O CUSTO DA OFERTA DE ÁGUA NO SISTEMA BACIA LEITEIRA

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1 O CUSTO DA OFERTA DE ÁGUA NO SISTEMA BACIA LEITEIRA Valmir Pedrosa 1 ; Edson Cavalcanti Amorim 2 ; Álvaro José Costa 3 & Mauro Borba Delgado 4 RESUMO --- Dentro do cenário da escassez hídrica do sertão alagoano, e diante das dificuldades para ofertar água para esta região, este trabalho teve como objetivo estudar as particularidades dos custos com energia elétrica que a Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) tem no Sistema Adutor da Bacia Leiteira. Buscou-se assim detalhar o principal custo variável da CASAL para este Sistema. Verifica-se que este sistema coletivo, em apenas 3 de seus conjuntos elevatórios, apresenta uma despesa mensal com energia elétrica de até R$375 mil. Cenários futuros são apontados, principalmente com o andamento das obras do Canal do Sertão Alagoano. ABSTRACT --- Bacia Leiteira Water System is a complex engineering infrastructure that provides water to 19 cities in Alagoas. Those cities are one, two or three hundreds meters above the water level. Therefore, the electricity cost to provide water is high, almost R$400 mil monthly. At this moment, another water system is under construction: Alagoas Aqueduct. This new system will provide water cheaper than old system. Palavras-chave: Oferta de água, custo médio, energia elétrica. 1 Professor do Programa de Mestrado de Recursos Hídricos da Universidade Federal de Alagoas. valmirpedrosa@yahoo.com 2 Economista formado pela Universidade Federal de Alagoas. edscaeco@yahoo.com.br 3 Graduando de engenharia civil da Universidade Federal de Alagoas. alvarojccosta@gmail.com 4 Engenheiro eletricista da CASAL. gemcasal@ibest.com.br IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 1

2 1 O SERTÃO DE ALAGOAS Notadamente nas pequenas comunidades rurais localizadas no semi-árido do estado de Alagoas, ocorre a falta de água após o fim da estação das chuvas, porque grande quantidade de famílias se abastece de pequenos reservatórios (barreiros) e cisternas, cuja capacidade de suprimento não ultrapassa quatro meses. Devido a essas condições, uma parcela da população do semi-árido ainda é atendida com água transportada em caminhão-pipa, em providências emergenciais adotadas pela Defesa Civil e pelas Prefeituras. Muitas vezes essas águas são captadas em pequenos açudes e não oferecem boa qualidade para o consumo humano. Já as sedes dos municípios são atendidos por serviços da Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL). É um destes sistemas que é abordado neste trabalho. Alagoas tem uma população de 2,95 milhões habitantes distribuídos em 102 municípios. Contando com uma área de 27,6 mil km 2, tem uma elevada densidade demográfica, 107 hab/km 2. A disponibilidade hídrica para atendimento a esta população varia consideravelmente dentro do contorno do Estado. Os sistemas hidrográficos alagoanos são comumente reunidos em dois grupos: aquele das bacias hidrográficas que drenam para o rio São Francisco, e o das bacias que drenam para o oceano atlântico. A figura 1 apresenta em tons amarelados a vertente do rio São Francisco, e em tons esverdeados a vertente atlântica. Figura 1. Sistemas hidrográficos do território alagoano (Adaptado de SEMARH, 2007) IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 2

