Beyond Relatório dos Resultados. Teor. Page Prefácio de Shaun McCarthy 2. Resumo 3. Introdução 7. Capítulo 1 Construção e Infraestrutura 10

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Beyond 2012 - Relatório dos Resultados. Teor. Page Prefácio de Shaun McCarthy 2. Resumo 3. Introdução 7. Capítulo 1 Construção e Infraestrutura 10"

Transcrição

1 Beyond Relatório dos Resultados Teor Page Prefácio de Shaun McCarthy 2 Resumo 3 Introdução 7 Capítulo 1 Construção e Infraestrutura 10 Capítulo 2 Alimentação 15 Capítulo 3 Cadeia de Fornecimento 19 Capítulo 4 Voluntariado 23 Capítulo 5 Patrocínio Corporativo 27 Capítulo 6 Metodologia 32 Page 1 of 36

2 Prefácio Em nossa Revisão Anual de 2012 dissemos: Sempre afirmamos que, isoladamente, a entrega dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos não é, inerentemente, algo sustentável. Por essa razão não podemos chamar o programa de realmente sustentável a não ser que o poder de inspiração dos jogos possa ser usado para fazer uma diferença tangível e de longo alcance. Prometemos que iríamos reunir alguns dos principais protagonistas após os Jogos durante cinco sessões para tentar avaliar o efeito Olímpico nas práticas mais sustentáveis e o que precisa ser feito para o progresso do bom trabalho que foi feito, ou para lidar com as questões que Londres 2012 não foi capaz de solucionar completamente. Este relatório é o registro destas sessões, seus resultados e recomendações. Como todos os outros trabalhos da Comissão, isto não é um documento feliz que comemora tudo o que foi magnífico sobre Londres Prometemos que iríamos lidar com algumas das questões mais polêmicas e é isto o que fizemos. No decurso de nosso trabalho recebemos várias contestações dos grupos interessados, suas precupações a respeito da conduta ética dos patrocinadores e abusos de direitos humanos na cadeia de fornecimento. Assim convidamos alguns deles juntamente com as empresas que causavam suas preocupações e, apesar de alguns de nossos parceiros corporativos reagirem bem, alguns recusaram nosso convite. Isto foi desanimador por a Comissão acredita que mais pode ser alcançado através do engajamento construtivo do que por uma prática contrária. Este relatório documenta fielmente a informação transmitida pelos grupos e esta não é necessariamente a visão da Comissão, apesar da participação de muitos de nossos Comissários no evento. Usaremos todas as informações deste relatório para subsidiar nosso trabalho final Making a Difference que será publicado em Março de Gostaria de agradecer à todos que estiveram envolvidos, especialmente ao Andy e ao Mike da Change the Conversation que realizaram um impressionante trabalho como facilitadores em algumas difíceis sessões. Gostaria de agradecer nossos palestrantes: Sir John Armitt, Jackie Brock-Doyle and Rosie Boycott. Agradeço muito a Dame Tessa Jowell, Michelle Lemaitre do COI e Raimundo Macedo da Rio 2016 por terem disponibilizado tempo em suas agendas sobregarregadas para participar. A Comissão encerra suas atividades em Março de 2013 e assim não poderemos ver se as recomendações deste relatório farão uma diferença, mas eu fui inspirado pelo entusiasmo e pela energia do evento e continuo confiante que o mundo pode ser um lugar um pouco melhor como resultado deste trabalho. Shaun McCarthy Presidente da Comissão para Londres 2012 Sustentável CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

3 Resumo A Comission for a Sustainable London 2012 (CSL) é um órgão independente de controle e de garantia de sustentabilidade aos Jogos Olímpicos e Paramímpicos de Londres Como parte de sua responsabilidade de criar um legado de sustentabilidade para os Jogos organizou um evento de cinco dias em janeiro de Cada dia foi dedicado à uma das cinco questões que surgiram durante o período de planejamento e entrega dos Jogos que foram difíceis de resolver ou avançar. Estas foram as questões abordadas nas mesas-redondas: Construção e infraestrutura - Foi demonstrado pela ODA que a construção sustentável pode ser feita por um preço razoável - então questionamos: por que será que as organizações de comissionamento não pedem por isto? Alimentacão - Seria possível reproduzir e melhorar ainda mais os objetivos da Visão de Alimentos (London 2012 Food Vision): provisão de alimentos saudáveis, por um preço razoável e de origem sustentável para futuros eventos de grande porte? Cadeia de fornecimento - Como organizadores de eventos de grande porte podem contribuir para melhorar as normas do trabalho na cadeia de fornecimento? Voluntariado - Como foi aproveitado pelo Reino Unido o grande interesse de participação do voluntariado em benefício das comunidades sustentáveis? Patrocínio Corporativo - Como é o quadro ético do patrocínio de eventos de grande porte? Cada reunião tinha participantes provenientes de setores e organizacões diversas: órgãos responsáveis pela entrega e legado de Londres 2012, representantes de cidades candidatas aos Jogos e outros futuros eventos de grande porte, patrocinadores corporativos e parceiros dos Jogos, ONGs, empresas de construção e infraestrutura e fornecedores do sector privado dos Jogos, associações esportivas, organizações voluntárias, acadêmicos, funcionários e comissários da CSL, entre outros. Os objetivos estabelecidos pela CSL para o evento foram: Identificar as áreas de interesse comum entre os participantes nas questões apresentadas. Revelar novas perspectivas, chegar à um acordo sobre as principais recomendações que podem ser aplicadas aos futuros Jogos Olímpicos e Paralímpicos e, mais amplamente, à economia. T Page 3 of 36

4 A CSL contratou os serviços da Change the Conversation uma agência especializada em mudanças culturais, para projetar e facilitar as discussões. Isso ajudou a criar um ambiente favorável onde o diálogo construtivo e a interação entre os participantes estiveram sempre presentes. Ajudou também a manter o foco nos objetivos durante as discussões. Nas cinco mesas-redondas alguns temas emergiram das discussões, entre estes a constatação de que Londres 2012 realmente progrediu em diferentes frentes ao demonstrar a viabilidade da sustentabilidade como requesito principal tanto na construção quanto na execução dos Jogos e outros eventos de grante porte. Houve um desejo real entre os participantes de continuar com este progresso e de garantir que o aprendizado não seja perdido, nem para futuros Jogos nem para a economia como um todo. Outra tópico discutido foi que, em alguns casos, no futuro o progresso pode ser alcançado pela ação coletiva das partes interessadas representadas nas reuniões, mas em outros o papel do Governo é vital: tanto na liderança das questões da sustentabilidade quanto para legislar, onde for necessário, criando um inequívoco conjunto de normas para a indústria aderir (por exemplo, promover e difundir a adoção de métodos de construção sustentáveis). Na opinião dos participantes o Comitê Olímpico Internacional, devido sua posição, tem potencial influência para conseguir um progresso real nas seguintes questões: padrões éticos que devem ser cumpridos pela cadeia de fornecimento e a seleção dos patrocinadores corporativos e parceiros em futuros Jogos Olímpicos. Afirmaram que existe agora uma boa oportunidade para resolver estas questões de maneira construtiva com a inclusão de todos os envolvidos no processo - porém isto exige liderança de cima para baixo, para o melhor aproveitamento desta oportunidade. Ficou claro que os participantes de todas as mesas-redondas queriam manter contato e ter mais oportunidade de reuniões construtivas. Reconheceram também a dificuldade de convocão de reuniões já que a CSL encerra suas atividades em Março de Cada mesa-redonda fez várias recomendações das medidas específicas a serem tomadas que são apresentadas abaixo: Construção e infraestrutura Criar uma comunidade virtual colaborativa de organizações como WRAP, Green Building Council, Institute for Sustainability e outras para ajudar a construir um caso de negócio para a construção sustentável e uma eficiente divulgação das pesquisas, aprendizado e informações sobre as melhores práticas. Usar as pesquisas e apreendizado sobre construção sustentável para codificar o que deve ser incluído nas regulamentações de edificações e construção e identificar ou criar um órgão responsável para supervisão. CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

