Processo Civil Esquema de aula Teoria Geral dos Recursos. Prof. Fredie Didier Jr.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Processo Civil Esquema de aula Teoria Geral dos Recursos. Prof. Fredie Didier Jr."

Transcrição

1 Processo Civil Esquema de aula Teoria Geral dos Recursos. Prof. Fredie Didier Jr. 1. Considerações sobre o sistema recursal do CPC/73 em confronto com o do CPC/ O princípio do duplo grau de jurisdição. 3. O recurso no quadro dos meios de impugnação das decisões judiciais. 3.1 Meios recursais. 3.2 Ações autônomas de impugnação: ação rescisória, reclamação constitucional, mandado de segurança contra ato judicial, querela nullitatis etc. 3.3 Sucedâneos recursais: pedido de suspensão de segurança, correição parcial, pedido de reconsideração etc. A expressão sucedâneos recursais, introduzida por FREDERICO MARQUES, tanto pode significar o conjunto de meios não recursais de impugnação como, também e somente, aqueles previstos no item Conceito de recurso: remédio voluntário idôneo a ensejar, dentro do mesmo processo, a reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a integração de decisão judicial que se impugna. (BARBOSA MOREIRA) 4.1 Remédio voluntário. 4.2 Previsto em lei. 4.3 Na mesma relação jurídica processual. 4.4 Invalidação, reforma, esclarecimento ou integração de decisão judicial. 5. Finalidades da existência dos recursos: tem, a previsão de revisão das decisões, o fim de: a) assegurar, pela possibilidade de controle, a justiça das decisões, em razão da falibilidade humana; b) responder a uma ínsita característica humana de irresignação; c) proporcionar um novo julgamento da causa, desta feita por um colegiado de juízes mais experientes, o qual, em tese, teria maior probabilidade de acerto. 6. Classificação. 6.1 quanto à extensão da matéria: a distinção tem relevância, pois se o recurso for parcial, a parte não recorrida ficará acobertada pela preclusão. a) parcial: o recurso que, em virtude de limitação voluntária, não compreenda a totalidade do conteúdo impugnável da decisão. Ex.: o autor cumulara pedidos e todos foram julgados improcedentes, mas apenas recorre quanto a um deles; b) total: o recurso que abrange todo o conteúdo impugnável da decisão recorrida (não necessariamente todo o seu conteúdo integral, pois há decisões que têm o conteúdo impugnável restringido pela lei, como acontece em relação aos embargos infringentes, quando, havendo divergência parcial, apenas esta matéria poderá constituir objeto do recurso). 6.2 quanto ao fim colimado: a) reforma: visa-se obter a reformulação de decisão impugnada, com a obtenção de um resultado mais favorável ao exeqüente;

2 b) invalidação: busca-se a invalidação do pronunciamento recorrido, para que outra decisão seja proferida em seu lugar, como nos casos de vícios processuais; c) integração: embargos de declaração, cujo objeto é apenas afastar a falta de clareza ou imprecisão do julgado, ou suprir alguma omissão do julgador; 6.3 quanto ao objeto: dependendo do objeto a que visa o sistema jurídico imediatamente tutelar. Trata-se de classificação por demais criticada (cf. os vários e substanciosos argumentos de BERNARDO PIMENTEL SOUZA E BARBOSA MOREIRA). a) ordinários: são criados para proteger objetivamente o direito subjetivo das partes litigantes; b) extraordinários: têm como objeto imediato a tutela do direito objetivo (federal ou constitucional). Somente de uma forma reflexa ou mediata protegem estes recursos o direito subjetivo da parte. 6.4 quanto à fundamentação: a) fundamentação livre: a parte está livre para, nas razões do seu recurso, deduzir qualquer tipo de crítica em relação à decisão, sem que isso tenha qualquer influência na sua admissibilidade. Ex.: apelação, agravo, recurso ordinário e embargos infringentes b) fundamentação vinculada: a lei limita o tipo de crítica que se possa fazer contra a decisão impugnada. Exs.: recursos extraordinários e os embargos de declaração. 7. Atos sujeitos a recurso e recursos em espécie. 7.1 Atos sujeitos a recurso: conquanto o art. 162, CPC, não seja exaustivo quanto aos atos do juiz, para efeitos de recorribilidade a sua classificação é a que, de fato, interessa. Esta é a sua real utilidade. Em primeira instância (juízo singular), existem três espécies de pronunciamentos judiciais: as sentenças, as decisões interlocutórias e os despachos (pronunciamentos nãodecisórios). Nos Tribunais (juízo colegiado), os pronunciamentos judiciais ou são monocráticos ou são colegiados, quando recebem o nome de acórdão. Os pronunciamentos monocráticos em tribunal podem ter sido proferidos por relator ou pelo Presidente ou Vice, em hipóteses restritas de sua competência (art. 544 do CPC e art. 4º da Lei Federal n /64). 7.2 Regras (as exceções serão vistas por ocasião do estudo de cada um dos recursos). 7.3 Enumeração dos recursos (art. 496, CPC): a) apelação; b) agravo; c) embargos infringentes; d) embargos de declaração; e) recurso ordinário; f) recurso especial; g) recurso extraordinário; h) embargos de divergência em recurso extraordinário e recurso especial. Existem, ainda, outros recursos: a) inominado, previsto na LF 9.099/95; b) embargos infringentes por questão de alçada, previstos na Lei de Execução Fiscal. 8. Juízo de admissibilidade e mérito.

3 8.1 Distinção. Como todo ato postulatório, a impugnação da decisão judicial por meio de recurso submete-se a exame sob dois ângulos diversos. Primeiro, cumpre verificar se estão satisfeitas as condições impostas pela lei para que se posa apreciar o conteúdo da postulação (juízo de admissibilidade); depois, e desde que o resultado tenha sido positivo, cumpre decidir a matéria impugnada através do recurso, para acolher a impugnação, caso fundada, ou rejeitá-la, caso infundada (juízo de mérito). (BARBOSA MOREIRA) 8.2 Juízo de admissibilidade: Conceito. Chama-se juízo de admissibilidade àquele em que se declara a presença ou a ausência de semelhantes requisitos; juízo de mérito àquele em que se apura a existência ou inexistência de fundamento para o que se postula, tirando-se daí as conseqüências cabíveis, isto é, acolhendo-se ou rejeitando-se a postulação. No primeiro, julga-se esta admissível ou inadmissível; no segundo, procedente ou improcedente Conhecer e não-conhecer de um recurso Mérito da causa e mérito do recurso Juízo a quo e juízo ad quem Competência. Regra: enquanto o mérito do recurso é, em regra, sujeito a uma única apreciação (órgão ad quem), sua admissibilidade submete-se, em geral, a um duplo controle. Há o chamado recebimento (a quo) e conhecimento (ad quem). Regra 2: a lei confere a um outro órgão, hierarquicamente superior ao que proferiu a decisão, a competência para julgar o mérito do recurso. Exceções: embargos de declaração e agravo. O primeiro, porquanto recurso interposto perante o mesmo órgão prolator da decisão, que além de proferir o juízo de admissibilidade, proferirá também o juízo de mérito. O agravo, de seu lado, será interposto diretamente ao órgão ad quem, a quem competirá o juízo de admissibilidade e o de mérito do recurso objeto: são os requisitos necessários para que se possa legitimamente apreciar o mérito do recurso, dando-lhe ou negando-lhe provimento. Trata-se de matéria de ordem pública requisitos intrínsecos: atinentes à própria existência do direito de recorrer Cabimento: é preciso que o ato impugnado seja suscetível, em tese, de ataque. No exame do cabimento, devem ser respondidas duas perguntas: a) a decisão é, em tese, recorrível? b) qual o recurso cabível contra esta decisão? Princípios correlatos: O princípio da fungibilidade dos recursos. É aquele pelo qual se permite a conversão de um recurso em outro, no caso de equívoco da parte, desde que não houvesse erro grosseiro ou não tenha precluído o prazo para a interposição. Trata-se de aplicação específica do princípio da instrumentalidade das formas. O CPC/39 continha regra expressa neste sentido (art. 810) 2. À luz das diretrizes que informam o CPC, sobretudo em matéria de nulidade dos atos processuais, a despeito inexistência de regra expressa, deve entender-se aplicável tal princípio. (BARBOSA MOREIRA E THEODORO JR.) Atualmente, trazem os doutrinadores os seguintes requisitos: a) dúvida objetiva: não obstante a expressão um pouco equívoca, 1 MOREIRA, José Carlos Barbosa. Comentários..., p Salvo a hipótese de má-fé ou erro grosseiro, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro, devendo os autos ser enviados a Câmara, ou Turma, a que competir o julgamento.

4 pois dúvida é sempre subjetiva, significa que é necessário existir uma dúvida razoavelmente aceita, a partir de elementos objetivos como o próprio texto da lei (sentença incidente do art. 325 do CPC; art. 17 da Lei de Assistência Judiciária); ou criadas pela doutrina (indeferimento liminar da reconvenção, p. ex.); b) inexistência de erro grosseiro: fala-se em erro grosseiro quando nada justificaria a troca de um recurso pelo outro, pois não há qualquer controvérsia sobre o tema; 34 c) observância do prazo: o recurso interposto há que respeitar o prazo daquele que deveria ter sido. V ENTA 1: Continua vigorante em nosso direito processual civil o princípio da fungibilidade dos recursos, inaplicável, todavia, em caso de erro grosseiro e excesso do prazo previsto para o recurso cabível. VI ENTA 55: Admite-se a fungibilidade dos recursos desde que inocorrente o erro grosseiro. Inexiste este quando há acentuada divergência doutrinário-jurisprudencial sobre qual seria o recurso próprio. Princípio da unicidade ou singularidade. Dá-se a impossibilidade da interposição simultânea de mais de um recurso para cada decisão; para cada caso, há um recurso adequado e somente um. O Código não diz expressamente que adotou este princípio. THEODORO JR. o entende bastante aplicável em sede de primeiro grau de jurisdição. Há algumas exceções: embargos declaratórios contra decisões interlocutórias (segundo a doutrina); possibilidade de interposição cumulativa do recurso extraordinário e do especial (art. 541, CPC). O princípio da fungibilidade é uma atenuação aos rigores de tal princípio. (BARBOSA MOREIRA) Princípio da taxatividade: consiste na exigência constitucional de que a enumeração dos recursos seja taxativamente prevista em lei federal. O rol legal dos recursos é numerus clausus. É o princípio segundo o qual recurso é somente aquele previsto em lei, não se podendo criar recurso por interpretação, nem por norma estadual ou regimental. Além das espécies recursais previstas no art. 496 do CPC, podem ser lembrados, ainda: a) o recurso inominado nos Juizados Especiais; b) os embargos infringentes de alçada da Lei de Execução Fiscal; c) os agravos internos previstos para o incidente de suspensão de segurança (Lei Federal n /64/ Lei Federal n /92). O sentido da taxatividade não fica comprometido com o artigo 24, XI, porque esse prevê a competência concorrente entre União, Estados e DF para legislar sobre procedimentos em matéria processual. Como recurso é matéria processual, e não procedimental, não é possível a criação de recursos por lei que não seja federal legitimação (art. 499, CPC): parte: autor, réu, qualquer dos litisconsortes, bem como o interveniente (que se tornou parte); terceiro prejudicado: estranho ao processo, titular de relação jurídica atingida ainda que por via reflexa Ministério Público: quer em processo onde tenha a posição de parte, quer naquele em que oficie como fiscal da lei. O MP tem legitimidade para recorrer, ainda que não tenha participado do processo até o momento da decisão, devesse ter sido ouvido na qualidade de fiscal da lei. (BARBOSA MOREIRA) O MP tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte (STJ 99) interesse: 3 Súmula 272, STF: Não se admite como recurso ordinário, recurso extraordinário de decisão denegatória de mandado de segurança. 4 Na verdade, inexistência de erro grosseiro e a existência de dúvida objetiva são as duas faces de uma mesma moeda.

5 I. utilidade: o recorrente deve esperar, em tese, do julgamento do recurso, situação mais vantajosa, do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada; II. necessidade: que lhe seja preciso usar as vias recursais para alcançar este objetivo; Considerações gerais sobre o interesse recursal. A lei alude à circunstância de a parte ter ficado vencida (sucumbência). Deve ser entendido como abrangente de quaisquer hipóteses em que a decisão não tenha proporcionado à parte, no ângulo prático, tudo que lhe era lícito esperar, pressuposta a existência do feito. (Barbosa Moreira) A sucumbência, por si só, não gera o interesse, pois não haveria de se falar em sucumbência em decisões ou para os terceiros, que até aí teriam permanecidos estranhos ao feito, não podendo ter sido vencidos. A circunstância de se tratar de sentença homologatória de transação não impede que se configure a situação de sucumbência para legitimar o recurso de um dos signatários. Não haverá interesse em recorrer, se o recorrente impugnar tão-somente o fundamento da decisão, pois o recurso deve atacar o dispositivo do ato judicial recorrido. (BARBOSA MOREIRA E THEODORO JR.) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer: Fatos impeditivos: é impeditivo do poder de recorrer o ato de que diretamente haja resultado a decisão desfavorável àquele que, depois, pretenda impugná-la; p. ex., da sentença que homologa a desistência, não pode recorrer a parte que desistiu, exceto se se tratar de impugnar a validade da desistência. A ninguém é dado usar as vias recursais para perseguir determinado fim, se o obstáculo ao atingimento deste fim, representado pela decisão impugnada, se originou de ato praticado por aquele mesmo que pretende impugná-la. É o caso da preclusão lógica, que consiste na perda de um direito ou faculdade processual por quem tenha realizado atividade incompatível com o respectivo exercício. (BARBOSA MOREIRA) Fatos extintivos: são fatos extintivos a renúncia ao direito de recorrer e a aceitação da decisão. (BARBOSA MOREIRA) I. renúncia: ato pelo qual uma pessoa manifesta a vontade de não interpor o recurso de que poderia valer-se contra determinada decisão. Independe da aceitação da outra parte (art. 502, CPC). II. aceitação: ato por que alguém manifesta a vontade de conformar-se com a decisão proferida. III. Desistência. É ato pelo qual o recorrente manifesta ao órgão judicial a vontade de que não seja julgado, e portanto não continue a ser processado, o recurso que interpusera. DESISTÊNCIA RENÚNCIA ACEITAÇÃO - pressupõe recurso já interposto; - causa de inexistência do recurso. - abre-se mão previamente do direito de impugnar a decisão - causa de inadmissibilidade do recurso. - a parte aceita a decisão que lhe foi desfavorável; - causa de inadmissibilidade do recurso; DESISTÊNCIA DO PROCESSO - extingue o processo sem julgamento do mérito (art. 267, VIII, CPC) DESISTÊNCIA DO RECURSO - pode implicar extinção do processo com julgamento do mérito ou sem julgamento do mérito; pode não implicar a extinção do processo, como no caso de uma

6 - precisa ser homologada pelo magistrado (art. 158, par. ún., CPC) - depende do consentimento do réu, se já houve resposta (art. 267, 4 o, do CPC) - requer poder especial do advogado. desistência de um agravo de instrumento; - dispensa homologação (art. 501 do CPC); - independe de anuência do recorrido (art. 501 do CPC) - também requer poder especial, quando implicar a extinção do processo; mas o poder especial será de disposição de direito material (renúncia ou reconhecimento), quando houver extinção do processo com análise do mérito requisitos extrínsecos: concernentes ao exercício do direito de recorrer Tempestividade: o recurso deve ser interposto dentro do prazo fixado em lei; o termo inicial é o da intimação da decisão (art. 506, CPC). O prazo para a interposição do recurso é peremptório, insuscetível, por isso, de dilação convencional. STJ 256: "O sistema de 'protocolo integrado' não se aplica aos recursos dirigidos ao Superior Tribunal de Justiça". (DJ 22/08/2001, p. 338) Esta súmula, em razão da inclusão do par. ún. do art. 547 do CPC, não tem mais sentido. Os ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheram os embargos de declaração (tipo de recurso) interpostos pela empresa Átis Atuadores Industriais Ltda. contra decisão da própria Turma que reconheceu que o sistema de protocolo integrado só tem aplicação nas instâncias ordinárias. Segundo o ministro Teori Zavascki, relator do processo, a partir da vigência da Lei , de 2001, ficou legitimada a possibilidade de utilização dos protocolos integrados, inclusive para recebimento de recursos especiais e extraordinários. (AG ) Regularidade formal. Para que o recurso seja conhecido, é necessário, também, que preencha determinados requisitos formais que a lei exige; que observe a forma segundo a qual o recurso deve revestir-se preparo: consiste no pagamento prévio das despesas relativas ao processamento do recurso. À sanção para a falta de preparo oportuno dá-se o nome de deserção: trata-se de causa objetiva de inadmissibilidade, que prescinde de qualquer indagação quanto à vontade do omisso. O preparo há que ser comprovado no momento da interposição (art. 511, CPC) anexando à peça recursal a respectiva guia de recolhimento, se assim o exigir 5 NERY JR., Nelson. Teoria Geral dos Recursos..., ob. cit., p. 314.

7 a legislação pertinente, inclusive quanto ao porte de remessa e de retorno Critério subjetivo de dispensa do preparo: são dispensados de preparo os recursos interpostos pelo MP, União, Estados, Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal. ( 1º do art. 511, CPC) Critério objetivo de dispensa do preparo: são dispensados de preparo o agravo retido nos autos, o agravo do art. 544 do CPC e os embargos de declaração Preparo insuficiente: a insuficiência no valor do preparo implicará deserção, se o recorrente, intimado, não vier a supri-lo no prazo de cinco dias. ( 2º do art. 511, CPC) Relevação da deserção: o art. 519 prevê a possibilidade de relevação da deserção, em casos de apelação, quando o recorrente provar o justo impedimento natureza: positivo ou negativo o juízo de admissibilidade, é essencialmente declaratório; a existência ou a inexistência dos requisitos é anterior ao pronunciamento, que não a gera, mas simplesmente a reconhece. 8.3 Juízo de mérito Conceito de mérito do recurso: o mérito do recurso é a pretensão recursal, que pode ser a de invalidação, reforma, integração ou esclarecimento (esses últimos exclusivos dos embargos de declaração). Compõe-se o mérito do recurso da causa de pedir recursal e da respectiva pretensão A causa de pedir recursal: o segundo elemento do conteúdo da impugnação à decisão recorrida. O error in iudicando e o error in procedendo Julgamento rescindente e julgamento substitutivo. 9. Efeitos dos recursos. a) impedimento ao trânsito em julgado. b) efeito suspensivo: a interposição prolonga o estado de ineficácia em que se encontrava a decisão; os efeitos desta decisão, sejam eles executivos, declaratórios ou constitutivos, não são produzidos. O efeito suspensivo é aquele que provoca o impedimento da produção imediata dos efeitos da decisão que se quer impugnar. c) efeito devolutivo: a interposição do recurso transfere ao órgão ad quem o conhecimento da matéria impugnada. Podem variar, de recurso para recurso, a extensão e a profundidade do efeito devolutivo. O estudo da profundidade do efeito devolutivo é tratado por alguns autores como se se tratasse de efeito diverso: denominam o fenômeno de efeito translativo. O efeito devolutivo é comum a todos os recursos. É da essência do recurso provocar o reexame da decisão e isso que caracteriza a devolução. d) efeito translativo: a profundidade do efeito devolutivo determina com que material há de trabalhar o órgão ad quem para julgar. Para decidir, o juiz a quo

8 deveria resolver questões atinentes quer ao fundamento do pedido, quer ao da defesa. A sentença poderá apreciar todas elas, ou se omitir quanto a algumas delas. Em que medida competirá ao tribunal a respectiva apreciação? e) efeito regressivo: que autoriza o magistrado a quo a rever a decisão recorrida, como ocorre, por exemplo, no agravo de instrumento e na apelação contra sentença que indefere a petição inicial (art. 296, CPC). f) extensão subjetiva dos efeitos (efeito expansivo subjetivo) : em regra, a interposição do recurso produz efeitos apenas para o recorrente (princípio da personalidade do recurso). o recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses (art. 509, CPC) g) Efeito substitutivo: o art. 512, CPC, regula o chamado efeito substitutivo, que consiste na substituição da decisão recorrida pelo acórdão. Esta substituição só existirá, segundo NELSON NERY JR., se houver julgamento do mérito do recurso, nas seguintes hipóteses: a) em qualquer hipótese for negado provimento ao recurso; b) em caso de error in iudicando for dado provimento ao recurso. 10. O recurso adesivo prazo: interponível no prazo de resposta ao recurso principal; agora, com a reforma, o prazo será de quinze dias, e não dez como antigamente; 10.2 subordinação: subordina-se ao recurso principal: tendo em vista que a parte só recorreu em razão da impugnação do adversário; não basta que ele preencha os pressupostos recursais, pois só será examinado se o principal também os preencher; enfim, segue o destino do principal (não será conhecido se o principal for declarado deserto ou a parte dele desistir); 10.3 mesmo regramento: aplicam-se ao recurso adesivo as mesmas regras do recurso independente, quanto às condições de admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior; 10.4 admissibilidade: apelação, embargos infringentes, recurso especial ou recurso extraordinário; 10.5 condições específicas de admissibilidade: a) ter havido sucumbência recíproca; b) ter havido recurso da outra parte; 10.6 conceito: é o recurso contraposto ao da parte adversa, por aquela que se dispunha a não impugnar a decisão, e só veio a impugná-la porque o fizera o outro litigante. (BARBOSA MOREIRA) 10.7 Legitimidade: a legitimação ativa compete à parte, que no grau inferior, se contrapunha ao primeiro recorrente. Não há recurso adesivo de terceiro prejudicado, nem do MP nos processos em que não era parte, pois a lei fala em autor e réu ; a estes, corre sempre o ônus de interpor recurso independente.

PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL: - Possui legitimidade para recorrer quem for parte na relação jurídica processual.

PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL: - Possui legitimidade para recorrer quem for parte na relação jurídica processual. PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL: - Legitimidade - art. 499 CPC: - Possui legitimidade para recorrer quem for parte na relação jurídica processual. Preposto é parte? Pode recorrer? NÃO.

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. 1. Conceito EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. Os embargos de declaração ou embargos declaratórios, doravante denominados EDcl., visam aperfeiçoar as decisões judiciais, propiciando uma tutela jurisdicional

Leia mais

Na prática, não há distinção entre objeção substancial e processual.

Na prática, não há distinção entre objeção substancial e processual. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 22 Professor: Edward Carlyle Monitora: Carolina Meireles (continuação) Exceções No Direito Romano, exceção era no sentido amplo

Leia mais

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso 2ª Fase OAB - Civil Juquinha Junior, representado por sua genitora Ana, propôs ação de investigação de paternidade

Leia mais

2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online. EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC)

2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online. EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC) 2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC) Cabe de acórdão não unânime por 2x1 3 modalidades: a) Julgamento da apelação b) Julgamento

Leia mais

AGRAVO DE INSTRUMENTO: Conceito: é o recurso adequado para a impugnação das decisões que denegarem seguimento a outro recurso.

AGRAVO DE INSTRUMENTO: Conceito: é o recurso adequado para a impugnação das decisões que denegarem seguimento a outro recurso. AGRAVO DE INSTRUMENTO: Conceito: é o recurso adequado para a impugnação das decisões que denegarem seguimento a outro recurso. Por que se diz instrumento: a razão pela qual o recurso se chama agravo de

Leia mais

ALEKSANDER MENDES ZAKIMI Advogado militante; Mestrando em Direito Difusos e Coletivos pela UNIMES; Especialista em Direito Processual Civil

ALEKSANDER MENDES ZAKIMI Advogado militante; Mestrando em Direito Difusos e Coletivos pela UNIMES; Especialista em Direito Processual Civil Curso: Recurso de Embargos de Declaração e Agravo no Processo Civil Sistemática do CPC Vigente e do Novo CPC ALEKSANDER MENDES ZAKIMI Advogado militante; Mestrando em Direito Difusos e Coletivos pela UNIMES;

Leia mais

CONTROLE CONCENTRADO

CONTROLE CONCENTRADO Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 11 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles CONTROLE CONCENTRADO Ação Direta de Inconstitucionalidade

Leia mais

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE 6 de Junho de 2006 Nome: N.º Leia atentamente as questões

Leia mais

CURSO DE DIREITO. B. Quanto ao momento: principal ou adesivo. C. Quanto à fundamentação: livre ou vinculada

CURSO DE DIREITO. B. Quanto ao momento: principal ou adesivo. C. Quanto à fundamentação: livre ou vinculada CURSO DE DIREITO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO MÓDULO: TÓPICOS GERAIS DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL II PROFª DRª MONICA LUCIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE DUARTE MARIZ-NÓBREGA EMENTA: Teoria Geral dos Recursos e

Leia mais

Ambos os recursos de estrito direito têm a sua causa de pedir prevista na Constituição Federal

Ambos os recursos de estrito direito têm a sua causa de pedir prevista na Constituição Federal Interposição: perante o órgão prolator da decisão Recurso Especial Nomenclatura: REsp Competência: Superior Tribunal de Justiça STJ Prazo para interposição 15 dias; Recurso Extraordinário Nomenclatura:

Leia mais

CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO Rafael Carvalho Rezende Oliveira 2ª para 3ª edição

CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO Rafael Carvalho Rezende Oliveira 2ª para 3ª edição A 3ª edição do livro CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO foi atualizada com o texto do PL de novo CPC enviado pelo Congresso Nacional à sanção presidencial em 24.02.2015. Em razão da renumeração dos artigos

Leia mais

Conteúdo: Intervenção de Terceiros: Conceitos, Classificação e Espécies.

Conteúdo: Intervenção de Terceiros: Conceitos, Classificação e Espécies. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 12 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Intervenção de Terceiros: Conceitos, Classificação e Espécies. Litisconsórcio (cont.) Litisconsortes

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA GAB. DES. ABRAHAM LINCOLN DA CUNHA RAMOS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA GAB. DES. ABRAHAM LINCOLN DA CUNHA RAMOS PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA GAB. DES. ABRAHAM LINCOLN DA CUNHA RAMOS AGRAVO DE INSTRUMENTO N 999.2013.000251-5/001 RELATOR : Des. Abraham Lincoln da Cunha Ramos AGRAVANTE : Diretor

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 CAPÍTULO II - DO PROCESSO CIVIL... 39

SUMÁRIO CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 CAPÍTULO II - DO PROCESSO CIVIL... 39 SUMÁRIO Apresentação da Coleção...15 CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 1. Antecedentes históricos da função de advogado...19 2. O advogado na Constituição Federal...20 3. Lei de regência da

Leia mais

Nº 70020131579 COMARCA DE PORTO ALEGRE BANCO DO BRASIL S/A MARINA HELENA ALENCASTRO

Nº 70020131579 COMARCA DE PORTO ALEGRE BANCO DO BRASIL S/A MARINA HELENA ALENCASTRO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDENCIA, CONDENANDO APENAS UMA DAS PARTES DEMANDADAS. NÃO INCIDÊNCIA DO ART. 191, DO CDC. SÚMULA 641, DO STF. PRAZO SIMPLES PARA RECORRER.

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme86242 DE-SM Diário da Justiça de 09/06/2006 03/05/2006 TRIBUNAL PLENO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBARGANTE(S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO EMBARGADO(A/S) : FERNANDA

Leia mais

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e COMPARATIVO ENTRE A RESOLUÇÃO N. 9 E A EMENDA REGIMENTAL N. 18 DO STJ EMENDA REGIMENTAL N. 18 (2014) RESOLUÇÃO N. 9 (2005) Art. 1º O Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça passa a vigorar acrescido

Leia mais

Marcas de Alto Renome: Novas Regras nos Tribunais

Marcas de Alto Renome: Novas Regras nos Tribunais Painel 13 Marcas de Alto Renome: Novas Regras nos Tribunais Márcia Maria Nunes de Barros Juíza Federal Notoriedade Código de Propriedade Industrial de 1971 (art.67): marca notória, com registro próprio,

Leia mais

PAINEL 2 Ações de Nulidade e Infrações e seu Cabimento: Estratégias no Cenário Brasileiro. Guilherme Bollorini Pereira 19 de agosto de 2013

PAINEL 2 Ações de Nulidade e Infrações e seu Cabimento: Estratégias no Cenário Brasileiro. Guilherme Bollorini Pereira 19 de agosto de 2013 PAINEL 2 Ações de Nulidade e Infrações e seu Cabimento: Estratégias no Cenário Brasileiro Guilherme Bollorini Pereira 19 de agosto de 2013 Esse pequeno ensaio tem por objetivo elaborar um estudo a respeito

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa Agravo de Instrumento n 2 073.2012.001287-4 /001 Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa Agravante: Marina Jacaré Clube Advogado:

Leia mais

CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO

CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO Unidade I - Democracia, Representação e Interesse Público: Democracia; A democracia direta e indireta; A democracia liberal; Virtudes e vícios da democracia; Conteúdo

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR-144000-70.2005.5.15.0036 - FASE ATUAL: E-ED

PROCESSO Nº TST-RR-144000-70.2005.5.15.0036 - FASE ATUAL: E-ED A C Ó R D Ã O SESBDI-1 VMF/ots/pcp/mmc RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO ALTERAÇÃO DA RAZÃO SOCIAL DA EMPRESA NOVO MANDATO NECESSIDADE SÚMULA Nº 164 DO TST. Embora

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA.

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA. PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA. VOTO DE VISTA: FAUZI AMIM SALMEM PELA APROVAÇÃO DO RELATÓRIO, COM AS SEGUINTES

Leia mais

DEFESAS E RECURSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado

DEFESAS E RECURSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado DEFESAS E RECURSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado CONTRADITÓRIO E DEFESA PROCESSO VOLUNTÁRIO Ausência de partes: existem somente o interessado (responsável pela

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2013

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2013 FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2013 Disciplina: Direito Processual Civil II Departamento V Direito Processual Civil Docente Responsável: Profa. Iris Pedrozo Lippi Carga Horária Anual: 100 h/a Tipo:

Leia mais

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na 1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR-1132-24.2011.5.23.0008. A C Ó R D Ã O (1ª Turma) GMWOC/th/af

PROCESSO Nº TST-RR-1132-24.2011.5.23.0008. A C Ó R D Ã O (1ª Turma) GMWOC/th/af A C Ó R D Ã O (1ª Turma) GMWOC/th/af RECURSO DE REVISTA. REGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE DO MANDATO FIRMADA PELO ADVOGADO CONSTITUÍDO. A Lei nº 11.925/2009, que alterou a redação

Leia mais

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator : MARIA ALICE FERRAZ. : BRASIL TELECOM S/A. : J. S. FAGUNDES CUNHA.

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator : MARIA ALICE FERRAZ. : BRASIL TELECOM S/A. : J. S. FAGUNDES CUNHA. RECURSO INOMINADO 2006.0003546-2/0 3 o JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE MARINGÁ RECORRENTE RECORRIDO_ RELATOR : MARIA ALICE FERRAZ. : BRASIL TELECOM S/A. : J. S. FAGUNDES CUNHA. AUSÊNCIA DO AUTOR,

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo INSS (fls. 83/90), em face da sentença (fls. 79/80), que julgou procedente o pedido de aposentadoria

Leia mais

UARDO SA PIUIS =gsndevrl Relator

UARDO SA PIUIS =gsndevrl Relator TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO 28 a Câmara SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO N 1138257-0/0 J Comarca de SANTOS Processo 30647/97 8.V.CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO

Leia mais

(continuação) Moderna (Didier): questões de admissibilidade ao julgamento do mérito e questões de mérito.

(continuação) Moderna (Didier): questões de admissibilidade ao julgamento do mérito e questões de mérito. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 23 Professor: Edward Carlyle Monitora: Carolina Meireles (continuação) Objeto da Cognição (conhecimento do juiz) Teoria tradicional:

Leia mais

EMB. DECL. EM AC 333.188-CE (2002.81.00.013652-2/01). RELATÓRIO

EMB. DECL. EM AC 333.188-CE (2002.81.00.013652-2/01). RELATÓRIO RELATÓRIO 1. Trata-se de Embargos Declaratórios interpostos pela FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO ACARAÚ- UVA, contra Acórdão da Segunda Turma deste TRF de fls. 526/528, nos autos de AC 333.188-CE,

Leia mais

TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA.

TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA. PALESTRA TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA. Professor: Dr. Francisco Ferreira Jorge Neto Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Professor Universitário

Leia mais

SUMÁRIO NOTA DO AUTOR À TERCEIRA EDIÇÃO

SUMÁRIO NOTA DO AUTOR À TERCEIRA EDIÇÃO SUMÁRIO NOTA DO AUTOR À TERCEIRA EDIÇÃO... 15 PREFÁCIO... 17 INTRODUÇÃO... 19 Capítulo I FLEXIBILIZAÇÃO... 21 1.1. Definição... 21 1.2. Flexibilização da norma... 23 1.3. Flexibilizar a interpretação e

Leia mais

Em face do acórdão (fls. 1685/1710), a CNTU opõe embargos de declaração (fls. 1719/1746). Vistos, em mesa. É o relatório.

Em face do acórdão (fls. 1685/1710), a CNTU opõe embargos de declaração (fls. 1719/1746). Vistos, em mesa. É o relatório. A C Ó R D Ã O 7ª Turma CMB/fsp EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO DE REVISTA. Embargos acolhidos apenas para prestar esclarecimentos, sem efeito modificativo. Vistos, relatados e discutidos estes autos

Leia mais

FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA

FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA Regras Básicas para as Atividades de Prática Jurídica a partir do ano letivo de 2013 Visitas Orientadas 72 Horas Obrigatórias Visitas Justiça

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.14.148142-4/001 Númeração 0807534- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Mariângela Meyer Des.(a) Mariângela Meyer 24/02/2015 06/03/2015 EMENTA:

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO Justiça do Trabalho TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO Justiça do Trabalho TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO PROCESSO TRT/SP Nº 0002079-67.2011.5.02.0039 10ª TURMA Fls. 1 RECURSO ORDINÁRIO 1º RECORRENTE: SINDFAST SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES RÁPIDAS DE SÃO PAULO 2º RECORRENTE : SINTHORESP

Leia mais

PLANO DE CURSO 2010/2

PLANO DE CURSO 2010/2 Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação. DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II PROFESSOR: BRUNO ALBINO RAVARA TURMA: 2º ANO INTEGRAL PLANO DE CURSO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000172403 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0021434-36.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo,

Leia mais

(ambas sem procuração).

(ambas sem procuração). ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 001.2009.006097-9 / 001 Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa. Agravante: Itatj Seguros S/A. Advogado:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.374.048 - RS (2013/0073161-8) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO HUMBERTO MARTINS : FAZENDA NACIONAL : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL : EMERSON DA SILVA

Leia mais

1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Princípios dos Juizados Especiais Criminais PONTO 2: Objetivos PONTO 3: Competência PONTO 4: Fase Policial PONTO 5: Fase Judicial PONTO 6: Recursos PONTO 7: Atos

Leia mais

NOÇÕES GERAIS SOBRE O RECURSO DE AGRAVO. Ailza Santos Silva Estagiária em Direito

NOÇÕES GERAIS SOBRE O RECURSO DE AGRAVO. Ailza Santos Silva Estagiária em Direito NOÇÕES GERAIS SOBRE O RECURSO DE AGRAVO Ailza Santos Silva Estagiária em Direito O agravo, como bem conceitua o Prof. Humberto Theodoro Júnior, é o recurso cabível contra as decisões interlocutórias (art.

Leia mais

4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 4.1 Conceito - O que é a ação de prestação de contas? 4.2 Ação de dar e ação de exigir contas - A quem compete esta ação? - Trata-se de uma ação dúplice? - Ação de dar contas

Leia mais

TABELA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES OBJETIVAS (questões 1 a 5) Respostas. a b c d e

TABELA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES OBJETIVAS (questões 1 a 5) Respostas. a b c d e CURSO: Direito DISCIPLINA: Execução Trabalhista e Procedimentos Especiais DATA: 29/05/2013 PROF.: Marcelo Gerard AVALIAÇÃO - NP2 Constam desta avaliação 6 (seis) questões, no valor de um ponto cada. As

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Revelia e prazo para o revel José Eduardo Carreira Alvim* Sumário: 1. Introdução. 2. Contagem de prazo para o revel. 3. Considerações finais. 1. Introdução A revelia é um instituto

Leia mais

eduardocambi@hotmail.com

eduardocambi@hotmail.com eduardocambi@hotmail.com - Sociedade tecnológica e de consumo: transforma tudo rapidamente. - Direito - influenciado pela cultura: é resultado das idéias, valores e normas compartilhadas em um grupo social.

Leia mais

TEORIA GERAL DOS RECURSOS

TEORIA GERAL DOS RECURSOS TEORIA GERAL DOS RECURSOS PRINCÍPIOS RECURSAIS FUNGIBILIDADE Também chamado de princípio da conversibilidade ou da instrumentalidade das formas, uma vez que sobreleva o conteúdo do recurso ao seu aspecto

Leia mais

1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA.

1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. 1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. Fundamento legal: Art. 840 CLT Subsidiariamente: 282 do CPC. Partes: Reclamante (autor), Reclamada (ré). Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho da ª Vara

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO AGRAVO

Leia mais

PROCESSO: 0001201-08.2011.5.01.0028 - RTOrd

PROCESSO: 0001201-08.2011.5.01.0028 - RTOrd ACÓRDÃO 9ª Turma PROCESSO: 0001201-08.2011.5.01.0028 - RTOrd MUDANÇA DE REGIME. CLT PARA ESTATUTÁRIO. VERBAS RESILITÓRIAS. A mudança do regime jurídico que não importa em desligamento definitivo, não implica

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 437.853 - DF (2002/0068509-3) RELATOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : DANIEL AZEREDO ALVARENGA E OUTROS RECORRIDO : ADVOCACIA BETTIOL S/C

Leia mais

Direito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida

Direito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida 1 Controle da Constitucionalidade 1. Sobre o sistema brasileiro de controle de constitucionalidade, é correto afirmar que: a) compete a qualquer juiz ou tribunal, no primeiro caso desde que inexista pronunciamento

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em execução fiscal promovida pelo município para a cobrança de crédito tributário de ISSQN, realizou depósito integral e

Leia mais

MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS:

MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS: MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS: Mudança no modo de contagem dos prazos: A partir do novo CPC, os prazos processuais

Leia mais

ACÓRDÃO. 3.ª Câmara Cível Apelação Cível n.º 17841/06 Relator: Des. LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE CARVALHO

ACÓRDÃO. 3.ª Câmara Cível Apelação Cível n.º 17841/06 Relator: Des. LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE CARVALHO ACÓRDÃO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. REQUERIMENTO DE CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO PÚBLICO. EXISTÊNCIA DE POSTERIOR TESTAMENTO PARTICULAR. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, SOB O FUNDAMENTO DE QUE O ATO DE ÚLTIMA

Leia mais

Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal

Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal FLÁVIO CHEIM JORGE Mestre e Doutor em Direitos Difusos e Coletivos pela PUC/SP Sócio de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO fls. 200 Registro: 2014.0000390320 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2044896-12.2014.8.26.0000, da Comarca de Franca, em que é agravante MINISTÉRIO PÚBLICO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 963.454 - SC (2007/0143805-5) RELATOR RECORRENTE ADVOGADOS RECORRIDO PROCURADOR INTERES. : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO : LIBERTY PAULISTA SEGUROS S/A : SÉRGIO ALEXANDRE SODRÉ

Leia mais

RECURSO ORDINÁRIO: O artigo 895 parece ser taxativo, em suas alíneas a) e b) ao afirmarem que é cabível o recurso de revista quando:

RECURSO ORDINÁRIO: O artigo 895 parece ser taxativo, em suas alíneas a) e b) ao afirmarem que é cabível o recurso de revista quando: RECURSO ORDINÁRIO: Está previsto no artigo 893 da Consolidação das Leis do trabalho e é disciplinado no artigo 895 da mesma lei. Pode ser interposto, no prazo de 8 dias, tanto das sentenças terminativas,

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Acórdão 291/96 - Segunda Câmara - Ata 17/96 Processo nº TC 399.124/93-4 Responsável: Sebastião Fernandes Barbosa Entidade: Prefeitura Municipal de Minas Novas

Leia mais

Nº 4139/2014 PGR - RJMB

Nº 4139/2014 PGR - RJMB Nº 4139/2014 PGR - RJMB Físico Relator: Ministro Celso de Mello Recorrente: Ministério Público do Trabalho Recorrida: S. A. O Estado de São Paulo RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DA JUS- TIÇA DO TRABALHO.

Leia mais

Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno

Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno Protocolo: 35475.000930/2013-94 Tipo do Processo: Benefício Unidade de Origem: APS Jaú/SP Nº de Protocolo do Recurso:

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 06/12/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 701.511 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

PARECER CÍVEL 2/6468/2015 MANDADO DE SEGURANÇA 202771-19.2015.8.090000 (201592027717)

PARECER CÍVEL 2/6468/2015 MANDADO DE SEGURANÇA 202771-19.2015.8.090000 (201592027717) PARECER CÍVEL 2/6468/2015 MANDADO DE SEGURANÇA 202771-19.2015.8.090000 (201592027717) IMPETRANTE IMPETRADO RELATOR SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS MARCIO CAMARGO CAMPOS PRESIDENTE

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO A QUE SE

AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO A QUE SE DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0001489-80.2005.8.19.0038 RELATOR: DESEMBARGADOR MIGUEL ÂNGELO BARROS AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO A QUE SE NEGOU SEGUIMENTO, COM BASE NO ART.

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares 04 h/aula 06 h/aula. 08 h/aula. h/aula Total Acumulado 06 16 24 32 38 40

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares 04 h/aula 06 h/aula. 08 h/aula. h/aula Total Acumulado 06 16 24 32 38 40 Identificação Plano de Ensino Curso: DIREITO Disciplina: Prática Jurídica III Ano/semestre: 2012/1 Carga horária: Total: 40 horas Semanal: 02 horas Professor: Vânia Cristina da Silva Carvalho Período/turno:

Leia mais

Feito: Recurso Adesivo objetivando a exclusão da empresa Contécnica Consultoria Técnica Ltda.

Feito: Recurso Adesivo objetivando a exclusão da empresa Contécnica Consultoria Técnica Ltda. JULGAMENTO DE RECURSO ADESIVO TERMO: Decisório Feito: Recurso Adesivo objetivando a exclusão da empresa Contécnica Consultoria Técnica Ltda. Objeto da Licitação: Contratação de empresa especializada na

Leia mais

LABORATÓRIO 3. VI EXAME DE ORDEM UNIFICADO 2ª FASE DIREITO DO TRABALHO LABORATÓRIO 3 PROFA. Maria Eugênia Conde @mageconde.

LABORATÓRIO 3. VI EXAME DE ORDEM UNIFICADO 2ª FASE DIREITO DO TRABALHO LABORATÓRIO 3 PROFA. Maria Eugênia Conde @mageconde. Caso Prático Emerson Lima propôs reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face de Rancho dos Quitutes, alegando que trabalhava como atendente em uma loja de conveniência localizada em um posto de

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : S B : JASON SOARES DE ALBERGARIA FILHO E OUTRO : T C DA C : EBER CARVALHO DE MELO E OUTRO EMENTA Direito civil e processual civil.

Leia mais

TERMINOLOGIAS NO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO

TERMINOLOGIAS NO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO AULA 07.1 - INTRODUÇÃO TERMINOLOGIAS NO No processo do trabalho há um dialeto próprio, que define: -O AUTOR como sendo o RECLAMANTE; -O RÉU como sendo do RECLAMADO. 1 2 DO O direito

Leia mais

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator RECURSO INOMINADO nº 2006.0003375-3/0, DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE APUCARANA Recorrente...: ROVIGO INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECÇÕES LTDA Recorrida...: FINASA LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB PADRÃO DE RESPOSTAS PEÇA PROFISSIONAL : Fábio é universitário, domiciliado no Estado K e pretende ingressar no ensino superior através de nota obtida pelo Exame Nacional, organizado pelo Ministério da

Leia mais

DECISÃO. Relatório. Tem-se do voto condutor do julgado recorrido:

DECISÃO. Relatório. Tem-se do voto condutor do julgado recorrido: DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA. CLASSIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL. INCLUSÃO DE ÁREAS NÃO APROVEITÁVEIS. PRECEDENTE DO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.079.644 - SP (2008/0172654-7) RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON RECORRENTE : VELLOZA GIROTTO E LINDENBJOM ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C ADVOGADO : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(S)

Leia mais

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Origem: PRT da 4ª Região Órgão Oficiante: Dr. Roberto Portela Mildner Interessado 1: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região. Interessado 2: Banco Bradesco S/A. Assuntos: Meio ambiente do trabalho

Leia mais

DECISÃO MONOCRÁTICA. Lei n. 12.016/2009, tirado contra a autoridade coatora, ilibado. desembargador Melo Colombi, haja vista que ao ser julgado seu

DECISÃO MONOCRÁTICA. Lei n. 12.016/2009, tirado contra a autoridade coatora, ilibado. desembargador Melo Colombi, haja vista que ao ser julgado seu fls. 73 Registro: 2014.0000596141 VOTO Nº 12525 Mandado de Segurança nº 2164775-13.2014.8.26.0000 Relator(a): Carlos Abrão Comarca: São Paulo (1ª Vara Cível - Foro Regional de Pinheiros) Impetrante: Silvy

Leia mais

Processo n.º 110/2003 Data do acórdão: 2003-06-05. Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil

Processo n.º 110/2003 Data do acórdão: 2003-06-05. Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil Processo n.º 110/2003 Data do acórdão: 2003-06-05 (Autos de recurso penal) Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil S U M Á R I O 1. O recurso interposto,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 29/11/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 692.186 PARAÍBA RELATOR RECTE.(S) RECTE.(S) RECTE.(S)

Leia mais

D E C I S Ã O. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG

D E C I S Ã O. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG APELAÇÃO CÍVEL Nº 0193026-72.2011.8.19.0001 Apelante (Autor): AMANDA PEIXOTO MARINHO DOS SANTOS Apelado

Leia mais

P O D E R J U D I C I Á R I O

P O D E R J U D I C I Á R I O Registro: 2013.0000791055 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0024907-79.2012.8.26.0564, da Comarca de São Bernardo do Campo, em que é apelante CRIA SIM PRODUTOS DE HIGIENE

Leia mais

PETIÇÃO INICIAL. EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE... art. 651 do CLT

PETIÇÃO INICIAL. EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE... art. 651 do CLT PETIÇÃO INICIAL PEDIDOS REQUERIMENTOS FINAIS Valor da causa!!!!! EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE... art. 651 do CLT Reclamante - nome e sobrenome, profissão, estado civil, documentos

Leia mais

Poder Judiciário. Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. Manoel Soares Monteiro

Poder Judiciário. Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. Manoel Soares Monteiro Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. Manoel Soares Monteiro DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N 200.2009.043121-0/ 001 RELATOR: AGRAVANTE: ADVOGADOS: AGRAVADO: ADVOGADO: Des. Manoel

Leia mais

20/03/2014 PLENÁRIO : MIN. MARCO AURÉLIO

20/03/2014 PLENÁRIO : MIN. MARCO AURÉLIO Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 20/03/2014 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 784.682 MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S)

Leia mais

GUIA DO PREPARO RECURSAL: Como preencher o Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial (DAJE). No âmbito dos Juizados Especiais

GUIA DO PREPARO RECURSAL: Como preencher o Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial (DAJE). No âmbito dos Juizados Especiais GUIA DO PREPARO RECURSAL: Como preencher o Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial (DAJE). No âmbito dos Juizados Especiais Este guia foi organizado para facilitar a elaboração e apresentação

Leia mais

PARECERES JURÍDICOS. Para ilustrar algumas questões já analisadas, citamos abaixo apenas as ementas de Pareceres encomendados:

PARECERES JURÍDICOS. Para ilustrar algumas questões já analisadas, citamos abaixo apenas as ementas de Pareceres encomendados: PARECERES JURÍDICOS Partindo das diversas obras escritas pelo Prof.Dr. AURY LOPES JR., passamos a oferecer um produto diferenciado para os colegas Advogados de todo o Brasil: a elaboração de Pareceres

Leia mais