A Beleza Está Nos Olhos De Quem Vê? Considerações Sobre O Belo Na Contemporaneidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Beleza Está Nos Olhos De Quem Vê? Considerações Sobre O Belo Na Contemporaneidade"

Transcrição

1 A Beleza Está Nos Olhos De Quem Vê? Considerações Sobre O Belo Na Contemporaneidade Ana Márcia F. Tucci de Carvalho (Aluna do curso de Psicologia UEL) peresbi@yahoo.com.br Anna Luisa Vitaliano Affonso (Aluna do curso de Psicologia UEL) annaluisaffonso@gmail.com Bruna Bergamo Mano (Aluna do curso de Psicologia UEL) bruna.bergamo7@gmail.com Bruna Jaqueline de M.Lima (Aluna do curso de Psicologia UEL)bruninha_jakeline@hotmail.com Carolina Lopes Tambelini (Aluna do curso de Psicologia UEL) carolinatambelini@gmail.com Cíntia Parajara Scholz (Aluna do curso de Psicologia UEL) cintia_scholz@hotmail.com Eduarda de O. e Silva (Aluna do curso de Psicologia UEL) oliveiraesilva.eduarda@gmail.com Eduardo Yudi Huss (Aluno do curso de Psicologia UEL) eduardo.huss@hotmail.com Helena Tazinaffo Junqueira (Aluna do curso de Psicologia UEL) helenatjunqueira@gmail.com Lais Regina Kruczeveski (Aluna do curso de Ciências Sociais UEL) lais_kruczeveski@hotmail.com Sonia Regina Vargas Mansano (Orientadora, Psicologia UEL) mansano@uel.br Introdução A beleza pode ser definida como a qualidade do que é belo: a beleza do rosto; harmonia, perfeição de formas: mulher de grande beleza (FERREIRA, 2009). Durante longos anos, a questão da beleza sempre esteve presente como um tema de relevância social, porém, com o passar do tempo alguns aspectos foram mudados, ou seja, o modo como é vista e valorizada. Falar de beleza é a um só tempo tratar de algo real, que desperta sentimentos intensos e inspira ações que vão da contemplação reverencial e silenciosa a ousadias de ordem conceitual e/ou material para desfrutá-la e/ou produzi-la (TEIXEIRA, 2001, p.1). A busca pelo belo envolve muitos elementos, dentre eles a intensa procura do ideal de um corpo perfeito, que ao longo dos anos foi sofrendo transformações. Todavia, a beleza não está refletida apenas na corporeidade, nas modulações corporais. Há beleza manifestada em diversas formas e em diversas situações. Cabe dizer também que existe controle sobre os padrões de beleza, impostos e sobrepostos ao longo do tempo pelas mídias, pelas sociedades e pelas culturas. Moda, alimentação, indústria farmacêutica, comércio e saúde são apenas alguns aspectos que podem ser correlacionados à beleza. Este trabalho refere-se a uma pesquisa realizada na temática beleza por alunos do 3º. Ano do curso de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina, durante os anos de 2013 e 2014, como atividade prática da disciplina de Psicologia Social. Neste artigo, será apresentada a parte teórica da investigação, dividida em três momentos: uma análise da beleza ao longo da história; a participação da mídia na disseminação da ideia de beleza na saúde e na moda e, por fim, a produção da subjetividade numa perspectiva psicossocial. A beleza ao longo dos tempos Desde os tempos antigos até a contemporaneidade, a beleza sempre esteve presente nas relações humanas. Conforme a história foi sofrendo mudanças, a beleza também foi passando por transformações. Ao analisar o corpo em diferentes épocas, nota-se que o mesmo sempre foi objeto de interesse e muitas foram as suas definições, desde a filosofia até as demais ciências (SUDU; LUZ, 2010).

