unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Cêncas e Tecnologa Programa de Pós-Graduação em Cêncas Cartográfcas Govane Maa do Vale EXTRAÇÃO SEMI-AUTOMÁTICA DO EIXO DE RODOVIA EM IMAGENS DE MÉDIA E ALTA RESOLUÇÃO USANDO PROGRAMAÇÃO DINÂMICA Dssertação de Mestrado Presdente Prudente 2003

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Cêncas e Tecnologa Programa de Pós-Graduação em Cêncas Cartográfcas Govane Maa do Vale EXTRAÇÃO SEMI-AUTOMÁTICA DO EIXO DE RODOVIA EM IMAGENS DE MÉDIA E ALTA RESOLUÇÃO USANDO PROGRAMAÇÃO DINÂMICA Dssertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Cêncas Cartográfcas da Faculdade de Cêncas e Tecnologa UNESP, para obtenção do título de Mestre em Cêncas Cartográfcas. Orentador: Prof. Dr. Alur Porfíro Dal Poz Presdente Prudente 2003

3 V243e Vale, Govane Maa do. Extração sem-automátca do exo de rodova em magens de méda e alta resolução usando programação dnâmca / Govane Maa do Vale. - Presdente Prudente: [s.n.], f. : l. Dssertação (Mestrado em Cêncas Cartográfcas). - Unversdade Estadual Paulsta, Faculdade de Cêncas e Tecnologa de Presdente Prudente. Orentador: Alur Porfíro Dal Poz. Computação de magens. 2. Programação dnâmca. 3. Bordas antparalelas. 4. Exo da rodova. I. Govane Maa do Vale. II. Título. CDD (8.ed.)

4 A Deus, por me conduzr até aqu. À mnha esposa, Paula, que fo mnha força quando a força me faltou, que fo meu ânmo nos momentos de desesperança, que fo a razão nos momentos de confusão e que, durante o período de concretzação deste trabalho, passou certas prvações mas, mesmo assm, fo mnha maor ncentvadora. Ao meu flho (ou flha), que há de vr ao mundo e que saberá que todo esforço frutfca.

5 AGRADECIMENTOS Desejo externar os meus agradecmentos às pessoas e entdades abaxo relaconadas: À Coordenação de Aperfeçoamento de Pessoal de Nível Superor - CAPES, pelo auxílo fnancero dado a essa pesqusa, sob a forma de bolsa de demanda socal. Ao professor Dr. Alur Porfíro Dal Poz que, mesmo sem me conhecer, me acetou como seu orentando; por sua confança e dedcada orentação; também por sua humldade e grande capacdade pedagógca, que me fez evolur ntelectualmente e que, por meo de sua amzade, me fez ver que o conhecmento não é nada se não for acompanhado de humandade e cardade. A todos os professores do PPGCC, do Departamento de Cartografa e do Departamento de Matemátca, que contrbuíram com mnha formação acadêmca, e, em especal, aos professores Aylton Pagamsse e José Carlos Rodrgues (Broca), do Departamento de Matemátca, pela confança em mm depostada. A todos os funconáros de modo geral e, em especal, ao Sr. Geraldo Mnelo, às secretáras de Departamento de Cartografa, Mara das Graças Texera Mestrner e Mara Aparecda Carneloss e Slva, à bblotecára Fátma Regna Lucas e à funconára Márca Aparecda Iaca Slva, da seção de Pós-Graduação, que de forma ndreta me auxlaram durante o desenvolvmento deste trabalho. A todos os amgos do Laboratóro de Fotogrametra Dgtal (sala 20) e da sala de permanênca dos alunos do PPGCC, em especal: Máro Luz Lopes Ress (the bulderman), Luz Fernando Sapucc, José Leonardo Maa, José Aguar de Lma Jr., José Aurélo Slva Pérez, Rafael Montanhn Soares de Olvera e esposa, Ednéa Aparecda dos Santos, João Bosco Noguera Jr., André Luz P. Castro, Nlclene das Graças Mederos, Rodrgo Bruno Zann e Amérco José Marques.

6 ''...Ven, vd, vc.'' Julo Cesar, 48 a.c.

7 RESUMO A aqusção de nformações espacas é uma das tarefas mas dspendosa e morosa na mplantação e na manutenção de Sstemas de nformação Geográfca (SIG s). Nos últmos 30 anos, númeras pesqusas foram realzadas objetvando o melhoramento do tempo e custo da aqusção de dados espacas. No que se refere a aqusção de dados espacas a partr de magens dgtas, é possível notar que os métodos desenvolvdos até então estão mas próxmos desta meta quando os respectvos níves de automação são mas altos. Como as soluções totalmente automátcas não estão anda no mesmo nível de confabldade dos métodos manuas, soluções sem-automátcas combnando a habldade natural de operadores humanos em tarefas de reconhecmento e a capacdade de algortmos computaconas em realzar tarefas de meddas precsas e morosas, têm sdo propostas. Segundo esta tendênca, este trabalho propõe uma metodologa sem-automátca para a extração de rodovas em magens dgtas de méda e alta resolução baseada no algortmo de otmzação global de programação dnâmca. É mportante enfatzar que os trabalhos relaconados com extração de feções através de programação dnâmca sempre usam magens de baxa resolução, na qual as rodovas manfestam-se como estruturas lneares. Ao contráro, rodovas em magens de méda e alta resolução se manfestam como faxas alongadas. Assm, como neste caso o objetvo básco é extrar o exo da rodova, este trabalho propõe uma modfcação na função custo usada numa metodologa preexstente baseada em programação dnâmca, permtndo que o exo central da rodova seja precsamente extraído pela metodologa modfcada. A dferença básca entre este método modfcado e o orgnal é uma função de njunção, proposta com o objetvo de ncorporar característcas de bordas de rodova, como, por exemplo, o ant-paralelsmo de vetores gradente em dos pxels stuados em bordas opostas e pertencentes a uma mesma seção transversal de rodova. Os resultados obtdos com a metodologa orgnal e a modfcada usando magens de méda e alta resolução mostram que ambos os métodos são bastante robustos, mas sempre o método modfcado exbe claramente performance superor. Palavras-chave: Fotogrametra Dgtal, programação dnâmca, extração de rodovas, bordas ant-paralelas.

8 ABSTRACT The acquston of spatal nformaton s one of most expensve and tme consumng tasks n developng and mantanng Geographcal Informaton Systems (GIS s). In the last 30 years, countless researches have been accomplshed amng at mprovement of spatal data acquston tme and cost. Related to the spatal data acquston from dgtal mages, t s possble to notce that the methods developed untl now are closer to that goal when the respectve levels of automaton are hgher. As fully automatc solutons are not n same level of relablty of manual procedures, sem-automatc solutons combnng the natural skll of humans operators n recognzng tasks and the power of computatonal algorthm n carryng out precse and tme consumng measurement tasks, have been proposed. Followng ths trend, ths work proposes a sem-automatc methodology for road extracton from medumand hgh-resoluton dgtal mages based on the global optmzaton algorthm of dynamc programmng. It s mportant to emphasze that related works on feature extracton by dynamc programmng always use low-resoluton mages, n whch roads manfest as lnear structures. As opposed to ths, roads n medum- and hgh-resoluton manfest as elongated regons. Thus, as n ths case the basc objectve s to extract the road centerlne, ths work proposes a modfcaton of cost functon used n a preexstng dynamc programmng approach, allowng the road centerlne to be precsely extracted by the modfed method. The basc dfference between ths modfed method and the orgnal one s the proposed constrant functon embodyng some road edge characterstcs, as e.g. the ant-parallelsm of gradent vectors at two pxels stuated on opposte road edges and belonged to the same road crosssecton. The results obtaned wth orgnal and modfed methods usng medum- and hghresoluton mages show that both methods are very robust, but always the modfed method provdes clearly superor performance. Key words: Dgtal Photogrammetry, dynamc programmng, roads extracton, ant-parallel edges.

9 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS...0 LISTA DE TABELAS...2 INTRODUÇÃO...3. Problema de extração de rodovas e estado da arte Trabalhos relaconados Motvação Objetvos Estrutura do trabalho REVISÃO BIBLIOGRÁFICA FUNDAMENTAL Introdução Processo de detecção de bordas de Canny Introdução Crtéros para um fltro ótmo Detector de bordas degrau (step edges) Aproxmação para o fltro ótmo Aspectos algorítmco e computaconal Exemplos de resultados computaconas Algortmo de otmzação global de programação dnâmca Fundamentação básca Algortmo para resolução do problema de Programação Dnâmca METODOLOGIA PARA EXTRAÇÃO DO EIXO DE RODOVIA USANDO PROGRAMAÇÃO DINÂMICA EM IMAGENS DE MÉDIA E ALTA RESOLUÇÃO Introdução Metodologa exstente para extração de rodovas usando programação dnâmca Fundamentação básca Modelagem matemátca de uma rodova Solução para o modelo matemátco geral Prncípo Uso de janela de busca undmensonal e de resolução varada Uso de nserção e elmnação dnâmca de vértces Metodologa modfcada de programação dnâmca para extração de rodovas em magens de alta e méda resolução Modelo de bordas de rodova Modelo de rodova modfcado Aspectos algorítmcos RESULTADOS E ANÁLISE Introdução Metodologa Aspectos computaconas...68

10 Dados Formas de análse dos resultados Recursos Resultados expermentas e análse Expermento com a magem sntétca Expermento com a magem real Expermento com a magem real Expermento com a magem real Expermento com a magem real Expermento com a magem real CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclusões Recomendações Consderações fnas...0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... BIBLIOGRAFIAS...5

11 LISTA DE FIGURAS FIGURA 2. - Detectores ótmo e Gaussano. (a) Detector ótmo de bordas; e...30 (b) Prmera dervada da função Gaussana...30 FIGURA 2.2 Esquema de supressão não máxma para θ = 45º...32 FIGURA Setores consderados para a supressão não máxma...33 FIGURA 2.4 Resultados com a magem sntétca. (a) Imagem smulada;...35 (b) Resultado obtdo com σ =; e (c) Resultado obtdo com σ = FIGURA 2.5 Resultado com a magem real. (a) Imagem; (b) Resultado obtdo com σ =; e (c) Resultado obtdo com σ = FIGURA 2.6 Deslocamento das bordas da magem para σ = FIGURA 2.7 Deslocamento das bordas da magem para σ = FIGURA Problema clássco de Programação Dnâmca...38 FIGURA Padrão das tabelas de máxmo de f k....4 FIGURA Defnção das funções g...42 FIGURA 2. - Prmero passo de resolução FIGURA Segundo passo de resolução: (a) f (x 2 ) + g 2 (x 2, x 3 ); e (b) f 2 (x 3 )...44 FIGURA Tercero passo de resolução. (a) f 2 (x 3 ) + g 3 (x 3, x 4 ); e (b) f 3 (x 4 ) FIGURA Fluxo de algortmo para Programação Dnâmca...45 FIGURA 3. - Elementos báscos de uma rodova FIGURA Elementos da equação FIGURA Curvatura no vértce FIGURA Prncípo do método FIGURA Ilustração de nserção e elmnação dnâmca FIGURA Camnhos alternatvos formados por pontos das janelas de busca...59 FIGURA Ilustração undmensonal da borda G(x) como máxmo local na saída do operador dferencal H G (x) FIGURA 3.8 Esquema para dos pontos de borda ant-paralelos. (a) dreção dos vetores gradente; e (b) magntude dos vetores gradente...62 FIGURA 3.9 Segmento de exo de rodova...63 FIGURA 3.0 Esquema de pontos otmzados com base em nformações de bordas...67 FIGURA 4. - Imagens de teste utlzadas....7 FIGURA Ilustração de possíves falhas de extração...72 FIGURA Resultado obtdo com a magem sntétca na extração do exo pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem sntétca na extração do exo pela nova versão de programação dnâmca FIGURA Malha de referênca extraída manualmente...78 FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela nova versão de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem real na extração do exo pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem real na extração do exo pela nova versão de programação dnâmca...82 FIGURA Malha de referênca extraída manualmente...84 FIGURA 4. - Qualdade dos segmentos extraídos pela versão orgnal de programação dnâmca....85

12 FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela nova versão de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem real 2 na extração do exo pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem real 2 na extração do exo pela nova versão de programação dnâmca...87 FIGURA Malha de referênca extraída manualmente...88 FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela nova versão de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem real 3 na extração do exo pela versão orgnal de programação dnâmca....9 FIGURA Resultado obtdo com a magem real 3 na extração do exo pela nova versão de programação dnâmca...92 FIGURA Malha de referênca extraída manualmente...93 FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela nova versão de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem real 4 na extração do exo pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem real 4 na extração do exo pela nova versão de programação dnâmca...96 FIGURA Malha de referênca extraída manualmente...98 FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela nova versão de programação dnâmca FIGURA Resultado obtdo com a magem real 5 na extração do exo pela nova versão de programação dnâmca...02 FIGURA Rodova de referênca extraída manualmente FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela versão orgnal de programação dnâmca FIGURA Qualdade dos segmentos extraídos pela nova versão de programação dnâmca....04

13 LISTA DE TABELAS Tabela 2. - Parâmetros dos fltros e meddas de desempenho de város fltros...29 Tabela 4. - Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca orgnal...79 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca com o refnamento do exo...8 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca orgnal...86 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca com o refnamento do exo...86 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca orgnal...90 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca com o refnamento do exo...90 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca orgnal...95 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca com o refnamento do exo...95 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca orgnal...00 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca com o refnamento do exo...00 Tabela 4. - Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca orgnal...04 Tabela Parâmetros de qualdade para a extração efetuada por programação dnâmca com o refnamento do exo...04

14 INTRODUÇÃO. Problema de extração de rodovas e estado da arte Os Sstemas de Informação Geográfca (SIG) consttuem uma mportante tecnologa de nformação que armazena, analsa e exbe tanto dados espacas quanto dados não espacas. Logo, a mplementação e operaconalzação de projetos de SIG pressupõe o desenvolvmento de metodologas para a operaconalzação da aqusção de nformação de base. No tocante às nformações espacas, a fotogrametra dgtal evolu para a automação da coleta de dados que, até então, tem sdo tradconalmente realzada através da extração manual de feções cartográfcas em magens cujas escalas varam entre :3.000 e : (Sowmya e Trnder, 2000). Pode-se ressaltar que, em relação à extração manual, as técncas da fotogrametra dgtal, desde que ncorporem algum nível de automação, são mas rápdas e seus processos possuem menor grau de dependênca do operador humano, mpondo dessa forma menos restrções quanto à escolha da densdade e resolução das nformações cartográfcas a serem coletadas, tendendo a reduzr cada vez mas o tempo de captura e atualzação das nformações espacas. Dentre as feções cartográfcas encontram-se as rodovas que, por sua mportânca, são o alvo de mutos trabalhos. Quando se estuda o modelo de rodova vê-se que este possu característcas própras como sua geometra (largura, curvatura etc.), sua radometra (reflectânca) e anda estatuem um ente topológco. Estas três característcas consttuem o modelo geométrco, radométrco e topológco de rodovas. Pode-se também verfcar ocorrêncas que, quando de sua extração, podem nterferr no conteúdo extraído. Tas ocorrêncas fazem parte do modelo contextual, que possu subdvsões: modelo contextual local e modelo contextual global. Podem ser ctados como exemplos de elementos do

15 4 contexto local a presença da sombra de uma edfcação sobre a rodova ou uma árvore que obstru a vsão de seu leto. Quando as ocorrêncas do contexto local aparecem em grande número, como por exemplo, carros, flas de árvores paralelas às vas e edfcações em uma área urbana, tem-se caracterzado o contexto global. Assm, o modelo geométrco, radométrco e topológco e o modelo contextual são subdvsões do modelo de rodova (Dal Poz, 2000). Dependendo da classfcação da magem quanto à sua resolução, têm-se dferentes alvos de extração. Quando a magem utlzada é de baxa resolução (pxels> 2 m), as rodovas possuem ou 2 pxels de espessura e a entdade lnear extraída concde com a própra rodova. Porém, quando se utlza magens de méda (pxels entre 0,7 m e 2 m) e alta (pxels<0,7) resoluções o alvo da extração é o exo da rodova, pos a mesma se apresenta geometrcamente como uma faxa estreta e alongada. Exstem váras técncas de extração de rodovas, contudo, qualquer que seja o método, destacam-se cnco etapas dstntas (Dal Poz, 2000): realce, dentfcação de pontos sementes, geração de segmentos de contornos, lgação (ou conexão) dos segmentos da rodova e geração da malha vára. Na etapa de realce aplcase algum operador em toda a magem a fm de realçar a estrutura da rodova, tornando-a mas nítda, facltando a etapa segunte. São exemplos de operadores o de Canny e o de Nevata & Babu que realçam as bordas das rodovas, sendo portanto, mas aproprados aos métodos de extração baseados em análse de bordas ant-paralelas. Porém, quando se quer realçar prortaramente a estrutura da rodova, estes operadores não são muto recomendados. São utlzados no caso de realce da estrutura da rodova, prncpalmente se esta é de baxa resolução, os operadores DRO (Duda Road Operator)(Fshler et al.,98) e o de Ton (Ton et al., 989). Realçada a magem, passa-se à etapa segunte que é a dentfcação dos pontos sementes. Na seqüênca vem a etapa de geração de segmentos de contorno, cujo objetvo é gerar segmentos unndo pontos de ntersecção (ou cruzamento) das rodovas. A etapa de lgação é necessára prncpalmente quando o modelo contextual não é favorável, causando o

16 5 secconamento da rodova extraída, em razão da presença de obstáculos, sombras e outras rregulardades. Supondo-se que os segmentos desconectados (nos cruzamentos da rodova) foram gerados, passa-se para a etapa fnal de geração da malha vára, consstndo na unão de segmentos de rodovas extraídos ndvdualmente para formar a malha vára. Para este fm é necessáro dentfcar e extrar os pontos de ntersecção entre os segmentos de rodovas obtdos na etapa anteror. Como uma observação fnal, normalmente os métodos encontrados na lteratura contemplam apenas as três prmeras etapas. Os métodos de extração de rodovas desenvolvdos até então, são comumente classfcados em sem-automátcos, nos quas há a ntervenção do operador no sstema de extração, e automátcos, nos quas, em prncípo, tal fato não deve ocorrer. Cabe salentar que a ausênca de uma teora unfcada de vsão computaconal tem levado ao surgmento de uma grande varedade de técncas e como, até então, nenhuma solução automátca provou ser compettva frente à habldade natural do operador humano, soluções sem-automátcas tem sdo propostas, combnando a habldade natural de nterpretação do operador humano com a capacdade dos algortmos computaconas em realzar meddas precsas e que consomem muto tempo. Prevê-se que, a curto e médo prazos, as metodologas sem-automátcas são as que têm um potencal bem maor de serem ncorporadas em sstemas fotogramétrcos comercalmente dsponíves, tornando-os menos dependentes do operador humano e mas produtvos (Dal Poz, 2000). Pode-se destacar dos esquemas báscos de extração sem-automátca de rodovas. No prmero (ª classe), o operador fornece ao sstema a posção e a dreção da rodova em um determnado ponto de partda, fcando a cargo do sstema a extração do restante da rodova. No segundo (2ª classe), o operador fornece ao sstema pontos sementes dspostos ao longo da rodova e o algortmo se encarrega do refnamento sucessvo do polígono ncal até que a seqüênca de pontos extraída represente adequadamente a rodova. Pode-se ctar como exemplo do prmero esquema: a) sstemas

17 6 baseados na análse de consstênca de perfs da superfíce ntensdade extraídos transversalmente ao exo da rodova (Quam, 978, Vosselman e de Knecht, 995, Mendes e Dal Poz, 2002); b) análse de bordas ant-paralelas (Nevata e Babu, 980); c) uma combnação entre análse de bordas e análse de consstênca (McKeown e Delnger, 988; Dal Poz, 200a); e d) em teste atvo (Geman e Jedynak, 996, Dal Poz e Slva, 2002). Exemplos do segundo esquema são: a estratéga de otmzação global por programação dnâmca (Merlet e Zeruba, 996; Gruen e L, 997, Dal Poz, 200), o prncípo do contorno atvo, snakes (Kass et al., 987; Neuenschwander et al., 997; Gruen e L, 997; Agours et al., 2000) e a estratéga envolvendo redes neuras (Doucette et al., 2000, 200). Os métodos automátcos vsam elmnar a necessdade da ntervenção do operador humano no processo de extração. Estes métodos se baseam na ntegração da nformação contextual e no conhecmento a pror do objeto rodova. Baumgartner et al. (999) seguem esta lnha teórca e apresentam uma metodologa em que o contexto, técncas de agrupamento perceptvo e dferentes resoluções são usados para extrar a malha vára em magens de alta resolução. Incalmente, o conhecmento a pror sobre rodova é usado para combnar bordas extraídas em uma magem de alta resolução com lnhas extraídas em uma magem de baxa resolução, sendo esta obtda através da reamostragem da prmera. Posterormente, os segmentos de rodova são agrupados para formar segmentos maores de rodova. Fnalmente, nformações sobre o contexto, e.g., oclusões ao leto da rodova, são usadas para detectar e corrgr as descontnudades entre os segmentos de rodova. O mesmo grupo (Laptev et al., 2000) também usa um tpo especal de snakes para reconstrur as descontnudades, cujo prncípo consste em otmzar um segmento perturbado e localzado entre dos pontos dados. Wang e Trnder (2000) descrevem um outro método para a extração automátca da malha vára, mas específco para magens de baxa resolução. Este método usa

18 7 técncas de detecção e extração de lnhas para encontrar as canddatas às rodovas e conhecmento a pror sobre malha vára para elmnar as falsas rodovas..2 Trabalhos relaconados Trabalhos sobre extração de feções utlzando a metodologa de programação dnâmca vem sendo desenvolvdos a cerca de 30 anos. Estão destacados aqu alguns trabalhos mportantes, dretamente relaconados com a pesqusa desenvolvda. Cabe ressaltar que, de modo geral, os trabalhos prévos destnavam-se à extração de feções lneares. Este consttu o dferencal entre o trabalho aqu apresentado e seus antecessores. No decorrer desta seção pode-se verfcar que, os alvos de extração das metodologas descrtas são os mas varados, o que demonstra uma boa adaptabldade da metodologa aos dferentes objetvos e stuações. No tocante à extração de feções cartográfcas, em especal as rodovas, pode-se verfcar a ocorrênca de relevantes e recentes trabalhos que utlzam esta técnca. Montanar (97) utlzou a técnca de programação dnâmca para a detecção de feções lneares suaves em magens dgtas. Assumndo que uma curva é defnda por uma seqüênca de pxels (p, p 2,..., p L ), onde p - e p são pxels subsequentes, detectar uma curva em uma magem mplca em encontrar as coordenadas dos pxels que a ntegram (p, p 2,..., p L ). A solução para este problema, proposta por Montanar (97), basea-se na determnação de uma curva ótma estabelecda por meo de uma função custo, a qual é construída a partr da noção da "melhor curva". Esta função custo pode ser descrta como uma soma ponderada da magntude da borda e da curvatura ao longo da curva. A característca global do método o torna flexível e passível de ser utlzado em outras aplcações (Montanar, 97). Algumas desvantagens do método podem ser ressaltadas, tas como: o alto custo computaconal quando as curvas são muto longas e a dfculdade de se ncorporar njunções globas no método para a detecção smultânea de curvas com característcas adversas, como

19 8 por exemplo, a detecção smultânea de curvas que possuam baxa curvatura e curvas que possuam alta curvatura. Martell (972, 976) propôs uma teora baseada no trabalho de Montanar. Contudo, o problema de extração de bordas é formulado como um problema de busca de um camnho de custo mínmo em um grafo ponderado. A partr daí, o algortmo de busca heurístca A * é usado para delnear as feções lneares. A justfcatva para se utlzar o algortmo de busca heurístca A * em substtução à programação dnâmca é que, o conhecmento heurístco sobre a feção de nteresse pode ser ncorporado ao algortmo de busca heurístca A *, sendo, dessa forma, mas recomendado para o trabalho de busca em grafo. Martell (972, 976) não ntroduzu apenas uma função heurístca no processo, mas sm, todo um mecansmo de elmnação de hpóteses ("prunng"). Cabe ressaltar que, tal como fo estabelecda, a teora de Martell (972, 976) aceta a substtução do algortmo de busca heurístca A * pela técnca de programação dnâmca. Fschler et al. (98) usaram magens de baxa resolução, onde as rodovas eram mageadas como feções lneares de a 3 pxels. Város operadores de realce de rodova são aplcados numa área prevamente desgnada, possbltando o cálculo, para cada um deles, de fatores de qualdade de cada pxel. O valor zero é usado para ndcar pxel de alta qualdade, sto é, pxel com grande possbldade de pertencer à rodova. Portanto, as propredades radométrcas usadas são homogenedade e contraste. Esses fatores são respectvamente, meddas de homogenedade nos níves de cnza ao longo de um trajeto potencal de rodova e de contraste do trajeto em relação às adjacêncas. Os fatores de qualdade calculados para cada operador são combnados para gerar uma matrz custo. Como a regão de realce é prevamente estabelecda pelo operador, a etapa de dentfcação de pontos sementes é consderada manual. 0 contorno da rodova é gerado aplcando-se o

20 9 algortmo de programação dnâmca à matrz custo. Nesse processo são forçadas njunções geométrcas baseadas em crtéros de suavdade e contnudade. Ballard e Brown (982) propuzeram uma metodologa de delneamento de bordas, baseada no trabalho de Montanar (97). De forma análoga ao trabalho que a precede, é estabelecda uma função custo que ncorpora a defnção de "melhor borda". Neste caso, dada uma seqüênca de pontos, a função custo é defnda como sendo uma soma ponderada entre a magntude acumulada e a curvatura acumulada. A melhor borda é encontrada quando a função custo for máxma. Tal fato ocorre quando a magntude acumulada for máxma e a curvatura acumulada mínma. Esta últma mposção garante a extração de curvas suaves. Gerbrands et al. (986), apoados no fato de que a aplcabldade da teora de programação dnâmca melhora quando exstem formas de se restrngr o espaço de busca, propuzeram a restrção da busca a uma regão predefnda de nteresse no domíno da magem. Para smplfcar a teora anda mas, os dados da magem na regão de nteresse são geometrcamente transformados em uma matrz retangular. A técnca de programação dnâmca é então utlzada para encontrar o camnho ótmo dentre os elementos desta matrz. O camnho resultante sofre uma transformação geométrca nversa, voltando ao domíno da magem orgnal, proporconando a delmtação do contorno do objeto de nteresse. Este método fo orgnalmente desenvolvdo para o delneamento do contorno do ventrículo esquerdo em sntlogramas (magens médcas). A transformação de coordenadas polares é a mas ndcada neste caso, onde as feções de nteresse possuem a forma aproxmadamente crcular. Nesta teora o custo computaconal depende da transformação a ser utlzada e uma desvantagem ocorre nas njunções de aspecto global da trajetóra fnal na magem orgnal, que podem smplesmente não serem expressáves na matrz transformada.

21 20 Yamada et al. (988) utlzaram a técnca de programação dnâmca para detectar a presença de glomérulos em magens mcroscópcas de secções (cortes transversas) de tecdo dos rns. Glomérulos são estruturas aproxmadamente crculares e são modeladas por um polígono com lados de comprmentos varáves. Estas feções de nteresse são localzadas pela determnação da melhor correspondênca entre um modelo e os dados da magem, utlzando-se, para tanto, a técnca de programação dnâmca. Durante a otmzação a dreção de cada lnha do polígono modelo permanece fxa, ao passo que a dstânca entre os vértces vara dentro de um ntervalo preestabelecdo. O número de segmentos do polígono modelo pode ser acrescdo a fm de conferr ao modelo uma maor flexbldade. Uma estratéga herárquca é utlzada para redução do custo computaconal. Uma restrção para esta metodologa é que ela se destna à extração de um contorno fechado, ou seja, o ponto ncal da feção deve concdr com o ponto fnal. Mortensen e Barrett (995) propuzeram uma ferramenta nteratva para o delneamento de contorno de objetos em magens dgtas, chamada "Tesoura Intelgente" (Intellgent Scssors). Esta metodologa permte que os objetos possam ser rapdamente extraídos, sendo necessáro somente que, com o auxílo do mouse, sejam marcados pontos ao redor do objeto de nteresse. Os pontos marcados são então otmzados pelo algortmo de programação dnâmca, convergndo para a borda do objeto. A função custo, utlzada neste caso, possu em sua formulação matemátca a defnção de "melhor borda" e utlza nformações do gradente dos pxels sendo avalados. Tas nformações controlam a nserção e elmnação de pontos e, ao fnal do processo, o conjunto de pontos otmzados, que mnmzam a função custo, defnem o contorno do objeto. Gruen e L (995, 997) e L (997) desenvolveram uma abordagem que está nclusa na segunda classe de métodos sem-automátcos para a extração de rodovas. Esta abordagem é baseada na otmzação global por programação dnâmca em magens aéreas e de

22 2 satélte. Prmero, um modelo genérco de rodova, conhecdo como função objetvo, é formulado usando ses propredades báscas, que refletem característcas radométrcas e geométrcas. A função objetvo é então otmzada por um processo de decsões multestágos usando o algortmo de programação dnâmca. Em Dal Poz (2000) é apresentado um método smlar, cuja a descrção detalhada será apresentada no capítulo 3, haja vsto que é a base desta pesqusa..3 Motvação Conforme destacam Agours et al. (998) e Bellman e Shorts (2002), exstem dos tpos báscos de feções lneares que são alvo dos processos de extração de feções: feções descrevendo o contorno dos objetos: tratam-se de lnhas e bordas em magens dgtas, como, por exemplo, rodovas (lnhas) em magens de baxa resolução ou lmtes de culturas (bordas) em magens aéreas ou de satélte; e exo central: é o caso do exo de rodova em magens de alta resolução. A revsão bblográfca efetuada e apresentada na seção.2, sobre os prncpas trabalhos realzados para a extração de feções usando programação dnâmca, mostrou que as metodologas enfocam exclusvamente a extração do prmero tpo de feção. Este fato, e as conhecdas vantagens do algortmo de programação dnâmca na extração de rodovas em magens de baxa resolução como, por exemplo, sua robustez (L, 997, Dal Poz e Agours, 200), motvaram bastante o desenvolvmento deste trabalho..4 Objetvos Os prncpas objetvos são:

23 22 desenvolver uma metodologa para extração sem-automátca de rodovas em magens de méda e alta resoluções baseada na metodologa de extração de rodovas por programação dnâmca (Dal Poz, 2000, Dal Poz e Agours, 200), que se destna a extração de rodovas em magens de baxa resolução, pela nserção de uma defnção explícta para o exo da rodova; e avalar expermentalmente o método a ser desenvolvdo com dados reas e sntétcos, bem como efetuar a comparação com a metodologa orgnal..5 Estrutura do trabalho Este trabalho dvde-se em 5 capítulos. No capítulo 2 é apresenta a revsão bblográfca fundamental que consttu o arcabouço teórco básco para o desenvolvmento deste trabalho. O conteúdo deste capítulo engloba um estudo sobre o processo de detecção de bordas de Canny, em 2.2, e a teora sobre o algortmo de otmzação global de programação dnâmca, em 2.3. No capítulo 3 é descrta a metodologa para a extração do exo da rodova usando programação dnâmca em magens de méda e alta resolução. A metodologa exstente para a extração de rodovas pelo uso de programação dnâmca é detalhada em 3.2 e a metodologa modfcada de programação dnâmca para a extração de rodovas em magens de méda e alta resolução é descrta na seção 3.3. Os resultados e análses são apresentados no capítulo 4, sendo que, os detalhes sobre a metodologa são descrtos na seção 4.2. Em 4.3, são descrtos os recursos necessáros à conclusão do trabalho e, em 4.4 são apresentados os resultados expermentas e a análse destes resultados.

24 23 Fnalmente, as prncpas conclusões e recomendações de trabalhos futuros são apresentadas no capítulo 5. Na seção 5. encontram-se as conclusões. Em 5.2 são apresentadas as recomendações para trabalhos futuros e, fnalzando, em 5.3 estão as consderações fnas.

25 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA FUNDAMENTAL 2. Introdução Neste capítulo encontram-se a descrção e a análse de conteúdos dretamente relaconados com o desenvolvmento do trabalho descrto nesta dssertação. Tas conteúdos enfocam a obtenção de nformações sobre as bordas através do processo de detecção de bordas de Canny e metodologa de otmzação global por programação dnâmca. A obtenção de nformações sobre as bordas é de grande mportânca, dado o grande número de aplcações a que se destna, e, em partcular, por estar presente nas mudanças propostas neste trabalho. Utlzando estas nformações o método de extração por programação dnâmca passa a possur a defnção de exo da rodova. Esta mudança do método de extração por programação dnâmca, camnha no sentdo de torná-lo utlzável em magens de méda e alta resolução, não havendo qualquer forma de antagonsmo entre a metodologa sendo proposta e a teora exstente, mas sm, um acréscmo teórco e prátco. Os temas acma ctados estão detalhados nas próxmas seções. 2.2 Processo de detecção de bordas de Canny 2.2. Introdução As propredades dos objetos, tas como as característcas geométrcas e físcas, são passadas à magem pos ocasonam varações nos tons de cnza da magem. Dessa forma, para se detectar e extrar nformações dos objetos, mutas técncas de processamento de magens são utlzadas, dentre elas a detecção de bordas. Dependendo do fm a que se destna, a detecção de bordas pode ser tda como um fm ou como um pré-processamento para passos subsequentes. De qualquer forma, para que sejam obtdos os resultados desejados, é necessáro que a estratéga de detecção de

26 25 bordas seja efcente e confável. A fm de que as varações dos tons de cnza (bordas) sejam detectadas é necessáro dferencar a magem. Porém, quando a magem é dferencada, todas as varações dos níves de cnza são detectadas e, por conseqüênca, detecta-se também bordas espúras, que é uma forma ndesejável de varação. Para que as bordas espúras, provenentes de ruído ou textura da magem, não sejam detectadas, deve-se suavzar a magem antes da detecção. Contudo, exstem efetos noportunos lgados à suavzação,. e., perda de nformação e deslocamento de estruturas de feções relevantes na magem. Além dsso, exstem dferenças entre as propredades dos operadores dferencas comumente utlzados, ocasonando bordas dferentes. Logo, é dfícl formular um algortmo de detecção de bordas que possua um bom desempenho em dferencados contextos e capture os requstos necessáros aos estágos subsequentes de processamento (Zou e Tabbone, 997). Consequentemente, no tocante ao processamento de magem dgtal, uma varedade de detectores de bordas tem sdo desenvolvdos vsando dferentes propóstos, com formulações matemátcas dferencadas e com propredades algorítmcas dstntas. Com base nos problemas acma menconados, Canny (986), desenvolveu um processo de detecção de bordas a partr de crtéros de quantfcação de desempenho de operadores de bordas conhecdos como os crtéros de detecção e de localzação. Estes crtéros de desempenho anda estão sujetos ao crtéro de resposta múltpla, que corresponde ao fato de que deve haver, na saída do operador, uma únca resposta para uma únca borda. Para que os crtéros sejam aproxmadamente atenddos, Canny aproxma o operador ótmo, obtdo a partr dos três crtéros de desempenho, pela prmera dervada da função Gaussana. Em complemento a este operador, fo proposto um processo conhecdo como supressão não máxma (supressão de valores de pxels que não forem máxmos locas na dreção transversal à borda), que causara um afnamento da borda, atendendo à njunção de resposta múltpla, e

27 26 uma lmarzação adaptatva (hsterese) com complementação de bordas, para elmnar a fragmentação dos contornos das bordas. Na seqüênca, é apresentado, com base em Vale e Dal Poz (2002a) o conteúdo básco relaconado com os aspectos teórcos, algorítmcos e computaconas do processo de detecção de bordas de Canny. Para maores detalhes, recomenda-se o trabalho orgnal de Canny (986) e o trabalho de Vale e Dal Poz (2002b) Crtéros para um fltro ótmo Conforme Canny (986), qualquer fltro para a detecção de bordas deve atender a três crtéros báscos. O prmero deles é denomnado Taxa de Erro ou Detecção, consstndo na maxmzação da razão snal/ruído (SNR). Quanto maor for o SNR, maor é a probabldade de se detectar as bordas verdaderas da magem. O segundo crtéro especfca que pontos de borda devem estar bem localzados, sto é, as dstâncas entre os pontos extraídos pelo detector e as respectvas posções verdaderas devem ser mnmzadas. Tem-se então o crtéro de Localzação (L), defndo como sendo o nverso da dstânca entre um ponto detectado e a respectva posção verdadera. Portanto, quanto maor for L, mas próxmos das posções verdaderas estarão os pontos detectados pelo fltro. Pelo exposto, o projeto de um fltro para a detecção de bordas arbtráras envolve a maxmzação de ambos os crtéros, o que é equvalente à maxmzação do produto entre ambos (SNR e L), fcando (Canny, 986): W W n 0 G( x)f (x)dx W W f 2 (x)dx. W W n 0 G'( x)f '(x)dx W W f ' 2 (x)dx (2.) onde f(x) é a resposta de mpulso do fltro defndo no ntervalo [-w, w], G(x) é uma borda undmensonal e n 0 é a quantfcação do ruído da magem. Assume-se que a borda está

28 27 centrada em x = 0. Na equação 2., a prmera quantdade entre parêntess corresponde ao SNR e a segunda à L. A condção de fltro ótmo (eq. 2.) deve anda atender a um tercero crtéro, denomnado crtéro de resposta múltpla. A déa básca é que deve haver um únco ponto de borda onde exste uma únca borda verdadera. Seja (Canny, 986): x max = 2π + + f ' f" 2 2 (x) dx (x) dx 2 (2.2) a expressão matemátca para a dstânca (x max ) entre máxmos adjacentes na resposta do fltro f(x) devdo ao ruído. Assm, ao maxmzar a condção dada pela equação 2., deve-se também garantr que x max seja maor possível, aumentando a possbldade de separação de máxmos verdaderos dos falsos na saída do fltro f(x) Detector de bordas degrau (step edges) Uma borda qualquer do tpo degrau é matematcamente defnda como G(x) = A.u (x), onde A é a ampltude da borda e u (x) é dada por: 0, para x < 0 u (x) = (2.3), para x 0 Substtundo G(x) na condção dada pela equação 2., pode-se escrever a segunte condção, que é ndependente da ampltude de borda A e do ruído n 0 : 0 f (x) dx W f '(0) Σ( f ). Λ(f ') = (2.4) + W + W 2 2 f (x) dx W f ' (x) dx W onde Σ(f ) e Λ (f ') (as respectvas quantdades entre parêntess) são duas meddas de desempenho, as quas dependem somente do fltro f(x). Estas quantdades estão relaconadas, respectvamente, com a detecção e a localzação. Demonstra-se que Σ(f ) e Λ (f ') varam

29 28 nversamente ao longo do espaço-escala, sgnfcando que, quando se prvlega a detecção, perde-se em localzação e vce-versa. A condção 2.4 não pode ser resolvda dretamente para se obter o fltro ótmo f(x). Dada a complexdade do tratamento matemátco envolvdo, lmtase a apresentação da solução geral para a equação 2.4 no sem-ntervalo de suporte [-w, 0] (Canny, 986): αx αx αx αx f (x) = a e sen ( ωx) + a 2e cos ( ωx) + a 3e sen ( ωx) + a 4e cos ( ωx) + c (2.5) onde a ω, a, a, a, α, e c são as ncógntas a determnar. A função 2.5 está sujeta às seguntes condções de contorno: f (0) = 0; f (-w) = 0; f ' (0) = s; f ' (-w) = 0 (2.6) onde s é um ncógnta correspondente à declvdade da função f(x) na orgem. Vsto que f(x) é assmétrca, pode-se estender a equação 2.5 para todo o ntervalo de suporte [-w, w] usando o fato de que f(-x) = -f(x). As quatro condções de contorno possbltam encontrar as quantdades de a, a 2, a 3 e a 4 em função das ncógntas α, ω, c e s. Como c é uma constante de ntegração gerada na obtenção da equação 2.5, pode-se arbtrá-la (c=), fcando os parâmetros ncógntos reduzdos a 3 ( α, ω e β =s/c). Infelzmente sso não reduz a complexdade do problema, pos anda é necessáro determnar os valores destes parâmetros que maxmzam a condção de fltro ótmo (eq. 2.4). Se não bastasse, falta mpor o crtéro de resposta múltpla. Como uma solução analítca para este problema é nvável, um processo de otmzação numérca é recomendado. A forma do fltro f(x) depende, então, da njunção de respostas múltplas, sto é, depende das dstâncas entre as respostas adjacentes (x max ). Em geral, o deal é que as respostas adjacentes estejam o mas dstantes possível, facltando a separação do pco verdadero dos falsos. Segundo Canny (986), quanto menor o espaçamento entre as respostas adjacentes, mas íngreme é a função f(x) na orgem. Assm, um fltro muto íngreme, em relação à orgem (maor s, eq. 2.6), benefca o crtéro de localzação, mas não é favorável

30 29 aos outros crtéros. Por outro lado, um fltro menos íngreme, em relação à orgem (menor s), é desfavorável ao crtéro de localzação, mas os crtéros de detecção e de respostas múltplas são benefcados. Portanto, o crtéro de otmzação numérca menconado acma deve encontrar um conjunto de parâmetros que balancee otmamente os três crtéros. Canny (986) apresenta a segunte expressão matemátca para o crtéro de resposta múltpla: f '(0) σ s = rσ(f ) (2.7) onde σ s é o desvo-padrão do ruído e r é o fator de desempenho de resposta múltpla. O fator r vara no ntervalo [0, ] e, quanto mas próxmo estver de, mas afastadas estarão as respostas múltplas. Os resultados obtdos por otmzação numérca para város fltros são apresentados na tabela 2.. O maor valor de r obtdo usando otmzação numérca é 0,576. Este valor corresponde ao fltro n.º 6 da tabela 2. que, por apresentar um melhor balanceamento, é denomnado fltro ótmo. Entretanto, caso se esteja dsposto a tolerar uma lgera redução no desempenho r de resposta múltpla, pode-se obter uma melhora sgnfcatva nos outros dos crtéros. Por exemplo, os fltros 4 e 5 tem um produto Σ ( f ). Λ(f ') sgnfcatvamente melhor que o fltro 6 e somente uma pequena redução de r. Tabela 2. - Parâmetros dos fltros e meddas de desempenho de város fltros n x Σ( f ). Λ(f ') r α ω β max 0,5 4,2 0,25 24,5955 0, , ,3 2,87 0,33 2,472 0, , ,5 2,3 0,47 7, , , ,8,57 0,55 5, ,56770,0600 5,0,33 0,56 3, ,076 4, ,2,2 0,576 2,05220, ,9540 7,4 0,75 0,484 0, , ,47700 Fonte: Canny (986).

31 Aproxmação para o fltro ótmo da função Gaussana G'(x). O fltro ótmo (n.º 6, tabela 2.) pode ser aproxmado pela prmera dervada A razão para que se utlze esta função, resde no fato de que ela apresenta uma forma analítca smples e, dada sua separabldade, é efcente para computar a extensão bdmensonal do fltro. Para o momento, serão comparados o desempenho teórco da prmera dervada da função Gaussana com o operador ótmo. O fltro f(x) fca então aproxmado por: 2 x x G '(x) = exp (2.8) 2 2 σ 2σ Os índces de desempenho para este operador são: Σ ( f ). Λ(f ') = 0,92 e r = 0, 5 (2.9) a) b) f(x) G ' (x) x x FIGURA 2. - Detectores ótmo e Gaussano. (a) Detector ótmo de bordas; e (b) Prmera dervada da função Gaussana. Os valores dos crtéros ( Σ (f ). Λ (f ') e r) são bastante semelhantes, ocorrendo o mesmo com a resposta de mpulso dos dos operadores (fgura 2.). Notar que as respostas de mpulso de ambos os fltros são bastante semelhantes, o que ntutvamente sugere um desempenho semelhante Aspectos algorítmco e computaconal No que dz respeto aos aspectos algorítmcos e computaconas, serão expostos abaxo alguns detalhes que se destnam à mplementação do processo de detecção

32 3 elaborado por Canny. Como se sabe, a convolução e a dferencação são assocáves e a Gaussana separável. Dessa forma, pode-se efetuar, a prncípo, a suavzação da magem com o fltro de suavzação Gaussano, usando fltragem separável (Jan et al., 995). O resultado será uma matrz de dados S[, j], dada por: S[, j] = G[, j, σ ] * I[, j] (2.0) onde * denota a convolução, G[, j, σ ] é o fltro Gaussano, σ é o desvo-padrão da Gaussana, responsável pelo controle do grau de suavzação e I[, j] é a magem de entrada. Esta etapa, por ser bastante usual, não requer uma explcação mas aprofundada. Detalhes podem ser encontrados em Jan et al. (995). O gradente da matrz suavzada S[, j] pode ser então computado por uma máscara 2x2 de aproxmações de prmera dferença, para produzr duas matrzes de dervadas parcas P[, j], dervada em x, e Q[, j], dervada em y (Jan et al., 995): P[, j] (S[, j+] - S[, j] + S[+, j+] - S[+, j])/2 (2.) Q[, j] (S[, j] - S[+, j] +S[, j+] - S[+, j+])/2 (2.2) A magntude e orentação do gradente são computadas por fórmulas de conversão de coordenadas retangulares para polar: 2 2 = P[, j] Q[, j] (2.3) M[, j] + θ [, j] = arctan(q[, j], P[, j]) (2.4) onde a função arco-tangente toma duas componentes, em y e em x, e gera o ângulo da dreção do gradente. Sabendo-se que pontos de borda são máxmos no resultado da fltragem (M[,j]), pode-se, então, seleconar estes pontos e obter uma melhor localzação para a borda através da técnca de supressão não máxma. A supressão não máxma consste na elmnação de pxels cujos valores não são máxmos locas, em perfs lmtados, na dreção perpendcular à borda, ou seja, busca-se, na dreção do gradente da magem, por valores de pxels que são

33 32 máxmos locas. Portanto, a supressão não máxma é uma técnca efcente para afnar os cumes largos da matrz M[, j]. A fgura 2.2 lustra o caso onde o pxel central (c, l) é examnado. O valor de (c, l) é um máxmo local e a dreção do gradente é de 45º. Neste caso, supondo que uma máscara 3x3 percorre M[, j] e compara a magntude do gradente do pxel central (c, l) com a magntude de seu vznho no sentdo do gradente (c+, l-) e com a magntude de seu vznho no sentdo contráro ao do gradente (c-, l+), verfca-se que os pxels em cnza terão seus valores gualados a zero. M[, j] l - c - c c + Dreção da Borda l l + Dreção do Gradente FIGURA 2.2 Esquema de supressão não máxma para θ = 45º. O algortmo começa por lmtar o ângulo θ [, j] do gradente em um dos quatro setores da fgura 2.3: ζ [, j] = Setor( θ[, j]) (2.5) Esta forma de dstrbução de setores é proposta em Jan et al. (995) e tem como objetvo classfcar ângulos ntermedáros do gradente por setores, vsto que, na prátca, pxels vznhos do pxel de referênca estarão em um destes quatro setores. Estabelecdos os setores, uma máscara 3x3 é passada, de modo que seja feta a comparação do

34 33 pxel central M[, j], ao longo da lnha do gradente, comparando-o com seu dos vznhos, de acordo com o setor ζ[, j] determnado. Este processo afna de modo geral os cumes até a espessura de um pxel. Assm, consderando esta etapa tem-se: N[, j] = snm(m[, j], ς[, j]) (2.6) onde N[, j] denota o resultado da supressão não máxma (snm). Os valores não nulos em N[, j] correspondem a pcos em M[, j]. 90º 35º º 80º 0 0 0º 225º º 35º FIGURA Setores consderados para a supressão não máxma. Apesar da fltragem Gaussana suavzar a magem ncalmente, N[, j] conterá mutos fragmentos de bordas falsas causadas por ruídos e detalhes de textura. O contraste dos fragmentos de bordas falsas é pequeno e pode-se pensar em elmnar detalhes espúros por meo de uma lmarzação aplcada em N[, j], ou seja, os valores N[, j] abaxo do lmar serão mudados para zero. Mesmo com a aplcação da lmarzação, as bordas falsas anda ocorrerão. A permanênca de bordas falsas, após a lmarzação de N[, j], pode ter como motvo a escolha de um lmar τ baxo (falso postvo) e/ou pela ocorrênca de porções de contorno real que podem ter sdo perddos (falso negatvo) devdo à suavzação do contraste da borda por uma sombra ou devdo à escolha de um lmar τ alto demas. A escolha do correto lmar é dfícl e envolve tentatva e erro.

35 34 Um esquema de lmarzação efcaz envolve o uso de hsterese, que consste na lmarzação com dos lmares τ e τ 2, com τ 2 τ 2 ou τ 3 τ 2 (Parker, 997). Aplca-se a lmarzação duas vezes, em N[, j], uma com τ e outra com τ 2, e se obtém, respectvamente, duas magens lmarzadas T [, j] e T 2 [, j]. Dessa forma T conterá poucas bordas falsas, porém poderá ter falhas de contorno (falsos negatvos). O algortmo de dupla lmarzação lga bordas por curvas. Quando o algortmo encontra o fm de um contorno em T ele busca em T 2, através de uma vznhança-de-8, as bordas que podem ser lgadas ao contorno em T. O algortmo contnua a completar bordas de T, a partr de pontos buscados em T 2, até que as descontnudades de bordas de T tenham sdo elmnadas ou que não hajam pontos em T 2 que possam ser aprovetados Exemplos de resultados computaconas Vsando dar uma amostra ncal do desempenho do método de Canny, nesta subseção são apresentados alguns resultados computaconas. Estes resultados foram gerados através de um programa de computador em lnguagem C. O processo de detecção de bordas fo aplcado em uma magem sntétca (fgura 2.4(a)) e em uma magem real (fgura 2.5(a)), ambas com 500x500 pxels de dmensão. De acordo com a teora de Canny, os lmares de hsterese foram mantdos fxos, sendo que os lmares maor e menor correspondem respectvamente a 30% e 80% da escala de valores de magntude. Os desvos-padrão da Gaussana utlzados para suavzação da magem foram os seguntes: σ = nas fguras 2.4(b) e 2.5(b) e σ = 3, nas fguras 2.4(c) e 2.5(c). A magem sntétca fo smulada no software Pant Shop Pro e nela fo adconado 25% de ruído.

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

ALGORITMO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES EM EXTRAÇÃO DE FEIÇÕES

ALGORITMO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES EM EXTRAÇÃO DE FEIÇÕES ALGORITMO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES EM EXTRAÇÃO DE FEIÇÕES Alur P. Dal Poz Govane Maa do Vale Unversdade Estadual Paulsta UNESP Departamento de Cartografa alur@prudente.unesp.br

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES 1 Embora para os povos prmtvos os espelhos tvessem propredades mágcas, orgem de lendas e crendces que estão presentes até hoje, para a físca são apenas superfíces poldas que produzem

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica 1 a 5 de Agosto de 006 Belo Horzonte - MG Expressão da ncerteza de Medção para a Grandeza Energa Elétrca Eng. Carlos Alberto Montero Letão CEMG Dstrbução S.A caletao@cemg.com.br Eng. Sérgo Antôno dos Santos

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado 64 Capítulo 7: Introdução ao Estudo de Mercados de Energa Elétrca 7.4 Precfcação dos Servços de Transmssão em Ambente Desregulamentado A re-estruturação da ndústra de energa elétrca que ocorreu nos últmos

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M. Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem. Les de Krchhoff Até aqu você aprendeu técncas para resolver crcutos não muto complexos. Bascamente todos os métodos foram baseados na 1 a Le de Ohm. Agora você va aprender as Les de Krchhoff. As Les de

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves Anas do 14 O Encontro de Incação Centífca e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Insttuto Tecnológco de Aeronáutca São José dos Campos SP Brasl Outubro 20 a 23 2008. Software para Furação e Rebtagem

Leia mais

Problemas Associados a Cones de Segunda Ordem

Problemas Associados a Cones de Segunda Ordem Problemas Assocados a Cones de Segunda Ordem Dense S. Trevsol, Mara A. D. Ehrhardt, Insttuto de Matemátca, Estatístca e Computação Centífca, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campnas, SP E-mal: ra8477@me.uncamp.br,

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000)

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000) Internet: http://rolvera.pt.to ou http://sm.page.vu Escola Secundára Dr. Ângelo Augusto da Slva Matemátca.º ano Números Complexos - Exercícos saídos em (Exames Naconas 000). Seja C o conjunto dos números

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

POLARIMETRIA ÓPTICA E MODELAGEM DE POLARES OBSERVADAS NO OPD/LNA NO PERÍODO DE 2010-2012

POLARIMETRIA ÓPTICA E MODELAGEM DE POLARES OBSERVADAS NO OPD/LNA NO PERÍODO DE 2010-2012 5 POLARIMETRIA ÓPTICA E MODELAGEM DE POLARES OBSERVADAS NO OPD/LNA NO PERÍODO DE 00-0 OPTICAL POLARIMETRY AND MODELING OF POLARS OBSERVED IN OPD/LNA IN THE PERIOD 00-0 Karleyne M. G. Slva Cláuda V. Rodrgues

Leia mais

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág.

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág. Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 23 (pág. 86) D TM TC ula 24 (pág. 87) D TM TC ula 25 (pág. 88) D TM TC ula 26 (pág. 89) D TM TC ula 27 (pág. 91) D TM TC ula 28 (pág. 91) D TM TC evsanglo

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

Texto 03: Campos Escalares e Vetoriais. Gradiente. Rotacional. Divergência. Campos Conservativos.

Texto 03: Campos Escalares e Vetoriais. Gradiente. Rotacional. Divergência. Campos Conservativos. 1 Unversdade Salvador UNIFACS Crsos de Engenhara Cálclo IV Profa: Ila Reboças Frere Cálclo Vetoral Teto 03: Campos Escalares e Vetoras. Gradente. Rotaconal. Dvergênca. Campos Conservatvos. Campos Escalares

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshm Kusumoto andrekusumoto.unp@gmal.com Operações pontuas globas em magens Uma operação pontual global em uma magem dgtal r é a função f(r) aplcada a todo pxel

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão IF-UFRJ Elementos de Eletrônca Analógca Prof. Antôno Carlos Fontes dos Santos FIW362 Mestrado Profssonal em Ensno de Físca Aula 1: Dvsores de tensão e Resstênca nterna de uma fonte de tensão Este materal

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

LQA - LEFQ - EQ -Química Analítica Complemantos Teóricos 04-05

LQA - LEFQ - EQ -Química Analítica Complemantos Teóricos 04-05 LQA - LEFQ - EQ -Químca Analítca Complemantos Teórcos 04-05 CONCEITO DE ERRO ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Embora uma análse detalhada do erro em Químca Analítca esteja fora do âmbto desta cadera, sendo abordada

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery) Controle Estatístco de Qualdade Capítulo 8 (montgomery) Gráfco CUSUM e da Méda Móvel Exponencalmente Ponderada Introdução Cartas de Controle Shewhart Usa apenas a nformação contda no últmo ponto plotado

Leia mais

Elaboração: Novembro/2005

Elaboração: Novembro/2005 Elaboração: Novembro/2005 Últma atualzação: 18/07/2011 Apresentação E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo nformar aos usuáros a metodologa e os crtéros de precsão dos cálculos referentes às Cédulas

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída INTRODUÇÃO O que é sstema? O que é um sstema de controle? SISTEMAS O aspecto mportante de um sstema é a relação entre as entradas e a saída Entrada Usna (a) Saída combustível eletrcdade Sstemas: a) uma

Leia mais

Suporte Básico para Sistemas de Tempo Real

Suporte Básico para Sistemas de Tempo Real Suporte Básco para Sstemas de Tempo Real Escalonamento e Comuncação Sldes elaborados por George Lma, com atualzações realzadas por Ramundo Macêdo Suporte Básco para Sstemas de Tempo-Real Escalonamento

Leia mais

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2 Capítulo O plano compleo Introdução Os números compleos começaram por ser ntrodudos para dar sentdo à resolução de equações polnomas do tpo Como os quadrados de números reas são sempre maores ou guas a

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

5 Formulação para Problemas de Potencial

5 Formulação para Problemas de Potencial 48 Formulação para Problemas de Potencal O prncpal objetvo do presente capítulo é valdar a função de tensão do tpo Westergaard obtda para uma trnca com abertura polnomal (como mostrado na Fgura 9a) quando

Leia mais

LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE. Ricardo Silva Tavares 1 ; Roberto Scalco 2

LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE. Ricardo Silva Tavares 1 ; Roberto Scalco 2 LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE Rcardo Slva Tavares 1 ; Roberto Scalco 1 Aluno de Incação Centífca da Escola de Engenhara Mauá (EEM/CEUN-IMT); Professor da Escola de Engenhara

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Teoria dos Números - Nível 2. Divisores. Prof. Samuel Feitosa

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Teoria dos Números - Nível 2. Divisores. Prof. Samuel Feitosa Polos Olímpcos de Trenamento Curso de Teora dos Números - Nível 2 Prof. Samuel Fetosa Aula 10 Dvsores Suponha que n = p α 1 2...pα é a fatoração em prmos do ntero n. Todos os dvsores de n são da forma

Leia mais

ANALISADOR DE EVENTOS EM TEMPO QUASE-REAL

ANALISADOR DE EVENTOS EM TEMPO QUASE-REAL XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 GPC.01 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO -V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO, CONTROLE E AUTOMAÇÃO EM SISTEMAS

Leia mais

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS L. G. Olvera, J. K. S. Negreros, S. P. Nascmento, J. A. Cavalcante, N. A. Costa Unversdade Federal da Paraíba,

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

5 Implementação Procedimento de segmentação

5 Implementação Procedimento de segmentação 5 Implementação O capítulo segunte apresenta uma batera de expermentos prátcos realzados com o objetvo de valdar o método proposto neste trabalho. O método envolve, contudo, alguns passos que podem ser

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição) 14. orrentes Alternadas (baseado no Hallday, 4 a edção) Por que estudar orrentes Alternadas?.: a maora das casas, comérco, etc., são provdas de fação elétrca que conduz corrente alternada (A ou A em nglês):

Leia mais

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Defnções RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Problemas de Valor Incal PVI) Métodos de passo smples Método de Euler Métodos de sére de Talor Métodos de Runge-Kutta Equações de ordem superor Métodos

Leia mais

O Método de Redes Neurais com Função de Ativação de Base Radial para Classificação em Data Mining

O Método de Redes Neurais com Função de Ativação de Base Radial para Classificação em Data Mining O Método de Redes Neuras com Função de Atvação de Base Radal para Classfcação em Data Mnng Ana Paula Scott 1, Mersandra Côrtes de Matos 2, Prscyla Walesa T. A. Smões 2 1 Acadêmco do Curso de Cênca da Computação

Leia mais

Curvas Horizontais e Verticais

Curvas Horizontais e Verticais Insttução: Faculdade de Tecnologa e Cêncas Professor: Dego Queroz de Sousa Dscplna: Topografa Curvas Horzontas e ertcas 1. Introdução Exstem dversas ocasões na engenhara em que os projetos são desenvolvs

Leia mais

3.1. Conceitos de força e massa

3.1. Conceitos de força e massa CAPÍTULO 3 Les de Newton 3.1. Concetos de força e massa Uma força representa a acção de um corpo sobre outro,.e. a nteracção físca entre dos corpos. Como grandeza vectoral que é, só fca caracterzada pelo

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL IT 90 Prncípos em Agrcultura de Precsão IT Departamento de Engenhara ÁREA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL Carlos Alberto Alves Varella Para o mapeamento da varabldade espacal

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

UM ALGORITMO EXATO PARA A OTIMIZAÇÃO DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTO COM RESTRIÇÕES DE CARDINALIDADE

UM ALGORITMO EXATO PARA A OTIMIZAÇÃO DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTO COM RESTRIÇÕES DE CARDINALIDADE UM ALGORITMO EXATO PARA A OTIMIZAÇÃO DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTO COM RESTRIÇÕES DE CARDINALIDADE Dssertação de mestrado em matemátca aplcada fnancada pelo CNPq IMECC - UNICAMP Pedro Ferraz Vllela Prof.

Leia mais

ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO

ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO J. W. B. Lopes 1 ; E. A. R. Pnhero 2 ; J. R. de Araújo Neto 3 ; J. C. N. dos Santos 4 RESUMO: Esse estudo fo conduzdo

Leia mais