PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE GESTÃO DO LIXO HOSPITALAR SANDRA COELHO LANDIM

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1 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE GESTÃO DO LIXO HOSPITALAR SANDRA COELHO LANDIM Orientador: CLOVIS RICARDO M. DE LIMA Co-orientadora:ANA PAULA ALVES RIBEIRO Rio de Janeiro

2 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE GESTÃO DO LIXO HOSPITALAR Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Administração em Saúde. Por: Sandra Coelho Landim 8

3 AGRADECIMENTOS Á professora Ana Paula Alves Ribeiro, minha Co-orientadora e principalmente ao meu marido e meus filhos. DEDICATÓRIA 9

4 Dedico este trabalho a minha família que tanto me apoiou e me incentivou. RESUMO O resíduo sólido hospitalar tem sido tema de interesse mundial, pois os resíduos provenientes dos estabelecimentos de saúde são considerados um dos grandes desafios enfrentados dentro do problema Saneamento Ambiental. É possível concluir que esses resíduos não estão sendo manuseados de forma correta 10

5 e que o modo de descarte está sendo de forma errônea e com total descaso com o meio ambiente. Os responsáveis pelo manuseio desses resíduos necessitam de um maior esclarecimento, esclarecimento sobre os danos que esses resíduos podem ocasionar para a saúde humana e para o meio ambiente, os responsáveis necessitam de treinamento, esclarecimento e conscientização para lidar com os resíduos que provem dos estabelecimentos assistenciais de saúde. No decorrer contextual veremos como podemos conscientizar a população e enquadrar os estabelecimentos geradores desses resíduos nas normas de descarte impostas pelos órgãos ambientais. METODOLOGIA A metodologia a ser utilizada nesse trabalho estará baseada principalmente na integração de uma base de dados previamente estabelecidas, envolvendo pesquisas de livros, Internet e manuais disponíveis por órgão do meio ambiente tais quais, CONAMA e ANVISA. A ferramenta de pesquisa retirada de diversos modelos de comunicação proporcionará um cruzamento de diversos níveis de informações. 11

6 Dentre a pesquisa, os manuais de descarte de resíduos disponibilizados pela ANVISA será a unidade central de informações, pois contém uma variada fonte de pesquisadores. Numa fase final do trabalho, será feita a analise geral das informações para a confecção da conclusão. SUMÁRIO INTRODUÇÃO RESÍDUOS Conceitos Etapas e Manipulação

7 1.3 - Quanto a Triagem e Acondicionamento Quanto a coleta Quanto apresentação a coleta publica CLASSIFICAÇÃO PARA SO RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAUDE Grupo A Resíduos biológicos e/ou infectantes Grupo B Resíduos Químicos Grupo C Rejeitos Radioativos Grupo D Resíduos Comuns ACONDICIONAMENTO E DESTINO DOS RESIDUOS HOSPITALARES Tratamento do lixo hospitalar A GESTÃO DE RESIDUOS A importância do GIRSS O Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Contribuição do GIRSS Normas para o descarte dos resíduos Princípios de uma política de gestão de resíduos de serviços da saúde

8 4.6 - A Importância da gestão de resíduos para o meio ambiente O TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DO LIXO Contribuição do GIRSS para a comunidade e meio ambiente ETAPAS DO GIRSS Segregação e Acondicionamento Armazenamento Interno (temporário) Coleta (transporte) interna(o) Armazenamento Externo Coleta (transporte) 27 Externo(o) Tratamento Final TIPOS DE TRATAMENTOS Autoclavagem Esterilização por Microondas Desinfecção Química Incineração e Pirólise Desativação Eletrotérmica Radiação 30 Ionizante

9 7.7 - Outros Processos DISPOSIÇÃO FINAL TRANSITORIA DISPOSIÇÃO FINAL Vala Séptica BIOSSEGURANÇA Equipamento de Proteção Individual (EPI) Condutas de Higiene Pessoal LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS ESPECIFICAS Principais Legislações Principais legislações Especificas por tema... GLOSSÁRIO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA

10 INTRODUÇÃO A Gestão dos resíduos (lixo) hospitalar, hoje é um problema mundial. Através desse projeto monográfico que abrange a gestão dos resíduos (lixo) hospitalar. Podemos dizer, como os gestores hospitalares podem gerenciar esse lixo sem que este acarrete danos ao planeta e principalmente às vias pluviais. A preocupação hoje com a camada de ozônio e os gases tóxicos desses resíduos e principalmente a água potável, que estará escassa no nosso planeta em pouquíssimas décadas. A gestão desses resíduos Identifica vantagens e desvantagens, técnicas, direitos, obrigações e métodos associados a cada papel funcional para essa gestão; Levanta e explora a qualidade e quantidade de atenção dispensada ao assunto a dezena de setores que desenvolvem estas atividades; Estimula métodos e decisões para o bem estar da população, Reduzindo assim os riscos de contaminação nos próprios hospitais através da reutilização de resíduos em matérias primas como os dos gases gerados. Identifica, classifica e gerencia com apoio dos Órgãos Públicos e conforme a legislação vigente. Nos diferentes processos operacionais utilizados hoje em dia no Brasil e no Exterior. Aqui no Brasil em hospitais que são referências com o tratamento dos resíduos (lixo) como o utilizado hoje como na casa de Saúde São José e em alguns hospitais de São Paulo. Através da análise e avaliação das estruturas organizacionais nas entidades privadas e públicas quanto a esses resíduos. Demonstrando assim, a abrangência e principais funções exercidas para esse gerenciamento e ainda diferentes processos operacionais utilizados hoje em dia. Como também produtos e serviços desenvolvidos nesses processos. Como um coadjuvante, deste trabalho Monográfico, completa-se com um fluxograma como alternativo para um gerenciamento ambiental como resultante deste trabalho e ainda entrevistas como meio de referência aos padrões utilizados hoje em dia no Brasil. 16

11 1. RESIDUOS (LIXO) Resíduos Sólidos Hospitalar Abordaremos a seguir alguns conceitos e definições de termos que serão empregados no decorrer do trabalho Conceitos e definições O termo muito utilizado lixo pode ser considerado sinônimo da expressão resíduos sólidos que a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT define como: resíduos nos estado sólido e semi-sólido, que resultante de atividades da comunidade de origem: industrial domestica hospitalar, agrícola, de serviços e de varrição.( NBR , p.1). O termo também é utilizado para nomear os restos ou as sobras de um processo industrial. O dicionarista Aurélio Buarque de Holanda conceitua lixo como tudo aquilo que se joga fora, ou ainda como coisas velhas, sem valor. Quando se trata de resíduos sólidos ou lixos também se podem empregar os termos rejeito e refugo. O lixo hospitalar é constituído por materiais que entraram em contato com materiais orgânicos, tais quais, drenos, sondas, restos de curativos, bolsas de sangue, equipo de soro etc. Quando pensamos em comparar o lixo hospitalar com o lixo ou outros resíduos produzidos nas instituições de saúde pensamos que o lixo hospitalar possa ser de quantidade inferior, o que por erro de segregação na fonte geradora de lixo não ocorre, já que nas lixeiras destinadas a materiais contaminados também são colocados lixos comuns, tais como papeis, copo descartáveis, resto de alimentos, resultando assim uma maior quantidade de lixo a ser enterrado sem necessidade e diminuindo o volume total de lixo, que poderia ser reciclado podendo aumentar o volume com uma melhor segregação do mesmo nas instituições de saúde. 17

12 O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de zelo, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas as culpas por casos de infecção hospitalar e outras tantas mazelas dos nosocômios. A incineração total do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, sendo ainda neste caso, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados Etapas de manipulação dos resíduos Existem três grandes classes de lixo que são: - Urbano - Industrial - Hospitalar O ultimo citado merece atenção especial. O lixo hospitalar é aquela porção de materiais que podem estar contaminadas com vírus ou bactérias das salas de cirurgia e curativos, das clinicas dentarias, dos laboratórios de analises alem de biotérios e veterinárias. O manuseio dessa classe tão especial de lixo requer atenção, pois as pessoas que manuseiam esse tipo de lixo estão propícias e sujeitas a doenças e outros tipos de contaminações. O manual do Ministério da Saúde (1989), em relação ao gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, relata que a manipulação destes, deve ser dividida em quatro partes, assim distribuídas: 18

13 1.3 - Quanto à triagem e acondicionamento: A separação dos resíduos deve ser realizada no local onde o mesmo foi produzido, sob a responsabilidade de um técnico do setor, observando-se para isto a identificação deste resíduo quanto à natureza e a unidade de origem, como também o tratamento prévio, quando necessário. O acondicionamento deve adequar-se aos diferentes tipos de resíduos e recomenda-se a utilização de embalagens plásticas especificadas pela Norma Básica Regulamentadora (NBR) 9190 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que são da cor branca leitosa (tipo II), quanto aos resíduos considerados comuns, deve-se usar os sacos plásticos para uso em lixo domiciliar (tipo I); Quanto à coleta e transporte: Os resíduos dos serviços de saúde devem ser coletados da fonte que os produziu em intervalos regulares, em horários, preferencialmente, de menor movimento. Esta coleta, basicamente, constitui-se na retirada do lixo, previamente fechado, de cada setor, e transportado até o local de armazenamento final dentro da unidade. Os carrinhos utilizados para este transporte deverão conter paredes lisas, com identificação visível e tampa de fácil manejo, além de dreno tipo válvula de pia, para facilitar a limpeza diária; Quanta apresentação à coleta pública: O local designado para o armazenamento interno final dos resíduos deve ser planejado com a finalidade de facilitar o acesso dos carros de transporte interno e dos veículos de coleta pública, devendo inclusive ser dimensionado de acordo com a quantidade e o volume dos resíduos que são produzidos na unidade de saúde; 19

14 2. CLASSIFICAÇÃO PARA OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Grupo A - Resíduos Biológicos e/ou Infectantes São aqueles que possuem agentes biológicos ou se apresentam contaminados por eles, causando riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente. Esses resíduos podem ser: Bolsas de sangue, sangue e hemocomponentes; Peças anatômicas: produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas; Animais mortos de experimentação, carcaças e vísceras; Todos os resíduos provenientes de pacientes em estado de isolamento; Material perfurante e cortante; Materiais descartáveis que tenham entrado em contato com quaisquer fluidos orgânicos. Representado pela simbologia: Grupo B - Resíduos Químicos São os que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas. São eles: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; Imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de 20

15 medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). Resíduos perigosos (Resíduos Sólidos -Classificação); Medicamentos vencidos, contaminados, interditados e demais medicamentos impróprios para consumo; Objetos perfurantes e cortantes contaminados com quimioterápicos ou por outro produto químico perigoso; Mercúrio e outros resíduos com metais pesados: amálgamas, lâmpadas, termômetros, esfignomanômetros de coluna de mercúrio, pilhas, baterias, saneantes e domissanitários, dos reveladores de filmes; Quaisquer resíduos contaminados por agentes químicos. Representado pela simbologia: Grupo C - Rejeitos Radioativos São quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados na Norma CNEN-NE Licenciamento de Instalações Radiativas publicada do DOU de 02 de junho de Enquadram-se neste Grupo todos os resíduos que tenham sido contaminados. 21

16 Representado pela simbologia: Grupo D - Resíduos Comuns São todos os resíduos semelhantes aos resíduos domésticos e que não mantiveram contato com os resíduos classificados nos grupos anteriores. Subdivididos em: Resíduo de Cozinha: é todo resíduo do preparo de alimentos de pacientes e/ou de funcionários; Resíduos Finais: são resíduos que não têm mais utilidade, e que por isso devem ser encaminhados para aterro sanitário, como resto alimentar, papel de uso sanitário de funcionários e pacientes que não estejam em estado de isolamento; Resto Alimentar: é todo resto alimentar de paciente e/ou restaurante de EAS que não pode ser reaproveitado, devendo ser desprezado. Se proveniente de paciente em estado de isolamento, deve ser considerado como resíduo do Grupo A. Se proveniente de outras áreas, deve ser considerado como Resíduos Finais; Material Reciclável: são materiais que, devido a sua natureza, podem ser reutilizados ou ser transformados em matéria-prima para fabricação de novos produtos, como papel, papelão, vidros, alumínios, plásticos etc.; Entulho de Obras: é a sobra de material reciclável. Simbologia dos materiais recicláveis que são respectivamente: Vidro Papel Alumínio Aço Plástico 22

17 3. ACONDICIONAMENTO E DESTINO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES GRUPO 1 - material perfurocortante em caixas de papelão reaproveitadas e adaptadas para esta finalidade, demais resíduos em sacos plásticos brancos identificados com a simbologia de material infectante - destino: incineração ou aterro sanitário através de sistema de coleta especial; GRUPO 2 - material radioativo conforme legislação própria do CNEN; material farmacêutico é devolvido aos fabricantes conforme acordo na compra do próprio material; GRUPO 3 - vidros, plásticos, papel, papelão, metais e outros materiais recicláveis recebem embalagens próprias conforme o tipo de material - destino: reciclagem interna ou venda como sucatas diversas. Toda a elaboração do projeto teve como premissa básica de que "a separação e embalagem deve ser feita no local de origem e não deve ser admitida a separação posterior" Tratamento do Lixo Hospitalar O lixo hospitalar deve ser acondicionado de forma especial segundo norma EB 588/1977 que diz que os lixos de vem, ser colocados em uns sacos plásticos branco-leitosos, grossos e resistentes. Por pesquisas, a melhor forma de destruir o lixo hospitalar é a incineração, desde que a tecnologia dos incineradores sejam adequadas e que não cause danos ao meio ambiente e a população. Mas pelo alto custo do tratamento do lixo hospitalar, esses lixos estão sendo depositados em usinas de lixo urbano, aterros sanitários e lixões o que é um risco para o meio ambiente e para a população. Para resolver tal problema esta sendo incentivando a criação de consórcios de geradores, a fim de adotar uma solução comum no destino final do lixo. 23

18 4. A GESTÃO DOS RESÍDUOS A importância do gerenciamento interno dos resíduos de serviço de saúde O plano de Gerenciamento interno dos resíduos de serviços de saúde (GIRSS), é um instrumento com a finalidade de orientar quaisquer ações de maneio dos resíduos, contemplando as etapas de geração, segregação acondionamento, coleta interna, armazenamento interno, transporte e de destinação final. Tendo assim o seu objetivo base organizar e uniformizar todos os procedimentos relacionados ao manuseio dos resíduos de serviços de saúde. O plano de gerenciamento interno dos resíduos de serviços de saúde (GIRSS), esta prevista na resolução CONAMA 005/93 como parte integrante do processo de licenciamento ambienta, contemplando ainda o tratamento desses resíduos. É de responsabilidade dos dirigentes dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) a elaboração do Plano de GIRSS contemplando os critérios técnicos de acondicionamento, identificação, coleta interna, tratamento preliminar, armazenamento temporário e externo, coleta e transporte externo, tratamento e disposição final, a ser realizado por empresas devidamente qualificadas. Art. 4º Caberá aos estabelecimentos... o gerenciamento de seus resíduos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requesitos ambientais e de saúde pública.fonte: Resolução CONAMA 005/93 As conseqüências negativas ao meio ambiente e a saúde pública estão diretamente ligadas ao manejo inadequado dos resíduos de serviços de saúde pública. Os riscos com esse material ou resíduo de serviços de saúde para quem manipula são grandes, mas no decorrer contextual encontraremos algumas formas de prevenções que podem evitar ou minimizar o risco de contaminação. O manejo inadequado dos resíduos de serviços de saúde traz conseqüências negativas diretas à saúde pública e ao meio ambiente. Com relação à saúde pública, os riscos envolvem diretamente quem manipula esse tipo de resíduo, seja no estabelecimento gerador, seja o pessoal ligado à assistência médica ou veterinária, seja o pessoal ligado ao setor de limpeza ou até mesmo o usuário do serviço. 24

19 Em termos ambientais, a disposição dos RSS de maneira descontrolada em lixões, possibilita a contaminação de mananciais de água potável, superficiais ou subterrâneas, e a disseminação de doenças através de vetores que se multiplicam nos lixões ou que fazem dele sua fonte de alimentação. Outro ponto triste diz respeito aos catadores, muitas vezes crianças, que buscam no lixo alimentos ou vasilhames para revenda. No caso de revenda, há o risco da comercialização de materiais potencialmente perigosos. Isto posto, podemos afirmar que para o equacionamento da questão dos resíduos sólidos de serviço de saúde alguns aspectos são primordiais, como o reconhecimento das responsabilidades por parte dos envolvidos em cada etapa do processo, a respeito da forma de gerenciar os resíduos; a participação integrada de todo o sistema prestador de serviço de saúde, para que o gerenciamento seja mais racional; a formulação de plano de gerenciamento dos resíduos de acordo com o sistema municipal de resíduos sólidos. A primeira etapa de um processo de gestão racional de RSSS passa obrigatoriamente pela caracterização qualitativa e quantitativa do elemento a gerir. Vários problemas de concepção e dimensionamento de equipamentos para tratamento dos RSSS estão relacionados com o desconhecimento destas características. No caso dos RSSS esta operação consiste em uma adequada identificação dos materiais que o compõe. Os resíduos devem ser hierarquizados em função de determinadas características que tornem importantes, do ponto de vista sanitário, operacional e ambiental, mantê-los em classes distintas. A caracterização de resíduos de serviços de saúde vem sendo considerada como um instrumento básico para o gerenciamento, de primordial importância para o controle das situações de risco derivadas do manejo inadequado destes, influenciando todas as etapas envolvidas. A caracterização é a primeira atitude a ser tomada a fim de tornar possível a segregação adequada, o acondicionamento diferenciado, a coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados. As características de cada setor, bem como o teor de matéria orgânica gerada, são de fundamental importância para a análise dos resíduos gerados. Neste sentido enfatiza-se a necessidade da caracterização quantitativa e qualitativa dos RSSS no município de Erechim em todos os estabelecimentos de saúde, onde a segregação na fonte, segundo sua origem e os riscos de infecção que apresentam, propiciaram sistemas de tratamento mais adequados a que devem ser submetidos. Enfatiza-se 25