2 É possível observar essas transformações: na antiguidade, os seios fartos e quadris largos eram vistos como padrões de beleza ou ideal de beleza, além de serem considerados saudáveis e um símbolo da fertilidade. Já entre os gregos, o corpo ideal deveria ser simétrico e harmônico, além de considerarem a nudez como natural e um ato de cidadania (SENNETT, 2001). Pode-se notar também que além da importância da relação entre a beleza e o corpo humano nas relações sociais, o tratamento deste também foi um instrumento de análise que foi aprofundado em outros aspectos, como no manejo e estrutura arquitetônica das cidades, bem como na economia e no cuidado com a higiene (SENNETT, 2001). Em Roma, celebrava-se a força máxima dos músculos e dos ossos; a geometria corporal auxiliava na construção do mundo e toda sua arquitetura era inspirada na simetria do corpo humano. A partir do cristianismo, os corpos feminino e masculino passaram a ser vistos como iguais e os romanos se libertaram das aparências materiais baseadas no sexo, na riqueza ou qualquer outro parâmetro estético (IDEM). Entre os camponeses, a sujeira na pele era considerada natural e proporcionava saúde. Assim, o hábito de se limpar tornou-se uma prática urbana e de classe média. Até mesmo os banhos, que antes eram considerados pelos médicos perigosos por desequilibrarem radicalmente a temperatura do corpo, voltaram a ter importância, devido a importância de deixar a pele respirar, proporcionando um corpo mais saudável (SENNETT, 2001). No período renascentista, as mulheres consideradas belas e saudáveis eram aquelas que tinham uma alimentação farta e curvas volumosas, enquanto que no século XVII com o uso de espartilhos, a cintura fina passou a ser valorizada. Já no século XIX, as mulheres com formas mais avantajadas passaram novamente a ser valorizadas, devido à ascensão da burguesia (SENNETT, 2001). Durante o século XX, houve grandes mudanças. Nos anos 30, os seios, a cintura e o quadril tinham medidas semelhantes, as cintas e os corpetes foram deixados de lado, dando lugar às calcinhas e sutiãs e o corpo passou a ser mais sensualmente explorado pelas mulheres. As roupas ficaram mais curtas, valorizando-se as pernas pelas meias e o uso de tecidos mais macios, possibilitando entrever as linhas do corpo (SUDU; LUZ, 2010). Na década de 50, pessoas famosas dão conselhos de beleza e são ícones do que é belo. O Brasil passa a ser fortemente influenciado pelos norte-americanos e não mais pelos franceses (SANT ANNA, 1995). Na década de 60, pode-se observar a mudança dos padrões de beleza através das revistas, como com a chegada do movimento hippie, no qual o corpo que passou a ser valorizado era o magro, sem curvas e com seios pequenos: o corpo em seu aspecto natural, a beleza inata (SIQUEIRA et al. 2007). Nos anos de 1980, as revistas parecem valorizar e explorar um corpo marombado que, na gíria da época, era aquele composto de músculos definidos e bastante aparentes, resultado do fitness. Na década de 90, a modelo Kate Moss apresenta-se com uma magreza excessiva e ser magra passa a ser o novo ícone, levando várias modelos a transtornos alimentares como anorexia e bulimia. Nos anos 2000, chega-se a uma categoria que se mescla a dos anos 1980, maromba, aproximando a preocupação da beleza com o bem-estar (SIQUEIRA et al. 2007). No século XXI, o corpo magro ainda é muito valorizado, porém é um corpo que além de magro possui curvas avantajadas. Atualmente, o padrão de beleza do corpo tem um estilo mais sensual, voltado para um corpo magro e malhado com pernas torneadas e seios fartos

3 (SIQUEIRA et al. 2007). Além disso, deve ser ágil, belo e jovem, sendo pautado no individualismo. Por vezes, o corpo ganha também a função de promoção social, devendo expressar o valor: ter saúde. Diante dessa breve caracterização histórica sobre o corpo e da ideia da beleza, passaremos a analisar, em seguida, como a mídia participa atualmente da definição do que é um corpo belo, valendo-se da sua interface com a saúde e moda. Mídia: difundindo a ideia de beleza na saúde e na moda Até 1628, quando William Harvey concluiu seus estudos a respeito do sistema de circulação sanguínea, que deu início à revolução científica, as pessoas acreditavam que o que diferenciava os homens das mulheres eram os princípios relativos ao calor inato do corpo. Tais descobertas influenciaram até mesmo a circulação monetária, que foi relacionada ao movimento do sangue no corpo. Os estudos de Harvey sobre o tema fez com que ocorressem também mudanças nos planos urbanísticos de várias cidades e nas ideias em relação à saúde pública (SENNETT, 2001). Sobre essas mudanças, Sennett (2001, p. 220) afirmou que: Partindo da ideia de um corpo saudável, limpo e deslocando-se com total liberdade, o desenho urbano previa uma cidade que funcionasse assim. O plano da época era criar uma cidade saudável e organizada, tal qual o funcionamento do corpo. As descobertas de Harvey, além da arquitetura, também foram aplicadas à pele, sendo que o [...] ar é como sangue, devendo percorrer o corpo, e a pele como a membrana que lhe permite respirar (SENNETT, 2001, p. 218). Em relação à saúde pública, em muitas cidades da Europa acontecia a distribuições de itens de higiene pessoal e a população cada vez mais transformava esses utensílios em itens básicos de saúde. Castro (2007) afirma que os publicitários não tardaram a associar os programas higienistas ao plano da estética e colocavam as estrelas do cinema para protagonizar os anúncios de sabonete, batom e outros cremes. Com isso, a população passou a acreditar que teria pele e corpo belos como os das atrizes e modelos das propagandas, e o cuidado com a beleza só aumentou, impulsionado pela mídia. Castro (2007) acredita que a preocupação com a beleza do corpo ganhou muitas formas com o decorrer da história e hoje em dia presenciamos a busca pelo corpo perfeito, que faz com que as pessoas busquem modificações corporais para melhorar a aparência. Com a maior valorização da aparência física, ocorre o crescimento da especialidade médica voltada para a beleza, como afirma Neto e Caponi (2007). Essa medicina da beleza, desde então só cresce. O Brasil é uma das referências em cirurgias plásticas e, segundo Leal et. al. (2010), mesmo que os homens estejam cada dia mais procurando intervenções estéticas, as mulheres continuam sendo a grande maioria. Os jovens também, desde cedo, já têm sido alvo desses procedimentos médicos, sendo que esse valor vem sendo inserido em seus grupos sociais, onde a aparência física é muitas vezes considerada essencial. Essa preocupação precoce com intervenções cirúrgicas pode causar grandes riscos à saúde. Diante dessa demanda social, cresceu a oferta de procedimentos médicos estéticos. Um dos tipos de intervenção cirúrgica é a gastroplastia, ou mais conhecida como cirurgia de redução de estômago. Entretanto, a gastroplastia muitas vezes é acompanhada de uma complicação nos casos graves de obesidade. Para Furtado, [...] com o órgão reduzido, comendo menos e consequentemente perde-se peso, porém, como essa cirurgia é mais comum

4 em pessoas obesas acaba acumulando pele nas regiões tanto abdominais como em outras partes do corpo como, perna e braços (FURTADO et al, 2004). Então, nesses casos de acúmulo de gordura em certas regiões do corpo, acaba sendo necessária outra intervenção cirúrgica: a lipoaspiração. Assim como a gastroplastia, a lipoaspiração também é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), porém, com o obstáculo da fila de espera (IDEM). Outro fator para a manutenção do corpo magro, que mais se aproxime do modelo proposto pelos padrões sociais de beleza da atualidade, é o consumo de produtos diet e light. Se verificado mais a fundo, constatamos a inadequação dos produtos comercializados. A falta de vigilância das autoridades e dos próprios consumidores quanto aos rótulos dos produtos diet e light, podem ter o efeito contrário ao esperado, pois esses produtos podem trazer riscos à saúde se usados com grande frequência. (CAMARA, 2007). Em relação à dieta saudável, o exercício físico é outra importante prática atual e fundamental para quem quer ter o corpo visivelmente bonito e saudável. Porém, a respeito do valor social se faz uma crítica em relação às pessoas que praticam atividades físicas, pois elas prezam demais por suas aparências, pelo fato de estarem ligadas às expectativas sociais, tornando-se "fantoches", produtos de uma sociedade midiática (POCIELLO, 1995). A excessiva preocupação com o corpo belo e atlético pode acarretar transtornos psicológicos e alimentares que trazem muitos prejuízos à saúde e, em alguns casos, podem ser fatais. A bulimia envolve os casos em que pessoas induzem o vômito e fazem uso de altas doses de laxantes para evacuar as refeições ingeridas. Nos casos de anorexia nervosa, a pessoa tem uma imagem corporal errônea de si mesmo, se vê gordo quando na verdade está muitas vezes exageradamente magro. (GARNER et al., 1993; WONDERLICH; MITCHELL, 2001). Os atuais transtornos alimentares são reflexos da chamada geração saúde. A dismorfia muscular ou a também chamada de vigorexia, é um transtorno alimentar no qual a pessoa se vê fraca e pequena, mesmo sendo grande e musculosa. Como na anorexia e bulimia, há a percepção distorcida do corpo físico, mas, neste caso (vigorexia) a maior incidência segundo Assunção (2002) é em homens. Outro transtorno contemporâneo é a ortorexia que envolve o desenvolvimento de comportamento obsessivo compulsivo ligado à restrição ao consumo de produtos extremamente saudáveis. Segundo Zamora, Bonaecha, Sanchéz e Rial (2005) as características desse transtorno são: uma procura por roupas de material orgânico, dieta completamente restrita a alimentos orgânicos, podendo desenvolver dietas vegetarianas, frutívoras e crudívoras e também extrema preocupação pelo processo de fabricação dos produtos. Todos esses detalhes na dieta, nas roupas e objetos tomam o tempo da vida das pessoas. A mídia difunde juntamente com a chamada geração saúde, as propagandas ligadas à alimentação fast food, como afirma Serra: Os meios de comunicação, de um modo geral, bombardeiam os indivíduos com propagandas que de um lado estimulam o uso de produtos dietéticos e cultuam um corpo esteticamente perfeito e, de outro, instigam ao consumo de lanches tipo fast food. Neste conflito, situa-se o adolescente, que deseja comer o sanduíche e consumir um modus vivendi descontraído, jovem, moderno, mas, também, quer manter-se magro e esteticamente "adequado", segundo padrões estabelecidos (2001, p. 51). A moda também é um veículo para que os especialistas do bem-estar falem sobre o corpo e beleza. A preocupação com a moda está presente desde as épocas mais remotas da

5 história da humanidade, e está inserida na cultura da maioria das sociedades atuais. A moda está intimamente ligada à apresentação de uma imagem de beleza que é construída para o meio externo, com o intuito de satisfazer o bem estar da própria pessoa. Ela é constantemente integrada e sustentada à medida que acatamos a ideia de necessidade da obtenção de novos produtos e com seus diferenciais, para que se possa transparecer uma imagem única e exclusiva. Segundo Abdala (2008, p.30), a vestimenta ainda auxilia as mulheres a desempenharem diferentes papéis sociais, melhor preparadas e mais confiantes. No Brasil, o consumo de acessórios e cosméticos de beleza está cada vez mais alto, sendo que o país ocupa a terceira posição da classificação desde 2005 (MONTEIRO, 2012). Não é em vão que no Brasil, um país tropical, cujo culto ao corpo é de extrema significância, um dos ramos mais seguidos como profissão, está de certa forma, ligada no culto ao corpo. Cursos profissionalizantes de cabeleireiro, bronzeamentos, maquiagens e até mesmo cursos de graduação como Moda, Beleza e Estética, são exemplos de formação profissional que são direcionados para a produção de materiais para consumo e prestação de serviços ligado ao corpo como uma forma de arte. É tomando em consideração este contexto que a produção de subjetividade passará a ser analisada. Subjetividade e beleza: uma análise psicossocial Toda e qualquer ideia, estímulo visual, mercadoria que buscamos e almejamos adquirir e até mesmo as necessidades de um cuidado maior pela saúde, como trabalhado anteriormente, está intimamente ligada à subjetividade. Em contraposição da concepção de subjetividade do senso comum, Guattari e Rolnik afirmam: A subjetividade não é passível de totalização ou de centralização no indivíduo. Uma coisa é a individuação do corpo. Outra é a multiplicidade dos agenciamentos da subjetivação: a subjetividade é essencialmente fabricada e modelada no registro social (GUATTARI; ROLNIK, 2005, p. 31). Partindo deste ponto, pode-se dizer que a subjetividade envolve um processo, uma construção social. De acordo com Guattari (2005), a subjetividade não é um amontoado de internalizações. Assim, Seria conveniente definir de outro modo a noção de subjetividade, renunciando totalmente à ideia de que na sociedade, os fenômenos de expressão social são a resultante de um simples aglomerado, de uma simples somatória de subjetividades individuais. Penso, ao contrário que é a subjetividade individual que resulta de um entrecruzamento de determinações coletivas de várias espécies, não só sociais, mas econômicas, tecnológicas, de mídia e etc. (GUATTARI; ROLNIK, 2005, p.34). Dessa forma, pode-se dizer que as pessoas são afetadas por tudo que perpassa pelo coletivo. Nesta produção de subjetividade, existem os chamados componentes de subjetivação que estão disseminados em nossa sociedade. Assim, tudo que fazemos e sentimos, as emoções, valores, convicções padrões, ideias, tudo é extraído do social para fazer parte da produção dos modos de viver. Como destaca Guattari, a produção de subjetividade pode se processar em duas direções: (...) uma relação de alienação e opressão, na qual o indivíduo se submete à subjetividade tal como recebe, ou uma relação de expressão e de criação, na qual o indivíduo se reapropria dos componentes da subjetividade,

6 produzindo um processo que eu chamaria de singularização (GUATTARI; ROLNIK, 2005, p.33). Diante desta perspectiva, cabe dizer que a ideia e as práticas de beleza que circulam da atualidade são compostas por diferentes componentes de subjetivação que podem ou não ser apropriados pelo sujeito em sua existência pessoal. Já em outra referência teórica, Marx chama atenção para o seguinte fato: a riqueza das sociedades em que domina o modo de produção capitalista aparece como uma imensa coleção de mercadorias, e a mercadoria individual como sua forma elementar (1988, p.45). A mercadoria torna-se, portanto, o fator principal para a manutenção desse modelo econômico, porém, o que se vende não é a mercadoria em si, mas sim, o valor que é atribuído a ela. Para Marx, a mercadoria tem um carácter místico, pois ela não serve apenas para satisfazer as necessidades humanas, mas também tem um valor social. Esse valor é tão significante que a mercadoria ganha mais importância do que o próprio sujeito. A esse fenômeno ele denomina fetichismo da mercadoria. No capitalismo, a mercadoria é produzida em massa e coopera para lançar padrões de beleza, de atitudes e de pensamento em massa. Essa subjetividade massificada acaba sendo a produção mais importante do capitalismo. Nela, a cultura contemporânea que é marcada pelo quanto mais, melhor. Assim, o exagero dirige a economia. O consumo é constantemente incentivado, as propagandas mostram lemas como vem ser feliz, demonstrando como a felicidade pode ser comprada. O consumismo também impulsiona a venda de produtos de marcas e equipamentos tecnológicos. Outra questão facilmente observável na sociedade contemporânea é a disseminação da insegurança e da incerteza que geram dúvidas nas pessoas, as quais procuram explicações em regras a serem seguidas, as quais são certificadas por especialistas. Assim, no que se refere à beleza, cria-se uma espécie de identidade simbólica marcada no coletivo imaginário do bem estar. Os padrões de beleza acabam ganhando importância para a sociedade, e segundo Adams (1977 apud CORDÁS, et al, s\d), os indivíduos que fogem dos padrões disseminados acabam sendo discriminados pelas suas aparências em diversas situações cotidianas. Nota-se, pelos estudos acima expostos, que a beleza é considerada como um elemento relevante para a produção das subjetividades e dos modos de viver. Homens e mulheres, no capitalismo atual, pautam-se em valores disseminados pelo mercado, aderindo ao consumo de novos produtos, novas tecnologias e hábitos. Guattari alerta que a subjetividade não se situa no campo individual, ela está em todos os processos de produção social e material (GUATTARI, 2005). Sendo assim, ela envolve o conjunto das produções sociais, incluindo aí os valores disseminados na mídia e nos meios de comunicação. Com a globalização, criaram-se e disseminam-se kits de perfis-padrão para serem consumidos pelas subjetividades, independentes de cultura, nacionalidade ou contexto geográfico (ROLNIK, 1997). Os padrões de beleza são difundidos para que as pessoas possam se identificar e se apropriar deles na busca de uma identidade. Porém, a todo o momento os padrões de beleza se renovam e as pessoas tomam para si a tarefa de adequar-se aos novos padrões, favorecendo a circulação de mercadorias e serviços. Este cenário mercadológico é, em larga medida, sustentado pela mídia, com a difusão dos produtos diet e light, pela supervalorização dos modelos e outros componentes que participam no processo de construção de um padrão de beleza. A partir disso, percebe-se o quanto o capitalismo está envolvido, com todos os seus

7 recursos, na produção da subjetividade e na experimentação da beleza, abrangendo não apenas o indivíduo, mas as relações sociais. Considerações Finais Desde épocas muito remotas, a beleza e o culto ao belo estendem-se ao corpo, adaptando-o e moldando-o conforme os padrões estabelecidos pelo contexto histórico. O magro, o roliço, o moldado por espartilhos, o tatuado, o lipoaspirado, o cirúrgico perfeito são versões desses padrões. Essas configurações corporais, ao mesmo tempo que produzem modificações fisiológicas e estéticas no humano, interferem na produção de subjetividade, estabelecendo atitudes que podem modificar significativamente as dimensões física e psíquica do sujeito. Os custos físico e subjetivo cobrados pela beleza padrão não parecem ser considerados pelo sujeito e são largamente explorados pelas mídias que, em nome da lucratividade e da suposta promoção da saúde, incentivam as dietas radicais e/ou o consumo excessivo de produtos voltados para a beleza. Para além das simples tendências de estação, a fluidez da propaganda midiática cada vez mais captura os jovens, que manifestam uma espécie de culto ao corpo magro, às academias e, de forma paradoxal, também aos fast food e congelados. O saudável confunde-se com o prático. Ora em nome de um, ora em nome de outro, o mercado consumidor oscila e interfere nos hábitos cotidianos. As distorções de percepção do que é considerado saudável provocam sérios problemas aos que aderem a tais valores, como os inúmeros transtornos alimentares e psicológicos (como os transtornos compulsivos obsessivos). A preocupação com a beleza é atualizada e disseminada por meio de diversos componentes subjetivos. Mas, como a subjetividade não é passível de totalização ou de centralização no indivíduo, já que há multiplicidade de componentes de subjetivação, tal qual considerado por Guattari no decorrer deste estudo, nem sempre os investimentos da mídia e da publicidade são capazes de capturar a população. O que este estudo possibilitou compreender é que se a beleza está nos olhos de quem vê e o olhar de quem vê não é fixo, os modelos e ideais construídos estão diretamente ligados à vida social e a seu dinamismo, respondendo a necessidades que são históricas e socialmente localizadas. Cabe então continuar interrogando: Como se configurou essa demanda estética na atualidade e quais efeitos ela traz para vida da população? Palavras-chave: Beleza, Subjetividade, Psicologia, Mídia Referências ABDALA, P. R. Z. Vaidade e Consumo: como a vaidade física influencia o comportamento do consumidor f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, ASSUNÇÃO, S. S. M.; CORDÁS, T. A.; ARAÚJO, L. A. S. B. Atividade física e transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica: São Paulo. V. 29, p

8 CAMARA, M. C. C. Análise crítica da rotulagem de alimentos diet e light no Brasil Dissertação (Mestrado em Ciências na Área da Saúde Pública) - FRIOCRUZ, Rio de Janeiro, CASTRO, A. L. Culto ao corpo e sociedade. Mídia, estilos de vida e cultura de consumo. São Paulo: Annablume: Fapesp, º edição. CORDÁS, T. A. SAIKALI, C. J. SCALFARO, B. M. SOUBHIA, C. S. Imagem corporal nos transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, s/d. Disponível em: FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 4. ed. Curitiba: Ed. Positivo, FURTADO, I. R. JÚNIOR, E. M. L. NOGUEIRA, C. H. Cirurgia Plástica após a Gastroplastia Redutora: Planejamento das Cirurgias e Técnicas. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 19, n. 2, Disponível em: GUATTARI, F. ROLNIK, S. Subjetividade e História. In: Cartografias do Desejo. Petrópolis: Editora Vozes, LEAL, V. C. L. V. CATRIB, A. M. F. AMORIM, R. F. MONTAGNER, M. A. O corpo, a cirurgia estética e a Saúde Coletiva: Um estudo de caso. Ciência & Saúde Coletiva. v. 15, n. 1, p Brasília, MARX, K. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, MITCHELL, J. E. CROW, S. PETERSON, C. B. WONDERLICH, S. CROSBY, R. D. Feeding, Laboratory Studies in Patients with Eating Disorders: a review. International Journal of Eating Disorders, MONTEIRO, I. Brasil se tornará o segundo maior mercado de consumo de cosméticos em Correio Brasiliense, Disponível em: < /brasil-se-tornara-o-segundo-maior-mercado-de-consumo-de-cosmeticos-em shtml>. Acesso em: 26 maio POCIELLO, C. Os desafios da leveza: as práticas corporais em mutação (1995). In: SANT'ANNA, D. B. Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, ROLNIK, S. Toxicômanos de identidade: Subjetividade em tempo de globalização. In: Cultura e subjetividade: Saberes Nômades. Campinas: Papirus, 1997.