3 O Estado tem um regime de chuvas concentrado nos meses de abril a agosto, caracterizando o inverno chuvoso. Nos meses de setembro a março tem-se predominantemente um verão seco, com eventos chuvosos isolados. O sertão alagoano corresponde às áreas entre as bacias do rio Moxotó e do rio Capiá, inclusive. As áreas entre as bacias do rio Ipanema e do rio Traipú, inclusive, formam a região do agreste. A figura 1 esclarece tal classificação. As bacias hidrográficas estaduais tributárias do rio São Francisco apresentam as seguintes precipitações médias anuais: a) Bacia do rio Moxotó, 450 mm; b) Bacia do rio Talhada, 474 mm; c) Bacia do rio Capiá, 563 mm; d) Bacia do rio Grande; e) Bacia do rio Ipanema, 679 mm; f) Bacia do rio Traipú, 735 mm. Associado aos baixos índices pluviométricos têm-se, nestas regiões, disponibilidades hídricas subterrâneas baixíssimas. Caracterizada por as áreas de cristalino aflorantes, constitui-se assim área de elevada insegurança hídrica. Essas regiões da vertente São Francisco representam 54% da área do Estado, e contam com 780 mil pessoas em 39 municípios. As condições adversas ao desenvolvimento humano, típicas das áreas semi-áridas, estão presentes fortemente nesta região. Ali predominam os mais baixos índices de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Alagoas, e uns dos mais baixos do Brasil. Não há um só projeto público de irrigação no semi-árido alagoano, embora haja alguns projetos privados. Como destaque econômico, tem-se a produção de energia elétrica na calha do rio São Francisco. A Hidroelétrica de Xingó, localizada entre os municípios de Piranhas (AL) e Canindé do São Francisco (SE), com potência instalada de MW, responde por 31% de toda energia elétrica produzida pela CHESF. Não obstante a deficiência crônica da oferta de água nas regiões do sertão e agreste alagoanos, as mesmas são margeadas pelo rio São Francisco. Neste trecho, o rio tem uma vazão com garantia de 90% de permanência da ordem de m3/s, chegando a mais de m3/s nas épocas de grandes enchentes e a menos de m3/s nas estiagens severas. A Agência Nacional de Águas (ANA) e a Secretaria Executiva de Meio Ambiente, e Recursos Hídricos de Alagoas (SEMARH), órgão competente para expedição da outorga do direito de uso dos recursos hídricos no Estado, reconhecem o uso consuntivo efetivo no trecho alagoano do rio São Francisco de apenas 3,6 m3/s. Destes, 2,4 m3/s correspondem aos sistemas coletivos de oferta de água da Companhia de Abastecimento de Água e Saneamento de Alagoas (CASAL). Além das dificuldades comerciais e operacionais das adutoras, soma-se o fato que de os municípios alagoanos estarem em altitudes superiores a 300 metros em relação ao nível da captação no rio São Francisco. O que torna o serviço de complexa operação e alto custo. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 3

4 2 A OFERTA HÍDRICA NO SERTÃO E AGRESTE ALAGOANOS Para efeitos de infra-estrutura hídrica na região de análise, a CASAL opera três sistemas coletivos de oferta de água: a) Sistema Coletivo do Agreste; b) Sistema Coletivo da Bacia Leiteira; e c) Sistema Coletivo do Agreste. A figura 2 apresenta esquematicamente a geografia da infraestrutura hídrica de Alagoas, desde o sertão até o agreste alagoano. Os sistemas descritos são compostos de captação no Rio São Francisco, estações elevatórias, estação de tratamento de água, adutoras, reservatórios suspensos, torres de amortecimento unidirecional (TAU), bifurcações de adutoras e ramais de adutoras. A tabela 1 informa o número de municípios e as respectivas populações atendidas para cada um dos sistemas coletivos. Figura 2. Descrição dos sistemas coletivos de oferta de água da CASAL. Fonte : CASAL (2008) Tabela 1. Municípios e populações atendidas pelos sistemas coletivos da CASAL Sistema Coletivo Municípios Atendidos População dos Municípios Vazão de Adução m 3 /s Sertão mil 0,4 Bacia Leiteira mil 0,5 Agreste mil 0,9 Total mil 1,8 Fonte: IBGE (2003) Devido aos recalques superiores a 300 metros, o consumo de energia representa elevado custo variável dos sistemas coletivos. Ao estudar a oferta hídrica para o sertão e agreste alagoanos, verifica-se que mais que a falta de água, falta um cenário econômico regional que sustente o pleno funcionamento dos atuais sistemas coletivos. O mesmo cenário se avizinha para as obras de oferta hídrica em execução. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 4

5 Algumas das sedes municipais atendidas pelos sistemas coletivos têm serviços de água precários, com rodízio permanente, às vezes com 5 dias sem água para cada dia com água. Soma-se a isto a baixa oferta per capita e as perdas físicas e não-físicas giram em torno de 50%. Corroborando com esta assertiva, o Atlas de Obras Prioritárias para Região Semi-Árida, documento produzido pela ANA, criou a figura da Área de Elevado Risco Hídrico AERH, que contempla as seguintes características: (a) precipitação média anual inferior a 700mm; (b) índice de aridez inferior a 0,35 (valor central da faixa de classificação da região semi-árida); (c) ausência de sistemas aqüíferos sedimentares, que representariam potencial fonte de abastecimento e de segurança hídrica para os municípios; e (d) ausência de rios perenes com elevado porte ou com grande capilaridade, que também significariam fator de segurança hídrica. A figura 3 apresenta as regiões em Alagoas caracterizadas como área de elevado risco hídrico. Esta é a área de enfoque do presente artigo. Figura 3. Área de Elevado Risco Hídrico em Alagoas (Fonte: Atlas de Obras Prioritárias para Região Semi-Árida. ANA, 2005) 3 A FUTURA OFERTA HÍDRICA NO SERTÃO E AGRESTE ALAGOANOS Há uma necessidade inequívoca de se planejar, simular e otimizar a operação dos sistemas de oferta de água desta região de Alagoas. É preciso agir sobre dois cenários. Primeiro, no cenário atual é necessário avançar em instrumentos de gestão da demanda, além da otimização econômica e hidráulica dos sistemas em operação, garantindo a oferta e minimizando os custos com energia elétrica. Segundo, no cenário futuro é preciso discutir os efeitos das obras em andamento sobre a oferta de água da região. Principalmente com o andamento das obras do Canal do Sertão alagoano, IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 5

6 maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Alagoas. Esta obra trata-se de um Canal capaz de conduzir, em etapa final, 32 m3/s desde o reservatório da Barragem de Moxotó até a cidade de Arapiraca, percorrendo 275 km. No horizonte futuro, com o início do funcionamento do Canal, os municípios localizados entre este e o Estado de Pernambuco serão atendidos ainda por bombeamentos embora com menores alturas manométricas. Já os municípios localizados entre o Canal e o rio São Francisco serão atendidos por gravidade, barateando sobremaneira tal serviço, pelo menos no item energia elétrica. Entretanto, será preciso verificar o consumo de energia na captação do canal do Sertão Alagoano. Está aí um dos pontos principais que exigem reflexão sobre a integração da gestão de todas as obras de infra-estrutura desta região. O Projeto do Canal do Sertão Alagoano objetiva desenvolver a região oeste do Estado de Alagoas onde ocorre clima semi-árido, um dos principais fatores para a limitação do desenvolvimento rural. O sistema adutor inicia-se através de uma estrutura de tomada d água associada a uma estação elevatória a ser implantada em um dos braços do reservatório de Moxotó, junto à localidade de Valha-me Deus, próximo à Usina de Apolônio Sales. Da estação elevatória, com N.A. (nível de água) normal na cota 252, parte uma linha de adução de aproximadamente m até um ponto de transição na cota 284,50, de onde, por gravidade, a água percorre uma estrutura em sifão de cerca m até o inicio do Canal Adutor do Sertão na cota 282,65. O canal está em construção desde 1991, e aduzirá 32 m3/s em sua fase final, tendo já recebido da ANA a outorga prévia de 16 m3/s para a primeira etapa. As figuras 4, 5 e 6 apresentam a situação de trechos da obra. Em julho de 2008 há 22 km totalmente concluídos, e obras nos demais 23 km, totalizando os primeiros 45 km da obra. Figura 4. Estação Elevatória do Canal Fonte: Fotos dos autores Figura 5. Transição do sifão para o Canal Fonte: Fotos dos autores. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 6

