APLICAÇÃO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS PARA GERENCIAR OS RISCOS NA OPERAÇÃO DE SILOS METÁLICOS

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1 ISSN APLICAÇÃO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS PARA GERENCIAR OS RISCOS NA OPERAÇÃO DE SILOS METÁLICOS ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (UTFPR) MIGUEL ANGEL DE MARCHI AMARILLA (UFPR) RODRIGO EDUARDO CATAI (UTFPR) CEZAR AUGUSTO ROMANO (UTFPR) Resumo A falta de informação dos acidentes que acontecem em unidades armazenadoras de grãos, como a queda de altura, asfixia, incêndios e explosões resultam numa total desinformação sobre as causas e conseqüências desses acidentes, isso tem resulttado em abusos excessivos por parte dos trabalhadores no que se diz respeito à segurança do trabalho. Este trabalho fundamentou-se no estudo de caso, o qual está restrito a silos metálicos, no entanto, os objetivos foram verificar os principais riscos de acidentes aos quais os trabalhadores estão expostos e analisar durante visitas técnicas se o silo atende as exigências das Normas Regulamentadoras NR-6, NR-10, NR-12, NR-18, NR-31 e NR-33, a fim de preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Após as análises dos silos metálicos, conclui-se que as Normas Regulamentadoras foram atendidas pelo fabricante do equipamento agrícola, bem como pelas unidades armazenadoras, porém, é necessário promover treinamentos constantes com os trabalhadores para conscientizá-los sobre a importância do uso adequado do Equipamento de Proteção Individual (EPI) e o Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), além de capacitar os trabalhadores que estão envolvidos diretamente na área de risco de incêndios e explosões de poeiras. Palavras-chaves: Silos Metálicos; Riscos de Acidentes, Normas Regulamentadoras.

2 1 INTRODUÇÃO A produção de grãos no Brasil vem aumentando significativamente, assim torna-se necessário ampliar as unidades de armazenagem na mesma medida do crescimento da produção agrícola. Após a colheita os cereais são levados para as unidades armazenadoras, onde passam por processos operacionais como o recebimento, beneficiamento, armazenagem, conservação e expedição (WEBER, 2005). Porém, estes processos envolvem riscos à saúde e a integridade física dos trabalhadores, sendo necessário tomar os devidos cuidados quanto aos riscos físicos, biológicos, químicos e ergonômicos, que no cumprimento de suas atividades estarão expostos a estes riscos ocupacionais, os quais poderão comprometer a segurança e a saúde dos trabalhadores. O silo metálico é um componente indispensável para armazenar os cereais e manter a qualidade da produção agrícola, além de propiciar a comercialização do produto em melhores períodos (WEBER, 2005). No entanto, sérios riscos ambientais estão presentes em silo metálico por apresentar características de um espaço confinado, sendo um ambiente enclausurado, perigoso e traiçoeiro, pode ser fonte a vários e graves acidentes do trabalho e com danos ao patrimônio. As deficiências que levam a sérios acidentes, muitos deles com perdas de vidas são por quedas de altura, asfixia na massa de grãos, intoxicação, choque elétrico e alto potencial de riscos de incêndios e explosões devido ao acúmulo de poeiras no interior do silo e as que ficam depositadas nas máquinas e nos equipamentos elétricos (RANGEL JR., 2011). As máquinas e equipamentos geralmente ficam tomados por poeiras de grãos e dependendo das suas substâncias químicas e a exposição ocupacional a poeira pode causar danos à saúde do trabalhador como, dores no peito, bronquite, irritação nos olhos e nasal, tosse e doenças respiratórias. Quando as poeiras são inaladas, o pulmão por ser o órgão mais agredido por agentes químicos nocivos podendo causar diversas doenças e até mesmo infecções. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabelece normas de proteção e medidas de segurança na operação de máquinas e equipamentos para a prevenção de possíveis acidentes que podem afetar a saúde do trabalhador. 2

3 O objetivo dessa pesquisa foi verificar os principais riscos de acidentes aos quais os trabalhadores estão expostos durante a operação nos silos metálicos e analisar durante visitas técnicas se o silo atende as exigências das Normas Regulamentadoras NR-6, NR-10, NR-12, NR-18, NR-31 e NR-33, a fim de preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, propondo posteriormente medidas necessárias para a prevenção de acidentes. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA No Brasil, não há muitos relatos sobre ocorrências de acidentes que envolvem quedas de alturas, incêndios e explosões em unidades agrícolas armazenadoras de grãos. Entretanto, isto tem ocasionado uma total desinformação sobre as causas que levam as ocorrências desses acidentes, bem como as conseqüências desastrosas desses acontecimentos. A falta de informação resulta em abusos excessivos quando se diz respeito a segurança do trabalho em unidades armazenadoras, o qual pode ocorrer devido a falta de percepção com relação ao perigo de quedas de alturas, incêndios e explosões (BARBOSA, 2010). 2.1 Contaminantes atmosféricos prejudiciais à saúde Segundo Vieira (2008), as partículas sólidas (poeiras e fumos) ou líquidas (névoas e neblinas) suspensas no ar podem ser alojadas nos sistemas respiratórios através exposição ocupacional. Nas vias aéreas superiores do aparelho respiratório permanecem as partículas com diâmetro maior que 10 micrômetros (10 mµ), já as partículas que chegam aos alvéolos pulmonares são de diâmetros menores que 10 micrômetro (10 mµ), e essas substâncias podem ser nocivas à saúde. Caracterizadas como contaminantes atmosféricos e geradoras de riscos de doenças são classificadas como: Poeiras: formadas por partículas sólidas, produzidas por simples manuseio ou por operação mecânica das substâncias orgânicas ou inorgânicas, como grãos, moagem, trituração, polimento, detonação, metais, madeira, carvão e minérios. Névoas: são partículas líquidas através do rompimento mecânico de líquido ou condensação de vapores de substâncias que são líquidas a temperatura ambiente, ou da dispersão mecânica de líquidos, como por exemplo, os respingos e nebulização. 3

4 Fumos: são partículas sólidas através da condensação de vapores ou reação química produzidas de metais fundidos após a volatilização, como por exemplo, os fumos de ferros gerados quando utiliza a solda elétrica. Fumaças: partículas acima de um micrômetro (1 mµ) de diâmetro, formadas através da combustão incompleta da substância orgânica. 2.2 Explosão de materiais particulados Segundo Torreira (1997), as finas partículas de poeiras dispersas no ar em um ambiente juntamente com a existência de um foco de ignição podem provocar explosão, alastrando-se rapidamente causando um aumento na temperatura e na pressão através do ar contaminado. As características que aumentam a probabilidade de explosões são o tamanho das partículas, a concentração, a presença de oxigênio e impurezas, umidade e turbulência do ar no ambiente. As partículas mais finas e pequenas são as mais fáceis de entrar em ignição devido à necessidade de menor energia e gera um rápido aumento de pressão durante a combustão tornando mais violenta a explosão. 2.3 Unidade armazenadora de grãos Unidades armazenadoras de grãos são indústrias agrícolas de pequenos, médios e grandes portes, instaladas por produtores rurais, empresas particulares e cooperativas. Geralmente a planta da unidade é composta por moega, elevador, máquina pré-limpeza, secador, fornalha, transportador horizontal, silo armazenador e silo de expedição. Esses equipamentos estão interligados para os procedimentos operacionais como o recebimento, beneficiamento, armazenagem e expedição dos produtos, tais como, soja, milho, arroz, trigo, malte, entre outros (WEBER, 2005). A Figura 1 ilustra o fluxo dos grãos na unidade armazenadora nos seguintes componentes agrícolas: - Moega, representada no número 01 da Figura 1; - Elevador transportador vertical dos grãos, representado no número 02 da Figura 1; - Máquina pré-limpeza, representada no número 03 da Figura 1; - Secador, representado no número 04 na Figura 1; - Transportador horizontal dos grãos, representado no número 05 da Figura 1; - Fornalha queimador de lenhas, representada no número 06 da Figura 1; 4

5 - Silo armazenador de grãos, representado no número 07 da Figura 1; - Silo expedição de grãos, representado no número 08 da Figura Silos Metálicos Figura 1 Unidade Armazenadora de grãos Fonte: Desenvolvido pela autora, 2011 Conforme Weber (2005), os silos metálicos são largamente utilizados no Brasil, encontrados em todas as regiões agrícolas devido a sua durabilidade e qualidade na conservação dos grãos. Possui diversos diâmetros e alturas diferentes, são de rápida montagem e faz economia de espaço por ser vertical. É na sua quase totalidade em chapa galvanizada, ondulada e calandrada que durante a montagem são fixas por parafusos formando um cilindro armazenador, ver Figura 2. Os silos são dotados de tecnologia, contam com todos os recursos de movimentação de carga e descarga mecanizada, com moegas, máquinas pré-limpeza, elevadores, correias transportadoras, rosca varredoura, sistema de aeração e termometria para preservar a qualidade do produto armazenado, indicados para pequenos, médios e grandes produtores de grãos. Os silos metálicos possuem componentes para melhor desempenho durante o processo de operação como espalhador de grãos, respiros, portas de inspeção, escadas externa e interna e plataforma de descanso. 5

6 Figura 2 Silo Metálico Fonte: Arquivo particular, Riscos de acidente de trabalho em silos metálicos Em locais de beneficiamento de grãos, as máquinas e equipamentos estão cobertos de poeiras, e os riscos ambientais, como por exemplo, o risco químico, pode estar presente e deve o trabalhador tomar muito cuidado com este risco para não causar danos à saúde. A poeira dependendo da sua característica físico-química pode desenvolver sérias doenças ou até mesmo infecções quando acumulados nos pulmões por vias respiratórias. A absorção por vias cutâneas pode apresentar doenças ocupacionais como a dermatoses, alergias, ulcerações, dentre outras doenças. Os trabalhadores também estão expostos aos riscos ergonômicos como lombalgias, torções de coluna lombar, hérnia de disco, fadigas e dores. Outro risco existente, com perda de vida, é o caso de soterramento do trabalhador durante as operações de limpeza ou manutenção do silo carregado que por algum motivo entra sozinho no ambiente fechado. Os acidentes ocorrem quando há movimentação do produto, soterrando o funcionário e matando-o por asfixia, exemplo ilustrado na Figura 3. No mínimo dois operários devem participar da atividade, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) obrigatórios como o cinto de segurança tipo pára-quedista preso em trava-quedas, além dos equipamentos essenciais, capacete, máscara e calçados de segurança (RANGEL JR., 2011). 6

7 Figura 3 Risco de acidente que pode levar a morte por asfixia Fonte: SENAC/ São Paulo, Explosões em plantas armazenadoras Segundo Andrade (2004), explosões em unidades armazenadoras de grãos são classificadas como primárias e secundárias. As poeiras acumuladas em vários locais da planta armazenadora e em equipamentos elétricos poderão causar uma explosão se ela for agitada ou colocada em suspensão no ambiente e na presença de uma fonte de ignição com energia suficientemente para iniciar uma explosão primária, fazendo com que dê lugar a um volume de gás quente que desenvolve uma onda de pressão, causando vibrações subsequentes pela onda de choque, fazendo com que gere uma nova nuvem de poeiras que estavam depositadas nas proximidades causando mais explosões e assim sucessivamente provocando várias explosões secundárias sempre mais devastadoras que a anterior, levando a prejuízos irreversíveis ao patrimônio e principalmente invalidez ou morte dos trabalhadores. Para acontecer uma explosão de nuvem de pós, depende das características das partículas que formam a nuvem, como por exemplo, a dimensão, concentração, impurezas, potência da fonte de ignição e concentração de oxigênio. 2.7 Normas Regulamentadoras (NRs) Na sequência serão apresentados breves comentários das Normas Regulamentadoras (NRs) pertinentes a está pesquisa NR-06 Equipamentos de Proteção Individual EPI 7

8 Todo o dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador com a finalidade de proteger de riscos e lesões causadas por agentes físicos, químicos, biológicos ou mecânico que ameaçam a segurança e a saúde do trabalhador, são considerados Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Esses equipamentos devem possuir e indicar a Certificação de Aprovação da qualidade (CA), documento emitido por órgão competente em matéria de segurança do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2010a) NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade A Norma Regulamentadora NR-10 estabelece as condições e os requisitos mínimos exigíveis para garantir a segurança do trabalhador que trabalha em instalações elétricas, em diversas etapas, incluindo projeto, operação, execução, manutenção e ampliação, além da segurança de usuários e terceiros, em quaisquer das fases de geração, transmissão e consumo de energia elétrica (BRASIL, 2010b). 8

9 2.7.3 NR-12 Máquinas e Equipamentos O intuito da Norma Regulamentadora NR-12 é estabelecer condições e requisitos mínimos quanto à fabricação, à instalação e à operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes, para garantir a segurança e saúde dos operadores no ambiente de trabalho (BRASIL, 2010c) NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção A Norma Regulamentadora NR-18, determina diretrizes de ordem administrativa, para a implementação de medidas preventivas de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Esta Norma Regulamentadora define que devem ser identificados, analisados e controlados os riscos com locais confinados, máquinas e equipamentos, trabalhos em alturas, armazenagem e estocagem de materiais, movimentação e transporte de materiais e pessoas (BRASIL, 2010d) NR-31 Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura. A Norma regulamentadora NR-31, aplica-se a quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura, e tem por finalidade estabelecer as normas a serem observadas na organização e no local de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades laborais, preservando a segurança e a saúde do trabalhador e do meio ambiente (BRASIL, 2010e) NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados A Norma Regulamentadora NR-33, tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificar os espaços confinados e reconhecer, avaliar, monitorar, além de controlar os riscos existentes de forma a garantir integralmente a segurança, à saúde e a

10 integridade física do trabalhador que realiza atividades direta ou indiretamente em espaços confinado (BRASIL, 2010f). 10

11 3 METODOLOGIA Para verificar os riscos de acidentes em silos metálicos optou-se pela realização de visitas técnicas, foram visitadas três unidades de armazenagem. Assim, foi possível comparar a realidade nos locais pesquisados com as exigências das Normas Regulamentadoras para tal atividade, também foram feitos registros fotográficos para facilitar análise após a inspeção. Portanto, contou-se com a autorização dos Diretores que permitiram os acessos nas unidades armazenadoras e o apoio dos responsáveis pelas plantas industriais durante a visita. Destaca-se que as análises deste trabalho foram restritas a silos metálicos, do qual os dados técnicos do equipamento estudado são: Modelo do silo: Diâmetro 18,19 metros; Números de anéis: 19 anéis; Altura do corpo: 17,50 metros; Altura total: 22,70 metros; Capacidade de armazenagem: toneladas. 4 RESULTADOS Será apresentada uma análise somente do silo metálico, no que diz respeito das condições de segurança, dos riscos de acidentes durante a operação, manutenção e armazenagem de grãos, bem como propor medidas de segurança ao trabalhador. 4.1 Levantamentos dos riscos de acidente em silos metálicos Os principais riscos de acidentes em silos metálicos são queda de altura, incêndios e explosões, asfixia e intoxicação, riscos ergonômicos e riscos físicos, os quais serão comentados a seguir. Risco de queda de altura, o qual o trabalhador está exposto durante a manutenção, operação e limpeza do silo. A queda pode acontecer tanto na parte interna como na parte externa do equipamento agrícola e durante o trabalho realizado na cobertura. Para evitar esse

12 tipo de acidente é preciso atender os requisitos das Normas Regulamentadoras NR-6, NR-18 e a NR-31, que por sua vez estabelecem normas de segurança para evitar o acidente de trabalho. Para evitar ou minimizar o risco de queda de altura percebe-se que o silo analisado está dotado de escada com guarda-corpo, plataforma de descanso, equipamentos de proteção individual como o cinto de segurança tipo pára-quedista, além do procedimento padrão para atividade realizada no interior do silo, pois o trabalhador nunca deve entrar sozinho neste ambiente, a atividade deve ser realizada no mínimo em dupla. Após as inspeções nas escadas e nas plataformas que estão fixas no corpo do silo pesquisado ver Figura 4, pode-se afirmar que as mesmas atendem as normas (NR-18 e NR-31). Figura 4 Escada tipo marinheiro e plataforma de descanso Fonte: Arquivo particular, 2011 Risco de incêndios e explosões, as unidades armazenadoras analisadas possuem dispositivos para monitorar a umidade ambiente e a temperatura dos cereais, a fim de evitar a decomposição dos grãos, fazem de treinamentos de operação e manutenção de silos, sendo um programa fornecido pela empresa fabricante dos equipamentos agrícolas, após a entrega da obra, além de fornecer manuais para o trabalhador ter maior conhecimento para o uso correto de cada equipamento e dispositivo. No silo analisado existem todos os dispositivos para a prevenção de incêndios e explosões como o sistema de aeração, sistema de termometria, rosca varredoura, respiros, portas de inspeção e espalhador de grãos, estes dispositivos encontram-se conforme a identificação de componentes descritos na Norma Brasileira (NBR 11165, 01/1990) e estão de acordo com as Normas Regulamentadores analisadas para esta pesquisa. Ver na Figura 5, um dos dispositivos da prevenção de explosões. 12

13 Figura 5 Sistemas de aeração com uso de ventiladores Fonte: Arquivo particular, 2011 Risco ergonômico foi possível observar que as portas de inspeção do silo analisado, principalmente as que estão localizadas no corpo e na cobertura do silo, apresentam pequenas dimensões para o acesso no interior do ambiente, exigindo do trabalhador contorções do corpo, o uso das mãos e dificulta o resgate em caso de acidente. Normalmente a entrada do operador no silo é feita pela porta que se encontra na cobertura. Ver na Figura 6, a porta de inspeção localizada na cobertura do silo indicada pela seta. Figura 6 Porta de inspeção na cobertura do silo Fonte: Arquivo particular, 2011 Risco de morte por asfixia e intoxicação, o silo metálico analisado atende os procedimentos de limpeza periódica, monitoramento permanente de substâncias que provoca asfixia, explosão e intoxicação, bem como os cuidados ao se ingressar no seu interior. A entrada neste ambiente confinado acontece somente após a confirmação de que o interior está seguro, e o trabalhador nunca pode entrar sozinho no silo, sempre tem a presença de no mínimo dois trabalhadores, um deles permanece do lado de fora, sempre fazem o uso do cinto de segurança e cabo vida, além dos dispositivos como sapatos de segurança, capacete, óculos, máscara e permanecem sempre com um aparelho de comunicação.

14 Risco físico, durante o funcionamento das unidades armazenadoras, existe o ruído constante em toda a movimentação dos grãos, desde a chegada do produto em caminhões, recepção, beneficiamento e armazenagem, gerando ruídos muitas vezes acima dos limites toleráveis. Nas unidades analisadas são fornecidos conforme a NR-6 os equipamentos de proteção individual que atenua o ruído. Existe também o risco de choque elétrico, pois os equipamentos agrícolas são movidos a energia elétrica em todas as atividades. Portanto foi possível observar que as instalações elétricas são mantidas em condições seguras de funcionamento, todos os equipamentos possuem aterramentos, quadros de comando para a demanda e com ligações e tubulações devidamente identificadas, pode-se afirmar que as unidades armazenadoras atendem as exigências da NR Medidas preventivas sugeridas Foi possível observar que as unidades de armazenagem cumprem com o fornecimento dos equipamentos de proteção de acordo com o risco que os trabalhadores estão expostos e todos os equipamentos estão conforme as exigências da norma NR-6. Durante as visitas e registros fotográficos foram observados trinta funcionários em três unidades, vinte e quatro funcionários relataram de não ter consciência das possíveis ocorrências de explosão envolvendo poeiras, além de não estarem usando o equipamento de proteção individual (EPI) adequado, sendo que dentre estes, oito foram observados realizando trabalho em altura no silo metálico sem fazer uso de equipamento de proteção, como por exemplo, o cinto de segurança. No entanto, 80% dos trabalhadores observados não cumprem suas obrigações com o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), os mesmos relataram que estão familiarizados com a atividade desenvolvida e que muitas vezes, devido à pressa para realizar o trabalho deixam de usar o equipamento de proteção. Portanto de acordo com a NR-01, Disposições Gerais, determinam no item 1.7 que cabe ao empregador informar aos trabalhadores os riscos profissionais originados nos locais de trabalho e os seus meios de prevenção e medidas adotadas pela empresa. Com base nos resultados analisados deve-se promover: 1) Treinamentos repetitivos com trabalhadores para conscientizá-los sobre a suma importância do uso adequado dos equipamentos de proteção aos riscos em que estão expostos, e orientá-los qual a forma correta de utilizar o EPI e a sua guarda e conservação; 14

15 2) Treinar e capacitar todos os trabalhadores envolvidos com área de risco de explosão, para que tenham a devida consciência na aplicação de normas de segurança, para evitar possíveis ocorrências de acidentes como incêndios e explosões; 3) Treinar e orientar os trabalhadores quanto aos riscos que estão submetidos e os procedimentos a serem adotados em situações de risco em locais confinados. 5 CONCLUSÕES Pode-se concluir que a segurança oferecida aos trabalhadores no cumprimento de suas atividades é de suma importância para o fabricante dos equipamentos agrícolas, bem como para as unidades armazenadoras de grãos em todo o processo operacional. Portanto, o silo metálico e seus componentes atendem as Normas Regulamentadoras, NR-6, NR-10, NR-12, NR-18, NR-31 e NR-33. Os trabalhadores estão expostos a riscos de queda de altura (limpezas e manutenção em silos), riscos de incêndios e explosões (gases e poeiras acumuladas), risco de morte por asfixia e intoxicação (falta ou excesso de oxigênio e concentração de gases), riscos ergonômicos (torções e agressões a coluna vertebral), riscos físicos (ruídos, vibrações, temperatura). As sugestões necessárias para medidas preventivas de segurança foram: Aplicação de treinamentos repetitivos e sempre conscientizar os trabalhadores sobre a importância do uso de equipamento de proteção individual (EPI) e o equipamento de proteção coletiva (EPC), para que os mesmos nunca deixam de usá-los para o seu próprio benefício e bem estar. Além de treinar e orientar os trabalhadores quanto aos riscos que estão expostos em unidades de armazenagem de grãos, para evitar possíveis ocorrências de acidentes envolvendo quedas de altura, asfixia, incêndios e explosões e o procedimento a ser adotado em situações de risco em locais confinados. REFERÊNCIAS 15

16 ANDRADE, Ednilton Tavares de. A safra pelos ares. Revista Cultivar, março, Disponível em: < Acesso em: 21/12/2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT (1990). NBR Componentes de silos cilíndricos metálicos para grãos vegetais. ABNT, 01/1990. BARBOSA, Gilmar Tadeu G. Cuidados práticos. Prevenção e controle em unidades armazenadoras de grãos evitam explosões. Revista Proteção. N /2010. Páginas BRASIL, Norma Regulamentadora NR-6. Manual de Legislação Atlas. 65º Edição. São Paulo: Atlas, 2010a. BRASIL, Norma Regulamentadora NR-10. Manual de Legislação Atlas. 65º Edição. São Paulo: Atlas, 2010b. BRASIL, Norma Regulamentadora NR-12. Manual de Legislação Atlas. 65º Edição. São Paulo: Atlas, 2010c. BRASIL, Norma Regulamentadora NR-18. Manual de Legislação Atlas. 65º Edição. São Paulo: Atlas, 2010d. BRASIL, Norma Regulamentadora NR-31. Manual de Legislação Atlas. 65º Edição. São Paulo: Atlas, 2010e. BRASIL, Norma Regulamentadora NR-33. Manual de Legislação Atlas. 65º Edição. São Paulo: Atlas, 2010f. GODOY, João Gama. Riscos no Trabalho em Silos e Armazéns. SENAC, Disponível em: < Acesso em: 21/12/2011. OLIVEIRA, Cláudio Antônio Dias de. Manual prático de saúde e segurança do trabalho. São Caetano do Sul, São Paulo: 2 ed. Yendis Editora, RANGEL, Estellito JR. Estelito. Atmosfera explosiva. O setor elétrico. Disponível em: < Acesso em: 21/12/2011. SÁ, Ary de. Efeito devastador. Revista proteção. São Paulo, n.181, jan 2007, pág. 63. Disponível em: < Acesso em: 21/12/2011. TORREIRA, Raúl Peragallo. Segurança Industrial e Saúde. São Paulo: Ed. Gráfica Palas Athena, VIEIRA, Sebastião Ivone. Manual de saúde do trabalho. 2 Ed. São Paulo: Ltr,

17 WEBER, Érico Aquino. Excelência em beneficiamento e armazenagem de grãos. Rio Grande do Sul: Ed. Salles,

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