Os Sistemas de Planejamento e Controle da Produção e o Ambiente: Uma Perspectiva Histórica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Os Sistemas de Planejamento e Controle da Produção e o Ambiente: Uma Perspectiva Histórica"

Transcrição

1 Os Sistemas de Planejamento e Controle da Produção e o Ambiente: Uma Perspectiva Histórica Muris Lage Junior (UFS Car) muris@dep.ufscar.br Resumo: Este Trabalho tem como principal objetivo fazer uma análise histórica dos sistemas de Planejamento e Controle da Produção e o relacionamento destes com a realidade a que se remetem, ou seja, verificar qual a relação entre alguns elementos constituintes do PCP, do ponto de vista conceitual e também das regras ou condições que podem viabilizar sua efetividade. As análises apresentadas oferecem uma indicação de que não é possível analisar tanto o planejamento quanto o controle da produção e suas estruturas sem levar em conta as relações de dependência com as condições ambientais, e que é inevitável que as necessidades específicas de planejamento e controle nas indústrias não sejam adequadamente encontradas, dado que os ambientes são diferentes e há uma aplicabilidade universal sugerida por alguns criadores destes sistemas. Palavras chave: Planejamento e Controle da Produção; Ambiente Competitivo. 1. Introdução Novas tecnologias, novos produtos e processos, sistemas e técnicas permitem diferentes iniciativas competitivas para as empresas industriais. O mercado exige novas leituras nas estratégias das companhias, as quais frequentemente requerem mudanças na manufatura, nos processos e nos sistemas de Planejamento e Controle da Produção (PCP) e suas respectivas ferramentas. No Brasil, em especial, estas mudanças foram rápidas e profundas principalmente na década de 90, marcada pela abertura da economia que mudou radicalmente o ambiente em que as firmas atuavam, impondo às mesmas novas formas de gestão. É exatamente nesse contexto que se situa o presente artigo, que tem como objetivo fazer uma exploração dos principais conceitos relativos ao PCP por meio da apresentação dos termos essenciais e do encadeamento histórico dos fatores que modelaram as maneiras pelas quais os sistemas de produção são administrados. Pires (2004) argumenta que a contextualização e o posicionamento são muito úteis para preparar a discussão do contemporâneo de forma mais objetiva. Dessa forma, este artigo está organizado em 5 seções além desta introdução, onde a seção 2 faz uma descrição do desenvolvimento histórico dos sistemas produtivos, destacando a importância do ambiente competitivo como determinante das mudanças. A seção 3 define, classifica e analisa esses sistemas de produção industrial, cuja analise evolutiva é o foco do item anterior, e cujas atividades são influenciadas diretamente pelas condições ambientais. A seção 4 trata da definição do PCP, com foco na sua estrutura e relação com os objetivos da organização e com os sistemas de produção industrial. Na seção 5 são apresentadas as principais características das mudanças recentes do cenário competitivo industrial, e finalmente na ultima seção são tecidas algumas conclusões. 2. Histórico Entendendo-se inicialmente sistemas de produção simplesmente como transformadores de insumos em produtos e/ou serviços úteis, sabe-se que estes sempre existiram, porém, as maneiras pelas quais se produzem esses produtos e/ou serviços mudaram muito. Na seção seguinte são explorados com mais profundidade os conceitos concernentes aos sistemas de

2 produção, mas, por hora, basta a definição acima para tratar do seu desenvolvimento histórico. Gaither & Frazier (2002) identificam, além da realidade de hoje, seis marcos históricos na maneira de se gerenciar os sistemas de produção: a) Revolução industrial ocorrida em 1700, na Inglaterra, após a era dos sistemas denominados pelos autores como caseiros, os quais se distinguiam pela produção no interior das casas, feitas por artesãos que executavam trabalhos manuais nos produtos. Essa revolução correspondeu a um avanço no sentido que substituiu a força humana pela força mecanizada e com isso houve o estabelecimento do sistema fabril; b) Período pós-guerra civil (americana) marcado por grandes desenvolvimentos que prepararam o panorama da expansão da produção do século XX. O fornecimento de uma imensa força de trabalho, o estabelecimento de companhias com ações em comum, a necessidade abundante de produtos, além do desenvolvimento dos sistemas de transporte foram determinantes fundamentais das mudanças desta época; c) Administração científica chamado pelos autores de conjunto de métodos e filosofias, foi formulada por vários personagens, onde o mais conhecido, ou reconhecido como pai, foi Frederick Winslow Taylor. Taylor difundiu a noção de eficiência e Henry Ford, na Ford Motor Company, incorporou seus principais elementos, a saber, produto padronizado, produção em massa, baixos custos de manufatura, especialização da mão-de-obra e peças intercambiáveis, por meio da produção do notório Modelo T; d) Relações humanas movimento surgido entre as duas grandes guerras, essa filosofia reconhecia que fatores humanos afetavam a produção. Os primeiros estudos, iniciados em Hawthorne, Illinois nos Estados Unidos, mais precisamente na instalação da Western electric Company, abriram caminho para diversas outras pesquisas sobre o comportamento humano no ambiente de trabalho; e) Pesquisa operacional surgida na Segunda Guerra Mundial, diante da necessidade de enfrentar decisões administrativas muito complexas nos campos de batalha. Sua característica principal era o emprego de equipes multidisciplinares e técnicas matemáticas que após o fim da guerra foram introduzidas e empregadas em universidades e empresas para tomadas de decisão complexas na tentativa de se identificar soluções otimizadas; e f) Revolução dos serviços com uma aceleração recente, o desenvolvimento e disseminação dos serviços na economia iniciaram-se após Esse crescimento teve e tem uma significativa influência na gestão dos sistemas produtivos em diversos aspectos, ora representando algumas dificuldades, ora trazendo consigo novas oportunidades. Sobre o mesmo tema, Sipper & Bulfin (1997) discutem dois aspectos separadamente: a história e as teorias de gestão criadas nessa evolução. Esses autores consideram o desenvolvimento de quatro tipos principais de sistemas de produção: a) Sistemas antigos são os primeiros sistemas, criados pelos sumérios por volta de 5000 A. Ce pelos egípcios em seus conceitos básicos de planejamento, organização e controle para construir as pirâmides, por volta de 4000 A.C. Os hebreus, os chineses e os gregos também desenvolveram outros princípios e práticas desta época; b) Sistema feudal durante a idade média, eram caracterizados por serem domésticos, ou seja, as pessoas de cada família eram os trabalhadores e os proprietários dos negócios estabelecidos dentro de suas próprias casas; c) Sistema europeu marcado pelo desenvolvimento dos sistemas de contabilidade de custos, pela construção de equipamentos de guerra como embarcações e armas, num primeiro momento, e pela revolução industrial, no segundo. Nessa época, a urbanização e a especialização do trabalho criaram um grande mercado de consumo; d) Sistema americano teve seu início marcado pela criação do torno mecânico moderno, por volta de 1800, o que possibilitou a reprodução de máquinas e, consequentemente, mudou a evolução da indústria. Este sistema, não restrito somente ao desenvolvimento do torno, mas também pelo uso de partes intercambiáveis, da grande especialização do trabalho, entre outros,

3 foi o antecessor da produção em massa, ressaltam os autores. Paralelamente a evolução destes sistemas, houve o progresso das teorias gerenciais, as quais derivaram, afirmam os autores, da necessidade de satisfazer o crescimento da demanda. Com relação a este ponto, são também descritos os papéis desempenhados por Taylor, Henry Fayol, pela experiência em Hawthorne e outros. Womack et al (1992) seguem direção semelhante, porém a tônica da análise é a indústria automobilística, passando pela produção artesanal, análoga ao sistema caseiro e ao sistema feudal e início do sistema europeu, das classificações anteriores. As fases posteriores a essa são a produção em massa, de Ford, e culmina no desenvolvimento da produção enxuta, no Japão. Com a perspectiva da gestão da cadeia de suprimentos (GCS), Pires (2004) faz uma leitura desta evolução histórica ressaltando o papel dos alavancadores tecnológicos, como por exemplo, a máquina a vapor criada por James Watt em 1769 e a tecnologia de informação nos dias de hoje. Os produtos feitos pelos artesãos, a revolução industrial, a produção em massa e o modelo japonês são abordados e discutidos segundo a ótica da GCS. Naturalmente os trabalhos acima não preenchem todas as possibilidades de visões do desenvolvimento dos sistemas de produção, porém, no geral, fica claro que as análises sobre a evolução desses sistemas partem de referenciais comuns, tais como as tecnologias por exemplo, a revolução industrial, as peças intercambiáveis, entre outras; as teorias gerenciais administração científica, o movimento das relações humanas, etc.; e, em especial para este artigo, os reflexos das mudanças ambientais aumento da demanda, aumento da complexidade das tomadas de decisão, mudanças na competitividade, dentre outros exemplos. 3. Os Sistemas de Produção Industrial Um conceito intuitivo de sistema de produção é: qualquer coisa que produza algo. No entanto, enfatizam Sipper & Bulfin (1997), a maior parte dos sistemas de produção são como os icebergs, ou seja, a porção visível é apenas uma pequena parte do todo, e, portanto, para estudálos é preciso considerar muitos de seus componentes como, por exemplo, produto, processo e trabalhadores. Um parâmetro bastante comum de distinção entre os sistemas de produção é a sua principal saída, em outras palavras, se há a predominância de produção de bens ou de serviços. Para Russomano (2000), em termos de objetivo final, uma empresa industrial propõe-se a colocar produtos à venda, assim como uma empresa comercial, mas com uma fase anterior de obtenção do próprio produto. MacCarthy & Fernandes (2000) definem sistema de produção industrial como sendo um conjunto de elementos humanos, físicos e gerenciais inter-relacionados projetados para que a geração de produtos se dê de tal forma que o valor final destes supere os custos incorridos para obtê-los. Em outras palavras, qualquer operação que produza bens ou serviços, faz isso por meio de um processo de transformação, como na figura 1 a seguir. Ambiente Recursos Entradas Transformação Saídas Consumidores Figura1 Modelo de entrada - transformação saída Na figura 1 nota-se que os sistemas de produção estão inseridos em um ambiente e, portanto, influenciam ao mesmo tempo em que são influenciados por este. A esse modelo, pode-

4 se acrescentar como uma das saídas a serem consideradas os resíduos ou lixos, que devem ser corretamente gerenciados (GIANNIS & COSTAS, 2005). Sipper & Bulfin (1997) acrescentam que a espinha dorsal de qualquer sistema produtivo industrial é a manufatura, um processo com fluxo de 2 componentes principais: material e informação. Portanto, a principal atividade de um sistema de produção é a transformação e o principal resultado esperado é a agregação de valor ao produto. Existem diversas formas, perspectivas e parâmetros distintos e igualmente válidos de se classificar os sistemas produtivos, desde os mais amplos ou genéricos até os mais estreitos. Uma classificação extensa e bastante conhecida dos sistemas produtivos é feita com base na atividade econômica à qual se referem, conforme a seguir (PIRES, 2004): a)primária: agropecuária, extrativismo; b)secundária: indústria, transformação; c)terciária: serviços. Russomano (2000) adota uma classificação mais específica, também dividida em três tipos: contínuo, intermitente e construção de projetos. As características principais de cada tipo são apresentadas e comparadas, com destaque para relação entre os tempos de preparo dos equipamentos e os tempos de operação, a quantidade de produtos iguais, a capacidade ociosa, a arrumação das máquinas, a qualificação dos operários, o fluxo de produção e a quantidade de material em processamento. O mesmo autor também trata de outra classificação muito utilizada que envolve a decisão de produzir: antecipada ou sob encomenda. É possível encontrar na literatura diversas classificações semelhantes (JOHNSON & MONTGOMERY, 1974; BUFFA & MILLER, 1979; BURBIDGE, 1990; dentre outros). Bonney et al (1999) tratam de uma classificação onde puxar ou empurrar a produção são os parâmetros. Em um sistema empurrado as ordens de produção, delineadas por um gerenciamento central, são liberadas numa data de início que corresponde a data de entrega prometida menos o lead time de produção. Uma vez liberadas, essas ordens fluem de operação para operação, ou seja, as informações seguem no mesmo sentido dos materiais. Em um sistema puxado, o controle é feito com base no estoque em processo, onde os materiais processados fluem em um sentido e as informações no sentido oposto. Para Sipper & Bulfin (1997), uma característica que distingue os dois sistemas é a interdependência das operações. A interdependência recíproca é aquela na qual há duas vias de relacionamento entre os centros de trabalho: cada centro afeta e é afetado pelos demais adjacentes por meio do fluxo de materiais e informações. Esta é a base dos sistemas puxados. A interdependência seqüencial é aquela onde cada saída de uma operação é dependente do input de uma ou mais operações. Para isolar esta dependência, geralmente se usam estoques reguladores. 4. O Planejamento e Controle da Produção A eficiência de qualquer sistema produtivo depende da forma como os problemas administrativos são resolvidos, quer dizer do planejamento, programação e controle do sistema (TUBINO, 2000). Em outras palavras, para se usufruir de todos os ganhos advindos da divisão do trabalho e especialização, é necessário que haja coordenação entre as atividades produtivas. Assim com no caso do conceito de sistemas de produção industrial, na literatura existem diversos entendimentos diferentes e complementares com relação ao PCP. Uma referência que oferece uma contribuição importante com relação aos principais autores do planejamento e controle da produção é Azeka (2003). Contador & Contador (1997) ressaltam o papel do PCP de conexão com os demais setores da empresa, com os fornecedores e clientes, além naturalmente, do objetivo de comandar o processo produtivo e os serviços correlatos entre si. Esses mesmos autores, assim como Corrêa & Gianesi (1997), tratam também de uma característica bastante discutida do PCP: a existência de fases hierarquizadas no processo decisório. Estes últimos, acrescentam ainda que um dos

5 papéis do PCP é garantir adequação entre as decisões operacionais e as decisões ou necessidades estratégicas da organização. Sipper & Bulfin (1997) apresentam o PCP como uma parte significante da tecnologia de gerenciamento da produção, desempenhando a função de combinar os fluxos físicos e de informações para gerenciar o sistema de produção, relacionando-se com o ambiente externo e com o chão de fábrica. Esses autores salientam que as funções principais do PCP são estabelecer metas e medir desvios na produção, ou seja, a essência do PCP é gerenciar desvios enquanto mantém os objetivos consistentes com os da organização como um todo. Stevenson et al (2005) afirmam que as funções típicas de um sistema de PCP são planejamento das necessidades de materiais, gerenciamento da demanda, planejamento da capacidade, scheduling etc. Os propósitos chaves destas funções são reduzir estoque em processo, minimizar os tempos de atravessamento (throughput time) e lead times, diminuir os custos de estoques, melhorar a responsividade a mudanças, melhorar a aderência das datas de entrega, dentre outros. Muitos autores separam o PCP em Planejamento da Produção (PP) e Controle da Produção (CP), como, por exemplo, Corrêa et al (2001) que argumentam que a necessidade de planejamento deriva da inércia intrínseca dos processos decisórios, ou seja, do tempo que necessariamente tem de decorrer desde que se toma determinada decisão até que ela tome efeito. Burbidge (1990) trata especificamente do CP, caracterizando-o como função gerencial que planeja, direciona e controla o suprimento de materiais e as atividades de processamento em uma empresa. É destacada ainda a relação estreita entre as funções do CP e as funções de compra, sendo que, em algumas indústrias, são tratadas como uma única função de gerenciamento de materiais. Vollmann et al (1997) acrescentam que um controle de produção efetivo pode assegurar que a companhia atinja seus objetivos. Para Tubino (2000), o objetivo do CP é fornecer uma ligação entre o planejamento e a execução das atividades operacionais. 5. As Mudanças no Ambiente Competitivo O capitalismo vem-se moldando ao longo do tempo, sofrendo profundas transformações conjunturais e definindo novos paradigmas produtivos (TUBINO, 2000). De acordo com Sipper & Bulfin (1997) dentre as várias mudanças, o crescimento da sofisticação do consumo tem sido a mais importante. Os consumidores estão buscando pontualidade, variedade, baixo custo e alta qualidade. A estrutura do mercado passou da economia de escala (produção em massa) para uma economia de escopo (variedade). Em vista disso, as empresas industriais devem realizar a difícil tarefa de combinar a eficiência com a variedade e qualidade. De modo crescente, a flexibilidade é uma exigência que as companhias devem atender a fim de sobreviver e prosperar neste ambiente (STARR, 1988). Vollmann et al (1997) ainda destacam que a diminuição do ciclo de vida do produto é uma característica presente nestas mudanças, e que isto tem gerado um movimento para uma competição baseada no tempo. Gaither & Frazier (2002) chamam este mercado de global sempre mutante. Analisadas sob este aspecto, outras características que integram essas mudanças são as tecnologias de informação, os novos materiais e processos, o aumento do uso da automação, dentre outros. Pires (2004) analisa esse tema para o Brasil do ponto de vista da abertura econômica da década de 90. Muitos setores industriais passaram a se defrontar com uma competição em escala global, tornando-se crucial a forma como as empresas atendem com produtos e/ou serviços a esse mercado com crescentes exigências. Para que a produção possa suportar as prioridades competitivas impostas por estas mudanças, dentre elas a qualidade, a velocidade de entrega, a confiabilidade, preço e flexibilidade, o sistema de PCP é vital. De acordo com Olhager & Wikner (2000), neste sentido, o sistema de PCP torna-se uma questão estratégica, uma vez que representa o primeiro elo entre

6 o nível estratégico e os níveis abaixo, provendo a estrutura para traduzir as intenções estratégicas em planos táticos e operacionais concretos. Mais ainda, o sistema de PCP existe em relação a uma realidade, e sendo assim, deve haver compatibilidade. Realidade, neste caso, pode ser vista como a demanda dos consumidores, os produtos e os processos de produção. Como evidência disto, a seção 2 aponta historicamente a influência do ambiente sobre os sistemas produtivos, e sobre o PCP e seus componentes conseqüentemente, expondo os resultados dos trabalhos de alguns autores. Contudo, é inevitável que as necessidades específicas de planejamento e controle nas indústrias não sejam adequadamente encontradas, dado que os ambientes são diferentes, salientam Stevenson et al (2005). Em parte, acrescentam os autores, isso se deve à aplicabilidade universal sugerida por alguns criadores destes sistemas de PCP. Para Odasso et al (1996), este é exatamente um dos problemas mais identificados na literatura: como manter a coerência entre as mudanças organizacionais e as ferramentas desenvolvidas para auxiliar os gerentes a tomarem as decisões? Muitos outros aspectos podem ser discutidos com relação às interações entre o ambiente e os sistemas produtivos, como por exemplo, Veen-Dirks (2005) que discute a necessidade de adaptação dos sistemas de contabilidade, e Kochhar & Heragu (1999) que examinam questões relativas ao layout e as alterações ambientais produtivas. 6. Conclusões As análises apresentadas anteriormente oferecem uma indicação de que não é possível analisar tanto o planejamento quanto o controle da produção e suas estruturas sem levar em conta as relações de dependência com as condições ambientais às quais se remetem. Mais do que isso, alguns elementos constituintes do PCP devem ser pensados não só do ponto de vista conceitual, mas também das regras ou condições que podem viabilizar sua efetividade. O quadro 1 a seguir sumariza as principais alterações recentes no ambiente competitivo e suas conseqüências diretas para as empresas. Alterações no ambiente competitivo Conseqüências para as empresas Crescimento da sofisticação do consumo Necessidade de pontualidade, variedade, baixo custo e alta qualidade. A estrutura do mercado passou para uma economia de escopo (variedade) Necessidade de Flexibilidade Diminuição do ciclo de vida do produto Competição baseada no tempo Competição em escala global Mercado com crescentes exigências Novas tecnologias de informação, novos materiais e processos, aumento do uso da automação, Necessidade de adaptação dentre outros. Quadro 1 - Principais alterações recentes no ambiente competitivo e suas conseqüências diretas. 7. Referências Bibliográficas AZEKA, F. Identificação dos Principais Autores do PCP e Análise da Lacuna Entre Teoria e Prática do PCP na Região de São Carlos. São Carlos, Dissertação de Mestrado DEP, Universidade Federal de São Carlos. BONNEY, M. C.; ZHANG, Z.; HEAD, M. A.; TIEN, C. C.; BARSON, R. J. Are push and pull systems really so different? International Journal of Production Economics, 1999, Vol. 59, BUFFA, E.S.; MILLER, J. G. Production-Inventory Systems: Planning and Control. Richard D. Irwin, BURBIDGE, J. L. Production Control: A Universal Conceptual Framework. Production Planning & Control, 1990, Vol. 1, n. 1, CONTADOR, J. C.; CONTADOR, J. L. Programação e Controle da Produção para Indústria Intermitente. In: Contador, J. C. Gestão de Operações. São Paulo, Edgar Blücher Ltda: 1997,

7 CORRÊA, H.; GIANESI I. Sistemas de Planejamento e Controle da Produção. In: Contador, J. C. Gestão de Operações. São Paulo, Edgar Blücher Ltda: 1997, CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção: MRPII / ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo: Atlas, GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. 3. Edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, GIANNIS, T. T.; COSTAS, P. PAPPIS. Environmental Principles Applicable to Supply Chains Design and Operation. Journal of Cleaner Production, JOHNSON, L. A.; MONTGOMERY, D. C. Operations Research in Production Planning, Scheduling an Inventory Control. New York: Wiley, KOCHHAR, J.S.; HERAGU, S.S. Facility layout design in a changing environment. International Journal of Production Research, 1999, Vol. 37, n. 11, MACCARTHY, B. L.; FERNANDES, F. C. F. A Multidimensional Classification of Production Systems for the Design and Selection of Production Planning and Control Systems. Production Planning & Control, 2002, Vol. 11, n. 5, OLHAGER, J.; WIKNER, J. Production planning and control tools. Production Planning and Control, 2000, Vol. 11, n. 3, ODASSO, A.; BITTON, M.; CORTI, M.; DOUMEINGTS, G.; McMULLIN, J.; REGNIER, P. Managing change in manufacturing organizations. Production Planning and Control, 1996, Vol. 7, n. 6, PIRES, S. Gestão da Cadeia de Suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo: Atlas, RUSSOMANO, V. H. Planejamento e Controle da Produção. 6. Edição. São Paulo: Poneira, SIPPER, D.; BULFIN, R. L. Jr. Production: Planning, Control, and Integration. New York: McGraw-Hill, STARR, M. K. Global Competitiveness: Getting the U.S. Back on Track. New York: W. W. Norton, STEVENSON, M.; HENDRY, L. C.; KINGSMAN B. G. A review of production planning and control: the applicability of key concepts to the make -to-order industry. International Journal of Production Research, 2005, Vol. 43, No. 5, TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2. Edição. São Paulo: Atlas, VEEN-DIRKS, P. V. Management Control and the Production Environment: A Review. International Journal of Production Economics, 2005, VOLLMAN, T. E.; BERRY, W. L.; WHYBARK, D.C. Manufacturing Planning & Control Systems. McGraw- Hill, WOMACK, J. P.; JONES, D. T. ROOS, D. A Máquina que Mudou o Mundo. 3. Edição. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

Planejamento, Programação e Controle da Produção

Planejamento, Programação e Controle da Produção Planejamento, Programação e Controle da Produção Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Administração das Operações Produtivas

Administração das Operações Produtivas Administração das Operações Produtivas MÓDULO 5: PAPEL ESTRATÉGICO E OBJETIVOS DA PRODUÇÃO Segundo Slack, para que se entenda a contribuição da função produção devese responder a duas questões: qual papel

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Prof. Fabrício Rogério Parrilla Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS Sandra Mara Matuisk Mattos (DECON/UNICENTRO) smattos@unicentro.br, Juliane Sachser Angnes (DESEC/UNICENTRO), Julianeangnes@gmail.com

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial:

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial: FASCÍCULO 2 Papel estratégico e objetivo da produção Segundo Slack, para que se entenda a contribuição da função produção devese responder a duas questões: qual papel se espera que a produção desempenhe

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Administração da Produção. Administração da Produção. Administração da Produção. Administração da Produção

Administração da Produção. Administração da Produção. Administração da Produção. Administração da Produção Apresentação Professor e alunos. Contextualização Quais os objetivos da disciplina: Apresentar os fundamentos da Administração de. O que se espera da disciplina: Realizar estudos de técnicas e instrumentos

Leia mais

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação.

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Hoje iremos abordar os seguintes assuntos: a origem dos sistemas integrados (ERPs), os módulos e fornecedores

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

5.4 Manufacturing Resources Planning

5.4 Manufacturing Resources Planning 5.4 Manufacturing Resources Planning 5.4 Manufacturing Resources Planning O Planejamento dos Recursos de Manufatura (Manufacturing Resourdes Panning, em inglês, ou MRP II) representa um esforço para expandir

Leia mais

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização.

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização. Cap. II PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO No atual contexto da economia globalizada, a velha estratégia da produção em massa, derivada da economia de escala, já não é mais válida. Hoje as empresas devem possuir

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart Organização e a Terceirização da área de TI Profa. Reane Franco Goulart Como surgiu? A terceirização é uma ideia consolidada logo após a Segunda Guerra Mundial, com as indústrias bélicas americanas, as

Leia mais

Classificação dos Sistemas de Informação

Classificação dos Sistemas de Informação Sistemas de Informação Classificação dos Sistemas de Informação O que veremos? Estaremos examinando o tipo de sistema de informação Gerencial. Veremos também, outras classificações dos sistemas de informação.

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA.

A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. KAIHATU, Rodrigo. Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais/ACEG E-mail: rodrigo.hiroshi@hotmail.com

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Prof. Fabrício Rogério Parrilla Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING MANUFATURA ENXUTA DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING A ORIGEM DA PALAVRA LEAN O termo LEAN foi cunhado originalmente no livro A Máquina que Mudou o Mundo de Womack, Jones e Roos, publicado nos EUA em 1990.

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof.: Daniela Pedroso Campos Objetivo Geral: Compreender o que é Administração, o que os administradores fazem e quais os princípios, as técnicas e as ferramentas que direcionam

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment

Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment Visão geral da solução Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment Visão geral À medida que tecnologias como nuvem, mobilidade, mídias sociais e vídeo assumem papéis

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Definindo Projeto III Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Explorando as Áreas de Conhecimento de Gerenciamento de Projeto Entendendo como Projetos Acontecem

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Sistemas de Administração da Produção. Sistema produtivo. Sistema produtivo. Estimativas de vendas de longo prazo 24/11/2015

Sistemas de Administração da Produção. Sistema produtivo. Sistema produtivo. Estimativas de vendas de longo prazo 24/11/2015 Sistemas de Administração da Produção Segundo Giannesi & Correia (1993) A sobrevivência e o sucesso das organizações dependem da eficiência com a qual produz seus bens e serviços, sendo os custos determinante

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 4º Encontro - 27/02/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos L.F. Perondi 27.06.2011 PARTE 1 SUMÁRIO Classe de 13.06.2011 Introdução

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Sistemas Integrados ASI - II

Sistemas Integrados ASI - II Sistemas Integrados ASI - II SISTEMAS INTEGRADOS Uma organização de grande porte tem muitos tipos diferentes de Sistemas de Informação que apóiam diferentes funções, níveis organizacionais e processos

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

FIB- Faculdades Integradas de Bauru DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA. Profº MS. Carlos Henrique Carobino

FIB- Faculdades Integradas de Bauru DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA. Profº MS. Carlos Henrique Carobino FIB- Faculdades Integradas de Bauru DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA Profº MS. Carlos Henrique Carobino E-mail: carobino@bol.com.br 1 Pressões Externas MEGATENDÊNCIAS Competição

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE Rafael D. Ribeiro, M.Sc,PMP. rafaeldiasribeiro@gmail.com http://www.rafaeldiasribeiro.com.br Princípios da Teoria de Sistemas 1 Grupos diferentes dentro de uma organização necessitam

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO) Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Nível

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Gestão de pessoas. Gestão de pessoas

Gestão de pessoas. Gestão de pessoas Gestão de pessoas Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros Gestão de pessoas Gestão de pessoas ou administração de RH? Uma transformação das áreas e de seus escopos de atuação; Houve mudança ou é somente semântica;

Leia mais

Resumo. Leonel Fonseca Ivo. 17 de novembro de 2009

Resumo. Leonel Fonseca Ivo. 17 de novembro de 2009 Resumo Leonel Fonseca Ivo 17 de novembro de 2009 1 Teoria de Sistemas A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas (TGS), cujo objetivo é produzir teorias e formulações conceituais

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Administração das Operações Produtivas

Administração das Operações Produtivas UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Administração das Operações Produtivas Prof. Rodolpho Antonio Mendonça WILMERS São Paulo 2009 Administração das Operações Produtivas Introdução Nada

Leia mais

Aula 09 - Remuneração por competências: uma alavanca para o capital intelectual

Aula 09 - Remuneração por competências: uma alavanca para o capital intelectual Aula 09 - Remuneração por competências: uma alavanca para o capital intelectual Objetivos da aula: Estudar a remuneração por habilidades; Sistematizar habilidades e contrato de desenvolvimento contínuo.

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

Sistema de Informação Gerencial SIG

Sistema de Informação Gerencial SIG Sistema de Informação Gerencial SIG O SIG abrange a empresa Estratégico Tático Operacional Conceitos Básicos: DADO: Qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a compensação

Leia mais

Abordagem Clássica da Administração

Abordagem Clássica da Administração Abordagem Clássica da Disciplina: Planejamento Estratégico Página: 1 Aula: 05 Principais Personagens Fredeick Winslow Taylor (americano) Escola da Científica: aumentar a eficiência da indústria por meio

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Fábrica de Software 29/04/2015

Fábrica de Software 29/04/2015 Fábrica de Software 29/04/2015 Crise do Software Fábrica de Software Analogias costumam ser usadas para tentar entender melhor algo ou alguma coisa. A idéia é simples: compara-se o conceito que não se

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

FEA. Desenvolvimento de Profissionais de Logística com Foco nos Resultados dos Negócios. Sergio Rodrigues Bio

FEA. Desenvolvimento de Profissionais de Logística com Foco nos Resultados dos Negócios. Sergio Rodrigues Bio FEA Desenvolvimento de Profissionais de Logística com Foco nos Resultados dos Negócios Sergio Rodrigues Bio Centro Breve Apresentação USP 6 campi, 5.000 profs. 60.000 alunos Cerca de 30% da produção científica

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos Bloco Suprimentos Controle de Produção PCP Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Controle de Produção PCP, que se encontra no Bloco Suprimentos. Todas informações aqui disponibilizadas

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EVOLUÇÃO DA COMPETIÇÃO NOS NEGÓCIOS 1. Revolução industrial: Surgimento das primeiras organizações e como consequência, a competição pelo mercado de commodities. 2.

Leia mais

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças Estratégias em Tecnologia da Informação Capítulo 3 Estratégias e Mudanças Material de apoio 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 2-CEPE/UNICENTRO, DE 3 DE JANEIRO DE 2011. Aprova o Curso de Especialização em Gestão Estratégica e da Inovação, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO. O

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

ATIVIDADES DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP).

ATIVIDADES DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP). ATIVIDADES DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP). MOLINA, Caroline Cristina Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais/ACEG carolinemolina@uol.com.br RESENDE, João Batista Docente

Leia mais

A Revolução Industrial, as descobertas e as contribuições de Taylor, Ford e Fayol para a evolução da APO

A Revolução Industrial, as descobertas e as contribuições de Taylor, Ford e Fayol para a evolução da APO http://www.administradores.com.br/artigos/ A Revolução Industrial, as descobertas e as contribuições de Taylor, Ford e Fayol para a evolução da APO DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS),

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Conceito de Sistema e Enfoque Sistêmico. Professora Cintia Caetano

Conceito de Sistema e Enfoque Sistêmico. Professora Cintia Caetano Conceito de Sistema e Enfoque Sistêmico Professora Cintia Caetano AGENDA 1. Introdução 2. O que é Sistema? 3. Componentes do Sistema 4. Características, Ambiente, Natureza e Hierarquia dos Sistemas Introdução

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12)

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) As siglas MRP, MRP II e ERP são bastante difundidas e significam: MRP Materials Requirements Planning Planejamento das Necessidades de Materiais; MRP II Resource

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

Prof. JUBRAN. Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação

Prof. JUBRAN. Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Prof. JUBRAN Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Conhecimento em Sistemas de Informação Os filósofos tentam há séculos definir dados ou fatores, informação e conhecimento. Seus resultados

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais