XIII CONGRESSO DOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DE MINAS GERAIS. ANP - Regulação no setor de combustíveis
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- Daniel Festas de Carvalho
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1 XIII CONGRESSO DOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DE MINAS GERAIS ANP - Regulação no setor de combustíveis Aurélio Amaral Superintendência de Abastecimento Abril de 2013
2 O que é a ANP A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é uma Autarquia federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Responsável pela execução da política nacional para o setor energético do petróleo, gás natural e biocombustíveis. Reguladora das atividades que integram a indústria do petróleo e gás natural e a dos biocombustíveis no Brasil.
3 O que faz a ANP REGULA CONTRATA FISCALIZA REGULA - estabelece regras por meio de portarias, instruções normativas e resoluções; CONTRATA - promove licitações e celebra contratos em nome da União com os concessionários em atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural; FISCALIZA - as atividades dos agentes econômicos, diretamente ou mediante convênios com outros órgãos públicos.
4 O Que Faz a SAB Autorizações / Revogações Regulamentação Gestão do Abastecimento Controle Importações / Exportações Leilões de Biodiesel
5 Quantitativo de Agentes Econômicos Brasil Fornecedores 16 Refinarias de Petróleo 409 Usinas de Etanol * 293 Importadores e Exportadores de Petróleo e Derivados 147 Produtores de Lubrificantes 171 Importadores de Lubrificantes 19 Rerrefinadores de Lubrificantes 66 Produtores de Biodiesel Distribuidores 230 Distribuidoras de Combustíveis Líquidos 28 Distribuidoras de Solventes 22 Distribuidoras de GLP 28 Distribuidoras de Asfaltos 4 Distribuidoras de Combustíveis de Aviação Revendedores 379 TRR Revendedores Varejistas de Combustíveis Líquidos ( Bandeira Branca) Revendedores de GLP 191 Revendedores de Aviação 35 Coletores de Lubrificantes Consumidores Pontos de Abastecimento (instalações) 32 Consumidores Solventes Total: mais de 100 mil agentes Dados referentes a março de 2013.
6 Vendas Internas de Combustíveis Brasil Combustível mil m 3 variação /11 % Diesel B ,0 Biodiesel (B100) ,0 Gasolina C ,9 Gasolina A ,2 Etanol Anidro ,2 Etanol Hidratado ,6 Etanol Total ,6 Ciclo Otto Total ,8 GLP ,5 Óleo Combustível ,1 QAV ,8 GAV ,4 TOTAL ,1% GNV (mil m³/dia) ,3% Vendas de Distribuidoras declaradas via SIMP. Fonte GNV: Abegás
7 Quantitativo de Agentes Econômicos Minas Gerais Distribuidores 79 (9) Distribuidoras de Combustíveis Líquidos (comerc. em MG; matriz em MG) 12 (1) Distribuidora de GLP (comerc. em MG; matriz em MG) 4 Distribuidoras de Combustíveis de Aviação (vendas para MG) Revendedores 6 TRR Revendedores Varejistas de Combustíveis Líquidos (1.827 Bandeira Branca) Revendedores de GLP 12 Revendedores de Aviação Rio Branco 0,9% Zema 2,9% AleSat 7,1% Raízen 9,0% Outras 2,2% Revendedores Varejistas de Combustíveis Veiculares Ipiranga 12,3% Bandeira Branca 42,7% BR 22,9% Dados referentes a março de 2013.
8 Vendas Internas de Combustíveis Minas Gerais Combustível mil m 3 variação /11 % Diesel B 6.862, ,5 3,5 Biodiesel (B100) 336,4 355,0 5,5 Gasolina C 4.099, ,3 8,8 Gasolina A 3.129, ,4 14,0 Etanol Anidro 921,3 891,9-3,2 Etanol Hidratado 568,8 524,1-7,9 Etanol Total 1.490, ,0-5,0 Ciclo Otto Total 4.668, ,4 6,7 GLP 1.349, ,6 0,0 Óleo Combustível 372,1 312,7-16,0 QAV 303,7 345,3 13,7 GAV 4,1 4,9 19,3 TOTAL , ,4 4,0% GNV (mil m³/dia) 110,8 113,5 2,4% Fontes: ANP/SIMP; Abegás (GNV)
9 Matriz de Consumo Veicular Minas Gerais Gasolina A 33,1% GNV 0,5% Gasolina A 30,7% Óleo Diesel A 56,0% Etanol Total 9,0% GNV 0,4% Etanol Hidratado 3,2% Etanol Anidro 5,7% Biodiesel 2,8% Óleo Diesel A 54,7% Etanol Total 10,0% Etanol Hidratado 3,7% Etanol Anidro 6,3% Biodiesel 2,8% Percentuais calculados sobre volumes convertidos em toneladas equivalentes de petróleo (tep).