5 O governo deve tomar o papel de líder nesta questão - por exemplo agindo de acordo com o recente relatório do Chief Construction Advisor e assegurando que os princípios da construção sustentável estejam incorporados ao processo de compras do setor publico. Constituição de um novo órgão responsável pelo recebimento do aprendizado de Londres 2012 e de projetos como o Crossrail e sua divulgação por toda a indústria. Alimentação Autoridades locais devem exigir uso dos critérios da certificação ISO para eventos sustentáveis e relatórios que utilizem o GRI Event Management Supplement, como parte de um auditoria anual para locais de eventos com capacidade de pelo menos 2000 pessoas. A criação de padrões claros para que empresas da indústria de alimentação saberem o que o setor de eventos espera delas, com base na Promessa do Legado de Alimentação (Food Legacy Pledge) e incorporando as questões referentes ao lixo alimentar. Um núcleo de organizações como WRAP, London Food Board, Sustain e similares deve ser convocado para dar sequência a isto. Os membros originais da equipe que desenvolveu a Visão de Alimentos devem ser convocados (talvez pelo Prefeito de Londres) para dar continuidade à Visão e a Promessa do Legado de Alimentação para sua adoção na vida cotidiana. Manter e promover a Promesa do Legado de Alimentação e um mecanismo para que as organisações possam se cadastrar. Alimentos saudáveis e sustentáveis devem ser fornecidos nas escolas e devem figurar no currículo nacional. Cadeia de fornecimento Divulgar uma lista das fábricas, após assinatura do contrato de abastecimento entre os organizadores de eventos e as marcas fornecedoras. Incentivar as comissões organisadoras a dar preferência aos fornecedores locais. O COI deve fixar as normas mínimas do trabalho integradas ao processo de candidatura de futuras cidades. O COI deve criar um serviço para verificar o cumprimento e criar mecanismos para atender às reclamações da cadeia de suprimentos. Voluntariado Page 5 of 36

6 Baseado nas estruturas existentes, criar um órgão nacional, similar a uma agência matrimonial para ajustar as pessoas às oportunidades de voluntariado corretas para elas. Órgãos corporativos e voluntários devem buscar maneiras de usar a experiência do outro - deveria ser criado um Forum de Empregadores do Voluntário. Criação de um Código de Conduta para organisações que usam o trabalho voluntário. Patrocínio Corporativo Todas as recomendações deste grupo afirmam ser necessária a criação de um quadro ético global para o patrocínio corporativo de eventos de grande porte. Para conseguir criar um quadro como este o grupo recomendou o que seria necessário e reconheceu que o processo terá muitas etapas e várias partes interessadas, a saber: Identificação dos componentes para desenvolver um quadro ético global e promotores institucionais para o sistema. Realizar pequisas, análise de lacunas e envolvimento das partes interessadas para fornecer as linhas de base para o desenvolvimento deste quadro ético global, um grupo e processo possívelmente financiados/coordenados pelo COI. O compromisso com um processo contínuo participativo de criação do quadro ético conciliado com os valores olímpicos, caracterizado por um sistema que aborde incentivos e sanções A criação de um órgão independente para desenvolver o quadro ético (que observe todos os aspectos dos Jogos, não somente o patrocínio corporativo) CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

7 Introdução Sustentabilidade e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres 2012 A CSL - Commission for a Sustainable London 2012 é um órgão independente para o controle e garantia de sustentabiliade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres Quando Londres candidatou-se para sediar os Jogos prometeu que iria controlar o programa da sustentabilidade. A Comissão foi criada em Janeiro de 2007 para cumprir com esta promessa. É a primeira vez que uma Comissão como esta é criada. A comissão controlou os programas de sustentabilidade, objetivos e progresso das organizaçãoes responsáveis pela contrução e entrega de Londres 2012 (principais grupos interessados). O resultado deste trabalho está publicado numa série de relatórios disponíveis no website da Comissão e mais recentemente no relatório posterior aos Jogos London From Vision to Reality. De uma maneira geral, como conlui o referido relatório, Londres conseguiu entregar os Jogos mais sustentáveis que já existiu. Isto esteve refletido de várias formas: O alto padrão de sustentabilidade alcançado na construção das instalações olímpicas. O sucesso da criação de Stratford como um importante centro de transporte público e pela extensão que transporte público foi usado para acessar as instalações olímpicas. O uso combinado de energia elétrica, resfriamento e calor somado à reciclagem de águas negras garantiu não somente a economia de energia mas também um fornecimento de origem mais sustentável. A criação da maior nova área urbana verde da Europa dos últimos 150 anos como parte da urbanização do Parque Olímpico. A criação e em muitas vezes a conquista de normas ambiciosos para o fornecimento de alimentos saudáveis, frescos e de origem sustentável para atender à todas as culturas, gostos e orçamentos. Londres 2012 foi o primeiro dos Jogos Olímpicos a ter o objetivo de zero despeso em aterros sanitários com 70% de reuso, reciclagem e compostagem. Eventos típicos alcançam 15%. O código de origem sustentável para os fornecedores foi efetivo, em particular na obtenção de madeira de origem sustentável para os Jogos. Page 7 of 36

8 Beyond 2012: As discussões das mesas-redondas Apesar de tudo que foi dito acima várias questões que surgiram durante o planejamento e a entrega dos Jogos foram difíceis de se resolver ou um conseguir verdadeiro avanço na época. A Comissão foi da opinião que estas questões deveriam receber uma especial atenção agora que os Jogos terminaram e antes do enceramento de suas atividades em Março de Decidiu então organizar uma série de cinco mesas-redondas para Janeiro de 2013, para tratar cada uma questões de interesse tendo como base perguntas cuidadosamente construídas. Abaixo as questões discutidas: Construção e infraestrutura - Já que a ODA demonstrou que a construção sustentável pode ser feita por um preço razoável, por que as organizações de comissionamento não pedem por isto? Alimentacão - Seria possível reproduzir e melhorar ainda mais os objetivos da Visão de Alimentos de Londres 2012 (provisão de alimentação a preço razoável, saudável e de origem sustentável) para futuros eventos de grande porte? Cadeia de fornecimento - Como organizadores de eventos de grande porte podem contribuir para melhorar as normas do trabalho na cadeia de de fornecimento? Voluntariado - Como foi aproveitado pelo Reino Unido o grande desejo de participação do voluntariado em benefício das comunidades sustentáveis? Patrocínio Corporativo - Como é o quadro ético no patrocínio de eventos de grande porte? A Comissão estabeleceu os seguintes objetivos para o evento: Identificar os pontos comuns existentes entre os participantes referentes as questões. Isto não é o mesmo que procurar consenso: é importante identificar áreas de divergência e pertimir que elas existam, mesmo quando áreas de concordância são realçadas. A intenção é que os pontos comuns establecidos irão criar uma plataforma para que os participantes possam Criar novas perspectivas, chegar à um acordo sobre as principais recomendações que podem ser aplicadas aos futuros Jogos Olímpicos e Paralímpicos e, mais amplamente, à economia. Sempre que possível, a Comissão faz questão de garantir que a experiência, o conhecimento e as diversas perspectivas das questões da sustentabilidade das partes interessadas sejam transformadas num aprendizado prático e numa ação transformadora. Um grupo diverso foi convidado para participar das mesas-redondas, desde fornecedores, patrocinadores dos Jogos, ONGs, representantes do governo, das Olimpíadas associações esportivas e comunitárias até representantes da Rio 2016 e de cidades candidatas. Para encorajar um diálogo aberto, honesto e construtivo, a Comissão decidiu que montaria o evento de acordo com a regras do Chatham House, isto é, os participantes estão livres para usar a informação recebida mas não podem usar nem a a identidade nem a afiliação do palestrante (s) cuja identidade é revelada junto a um resumo do teor de seus comentários. CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

