Técnico Judiciário Auxiliar TJSC

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1 Técnico Judiciário Auxiliar TJSC Apostila de (Conteúdo conforme Edital 406/2010 do TJSC) Professor: JACKSON CARLOS DA SILVA Acesse: O é professor do Curso Aprovação nas unidades de Blumenau e Joinville desde o ano de 2005, nas disciplinas de Direito Constitucional, Administrativo e Tributário. Atualmente exerce o cargo de Procurador do Município de Itajaí/SC, (Concurso 2006), na área da Procuradoria Administrativa. É também Membro da Comissão de Procedimentos Disciplinares e Conselheiro Representante da Fazenda no Conselho de Contribuintes de Itajaí/SC. Na Administração Pública foi Assessor Tributário na Prefeitura de Lages/SC ( ) e Secretário- Geral do Conselho de Contribuintes de Lages ( ). Exerceu o cargo de Assessor Parlamentar na Câmara do Município de Lages ( ). Aprovado no cargo de Procurador da Câmara de Itajaí (2005). Aprovado e nomeado também nos concursos para Auditor-Fiscal Tributário de Lages/SC (2003), Procurador do Município de Rio do Sul/SC (2006), Advogado do COREN/SC (2006), Advogado da Secretaria de Estado da Administração/SC (2006), Advogado do IPESC (2006). Possui Especialização em Planejamento Tributário (IBPT 2004), Pós- Graduação lato sensu em Direito Processual Civil (Univali ) e Formação para o Magistério Superior (Univali 2009). Atualmente é aluno do curso pós-graduação stricto sensu Mestrado em Ciência Jurídica (Univali ). Administração Pública: estrutura administrativa, conceito e poderes do Estado, entidades Página 02 políticas e administrativas, espécies de agentes públicos. Atividade Administrativa: conceito, natureza e fins, princípios básicos. Organização Página 04 Administrativa: Administração direta e indireta. Ato Administrativo: conceito, requisitos, atributos, classificação, invalidação. Página 11 Controle da Administração Pública Página 18 Contratos Administrativos: idéia central sobre contratos, formalização, execução. Página 19 Licitações: idéia central, modalidades (Lei n /1993 e alterações posteriores). Página 22 Regime Jurídico dos Servidores do Estado de Santa Catarina: Lei n /1985, Página 29 Lei Complementar Estadual n. 339/2006. Página 61 Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina Página 74 Lei de Improbidade. Lei Página 109 Atualizada em Junho/2010 A reprodução ou divulgação deste material só com a autorização do autor Material exclusivo Aluno Aprovação Atualizada Junho 2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Estrutura Administrativa, conceito e poderes do Estado O conceito de Estado varia segundo o ângulo em que é considerado. Do ponto de vista sociológico, é corporação territorial dotada de um poder de mando originário; sob o aspecto político, é comunidade de homens, fixada sobre um território, com potestade superior de ação, de mando e de coerção; sob o prisma constitucional, é pessoa jurídica territorial soberana; na conceituação do nosso Código Civil, é pessoa jurídica de Direito Público Interno. Como ente personalizado, o Estado tanto pode atuar no campo do Direito Público como no do Direito Privado, mantendo sempre sua única personalidade de Direito Público, pois a teoria da dupla personalidade do Estado acha-se definitivamente superada. O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis: Povo, Território e Governo soberano. Povo é o componente humano do Estado; Território, a sua base física; Governo soberano, o elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de autodeterminação e auto-organização emanado do Povo. Não há nem pode haver Estado independente sem Soberania, isto é, sem esse poder absoluto, indivisível e incontrastável de organizar-se e de conduzir-se segundo a vontade livre de seu Povo e de fazer cumprir as suas decisões inclusive pela força, se necessário. A vontade estatal apresenta-se e se manifesta através dos denominados Poderes de Estado. Os Poderes de Estado, na clássica tripartição de Montesquieu, até hoje adotada nos Estados de Direito, são o Legislativo, o Executivo e o judiciário, independentes e harmônicos entre si e com suas funções reciprocamente indelegáveis (CF, art. 2º). Entidades políticas e administrativas O Governo e a Administração, como criações abstratas da Constituição e das leis, atuam por intermédio de suas entidades (pessoas jurídicas), de seus órgãos (centros de decisão) e de seus agentes (pessoas físicas investidas em cargos e funções). Atualizada Junho 2010 Entidade é pessoa jurídica, pública ou privada; órgão é elemento despersonalizado incumbido da realização das atividades da entidade a que pertence, através de seus agentes. Na organização política e administrativa brasileira as entidades classificam-se em estatais, autárquicas, fundacionais e paraestatais. Entidades estatais são pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos e administrativos, tais como a União, os Estados-membros, os Municípios e o Distrito Federal. A União é soberana; as demais entidades estatais tem apenas autonomia política, administrativa e financeira, mas não dispõem de soberania, que é privativa da Nação e própria da Federação. Ver quadro Autarquias, Fundações, SEM e EP Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de Direito Privado cuja criação é autorizada por lei especifica para a realização de obras, serviços ou atividades de interesse coletivo. São espécies de entidades paraestatais as empresas públicas, as sociedades de economia mista e os serviços sociais autônomos (SESI, SESC, SENAI e outros). As entidades paraestatais são autônomas, administrativa e financeiramente, têm patrimônio próprio e operam em regime da iniciativa particular, na forma de seus estatutos, ficando vinculadas (não subordinadas) a determinado órgão da entidade estatal a que pertencem, o qual supervisiona e controla seu desempenho estatutário, sem interferir diretamente na sua administração. Espécies de Agentes Públicos Os agentes públicos, repartem-se inicialmente em quatro espécies ou categorias bem diferenciadas, a saber: agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos e agentes delegados, que, por sua vez, se subdividem em subespécies ou subcategorias. Agentes políticos são os componentes do Governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam com plena liberdade funcional, desempenhando suas atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis especiais. Não são servidores públicos, nem se sujeitam ao regime jurídico único estabelecido pela Constituição de Têm normas específicas para Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 sua escolha, investidura, conduta e processo por crimes funcionais e de responsabilidade, que lhes são privativos. Os agentes políticos são as autoridades públicas supremas do Governo e da Administração na área de sua atuação, pois não estão hierarquizadas, sujeitando-se apenas aos graus e limites constitucionais e legais de jurisdição. Nesta categoria encontram-se os Chefes de Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretários de Estado e de Município); os membros das Corporações Legislativas (Senadores, Deputados e Vereadores); os membros do Poder Judiciário (Magistrados em geral); os membros do Ministério Público (Procuradores da República e da Justiça, Promotores e Curadores Públicos); os membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros); os representantes diplomáticos e demais autoridades que atuem com independência funcional no desempenho de atribuições governamentais, judiciais ou quase-judiciais, estranhas ao quadro do servidor público. Agentes administrativos são todos aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas entidades autárquicas e fundacionais por relações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico único da entidade estatal a que servem. São investidos a titulo de emprego e com retribuição pecuniária, em regra por nomeação e, excepcionalmente, por contrato de trabalho ou credenciamento. Nessa categoria incluem-se, também, os dirigentes de entidades paraestatais (não os seus empregados), como representantes da Administração indireta do Estado, os quais, nomeados ou eleitos, passam a ter vinculação funcional com órgãos públicos da Administração direta, controladores da entidade. Os agentes administrativos não são membros de Poder de Estado, nem o representam, nem exercem atribuições políticas ou governamentais; são unicamente servidores públicos, com maior ou menor hierarquia, encargos e responsabilidades profissionais dentro do órgão ou da entidade a que servem, conforme o cargo ou a função em que estejam investidos. De acordo com a posição hierárquica que ocupam e as funções que lhes são cometidas, recebem a correspondente parcela de autoridade pública para o seu desempenho no plano administrativo, sem qualquer poder político. Agentes honoríficos são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente sem remuneração. Tais serviços constituem o chamado múnus público, ou serviços públicos relevantes, de que são exemplos a função de jurado, de mesário eleitoral, de comissário de menores, de presidente ou membro de comissão de estudo ou de julgamento e outros dessa natureza. Os agentes honoríficos não são funcionários públicos, mas momentaneamente exercem uma função pública e, enquanto a desempenham, sujeitam-se à hierarquia e disciplina do órgão a que