10 UTILIDADE PÚBLICA Fluxos logísticos de combustíveis Sistema nacional de abastecimento de combustíveis Produtor de biocombustível Produtor de combustível Distribuidor Terminal TRR Revenda varejista Consumidor
11 Modos de transporte Complexidade dos fluxos logísticos de transporte e armazenagem de combustíveis ORIGEM (fontes de suprimento) Produção nacional Importação AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO DUTOVIÁRIO DUTOVIÁRIO DESTINO Terminal aquaviário Terminal terrestre Base primária DUTOVIÁRIO RODOVIÁRIO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO RODOVIÁRIO Base secundária
12 Abastecimento Nacional de Combustíveis Refino Década de 2000 Capacidade de refino em linha com a demanda total de derivados. Final dos anos 2000 e início da década de 2010 Aumento do PIB; Crédito ampliado; Distribuição de renda. Resultado: Crescimento da demanda; Déficits de refino no País.
13 Grupo de Fluxos Logísticos Objetivos Mapear os fluxos logísticos de transporte e armazenagem de combustíveis em todo o território nacional. Identificar os potenciais fatores de risco incidentes sobre os fluxos logísticos. Mensurar o potencial impacto dos fatores de risco sobre os estoques de segurança nas bases. Propor e implementar ações de mitigação de riscos.
14 Grupo de Fluxos Logísticos Metodologia de trabalho 1. Mapeamento dos fluxos logísticos com base em informações dos agentes econômicos que operam os fluxos logísticos e em dados da Superintendência de Abastecimento. 2. Identificação dos fatores de risco prospecção junto aos agentes econômicos que operam os fluxos logísticos. 3. Mensuração dos fatores de risco aplicação de três sessões de questionários aos agentes econômicos para quantificar impacto, relevância e sazonalidade. 4. Plano de mitigação de riscos atividade final: agentes econômicos que operam os fluxos logísticos e técnicos da SAB.
15 Grupo de Fluxos Logísticos Integrantes Participantes: Petrobras (produtor); Transpetro (transportador); BR (distribuidor); IPP (distribuidor); Raízen (distribuidor); Alesat (distribuidor); Brasilcom (distribuidor); Técnicos da Superintendência de Abastecimento; Ministério de Minas e Energia. Pré-requisito para os participantes: especialistas em fluxos logísticos de combustíveis; mínimo de duas pessoas por empresa, um titular e outro suplente (pelo menos um dos dois deverá participar das reuniões de trabalho).
16 Grupo de Fluxos Logísticos Ordenamento dos Trabalhos (Região) 1ª: Sul; 2ª: Nordeste; 3ª: Centro-Oeste; 4ª: Sudeste (exclui SP); 5ª: SP
17 Produção de Combustíveis Brasil Refinarias Petrobras: Óleo diesel: 100,0% Gasolina: 94,5% Outros produtores de gasolina (5,5%): Manguinhos (R): 2,2% Braskem (C): 1,2% Copesul (C): 1,0% Quattor (C): 0,8% Univen (R): 0,2% Copape (F): 0,1% Refinarias no limite da capacidade de produção, sem perspectivas de ampliação em instalações existentes. Legenda: Refinarias PETROBRAS
18 Fluxos logísticos Sentido litoral:interior Legenda: UF superavitária UF deficitária
19 Região Sudeste Visão geral dos fluxos logísticos Montes Claros Uberlândia Governador Valadares Legenda: REGAP Refinaria Uberaba Terminal aquaviário ( m³) Terminal terrestre ( m³) OSBRA Duto de interligação de refinarias Malha ferroviária FCA-VLI Malha ferroviária EFVM-VLI V. Redonda Japeri Ilha Grande Vitória Campos Elíseos REDUC Ilha d Água
20 Região Sudeste Refinarias, terminais e duto (Petrobras/Transpetro) Terminal UF Tipo Volume (m³) Vitória ES TA Uberaba MG TT Uberlândia MG TT Ilha d'água RJ TA Campos Elíseos RJ TT Ilha Grande RJ TA Japeri RJ TT Volta Redonda RJ TT Uberlândia Legenda: REGAP Refinaria Uberaba Terminal aquaviário ( m³) Terminal terrestre ( m³) OSBRA Duto de interligação de refinarias V. Redonda Japeri Ilha Grande Vitória Campos Elíseos REDUC Ilha d Água
21 Minas Gerais Bases de distribuidores (17) IPP (secund.) ZEMA (secund.) LIDER- PETRO (secund.) RAIZEN MASUT (secund.) RAIZEN (secund.) IPP (secund.) RAIZEN RIO BRANCO (secund.) BR REDE BRASIL (secund.) IPP IPP RIO GRANDE (secund.) Passos ALESAT RAIZEN ROYAL FIC
22 Minas Gerais Bases compartilhadas MASUT VÁRIAS RAIZEN VÁRIAS IPP VÁRIAS RAIZEN IPP IPP BR
23 Minas Gerais Balanço volumétrico
24 Regulamentação da Distribuição Principais pontos da minuta Da Habilitação e da Outorga da Autorização Exigência de atividade principal: comércio atacadista ou distribuição de combustíveis líquidos; Atualização do valor do capital social integralizado mínimo; Solicitação dos fluxos logísticos de distribuição da empresa; Exigência de comprovação de propriedade de instalação de armazenamento (mínimo 750m³). Do Pedido Mensal de Gasolina A e de Óleo Diesel A Flexibilização do cálculo do volume máximo do pedido mensal a ser homologado; Pedido de adicional e corte do pedido inicial: o produtor decidirá sobre o pleito. Da Comercialização de Combustíveis Líquidos Vedação da comercialização de óleo diesel A, gasolina A e etanol combustível entre congêneres; Inclusão de obrigatoriedade de manutenção de estoque próprio semanal médio de etanol hidratado combustível, gasolina A e etanol anidro combustível (ou gasolina C), óleo diesel A e biodiesel (B100) (ou diesel B). Da Revogação da Autorização Medida cautelar de interdição caso deixe de atender aos requisitos referentes às fases de habilitação e de outorga da autorização que condicionaram a concessão da autorização; Instauração de processo administrativo de revogação quando não se apresentar movimentação de combustíveis líquidos por 90 dias seguidos; Instauração de processo administrativo de revogação quando não se apresentar movimentação em volume compatível com o apresentado no fluxo logístico de distribuição.
25 Regulamentação da Revenda Minuta em Consulta Pública Início da Consulta Pública 15/04/2013 Fim da Consulta Pública 14/05/2013 Audiência Pública 27/05/2013 das 14h às 17h
26 Regulamentação da Revenda Principais pontos da minuta Processo de Autorização pela Internet Cruzamento societário Inclusão de novas vedações ao Revendedor Motivação Elevado número de processos administrativos instaurados mensalmente decorrentes de novos requerimentos de autorização ou de atualizações cadastrais. Evitar a verticalização nos setores de distribuição, TRR e revenda de combustíveis. Experiência adquirida pela ANP durante as ações de fiscalizações. Objetivo Agilizar o processo de autorização, uma vez que a indicação de pendência documental estará acessível na internet, facilitando a sua adequação. Reduzir o poder de mercado regional. Impedir: venda de volume inferior ao indicado na bomba; entrega de combustível em local diverso da revenda; comercialização de diesel marítimo para veículos terrestres; posse de tanque de armazenamento não interligado à bomba; venda de combustíveis não especificados ou com marcador (solventes).
27 Regulamentação da Revenda Principais pontos da minuta Transferência de combustível entre Revendedores Inclusão de novas obrigações do Revendedor Identificação da origem do combustível automotivo Pressão de serviço de GNV Motivação Dotar de maior agilidade comercial os revendedores que pertençam à mesma pessoa jurídica. Experiência adquirida pela ANP durante as ações de fiscalização. Constatação, durante ações de fiscalização, de que o revendedor adquire combustível diverso do informado à ANP na FC. Compatibilização da pressão de serviço com a constante na NBR/ABNT Objetivo Permitir transferência de combustíveis automotivos entre revendedores varejistas que pertençam à mesma pessoa jurídica Alienar todo o OLUC gerado aos coletores autorizados pela ANP; manter, em cada instalação, planta simplificada; paralisar a utilização do bico de bomba interligada a tanque contaminado. Proteger o consumidor garantindo que o condutor não tenha dúvida de estar abastecendo em um estabelecimento vinculado a um distribuidor ou bandeira branca. Garantia de comercialização de GNV ao consumidor final à pressão de serviço de 200 bar, a 15º C, equivalente a 204 kgf/cm², 20 MPa ou 2901 psi.
28 Obrigado! AURÉLIO CESAR NOGUEIRA AMARAL Centro de Relação com o Consumidor (CRC):
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