20 ainda que a caracterização dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de serviços de saúde do município permitirá dimensionar os espaços físicos necessários ao manejo dos diferentes tipos de resíduos, decidir satisfatoriamente sobre quais as alternativas técnicas a se utilizar para o tratamento de cada fração componente e selecionar os equipamentos e dispositivos mais convenientes para coleta destes resíduos. Além disso, são fundamentais nas etapas de manuseio, tratamento e disposição final. A formulação de um processo de capacitação de pessoas vinculadas ao sistema de resíduos sólidos de serviços de saúde é muito importante para a gestão ambiental, a fim de viabilizar um gerenciamento interno consistente. Da mesma forma, a possibilidade de transformar o gerenciamento de resíduos em atitude cultural a ser apropriada pela população envolvida, deve encaminhar no sentido de que o conhecimento a respeito do tema seja disseminado, de maneira a transformarse em obrigação, via diploma legal, cuja inspiração possa originar-se em nível municipal e/ou estadual. Podemos afirmar com toda certeza que, o gerenciamento correto dos resíduos sólidos de serviço de saúde propicia a otimização de vários aspectos benéficos sanitários e ambientais, em cada etapa de sua realização, desde a melhoria da prevenção à infecção hospitalar; reaproveitamento e reciclagem de materiais; minimização de espaço para aterros sanitários, com redução de custos; menos perigo de contaminação no meio ambiente, enfim, uma melhoria significativa da qualidade de vida em relação a outro tipo de manejo, inadequado.a exposição a microorganismos patológicos é apenas um dos riscos ocupacionais no processo de trabalho dos que manuseiam resíduos. À medida que estes microorganismos encontram um hospedeiro suscetível pode ocorrer diversa doença infecciosa. No Brasil, são poucas as unidades de saúde onde os resíduos são considerados com a devida importância, não havendo inclusive a preocupação com a saúde dos trabalhadores, representada por esterilização de perfurocortantes, treinamento e desinfecção. Dificilmente encontram-se serviços de saúde que possuam recipientes rígidos utilizados para descarte de agulhas e bisturis, com a finalidade de reduzir ou eliminar os acidentes. A ausência do descarte correto de perfurocortantes associada a uma incorreta sistemática gerencial pode tornar-se responsável por doenças infecciosas, através da prática de "reaproveitamento" de seringas e agulhas pelos 26

21 catadores de lixo existentes nos diversos aterros sanitários, que comercializam estes produtos inclusive no tráfico de drogas (Ferreira, 1997). O trabalhador é o elemento mais importante do processo de trabalho para a análise do que seja "saúde no trabalho". É possível, através da organização do processo de trabalho, observar as diversas formas de consumo da força de trabalho, que implicam em diversas formas de desgaste do trabalhador. Estas formas de consumo são a síntese da mais-valia absoluta e relativa. A mais-valia absoluta é a forma mais antiga de exploração do trabalhador, seja através do aumento da jornada de trabalho ou da diminuição do salário. A mais-valia relativa pode ocorrer de duas maneiras: através da intensificação do trabalho ou pelo aumento da produtividade do trabalho, através de uma mudança na organização do trabalho (Laurell, 1981). Os trabalhadores do serviço de limpeza e conservação são, quase sempre, contratados por empresas de serviços terceirizados, ficando assim, mais expostos a situações de controle mais rígido por parte dos serviços médicos, inclusive a procedimentos eticamente condenáveis como o exame médico admissional (utilizado para discriminar candidatos) e para o controle do absenteísmo (Mendes, 1991), além de serem facilmente substituídos em caso de doença, devido a sua baixa escolaridade e por "não necessitarem", segundo alguns, de conhecimentos técnicos aprimorados O gerenciamento dos resíduos Sólidos Primeiramente para o sucesso do gerenciamento, deve-se identificar e classificar os tipos de resíduos por fonte geradora ou serviços envolvidos. O gerenciamento e manuseio de resíduos ou lixos hospitalares requerem cuidados especiais. Pois o manejo inadequado de dejetos gerados por unidades de saúde, necrotérios, consultórios e clinicas veterinária representam um grande perigo, tanto para a população quanto para o meio ambiente. Dentre os dejetos que constituem resíduo hospitalar, estão bolsas de sangue, seringas, agulhas, resto de medicamentos, curativos entre outros que sem o devido gerenciamento poderão infectar o meio ambiente e outras pessoas. O bom gerenciamento desses dejetos evitaria noticias como o caso no lixão de Olinda(PE), Quando uma catadora de lixo e seu filho comeram uma mama 27

