UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Ciências Contábeis

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1 UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Ciências Contábeis Adriana Pereira de Carvalho Elza Mathias da Silva Guilherme Cardoso Teixeira OS NOVOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE Furlan Festas Comércio de Doces Ltda. EPP LINS-SP LINS-SP 2011

2 ADRIANA PEREIRA DE CARVALHO ELZA MATHIAS DA SILVA GUILHERME CARDOSO TEIXEIRA OS NOVOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Ciências Contábeis sob a orientação do Profº Me. Ricardo Gonçalves dos Santos e Profª Ma. Heloisa Helena Rovery da Silva. LINS-SP 2011

3 Carvalho, Adriana Pereira de; Silva, Elza Mathias da; Teixeira, Guilherme Cardoso. C321n Os novos padrões internacionais de contabilidade: Furlan Festas Comércio de Doces Ltda. / Adriana Pereira de Carvalho; Elza Mathias da Silva; Guilherme Cardoso Teixeira Lins, p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Ciências Contábeis, Orientadores: Ricardo Gonçalves dos Santos; Heloisa Helena Rovery da Silva 1. Demonstração Contábil. 2. Lei / Transparência Contábil. 4. Padrão Internacional de Contabilidade. I Título. CDU 657

4 ADRIANA PEREIRA DE CARVALHO ELZA MATHIAS DA SILVA GUILHERME CARDOSO TEIXEIRA OS NOVOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Aprovada em: / / Banca Examinadora: Prof Orientador: Ricardo Gonçalves dos Santos Titulação: Mestre em contabilidade avançada - Unimar Assinatura: 1º Prof(a): Titulação: Assinatura: 2º Prof(a): Titulação: Assinatura:

5 Agradeço primeiramente a Deus pelo dom de me proporcionar tantas coisas boas e pessoas que me cercam e que me enchem de alegria. Agradeço minha mãe Romilda, meus irmãos Hamilton, Alessandra e Alex por fazerem parte de minha vida e me darem força para continuar esta batalha que está sendo vencida. Minha sogra Neuza, sobrinhos e cunhados por fazerem parte desta minha luta nestes quatro anos. Aos meus amigos Elza e Guilherme que fizeram parte diretamente da conclusão deste trabalho. Obrigada meu Deus por me oferecer essa família especial e amigos sinceros que me apoiaram. O meu especial agradecimento é para meu esposo Renato e minha filha Ana Beatriz que tiveram que abdicar da presença de mulher e mãe nesse período superado, eles se sacrificaram por mim, sacrifício esse que agora será recompensado. Obrigada de coração e quero dizer que o AMOR que sinto por vocês é INCONDICIONAL capaz de quebrar barreiras para sermos felizes. Obrigada por tudo... Adriana

6 A Deus Por estar sempre ao meu lado me guiando, pelo dom da vida, pela determinação que me foi dada, obrigada pela dádiva de concluir minha graduação e por me permitir a realização deste trabalho que foi tão gratificante e recompensador. A minha Mãe Maura, Dedico a minha mãe este trabalho por ser uma batalhadora, e acima de tudo por me ensinar a lutar sempre e jamais desistir sem tentar mais uma vez. Obrigada mãe pela educação que você me deu, pelo carinho, por sempre acreditar em mim, por estar ao meu lado nos momentos bons e ruins, obrigada por entender como era importante para mim o estudo e por me ajudar a conquistá-lo dia após dia. Te amo muito. Ao meu namorado Rodney, Que sempre me ajudou e entendeu minhas ausências, por ficar ao meu lado nos finais de semana para o desenvolvimento deste sonho, pela ajuda sempre disposta. Obrigada por ser meu alicerce e meu amigo quando eu mais precisei. Te amo pra vida toda. A minha irmã Polyanna, Que foi a primeira a me incentivar a fazer faculdade e por me mostrar como este sonho podia ser realizado e que ele não terminava com o fim da graduação e sim que era apenas o inicio de uma grande caminhada. Obrigada simplesmente por ser minha irmã. A toda aminha família, Por entender minhas faltas em reuniões de família, por ter colocado este trabalho como minha prioridade no momento. Obrigada pelo apoio que vocês me deram e principalmente pela compreensão. A Adriana e Guilherme, Obrigada meus amigos por fazerem parte do meu sonho e de me ajudar a realizá-lo, pela dedicação e pelo companheirismo que tivemos para conseguir obter o resultado esperado. Obrigado por fazerem parte de um pedaço da minha vida que eu jamais vou esquecer. Elza

7 Agradeço primeiramente a Deus, por ter iluminado o meu caminho, não só no período da faculdade, mas também em toda a minha vida. Aos meus pais, por todo amor e dedicação para comigo, sendo fundamentais no desenvolvimento do homem que sou hoje e que são tomados como referência por mim, ao meu irmão que sempre esteve ao meu lado e toda a minha família. Agradeço a minha namorada Carolina, que sempre esteve presente em todos os momentos importantes dessa reta final, me apoiando em minhas decisões e me dando amor e forças para continuar com a jornada, obrigado VIDA. Aos meus colegas de sala, no qual passamos por momentos felizes, tristes, tensos, mas que serviram para o crescimento individual. Agradeço em especial a Elza e Adriana, que mesmo com diferenças puderam somar para essa conquista tão importante em nossas vidas, sempre tendo paciência e compreensão para comigo. Agradeço ainda a todos os profissionais da instituição que contribuíram direta ou indiretamente no processo de formação profissional e pessoal, em especial ao nosso orientador o Prof. Ricardo Gonçalves pela paciência e incessante incentivo. Guilherme

8 Agradecimentos Agradecemos primeiramente a Deus, pelo dom a nós oferecidos, capacidade, inteligência e força de vontade de conquistar todos objetivos, superar os desafios e vencer todas as barreiras e obstáculos. Obrigado Deus por nos iluminar nos momentos mais difíceis das nossas vidas, sempre nos mostrando um caminho quando imaginávamos que nada mais poderia dar certo. Aos professores orientadores Profº Me Ricardo Gonçalves dos Santos e Profª Ma Heloísa Helena Rovery da Silva, que estavam sempre dispostos a nos atender com um conselho amigo e senso crítico. Agradecemos especialmente ao Profº Me Ricardo Gonçalves dos Santos que gentilmente cedeu, além de material teórico, compartilhou conosco seu conhecimento intelectual. A empresa Furlan Festas Comércio de Doces Ltda.-EPP, que nos recebeu de braços abertos, cedendo todas as informações necessárias para que esta pesquisa fosse realizada. A todos os professores que ao longo destes quatro anos sempre nos preencheu de conhecimento e jamais deixaram de acreditar que fossemos capazes de realizar algo mais. Obrigado por todos os incentivos, pelas palavras amigas e conselhos certeiros nas horas que mais necessitávamos. Obrigado pelas cobranças que se fizeram necessárias para que pudéssemos absorver corretamente cada conhecimento passado. Aos colegas de sala que fazem parte eternamente de nossas vidas, pelo carinho e respeito que foi adquirido junto ao corpo docente. Obrigado pelas risadas gostosas que desfrutamos, pelas piadas contadas ou inventadas, pelos desentendimentos que tivemos e só nos ajudaram a crescer como pessoas e profissionais, por cada desafio superado e principalmente pela amizade que construímos ao longo destes quatro anos. Muito obrigado pela companhia de todas as noites e das conversas construtivas. Aos companheiros e amigos da monografia que aprendemos que juntos somos mais fortes que sozinhos e que podemos alcançar até as estrelas se quisermos. Cada dificuldade vencida e cada alegria compartilhada.

9 RESUMO Com a constante inovação e exigência do mercado mundial, a contabilidade adquiriu uma grande importância neste cenário. Bem explorada pode ser uma aliada para empresários obterem informações seguras da empresa, podendo assim se desenvolver de maneira coerente. Os novos padrões internacionais de contabilidade citados pela Lei /07, vieram para modernizar e trazer transparência para a contabilidade em âmbito mundial. As alterações impactaram mais nas demonstrações contábeis, mudando nomenclaturas e estruturas, no entanto, a essência de cada demonstração permaneceu intacta. A demonstração de origens e aplicações de recursos deixou de ser obrigatória a publicação e passou a ser facultativa como informação complementar. Em seu lugar foi introduzida a demonstração dos fluxos de caixa e a demonstração do valor adicionado, sendo esta exigida para empresas de capital aberto. Os novos padrões são obrigatórios para companhias de grande porte e instituições financeiras, já estando obrigadas desde Pequenas e médias empresas ainda não são obrigadas, porém nota-se uma grande mobilização para adequação aos novos padrões contábeis, pois estas empresas podem, em um futuro não tão distante, lucrar muito com esta adequação nacional e internacional, nem todas as modificações poderão ser evidenciadas pelas pequenas e médias empresas, por se tratarem de fatos não vivenciados em seu dia a dia. A empresa Furlan Festas e Comércio de Doces Ltda. EPP é uma empresa de pequeno porte e entendendo a oportunidade e a necessidade destas adequações, desde 2010 já tem suas demonstrações contábeis totalmente dentro dos novos padrões internacionais de contabilidade. Para tal verificação foi desenvolvida uma pesquisa de campo na empresa e apresentada uma comparação com o antes e depois da Lei /07. Palavras-chave: Demonstração Contábil. Lei /07. Transparência Contábil. Padrão Internacional de Contabilidade.

10 ABSTRACT With constant innovation and market demand worldwide, accounting acquired a great importance in this scenario. Well explored, it can be an ally for entrepreneurs obtain reliable information of the company, so it can develop coherently. The new international accounting standards cited by law /07, came to modernize and bring transparency to the accounts worldwide. The changes have impacted more on the financial statements, changing nomenclatures and structures, however, the essence of each statement remained intact. The demonstration of sources and uses of funds is no longer optional and has become facultative as supplementary information in its place was introduced the statement of cash flows and statement of value added, the second one is only for publicly traded companies. The new standards are required only for large companies and financial institutions, as being required since Small and medium business are not required, however the adaptation to the new accounting standards is about to be a general rule, because these companies may, in a not so distant future, profit greatly from such modulation nationally and internationally, of course, not all modifications may be evidenced by small and medium enterprises, as these are facts not experienced in their day by day. The company Furlan Festas e Comércio de Doces Lda EPP is a small company and understanding the opportunity and need for these adjustments, since 2010 already has its financial statements fully in agreement to the new international accounting standards. For such verification was carried out a research in the company and presented a comparison with the before and after the Law /07. Keywords: Financial statement. Law /07. Accounting transparency. International Accounting Standards.

11 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Fachada atual da Furlan Festas Comércio de Doces Ltda.-EPP Figura 2: O sócio Sr. Ezequiel Benedito Marciano, a funcionária Sra. Ivonete Alves Vieira e o funcionário mais antigo Sr. Anderson Gustavo Marciano Figura 3: Sr. Ezequiel Benedito Marciano e funcionários Figura 4: Clientes Figura 5: Variedades de doces LISTA DE QUADROS Quadro 1: Balanço patrimonial antes a Lei / Quadro 2: Demonstração do resultado do exercício antes a Lei / Quadro 3: Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados antes a Lei / Quadro 4: Demonstração da mutação do patrimônio líquido antes a Lei / Quadro 5: Reservas antes a Lei / Quadro 6: Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos antes da Lei / Quadro 7: Balanço Patrimonial após a Lei / Quadro 8: Demonstração do resultado do exercício após a Lei / Quadro 9: Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados após a Lei / Quadro 10: Demonstração da mutação do patrimônio líquido após a Lei / Quadro 11: Reservas de lucros após a Lei / Quadro 12: Demonstração do fluxo de caixa pelo método direto após a Lei /

12 Quadro 13: Demonstração do fluxo de caixa pelo método indireto após a Lei / Quadro 14: Demonstração do valor adicionado após a Lei / LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CCL: Capital Circulante Líquido CFC: Conselho Federal de Contabilidade CNAE: Classificação Nacional de Atividade Econômica CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CPC: Comitê de Pronunciamentos Contábeis CS: Contribuição Social CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CVM: Comissão de Valores Mobiliários DASN: Documento de Arrecadação do Simples Nacional DFC: Demonstração dos Fluxos de Caixa DLPA: Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados DMPL: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DOAR: Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos DRE: Demonstração do Resultado do Exercício DVA: Demonstração do Valor Adicionado ECD: Escrituração Contábil Digital EFD: Escrituração Fiscal Digital EPP: Empresa de Pequeno Porte FGTS: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço IBRACON: Instituto dos Auditores Independentes do Brasil ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IE: Inscrição Estadual IFRS: International Financial Reporting Standards INSS: Instituto Nacional do Seguro Social IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados

13 IR: Imposto de Renda IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica LTDA: Limitada PME: Pequenas e Médias Empresas NF-e: Nota Fiscal Eletrônica NPC: Normas e Procedimentos da Contabilidade PIS: Programa de Integração Social PCLD: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa PVA: Programa Validador e Assinador S A: Sociedade Anônima SPED: Sistema Público de Escrituração Digital

14 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - A EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE O profissional contábil International financial reporting standards (IFRS) IFRS Aplicado para pequenas e médias empresas Plano de contas Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Demonstração do resultado do exercício (DRE) Demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) Notas explicativas Lei / Novas estruturas contábeis Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) Demonstração do valor adicionado (DVA) Depreciações CAPÍTULO II - FURLAN FESTAS COMÉRCIO DE DOCES LTDA-EPP FUNDAÇÃO DA FURLAN FESTAS COMÉRCIO DE DOCES LTDA- EPP Evolução histórica Ramo de atuação Aspectos legais e fiscais Objetivos Agente Internos Administrativo Contabilidade Colaboradores... 40

15 2.5.4 Sistema de informação Agentes Externos Clientes Fornecedores Concorrentes Produtos Marketing e propaganda Expansão CAPÍTULO III - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ANTES E DEPOIS DA LEI nº / INTRODUÇÃO Análise das demonstrações contábeis antes da Lei / Balanço patrimonial Demonstração do resultado do exercício (DRE) Demonstrações dos lucros e prejuízos acumulados (DLPA) Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) Demonstrações das origens e aplicações de recursos (DOAR) Notas explicativas Análise das demonstrações contábeis após a Lei / Balanço patrimonial Demonstração do resultado do exercício (DRE) Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) Demonstrações dos fluxos de caixa (DFC) Demonstrações do valor adicionado (DVA) Notas explicativas CAPÍTULO IV - A RELAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E AS NOVAS EXIGÊNCIAS DA CONTABILIDADE A RELAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço patrimonial Demonstração do resultado do exercício (DRE) Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA)... 71

16 4.4 Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) Demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR) Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) e Demonstração do valor adicionado (DVA) Notas explicativas Aplicação das demonstrações contábeis As novas práticas contábeis para empresas de pequeno porte As demonstrações contábeis aplicadas na Furlan Festas Comércio de Doces Ltda. EPP Utilização das demonstrações contábeis As novas exigências Sistema público de escrituração digital (SPED) Contábil Fiscal Nota fiscal eletrônica (NF-e) PROPOSTA DE INTERVENÇÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXO... 91

17 16 INTRODUÇÃO A contabilidade brasileira vem se adequando desde 2007 com a Lei , que veio modificar a Lei 6.404/76. A criação desta Lei foi necessária para padronizar a contabilidade brasileira com a contabilidade internacional, para que se possa obter o mesmo padrão de informação gerada a partir das demonstrações contábeis. A Lei /07 vem ao encontro do International Financial Reporting Standards (IFRS), que são as novas práticas contábeis adotadas recentemente pelo Brasil. Com as novas práticas contábeis será obtida uma informação com maior transparência gerada pelas demonstrações contábeis. Com esta adoção qualquer profissional e investidor, mesmo que este seja leigo no assunto, poderá obter informações mais claras e simplificadas, para atender a sua necessidade. O IFRS somente é obrigado para as sociedades anônimas, instituições financeiras e empresas que tiveram faturamento bruto de mais de R$ 300 milhões no ano ou que dispõem de ativos totais acima dos R$ 240 milhões. Sendo assim desde 2010 já estão obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis de acordo com os padrões internacionais. Embora as médias e pequenas empresas ainda não sejam obrigadas a se adequarem, é importante que estas se atualizem. Os benefícios gerados serão significantes principalmente aos olhos de futuros investidores. Outro aspecto importante é o crescimento que ela pode alcançar, dentro e até fora do país, principalmente junto aos bancos, para conseguir melhores financiamentos. Os impactos das modificações sofridas foram principalmente quanto a nomenclaturas e estrutura das demonstrações contábeis. Algumas contas foram extintas para o surgimento de novas. Com a implantação da Lei /07 foram introduzidas as demonstrações do fluxo de caixa (DFC) e as demonstrações do valor adicionado (DVA) que somente empresas de capital aberto são obrigadas a publicar. Com a implantação destas a demonstração das origens e aplicações

18 17 de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória passando a ser facultativa sua utilização como informação complementar. A figura da profissional contábil passou a ter uma posição ainda mais importante, pois é ele quem ficará responsável pela adequação das empresas à Lei /07. Este também passou a ser mais valorizado, pois como o assunto ainda é recente, embora a Lei seja de 2007, esta passou a ser obrigatória somente em 2010, sendo assim, pouco se sabe sobre este assunto, ficando a responsabilidade de atualização constante e estar sempre atento a novos pronunciamentos ainda bem frequentes. Além das alterações trazidas pela Lei /07, a contabilidade brasileira, passou a ter mais obrigações acessórias com a introdução da nota fiscal eletrônica (NF-e), a escrituração contábil digital (ECD) e a escrituração fiscal digital. (EFD), com isso a receita federal tem um controle absoluto perante as empresas. Com o objetivo de demonstrar a importância e os benefícios que as novas práticas contábeis internacionais trouxeram para as empresas, foi realizada uma pesquisa de campo na empresa Furlan Festas Comércio de Doces Ltda., estabelecida na Rua Floriano Peixoto, 1.127, centro, Lins/SP. A empresa atua nos ramos de festas, sorveterias, confeitarias, lanchonetes, embalagens descartáveis, chocolates e doces em geral. Atualmente conta com nove colaboradores, atendendo o comércio de Lins e região. A pergunta problema que norteou a pesquisa foi: A implantação dos padrões internacionais de contabilidade nas empresas é uma ferramenta que possibilita uma melhor análise das demonstrações contábeis? Para tal questionamento levantou-se a hipótese de que os padrões internacionais de contabilidade possibilitam uma melhor interpretação das demonstrações contábeis, possibilitando uma maior abertura para as empresas que praticam o comércio internacional, trazendo muitos benefícios, como a fácil troca de informação. Para a realização da pesquisa foram utilizados os métodos e técnicas descritos no capítulo III da pesquisa. O trabalho está assim estruturado:

19 18 Capítulo I discorre sobre a fundamentação teórica da evolução das práticas contábeis. Capítulo II aborda a evolução histórica da empresa Furlan Festas Comércio de Doces Ltda. EPP. Capítulo III demonstra a pesquisa sobre as demonstrações contábeis antes e após a Lei /07. Capítulo IV - demonstra a pesquisa sobre a relação das demonstrações contábeis na empresa Furlan e as novas exigências da contabilidade. Por fim, apresentam-se a proposta de intervenção e a conclusão.

20 19 CAPÍTULO I A EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS 1 A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE A contabilidade brasileira vem se adequando desde 2007 com a Lei , que veio modificar a Lei 6.404/76. A criação desta Lei foi necessária para padronizar a contabilidade brasileira com a contabilidade internacional, para que se possa obter o mesmo padrão de informação gerada a partir das demonstrações contábeis. Com esta unificação na contabilidade, o padrão de informação gerada tem a mesma qualidade em todos os países que aderiram a norma. Esta mudança facilita a leitura das demonstrações contábeis junto a seus investidores de dentro e fora do país. As médias e pequenas empresas também podem lucrar muito com esta modernização, ainda que não sejam obrigadas a se adequarem. É importante que estas se atualizem, pois os benefícios gerados serão significantes, principalmente aos olhos de futuros investidores. Outro aspecto importante é o crescimento que elas podem alcançar, dentro e até fora do país, principalmente junto aos bancos, para conseguirem melhores empréstimos. Para as pequenas e medias empresas, já prevendo a dificuldade de aplicação da nova legislação, foi criado por órgãos internacionais um conjunto de procedimentos mais enxuto, algo já adaptado e aprovado pelo CPC e pelo CFC, e que foi batizado no País por CPC PME. (DAVID FILHO, 2010, p. 16). 1.1 O profissional contábil O papel do profissional contábil é de extrema importância para que a adequação às novas normas de contabilidade aconteça de forma satisfatória,

21 20 no entanto este deve se atualizar constantemente, não só para prestar serviços de qualidade, como também para atender as exigências que se tornaram maiores. O conhecimento não se faz obrigatório apenas da parte teórica das novas normas, mas também é preciso estar em sintonia com as atividades exercidas pela empresa, com isto o seu domínio estará por completo, unindo a teoria contábil à prática da empresa. A implementação das Normas Internacionais de Contabilidade deve ser executada por profissionais qualificados e devidamente treinados, a fim de obter êxito em sua modificação de contabilidade local para a contabilidade internacional. Deve também, o responsável pela transição estar o mais atualizado possível, pois como se trata de um assunto recente, o mesmo tem sofrido diversas mudanças, as vezes uma seguida da outra. (RIBEIRO, 2010, p. 189). 1.2 International financial reporting standards (IFRS) O International Financial Reporting Standards (IFRS ), são as novas práticas contábeis adotadas recentemente pelo Brasil. O IFRS objetiva uma melhor e mais transparente informação gerada pelas demonstrações contábeis. Com esta adoção, qualquer profissional que entenda de contabilidade poderá suprir as suas necessidades e terá todas as informações da empresa que necessitar. No entanto, não é tão simples, pois em cada lugar se fazia uma interpretação contábil com caminhos diferentes obtendo o mesmo resultado. Isso se deve um pouco à cultura de cada lugar. Agora, com a implantação do IFRS os caminhos devem ser padronizados. Considerando que cada país tem seu conjunto de leis, regras, filosofias, procedimentos, objetivos (buscam proteger seus interesses nacionais) é razoável supor que os sistemas contábeis de cada país venham a ser impactados por tais medidas, dependendo do seu grau de influência sobre os outros. (NIYAMA, 2005, p. 21) O IFRS somente é obrigado para as sociedades anônimas, instituições financeiras e empresas que tiveram faturamento bruto de mais de R$ 300 milhões no ano ou que dispõem de ativos totais acima dos R$ 240 milhões.

22 21 Sendo assim, desde 2010 já estão obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis de acordo com os padrões internacionais. As Leis nº /07 e /09 e os pronunciamentos contábeis do CPC se aplicam a todas sociedades por ações de capital aberto e fechado, instituições financeiras bancárias e não bancárias e as grandes empresas mesmo sendo de capital fechado (limitadas). (LEITE, 2011, p. 1) 1.3 IFRS Aplicado para pequenas e médias empresas O fato de as normas internacionais estarem voltadas às companhias e às empresas de grande porte não quer dizer que as pequenas e médias empresas não possam aderir a essa nova forma contábil. Até pequenas e médias empresas de capital limitado de maneira simplificada devem adotar essas novas normas contábeis, para facilitar o seu acesso ao crédito, melhorar e aumentar a sua transparência corporativa, viabilizar investimentos e ainda facilitar a contratação dos seus serviços. (LEITE, 2011, p. 1) Existe a necessidade de convergência dos padrões internacionais para todos os tipos de empresas e a adoção do IFRS para as pequenas e médias empresas aprimorará a qualidade das demonstrações contábeis de uso geral e, se todas as entidades se adequarem às novas normas, as demonstrações contábeis das pequenas e médias empresas (PMES) serão comparáveis entre si, obtendo sua forma contábil uniforme permitindo, assim, uma visão mais clara e de fácil entendimento, inclusive em âmbito internacional. 1.4 Plano de contas O plano de contas é uma das ferramentas mais importante e indispensável que o profissional contábil utiliza. Cada profissional pode, dentro da lei e de suas normas, elaborar um plano de contas que melhor se adapte à empresa.

23 22 Plano de Contas é um conjunto de determinadas contas em função do ramo de atividade e porte de cada empresa. Nele são apresentadas as contas, títulos e descrição de cada uma, bem como os regulamentos e convenções que regem o uso do plano e de suas contas integrantes do sistema contábil da entidade, tendo como finalidade servir de guia para o registro e para demonstração dos fatos contábeis. Plano de Contas é a estrutura básica da escrituração contábil, pois é com sua utilização que se estabelece o banco de dados com informações para geração de todos os relatórios e livros contábeis, tais como: Diário, Razão, Balancete, Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados e Análises, além de outros. (ESCRITURAÇÃO..., 2008). O plano de contas geral a partir da Lei nº /07 se divide em cinco grupos, o primeiro são todas contas que compõem o ativo, o segundo as contas que compõem o passivo, o terceiro são as contas que compõem o resultado líquido do período, o quarto são as contas superávit/déficit líquido do período e o quinto grupo que são as contas do custo de produção. É a partir deste plano de contas que as empresas desde o início de 2008 devem se basear, pois é deste modo que o plano de contas internacional está dividido e, como o Brasil adotou as normas IFRS, todas as empresas devem se adequar e se orientar pela nova estrutura do plano de contas. Uma grande mudança que se pode evidenciar principalmente no balanço patrimonial é a nova divisão do ativo e passivo em circulante e não circulante. O ativo ficou distribuído em circulante, onde se encontram os direitos a receber em curto prazo e as despesas antecipadas. O não circulante caracteriza os bens e direitos em longo prazo. Este grupo era apresentado antes da seguinte forma: havia dois grupos: o realizável em longo prazo e o ativo permanente, que continha os investimentos da empresa, todo seu imobilizado, as depreciações acumuladas e também a parte do diferido. Hoje o ativo não circulante continua a apresentar as contas de realizável a longo prazo, investimentos, imobilizados, depreciação acumulada, diferido e a nova conta intangível, porém o ativo permanente foi extinto. O passivo circulante corresponde às contas de obrigações em curto prazo e aos recebimentos adiantados. O passivo não circulante corresponde às obrigações em longo prazo e às receitas diferidas.

24 23 O passivo não sofreu muitas alterações, a não ser a divisão em dois grupos: circulante e não circulante. O passivo não circulante continua sendo composto pelo exigível em longo prazo e pelas receitas diferidas. O patrimônio líquido caracteriza as contas de capital próprio e este foi um dos grupos que mais sofreu alterações, pois antes da Lei /07, havia as contas de capital, reservas e lucros/prejuízos acumulados. Hoje o patrimônio líquido continua com as contas referente a capital, reservas e foi incorporado pelas contas ajustes de avaliação patrimonial que substituiu a conta ajuste de reavaliação e a extinção da conta lucros acumulados. Não houve muitas alterações no plano de contas, no entanto as mudanças ocorridas foram de extrema importância para a adequação às novas normas internacionais de contabilidade. 1.5 Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. (IBRACON - NPC 27 apud ZANLUCA, 2011, p. 1). Demonstração contábil é a escrituração dos movimentos financeiros de uma empresa. Anualmente as empresas são obrigadas a elaborarem as demonstrações contábeis, para que isso ocorra sua escrituração deve estar de acordo com a legislação comercial art. 176, I a III da Lei nº 6.404/1976 e da legislação do imposto de renda art. 274 do RIR/1999 somente para as empresas com o seu regime de tributação no lucro real. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. (IBRACON - NPC 27 apud ZANLUCA, 2011, p. 1) As empresas devem apurar seu lucro líquido a partir da elaboração das seguintes demonstrações contábeis: balanço patrimonial, demonstrações do resultado do exercício (DRE), demonstrações de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA), notas explicativas, além dessas demonstrações há

25 24 também a demonstração das origens e aplicações dos recursos (DOAR) que é aplicado às companhias de capital aberto e às de capital fechado que possuam um patrimônio líquido superior a R$ , Balanço Patrimonial É uma demonstração contábil que evidencia a situação patrimonial de uma empresa, sendo constituído pelo ativo, onde aplicam os recursos representados pelos bens e direitos e pelo passivo, onde constam as origens de recursos representados por obrigações e pelo patrimônio líquido que representa os recursos próprios da empresa. O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, em determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade. (SILVA et al., 2002, p. 73). Ele é dividido por duas colunas, ativo, passivo e patrimônio líquido. O ativo é dividido em circulante e não circulante. O circulante são as contas que têm giro constante dentro da empresa, é o caso do caixa, do banco, estoques e clientes. O grupo não circulante, são contas que não giram no mesmo ritmo do primeiro grupo. Este ainda se divide em ativo realizável em longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível, pois a conta diferido foi extinta pela Lei nº /09. O passivo é divido em circulante, onde é demonstrado o capital de terceiros investido na empresa, podendo ser considerado como as obrigações da empresa dentro do exercício, por exemplo, fornecedores, empréstimos em curto prazo, obrigações sociais e tributarias. Já o passivo não circulante é caracterizado pelas contas que ultrapassem o exercício em execução, por exemplo, exigível em longo prazo, resultados de exercícios futuros. O patrimônio líquido é onde se demonstra o capital próprio da empresa e o resultado obtido nos exercícios passados e atuais. Ele é divido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados A conta reservas de reavaliação

26 25 foi substituída pela conta ajuste de avaliação patrimonial através da Lei nº /07. As contas são classificadas de acordo com o que se registra e agrupadas de modo que facilite o conhecimento e a análise à situação financeira Demonstração do resultado do exercício (DRE) A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência. O objetivo principal da DRE é apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. De acordo com o artigo 187 da Lei nº 6.404/76, que instituiu a demonstração do resultado do exercício, as empresas deverão discriminar na DRE entre outros: a) a receita bruta e líquida das vendas e serviços, as deduções das vendas, o custo das mercadorias, os abatimentos e os impostos; b) as despesas com as vendas, as despesas financeiras, o lucro ou prejuízo operacional, o resultado do exercício antes do Imposto sobre a renda e a provisão para o imposto; c) o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. Embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins legais de divulgação. Em geral, são feitos resultados gerados no exercício, mediante especificações das receitas, custos e despesas por naturezas dos elementos componentes, até o resultado líquido final (lucro ou prejuízo). A DRE, como uma demonstração contábil obrigatória a todos os tipos

27 26 societários, apresenta-se como extrema utilidade aos acionistas, e se direcionada aos usuários segundo seus interesses e que retrate a real situação da empresa será possível uma administração totalmente voltada à eficiência e à competência. A Lei nº 6.404/76 define o conteúdo da demonstração do resultado do exercício, que deve ser apresentado na forma dedutiva, com os detalhes necessários das receitas, despesas, ganhos e perdas e definindo claramente o lucro ou prejuízo do exercício, e por ação, sem confundir-se com a conta de lucros acumulados, onde é feita a distribuição ou alocação do resultado. (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2009, p. 8) Demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR) A demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR) procura evidenciar as origens de recursos que ampliam a folga financeira de curto prazo (ou o capital circulante líquido) e as aplicações de recursos que consomem essa folga. Para sua elaboração deve-se primeiro analisar as variações das contas não circulantes e depois as contas circulantes, mediante a variação obtida no capital circulante líquido (CCL). Esta estrutura tem como função demonstrar quais as origens e onde foram aplicados os recursos, tanto em investimentos em longo como em curto prazo. Até 31 de dezembro de 2007 ela era obrigatória para as companhias abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido superior a R$ ,00. A partir de 01 de janeiro 2008, a DOAR foi extinta, por força da Lei /2007, sendo obrigatória para apresentação das demonstrações contábeis encerradas somente até 31 de dezembro Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) A demonstração de lucros e prejuízos acumulados é um relatório

28 27 contábil que evidencia os saldos da conta lucros ou prejuízos acumulados no início e no final do exercício, bem como as variações ocorridas no exercício, decorrentes de ajustes de exercícios anteriores, reversões de reservas, resultado do exercício, transferências para reservas, dividendos e a parcela incorporada ao Capital. De acordo com o Decreto Lei n 6.404/76 de 15 de dezembro de 1976 em seu artigo 186 2º [...] a companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido. (BRASIL, 1976, p. 74) A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá discriminar: a) o saldo do início do período e os ajustes de exercícios anteriores; b) as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e c) as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período Notas explicativas As notas explicativas são informações complementares as demonstrações contábeis e apresenta parte integrante das mesmas. Elas podem tanto ser expressas na forma descritiva, como na forma de quadros analíticos, ou ainda englobar outras demonstrações contábeis que se faça necessário para uma melhor compreensão e um total esclarecimento dos resultados e da situação financeira da empresa. As notas podem ser usadas para descrever práticas contábeis utilizadas pela empresa, para explicações adicionais sobre determinadas contas ou operações específicas e ainda para composição e detalhes de certas contas. Segundo o Decreto Lei nº de 15 de dezembro de 1976, Art º [...] as demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados

29 28 do exercício. (BRASIL, 1976, p. 65). Um aspecto que deve ser ressaltado é que uma nota explicativa não justifica um erro contábil. É obrigatória e importante sua menção para esclarecimento do leitor das demonstrações contábeis; porém, o erro persiste, apesar de ser mencionado em uma nota explicativa. As Notas Explicativas visam fornecer as informações necessárias para esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou ainda, para menção de fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial. (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2009, p. 454). Uma nota explicativa poderá também estar relacionada a qualquer outra das demonstrações contábeis, seja qual ela for. Estas, sempre que relacionadas às demonstrações contábeis devem apresentar informações de maneira clara e ordenada. 1.6 Lei /07 Em 28 de dezembro de 2007 foi sancionada a Lei nº /07 que alterou a Lei nº 6.404/76, Lei das Sociedades por Ações, principalmente em suas disposições de natureza contábil. Alguns ajustes relativos à tributação e de outra natureza também foram inseridos. O primeiro artigo a sofrer alteração pela Lei /07 foi o art. 176 da Lei 6404/76, onde excluiu a demonstração de origens e aplicações de recursos (DOAR) como uma demonstração financeira obrigatória ao fim de cada exercício e a substitui pela demonstração dos fluxos de caixa (DFC). Além desta substituição, torna-se obrigatória, somente para as companhias abertas, a elaboração da demonstração do valor adicionado (DVA). O Art. 188 traz as especificações mínimas que deverão conter a demonstração dos fluxos de caixa e a demonstração do valor adicionado. A DFC é uma demonstração comum no âmbito financeiro e administrativo, auxiliando na tomada de decisão, ela demonstra tanto as variações ocorridas

30 29 no caixa como também as ocorridas nas contas correntes bancárias. A Lei /07 trouxe a expressão harmonização contábil, referindo-se ao fato de as companhias cumprirem, no decorrer da sua escrituração mercantil, com as normas contábeis emanadas pela Lei 6.404/76 e também com as normas edificadas pela CVM. Segundo o Decreto Lei nº de 28 de dezembro de 2007, Art. 177, 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o 3 o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. (BRASIL, 2007, p. 1). Entende se que além dessa harmonização, é necessária também uma harmonização contábil com as normas internacionais de contabilidade, conforme prevê a própria legislação societária e a CVM. Uma mudança marcante foi a dos grupos de contas do balanço patrimonial. O ativo permanente ficou dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido; o patrimônio líquido ficou dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados, onde deve ser observado que a conta lucros acumulados deixou de existir, ou seja, quando uma empresa auferir lucros, estes deverão ir para a conta reservas de lucros e ou dividendos a distribuir. 1.7 Novas estruturas contábeis A partir da Lei nº /07 houve algumas mudanças quanto às demonstrações contábeis, a DOAR deixou de ser exigida e em seu lugar entrou a demonstração dos fluxos de caixa (DFC), sendo logo depois instituída para as companhias abertas a demonstração do valor adicionado (DVA). As demais demonstrações continuam sendo exigidas para todo tipo de

31 30 empresa, balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício (DRE), demonstrações dos lucros e prejuízos acumulados e notas explicativas. As novas demonstrações estão valendo para os exercícios encerrados a partir de 01/01/2008. Os exercícios encerrados antes deste prazo ainda são obrigados a entregar a DOAR. O objetivo com as novas demonstrações é que se tenha uma informação de maneira mais rápida e simplificada, mesmo com a perda da DOAR, que trazia uma informação mais completa, a qualidade da informação não deve ser prejudicada, pois a integração com as informações trazidas pela demonstração do resultado do exercício (DRE) suprirá a antiga DOAR. Já há algum tempo se esperava uma alteração da DOAR pela DFC, porém a nova legislação não exclui a DOAR e sim deixa de exigir a obrigatoriedade de sua publicação, ou seja, as empresas que acharem que tal demonstração fornece informações mais ricas podem e devem continuar elaborando-a, como informação complementar Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) Segundo o Decreto Lei nº de 28 de dezembro de 2007, em seu artigo 176, 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (BRASIL, 2007, p.1). Está demonstração não é uma total novidade para as empresas, pois mesmo antes da Lei /07, que a passa ser obrigatória, o instituto dos auditores independentes do Brasil (IBRACON), através das normas e procedimentos da contabilidade (NPC) 20, de abril de 1999, recomenda que esta demonstração seja apresentada como informação complementar. O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período. (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2009, p. 440).

32 31 A DFC é um relatório contábil importante, pois integra e complementa as informações nela contida com as informações fornecidas pela demonstração do resultado do exercício (DRE). As informações constantes nessas demonstrações deverão ser integradas, com o intuito de permitir melhor análise das situações econômica e financeira da empresa. Vem, portanto, a exigência da DFC suprir uma lacuna de informação contábil que existia. (FERNANDES, 2009, p. 10). O fluxo de caixa pode ser demonstrado de duas maneiras, o método direto e o método indireto. O primeiro método é considerado somente as operações que resultam na entrada ou saída de recursos financeiros do caixa, podendo ser pagamentos de venda ou compra à vista, recebimento de duplicatas, recebimento da venda de ativo imobilizado, pagamento de despesas entre outras operações que alterem o valor do caixa. É importante atentar-se que neste método não importa se terá ou não impacto no resultado da empresa (lucros ou prejuízos). O método indireto também é conhecido como método da reconciliação. Ele apresenta uma integração automática com a DRE, ou seja, os ingressos ou saídas de recursos financeiros do caixa que não influenciarão no resultado da empresa (lucros ou prejuízos), podendo ser duplicatas a receber, pagamento de parcela do valor principal de um empréstimo, importação, depreciação, entre outras operações. No início da DFC elaborada a partir do método indireto, tem se o resultado do período (lucro ou prejuízo), exatamente como apresentado na DRE, e no final obtém-se o saldo existente no caixa. Embora o objetivo da DFC não esteja intimamente ligado à parte tributária, ela é uma excelente conselheira quanto a parte de tributos, podendo gerar um relatório gerencial da parte tributária da empresa. [...] embora a demonstração dos fluxos de caixa não esteja diretamente relacionada as questões tributárias da empresa, ela pode ser um excelente instrumento para a gestão dos tributos e das estruturas contratuais com vista a redução da carga tributária. (FERNANDES, 2009, p. 12). A DFC é um instrumento muito útil para investidores e credores, principalmente quando analisado junto com as demais demonstrações financeiras, pois possibilita que se avaliem:

33 32 a) a capacidade de a empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa; b) a capacidade de a empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos; c) a liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa; d) a taxa de conversão de lucro em caixa; e) a performance operacional de diferentes empresas, por eliminar os efeitos de distintos tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos; f) o grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de caixa; g) os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimentos e de financiamento Demonstração do valor adicionado (DVA) Se uma empresa for capital aberto, além da nova demonstração, a DFC, ela deverá apresentar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), que demonstra todo e qualquer aumento no capital da empresa, isto é, todas as operações efetuadas diretamente pela atividade da empresa. Esta demonstração também se completa com as informações contidas na DRE. Tanto a DFC quanto a DVA conversam com as informações contidas na DRE. Segundo Fernandes (2009, p. 64), [...] pode-se dizer que a DVA é uma maneira de apresentação da DRE. Daí, a necessidade de que os valores informados em ambas as demonstrações sejam conciliados. A DVA mostra toda a riqueza que a empresa conseguiu no exercício e para onde ela foi, ou seja, como a empresa administrou toda essa riqueza, incluindo os pagamentos de empregados e financiadoras. O valor da riqueza pode vir de dois lugares, da própria empresa e/ou de terceiros, e sua distribuição para empregados e/ou investidores e financiadores.

34 33 Deve constar também na DVA a parcela da riqueza gerada que não foi distribuída, pois ela permanece na empresa e deve ser incluída na demonstração. Uma DVA bem elaborada pode ajudar a empresa no lado tributário e evidenciar a margem de lucro da empresa, com isso ela conseguirá efetuar a pesquisa da margem do valor adicionado usado pela legislação do ICMS para o cálculo da substituição tributária, e mais, evidencia o que não é tributável e ajuda no cálculo do programa de integração social (PIS) e contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS). Desta maneira, ficou mais simples entender a real situação da empresa e se ter um maior controle das suas atividades, tomando, assim, as melhores decisões de maneira consciente para um crescimento sadio da empresa. 1.8 Depreciações As depreciações também sofreram uma alteração, porém esta não é obrigatória, fica a critério da empresa se irá ou não utilizá-la. O grande problema desta nova maneira de depreciação do ativo imobilizado acaba sendo o alto custo que esta operação pode causar. Há uma possibilidade de depreciação trazendo o imobilizado a valor de mercado e não mais depreciando por taxas já estabelecidas, ou seja, o imobilizado passa por uma avaliação e esta deve ser feita por profissionais especializados. A depreciação também pode ser feita através da vida útil do bem, no entanto, esta nova possibilidade não está sendo aderida em massa, até mesmo internacionalmente é uma minoria de empresa que adotou a nova depreciação. A avaliação do bem para trazer a valor de mercado deve ser feita por profissionais especializados. Esta forma pode trazer vantagens positivas à empresa, aumentando seu lucro. Alguns especialistas dizem que nem todas as empresas devem fazer esse tipo de depreciação, somente as empresas que tiverem muito maquinário e que ainda renda muito para a empresa. Como esta forma de depreciação não é obrigada, a comissão de valores

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