9 A CSL contatou os serviços da Change The Conversation (CTC) como parceiros de entrega das mesas-redondas. Seu papel foi conceber e facilitar o evento e coordenar a comunicação no perído anterior ao evento com os convidados. Esquema das Discussões na Mesa-Redonda Cada mesa-redonda foi estruturada de acordo com o modelo criado pela CTC para ajudar os participantes em 3 coisas: Tomar conhecimento do ponto de partida coletivo como um grupo no início das discussões. Que opiniões, experiência e conhecimento estavam trazendo para o evento e o que esperavam obter do mesmo. Explorar as diferentes perspectivas sobre o tema da mesa-redonda para criar entendimento e consenso entre eles. Elaborar redomendações específicas sobre as medidas que deveriam ser executadas para responder às questões da sustentabilidade abrangidas na mesa-redonda. As mesas-redondas envolviam vários exercícios e atividades, inclusive modelagem usando Lego Serious Play. O projeto e os exercícios estão detalhados no Capítulo 6 sobre Metodologia. Page 9 of 36

10 Capítulo 1 Construção e Infraestrutura Sustentável Já que a ODA demonstrou que a construção sustentável pode ser feita por um preço razoável, por que as organizações de comissionamento não pedem por isto? Principal Palestrante Sir John Armitt (former Chair, London Olympic Development Authority) Participantes Foram convidados para esta mesa-redonda vários participantes de diversas áreas. O setores principais e os tipos de organizações convidados são apresentados abaixo. Esclarecemos que o primeiro número entre parênteses, após cada uma das categorias, indica o número de organizaões que foram convidadas e o segundo número indica quantos compareceram. Grande empresas de construção e infraestrutura (6, 3) Orgãos responsáveis pela entrega e legado de Londres 2012.(2, 2) Construtoras e representandes dos serviços de habitação social (14, 2) Principais departamentos do governo do Reino Unido (2, 0) Representantes da Rio2016 e de outras futuras cidades sede, cidades candidatas às Olimpíadas e representantes do COI (7, 1) Arquitetos, empresas de design e órgãos profissionais (5, 2) Órgãos de aconselhamento com interesses na infraestrutura verde (2, 1) Funcionários e Comissários da CSL No total 18 pessoas compareceram a mesa-redonda. Palestra Sir John Armitt prepara o contexto das discussões explicando como foi que os Jogos de Londres 2012 alcançaram um êxito muito maior na abordagem sustentável da construção das instalações e infrasturura que Jogos Olímpicos anteriores. Para ele os principais fatores foram: A pressão política e o compromisso do Governo de fazer Londres os Jogos Olímpicos mais verdes que jamais existiu mesmo que inicialmente a interpretação prática disto não estivesse absolutamente clara. A criação da CSL no início de 2007 para a garantia de sustentabilidade da construção e entrega dos Jogos - a primeira vez que um órgão como este foi criado como parte dos Jogos Olímpicos. A cultura certa e as condutas das organizaões principais - e em especial o compromisso pessoal da ODA (London 2012 Olympic Delivery Authority) desde o início na liderança dos princípios da construção sustentável. O desenvolvimento pela ODA de várias metas específicas de sustentabilidade, abrangendo tudo desde a porcentagem dos materias de construção reciclados que foram usados na construção das instalações até a pegada de carbono, uso da água e energia e gestão de resíduos do processo de construção. CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

11 Verificando se as empresas contratadas tinham conhecimento que seriam avaliadas de acordo com estas metas desde o início do processo de licitação e publicando os resuldados desta avaliação para processo ser transparante. Olhando para frente e como o legado da construção sustentável de Londres 2012 pode ser garantido, ele é da opinião que é essencial ter normas claras apoiadas quando necessário por legislação. Ele acha que muitas das empresas contratadas em primeiro lugar sempre estão atentas às exigências de seus clientes e não trabalham com os padrões de sustentabilidade por iniciativa própria. Se os clientes não pedem por construções ou infraestrutura que sejam de altos padrões de sustentabilidade eles nao irão fazer isto a não ser que existam normas estabelecidas com suporte da legislação. As discussões As discussões começaram quando se perguntou ao grupo quais eram os maiores problemas pertinentes ao tema do dia: Algumas das palavras mais palavras usadas nas respostas individuais foram caso de negócio, liderança e custos e os principais temas que emergiram das discussões foram: Elaborar um caso de negócio para a construção sustentável Alguns dos participantes foram da opinião que, apesar da ODA ter feito muito durante Londres 2012 para demonstrar o que poderia ser alcançado em termos de instalações e a infraestrutra construídas sustentavelmente, não havia de forma rápida e acessível, evidências para adoção completa da abordagem. Liderança e a cultura do setor da construção Na opinião de muitos dos participantes o problema está na falta de uma liderança verdadeira dentro da indústria da construção nos assuntos da sustentabilidade. Acreditam que a cultura de várias empresas é ainda por sua natureza tradicional o enfoque na redução de custos e atender às necessidades de seus clientes muito mais do que tornar os métodos da construção verde a norma. Na falta disto, exceto em algumas empresas, alguns dos participantes concordaram com a opinião de Sir John Armitt que normas e legislação podem ser necessárias para garantir que isto aconteça. Informação e treinamento O grupo tambem manifestou sua opinião à respeito da necessidade de mais informação e treinamento nos métodos da construção sustentável, para que o conhecimento e a aprendizagem adquiridos durante Londres 2012 possam ser melhor divulgados através da indústria. Page 11 of 36

12 Fig 1 Os grandes problemas da construção e infraestrura sustentáve Dentre os aspectos que foram discutidos posteriormente durante os exercícios de perspectivas mencionaram as dificuldades práticas em equilibrar as demandas competivas que são colocadas nos projetos pelos serviços de planejamento urbano, pelos clientes, pelas finanças e a necesidade do lucro, pela pressão de grupos e ativistas. Segundo o ponto de vista do construtor isto é agravado pelo fato das autoridades locais de planejamento urbano com frequencia parecem ter como objetivo o mais baixo denominador comum ao invés de algo visionário mediante metas e objetivos de longo prazo. Alguns participantes também acharam que o planejamento está sujeito aos ciclos de moda na arquitetura, e assim não importa o quanto inovativo o projeto seja do ponto de vista sustentável, provavelmente não será aprovado se não estiver na moda. Também foram mencionadas outras vozes neste debate que talvez tenham dificuldades no momento de se expressarem. Estas incluem as pessoas que trabalham com tecnologias e métodos de construção verdes e até nossos netos - que um dia ao olharem para traz podem ver Londres 2012 como um momento decisivo na luta contra as mudanças climáticas ou, alternativamente, como uma ocasião quanto perdemos a oportunidade de fazer algo aproveitando a realização dos Jogos.. Recomendações para Ação O grupo apresentou várias recomendações para melhor promover e adotar o que foi apreendido em Londres 2012 sobre construção e infraestura sustentável. O grupo então classificou 18 possíveis recomendações por ordem de importância. Baseados nesta seleção e nas discussões subsequentes, escolheram quatro recomendações para serem discutidas e elaboradas pelos sub-grupos. Os resultados estão apresentados abaixo. CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

13 Fig 2 Recomendações para Ação - Construção e Infraestrutura Sustentável RECOMENDAÇÃO 1 A Casa do Saber Essa é uma idéia é criar algo que inicialmente seria uma comunidade virtual colaborativa entre as principais organizações da área, assim como WRAP, Green Building Council, Institute of Sustainability e outros. Os objetivos desta comunidade são: / / Chegar a um acordo sobre quais são as prioridades para uma ampla promoção da questão da construção sustentável na economia. Encomendar as universidades, ou outros órgãos apropriados, novas pesquisas especialmente onde estas possam ajudar na elaborarção dos métodos de caso de negócios para a construção sustentável. Construir os canais para, ativamente divulgar o aprendizado, pesquisa e informações sobre as melhores práticas de uma forma mais eficiente do que as entidades de classe foram até agora capazes de fazer por conta própria. a Foram da opinião que esta colaboração precisa ser feita agora, provalemente por iniciativa própria do setor (incluindo clientes, empreiteiros e consultoria) ao invés de se esperar pelo patrocínio ou recursos do governo; mas de qualquer modo não há necessidade de uma grande organizacão ou grandes recursos. Page 13 of 36

14 RECOMENDAÇÃO 2 Regulamentação para definir Resultados em vez de Processos A idéia é usar o estudo e o aprendizado divulgado pela Casa do Saber para codificar o deve ser incluído na regulamentação da industria da construção. Foram da opinião de que a iniciativa também deve ser tomada imediatamente, para manter o momentum gerado pela Londres Após um processo de consultas junto às principais partes interessadas, deveria ser identificado (ou criado) um órgão para supervisionar este processo, com o patrocínio dos relevantes departamentos governamentais e sua execução pelas autoridades locais. RECOMENDAÇÃO 3 Lideranca e Responsabilidade Esta recomendação faz referencia a percepção atual de que falta liderança por parte do governo nesta questão (por exemplo vários participantes comentaram que o Chief Construction Advisor (órgão consultivo do Governo) produziu recentemente um relatório sobre construção sustentável, mas que nenhuma medida foi tomada a respeito). Na opinião dos participantes o setor de compras do governo deve realmente assumir a liderança como um catalizador de maior adoção dos princípios e práticas da construção sustentável. Como em outras recomendações, os que trabalharam neste sub-grupo também acham que isto deveria acontecer logo e certamente ainda dentro do atual governo. Para isto acontecer acham necessário que a indústria da construção tente influenciar o governo (lobbying) e antes disto as entidades da indústria devem tentar influenciar as empresas de construção, clientes do setor privado e outros envolvidos em sustentabilidade e construção. RECOMENDAÇÃO 4 Criação de um novo órgão responsável A idéia é se criar um novo órgão o mais breve possível para dar sequência ao aprendizado de Londres 2012 e a projetos como o Crossrail e garantir sua ampla divulgação dentro da indústria. Assim também como aconteceu com outros sub-grupos foram da opinião que para ter creditibilidade este órgão precisa ter o apoio governo mas tambem ter altos representantes da indústria. Os recursos para estes órgão poderiam vir do Governo mas, foram da opinião que o melhor caminho seria uma forma de parceria pública-privada com associados. CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

15 Capítulo 2 Alimentação É possível reproduzir e melhorar ainda mais os objetivos da Visão de Alimentos de Londres 2012 (provisão de alimentos a preço razoável, saudável e de origem sustentável) para futuros eventos de grande porte? Principal Palestrante: Rosie Boycott (Chair, London Food Board) Participantes Vários participantes de diversas áreas foram convidados para esta mesa-redonda. Abaixo a relação dos setores principais e os tipos de organizações convidadas. O primeiro número entre parênteses, após cada uma das categorias, indica o número de organizaões que foram convidadas e o segundo número indica quantos compareceram). Principais empresas do fornecimento de alimentos e bebidas (5, 0) Órgão da entrega e do legado de Londres 2012 (2, 1) Instituições de caridade e outras ONGs ativas na área da alimentação, comércio justo (fair trade), campanhas em defesa do ambiente e normas de garantia da qualidade (9, 5) Representantes da Rio2016 e de outras cidades sede dos Jogos, cidades candidatas às Olimpiádas e do COI (7, 1) Governo local e órgãos consultivos do governo (3, 3) Funcionários e Comissários da CSL No total 14 pessoas participaram da mesa-redonda naquele dia. Palestra Para descrever a experiência de Londres 2012 na área de alimentação Rosie Boycott falou sobre o compromisso assumido pelo Governo, desde a fase inicial, de realizar os Jogos mais verdes de todos os tempos. Houve um desejo verdadeiro de melhorar substancialmente a experiência de Beijing 2008 na área, que foi vista como uma oferta sem muita escolha e de baixa qualidade. Um passo importante foi a criação em 2008 de um grupo consultivo para os Jogos chamado Food Advisory Group que incluiu o London Food Board, Russell Partnership - uma consultoria de alimentação, principais empresas da indústria de alimentos como a Coca-Cola, McDonalds e Cadbury ao lado de organizações como a Sustain. A idéia era que pela colaboração de diferentes organizações e setores envolvidos, a Olimpíada de Londres poderia se tornar uma referencia decisiva no fornecimento de alimentos saudáveis, de bom preço e de origem sustentável na sociedade em geral pela integração da agricultura, indústrias de produtos alimentícios e o setor de prestação de servicos de alimentação numa entrega de escala jamais vista antes durante ou após os Jogos. Ela explicou que apesar de Londres 2012 não ter alcançado 100% da meta, um progresso significativo foi alcançado. Os visitantes do Parque Olímpico foram agradavelmente surpreendidos pela variedade e qualidade dos alimentos oferecidos e o fato de que não era uma simples escolha entre uma ou outra rede de fast food. A Visão de Alimentos facilitou a exigência de altos padrões de bemestar dos animais, compras Fairtrade (de comércio justo), redução de desperdício e compras de alimentos de produção local, que foram alcançados mais do que em nenhuma Olimpíada anterior. A Page 15 of 36