estão servindo, podendo perceber um pro labore e contar o período de trabalho como de serviço público. Agentes delegados são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante. Esses agentes não são servidores públicos, nem honoríficos, nem representantes do Estado; todavia, constituem uma categoria a parte de colaboradores do Poder Público. Nessa categoria encontram-se os concessionários e permissionários de obras e serviços públicos, os serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados, os leiloeiros, os tradutores e intérpretes públicos, as demais pessoas que recebem delegação para a prática de alguma atividade estatal ou serviço de interesse coletivo. Embora nossa legislação seja omissa a respeito, esses agentes, quando atuam no exercício da delegação ou a pretexto de exerce-la e lesam direitos alheios, devem responder civil e criminalmente sob as mesmas normas da administração Pública de que são delegados, ou seja, com responsabilidade objetiva pelo dano (CF, art. 37, 6º), e por crime funcional, se for o caso (CP, art. 327), pois não é justo e jurídico que a só transferencia da execução de uma obra ou de um serviço originariamente público a particular descaracterize sua intrínseca natureza estatal e libere o executor privado das responsabilidades que teria o Poder Público se o executasse diretamente. Agentes credenciados são os que recebem a incumbência da Administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante. Atualizada Junho 2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 ATIVIDADE ADMINISTRATIVA Conceito, natureza e fins, princípios básicos Apreciados o Estado e a Administração na sua estrutura e organização, passamos agora ao estudo da administração como atividade jurídica, dando seu conceito, natureza e fins; indicando seus princípios básicos; assinalando os poderes e deveres do administrador público; e, finalmente, comentando o uso e o abuso do poder administrativo. É o que veremos a seguir, a começar pelo conceito, natureza e fins da administração pública, como atividade tendente a realizar os objetivos do Estado. Em sentido lato, administrar é gerir interesses, segundo a lei, a moral e a finalidade dos bens entregues à guarda e conservação alheias. Se os bens e interesses geridos são individuais, realiza-se administração particular; se são da coletividade, realiza-se administração pública. Administração pública, portanto, é a gestão de bens e interesses qualificados da comunidade no âmbito federal, estadual ou municipal, segundo os preceitos do Direito e da moral, visando ao bem comum. Subjetivamente a Administração Pública é o conjunto de órgãos a serviços do Estado e objetivamente é a expressão do Estado agindo in concreto para satisfação de seus fins de conservação, de bemestar individual dos cidadãos e de progresso social. A administração pública, é pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de serviços. A Administração não pratica atos de Governo; pratica, tão-somente, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes. A natureza da administração pública é a de um múnus público para quem a exerce, isto é, a de um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade. Como tal, impõe-se ao administrador público a obrigação de cumprir fielmente os preceitos do Direito e da moral administrativa que regem a sua atuação. Ao ser investido em função ou cargo público, todo agente do poder assume para com a coletividade o compromisso de bem servi-la, porque outro não é o desejo do povo, como legitimo destinatário dos bens, serviços e interesses administrados pelo Estado. Os fins da administração pública resumem-se num único objetivo: o bem comum da coletividade administrada. Toda atividade do administrador público deve ser orientada para esse objetivo. Se dele o administrador se afasta ou desvia, trai o mandato de que está investido, porque a comunidade não institui a administração sendo como meio de atingir o bem-estar social. Ilícito e imoral será todo ato administrativo que não for praticado no interesse da coletividade. ANOTAÇÕES 4 Atualizada Junho 2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 Princípios básicos da Administração Pública PRINCÍPIOS GERAIS Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Supremacia do Interesse Público Presunção de Legitimidade Indisponibilidade do Interesse Público Finalidade Auto-Tutela CARACTERÍSTICAS na atividade particular tudo o que não está proibido é permitido; na Administração Pública tudo o que não está permitido é proibido. Há neste contexto uma proibição aos excessos. O administrador está rigidamente preso à lei e sua atuação deve ser confrontada com a lei. o administrador deve orientar-se por critérios objetivos, não fazer distinções com base em critérios pessoais. Toda atividade da Adm. Pública deve ser praticada tendo em vista a finalidade pública. o dever do administrador não é apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre o melhor resultado para a administração. Requisito da eficácia e moralidade, pois é através da divulgação oficial dos atos da Administração Pública que ficam assegurados o seu cumprimento, observância e controle. é a obtenção do melhor resultado com o uso racional dos meios. Atualmente, na Adm. Pública, a tendência é prevalência do controle de resultados sobre o controle de meios. O interesse público têm SUPREMACIA sobre o interesse individual; Mas essa supremacia só é legítima na medida em que os interesses públicos são atendidos, pois não se pode dispor objetivo maior, que é o interesse público. Os atos da Administração presumem-se legítimos, até prova em contrário (presunção relativa ou juris tantum ou seja, pode ser destruída por prova contrária.) Os atos da Administração não podem ser disponibilizados, pura e simplemente por vontade do administrador. A Administração Pública não pode dispor desse interesse nem renunciar a poderes que a lei lhe deu para tal tutela, mesmo porque ela não é titular do interesse público, cujo titular é o Estado. Toda atuação do administrador se destina a atender o interesse público e garantir a observância das finalidades institucionais por parte das entidades da Administração Indireta. a autotutela se justifica para garantir à Administração: a defesa da legalidade e eficiência dos seus atos; nada mais é que um autocontrole SOBRE SEUS ATOS. ANOTAÇÕES Atualizada Junho 2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 Modos de Atuação do Estado. NOSSA FORMA DE ESTADO É: O Brasil é uma Federação, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. NOSSA FORMA DE GOVERNO É: Somos um Estado Democrático de Direito (CF, art. 1º), em que se assegura autonomia político-administrativa aos Estados-membros, Distrito Federal e Municípios (arts. 18, 25 e 29), sua administração há de corresponder, estruturalmente, a esses postulados constitucionais. atenção Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (1), todos autônomos (2), nos termos desta Constituição. Vamos com calma, isso é importante: 1 União (U), Estados (E), Distrito Federal (DF) e Municípios (M) 2 Todos Autônomos Isso significa que a U, E, DF e M todos tem autonomia e não tem nada a ver com SOBERANIA. Para ficar claro, lembre do artigo 1º onde diz que diz: Veja: SOBERANIA é fundamento da República Federativa do Brasil, cuidado com este tipo de questão. Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos: I A SOBERANIA; II a cidadania; III a dignidade da pessoa humana; IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V o pluralismo político. Quem tem SOBERANIA é a República; a União tem AUTONOMIA ANOTAÇÕES 6 Atualizada Junho 2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 U, E, DF e M Todos são AUTÔNOMOS Essa Autonomia compreende: 1. auto organização 2. auto governo 3. auto administração Auto organização Organiza suas leis Auto governo Elege seus governantes (Pres/Dep/Sen/Gov/Pref/Ver) Auto administração Exerce as competências administrativa, tributária e legislativa, conferidas pela CF. CENTRALIZAÇÃO Centralização e Descentralização é a prestação de serviços diretamente pela pessoa política prevista constitucionalmente, sem delegação a outras pessoas. Diz-se que a atividade do Estado é centralizada quando ele atua diretamente, por meio de seus órgãos. DESCENTRALIZAÇÃO é a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado. ENTIDADES DESCENTRALIZADAS DE DIREITO PÚBLICO DE DIREITO PRIVADO Autarquias Sociedades de Fundações públicas economia mista Empresas públicas ENTIDADES DESCENTRALIZADAS NÃO INTEGRADAS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Concessionárias De Serviços Públicos Permissionários Concentração e Desconcentração CONCENTRAÇÃO ocorrem no âmbito de uma mesma pessoa. ocorre o inverso da desconcentração. Há uma transferência das atividades dos órgãos periféricos para os centrais. DESCONCENTRAÇÃO existe quando as atividades estiverem distribuídas entre os órgãos de uma mesma pessoa quando forem as atribuições transferidas dos órgãos centrais para os locais/periféricos. ANOTAÇÕES Atualizada Junho 2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

8 UNIÃO GABINETE MINISTÉRIO DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO INSS DIRETORIA MINISTÉRIO Exemplo: As Secretaria de Desenvolvimento Regional de Santa Catarina, não são descentralização administrativa, pois são órgãos de mesma pessoa, ou seja, pertencem ao Governo do Estado, portanto o correto é dizer desconcentração. Obs.: tanto a concentração como a desconcentração poderá ocorrer na estrutura administrativa centralizada ou descentralizada. Administração Direta Corresponde à Administração indireta Corresponde à ANOTAÇÕES 8 Atualizada Junho 2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

9 QUADRO RESUMO DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA FUNDAÇÕES AUTARQUIAS CRIADA por Lei Específica; (guarde isso CRIADA por LEI) Orçamento, patrimônio e receita próprios (desvinculados da matriz); Gestão administrativa e financeira DESCENTRALIZADA; Não tem subordinação hierárquica com a entidade que as criou; Fazem parte da Administração Indireta; submetem-se à supervisão do Ministério competente - controle finalístico; executa serviços próprios do Estado; administra a si mesma; funcionários são estatutários (em regra), mas podem ser admitidos pela CLT (excepcionalmente); proibidos de acumular cargos remunerados na Adm. Pública; obedecem às normas do concurso público; os contratos são realizados através de LICITAÇÃO; privilégios imunidade de impostos, prescrição qüinqüenal de suas dívidas, impenhorabilidade de seus bens, prazo em dobro para recorrer e em quadruplo para contestar; Exs.: Banco Central, DER, IAPAS, Imprensa Oficial do Estado, etc. EMPRESA PÚBLICA autonomia administrativa e financeira - o patrimônio próprio pode ser utilizado, onerado ou alienado na forma regulamentar ou estatutária; capital exclusivo do poder público; criadas por Lei Autorizativa; vale-se dos meios da iniciativa privada para atingir seus fins de interesse público; ficam vinculadas e não subordinadas aos respectivos Ministérios; são supervisionadas e controladas finalisticamente pelos Ministérios; Contratos realizados através de LICITAÇÃO respectivos Ministérios; Funcionários são sempre CELETISTAS (nunca estatutários) e são considerados funcionários públicos; é proibida a acumulação de cargos PÚBLICOS remunerados (exceção: 2 cargos de professor, 2 cargos na área da saúde ou 1 cargo de professor outro de técnico); Não tem privilégios administrativos ou processuais; Pagam tributos; Lei específica AUTORIZA a criação; orçamento, patrimônio e receita próprios (desvinculados da matriz); gestão administrativa e financeira descentralizada; não tem subordinação hierárquica com a entidade que as criou; fazem parte da Administração Indireta; submetem-se à supervisão do Ministério ou Secretaria competente - controle finalístico; executa serviços sem fins lucrativos; administra a si mesma; funcionários são estatutários (em regra), mas podem ser admitidos pela CLT (excepcionalmente); proibidos de acumular cargos remunerados na Adm. Pública, obedecem às normas do concurso público; os contratos são realizados através de LICITAÇÃO; privilégios imunidade de impostos, prescrição qüinqüenal de suas dívidas, impenhorabilidade de seus bens, prazo em dobro para recorrer e em quadruplo para contestar; Exs.: FEBEM, UNB, USP, IBGE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA autonomia administrativa e financeira - o patrimônio próprio pode ser utilizado, onerado ou alienado na forma regulamentar ou estatutária; capital (50% + 1) pertencente ao poder público; criadas por Lei Autorizativa; destinadas a atividades de utilidade pública, mas de natureza técnica, industrial ou econômica em que o Estado tenha interesse próprio na sua execução, mas resulta inconveniente ou inoportuno ele próprio realizar; ficam vinculadas e não subordinadas aos são supervisionadas e controladas finalisticamente pelos Ministérios; Contratos realizados através de LICITAÇÃO Funcionários - são sempre CELETISTAS (nunca estatutários) e são considerados funcionários públicos; é proibida a acumulação de cargos remunerados. Não tem privilégios administrativos ou processuais; Pagam tributos QUADRO COMPARATIVO EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Aspectos Empresa Pública Sociedade de Economia Mista CAPITAL Capital exclusivamente público Parte do capital pertencente ao Poder Público e outra parte ao setor privado, tendo, sempre, o controle público. FORMA Qualquer forma admitida em Direito. Somente a forma de Sociedade Anônima. De acordo com o art. 109 da CF, as causas As causas de interesse das sociedades de COMPETÊNCIA de interesse das empresas públicas economia mista federais serão julgadas na federais serão julgadas na Justiça Federal, Justiça Estadual, com exceção das causas com exceção das causas trabalhistas. trabalhistas. Atualizada Junho 2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9

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