22 amputada. Por esse e diversos outros que a adequação do descarte de resíduos hospitalares é tão importante Contribuição do gerenciamento interno dos resíduos de serviço de saúde (GIRSS). Com o intuito de citar as verdadeiras contribuições do (GIRSS), a seguir citarei as principais contribuições que são: Contribuir com a redução de incidência de acidentes ocupacionais através de uma Educação Continuada; Contribuir para a redução dos índices de infecção em serviços de saúde; Contribuir com uma melhor segregação dos resíduos promovendo a redução do seu volume; Estimular a reciclagem e com postagem dos resíduos comuns, desde que não contaminados; Normas para o descarte dos resíduos. A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou algumas regras para o descarte dos resíduos de serviços de saúde. Entre essas regras uma estabelece que a segregação, tratamento, acondicionamento e transporte adequado é de total responsabilidade da unidade de saúde onde foram gerados. Visando o cumprimento das normas estabelecidas pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a mesma promove capacitação estaduais e municipais em parceria com o ministério do meio ambiente, para os técnicos de vigilância sanitária e de maio ambiente dos estados e capitais em todo o país. Tentando tornar mais ampla a divulgação de sua regulamentação, e para tentar facilitar a implantação da mesma. Como a fiscalização de tal assunto é de difícil execução a ANVISA, depende da denuncia da população, que para ajudar deve denunciar aos órgãos locais de maio ambiente caso constatem alguma inadequação dos aterros sanitários. Já que estudo de saneamento ambiental detectou uma carência da utilização das técnicas corretas de disposição dos resíduos em solo nos aterros sanitários. Sendo assim fica óbvio que o cumprimento das normas imposta pela ANVISA extingue qualquer tipo de 28

23 risco para o meio ambiente (contaminação do solo e águas superficiais e profundas) e para a população. Mesmo porque o material hospitalar que pode produzir cortes e perfurações, por norma devem ser encaminhados para aterros sanitários, que não admitem a presença de catadores, o que assegura a disposição final dos resíduos de serviços de saúde em solo. Essas conclusões só não são empregadas, quando referimos aos resíduos químicos. Esse tipo de resíduo deve passar por um prévio tratamento ou então ser encaminhados para aterros especiais para resíduos perigosos chamados classe1. Esses dejetos radioativos são tratados com técnicas específicas na própria unidade Princípios de uma política de gestão de resíduos de serviços de saúde Para a elaboração do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, há princípios fundamentais que deveriam ser critérios padrões fixados por órgãos ambientais tais como: Evitar a geração de resíduos; Minimizar sua geração; Reutilizar; Tratar; Dispor os resíduos de forma adequada (destinação final) A importância da gestão de resíduos para o meio ambiente O Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o Ministério da Saúde elaboraram o Plano Estratégico de Resíduos Hospitalares (PERH), tendo sido despachado pelos dois Ministérios em 5 de junho de O Plano estratégico de Resíduos Hospitalares aponta metas que deveriam ser cumpridas desde o final do ano de Essas metas sevem para que o devido gerenciamento seja de total valia, impossibilitando danos ao gerador com o alto custo, para a população com a falta de inspeções e para o meio ambiente com a indevida alocação de resíduos que possam contaminar o solo e afluentes. Essas metas são as seguintes: 29

24 Avaliar a necessidade de revisão da legislação relevante e proceder em conformidade, nomeadamente o Despacho n.º 242/96, de 13 de Agosto, da Ministra da Saúde, face à evolução dos preceituados da gestão; Estabelecer critérios, baseados em normas, relativos ao conceito de descontaminação, a garantir, através dos tratamentos alternativos à incineração; Aperfeiçoar o intercâmbio e a comunicação entre os diferentes Organismos Institucionais envolvidos na problemática dos resíduos hospitalares; Elaborar, pelas unidades de prestação de cuidados de saúde, programas de gestão de resíduos, apoiados preferencialmente, em Sistemas de Gestão Ambiental; Promover ações de formação e informação, no sentido de garantir um registro, triagem, recolha seletiva e tratamento adequados; Melhorar as condições de funcionamento do sistema de recolha seletiva no interior das unidades de saúde, visando o incremento da componente valorizável; Criar ou melhorar as instalações de incineração de resíduos hospitalares perigosos passíveis de requalificação ambiental, no máximo de duas; Encerrar todas as instalações de incineração identificadas que não obedeçam aos requisitos tecnológicos e legais exigíveis, ou que pela sua pequena dimensão não justifiquem a sua existência; Desenvolver novas instalações de tratamento alternativo à incineração, bem como tratamentos específicos para os diferentes fluxos especiais; Criação de esquemas de quantificação que permitam avaliar os custos reais de gestão de resíduos, em cumprimento da legislação ambiental em vigor; Avaliar a necessidade de sustentabilidade com instrumento de financiamento para as várias soluções implementadas; Incrementar as ações de inspeção conducentes a prossecução das metas anteriormente definidas; 30

25 Definir indicadores de cumprimento para avaliar a aplicação das estratégias A gestão dos resíduos previne danos para o meio ambiente, tais como as contaminações e poluições diversas. As poluições mais comuns por resíduos hospitalares são a poluição do solo e da água. Nas grandes aglomerações urbanas o principal foco de poluição do solo são os resíduos industriais e domésticos. Algumas soluções para a redução do acumulo de lixo são incineração, disposição em aterros, também tem efeito poluidor, a incineração se não feita adequadamente emite fumaça tóxica poluindo assim o ar, e o deposito de resíduos em locais inadequados produzem fluidos tóxicos que se infiltram no solo e contaminam os lençóis de água. Procurando uma maneira de solucionar ou minimizar esse problema especialista chegaram à conclusão que a melhor forma é a redução da quantidade de lixo produzido, por meio da reciclagem e do uso de materiais biodegradáveis ou não descartáveis. 5. O TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DO LIXO. Para entendermos o impacto ambiental que o lixo seja-o hospitalar, urbano ou industrial tem no meio ambiente, temos que levar em mente o tempo de decomposição dos lixos. Vidro Indeterminado: o vidro jogado no solo, nunca mais se decompõe. Plástico 450 anos Alumínio 200 a 500 anos Lata 100 anos Papel e alimentos 2 a 4 semanas Mas mudanças de hábitos podem mudar esses números, algumas regras a serem tomadas e conscientizações que atualmente a população e algumas instituições de saúde ainda não tem ou não põem em pratica tais como: Evitar: Jogar Lixo no meio Ambiente; 31

26 Reduzir: gerar menos lixo evitando desperdício. Ex: utilizar a frente e o verso do papel para escrever. Reutilizar: usar o lixo antes de descartá-lo, para a mesma função ou utilizá-lo de outras formas. Ex: usar garrafas de plástico para fazer vasos, guardar grãos. Reciclar: aproveitar produtos jogados no lixo para a fabricação de novos objetos. Ex: O plástico usado em bolsas e soro pode dar origem a canos de PVC. Separação: Separar os Resíduos por tipo Ex: Plástico, Papeis, Vidros, etc Contribuição do (GIRSS) para a comunidade e o meio ambiente A contribuição do gerenciamento interno dos resíduos de serviços de saúde (GIRSS) para o meio ambiente e para a comunidade vizinha de lixões e depósitos de resíduo hospitalar são notórias e importantes, essas contribuições ajudam a prevenir e estimular esse serviço tão importante, essas contribuições são: Estimular o desenvolvimento de tecnologias e de equipamentos voltados para as questões de resíduos de serviços de saúde; Preservar a saúde pública e os recursos naturais; Aumentar a vida útil dos aterros sanitários otimizando a sua utilização. 32

27 6. ETAPAS DO GIRSS Nesse capitulo vamos falar sobre as diversas etapas fixadas no processo de gerenciamento de resíduos, etapas essas que são de entendimento mais técnico, mas que são de suma importância para o entendimento geral do (GIRSS). As etapas do gerenciamento são: SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO A primeira etapa de GIRSS refere-se à operação de segregação ou separação dos resíduos no momento e no local de sua geração, acondicionando-os imediatamente de acordo com a classificação adotada. Grupo A - Resíduo Biológico ou Infectante: devem ser acondicionados no momento da sua geração em saco plástico leitoso, resistente, impermeável, identificado com a simbologia de resíduo infectante conforme ABNT-NBR 7500/94 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de material - Simbologia - e ABNT-NBR 9191/93 Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo -(Especificação). Caso contenha peças anatômicas de humanos, deverá constar ainda descrição do conteúdo, data e nome da unidade geradora e a inscrição de "PEÇAS ANATÔMICAS". Se animais mortos, carcaças e/ou vísceras, além das informações anteriores, constar tipo de contaminação e a inscrição "PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS".Os perfurantes e cortantes devem ser descartados separadamente e imediatamente após o seu uso, em recipientes estanques, rígidos, com tampa e no local Evitar a geração de resíduos; Minimizar sua geração; Reutilizar; Tratar; Dispor os resíduos de forma adequada (destinação final). Grupo B - Resíduo Químico: devem ser acondicionados em recipiente que garanta a integridade física dos frascos, evitando choque mecânico, e mantendo seus recipientes originais. Na ausência destas embalagens originais, devem ser acondicionados em frascos de até dois litros ou em bombonas plásticas, resistentes, 33

28 rígidas e estanques, com tampa rosqueada, vedante e identificadas com simbologia de substância tóxica, acrescida da expressão "RESÍDUOS QUÍMICOS", indicando o risco que representa e informações sobre o elemento químico e sua toxicidade. Os resíduos quimioterápicos (incluindo equipos, restos de fármacos administrados, compressas, vestimenta de trabalho, luvas e outros descartáveis) devem ser acondicionados em separado dos demais resíduos químicos, em saco impermeável e resistente, devendo ser colocado em outro saco devidamente identificado. Os perfurantes e cortantes devem ser descartados separadamente e imediatamente após o seu uso, em recipientes estanques, rígidos, com tampa e no local da sua geração, identificados com a inscrição "PÉRFURO-CORTANTE" associado à inscrição de RESÍDUO. Grupo C - Rejeito Radioativo: os resíduos sólidos deste grupo deverão ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente, impermeável, utilizando saco duplo para os resíduos pesados e úmidos, devidamente identificado utilizando-se os símbolos baseados na norma da ABNT-NBR 7500/94 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material - Simbologia. Deverá ainda indicar o risco que representa, informações sobre o conteúdo, nome do elemento radioativo, tempo de descaimento, data de geração, nome da unidade geradora e outras que exigir a Resolução CNEN-NE Gerência de Rejeitos Radioativos em Instalações Radiativas - DOU 17/12/85. Os perfurantes e cortantes devem ser descartados separadamente e imediatamente após o seu uso, em recipientes estanques, rígidos, com tampa e no local da sua geração, identificados com a inscrição "PÉRFURO-CORTANTE" associado à inscrição de REJEITO. Grupo D - Resíduo Comum: os resíduos deste grupo, do tipo finais, devem ser acondicionados em saco plástico, de qualquer cor, exceto na cor branca (ABNT- NBR 9191/93 - Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo - Especificação).O resíduo de cozinha, que é pesado e úmido, deve ser acondicionado em saco duplo, também de qualquer cor, exceto na cor branca, com peso de até 16kg. O material reciclável, após classificação (papel/papelão, metais, vidros, plásticos) deve ser acondicionado em sacos transparentes, o que facilita a sua visualização. 34

29 6.2 - ARMAZENAMENTO INTERNO (TEMPORÁRIO) O armazenamento temporário de resíduos de serviços de saúde deve se dar em contêiner devidamente identificado. Seu objetivo é permitir o aguardo da coleta interna de forma adequada. Não se deve ultrapassar o período de oito horas de armazenamento. A tampa do contêiner deve permanecer fechada e sem empilhamento de recipientes sobre as mesmas COLETA (TRANSPORTE) INTERNA (O) Consiste no translado dos resíduos dos locais de armazenamento interno (temporário) para o armazenamento externo. Deve obedecer a horários e roteiros preestabelecidos, em sentido único, nunca coincidindo com horário de distribuição de refeição, medicamentos, roupa limpa e em horários de visitas. Os resíduos devem ser transportados separadamente em carros coletores identificados para cada tipo de resíduo e por profissionais capacitados. Após cada recolhimento os carros deverão sofrer higienização (desinfecção e limpeza) no local de lavagem de contêineres ARMAZENAMENTO EXTERNO Os resíduos transportados mediante a coleta interna devem permanecer armazenados em abrigo até que a coleta externa seja efetuada, dispostos em contêineres devidamente identificados. Após a coleta externa ou sempre que ocorrer derramamento de resíduos infectantes, o abrigo deverá sofrer higienização (desinfecção e limpeza). O acesso ao abrigo de resíduos deve ser restrito aos profissionais responsáveis pela coleta interna e externa. 35

30 6.5 - COLETA (TRANSPORTE) EXTERNA (O) Os resíduos infectantes deverão ser coletados por veículo coletor dotado dos seguintes requisitos: Apresentar superfícies internas lisas, de cantos arredondados; Ser estanque para impedir vazamento de líquidos devendo ter, como segurança adicional, caixa coletora impermeabilizada de líquido percolado com volume adequado para coleta de resíduos de serviços de saúde; Não possuir sistema de compactação de resíduos; Quando possuir sistema de carga e descarga mecanizado, este deve operar de forma a não permitir o rompimento dos sacos plásticos; Ser de cor branca, com a simbologia específica para o transporte de resíduos infectantes (ABNT-NBR 7500/94 Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material - Simbologia) Os equipamentos de transporte de resíduos infectantes não poderão ser utilizados para transportar outros resíduos. Os resíduos do Grupo D - Resíduo Comum - deverão ser coletados dentro dos estabelecimentos de serviços de saúde, separados dos resíduos infectantes TRATAMENTO FINAL Os resíduos infectantes deverão ser tratados por sistemas que garantam sua esterilização. Deverão ser tratados em unidades centralizadas, sendo vedada a instalação dessas unidades na malha urbana. As unidades de tratamento deverão atender ao disposto na Legislação Ambiental pertinente e seguir o estabelecido nos sistemas de licenciamento ambiental vigentes. 36

31 7. TIPOS DE TRATAMENTOS Autoclavagem Consiste na desinfecção dos resíduos em temperaturas entre 110 C e 150 C, por vapor superaquecido, em um tempo de aproximadamente 1 hora. Aspectos positivos desse tratamento: Custo operacional relativamente baixo; Não emite efluentes gasosos e o efluente líquido é estéril; Manutenção relativamente fácil e barata. Aspectos negativos desse tratamento: Não há garantia de que o vapor d'água atinja todos os pontos da massa de resíduos, salvo se houver uma adequada trituração previamente à fase de desinfecção; Não há redução de volume dos resíduos, a não ser que haja trituração dos resíduos; Processo em batelada, não permitindo um serviço continuado de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde Esterilização por Microondas - Consiste na trituração dos resíduos, homogeneização da massa triturada com vapor d'água aquecido a 150º C, seguido da exposição a ondas eletromagnéticas de alta freqüência, atingindo uma temperatura final entre 95 C e 98 C. Aspectos positivos desse tratamento: Custo operacional relativamente baixo; Não emite efluentes gasosos e o efluente líquido é estéril Manutenção relativamente fácil e barata; 37

32 Aspectos negativos desse tratamento: Garantia questionável da eficiência do tratamento dos resíduos, uma vez que há possibilidade de parte da massa de resíduos não se expor às microondas; A massa exposta a esse tratamento não pode conter objetos metálicos em concentração superior a 1% Desinfecção Química - Consiste na trituração dos resíduos, seguida pela imersão da massa triturada em um líquido desinfetante (hipoclorito de sódio, dióxido de cloro ou gás formaldeído) por um período de tempo. Aspectos positivos desse tratamento: Economia operacional e de manutenção; Garantia de tratamento dos resíduos. Aspectos negativos desse tratamento: Geração e tratamento dos efluentes líquidos; Não redução volumétrica dos resíduos Incineração e Pirólise - É a queima dos resíduos em temperaturas superiores a 1000 C, por um período de cinco a dez segundos, com tratamento dos efluentes gasosos e líquidos. Na incineração, a queima é realizada com excesso de oxigênio, enquanto na pirólise a queima é feita na ausência de oxigênio. Aspectos positivos desse tratamento: Garantia da eficiência de tratamento, quando em perfeitas condições de funcionamento; Redução de volume dos resíduos a serem dispostos em torno de 95% do volume inicial. Aspectos negativos desse tratamento: Elevados custos operacionais e de manutenção; Manutenção e operação difíceis, exigindo trabalho constante de limpeza no sistema de alimentação de combustível auxiliar, principalmente se for utilizado óleo combustível; 38

33 Elevado risco de contaminação do ar, com geração de dioxinas e dibenzofuranos a partir da queima de materiais clorados (luvas e sacos de PVC, desinfetantes hospitalares a base de cloro e outros); Risco de contaminação do ar pela emissão de materiais particulados; Desativação Eletrotérmica - É a dupla trituração dos resíduos, seguida pela exposição a um campo elétrico de alta potência gerado por ondas eletromagnéticas de baixa. Aspectos positivos desse tratamento: Ausência de efluentes de qualquer natureza; Redução de volume de resíduos obtida na trituração; Processo contínuo. Aspectos negativos desse tratamento: Custo operacional relativamente alto; Garantia questionável da eficiência do tratamento dos resíduos, uma vez que há possibilidades de nem toda a massa de resíduos ficar exposta aos raios eletromagnéticos; Não há garantia da descaracterização dos resíduos Radiação Ionizante - É a exposição dos resíduos à ação de raios gama gerado por uma fonte enriquecida de cobalto 60 que provoca a inativação dos microorganismos, através de sua ionização e quebra do DNA celular. As vantagens e desvantagens deste processo são as mesmas do processo de Desativação Eletrotérmica, agravadas pela dificuldade de manutenção do equipamento. Aspectos positivos desse tratamento: Ausência de emissão de efluentes de qualquer natureza; Processo contínuo. 39

34

35 Aspectos negativos desse tratamento: Custo operacional relativamente alto; Dificuldade de manutenção do equipamento; Não há redução do volume de resíduos a ser aterrado, salvo se houver trituração; Garantia questionável da eficiência do tratamento dos resíduos, uma vez que há possibilidades de que nem toda a massa de resíduos ficar exposta aos raios eletromagnéticos Outros processos Além dos processos apresentados, ainda existem outros processos cuja utilização pode ser considerada como o aquecimento a vapor ou óleos térmicos e a incineração a plasma. 8. DISPOSIÇÃO FINAL TRANSITÓRIA Como fase transitória, podemos considerar a disposição dos resíduos infectantes em aterros existentes, até a implantação das unidades de tratamento. A área para disposição de resíduos infectantes deverá ser isolada do restante do aterro, cercada e com acesso restrito à equipe de trabalho desse setor. A parte inferior do aterro deverá ser impermeabilizada por manta plástica de polietileno de alta densidade e uma camada de argila compactada de 1,00m de espessura, com coeficiente de permeabilidade menor ou igual a 1,0 x 10-7cm/s. À frente de trabalho será recoberta diariamente com argila, formando uma camada com espessura mínima de 0,20m (vinte centímetros) depois de compactada. 41

36 9 DISPOSIÇÃO FINAL Vala Séptica - Consiste em dispor os resíduos em uma vala escavada no solo, revestida inferior e superiormente por uma manta plástica impermeável. Aspectos positivos desse tratamento: Baixo custo operacional. Aspectos negativos desse tratamento: Não assegura a desinfecção dos resíduos em curto prazo; Riscos de contaminação do solo e do lençol freático se houver ruptura da manta ou se as soldas da manta não forem bem executadas; Não descaracteriza os resíduos; Não há redução do volume de resíduos a ser disposto. 10 BIOSSEGURANÇA Nesse capitulo vamos abordar sobre a segurança das pessoas que manejam os resíduos hospitalares Equipamentos de proteção Individual EPI Quando falamos de segurança nos preocupamos com tudo, ainda mais quando o assunto é o risco de contaminações entre outros diversos riscos que os resíduos hospitalares nos proporcionam. Sendo assim há uma seria de equipamentos que devem ser utilizados que são: Mascaras - Utilizada para proteger o indivíduo contra inalação de aerossóis (nas mucosas da boca e nariz). Devem ser respiratórias (tipo semifacial) e impermeáveis (ABNT-NBR 12810/93); ÓCULOS - Usados para proteger a mucosa ocular contra possíveis respingos de sangue e secreções. Devem ter lentes panorâmicas, incolores, ser de plástico resistente, com armação em plástico flexível, com proteção lateral e válvulas para ventilação (ABNT-NBR 12810/93); 42

37 AVENTAL - Utilizado durante os procedimentos onde houver possibilidade de contato com material biológico e com superfícies contaminadas. Protege a roupa do profissional de limpeza e a região abdominal contra umidade. Deve ser de PVC, impermeável e de médio comprimento (ABNT-NBR 12810/93). LUVAS - São indispensáveis para proteger o profissional de limpeza em suas atividades e de qualquer contato direto ou indireto com material orgânico (sangue, secreções, excretas, tecidos).devem ser de PVC, impermeáveis, resistentes, de cores claras, antiderrapantes e de cano longo. Admite-se, também, o uso de luvas de borrachas que são mais flexíveis; BOTAS - Utilizadas para proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante. Devem ser de PVC, impermeáveis, resistentes, de cor clara, com cano 3 4 e solado antiderrapante. Admite-se o uso de sapatos impermeáveis e resistentes, ou botas de cano curto. UNIFORME - Utilizado para proteção do corpo e identificação do profissional. Deve ser composto de calça comprida e camisa com manga, no mínimo de 3 4, de tecido resistente e de cor clara (ABNT-NBR 12810/93). Os cuidados com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), também necessitam de cuidados tais como as pessoas que manejam os resíduos, algumas atenções com o EPI são indispensáveis. Os EPI utilizados devem ser lavados e desinfetados diariamente. Quando o EPI for atingido por sangue ou secreções, deve ser substituído imediatamente. O profissional dos Estabelecimentos Assistenciais à Saúde (EAS), ou qualquer outra pessoa que manuseiam resíduos, devem estar sempre atentos a algumas palavras no seu cotidiano. Proteção, Cuidado, utilização realização manutenção e prevenção. Proteção - Da pele e do corpo; Cuidado - Ao lidar com matérias perfuro-cortantes; Utilização - Dos Equipamentos de proteção individual; Realização - De exames periodicamente; Manutenção - Das vacinas em geral; 43

38 Prevenção - De exposição acidental a sangue e outros fluidos corporais. Lembrando das normas para esse procedimento que são Realizar anti-sepsia das mãos sempre que houver contato da pele com o sangue e secreções; Usar luvas sempre e, após retirá-las, realizar lavagem simples das mãos; Não fumar e não se alimentar nos setores; Usar sempre mascaras e óculos quando em setores que tenham risco de contaminação Manter o ambiente sempre limpo Manter a atenção, e em caso de acidente com perfurante e cortante, lavar bem o local, aplicar solução anti-séptica e notificar imediatamente a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) Condutas de Higiene pessoal Manter perfeita higiene pessoal (banho diário, cabelos limpos e penteados, unhas limpas e aparadas, barbas); Lavar as mãos antes e após cada procedimento de limpeza uso de toaletes e antes das refeições; Prender cabelos; Usar calçados limpos; Levar para casa o uniforme sujo em saco plástico e lavá-lo separadamente do resto da roupa de casa. Esses procedimentos proporcionam uma maior segurança e higienização para as pessoas que manejam os resíduos, são de suma importância os seguimentos de todas as regras impostam pelos órgãos de saúde e ambientais. 44

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