16 Promessa de um Legado na Alimentção (Food Legacy Pledge) oferece uma boa plataforma para avanço destes padrões pelas organizações signatárias. O desafio é manter estas questões na opinião pública e garantir que a pressão seja mantida nos organizadores de eventos e na indústria de alimentos para assegurar que os ganhos alcançados durante Londres 2012 não se percam. As discussões No início da sessão a seguinte pergunta foi colocada aos participantes: Atualmente em que ponto está o debate sobre alimentação saudável, de bom preço e sustentável? Algumas das palavras que expressaram os sentimentos individuais do grupo foram desperdício, custos e falta de conscientização. A questão do desperdício de alimentos estava muito presente na mente dos participantes devido à publicação no dia anterior de um relatório do Institute of Mechanical Engineers que sugere que quase a metade da produção de alimentos do mundo é jogada fora. Na sala havia um clima de tensão entre o conhecimento de que um verdadeiro progresso foi alcançado por Londres 2012 e a percepção do desafio de se manter no futuro a questão de alimentos sustentáveis, saudáveis e de bom preço na agenda pública. A segunda pergunta (Que pergunta voce faria ao grupo?) ampliou as preocupações comuns dos participantes - por um lado manter um objetivo ambicioso para o futuro e por outro querer um enfoque nos passos mais práticos e realistas que podem ser tomados agora para fazer as coisas avançarem. Foram várias as respostas à esta questão mas a de maior consenso por sua importância foi: o que está sendo está sendo entregue atualemente que poderia ser compartilhado e utilizado de forma mais ampla?. Vários outros pontos e temas emergiram no decorrer dos execícios de perspectiva e de modelagem com o Lego: Em alguns casos para os visitantes de Londres 2012 ficou confuso saber o que não era e o que não era permitido trazer para as instalações (por exemplo seu próprio lanche). A situação ficou ainda mais difícil devido à falha do LOCOG de fazer que alguns de seus Live Sites adotassem a mesma política aplicada para as instalações olímpicas. O fornecimento de alimentação em massa como uma indústria é altamente complexo e é difícil para o público compreender totalmente o que pode e o que não pode ser feito dentro das restrições em que opera. A importancia de integrar eficientemente os pequenos produdores aos fornecedores na cadeia de fornecimento para que possam competir com os grandes produtores. Como os produdores de alimentos e a indústria de processamento de alimentos cresce a todo o tempo tem que lidar com as diferentes normas referentes a produção de alimentos e varejo, com problemas de um potencial custo adicional ao produzir alimentos dentro destes padrões, e também se podem prejudicar ou melhorar seu posicionamento na indústria e assim por diante. Ao procurar melhorar e promover de forma mais abrangente algo como a Visão de Alimentos é importante reconhecer que isto deve ser adaptado às circuntâncias locais. A indústria de alimentos no Brasil, por exemplo, tem uma estrutura completamente diferente da do Reino Unido, com uma preponderancia de pequenos produtores locais e cooperativas e menos indústrias de alimentos e redes de restaurantes. Assim sendo não seria apropriado aplicar exatamente a mesma visão de Londres 2012 ao Rio Uma pessoa de renome (ou pessoas) pode ser usada como um modelo público para defender uma ampla adoção das normas da Visão de Alimentos. Para este papel Rosie Boucott seria a pessoa ideal dentro do contexto do Reino Unido. Grandes eventos esportivos como as Olimpíadas podem ser CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

17 usados como catalizadores para se realçar a questão de alimentos saudáveis e sustentáveis e para a melhoria das práticas, mas o objetivo deve estar além destes eventos e deve ter um impacto no dia a dia das pessoas. Não é provável que regulamentações possam conseguir isto, mas uma contínua campanha pública seria a melhor maneira para este objetivo. O ensino e a informação sobre os alimentos e alimentação saudável podem desempenhar um papel importante para uma contínua conscientização do público à respeito do assunto. Londres 2012 poderia ter realizado melhor comunicação com os visitantes aos Jogos sobre a Visão de Alimentos e seu impacto prático nos serviços de alimentação fornecidos durante os Jogos. Recomendações para Ação Os participantes apresentaram uma longa lista de recomendações e o grupo então selecionou 17 possíveis recomendações por ordem de importância. Baseado nelas e nas discussões que se seguiram escolheram cinco para serem discutidas pelos sub-grupos: RECOMENDAÇÃO 1 Trabalhar para a conformidade dos critérios da ISO As autoridades devem exigir o cumprimento dos critérios da ISO 2012 para gestão de eventos sustentáveis, fazendo relatórios usando GRI, como parte de uma auditoria anual para locais com capacidade de pelo menos pessoas, como parte dos programaas de saúde ambiental ou licenciamento das instalações. Para alcançar esta os objetivos desta idéia foi proposto que o legado da Visão de Alimentos de Londres 2012 deve ser promovido como modelo das melhores práticas edeve ser adotado pelas autoridades locais como norma para seus espaços e instalações. Foram da opinião que a Prefeitura de Londres deveria continuar a promover isto. Deve ser feito durante o ano fiscal 2014/2015 e o ideal seria se feito a tempo para ser adotado pelos Jogos da Comunidade Britânica de Glasgow de Para ajudar na adoção desta proposta foi sugerido que o fornecimento de ferramentas de auditoria, talvez por um prestador de serviços independente, e ter a certificação ISO como um padrão a ser alcancado poderiam ajudar. O grupo não estava seguro sobre quem deveria assumir a questão para garantir seu sucesso e sugeriram como possíveis candidatos a Sustain, o governo ou órgãos de reconhecimento independentes. RECOMENDAÇÃO 2 Normas claras, conformidade e garantia Este sub-grupo foi da opinião que é necessário um acordo para garantir padrões claros para adesão das organizações, inspirados na Promessa do Legado de Alimentação e que incorporem questões que dizem respeito ao desperdício de alimentos. Os participantes acharam que organizações como a WRAP, Sustian e London Food Board poderiam formar um grupo central para prosseguir com a idéia mas também seria necessário a inclusão de organizaões para o controle e garantia da qualidade. Na fase inicial, este grupo pode ser relativamente pequeno para que a revisão das normas atuais possam ser feitas rapidamente. Deram ênfase a importancia de se alcançar mais do que os padrões combinados e o compromisso com aqueles a serem atingidos. RECOMENDAÇÃO 3 Aliança das partes interessadas para impulsionar a Visão Page 17 of 36

18 Esta recomendação sugere uma reunião dos membros da equipe original que elaborou a Visão de Alimentos para promover a sua adoção no cotidiano das pessoas. Isto poderia ser feito pelo Prefeito de Londres convocando uma reunião para examinar como estava a situação antes de Londres 2012, onde está agora e o que foi alcançado durante os Jogos. Esta reunião seria também para chegarem a um acordo sobre os objetivos e que marco querem alcançar no futuro, fixar onde queremos chegar com a promoção da Visão de Alimentos e a Promessa do Legado de Alimentação na sociedade. Este sub-grupo foi da opinião que talvez uma celebridade/pessoa de renome possa ajudar a dar maior visibilidade ao projeto e gerar uma maior conscientização pública. RECOMENDAÇÃO 4 A Promessa de Alimentos Sustentáveis e Mecanismos de Adesão O sub-grupo teve seu foco na necessidade de uma contínua promoção da Promessa do Legado de Alimentação, engajamento dos serviços de fornecimento de alimentos saudáveis e o compromisso das organizações com as normas de alimentação sustentável. O sistema que atualmente existe para a indústria de hospitalidade foi também mencionado como um possível modelo e algo que talvez possa ser combinado com a promessa. Um esquema como este deve ser promovido e o grupo achou que o Prefeito de Londres e Rosie Boycott seriam na fase inicial as pessoas certas para isto. Também foram de opinão que seria interesssante engajar os governos da Escócia e do País de Gales. O sentimento geral foi que esta iniciativa deveria ser tomada imediatamente, e o primeiro passo deveria ser uma reuniao entre a WRAP, Sustain e London Food Board. També foi discutida a idéia de embaixadores de grande visibilidade para promover o sistema para um público mais amplo. Para participar do grupo central, além das organizações acima mencionadas, o grupo também sugeriu outras como a Red Tractor e Fairtrade, proprietários de estabelecimentos, organizadores de eventos, empresas de serviços de fornecimento de alimentos, etc. RECOMENDAÇÃO 5 Educação A idéia é aumentar a demanda do consumidor por alimentos saudáveis produzidos de forma sustentável ao assegurar que estejam incluídos nos menus das escolas e dando dicas práticas sobre alimentação saudável para que as pessoas percebam que existem coisas que elas mesmas podem fazer. Foi também enfatizada a importancia de se usar a mídia para passar as mensagens principais sobre alimentos sustentáveis, desperdício, etc. CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

19 Capítulo 3 Cadeia de Fornecimento Como organizadores de eventos de grande porte podem contribuir para melhorar as normas do trabalho na cadeia de fornecimento? Principal Palestrante: Shaun McCarthy (Chair, Commission for a Sustainable London 2012) Participantes Foram convidados vários participantes de diversas áreas para esta mesa-redonda. Os principais setores e tipos de organizações convidadas foram: Fornecedores autorizados de material promocional e outros fornecedores para as Olimpíadas (5,0) Órgãos responsáveis pela entrega e legado de Londres 2012 (2,0) Instituições de caridade, sindicatos e outras ONGs que ativamente fazem campanha pelos direitos do trabalhador e normas éticas de trabalho na cadeia global de fornecimento (9, 7) Representantes da Rio2016 e de outras futuras cidades sede, cidades candidatas às Olimpíadas e representantes do COI (7, 1) Órgãos professionais de compras e fornecimento (1, 0) Órgãos de pesquisa com interesses em negóçios, sociedade e cadeia de fornecimento (3, 1) Funcionários e comissários da CSL Um total de 14 pessoas compareceram a esta mesa-redonda Principal Palestrante Shaun McCarthy iniciou as discussões do dia examinando o que o LOCOG alcançou a respeito da cadeia de fornecimento sustentável para Londres Ele apontou que em vários aspectos a abordagem do LOCOG esteve em conformidade com as melhores práticas: eles estabeleceram suas intenções logo no início ao publicarem um código de compras de origem sustentável. eles priorizaram o impacto do código de compras para as partes específicas de sua cadeia de fornecimento. eles criaram um eficiente sistema de garantia para assegurar que os fonecedores cumpririam com o código. A principal questão, entretanto, foi: Funcionou? segundo a opinião do Shaun a resposta só pode ser até certo ponto. Em muitos casos a mensagem sobre os direitos do trabalhador e as práticas sustentáveis não chegou aos donos ou gerentes das fábricas como deveria. Foi difícil obter Page 19 of 36

20 informações dos fornecedores autorizados de material promocional sobre a localidade das fábricas, com algumas notáveis exceções como a Adidas. O LOCOG deveria ter requisitado este tipo de informação bem mais cedo. No quadro geral existe um aprendizado muito útil que surgiu da experiência da ODA e do LOCOG ao construir e entregar Londres Importante mencionar que ambos os órgãos são temporários e assim sendo não existe uma relacão fornecedor/comprador de longo tempo através da qual a compreensão comum (sobre como construir cadeias de suprimentos mais éticas e sustentáveis) pode ser estabelecida e ampliada ao longo do tempo. Um outro problema é a questão do tempo. O tempo necessário para planejar a produção do material promocional para eventos como os Jogos Olímpicos é tal que discussões sobre como tornar as cadeias de fornecimento mais éticas e sustentáveis devem acontecer o mais cedo possível no processo. As discussões Foi perguntado a opinião dos participantes sobre o desempenho geral de Londres 2012 no que se referen às melhores normas trabalhistas na cadeia de fornecimento. Um exame das palavras mais usadas expressam sentimentos de avanço mas também foram destacadas embora ainda..., processo, execução Estas respostas demonstraram que para grupo houve uma lacuna entre a política de compras estabelecida pelo LOCOG e sua execução. Isto foi mencionado por Shaun McCarthy em sua palestra. O grupo manifestou um desejo comum na identificação de passos práticos que podem contribuir para que os direitos do trabalhador estejam garantidos de forma mais eficiente na cadeia de fornecimento de futuros Jogos ou grandes eventos esportivos. Isto foi confirmado nas tres principais respostas à questão: Que pergunta voce gostaria de fazer ao grupo? que se concentravam nas medidas que podem ser tomas para o progresso nesta área. Alguns aspectos interessantes vieram a tona durante os execícios de perspectivas. Do ponto de vista do fornecedor e devido à natureza única de órgãos como o LOCOG a pergunta o que eu ganho com isto? torna-se mais importante e mais complexa do que em várias outras situações comerciais. Questões como custos, conformidade e a necessidade do lucro devem ser colocadas na balança para pesar os possíveis prejuízos à marca e reputação da empresa caso sua cadeia de fornecimento seja alvo de polêmicas. Não há uma relação de longo prazo com a cadeia de fornecimento nem um investimento de longo prazo em cadeias de fornecimento mais sustentáveis ou éticas. Os fornecedores tambem tem que lidar com o problema da conformidade com múltiplos conjuntos de regras (como por exemplo as estabelecidas pelas Olimpíadas, suas próprias regras internas para cada país/região em que operam, etc.) O grupo comentou o fato de que hoje a mera extensão e a complexidade das cadeias de fornecimento globais faz com que os fornecedores para as Olimpíadas estejam, frequentemente, mais na posição de intermediários do que forncedores. Isto torna ainda mais difícil a aplicação de normas criadas dentro do contexto de um país como o Reino Unido para todas as partes da cadeia de fornecimento, muitas delas baseadas em países que tem normas e padrões culturais e jurídicos diferentes. Concordaram entretanto que por isto mesmo padrões internacionais precisam ser aplicados. Mais de um participante notou que apesar do LOCOG exigir que seus fornecedores pagassem um salário suficiente aos seus trabalhadores, este conceito nem sempre está bem defenido. Em alguns casos, os fornecedores tem suas próprias definições do que é um salário suficiente em determinados países ou mercados de trabalho. Fazem isto até mesmo onde estão em conflito com campanhas promovidas pelas ONGs ou sindicatos para melhorar as condições de trabalho e pagamento de CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

21 salários. Vale notar que nenhum dos forncedores compareceu a esta mesa-redonda e assim não houve um argumento contrário. Várias pessoas comentaram que o processo de reclamações do LOCOG foi bem aceito e foi de fato usado por pelo menos um grupo de trabalhadores de um fábrica fornecedora na Ásia porque confiaram mais nele que nos procedimentos internos da empresa. Entretanto, isto mais uma vez ressalta a multiplicidade de normas e processos que existem entre os organizadores e comissários de eventos, fornecedores e seus sub-contratados. Para saber exatamente porque a execução do código de compras do LOCOG foi tão irregular na prática, perguntamos ao grupo: quais foram os obtáculos encontrados na execução? Na opinião dos participantes é necessário ter em mente o usuário final e também as questões relacionadas com a compreensão, custos e complexidade do sistema. Também ressaltaram que a função do COI e a necessidade do envolvimento da organização nas questões da cadeia de fornecimento dos Jogos são aspectos importantes a considerar. t Recomendações para Ação O grupo produziu várias recomendações a respeito da cadeia de fornecimento, com base no aprendizado de Londres 2012 e então 18 recomendações foram classificadas por ordem de importância. Com base neste voto e discussões subsequentes quatro recomendações foram escolhidas para serem apreciadas e desenvolvidas pelo sub-grupos: RECOMENDAÇÃO 1 Divulgação da lista de Fábricas Deve-se trabalhar para uma situação ideal no futuro de ampla divulgação de todos os produtos fornecidos, em que fábrias são produzidos e esta ter as informações disponibilizadas na internet. A realidade atual está muito distante disto. O sub-grupo acha que dois aspectos precisam ser abordados para que isto aconteça: Primeiro - agir para acabar com os mitos de consequências da divulgação da informação e demonstrar que na verdade podem se beneficiar dela (melhor imagem da marca, da reputação além de outras coisas). Foi sugerido que para fazer isto alguns pessoas da equipe de Londres 2012 deveriam ter uma reunião informal com os organizadores de futuras Olimpíadas e de outros eventos, e também com os fornecedores para compartilhar suas experiencias. Isto de certo modo feito pelo LOCOG com a Playfair Alliance. Segundo - garantir que as listas de fábricas sejam divulgadas uma vez que os organizadores de eventos e as marcas fornecedoras finalizem os termos dos contratos de fornecimento - deve cobrir produto por produto, o endereço da fábrica e tambem a duranção dos contratos de fornecimento envolvidos. RECOMENDAÇÃO 2 Incentivar os comitês organizadores a dar preferência aos fornecedores locais A idéia é incentivar os comitês organizadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e organizadores de outros eventos de grande porte a dar preferencia aos fornecedores locais pela inclusão de uma declaração para este efeito no seu código de compras ou até mesmo a porcentagem alvo de fornecedores locais. Os benefícios obtidos são: diminuição da cadeia de fornecimento, enfoque da produção na economia local onde as normas de trabalho são melhores compreendidas, além disso também contribui na redução da pegada de carbono do evento. Page 21 of 36

22 Isto deve ser feito agora pelo engajamento dos comitês organizadores dos países que estão candidatos às futuras Olimpíadas e a outros eventos para ver as oportunidades existentes da inclusão de propostas como estas. Este entrosamento pode ser feito pelas pertinentes partes interessadas desses países: a comunidade empresarial, sindicatos, ONGs, etc. Entratanto deve-se reconhecer que algumas cadeias de fornecimento são necessariamente globais como foi demonstrado pelo LOCOG em sua tentativa sem êxito de comprar emblemas de produtores locais e concluirem, através dos processos de compras, que a única empresa totalmente capaz de entregar e distribuir o volume requerido estava baseada nos Estados Unidos. RECOMENDAÇÃO 3 O COI deve fixar normas mínimas de trabalho incorporadas ao processo de candidatura A idéia é que o COI tem a capacidade de fazer esta mudança do topo para baixo. Foi sugerido que deveria integrar as normas mínimas de trabalho dentro da cadeia de fornecimento no processo de candidatura de futuras Olimpíadas. Entretanto todos reconheceram que só poderia ser implementada em 2024 já que estão em processo de avaliação para as Olímpiadas de O COI poderia conseguir isto trabalhando juntamente com um órgão independente. T O grupo mencionou que também que uma influência similar pode ser exercida pela a FIFA em futuras Copas do Mundo, pelo engajamento da FA no Reino Unido, que teria uma linha direta de influência e comunicação com a FIFA. Talvez ainda seja possível conseguir o engajamento das cidades sede antes de 2024 se os presentes continuarem em contato e usarem suas redes de conhecimento para tentar levar a idéia adiante. RECOMENDAÇÃO 4 Que o COI torne possível um centro de serviços compartilhados para garantir o cumprimento e criar mecanismos de queixas na cadeia de fornecimento. A idéia é persuadir o COI a facilitar ou endossar um centro serviços compartilhados que todas futuras cidades sede possam contribuir, usar e se beneficiar de normas de cumprimento do fornecimento e dos mecanimos de queixas (inclusive um mecanismo para lidar com todos os problemas que podem surgir uma vez que os OCOGs locais deixem de existir). Isto permitirá uma redução de custos e dos esforços envolvidos por cada cidade de futuros Jogos para lidar com estas questões. Para levar esta idéia adiante, uma aliança das partes interessadas (aqueles presentes na meda-redonda, marcas e empresas fornecedoras, futuros comitês organizadores de Olimpíadas, sindicatos, ONGs, etc) deve preparar nos próximos seis meses a base de participação com o COI. Um grupo diretor deve ser criado para examinar as questões de governança, recursos e processo - mas o trabalho deve começar antes da seleção da cidade que sediará os Jogos em Ressaltamos que apesar do representante do COI não estar presente nesta reunião, devido à compromissos de viagem, estão interessados em participar construtivamente nesta questão. CSL 2012 Beyond Relatório dos Resultados Março 2013

Avaliando o Cenário Político para Advocacia

Avaliando o Cenário Político para Advocacia Avaliando o Cenário Político para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Pesquisa Etnográfica

Pesquisa Etnográfica Pesquisa Etnográfica Pesquisa etnográfica Frequentemente, as fontes de dados têm dificuldade em dar informações realmente significativas sobre a vida das pessoas. A pesquisa etnográfica é um processo pelo

Leia mais

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro.

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. www.accenture.com.br/carreiras www.facebook.com/accenturecarreiras www.twitter.com/accenture_vagas Quem somos A Accenture é uma

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS Os Indicadores Ethos são uma ferramenta de gestão, de uso gratuito, que visa apoiar

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Participação Critérios de participação - Elegibilidade Procedimento para participar da chamada: Número de propostas/aplicações

Participação Critérios de participação - Elegibilidade Procedimento para participar da chamada: Número de propostas/aplicações Campanha Mundial "Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando! Plataforma Temática sobre Risco Urbano nas Américas Chamada sobre boas práticas e inovação no uso de Sistemas de Informação

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Ensino Vocacional, Técnico e Tecnológico no Reino Unido

Ensino Vocacional, Técnico e Tecnológico no Reino Unido Ensino Vocacional, Técnico e Tecnológico no Reino Unido Apoiar a empregabilidade pela melhora da qualidade do ensino profissionalizante UK Skills Seminar Series 2014 15 British Council UK Skills Seminar

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

ICC 114 8. 10 março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido

ICC 114 8. 10 março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido ICC 114 8 10 março 2015 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido Memorando de Entendimento entre a Organização Internacional do Café, a Associação

Leia mais

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS TERMOS DE REFERÊNCIA Versão 17/07/2012 No âmbito de um processo

Leia mais

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Sumário 1. Aplicação... 02 2. Definições... 02 2.1 Risco socioambiental... 02 2.2 Partes relacionadas... 02 2.3 Termos...

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

COMO SE ASSOCIAR 2014

COMO SE ASSOCIAR 2014 2014 QUEM SOMOS FUNDADO EM 2004, O CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL CHINA CEBC É UMA INSTITUIÇÃO BILATERAL SEM FINS LUCRATIVOS FORMADA POR DUAS SEÇÕES INDEPENDENTES, NO BRASIL E NA CHINA, QUE SE DEDICA À PROMOÇÃO

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA Permissão obtida junto ao proprietário dos direitos autorais, The Institute of Internal Auditors, 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201, USA, para publicar esta tradução, a qual reflete

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor Dados da empresa Razão Social: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda. Nome Fantasia:

Leia mais

Incorporando sustentabilidade em compras públicas o papel dos padrões de sustentabilidade, certificação e selos verdes: Uma Oficina Regional

Incorporando sustentabilidade em compras públicas o papel dos padrões de sustentabilidade, certificação e selos verdes: Uma Oficina Regional Incorporando sustentabilidade em compras públicas o papel dos padrões de sustentabilidade, certificação e selos verdes: Uma Oficina Regional 09h00min 17h00min Terça-feira, 23 de outubro de 2012 Local:

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Dois temas centrais foram selecionados para o debate na conferência de 2012:

APRESENTAÇÃO. Dois temas centrais foram selecionados para o debate na conferência de 2012: Comércio + Sustentável APRESENTAÇÃO A Rio+20, como é chamada a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, vai ser realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012. Exatos vinte anos

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Modelo de Plano de Ação

Modelo de Plano de Ação Modelo de Plano de Ação Para a implementação da Estratégia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higiene das Mãos Introdução O Modelo de Plano de Ação é proposto para ajudar os representantes de estabelecimentos

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais Os bancos nas redes sociais Os bancos, assim como grande parte das empresas, vêm se tornando cada vez mais presentes nas redes sociais,

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

Estabelecendo Prioridades para Advocacia Estabelecendo Prioridades para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

2ª avaliação - SIMULADO INSTRUÇÕES

2ª avaliação - SIMULADO INSTRUÇÕES Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: Gerenciamento de Projetos 2ª avaliação - SIMULADO INSTRUÇÕES 1. Identifique todas as folhas da avaliação, inclusive a capa, com seu nome em letra

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Grupo de Coordenação da Transição da Administração da IANA Solicitação de Propostas

Grupo de Coordenação da Transição da Administração da IANA Solicitação de Propostas Grupo de Coordenação da Transição da Administração da IANA Solicitação de Propostas 8 de setembro de 2014 Introdução De acordo com o regulamento do Grupo de 1 Coordenação da Transição da Administração

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Política de Privacidade da Golden Táxi Transportes Executivo. Sua Privacidade Na Golden Táxi Transportes Executivo. acredita que, como nosso

Política de Privacidade da Golden Táxi Transportes Executivo. Sua Privacidade Na Golden Táxi Transportes Executivo. acredita que, como nosso Política de Privacidade da Golden Táxi Transportes Executivo. Sua Privacidade Na Golden Táxi Transportes Executivo. acredita que, como nosso visitante on-line, você tem o direito de saber as práticas que

Leia mais

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Celerant Consulting A metodologia do Seis Sigma a abordagem Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar (DMAIC) para resolução de problemas e as ferramentas a serem usadas

Leia mais

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PROPOSTA DE AÇÃO Criar um fórum permanente onde representantes dos vários segmentos do poder público e da sociedade civil atuem juntos em busca de uma educação

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental A Nestlé, na qualidade de Companhia líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, assume o seu objectivo

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

CAPÍTULO XIII RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CAPÍTULO XIII RELAÇÕES INTERNACIONAIS CAPÍTULO XIII RELAÇÕES INTERNACIONAIS A. RELACIONAMENTO ENTRE LIONS CLUBS INTERNATIONAL E A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (CONSELHO ECONÔMICO E SOCIAL/ECOSOC) O artigo 71 da Carta das Nações Unidas declara

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Organizando Voluntariado na Escola Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Objetivos 1 Entender a importância de fazer um planejamento. 2 Aprender como planejar o projeto de voluntariado. 3 Conhecer ferramentas

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Sobre o estudo. Publico: De um lado: Consumidores Do outro: Profissionais de marketing, comunicação, design, pesquisa...

Sobre o estudo. Publico: De um lado: Consumidores Do outro: Profissionais de marketing, comunicação, design, pesquisa... Sobre o estudo perfil Publico: De um lado: Consumidores Do outro: Profissionais de marketing, comunicação, design, pesquisa... Amostra: Total: 1.035 respondentes Consumidores: 805 Profissionais: 230 objetivo

Leia mais

Por que escolher a Formação de Gestor de Cadeia de Custódia do IMAFLORA? Programa de Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC

Por que escolher a Formação de Gestor de Cadeia de Custódia do IMAFLORA? Programa de Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC Programa de Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC Por que escolher a Formação de Gestor de Cadeia de Custódia do IMAFLORA? A Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC aborda os principais tópicos

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

Ass. de Comunicação www.ptexto.com.br. Veículo: Site Correio Braziliense Data: 14/06/2012. Assunto: Rio+20

Ass. de Comunicação www.ptexto.com.br. Veículo: Site Correio Braziliense Data: 14/06/2012. Assunto: Rio+20 Veículo: Site Correio Braziliense Data: 14/06/2012 Seção: Ser Sustentável Pág.: http://bit.ly/okj5q9 Assunto: Rio+20 Veículo: Site Correio Braziliense Data: 14/06/2012 Seção: Ser Sustentável Pág.: http://bit.ly/okj5q9

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013 Política de Responsabilidade Corporativa Março 2013 Ao serviço do cliente Dedicamos os nossos esforços a conhecer e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Queremos ter a capacidade de dar uma

Leia mais

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única.

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única. Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial Avaliação, Monitoramento e Impacto no Programa de Voluntariado Empresarial: Teoria e Prática 25/11/14 Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação

Leia mais

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa Visão & Valores Código de Sustentabilidade Corporativa 1 Somos dedicados a promover a sustentabilidade e a responsabilidade social Nós reconhecemos a necessidade de harmonizar entre si os objetivos econômicos,

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

PROJETO de Documento síntese

PROJETO de Documento síntese O Provedor de Justiça INSERIR LOGOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÔES Alto Comissariado Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) Provedor de Justiça de Portugal Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Leia mais

GUIA PARA O GT RECURSOS FINANCEIROS

GUIA PARA O GT RECURSOS FINANCEIROS GUIA PARA O GT RECURSOS FINANCEIROS Um projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades integradas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites

Leia mais

a evolução do marketing digital.

a evolução do marketing digital. a evolução do marketing digital. Você está preparado para conhecer o modelo de negócio que irá lhe proporcionar a liberdade financeira? NOSSA empresa A Welike é uma plataforma de comércio eletrônico e

Leia mais

AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa. Informações gerais

AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa. Informações gerais AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa Informações gerais Produzido por BSD Brasil. Pode ser reproduzido desde que citada a fonte. Introdução Lançada em novembro de 1999, em versão

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Como o Scup pode ajudar consultores políticos durante o período eleitoral

Como o Scup pode ajudar consultores políticos durante o período eleitoral Como o Scup pode ajudar consultores políticos durante o período eleitoral Primeiros passos no mundo da política Em 1992, o paulista Gilberto Musto iniciou a sua consultoria política na cidade de Fernandópolis.

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais