Administração do Comércio Exterior e Legislação do Comércio Internacional

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1 Escola Técnica Aberta do Brasil Comércio Administração do Comércio Exterior e Legislação do Comércio Internacional Elaine de Fátima Soares Barbosa Souto Luis Fernando Barbosa Ministério da Educação

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3 Escola Técnica Aberta do Brasil Comércio Administração do Comércio Exterior e Legislação do Comércio Internacional Elaine de Fátima Soares Barbosa Souto Luis Fernando Barbosa Montes Claros - MG 2011

4 Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância Carlos Eduardo Bielschowsky Coordenadora Geral do e-tec Brasil Iracy de Almeida Gallo Ritzmann Governador do Estado de Minas Gerais Antônio Augusto Junho Anastasia Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Alberto Duque Portugal Reitor João dos Reis Canela Vice-Reitora Maria Ivete Soares de Almeida Pró-Reitora de Ensino Anette Marília Pereira Diretor de Documentação e Informações Huagner Cardoso da Silva Coordenador do Ensino Profissionalizante Edson Crisóstomo dos Santos Diretor do Centro de Educação Profissonal e Tecnólogica - CEPT Juventino Ruas de Abreu Júnior Diretor do Centro de Educação à Distância - CEAD Jânio Marques Dias Coordenadora do e-tec Brasil/Unimontes Rita Tavares de Mello Coordenadora Adjunta do e-tec Brasil/ CEMF/Unimontes Eliana Soares Barbosa Santos Coordenadores de Cursos: Coordenador do Curso Técnico em Agronegócio Augusto Guilherme Dias Coordenador do Curso Técnico em Comércio Carlos Alberto Meira Coordenador do Curso Técnico em Meio Ambiente Edna Helenice Almeida Coordenador do Curso Técnico em Informática Frederico Bida de Oliveira Coordenador do Curso Técnico em Vigilância em Saúde Simária de Jesus Soares Coordenador do Curso Técnico em Gestão em Saúde Zaida Ângela Marinho de Paiva Crispim ADMINISTRAÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR E LEGISLAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Elaboração Elaine de Fátima Soares Barbosa Souto Luis Fernando Barbosa Projeto Gráfico e-tec/mec Supervisão Wendell Brito Mineiro Diagramação Hugo Daniel Duarte Silva Marcos Aurélio de Almeida e Maia Impressão Gráfica RB Digital Designer Instrucional Angélica de Souza Coimbra Franco Kátia Vanelli Leonardo Guedes Oliveira Revisão Maria Ieda Almeida Muniz Patrícia Goulart Tondineli Rita de Cássia Silva Dionísio

5 AULA 1 Alfabetização Digital Apresentação e-tec Brasil/Unimontes Prezado estudante, Bem-vindo ao e-tec Brasil/Unimontes! Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na modalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia (SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escola técnicas estaduais e federais. A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimento da formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou economicamente, dos grandes centros. O e-tec Brasil/Unimontes leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de ensino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das redes públicas municipais e estaduais. O Ministério da Educação, as instituições públicas de ensino técnico, seus servidores técnicos e professores acreditam que uma educação profissional qualificada integradora do ensino médio e educação técnica, é capaz de promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com autonomia diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética. Nós acreditamos em você! Desejamos sucesso na sua formação profissional! Ministério da Educação Janeiro de 2010 Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 3

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7 AULA 1 Alfabetização Digital Indicação de ícones Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual. Atenção: indica pontos de maior relevância no texto. Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto ou curiosidades e notícias recentes relacionadas ao tema estudado. Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão utilizada no texto. Mídias integradas: possibilita que os estudantes desenvolvam atividades empregando diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais, ambiente AVEA e outras. Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes níveis de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e conferir o seu domínio do tema estudado. Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 5

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9 AULA 1 Alfabetização Digital Sumário Palavra do professor conteudista...9 Projeto instrucional Aula 1 - Introdução ao Comércio Exterior Comércio Comércio Exterior Comércio Exterior no Brasil Intervenção do Estado no Comércio Exterior Órgãos com atuação no Comércio Exterior Resumo Atividades de aprendizagem Aula 2 Planejamento para exportação Preceitos do Exportador Por que Exportar Começando a Exportar Incoterms Resumo Atividades de aprendizagem Aula 3 Procedimentos administrativos na Importação Importação Seleção e distribuição para conferência aduaneira Importação por conta e ordem de terceiros Importação por Encomenda Transporte Resumo Atividades de aprendizagem Aula 4 Legislação Tributária aplicada ao comércio exterior Planejamento Tributário Legislação Tributária Básica Resumo Atividades de aprendizagem Aula 5 Legislação Comercial aplicada ao comércio exterior Legislação Comercial Resumo Atividades de aprendizagem Aula 6 Organismos e acordos internacionais do comércio exterior Organismos Internacionais Acordos Internacionais e Grupos econômicos Resumo Atividades de aprendizagem Aula 7 Leitura, interpretação e redação de contratos Cuidados ao montar contrato de exportação Tipos de contrato relativos a exportação e importação Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 7

10 7.3 Termos essenciais do contrato Modelos de contrato Resumo Atividades de aprendizagem Referências Currículos dos professores conteudistas Comércio

11 AULA 1 Alfabetização Digital Palavra do professor conteudista Seja bem-vindo aos estudos da Disciplina Administração do comércio exterior e Legislação internacional do comércio, do Curso Técnico em Administração do Comércio. Em nossa disciplina, vamos mostrar, através de conceitos e exemplos, toda a dinâmica do comércio exterior, seja nas exportações ou importações. Conhecer as nuances referentes ao comércio exterior e as várias situações que serão observadas quanto a situações entre compradores, vendedores, fornecedores, governos, entre outros, é um dos objetivos desta nossa disciplina. A nossa proposta é oferecer subsídios para o aprendizado das transações comerciais de maneira bem fácil, por isso oferecemos recursos teóricos e práticos. Para tanto, oferecemos uma série de literaturas complementares, pois nosso estudo não se encerrar aqui, estamos apenas iniciando esta etapa. Para que este aprendizado tenha o efeito esperado, é preciso muita leitura e perseverança para se alcançar bons resultados. Então, bons estudos e seja criativo, procure se informar, se atualizar sempre e a colocar em prática os conceitos adquiridos. Faça as atividades propostas para cada unidade e não deixe de acessar o ambiente virtual do curso para ter acesso às atividades complementares, aulas, chats e fóruns. Esta disciplina tem como objetivo desenvolver conhecimentos necessários e suficientes para a análise das operações comerciais internacionais como instrumental de apoio para o processo de tomadas de decisões econômicas e financeiras nas organizações. Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 9

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13 AULA 1 Alfabetização Digital Projeto instrucional Disciplina: Administração do Comércio Exterior e Legislação do Comércio Internacional (carga horária: 49h). Ementa: Comércio Exterior: Conceitos básicos, visão geral sobre a política comercial brasileira, órgãos governamentais intervenientes e promotores da política comercial, procedimentos administrativos de exportação: planejamento, negociação, incoterms, aspectos cambiais, documentação, operações especiais, incentivos fiscais, procedimentos administrativos da importação: planejamento, negociação documentação, legislação tributária aplicada, legislação comercial aplicada, leitura, interpretação e redação de contratos, organismos e acordos internacionais: países participantes, organização, funcionamento, normas e etc. AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAIS CARGA HORÁRIA Aula 1. Introdução ao Comércio Exterior Compreender os Conceitos Básicos, visão geral sobre a política comercial brasileira, órgãos governamentais intervenientes e promotores da política comercial. Apostila do e- -tec e textos na página virtual 7 h Aula 2. Planejamento para Exportação Conhecer os procedimentos administrativos de exportação. Apostila do e- -tec e textos na página virtual 7 h Aula 3. Procedimentos Administrativos na importação Entender o planejamento a ser feito, as negociações e a documentação utilizada na importação. Apostila do e- -tec e textos na página virtual 7 h Aula 4. Legislação Tributária aplicada ao Comércio Exterior Conhecer a legislação tributária brasileira aplicada no comércio exterior. Apostila do e- -tec e textos na página virtual 7 h Aula 5. Legislação Comercial Aplicada ao Comércio Exterior Conhecer a legislação comercial brasileira aplicada ao comércio exterior. Apostila do e- -tec e textos na página virtual 7 h Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 11

14 Aula 6. Organismos e acordos internacionais do comércio exterior Entender a organização, funcionamento, normas e quais são os países participantes. Apostila do e- -tec e textos na página virtual 7 h Aula 7. Leitura, Interpretação e Redação de Contratos. Aprender como fazer um contrato na área do comércio exterior. Apostila do e- -tec e textos na página virtual 7 h 12 Comércio

15 AULA 1 Alfabetização Digital Aula 1 - Introdução ao Comércio Exterior Figura 1 : Comércio internacional. Fonte: Disponível em: jpg Acesso em 12 julho 2011 Objetivos Veremos, nesta aula, alguns conceitos básicos do comércio exterior, uma visão geral sobre a política comercial brasileira, órgãos governamentais intervenientes e promotores da política comercial. Olá cursistas, para iniciarmos nossa disciplina vamos compreender alguns conceitos básicos do comércio, de exportação e importação. 1.1 Comércio Vamos observar os conceitos de comércio tanto na visão econômica quanto na jurídica, esses conceitos são essenciais para o seu aprendizado. Na visão econômica de REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2005, o comércio é a atividade humana que põe em circulação a riqueza produzida, aumentando-lhe a utilidade. Porém, como nós Seres Humanos nunca estamos satisfeitos com o que temos, somos levados a nos aproximar uns dos outros para trocar os produtos excedentes de nosso trabalho. O homem, por isso, tende à vida em grupo, constituindo-se em sociedade. Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 13

16 Na visão jurídica de REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2005, o comércio é o complexo de atos de intromissão entre o produtor e o consumidor, que, exercidos habitualmente com fim de lucros, realizam, promovem ou facilitam a circulação dos produtos da natureza e da indústria, para tornar mais fácil e pronta a procura e a oferta. Como você pode observar, o comércio se baseia no nosso conceito de troca e de necessidade. 1.2 Comércio Exterior Então, agora iremos partir para o comércio exterior, objeto do nosso estudo. Segundo RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Edições Aduaneiras, 2000, o comércio exterior compreende na troca de mercadorias e serviços de todos os tipos entre diferentes países e tudo o que for ligado a sua execução, incluindo transporte e financiamento. Donde se pode concluir que o comércio exterior é a compra e venda de bens e serviços entre produtor e consumidor, situados em distintos pontos do planeta se utilizando da prática de Exportação e Importação. Cada vez mais com a utilização da internet, a aquisição de mercadoria de outros mercados vem se firmando como uma forma concreta de negociação. Território aduaneiro: O território aduaneiro compreende todo o território nacional, inclusive o mar territorial, as águas territoriais e o espaço aéreo correspondente Exportação/Importação A exportação corresponde ao envio de mercadorias ao exterior, já a importação é a entrada de mercadorias originárias do exterior. A exportação é basicamente a saída da mercadoria do território aduaneiro, decorrente de um contrato de compra e venda internacional, que pode ou não resultar na entrada de divisas. Exportar é uma forma de adquirir melhor conhecimento do mercado, pois a necessidade de agregar tecnologias de novos mercados aprimora a qualidade do seu produto e cresce substancialmente a vantagem em relação aos concorrentes internos. Para a empresa participar de um processo de exportação, ela passa por três fases, que são: Administrativa: está ligada aos procedimentos necessários para efetuar a exportação que variam de acordo com o tipo de operação e mercadoria. Fiscal: compreende o despacho aduaneiro que se completa com o pagamento dos tributos e retirada física da mercadoria da alfândega. Cambial: está voltada para a transferência de moeda estrangeira por meio de um banco autorizado a operar em câmbio. 14 Comércio

17 1.3 Comércio Exterior no Brasil Como vimos anteriormente, o comércio exterior é a troca de bens e serviços realizada entre fronteiras internacionais ou territoriais. Normalmente representa uma grande parcela do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Até 1960, o Brasil exportava produtos primários como o algodão, cacau, fumo, açúcar, madeira, carne, café (representando 70% das exportações) e outros. O produto interno bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País durante o ano. Desde a produção de um simples bolo a produção de um carro de luxo, tudo é computado no somatório de produção de bens. Figura 2: Comércio exterior no Brasil. Fonte: Disponível em: Acesso em 15 Julho 2011 Hoje, o Brasil exporta diversos produtos industrializados e semimanufaturados como calçados, suco de laranja, produtos têxteis, óleos comestíveis, bebidas, alimentos industrializados, aparelhos mecânicos, armamentos, produtos químicos, material de transporte e outros chegando a 55% e 65% das exportações. As importações também sofreram alterações, pois antigamente importava-se quase que totalmente, bens manufaturados, que são os bens utilizados na produção de outros bens, como exemplo, o cacau que produz o chocolate, e hoje aproximadamente 40% das importações são matérias- -primas, combustíveis, minerais, trigo, carne, bebidas, artigo de informática e telefonia, alguns metais, máquinas, motores e vários outros. Os principais mercados para os quais o Brasil exporta seus produtos são: União Européia, Estados Unidos, Argentina, Japão, Paraguai, Uruguai, México, Chile, China, Taiwan, Coréia do Sul e Arábia Saudita. Os principais parceiros dos quais o Brasil importa seus produtos são: Estados Unidos, União Européia, Argentina, Arábia Saudita, Japão, Venezuela, México, Uruguai, Chile, China, Coréia do Sul, Kuwait e Nigéria. Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 15

18 1.4 Intervenção do Estado no Comércio Exterior O termo intervenção geralmente porta um sentido negativo de intromissão. Etimologicamente, o vocábulo significa ação ou efeito de meter-se de permeio, intrometerse em matéria à qual não pertence. Na doutrina do Direito Econômico, a ação do Estado no domínio econômico recebeu o nome tradicional de intervenção. Melhor seria a utilização do termo atuação, ou mesmo ação, do Estado no domínio econômico Após conhecermos um pouco sobre os conceitos de comércio, veremos agora que, para a realização das transações comerciais é necessário que se tenha uma política de governo com o objetivo de nortear estas negociações. Pires (2001) explica que o intercâmbio de bens e serviços deve atender a uma política de trocas econômicas, cabendo ao governo, tão somente, preservar e defender os valores de caráter social, prioritários em relação aos interesses individuais. Essa diretriz induz à produção e à comercialização em todos os níveis e setores da atividade econômica, razão pela qual o Estado intervém, nas operações comerciais privadas. Para o Estado moderno, converge todo um conjunto de complexas normas instituídas com o fim de regulamentar a vida dos indivíduos e das organizações públicas e privadas. A intervenção do Estado nas atividades de comércio exterior tem em vista melhor atender aos interesses econômicos e estratégicos das empresas que operam nessa área. 1.5 Órgãos com atuação no Comércio Exterior Para conhecermos melhor como é a atuação do governo e de entidades privadas no comércio exterior, conheceremos agora os órgãos que atuam que auxiliam estas transações comerciais. Orgãos com atuação no mercado exterior Conselho Monetário Nacional (CMN) Industrial Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) Ministério das Relações Exteriores (MRE) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Ministério da Fazenda (MF) Ministério das Comunicações (MC) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAA) Agência de Promoção de Exportações S/A (APEX) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE) Confederação Nacional da Indústria (CNI) Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX) Federações Estaduais Câmaras de Comércio Quadro 1 Orgãos com atuação no mercado exterior. Fonte: Próprio autor. 16 Comércio

19 Conselho Monetário Nacional (CMN) É a entidade normativa superior do sistema financeiro nacional, responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial do país. Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) Ela define diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior; coordena e orienta as ações dos órgãos que possuem competência nessa área; define diretrizes sobre normas e procedimentos para exportação e importação; estabelece diretrizes básicas da política aduaneira, seja para negociar ou até mesmo para tributar. Ministério das Relações Exteriores (MRE) Subsecretaria Geral de Assuntos de Integração, Econômicos e de Comercio Exterior (SGIE). À ela compete assessorar o Secretário-Geral no trato das questões de natureza econômico comercial relacionadas com a integração regional, com a economia internacional e com a promoção do comércio exterior. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Tem a atribuição de ampliar a participação do Brasil no comércio mundial; formular propostas de políticas e programas de comércio exterior, e estabelecer normas para sua implementação; coordenar a aplicação de defesa contra as práticas desleais de comércio, bem como de medidas de salvaguarda comerciais; apoiar a participação brasileira em negociações de comércio exterior; aperfeiçoar o sistema operacional de comércio exterior brasileiro. Ministério da Fazenda (MF) É composto pelo Banco Central do Brasil (BACEN), Secretaria da Receita Federal - SRF e Banco do Brasil (BB). Cada um deles com a função de controlar movimentações financeiras, como financiamentos em programas do governo, agindo também na administração dos tributos internos e aduaneiro da União e estabelecendo normas sobre operações de câmbio no comércio exterior. As medidas de salvaguarda têm como objetivo aumentar, temporariamente, a proteção à indústria doméstica que esteja sofrendo prejuízo grave ou ameaça de prejuízo grave decorrente do aumento, em quantidade, das importações, em termos absolutos ou em relação à produção nacional, com o intuito de que durante o período de vigência de tais medidas a indústria doméstica se ajuste, aumentando a sua competitividade. Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 17

20 Ministério das Comunicações (MC) Tem como agência mais importante a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), atuando com o programa Exporta Fácil, que é um serviço de exportação dos Correios, visando dar maior flexibilidade e rapidez às exportações das pequenas e médias empresas espalhadas pelo território nacional. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAA) A ele compete estabelecer os procedimentos para certificação sanitária das exportaçoes brasileiras. Por intermédio do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), emitindo Certificado que comprova a sanidade das mercadorias de origem agropecuária exportadas pelo Brasil. Agência de Promoção de Exportações S/A (APEX) Entre as atribuições da APEX, destaca-se o apoio financeiro a programas setoriais ou projetos de promoção de exportações, em parceria com instituições públicas ou privadas. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SE- BRAE) É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de apoio ao desenvolvimento da atividade empresarial de pequeno porte, voltada para o fomento e difusão de programas e projetos que visam à promoção e o desenvolvimento, inclusive no que diz respeito à atividade exportadora. Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE) É uma companhia privada com o objetivo de oferecer ao mercado instrumento de garantia às exportações. Tem como acionistas o Banco do Brasil, Bradesco Seguros, Sul América Seguros, a Minas Brasil Seguros, Unibanco Seguros e o COFACE (Compagne Française d Assurance pour Le Commerce Extérieur). Que estão entre as maiores empresas seguradoras brasileira. Confederação Nacional da Indústria (CNI) Foi criada em 1938 como entidade máxima de representação do setor industrial brasileiro. Atua, entre outras, nas seguintes áreas de interesse da indústria. 18 Comércio

21 Política econômica industrial, relações de trabalho, qualidade, produtividade e tecnologia, meio ambiente e comércio exterior e integração internacional. Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com os seguintes objetivos de estudar os assuntos relacionados com o comércio exterior do Brasil e propor soluções para os seus problemas, colaborar no constante aperfeiçoamento dos sistemas de crédito e de seguro de crédito à exportação, colocar- -se à disposição de seus associados para assistência técnica legal, em nível de consultoria. Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX) É uma instituição privada, que tem como finalidade o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, por meio da elaboração e divulgação de estudos setoriais sobre os principais aspectos envolvidos nas atividades de exportação e importação. O seguro de crédito a exportação tem a finalidade de garantir ao exportador a indenização por perdas ocasionadas pelo não recebimento de crédito concedido a seus clientes no exterior Federações Estaduais As federações estaduais, por meio dos Centros Internacionais de Negócios (CIN) desenvolvem ações de promoção de negócios internacionais para produtos e empresas dos respectivos Estados. São também responsáveis pela emissão de Certificados de Origem do Mercado Comum do Sul (MERCO- SUL) e da Associação Latino Americana de Integração (ALADI). Câmaras de Comércio As Câmaras de Comércio são sociedades civis, sem fins lucrativos, e visam estimular o comércio bilateral. Normalmente são fundadas por empresários interessados em expandir o comércio com um determinado país e têm como associados pessoas físicas e jurídicas, nos dois países. Resumo Nesta aula, você aprendeu de forma sucinta os conceitos básicos do Comércio exterior, podendo entender um pouco como começam os procedimentos de exportação e importação. Vimos como o Brasil organiza sua política comercial, desde o seu surgimento até os dias de hoje, assim como os órgãos governamentais e privados que trabalham para promover essa política comercial. Agora vamos verificar o que você compreendeu nessa aula? Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 19

22 Atividades de aprendizagem Prezado(a) acadêmico(a), com base na apostila virtual e na bibliografia recomendada, responda às questões a seguir. 1- Defina os conceitos de: a) Comércio Exterior: b) Exportação: c) Importação: 2 Quais são os principais países dos quais o Brasil importa seus produtos? 3 Quais são os Órgãos brasileiros atuantes no comércio exterior? 20 Comércio

23 AULA 1 Alfabetização Digital Aula 2 Planejamento para exportação Figura 3 : Planejamento para exportação. Fonte: Disponível em : planejamento-estrategico.jpg > acesso em 22 de julho de 2011 Objetivos Veremos, nesta aula, como se preparar para exportar, porque exportar, procedimentos administrativos de exportação: planejamento, negociação, aspectos cambiais, documentação, operações especiais, incentivos fiscais, incoterms. Bom, agora que já conhecemos o significado de comércio exterior e o que é exportar e importar, iremos agora entender como as empresas realizam essa forma de comercialização. 2.1 Preceitos do Exportador Ao iniciar uma operação comercial com mercados internacionais, o exportador deve antes de tudo, conhecer as normas que regem este mercado, com o intuito de se preparar para as diversidades do mercado. Nas palavras de Castro (2003), a exportação é uma atividade empresarial integrada, Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 21

24 nunca isolada, exigindo permanente intercâmbio de informações entre os diversos setores envolvidos, tais como, administrativo, comercial, financeiro, fiscal, produtivo, embalagem, expedição, contábil, entre outros. A decisão de exportar não deve ser tomada apenas como um tapa-buraco momentâneo para compensar eventuais reduções de vendas internas. Esse procedimento pode ser transformar em um tapa-mercado-externo, temporário ou mesmo definitivo, para a empresa. Portanto, ainda nas palavras de Castro (2003), para exportarmos devemos: Saber a hora de investir no mercado; Criar uma tradição exportadora; Manter uma regularidade de vendas, sem ficar na dependência de fatores fora de seu controle em mercados internacionais; Conhecer o cliente, pois enquanto no mercado interno é suficiente conhecer o cadastro do comprador, na exportação é necessário também avaliar o cadastro do país comprador (risco cambial e político); Estar sempre preparado, pois empresas desonestas existem também no exterior; Conceder mais formas de pagamento; Saber que existem mais exportadores do que importadores, portanto, a qualquer deslize o mercado estará repleto de concorrentes a fim de ocupar o seu espaço; Escolher bem o Agente de Exportação, pois ele é o cartão de visitas da empresa, e mantê-lo sempre atualizado e treinado sobre as exigências da empresa; Analise muito bem o mercado que se deseja atingir, antes de definir seu preço de exportação; O que gera lucro e confere competitividade a um produto são os detalhes, pois o trivial as empresas exportadoras são obrigadas a conhecer; Diga não, se necessário, em lugar de talvez e criar uma expectativa difícil ou mesmo impossível de ser concretizada; Nunca prometa o que não pode cumprir, pois seguramente trará reflexos negativos e sempre cumpra o prometido, ainda que isto possa lhe trazer prejuízos presentes. 2.2 Por que Exportar A empresa ao verificar a possibilidade de expansão do mercado, através do aumento das suas receitas operacionais, passa a observar outras razões também muito importantes como enumera Castro (2003). 22 Comércio

25 Figura 4: Exportação no Brasil. Fonte: Disponível em: Acesso em 17 de julho de Melhorias financeiras As exportações realizadas para pagamento à vista ou a prazo dispõem de mecanismos internos, entre os quais o Atendimento sobre contrato de câmbio (ACC) e/ou Adiantamentos sobre cambiais entregues (ACE) os quais permitem o recebimento antecipado das receitas de exportação. Essas, por sua vez, permitem o recebimento antecipado das receitas de exportação, a taxas de juros internacionais, antes mesmo do início de produção da mercadoria do seu embarque para o exterior ou do seu pagamento pelo importador. Nessa alternativa a empresa tem a possibilidade de aumentar o capital de giro, reduzir custos e melhorar o fluxo de caixa Marketing e Status ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) é uma antecipação de recursos em moeda nacional (R$) ao exportador, por conta de uma exportação a ser realizada no futuro. ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues) é uma antecipação de recursos em moeda nacional (R$) ao exportador, após o embarque da mercadoria para o exterior, mediante a transferência ao Banco do Brasil dos direitos sobre a venda a prazo. Figura 5: Marketing e status. Fonte: Disponível em Acesso em 19 de Julho de 2011 Administração do comércio exterior e legislação do comércio internacional 23

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