CRIAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS RITA NETO ADVOGADA GLOBAL LAWYERS

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1 CRIAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS RITA NETO ADVOGADA GLOBAL LAWYERS

2 Quero constituir uma sociedade, qual será a que mais me convém? O nosso ordenamento jurídico permite a constituição das seguintes sociedades comerciais: - Sociedades por quotas; - Sociedades unipessoais por quotas; - Sociedades anónimas; - Sociedades em nome coletivo; - Sociedades em comandita simples ou por ações.

3 Características de cada uma das sociedades Características das sociedades por quotas: A sociedade tem que ser constituída com um mínimo de dois sócios, não existindo limite máximo; O capital social mínimo é de 1,00 por cada sócio; Os sócios respondem solidariamente pelas entradas convencionadas no contrato social; Só o património social responde pelas dívidas da sociedade; Não são admitidas contribuições de indústria; A firma deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma de todos, algum ou alguns sócios, ou por uma denominação particular, ou pela reunião de ambos os elementos, concluindo sempre pela palavra "Lda" ou "Limitada ;

4 Características das Sociedades Unipessoais por Quotas Como o próprio nome indica, é constituída por um sócio único, que pode ser uma pessoa singular ou coletiva; O titular desta sociedade é detentor da totalidade do capital social; Uma pessoa singular só pode ser sócia de uma única sociedade deste tipo; O capital social mínimo é de 1,00; Somente o capital social responde para com os credores pelas dívidas da sociedade, existindo uma separação entre o património do sócio e o património da sociedade, que não existe nos ENI; Este tipo de sociedade regula-se pelas mesmas normas jurídicas aplicáveis às sociedades por quotas, à exceção das que pressupõem a pluralidade de sócios (órgãos sociais, reuniões, etc); A firma deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma do sócio, ou por uma denominação particular, ou pela reunião de ambos os elementos, concluindo sempre pela palavra Unipessoal Lda;

5 Características das Sociedades Anónimas A sociedade tem que ser constituída com um mínimo de cinco acionistas, não existindo limite máximo; O capital social mínimo é de , está dividido em ações que têm o mesmo valor nominal, com um mínimo de um cêntimo; Os sócios limitam a responsabilidade ao valor das ações que subscreveram; Só o património social responde pelas dívidas da sociedade; Não são admitidas contribuições de indústria; A firma deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma de todos, algum ou alguns sócios, ou por uma denominação particular, ou pela reunião de ambos os elementos, concluindo sempre pela palavra Sociedade Anónima ou S.A.;

6 Características das sociedades em nome coletivo Os sócios, além de responderem individualmente pela sua entrada, respondem pelas obrigações sociais subsidiariamente em relação à sociedade e solidariamente com os outros sócios; São admitidas contribuições de indústria, contudo o seu valor não é computado no capital social; A firma deve ser formada, pelo nome ou firma de todos, algum ou alguns sócios, concluindo sempre pela palavra abreviada ou por extenso "e companhia ; Este tipo societário atualmente está em desuso;

7 Características das sociedades em comandita Os sócios comanditários respondem apenas pelas suas entradas não podendo estas consistir em indústria. Os sócios comanditados respondem pelas obrigações sociais subsidiariamente em relação à sociedade e solidariamente com os outros sócios. Só estes sócios podem ser gerentes. A firma da sociedade é formada pelo nome ou firma de, pelo menos, um dos sócios comanditados e o aditamento "em comandita" ou "& comandita", "em comandita por ações" ou "& comandita por ações".

8 Continuação. Sociedades em comandita simples: Não há representação do capital por ações; A estas sociedades aplicam-se as disposições relativas às sociedades em nome coletivo, na medida em que forem compatíveis; Sociedades em comandita por ações: Não podem constituir-se com menos de cinco sócios comanditários; Só as participações destes são representadas por ações; A estas sociedades aplicam-se as disposições relativas às sociedades anónimas; Os sócios comanditados possuem sempre o direito de fiscalização atribuído a sócios de sociedades em nome coletivo; Estas sociedades encontram-se atualmente em desuso no nosso ordenamento jurídico;

9 Existem capitais sociais mínimos para a constituição de sociedades comerciais? Se sim, esses capitais têm de ser sempre realizados em dinheiro? As sociedades por quotas e unipessoais por quotas não podem ser constituídas com um capital inferior a 1,00 por cada sócio. No caso de a realização do capital social ser superior ao mínimo legal, o capital social não tem de ser integralmente realizado no momento da constituição, podendo ser diferidas entradas em dinheiro que não ultrapassem 50% do capital social por um período máximo de cinco anos a contar da data da constituição da sociedade. Contudo, o capital realizado em dinheiro à data da constituição deve perfazer o capital mínimo fixado na lei e deve ser depositado em instituição de crédito, numa conta em nome da futura sociedade.

10 Continuação No que concerne às sociedades anónimas o capital mínimo exigido por lei é de , podendo ser diferida a realização de 70% do valor nominal das ações nas entradas em dinheiro por um período máximo de cinco anos a contar da data da constituição da sociedade; A soma das entradas realizadas em dinheiro à data da constituição deve ser depositada em instituição de crédito, numa conta aberta em nome da futura sociedade; As entradas dos sócios não têm que ser realizadas obrigatoriamente em dinheiro, poderão sê-lo em espécie, isto é, em bens diferentes de dinheiro. Contudo, nestes casos, as entradas devem ser objeto de um relatório elaborado por um Revisor Oficial de Contas, sem interesses na sociedade, onde conste a descrição dos bens, a identificação dos seus titulares, a respetiva avaliação e a declaração se o valor encontrado atinge ou não o valor nominal da parte, quota ou ação, atribuída ao sócio que efetuou tal entrada. Este relatório não pode ter data superior a 90 dias à data da celebração do contrato de constituição de sociedade;

11 Continuação. De referir ainda que as entradas em espécie não podem ser nunca diferidas, realizando-se sempre necessariamente no momento da celebração do contrato ou da escritura de constituição de sociedade; De notar que, no caso das empresas na hora, o capital social é sempre realizado em dinheiro e deve ser depositado no prazo de cinco dias úteis após a constituição;

12 Quais as formalidades para se constituir uma sociedade comercial? A constituição de uma sociedade por documento particular segue os seguintes procedimentos: 1 Pedido de Nome e de Cartão Provisório de Pessoa Colectiva: Para esse efeito são requeridos ao Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC) o Certificado de Admissibilidade (CA) e o Cartão Provisório de Pessoa Colectiva (modelos 11 e 10 do RNPC, respectivamente) que terão de ser assinados por um dos futuros sócios, representante legal ou advogado; No Gabinete do RNPC a funcionar na Loja da Empresa são feitas pesquisas para despiste de nomes iguais ou confundíveis, de forma a dar maior garantia à aprovação do nome; O Certificado de Admissibilidade tem uma validade de três meses;

13 Continuação 2 Marcação do Registo do Pacto Constitutivo Uma vez aprovado o nome, é conveniente que seja feita uma marcação prévia do registo do pacto. Documentos necessários: Pacto Constitutivo; Fotocópia do B.I. e cartão de contribuinte do sócio (para assinatura do pacto são necessários os originais). No caso do sócio ser uma sociedade, é necessário: O Pacto Social e que este preveja a possibilidade de participação no capital de outras sociedades com objecto diferente. Acta da Assembleia-Geral deliberando essa participação e o valor da respectiva quota. Certidão do Registo Comercial actualizada (com menos de 1 ano).

14 Continuação 3 Depósito do capital social Na altura da marcação do registo é fornecida uma cópia do C.A. necessária para o depósito do capital social que terá de ser efectuado antes do registo do Pacto Constitutivo na Conservatória.

15 Continuação 4 Registo do Pacto Constitutivo No Gabinete de Apoio ao Registo Comercial (GARC) é feito o registo, no caso das sociedades com sede na área da conservatória onde se situa a Loja da Empresa, ou o pedido de registo nos restantes casos. É necessária a presença de todos os sócios, caso o pacto seja assinado na altura. No caso de o pacto já ter sido assinado e as assinaturas reconhecidas perante as entidades com competência para o efeito, o registo terá de ser efectuado no prazo de 2 meses após o reconhecimento das assinaturas, bastando a presença de um sócio ou gerente.

16 Continuação. 5 Declaração de Início de Actividade Esta poderá ser entregue no Gabinete da DGCI, a funcionar na Loja da Empresa, no próprio dia da constituição ou nos 15 dias subsequentes, ou em qualquer Repartição de Finanças. A Declaração de Início de Actividade deverá ser feita, preferencialmente, de forma oral pelo TOC que assinará o documento emitido, apondo a sua vinheta. Em alternativa, poderá ser entregue o respectivo impresso devidamente preenchido, assinado e certificado (vinheta) pelo TOC, acompanhado da cópia do seu B.I. e Cartão de Contribuinte. Nota: Actualmente é obrigatória a declaração do NIB da empresa.

17 Continuação 6 Inscrição na Segurança Social: A inscrição na Segurança Social tanto da própria sociedade como dos membros dos respectivos órgãos estatutários (gerentes ou administradores) deverá ser efectuada no prazo de 10 dias úteis, após o início de actividade, no Gabinete de Segurança Social a funcionar na Loja da Empresa. Efectuada a inscrição, os gerentes / administradores podem, em certas circunstâncias, requerer a exclusão de contribuições, nomeadamente se estiverem reunidas, simultaneamente, as seguintes condições: - Já sejam contribuintes de um regime de protecção social, devendo comprovar o facto apresentando prova de descontos (contribuições). Incluem-se os pensionistas. Este princípio é aplicável aos gerentes / administradores que sejam cidadãos de outros países da União Europeia ou com os quais Portugal tenha acordo no âmbito da Segurança Social. Ou seja, este requisito é satisfeito se o cidadão for contribuinte do regime de protecção social do respectivo Estado; - A gerência não seja remunerada, nos termos do contrato de sociedade ou de deliberação dos sócios se o contrato assim o permitir. A comprovação deste requisito faz-se, consoante os casos, com a apresentação de cópia do contrato e ou da acta de deliberação.

18 A legalização do livro de actas da sociedade é obrigatória? Se sim, como devo fazer? Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março, deixou de ser obrigatória a legalização do livro de actas, junto das Conservatórias do Registo Comercial, passando essa legalização a ser realizada pela administração da sociedade; Contudo, o livro de actas continua a dever ser apresentado numa Repartição de Finanças, a fim de ser pago o respectivo imposto de selo; De acordo com o art. 31º, n.º 2 do Código Comercial, os livros de actas da assembleia-geral podem ser constituídas por folhas soltas numeradas sequencialmente e rubricadas pela administração ou pelos membros do órgão social a que respeitam ou, quando existam, pelo secretário da sociedade ou pelo presidente da mesa da assembleia-geral da sociedade que lavram, igualmente, os termos de abertura e de encerramento, devendo as folhas soltas ser encadernadas depois de utilizadas;

19 Responsabilidade dos Sócios Nas sociedades em nome coletivo Subsidiária: Porque os sócios respondem pelas dívidas sociais depois de executado todo o património da própria sociedade. Só no caso de insuficiência patrimonial das sociedades é que os sócios são pessoalmente responsáveis; Solidária: Porque os credores da sociedade depois de executados os bens sociais, podem exigir à totalidade ou a qualquer dos sócios, o pagamento das dívidas da sociedade. Caso o credor exija o pagamento a um dos sócios este terá direito de regresso contra os outros sócios; Ilimitada: Porque os sócios respondem, no caso de insuficiência patrimonial da sociedade com todo o seu património pessoal, pelas dívidas sociais.

20 Continuação. Nas Sociedades por quotas a responsabilidade dos sócios é igualmente Subsidiária e Solidária mas limitada. Pode contudo estabelecer-se no contrato social que um ou mais sócios respondem solidariamente com a sociedade até determinado montante para além da sua quota, ou estabelecer-se que determinado sócio responde, para além do valor da sua quota, até certo montante, mas subsidiariamente com a sociedade. Isto significa que pode haver sócios que respondem em montante mais elevado que outros, mas mesmo assim a responsabilidade será sempre limitada.

21 Continuação Nas Sociedades anónimas a responsabilidade de cada sócio (accionista), limita-se ao valor nominal das suas ações, isto é, só a sociedade é responsável pelas suas dívidas e cada sócio responde individual e exclusivamente para com a sociedade pelo valor da sua entrada.

22 Continuação Nas Sociedades em comandita, existem dois tipos de sócios: Os comanditados - que assumem a responsabilidade pelas dívidas nos mesmos termos dos sócios das SNC; E os comanditários - que apenas respondem pela sua entradas tal como os accionistas das S. A.

23 Continuação Nas sociedades de responsabilidade limitada, designadamente Sociedades por quotas e anónimas, a responsabilidade pelos actos de gestão incide sobre os gerentes/administradores e não sobre os sócios. Estes últimos são responsáveis pelo pagamento integral da respectiva participação no capital social, ou quando muito por prestações acessórias ou suplementares desde que previstas devidamente no Pacto Social, ou por uma responsabilidade directa para com credores sociais nos termos constantes no artigo 198.º do Código das Sociedades Comerciais. A responsabilidade pelas dívidas da sociedade incumbirá aos gerentes, de direito ou de facto, que decidem o rumo da empresa e tem a seu cargo as opções de gestão. Para defesa dos credores e dos sócios das sociedades contra os eventuais actos de gestão danosa, que impedem o ressarcimento do crédito daqueles e anulam o rendimento de investimento destes, o legislador estipulou preceitos especiais.

24 Continuação Naquela decorrência, estipula o Código das Sociedades Comerciais uma presunção de culpa dos actos ou omissões dos gerentes que causem danos à sociedade, que se consubstanciam em actos ou omissões praticados com preterição dos deveres legais ou contratuais. Incumbe aos gerentes/administradores provar que, procederam sem culpa, sendo tal responsabilidade excluída se lograrem provar que actuaram em termos informados, livres de qualquer interesse pessoal e segundo critérios de racionalidade empresarial. O problema que se levanta a respeito de tal responsabilidade, assenta precisamente no facto de o ónus da prova impender sobre os gerentes/administradores, bastando a sociedade alegar uma acção ou omissão que revele incumprimento. Entendeu o legislador que, estando os gerentes/administradores na posse de mais elementos no que tange os respectivos actos e omissões, ser-lhes-ia mais fácil afastar a respectiva culpa, do que a sociedade demonstrá-la.

25 Continuação... Estatuição diversa é efectuada quanto à responsabilidade dos gerentes/administradores para com os sócios e os terceiros, entenda-se, credores sociais. Aqueles respondem pelos danos que causarem aos credores no exercício das suas funções, devendo ressarci-los do respectivo prejuízo. A responsabilidade dos administradores é ainda chamada à colação sempre que, a empresa que gerem e administram, tem dívidas ao estado finanças e segurança social contraídas no período do respectivo exercício. Mais uma vez, alerta-se que, a responsabilidade é somente dos gerentes/administradores, e não dos sócios. O que pode suceder é que, um sócio cumule essa qualidade com a gerência, e nesta medida veja afectado o seu património pessoal.

26 Continuação A responsabilidade dos gerentes e administradores para com as dívidas tributárias e contributivas é meramente subsidiária, e portanto, apenas deverá ser operante quando o património da empresa não for, ou se preveja que não seja, suficiente para a satisfação da divida integral. Tal responsabilidade, para ser accionada, carece da observância de formalismos prévios, designadamente o direito de ser ouvido em Audiência Prévia, e o de lhe ser concedido o prazo de 30 dias para pagar a dívida exequenda, com exclusão dos juros de mora, e das custas dos processos de execução fiscal. Ademais, os gerentes e administradores são ainda as personagens principais nos processos de insolvência das empresas que administravam. Nestes processos vai apurar-se qual a responsabilidade daqueles na situação de insolvência, a fim de se poder qualificar a insolvência como dolosa caso em que se chega à conclusão de que o gerente ou administrador são culpados na situação de insolvência ou como fortuita caso em que a conclusão é a de que a situação de insolvência não se atribui à falta, acção ou omissão, do gerente ou administrador.

27 Continuação... O legislador indica alguns factos em que se presume existir uma acção dolosa por parte do administrador, designadamente, sempre que aquele tiver destruído, danificado, inutilizado, ocultado, ou feito desaparecer, no todo, ou em parte considerável, o património do devedor, não ter apresentado a empresa à insolvência no prazo de 60 dias a contar do conhecimento da situação ou não ter elaborado ou depositado na Conservatória as Contas da empresa, entre outros. Naqueles casos, caberá ao administrador demonstrar que não obstante ter incorrido em alguns daqueles factos enunciados no CIRE (Código de Insolvência e Recuperação de Empresa), não foi responsável pela débil situação económica da empresa.

28 Continuação. A sanção prevista para um administrador cuja insolvência seja considerada culposa, consiste na declaração de inibição daquele para o exercício do comércio durante um período de 2 a 10 anos, bem como de ocupar qualquer cargo de titular de órgão da sociedade comercial ou civil, associação ou fundação privada de actividade económica, empresa pública ou cooperativa. A par das responsabilidades que temos vindo a enunciar, não podemos olvidar o ilícito penal em que os gerentes podem incorrer na respectiva gestão. Falamos, por exemplo, entre outros, dos crimes de abuso de confiança fiscal ou fraude à segurança social, sujeitos a uma sanção de pena de prisão que pode ir até 5 anos.

29 CONSULTÓRIO FISCAL O Sócio responde por dívidas fiscais? A Lei Geral Trib-utária, aprovada pelo Dec-Lei nº 398/98, de 17 de Dezem-bro, com várias alter-ações pos-te-ri-ores, esta-b-elece a respon-s-abil-i-dade subsidiária dos mem-bros dos órgãos soci-ais e respon-sáveis téc-ni-cos das pes-soas colec-ti-vas rel-a-ti-va-mente a impostos. A respon-s-abil-i-dade resulta, no caso das sociedades por quo-tas, do exer-cí-cio do cargo de ger-ente, e não da qual-i-dade de sócio. O artº 24º tem a seguinte redacção: 1. Os admin-istradores, direc-tores e ger-entes e out-ras empre-sas que exerçam, ainda que somente de facto, funções de admin-is-tração ou gestão em pes-soas colec-ti-vas e entes fis-cal-mente equipara-dos são sub-sidiari-a-mente respon-sáveis em relação a estas e sol-i-dari-a-mente entre si:

30 Continuação... a) Pelas dívi-das trib-utárias cujo facto con-sti-tu-tivo se tenha ver-i-fi-cado no período de exer-cí-cio do seu cargo ou cujo prazo legal de paga-mento ou entrega tenha ter-minado depois deste, quando, em qual-quer dos casos, tiver sido por culpa sua que o património da pes-soa colec-tiva ou ente fis-cal-mente equiparado se tornou insu-ficiente para a sua satisfação; b) Pelas dívi-das trib-utárias cujo prazo legal de paga-mento ou entrega tenha ter-minado no período do exer-cí-cio do seu cargo, quando não provem que lhes foi imputável a falta de pagamento. Por essa razão, só o ger-ente (seja sócio ou não) pode ser respon-s-abi-lizado pelas dívi-das fis-cais e à Segu-rança Social. Respon-s-abil-i-dade sub-sidiária sig-nifica que só responde se o deve-dor originário (a pes-soa colec-tiva) não tiver património que sat-is-faça a dívida. Respon-s-abil-i-dade solidária sig-nifica que pode ser exigida a qual-quer deve-dor o paga-mento inte-gral da dívida, podendo depois este recla-mar dos out-ros a parte proporcional.

31 Obrigações fiscais das empresas As empresas são sujeitos passivos de diversos tributos, nomeadamente de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), Imposto Automóvel, entre outros. Sendo esta uma obrigação generalizada, o Estado determina que cada um desses tributos tenha de ser liquidado num determinado período de tempo. As empresas têm ainda de respeitar alguns prazos no que diz respeito ao pagamento das contribuições à Segurança Social, bem como na entrega das quotizações devidas pelos trabalhadores ao seu serviço.

32 Continuação Toda e qualquer empresa em funcionamento tem um conjunto de obrigações de natureza fiscal que terá de respeitar sob pena de incorrer em infracções graves punidas por lei. Em termos de informação a divulgar, as sociedades estão abrangidas pelo SNC - Sistema de Normalização Contabilística, devendo reportar os elementos contabilísticos Balanço, Demonstração dos resultados por natureza, Demonstração das alterações no capital próprio, Demonstração dos fluxos de caixa e Anexo - referentes à atividade económica e financeira desenvolvida numa periodicidade anual. Só os técnicos oficiais de contas podem realizar essa tarefa. Contabilidade organizada (TOC); Entrega anual da Informação Empresarial Simplificada (IES). As Sociedades Anónimas têm de ver os seus Relatório & Contas, aprovados por um Revisor Oficial de Contas.

33 Continuação IRC - Imposto sobre o Rendimento das pessoas colectivas: O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas incide sobre lucros, rendimentos de capitais ou prediais obtidos pela empresa no exercício da sua atividade. Nos termos do Código do IRC, são sujeitos passivos deste imposto as sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e as demais pessoas colectivas de direito público ou privado, com sede ou direcção efectiva em território português, bem como as entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou direcção efectiva em território português, cujos rendimentos não sejam tributáveis em imposto sobre o rendimento das pessoas singulares ( IRS ) ou em IRC directamente na titularidade de pessoas singulares ou colectivas.

34 Continuação O lucro tributável das entidades que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola é constituído pela soma algébrica do resultado líquido do período e das variações patrimoniais positivas e negativas verificadas no mesmo período e não reflectidas naquele resultado, determinados com base na contabilidade (CIRC, 17º). No caso das entidades que não exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola o rendimento global é formado pela soma algébrica dos rendimentos líquidos das várias categorias determinados nos termos do IRS, incluindo os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito (IRC, 53º). O IRC diz respeito à totalidade de um ano económico, correspondente ao ano civil, e é apresentado através de uma Declaração que deve ser devidamente preenchida até 31 de Maio do ano seguinte ao ano a que diz respeito.

35 Continuação IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares: O IRS tributa o rendimento das pessoas singulares. Aquando do pagamento dos salários aos trabalhadores, as empresas são obrigadas a reter uma percentagem do seu valor de acordo com valores fixados pela administração fiscal, que corresponde ao IRS retido na fonte. Os valores retidos devem ser obrigatoriamente entregues à fazenda pública. O valor da taxa de retenção depende do escalão de salário pago e é fixado anualmente pela administração fiscal. Até ao dia 20 de Janeiro do ano seguinte a que diz respeito a empresa deverá entregar a cada um dos seus trabalhadores uma declaração onde constem os dados abaixo referidos, de modo a que lhes permita o preenchimento da Declaração do Modelo 3 do IRS: Total das Remunerações pagas. Valores retidos a titulo de IRS. Descontos para a Segurança Social.

36 Continuação. IVA - Imposto Sobre o Valor Acrescentado O IVA é um imposto sobre o consumo cujo pagamento é, em geral, suportado apenas pelos clientes finais. Portanto, as empresas não podem considerar o mesmo como um custo que suportam. No entanto o mesmo pode afetar bastante a vida das empresas, em especial em termos de tesouraria. As empresas têm a tarefa de cobrar o IVA aos seus clientes (chama-se IVA Liquidado) e entregá-lo ao Estado atempadamente. Contudo, subtraem a esse valor o IVA que elas próprias pagaram aos seus diversos fornecedores (a que se chama IVA Dedutível). Assim, o IVA a entregar ao Estado é a diferença entre o IVA liquidado e o IVA dedutível.

37 Continuação TSU - Taxa Social Única A Taxa Social Única (abreviadamente: TSU) é uma medida contributiva para a Segurança Social prevista no Orçamento de Estado Português e aplicada a trabalhadores e empresas. Os descontos para a Segurança Social são efetuados pelo trabalhador e pela empresa empregadora. Atualmente a taxa global do regime geral é de 34,75% dividindo-se da seguinte forma: Taxa Social Única suportada pelo trabalhador é de 11%; Taxa Social Única suportada pela empresa com base no trabalhador é de 23,75%.

38 Continuação Por exemplo: Um trabalhador com um vencimento Bruto de 1000, terá que descontar para a Segurança Social os ditos 11 %, isto é, cerca de 110, onde receberá, denominado de vencimento líquido, cerca de 890 (salário nominal). Por outro lado, a empresa terá que descontar para a Segurança Social os ditos 23,75%, isto é, cerca de 237,50 suplementares ao vencimento do trabalhador. A Segurança Social arrecadará um total de 347,50 de receita. Os descontos para a Segurança Social são inscritos em impresso online próprio e pagos à ordem do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social até ao dia 20 do mês seguinte a que respeitam. Terão ainda lugar, nos casos aplicáveis, os pagamentos do Imposto de Selo (IS), o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e o Imposto Único de Circulação (IUC).

39 Registo de Marcas e Patentes Marca é o sinal ou conjunto de sinais visualmente perceptíveis que identificam produtos, serviços, estabelecimentos ou entidades, enquanto a Patente é um direito, atribuído ao seu titular, de explorar os resultados da actividade inventiva em todos os domínios tecnológicos e impedir que terceiros o façam sem o seu consentimento. Ambas se integram na Propriedade Intelectual, na área da Propriedade Industrial, e devem ser protegidas legalmente, devido à importância que assumem do ponto de vista empresarial.

40 Marcas: A marca pode ser constituída por um sinal ou conjunto de sinais susceptíveis de representação gráfica, nomeadamente palavras, incluindo nomes de pessoas, desenhos, letras, números, sons, a forma do produto ou da respectiva embalagem, que sejam adequados a distinguir os produtos ou serviços de uma empresa dos de outras empresas. A marca pode igualmente ser constituída por frases publicitárias para produtos ou serviços a que respeitem independentemente do direito de autor, desde que possuam carácter distintivo.

41 Qual a vantagem em registar uma marca? Com o registo da marca, o seu titular passa a deter um direito exclusivo que lhe permitirá impedir que terceiros utilizem, sem o seu consentimento, sinal igual ou semelhante ao seu, em produtos ou serviços idênticos ou afins. O registo permite também valorizar o investimento financeiro, bem como o esforço e a capacidade intelectual dispendida pelo seu titular na criação da marca. A Marca Registada concede ao titular de registo a utilização das indicações marca registada ou MR, permitindo assim dissuadir potenciais infractores. Permite que o seu registo seja transmitido, ou que sobre eles sejam concedidas licenças de exploração a favor de terceiros, a título oneroso ou gratuito. Aconselha-se também o registo da marca, sempre que esta assinale produtos destinados à exportação, a efectuar tanto no país de origem como no país de destino, para assegurar que a existência de direitos prévios de terceiros no país de origem não impedirão a utilização da marca nesse país.

42 Que marcas não podem ser registadas? Não podem ser registadas as marcas que não possuem qualquer elemento distintivo, que sejam compostas em exclusivo ou em grande parte por elementos que descrevam os seus produtos ou serviços como as características dos mesmos, as suas qualidades, ou a sua proveniência geográfica, por elementos usuais na linguagem do comércio, por determinadas formas - forma imposta pela própria natureza do produto, forma do produto necessária à obtenção de um resultado técnico ou forma que lhe confira um valor substancial, ou por uma única cor, as marcas susceptíveis de induzir o consumidor em erro, ou que sejam contrárias à lei e à ordem pública ou que ofendam a moral e os bons costumes.

43 Quantas marcas pode uma empresa registar em seu nome? Não existe limitação. É importante que as empresas registem sempre as marcas de cada bem que produzem ou serviço que prestem.

44 Qual o prazo de validade de uma marca nacional? A duração do registo é 10 anos, renovável, sem limites, por períodos iguais.

45 O registo de uma marca pode caducar? Desde logo, o registo de marca caduca automaticamente se não for renovado. O registo de marca pode ainda caducar: Por ausência de uso sério durante cinco anos consecutivos, salvo justo motivo.

46 É possível registar uma marca para todo o mundo? Não é possível. Existem sistemas quer a nível internacional, quer a nível regional, que permitem efectuar o registo de uma marca num grupo mais ou menos alargado de países. Em regra existe em cada país uma entidade administrativa competente, relativamente ao nosso INPI, para efectuar os registos de propriedade intelectual.

47 Os direitos registados podem ser transmitidos? Sim. Caso se pretenda transmitir um direito registado ou ainda em fase de pedido, deve ser celebrado um contrato, que regule essa transmissão que poderá ser efectuada a título gratuito ou oneroso e posteriormente efectuar-se o averbamento no INPI. A marca pode ainda ser objecto de uma licença de exploração, na sua totalidade ou apenas parcialmente, também a título gratuito ou oneroso, com efeitos em todo o território nacional, ou só parcialmente e pelo tempo a acordar.

48 Logótipos: O logótipo é o sinal adequado a identificar uma entidade que preste serviços ou comercialize produtos, distinguindo-a das demais, podendo ser utilizado, nomeadamente, em estabelecimentos, anúncios, impressos ou correspondência. É o modo pelo qual determinada entidade pretende ser conhecida junto do público. O logótipo pode ser constituído por um sinal ou conjunto de sinais susceptíveis de representação gráfica, nomeadamente por elementos nominativos, figurativos ou por uma combinação de ambos.

49 Patentes: Podem ser objecto de patente as invenções novas implicando actividade inventiva, se forem susceptíveis de aplicação industrial. Podem igualmente ser objecto de patente os processos novos de obtenção de produtos, substâncias ou composições já conhecidos.

50 É possível patentear uma marca? Não. As marcas registam-se e a invenções patenteiam-se. Patentear uma marca ou registar uma patente são expressões terminologicamente incorrectas.

51 O registo da minha marca em Portugal impede o registo ou utilização de marca idêntica em Espanha? Não. O registo de uma marca junto do Instituto Nacional de Propriedade Industrial produz efeitos apenas em território nacional, isto é, Portugal Continental, Madeira e Açores.

52 Posso proteger uma ideia? As meras ideias não podem per se ser protegidas por lei, seja através da Propriedade Industrial, seja através do Direito de Autor. A ideia tem de ser corporizada e, aí sim, pode vir a ser alvo de protecção ao nível do Direito da Propriedade Intelectual.

53 O que se pode e deve registar: Patentes Marcas Logótipos Slogans Processos Invenções

54 Apoios e Incentivos AICEP - Portugal Global QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional - Apoio às Empresas PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural (1) PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural (2) Networkcontacto - Estágios Internacionais ADI - Agência de Inovação GANEC - Gabinete de Apoio aos Novos Empresários do Comércio Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, I.P. (IAPMEI)

55 Muito Obrigada pela Atenção! FIM

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