7 Figura 6. Mosaico de fotos aéreas do Canal O Projeto Canal do Sertão Alagoano é a melhor alternativa para o desenvolvimento sustentado do Sertão Alagoano, abrangendo o uso múltiplo da água captada e transportada, destacando-se: a) Abastecimento Humano com atendimento a uma população de habitantes (ano 2050), situadas nas cidades e vilas, assim como a população rural ao longo da sua faixa de implantação; b) Irrigação da ordem de ha (hectares) nos perímetros de Capiá, Ouro Branco, Riacho Grande e Arapiraca, e em solos irrigáveis identificados ao longo do traçado do canal; c) Pecuária permitindo o crescimento das criações de pequeno porte (ovinos e caprinos) no sertão e principalmente o desenvolvimento da Bacia Leiteira. A disponibilização da água permitirá além da dessedentação dos rebanhos, a melhoria na qualidade do leite em função da higiene, e a introdução de tecnologia no processo de ordenha; d) Piscicultura de forma consorciada com a irrigação e deverá ser praticada nas derivações do canal, preservando a qualidade das águas transportadas pelo canal, utilizando o sistema de cultivo de peixes de alto fluxo, antes de utilizar a água para fins agrícolas. 4 O SERVIÇO DE ÁGUA NA BACIA LEITEIRA A região da Bacia Leiteira no Sertão Alagoano é formada por 19 municípios: Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Carneiros, Dois Riachos, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Major Isidoro, IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 7

8 Maravilha, Monteirópolis, Olho D água das Flores, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera e Senador Rui Palmeiras. Destes, apenas a sede do município de Pão de Açúcar, o distrito de Alecrim e os povoados de Ilha do Ferro e Santiago, todos no município de Pão de Açúcar, dispõem de sistemas isolados de abastecimento de água operados pela Fundação Nacional de Saúde. Os demais dispõem de sistemas operados pela CASAL. Na figura 7 é apresentado o mapa da região com as localidades que são beneficiadas pelo sistema de abastecimento de água do Sistema Coletivo da Bacia Leiteira, e também o alinhamento das adutoras, estações elevatórias, reservatórios e ETA s existentes. Figura 7. Sistema Coletivo da Bacia Leiteira Fonte: CASAL(2006) 4.1 Detalhes do Sistema Bacia Leiteira entre Pão-de-Açúcar e Olho D Água das Flores A captação do sistema localiza-se na margem esquerda do Rio São Francisco, próximo à cidade de Pão de Açúcar. A tomada d água foi posicionada a montante do Morro do Cristo, no local onde a encosta avança para dentro do rio, minimizando-se os riscos de assoreamento. A figura 8 exibe a captação. Para a realização deste trabalho, os autores visitaram, em maio de 2006, à captação, acompanhados da equipe técnica da CASAL. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 8

9 Figura 8. Captação d água, Pão de Açúcar. (Fonte: Foto dos autores, 2006). Foram implantadas quatro tubulações em concreto armado com 2,90 m de diâmetro e seção vazada, com profundidade variável de aproximadamente 21 m encravados no leito do Rio São Francisco, objetivando funcionar como poço úmido de sucção. Nestes poços foram instaladas bombas de eixo vertical, com as seguintes características: 3 conjuntos elevatórios motor-bomba com 1450 CV, cada. A linha adutora foi projetada com diâmetro de 700 mm em ferro fundido dúctil, com extensão total de m, sendo que os 966 m iniciais na série K9 e o restante na série K7. Da captação até o reservatório de distribuição na cidade de Olho D Água das Flores (ver figura 7) há outras duas estações elevatórias : EE-I e EE-II. As características das estações elevatórios EE- I e EE-II estão descritas na tabela 2. Tabela 2. Características dos conjuntos elevatórios EE-I e EE-II EE-I EE-II Cota do Terreno: 172 m Cota do Terreno: 232 m Motor Horizontal potência: 1100 Cv Motor Horizontal potência: 1300 Cv Vazão: m 3 /hora Vazão: m 3 /hora Fonte: CASAL (2007) 4.2 Características municipais relevantes ao serviço de oferta de água Pela tabela 3 é possível entender que uma característica topográfica da região onera sobremaneira o serviço de oferta de água. Percebe-se que o desnível topográfico entre a captação (cota 10 m, em relação ao nível do mar) e as cidades a serem atendidas ultrapassam em alguns casos a 300 metros. Se tal fato não inviabiliza o serviço, certamente o torna muito caro, pela quantidade de energia gasta para vencer tais desníveis. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 9

10 Tabela 3. Relação das cotas, em relação ao nível médio do mar, das sedes municipais com os km de adutoras partindo do Rio São Francisco. Altitudes (m) População Municípios km de adutoras Urbana Batalha Belo Monte Cacimbinhas Carneiros Dois Riachos Jacaré dos Homens Jaramataia Major Isidoro Maravilha Monteirópolis Olho D Água das Flores Olivença Ouro Branco Palestina Pão de Açúcar Poço das Trincheiras Rio São Francisco Santana do Ipanema São Jose da Tapera Senador Rui Palmeira De maneira geral, esses municípios tem em comum a característica de serem municípios pobres, cuja população sofre com a seca. A região, em meados dos anos 70, já foi a maior produtora de leite da região nordeste, fato este que determinou o nome da mesma como bacia leiteira alagoana. A pecuária de leite continua muito importante, produzindo cerca de 210 mil litros de leite por dia. 4.3 Custo da oferta de água com energia elétrica De acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica para o saneamento (PROCEL SANEAR, 2005), quase 2% do consumo total de energia elétrica do Brasil, o equivalente a sete bilhões de kwh anuais, são consumidos por prestadores de serviços de água e esgotamento sanitário. Este consumo refere-se aos diversos usos nos processos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, com destaque para os equipamentos motor-bomba, que são, normalmente, responsáveis por 90% do consumo nestas instalações. Segundo Lambert (2001), nos últimos anos a repercussão do custo da energia elétrica nos sistemas de saneamento no Brasil tem se acentuado significativamente e já constitui o segundo item de despesas nas empresas prestadoras de serviço. A CASAL compra energia elétrica da distribuidora CEAL, e está classificada, para o Sistema Bacia Leiteira, na Tarifa horo-sazonal verde e localiza-se no subgrupo A-4, com 2,3 a 2,5 kv. A IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 10

11 empresa, assim, paga, tanto pelo consumo (R$/kWh), como pela demanda (R$/kW). Entretanto, existe apenas uma única demanda para operar tanto na ponta, como fora de ponta. Os valores das tarifas horo-sazonal verde, no qual a CASAL está enquadrada para o Sistema Bacia Leiteira, são apresentados na tabela 4. As estações em análise são do sub-grupo A4, daí merecem destaque na tabela. É possível daí observar que o valor unitário é de 0,89474 R$/kwh para o período de ponta e 0,11534 R$/kwh para o período fora de ponta, ou seja, uma diferença de 7,75 vezes. Daí, a busca incessante da CASAL em fugir da necessidade de bombear durante o horário de pico. Mas como fazer isto sem prejudicar o abastecimento? Tabela 4. Tarifas da CEAL para o sistema Horo-sazonal Verde (Agosto, 2006) Horo-sazonal verde - Demanda (R$/kWh) Subgrupos Demanda A4 2,3 a 25 kv 11,91 Horo-sazonal verde - Consumo (R$/kWh) Segmentos Horo- Sazonal/Subgrupo Ponta Seca Ponta Úmida Fora Ponta Seca Fora Ponta Úmida A4 2,3 a 25 kv 0, , , ,10260 Ultrapassagem Horo-sazonal Verde - Demanda (R$/kW) Subgrupo Demanda Período Seco ou Úmido A4 2,3 a 25 kv 35,73 Diante destas tarifas, nos três conjuntos elevatórios que estão situados entre os municípios de Pão de Açúcar e Olho D água das Flores, a CASAL tem um gasto anual com energia elétrica de aproximadamente R$4,8 milhões. A tabela 5 mostra o custo com energia elétrica na EE-O (captação), EE-I e EE-II ao longo de 12 meses. Há no Sistema Bacia Leiteira 14 estações elevatórias, conforme mostra a figura 7. Entretanto, neste trabalho apenas as EE-O, EE-I e EE-II foram analisadas, pois respondem por quase 90% do consumo de energia do sistema. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 11

12 Tabela 5. Custo mensal, em R$, com Energia Elétrica Período EE-O EE-I EE-II SOMA Abr/ , , , ,41 Mai/ , , , ,03 Jun/ , , , ,64 Jul/ , , , ,96 Ago/ , , , ,58 Set/ , , ,71 Out/ , , , ,65 Nov/ , , , ,56 Dez/ , , , ,87 Jan/ , , , ,85 Fev/ , , , ,58 Mar/ , , , ,02 Fonte: CASAL (2006) A tabela 5 mostra que as despesas com energia elétrica apenas nestas três estações elevatórias aproximam-se atualmente de R$ 410 mil mensais. Também mostra que o custo com energia elétrica é reduzido no período chuvoso da região sertaneja, porque as pessoas deixam de regar o jardim, lavar calçadas, encher barreiros para o uso dos animais, entre outras atividades. Este período chuvoso para Alagoas inicia-se em meados do mês de maio, e vai até o mês de setembro. Nos meses analisados o bombeamento ocorria com um único conjunto motor-bomba, inclusive no horário de ponta. A partir de maio de 2006, a CASAL começou a operar dois conjuntos motor-bomba. A operação é feita sem bombeamento no horário de ponta. Assim, um conjunto opera 19 horas por dia, e o outro opera entre 3 a 4 horas por dia, geralmente nas horas que antecedem o horário de pico. O efeito inicial foi uma redução de aproximadamente R$ 100 mil. A tabela 6 apresenta o consumo na ponta e fora-da-ponta para a captação (EE-O). Nos dados examinados nas tabelas anteriores não havia como visualizar tais variantes do consumo de kwh pela CASAL. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 12

13 Tabela 6. Consumo (kwh) na ponta e fora de ponta para a EE-O. Mês Consumo na ponta (P) Consumo Fora de ponta (FP) Total dos Consumos (P+FP). Mar/ Abr/ Mai/ Jun/ Jul/ Ago/ Set/ Out/ Nov/ Dez/ Jan/ Fev/ Mar/ Fonte: CASAL (2006) A figura 9 mostra com mais transparência a relação de custos na ponta, período este que vai das 17h:30min às 20h:30min. Fica claro que no período chuvoso, a CASAL praticamente não operou na ponta. CONSUMO NA PONTA (KW/h) Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04 Set/04 Out/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev/05 Mar/05 Abr/05 Mai/05 Jun/05 Jul/05 Ago/05 Set/05 Out/05 Nov/05 Dez/05 Jan/06 Fev/06 Mar/06 PERÍODO Figura 9. Consumo de energia elétrica na ponta (kwh) na EE-0. Já no caso seguinte, representado pelo gráfico da Figura 10, onde se mostra o consumo fora da ponta, deixa bem mais claro o que foi abordado no gráfico anterior. O consumo fora da ponta é de cerca de 50% do total da fatura de energia elétrica da bomba EE-O. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 13

14 CONSUMO F. DE PONTA (KW/h) Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04 Set/04 Out/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev/05 Mar/05 Abr/05 Mai/05 Jun/05 Jul/05 Ago/05 Set/05 Out/05 Nov/05 Dez/05 Jan/06 Fev/06 Mar/06 PERÍODO Figura 10. Consumo de energia elétrica fora de ponta (kwh) para a EE-O. A média do consumo fora de ponta está por volta dos kwh, o que mostra que este consumo está dentro da média permitida, não penalizando a CASAL, que não precisa pagar pelo excesso de consumo. Para apresentar uma síntese da análise foi criada a tabela 7, que detalha a fatura da energia elétrica nas diversas naturezas de despesas que a compõem. Observa-se que o consumo na ponta representa, em média, algo em torno de 30-37% de todo consumo da fatura de energia elétrica. Com isso, fica clara a necessidade da Companhia desenvolver procedimentos para evitar o bombeamento no período de ponta, haja vista que estas três horas podem representar quase 40% da conta. Ora, a diferença de preço do kwh, entre os dois períodos, é de 7,7 vezes, como já foi mostrado. Tabela 7. Faturas de Energia Elétrica dos três conjuntos elevatórios Estação Elevatória EE-0 Estação Elevatória EE-I Estação Elevatória EE-II Discriminação Fatura Custo (R$) Discriminação Fatura Custo (R$) Discriminação Fatura Custo (R$) Ponta 32% Ponta 38% Ponta 37% F. Ponta 50% F. Ponta 49% F. Ponta 49% Demanda 16% Demanda 12% Demanda 11% Outros 2% Outros 1% Outros 3% As duas figuras e duas tabelas anteriores descreveram a composição tarifária dos conjuntos motor-bomba das três estações elevatórias. Onde ficou clara a necessidade de evitar o bombeamento no período de ponta, sem comprometer o abastecimento. A idéia sugerida é a ampliação do reservatório em Olho D Água das Flores para que, mantendo-o cheio nas horas que antecedem o horário de ponta, o mesmo possa garantir a continuidade do abastecimento nas três horas do pico, mesmo com a captação desligada. A viabilização deste investimento poderia basear-se na economia que a CASAL teria com a decisão de não operar na ponta. Já nesta direção, analisou-se a fatura de energia elétrica dos três conjuntos elevatórios do mês de julho de Que se observou? As estações não operando na ponta reduziram a conta em torno IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 14

15 de R$ ,00 mensais. Esta política do Setor de Operação da CASAL trouxe grande vantagem financeira para a Companhia, sem afetar a qualidade dos serviço. Se essa mesma economia ocorrer ao longo de apenas cinco meses por ano, justamente no período chuvoso, e se a CASAL aplicar esse montante ao longo de 60 meses, a uma taxa de remuneração de 0,7% a.m., acumularia em torno de R$ 3,2 milhões. Se a taxa for de 1,0 % a.m., o valor acumulado seria de R$ 3,7 milhões. Este montante poderia viabilizar a expansão do reservatório em Olho D Água das Flores. Ainda tentando entender o sistema analisado, a CASAL tem um gasto de energia de 0,57 kwh por m3 bombeado, com os conjuntos motor-bomba na captação. Já na EE-1 o custo é de 0,43 kwh por m3 bombeado e na EE-2 têm um custo de 0,52 kwh por m3 bombeado. Livros especializados no assunto, afirmam que valores em torno de 0,60 kwh/ m3 (Gomes, 2005) são os comumente encontrados em estações bem dimensionadas. Em termos financeiros, equivale a dizer que nestas três estações elevatórias a CASAL gasta R$ 0,32 para cada m3 bombeado. Sabendo que o preço da água é aproximadamente 1,3 R$/m3 para uso residencial, verifica-se que 25% do preço corresponde unicamente a energia elétrica das três principais estações elevatórias das 14 que formam o Sistema Adutor da Bacia Leiteira. Novamente, fica em evidência a necessidade de se estudar mecanismo para reduzir o consumo de energia no sistema estudado. 5 CONCLUSÕES Entre os custos variáveis da CASAL as despesas com energia são as maiores da Companhia. Na situação da Bacia Leiteira a despesas com energia corresponde a quase 70% da receita deste sistema. Isso por si só, demonstra a necessidade de economizar no uso deste insumo. Os resultados deste trabalho apontaram que cerca de 35% destas despesas ocorrem no período de ponta do sistema elétrico. Neste período o custo unitário do kwh é cerca de 7,75 maior que o custo unitário do kwh fora do horário de ponta. Assim, embora o horário de ponta seja de apenas 3 horas diárias, as despesas com a ponta equivalem a 35% das despesas com energia elétrica. Neste sentido, a UFAL associou-se à Gerência Operacional da CASAL para juntas estudarem oportunidades de redução das despesas com energia elétrica sem prejudicar a oferta de água da região. Tal ação tem duas vertentes: reduzir as despesas sem reduzir os kwh consumidos; e reduzir despesas reduzindo consumo de kwh. Este última interessa sobremaneira à CEAL. Após uma série de testes e análises, algumas das quais contaram com a participação dos envolvidos com este trabalho, a CASAL implementou nova rotina operacional que, garantindo a mesma oferta hídrica, reduziu em cerca de R$ 100 mil mensais a despesas com energia elétrica para o sistema em análise. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 15

16 A economia de R$ 100 mil reais mensais aplicados a uma taxa de remuneração de mercado poderia representar um montante em cinco anos de cerca de R$ 3,5 milhões de reais. Esse recurso economizado e devidamente aplicado poderia ser utilizado para ampliar a reservação da CASAL no sistema Bacia Leiteira. Mais volume no reservatório de Olho D Água das Flores daria condições da CASAL reduzir gastos com energia elétrica e manter, ou mesmo ampliar, a atendimento de água na região em estudo. AGRADECIMENTOS Agradecemos a CASAL pelos dados cedidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [ABES] Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. 5º Seminário Uso Racional de Energia e Água em Saneamento. Rio de Janeiro, [ANA] Agência Nacional de Águas. Disponível em <http/ Acesso em maio de [ANEEL] Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponível em <http/ Acesso em abril de [CASAL] Companhia de Abastecimento de Água e Saneamento do Estado de Alagoas. Disponível em <http/ Acesso em maio de CASSIANO FILHO A. e Tsutiya M. T. Economia nos Custos de Energia Elétrica em Obras Sanitárias Através da Escolha Adequada das Tarifas. Revista DAE, nº 168, p 8-20, [CEAL] Companhia Energética de Alagoas. Disponível em <http/ Acesso em junho de COSTA, J. M., SILVA, L. C. Energia Elétrica e Tarifação. DEA/UFV e CCA/UFES, [COPEL] Companhia Paranaense de Energia. Disponível em <http/ Acesso em agosto de [ELETROBRÁS] Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Disponível em <http/ Acesso em maio de GOMES, H. P. Eficiência Hidráulica e Energética em Saneamento: Análise Econômica de Projetos. Rio de Janeiro: ABES, [IBGE] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Maceió, LAMBERT, A. Internacional Report on Water Losses Management and Techniques. IWA Conference, Berlin, Alemanha, PEDROSA, V. A. Planejamento da Operação da Infra-estrutura Hídrica do Sertão e Agreste Alagoanos PIHA. Projeto de Pesquisa de Pos-Doutorado no Exterior PDE. Maceió, PEDROSA, V. A., DELGADO, M. A. B. (2006). Relatório de Medição de Vazão no Sistema Adutor da Bacia Leiteira. Convênio UFAL CASAL. PMSS. Diagnóstico Técnico e Operacional dos Serviços de Água e Esgoto do Estado de Alagoas Governo Federal. Programa de Modernização do Setor de Saneamento. Brasília. IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 16

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