El Niño: Milho presta atenção, gado e suínos prestam atenção, você deve prestar atenção também.
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- Maria de Begonha Figueira Marques
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1 ERIK NORLAND, ECONOMISTA SÊNIOR E DIRETOR EXECUTIVO BLUFORD PUTNAM, ECONOMISTA CHEFE E DIRETOR DE GESTÃO CME GROUP 3 AUGUST 2015 El Niño: Milho presta atenção, gado e suínos prestam atenção, você deve prestar atenção também. Todos os exemplos neste relatório são interpretações de situações hipotéticas usadas somente com propósito de explicação. As visões contidas neste relatório refletem somente as opiniões dos autores e não necessariamente do CME Group ou de suas instituições afiliadas. Este relatório e a informação contida nele não devem ser considerados conselhos de investimento ou resultados de experiência real de mercado. O El Niño é um fenômeno climático em escala macro, que ocorre ao redor da área central e central-leste do Oceano Pacífico equatorial, quando a temperatura da superfície do oceano se torna mais quente do que a normal. Águas mais quentes tendem a ter maior evaporaração. O local em que as precipitações pluviais extras vão ocorrer dependerá da direção dos ventos. O El Niño também afeta os padrões dos ventos. O ar mais quente do que o normal sobre o equador no Oceano Pacífico ocasiona uma elevação nas correntes de ar, o que pode acarretar, consequentemente, um deslocamento nos padrões pluviais mais para o sul da América do Norte. De fato, o Departamento Nacional de Oceanos e Atmosfera nos Estados Unidos (NOAA) se refere ao fenômeno como ENSO ou El Niño Southern Oscilation (Oscilação Sul do El Niño), em virtude do deslocamento dos padrões dos ventos e do percurso das precipitações pluviais. Para formar-se uma imagem mais completa, não devemos nos surpreender com o fato que o El Niño acarreta mudanças, com temperaturas anormais mais quentes da superfície do Oceano Pacífico equatorial, ocasionando o deslocamento dos padrões dos ventos e impactando as correntes do oceano, podendo assim acarretar distúrbios nos padrões normais climáticos. Gráfico 1: Anomalias globais nas temperaturas da superfície do mar (Fonte: NOAA, 6 de julho de 2015) 1
2 Então, por que nos preocupamos com o El Niño? Quando os padrões climáticos mudam, impactando principalmente as áreas em que as precipitações ocorrem (e em que não ocorrem é igualmente significante), podese esperar um impacto na produção agrícola e quando ocorre, é bem provável que haja um aumento na incerteza dos preços dos produtos agrícolas ao redor do mundo. Ainda que haja variações nas consequências, pois cada ocorrência do El Niño é única, as anomalias climáticas aumentam as temperaturas sobre o oeste e o centro do Canadá e sobre o oeste e o norte dos Estados Unidos, reduzindo o volume de neve no período de inverno nessas regiões, ao mesmo tempo em que ocasiona temperaturas mais baixas na Flórida e na costa do Golfo (do México) nos Estados Unidos. Há mais precipitações pluviais no Brasil e na Argentina. E, uma vez que o El Niño esteja associado a águas mais frias perto da Austrália e da Indonésia, há um potencial de seca nessa região. Note-se ainda que, alguns anos após a moderação do El Niño, há a possibilidade de La Niña um esfriamento das águas abaixo da media, ao longo do Oceano Pacífico equatorial. Obviamente, La Niña ocasiona efeitos distintos do El Niño. NOAA tem compilado dados sobre as variações de temperaturas da região do oceano Pacífico (em graus Celsius) em uma média móvel de 30 anos, ajustada por estações, desde os anos 50. No estudo relacionamos as variações no índice El Niño/La Niña do NOAA, tanto aos retornos dos preços spot, quanto aos retornos dos futuros, reinvestidos em uma variedade de produtos agrícolas, inclusive milho, trigo, soja, óleo de soja, farelo de soja, boi gordo, gado para abate, suíno, arroz com casca e derivados de leite. Desde 1959, houve onze episódios de El Niño e oito de La Niña (Gráfico 2), nos quais a temperatura da superfície do mar desviou-se de sua média normal mais de um grau Celsius. Gráfico 2: Alguns dos contratos futuros superaram todos os 19 episódios. Os futuros de milho, trigo e soja já existiam antes de 1959 e estavam em plena atuação durante cada um dos episódios. Outros contratos futuros são de origem mais recente: Boi gordo (1964), Óleo de soja (1974), Farelo de soja (1980), Suíno (1986), Arroz com casca (1988) e Derivados de leite (1998). Sem exceção, e com variações significativas entre um episódio de El Niño ao outro, o valor real desses produtos (ajustados para a inflação) tem uma tendência a subir sob a ocorrência do El Niño. Com a exceção do valor do arroz com casca (ajustado para a inflação e também com variações significativas entre um episódio de La Niña ao outro), o valor real ajustado para inflação dos preços spot tendem a cair sob a ocorrência de La Niña (Gráfico 3). No gráfico abaixo, observamos a mudança em um ano no preço spot, ajustado para a inflação, a partir do momento em que o índice de temperatura ultrapassa um limite arbitrário de +1 Celsius no evento de El Niño ou -1 Celsius no evento de La Niña. Para aperfeiçoar os dados, tomamos uma média móvel do preço spot para 20 dias úteis, o que representa aproximadamente a compilação de um mês de dados. Por exemplo, se o índice de temperatura ultrapassou +1 Celsius acima da média móvel em setembro de 1963, examinamos o retorno do preço médio em setembro de 1963, comparado ao preço médio de setembro de
3 Utilizamos uma substituição para o preço spot, baseada no 1º mês de futuros próximo (também chamado contrato principal). Ajustamos o preço spot para a inflação, utilizando o Consumer Price Index (Índice de Preços ao Consumidor) fornecido pelo U.S. Bureau of Labor Statistics (Bureau de Estatísticas de Trabalho dos Estados Unidos). Gráfico 3: Note-se, no entanto, que há variações consideráveis de um evento de El Niño (ou La Niña) ao outro, tanto em termos de severidade, quanto em termos de respostas dos preços do mês spot. Os eventos de El Niño durante os anos 60 produziram impactos relativamente modestos nos preços (Gráfico 4). A reação tépida aos eventos do El Niño na década de 60 pode ser atribuída, em parte, ao fato que os mercados de produtos alimentícios não eram tão globalizados na época, comparados aos sucessivos eventos de El Niño, a partir dos anos 70. Gráfico 4: Mudanças em um ano na média móvel de 20 dias dos preços spot, ajustados para a inflação 1972: A maior resposta ao El Niño até hoje: o El Niño, que ultrapassou o limite de +1 acima do normal em julho de 1972, coincidiu com uma tremenda alta dos preços spot. Em julho de 1973, os preços do milho, ajustados para a inflação subiram em média 60% em relação ao preço médio de julho de Os preços do trigo, ajustados para a inflação, subiram 62%, enquanto que os preços da soja quase dobraram, subindo 90% quando ajustados tendo por base o CPI (Consumer Price Index). A alta no custo da criação animal pode ter aumentado os preços spot do boi gordo em cerca de 25%, após o ajuste para inflação, no mesmo período. O aumento excepcionalmente significativo dos preços dos produtos agrícolas entre julho de 1972 e julho de 1973 pode ser atribuído a vários fatores. Em primeiro lugar, o El Niño de 1972 foi bastante intenso, com as temperaturas do oceano Pacífico atingindo até 2,1 Celsius acima dos níveis normais (Gráfico 1). Em segundo lugar, as temperaturas do El Niño despencaram abruptamente, revertendo-se em um fenômeno La Niña, por volta de julho de 1973, trazendo ainda mais distúrbios climáticos. Além disso, a União Soviética sofreu uma significativa quebra de safra, que levou-a a comprar uma grande quantidade de grãos no mercado norte-americano, elevando ainda mais os preços. Em terceiro lugar, os preços das commodities em geral subiram vertiginosamente, com o ouro subindo de US$ 66,00 a onça em julho de 1972 para US$ 120,00 em julho de Sob esse ponto de vista, a subida nos preços dos produtos agrícolas pode simplesmente ter refletido um processo inflacionário, que elevou o custo de muitas matérias primas acima do normal, em um desdobramento que nos levou à primeira crise do petróleo e às suas conseqüências. 1982: Quando o próximo El Niño significativo ocorreu, uma década mais tarde, em setembro de 1982, a resposta dos preços spot não foi tão dramática como em 1972, mas ainda assim foi uma resposta significativa. Os preços ajustados para a inflação subiram 44% para o milho, 10,6% para o trigo, 47,5% para a soja e 65,1% para o óleo de soja, no período de setembro de 1982 a setembro de Os preços de boi gordo, ajustados para a inflação, caíram 5,2% no mesmo período. Em 1982/83, ao contrário de 1972/73, o aumento dos preços dos produtos agrícolas não pode ser atribuído à alta dos preços das commodities ou à inflação. O preço do ouro, por exemplo, caiu de US$ 440,00 em média em setembro de 1982 para uma média de US$ 412,00 em setembro de 1983 e 3
4 a inflação permaneceu contida em torno de 4% ao ano, após a recessão de 1981/ e 1991: Os próximos dois El Niños, que tiveram início em novembro de 1986 e novembro de 1991, respectivamente, produziram respostas mistas dos preços spot, ajustados para a inflação, durante os primeiros doze meses após o Índice NOAA El Niño ter ultrapassado +1 C, em relação à sua média móvel de 30 anos, ajustada por estações. Em ambos os casos, os preços spot, ajustados para a inflação, subiram significativamente no segundo ano após o início do El Niño (Gráfico 5). Em 1988, uma seca severa no meio-oeste dos Estados Unidos elevou significativamente os preços spot do milho, do trigo, da soja e do óleo de soja, ajustados para a inflação. Os preços spot ajustados para a inflação do boi gordo avançaram também entre novembro de 1986 e novembro de 1988, mas os preços de suínos declinaram. Igualmente, os preços spot, ajustados para a inflação, para os produtos agrícolas não se alteraram muito entre novembro de 1991 e novembro de 1992, mas subiram significativamente durante os 12 meses seguintes. Gráfico 5: Mudanças em dois anos na média móvel de 20 dias dos preços spot, ajustados para a inflação A lição dos El Niños de 1986 e 1991 demonstra que o impacto da elevação das temperaturas em mais de +1 C acima do normal na região central e central-leste do Oceano Pacífico não é sentido imediatamente. Às vezes, as consequências não são sentidas no primeiro ano, mas sim no segundo ano. 1997: Distorções em função das crises na Ásia e na Rússia/a implosão de LTCM: O El Niño de junho de 1997 foi o episódio mais severo já registrado, ainda assim os preços dos produtos agrícolas não apresentaram uma alta significativa nos 12 meses seguintes ou, até mesmo, nos 24 meses seguintes. Ao contrario, com exceção do farelo de soja, os preços spot dos produtos agrícolas despencaram. Parte deste declínio pode ser atribuída à debilidade geral dos preços das commodities por volta do mesmo período da crise financeira na Ásia, que começou em junho de 1997 (o mesmo mês do El Niño), assim como à inadimplência da Rússia e ao colapso de Long Term Capital Management (LTCM), ocorridos em agosto de Em junho de 1997, por exemplo, West Texas Intermediate Crude Oil, que custava em média US$ 19,30 por barril, caiu para uma média US$ 13,36 por barril em julho de O preço do ouro caiu de US$ 339,00 para US$ 295,00 no mesmo período. Além disso, o valor das moedas de muitos mercados emergentes sofreram um colapso em relação ao dólar norte-americano no mesmo período. Em particular, pode-se afirmar que o El Niño de 1997 não fez aumentar o preços dos produtos agrícolas em termos de dólares norte-americanos, mas elevou os preços sob o ponto de vista da muitas outras moedas. 2002: O El Niño começou (de acordo com a nossa estimativa) em outubro de 2002, aumentando os preços da maioria dos produtos agrícolas, em termos de dólares norte-americanos, com a exceção do milho e do trigo. Os efeitos foram bastante rápidos, muito embora o impacto não aparentava afetar muito os preços até o período de outubro de 2003 a outubro de As exceções foram arroz com casca, cujos preços dispararam, juntamente com os preços de gado e os de produtos de rações animais. 2009: O El Niño de outubro de 2009 coincidiu com a subida vertiginosa dos preços da maioria dos produtos agrícolas nos 12/24 meses seguintes. Note-se, no entanto, que entre outubro de 2009 a outubro de 2010 (e outubro de 2011) tivemos um período de alta generalizada dos preços das commodities, à medida que o U.S. Federal Reserve continuava os seus programas de flexibilização quantitativa (iniciados em março de 2009), houve uma reflação* geral e a recuperação econômica que emergiu das profundezas da crise financeira. A maioria das economias do mundo, com a notável exceção do sul da Europa, recuperam-se durante esse período. Enfim, o El Niño, na maioria das suas ocorrências, impulsiona os preços spot dos produtos agrícolas, ajustados para inflação. Se uma subida dos preços não ocorre dentro de doze meses após um aumento de mais de +1 C do limite do Índice NOAA de Temperaturas da superfície do Oceano Pacífico na região central e central-leste, então o aumento 4
5 dos preços ainda poderá ocorrer nos 12 meses seguintes. Isto parece ser o caso, particularmente após os anos 60, quando os mercados agrícolas se tornaram cada vez mais globalizados, à medida que as barreiras comerciais entre os países foram relaxadas. Gráfico 6: O que aconteceu com a hipótese de mercados eficientes? Retornos de futuros: Um desafio à hipótese de uma forma robusta de mercados eficientes Se os mercados dos produtos agrícolas fossem perfeitamente eficientes, incorporando o provável impacto do El Niño e de La Niña nos preços dos futuros, o retorno médio das posições compradas (long) em contratos futuros não deveria divergir entre El Niño e La Niña. Por exemplo, no caso do El Niño, o mercado deveria ter antecipado a alta dos preços spot, avançando o movimento da curva mais abruptamente em um contango**, à medida que as temperaturas do Oceano Pacífico na área central e central-leste subiam. Igualmente, no caso de La Niña, os mercados futuros deveriam ter antecipado melhores condições de lavoura para a maioria das safras (com a exceção do arroz) e deveriam ter avançado a curva a uma condição de backwardation***, com preços futuros menores do que os previstos. No entanto, como indicam os retornos dos contratos futuros (contrato principal rolados cinco dias antes do seu vencimento), os mercados futuros, em geral, não precificaram antecipadamente as consequências de El Niño e La Niña (Gráficos 5, 6, 7 e 8). Na realidade, comparando-se os Gráficos 2 e 5, pode-se perceber que os mercados futuros se desempenharam pouco melhor do que os preços spot em antecipação às consequências do El Niño e La Niña, nos últimos 50 anos. Gráfico 7: Compilação de um ano de retornos de futuros rolados em mudanças percentuais Gráfico 8: Compilação de dois anos de retornos de futuros rolados em mudanças percentuais 5
6 Perspectiva Em maio deste ano, o Índice NOAA El Niño subiu +0,9 C acima do normal sazonal dos últimos 30 anos para maio e, provavelmente, ultrapassou a barreira de +1,0 C em junho. Talvez coincidentemente, os preços do milho, da soja e do trigo subiram rapidamente no final de junho, em resposta às intensas chuvas acima da média normal e pelo atraso no plantio. Se as temperaturas continuam a se elevar para a área central e central-leste do Oceano Pacífico, pode-se razoavelmente esperar um aumento na probabilidade de quebras de safras e colheitas reduzidas em regiões significativas ao redor do mundo, exercendo um impacto em uma ampla gama de mercados agrícolas. O impacto do El Niño, se ocorrer, poderá ser sentido ao longo de um período extenso de tempo, desdobrando-se dentre os próximos 12 a 24 meses. Notas do tradutor: *Reflação é o ato de estimular a economia por meio do aumento da oferta de dinheiro ou pela redução de impostos. **Contango: Situação na qual os preços futuros aumentam progressivamente à medida que os prazos de vencimento se tornam mais longos. ***Backwardation: Estrutura de preços nos mercados futuros de commodities, na qual o preço de entrega em curto prazo excede progressivamente àqueles para entregas futuras. Na medida em que o passado seja o prólogo, se o El Niño continuar a se intensificar nos próximos meses, é bem provável que irá exercer uma pressão de alta, não de baixa, nos preços dos produtos agrícolas. Uma vez dito isso, os episódios anteriores de El Niño demonstram que não há garantias à subida dos preços. Dentre os maiores riscos de queda nos preços dos produtos agrícolas será o dólar norte-americano mais forte combinado à uma crise nos mercados emergentes, similar ao episódio de El Niño ocorrido em junho de No momento, as curvas dos futuros não estão apresentando uma subida vertiginosa em contango** nos mercados de produtos agrícolas em particular, implicando que os corretores não estejam antecipando um impacto significativo do El Niño. Além disso, entende-se que, se o El Niño de fato exercer um impacto substancial nas colheitas, as posições compradas (long) poderão obter resultados próximos às mudanças dos preços spot. Os futuros de óleo de palma bruto são listados com e sujeitos às regras e regulações da CME. Todos os outros futuros de grãos e oleaginosas são listados e sujeitos às regras e regulações da CBOT. Futuros de boi gordo, derivados de leite e de madeira são listados e sujeitos às regras e regulações da CME. O CME Group é uma marca registrada da CME Group Inc. O logotipo The Globe, CME, Chicago Mercantile Exchange, Globex e CME Direct são marcas registradas da Chicago Mercantile Exchange Inc. ClearPort, New York Mercantile Exchange e NYMEX são registrados como marcas da New York Mercantile Exchange, Inc. As informações contidas neste informativo foram compiladas pelo CME Group apenas para fins gerais. Embora tenham sido empregados todos os esforços para garantir a precisão das informações deste guia, o CME Group não assume qualquer responsabilidade por quaisquer erros ou omissões. Além disso, todos os exemplos deste guia são situações hipotéticas usadas apenas para fins de explicação e não devem ser consideradas consultoria de investimento ou resultados de experiências reais no mercado. Todos os assuntos relativos às regras e especificações aqui contidos estão sujeitos às regras oficiais e podem ser substituídos pela CME, CBOT e NYMEX. As regras atuais deve ser consultadas em todos os casos relativos a especificações do contrato. As negociação com futuros não são adequadas para todos os investidores e envolvem o risco de perdas. Os futuros são investimentos alavancados e, como apenas uma percentagem do valor do contrato é exigida para o negócio, é possível perder mais do que a quantidade de dinheiro depositada numa posição de futuros. Por isso, operadores só devem usar os recursos que podem perder sem afetar seus estilos de vida. E apenas uma parte desses recursos deve ser aplicada em qualquer transação porque não se pode esperar lucro em cada negócio. Todos os exemplos deste guia são situações hipotéticas usadas apenas com o propósito de explicação e não devem ser consideradas conselhos de investimento ou resultados da experiência real de mercado. Copyright 2015 CME Group. Todos os direitos reservados. Copyright 2015 CME Group. All rights reserved. 6
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