9 SANT'ANNA, D. B. Cuidados de si e embelezamento feminino. In: SANT'ANNA, D. B. Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, SENNETT, R. Carne e Pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro: Record, SERRA, G. M. A. Saúde e nutrição na adolescência: o discurso sobre dietas na Revista Capricho. (Mestrado) Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; p. 51. SIQUEIRA, D. C.; NETO, P. P. CAPONI S. N. C. A medicalização da beleza. Interface - comunicação, saúde e educação. v.11, n.23, p Florianópolis, SUDU, Nora. LUZ, M. T. Sentidos e significados do corpo: uma breve introdução ao tema. CERES: Nutrição e Saúde. Rio de Janeiro, 5(2), p , TEIXEIRA, S. A. Produção e consumo social da beleza. Horizontes Antropológicos, v. 7, n. 16. Porto Alegre, 2001.

PADRÕES DE BELEZA E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA EDUAÇAO FÍSICA 2015

PADRÕES DE BELEZA E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA EDUAÇAO FÍSICA 2015 PADRÕES DE BELEZA E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA EDUAÇAO FÍSICA 2015 A existência de um padrão de beleza não é algo novo e sofreu modificações ao longo do tempo, de acordo com fatores históricos e culturais.

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola Caroline Pilar 1 Simone Medianeira Franzin 2 Resumo: A escolha profissional dos alunos no final do Ensino Médio tem sido pensada

Leia mais

CORPO FEMININO E DETERMINAÇÕES DA INDÚSTRIA CULTURAL: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL Bruna Trevizoli Ferraz Lobo 1

CORPO FEMININO E DETERMINAÇÕES DA INDÚSTRIA CULTURAL: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL Bruna Trevizoli Ferraz Lobo 1 CORPO FEMININO E DETERMINAÇÕES DA INDÚSTRIA CULTURAL: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL Bruna Trevizoli Ferraz Lobo 1 (Orientador) Profa. Dra. Tatiana Machiavelli Carmo Souza 2 RESUMO O presente trabalho

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal Discente: Genaina Bibiano Vieira Disciplina: Desenvolvimento Humano Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV.

BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV. BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV. 2013 [Edição 5] Mais um ano se inicia, novas oportunidades, novas aprendizagens e para iniciamos esse novo ano, algo comum de se fazer são as METAS. A Meta que destitinei ao

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado.

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado. Módulo 4 Como Organizar a Pesquisa O questionário e a observação são dois métodos básicos de coleta de dados. No questionário os dados são coletados através de perguntas, enquanto que no outro método apenas

Leia mais

ESTÉTICA: IDEAL DE JUVENTUDE DA TERCEIRA IDADE

ESTÉTICA: IDEAL DE JUVENTUDE DA TERCEIRA IDADE ESTÉTICA: IDEAL DE JUVENTUDE DA TERCEIRA IDADE 2008 Paulo Roberto Cardoso Pereira Júnior juniorcamamu@hotmail.com Tatiana Pereira Boureau tatiboureau@hotmail.com Raimundo Francisco Frank Ribeiro frank.ribeiro@terra.com.br

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO Autor (unidade 1 e 2): Prof. Dr. Emerson Izidoro dos Santos Colaboração: Paula Teixeira Araujo, Bernardo Gonzalez Cepeda Alvarez, Lívia Sousa Anjos Objetivos:

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

MARKETING E A NATUREZA HUMANA

MARKETING E A NATUREZA HUMANA MARKETING E A NATUREZA HUMANA Prof. Franklin Marcolino de Souza, M.Sc. Slide 07 Introdução O que é preciso para que algo faça sucesso? Dito de outra forma: o que é preciso para que algo (uma idéia, uma

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Modalidade Fotografia Publicitária - Nativa Spa 1

Modalidade Fotografia Publicitária - Nativa Spa 1 Modalidade Fotografia Publicitária - Nativa Spa 1 Andressa Cristina Souza Silva 2 Douglas de Oliveira Silveira 3 Gabriella Ornella de Sá Leal 4 Ingrid Silva Albino 5 Larissa Amorim Silva 6 Nathalia Silva

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI

CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI RESUMO Consumo é o ato de a sociedade adquirir algo para atender as suas necessidades e seus desejos. Quando a pessoa compra de uma forma para

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

O curso da Vida e a Pré-Aposentadoria: perspectivas antropológicas

O curso da Vida e a Pré-Aposentadoria: perspectivas antropológicas O curso da Vida e a Pré-Aposentadoria: perspectivas antropológicas FUNDACENTRO/SP Novembro 2013 Prof. Dr. Silas Guerriero Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião - PUC-SP silasg@pucsp.br O Ser

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR

A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR Letícia Tadra do Carmo 105 Universidade

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE 20 a 24 de outubro de 2008 O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE Jaqueline Reinert Godoy 1, Gláucia Valéria Pinheiro de Brida 2 RESUMO: O consumo virtual

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega 1. Introdução 1.1. Configuração da Problemática Grande

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chaves: Educação Matemática, Educação Infantil; Diagnóstico de Esquemas Mentais.

O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chaves: Educação Matemática, Educação Infantil; Diagnóstico de Esquemas Mentais. O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cristiane de Oliveira Cavalcante, UFC Sandra Maria Soeiro Dias, UFC RESUMO: Nas últimas duas décadas, a Educação Matemática no contexto da Educação

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

QUEM SOMOS PARA TODAS

QUEM SOMOS PARA TODAS Mídia Kit QUEM SOMOS O site Beleza e Conteúdo é uma proposta inovadora para quem deseja aprender uma nova língua. Unindo aprendizado com qualidade de vida, o portal permite que o usuário possa aperfeiçoar

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

Como agregar valor durante o processo de auditoria

Como agregar valor durante o processo de auditoria QSP Informe Reservado Nº 55 Fevereiro/2006 Como agregar valor durante o processo de auditoria Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva

Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva Pontifícia Universidade Católica de Goiás anaflavia17012010@hotmail.com luan_frederico@yahoo.com

Leia mais

CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES

CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES 1 CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES CANINDÉ 2013 2 ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES Trabalho realizado como requisito

Leia mais

difusão de idéias UM MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS FEMININO

difusão de idéias UM MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS FEMININO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 UM MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS FEMININO Maria Rosa Lombardi: Em geral, essa discriminação não é explícita, o que torna mais difícil

Leia mais

CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo

CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva.

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP)

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) RESUMO A língua sofre constantemente uma invasão de novos vocábulos que

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Tipificação de Carcaças André démendes Jorge Zootecnista

Leia mais

I Colóquio de Deficiência Visual de Leiria Uma visão diferente

I Colóquio de Deficiência Visual de Leiria Uma visão diferente I Colóquio de Deficiência Visual de Leiria Uma visão diferente Corpos, Diferenças, Inclusões e Exclusões 22 de Novembro de 2005 Ricardo Vieira Antropólogo e Sociólogo Projecto Identidadade(s) e Diversidade(s)

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

51% das mulheres brasileiras declaram que estão vivendo melhor do que há um ano

51% das mulheres brasileiras declaram que estão vivendo melhor do que há um ano 51% das mulheres brasileiras declaram que estão vivendo melhor do que há um ano 51% das mulheres brasileiras declaram que estão vivendo melhor do que há um ano Levantamento do IBOPE Media feito em todo

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

Corpo e Fala EMPRESAS

Corpo e Fala EMPRESAS Corpo e Fala EMPRESAS A Corpo e Fala Empresas é o braço de serviços voltado para o desenvolvimento das pessoas dentro das organizações. Embasado nos pilares institucionais do negócio, ele está estruturado

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos Unidade 1 A sociedade dos indivíduos Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg

Leia mais

Cuidados com o corpo

Cuidados com o corpo Cuidados com o corpo Sophia Mind A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado. Cem por cento

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

248 249 250 251 252 253 Anexo B Textos dos alunos sobre a relação mídia sociedade 254 255 A importância da mídia para sociedade Por Aline da Silva Santos Antigamente, não tinha muitos meios de comunicação.

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Cartilha Informativa sobre Drogas (Publicação em fascículos nas edições 557, 558, 559, 560, 561, 562, 563 e 564 da Revista A

Leia mais

Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia.

Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia. Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia. Questão-chave: como a mídia altera o funcionamento interno de outras entidades sociais quanto às suas relações mútuas. Lógica da mídia:

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Uma Publicação Grupo IPub. Guia. redes sociais para clínica de estética. Guia de redes sociais para clínica de estética

Uma Publicação Grupo IPub. Guia. redes sociais para clínica de estética. Guia de redes sociais para clínica de estética Uma Publicação Grupo IPub Guia redes sociais para clínica de estética Guia de redes sociais para clínica de estética Conteúdo 1. Introdução 2. A força das redes sociais para clínica de estética 3. As redes

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE

COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE PRIAD: COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE 1 Data de entrega até 16/09/2015 As questões objetivas só possuem uma alternativa correta: respostas a lápis ou rasuradas serão desconsideradas. Não use

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais