APLICAÇÃO DE DECISÃO MULTICRITÉRIO NAS ORGANIZAÇÕES: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE FUNCIONÁRIOS A PARTIR DO MÉTODO PROMETHEE II

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÃO DE DECISÃO MULTICRITÉRIO NAS ORGANIZAÇÕES: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE FUNCIONÁRIOS A PARTIR DO MÉTODO PROMETHEE II"

Transcrição

1 APLICAÇÃO DE DECISÃO MULTICRITÉRIO NAS ORGANIZAÇÕES: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE FUNCIONÁRIOS A PARTIR DO MÉTODO PROMETHEE II Bronney Keky Goncalves Vieira (UNIVASF) bronneykgv@gmail.com Thiago Magalhaes Amaral (UNIVASF) prof.thiago.magalhaes@gmail.com Este artigo demonstra a aplicação do método de apoio a decisão PROMETHEE II no estudo da avaliação de desempenho de funcionários de uma empresa. O PROMETHEE II é um método de sobreclassificação que realiza comparação entre as alternativas em relação a cada critério estabelecido. Buscando uma melhor eficácia na utilização do método, a experiência do decisor foi de suma importância para determinação dos critérios de avaliação necessários para a análise realizada pelo método. O estudo foi realizado em uma empresa onde os funcionários atuam diretamente em fazendas realizando coleta de amostras de insetos e controlando pragas. Obteve-se como resultado a demonstração de como o método pode ser utilizado na aferição de produtividade de funcionários. Foi possível chegar a conclusão de que o PROMETHEE pode sim ser utilizado para medir produtividade, mas que não deve ser a única fonte de informações acerca de funcionários, além de que outros aspectos devem ser analisados antes de se chegar a uma decisão. Fica como sugestão a trabalhos futuros a comparação dos resultados obtidos através desse método com outros métodos, ou o aprimoramento do estudo realizado, buscando determinar limiares de comparação entre os critérios. Palavras-chave: Decisão Multicritério, Método de Decisão Multicritério, PROMETHEE, PROMETHEE II, Aplicação de decisão multicritério, Decisão multicritério em organizações

2 1. Introdução Le Coadic (2005) afirma que as informações possuem duas características de destaque: uma explosão quantitativa e uma implosão do tempo para sua comunicação. Informações têm papel crucial para a tomada de decisões em organizações e devido à globalização, o volume de informações é cada vez mais crescente e dinâmico exigindo que mais decisões sejam tomadas e em curtos intervalos de tempo. As organizações devem então procurar alternativas que facilitem sua gestão de informações e melhorem seu processo de decisão, buscando assim profissionais e ferramentas que deem auxílio a esse processo vital e estratégico. Souza (1998) considera que produtividade é a eficiência em se transformar entradas em saídas num processo produtivo. Sabendo que a produtividade assume papel crucial em meio aos tempos vividos pelas organizações faz-se necessário estudá-la e procurar alternativas para tentar mantê-la sempre controlada nos níveis desejados e assim garantir que a produção esteja dentro das estratégias traçadas. A decisão multicritério pode então ser aplicada a estudo da produtividade para auxiliar gestores na análise de eficiência de seus funcionários perante às atividades que lhe foram designadas, e com essa análise pode-se tomar decisões e desta forma tentar controlar melhor o ritmo produtivo o que possibilitaria um aumento da produtividade. Análise de Decisão Multicritério ou Multicriteria Decision Analysis (MCDA) se baseia em métodos que requerem a aplicação de algoritmos. Métodos de decisão multicritério auxiliam a visualização de problemas e fazem com que o responsável pela decisão possa se basear em informações quantitativas e qualitativas que sirvam como guia para a geração de ações (CORRÊA, 1996). Não se pode garantir que utilizando estes métodos a decisão será fácil e correta, já a mesma necessita de certa subjetividade dos envolvidos no processo. Diante dos problemas abordados, de que forma a análise de decisão multicritério poderia ser usada no ambiente organizacional para avaliar a produtividade de funcionários? O objetivo desse artigo é aplicar o método PROMETHEE II para avaliar o desempenho de funcionários em uma empresa localizada em Juazeiro BA. A empresa selecionada para este estudo não apresenta nenhuma ferramenta para a avaliação dos 2

3 funcionários. Logo ela precisa desenvolver formas de avaliar estes funcionários e tornar constante e prático esse ato de avaliação de forma justa. Thomaz e Gomes (2006), observam o quanto pode ser lucrativo para a empresa utilizar métodos para avaliar funcionários, eles utilizaram o método Analytic Hierarchy Process (AHP) para análise no processo de contratação de funcionários. Eles concluíram que a organização obteve vários benefícios como por exemplo a elaboração da metodologia sistêmica para determinar se o funcionário se enquadra no perfil desejado pela corporação e se o mesmo possui qualidades necessárias para assumir determinado posto, além de identificarem melhor quais os requisitos requeridos por cada posto. Para Tezza et.al.(2009), a utilização de métodos de decisão multicritério permite que o decisor tenha um melhor entendimento sobre os empecilhos a produtividade, o que permite elaborar estratégias visando melhorar o desempenho dos funcionários, desenvolvendo habilidades e competências necessárias para a realização de suas atividades, trazendo aperfeiçoamento à tarefa realizada, o que pode gerar maiores oportunidades para a empresa, além de uma melhor padronização de suas atividades. Nos próximos tópicos, serão abordados a metodologia utilizada para a aplicação do PROMETHEE II na empresa, em seguida serão exibidos os resultados da aplicação do método e por último o trabalho finaliza com as conclusões e sugestões para trabalhos futuros. 2. Metodologia 2.1 Tipo de pesquisa Esta pesquisa apresenta cunho descritivo, pois segundo Cervo et al.(2011) é aquela que observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los. O presente trabalho então pode ser considerado descritivo por que busca descobrir, da melhor forma possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, e analisar as interações entre as variáveis do processo, procurando identificar variantes e atores do objeto em estudo Natureza da pesquisa Este trabalho possui uma abordagem quali-quantitativa, no momento em que estruturase na busca de dados para analisar hipóteses por meio de medições numéricas e de análise estatísticas com o objetivo de estudar comportamento e atitudes, além de análise de dados 3

4 qualitativamente (CAMPOS, 2011, RODRIGUES, 2011). Em outras palavras, a análise de decisão multicritério a ser aplicada possui tanto critério qualitativo, no que tange a entrada de informações do decisor, especialista e analista na modelagem do problema, como quantitativo na análise de resultados através do estudo de dados gerados e obtidos na organização. 2.2 Forma de aquisição de dados Os dados necessários à matriz de decisão foram adquiridos através de entrevista estruturada com o decisor onde foram avaliados critérios, alternativas e pesos. 2.3 Etapas da pesquisa Como 1º etapa foi realizado um levantamento dos referenciais teóricos necessários para a realização do trabalho, informações sobre o mercado, atividade da empresa, região onde a empresa atua, os métodos MCDA s, as metodologias que poderiam ser aplicadas, quais informações são necessárias para aplicar os métodos. Na 2º etapa foi construído um fluxograma constituído de 6 fases com finalidade de direcionar as ações que devem ser implementadas para chegar ao resultados desejados do estudo de caso. Figura 1 Descrição das etapas da pesquisa Identificação da problemática e levantamento de dados sobre a empresa Seleção do método MCDA a ser aplicado Construção da matriz de decisão Aplicação do modelo analise dos resultados da aplicação Chegar a conclusões e propor melhorias Fonte: Autoral (2014) O artigo deve estar orientado à resolução de uma problemática apresentada na organização, através de uma entrevista será identificada a problemática a ser abordada, e encima disso será efetuado os levantamentos de dados necessários para estudo do problema. Partindo do problema busca-se analisar como um modelo de apoio a decisão poderia ajudar a solucionar a questão, neste caso qual algoritmo mais apropriado para ajudar na ordenação dos funcionários em relação a sua respectiva produtividade, e em seguida procurou-se estudar a melhor forma de ajustar o modelo ao caso específico, quais critérios devem ser utilizados e quais pesos esses critérios devem ter, a fim de encontrar um melhor julgamento seguindo 4

5 prioridades definidas pelo decisor. A partir de então o modelo será aplicado gerando dados que devem ser analisados para posteriormente chegar-se a conclusões e encima dessas conclusões propor possíveis ações a serem adotadas para melhorar o funcionamento da corporação e solucionar a problemática mencionada no início do processo. 3. Referencial teórico As decisões fazem parte do cotidiano das pessoa em qualquer situação onde exista mais de uma opção a ser selecionada. Nem toda decisão é fácil de ser tomada, podendo esta envolver grandes riscos como altos valores financeiros, incerteza de resultados, insatisfações. Segundo Moreira (2012) a tomada de decisão é a principal característica que diferencia os gerentes dos demais cargos inferiores da empresa. 3.1 Os MCDA Um modelo de apoio a decisão multicritério corresponde a uma representação formal e simplificada de um problema que apresenta múltiplas alternativas e utiliza de critérios para buscar chega a melhor alternativa, exteriorizando as preferências do decisor, seguindo uma metodologia bem estruturada e axiomática (ALMEIDA, 2011). Porém, é valido salientar que a utilização do método não garante a melhor tomada de decisão e nem elimina a difícil tarefa de ter que tomar esta decisão. A escolha do método, segundo Almeida (2001), depende de fatores como preferencias do decisor, dados necessários ao método, o tipo de problemática a ser atacado, tempo e recursos disponíveis para utilização entre outros fatores. Existem diferentes tipos de métodos, temos o de critério único de síntese proposto por Saaty em 1980 que trata-se de um método de agregação aditivo, bem estruturado e que apresenta como ponto de destaque a hierarquização dos critérios e objetivos, realizando comparações par a par dos critérios de acordo com seu nível hierárquico gerando assim um score de cada alternativa com base no desempenho apresentado, resultando em uma matriz de decisão quadrática, que de acordo com a ponderação do decisor sobre as alternativas demonstrara a solução preferencial ALMEIDA (2011). O método apresenta três princípios, os problemas são decompostos para identificar fatores importantes, julgamentos comparativos 5

6 para os elementos que compõem o problema e medidas de importância relativa são obtidas através da comparação par a par o que fornece um ranking global das alternativas disponíveis. O segundo tipo de método é o de sobreclassificação, que possui como objetivo a construção de relações binarias ocorrendo uma comparação par a par das alternativas em relação aos critérios gerando então um score das alternativas mediante o desempenho em cada critério (LÉGER & MARTEL, 2002). É analisado o quanto que uma alternativa se sobressai em relação a outra sendo a melhor aquela que apresenta superioridade na maioria dos critérios ou em critérios chave, esta abordagem é baseado no sistema de eleição de Condorcet, sendo uma avaliação não compensatória, intracritério e intercritério, admite-se a incomparabilidade, necessita da ponderação dos critérios por parte do decisor para avaliar os critérios, podendo ordenar ou selecionar as alternativas de acordo com o método utilizado(almeida, 2011). Por fim tem-se os métodos interativos que são desenvolvidos no âmbito da Multiobjective Linear Programming (MOLP), os quais apresentam passos computacionais, são interativos e permitem trade-offs (LÉGER & MARTEL, 2002). Os metodos MOLP Procuram uma alternativa denominada dominante que se destaque em todos os objetivos traçados efetuando a agregação das preferências dos decisores e cálculos matemáticos, analisando possível alteração da estrutura de preferência na presença de novas informações inseridas, com fim de apontar para uma solução final aceitável e confiável (ANTUNNES & ALVES, 2012). É valido salientar que este processo é diferente das outras abordagens citadas acima que buscam, por meio de comparações entre critérios e alternativas, a solução satisfatória e não a dominante (ALMEIDA, 2011). 3.2 O método de sobreclassificação Para este estudo foi escolhido a família do método de sobreclassificação que é de origem francesa apoiando primariamente na construção de uma relação de sobreclassificação, na tentativa de representar o desejo do decisor, estudando e explorando a relação de sobreclassificação, de maneira a ajudar o decisor a solucionar seu problema (ALMEIDA, 2011). Os métodos provenientes dessa abordagem possuem uma agregação não aditiva, não permitindo a compensação entre critérios e são considerados por autores como Vincke (1992) e Almeida (2011) como métodos mais realísticos, os quais assumem que nem sempre o 6

7 decisor se encontra apto ou disposto a demonstrar preferência por uma dada alternativa, podendo assumir que as alternativas são incomparáveis. Foi escolhido o método PROMETHEE II para o caso por se tratar de um problema que necessita a ordenação das alternativas levando em conta os critérios estabelecidos com o decisor. Optou-se por utilizar o PROMETHEE II por ser um método com maior simplicidade para aplicação, clareza nos resultados e apresentar boa estabilidade (AMARAL, 2013). Porem por se tratar de um método recente ainda carece de uma base teórica mais elaborada para valorizar os resultados obtidos. 3.3 O método PROMETHEE II O método Preference Ranking Organization Method for Enrichment Evaluations (PROMETHEE) é uma alternativa para tomada de decisão desenvolvida pelos professores J.P. Brans, B. Mareschal e P. Vincke, em 1984, e aperfeiçoado desde então (BRANS e MARESCHAL, 1994; 2004). Segundo Fulop (2005) o PROMETHEE é um método que utiliza índices de preferência na tentativa de determinação de intensidade global de preferência entre as alternativas, com o objetivo de se obter a melhor categorização parcial ou completa possível. Para aplicação do método inicialmente deve-se elaborar as relações de sobreclassificação conforme os seguintes passos: a) Elaborar a matriz de alternativas e critérios, onde o decisor juntamente com analista e especialistas, devem sugerir critérios e alternativas na tentativa de melhor explorar o problema, além de definir se critérios são de minimização ou maximização e seus pesos; b) Definir uma função de preferência para cada critério. Onde é definido a intensidade de preferência de uma alternativa a em relação a outra alternativa b, φ(a,b), que é função da diferença dos níveis de performance g no critério i, para as duas alternativas: φ(a,b) = função de [gj(a)-gj(b)] variando de 0 a 1. Esses valores aumentam se a diferença de desempenho ou a vantagem de uma alternativa em relação a outra aumenta e é igual a zero se o desempenho de uma alternativa for igual ou inferior ao da outra. O 7

8 PROMETHEE apresenta seis diferentes tipos de função de preferência, onde cabe ao decisor juntamente com o analista analisar quais as que melhor se adaptam a realidade do problema estudado. Seguindo tem-se o quadro 1 que demonstra os seis tipos de função preferência. Quadro 1: Tipos de função de preferencias para critérios Fonte: Araújo e Almeida (2009) Onde q representa um limiar de indiferença, o maior valor para φ(a,b), abaixo do qual há uma preferência. E p representa um limiar de preferência, o menor valor para φ(a,b), acima do qual a uma preferência. Mareschal (2012) descreve como escolher a função de preferência corretamente para cada critério. Ele afirma que a função do tipo III e V são mais recomendadas para critérios quantitativos. A escolha dependerá se há a necessidade de introduzir um limite de indiferença, ou não. O tipo III é um caso especial do tipo V. A Gaussiana (tipo VI) é a função de preferência menos utilizada por ter parâmetros mais difíceis de serem calculados. As do tipo I e tipo IV são indicadas para critérios qualitativos. Em caso de um pequeno número de níveis na escala dos critérios e se os níveis de diferença são considerados muito diferentes para cada um, a função tipo I é a melhor escolha. E se for necessário diferenciar as pequenas variações das grandes, o tipo IV é a mais adequada; 8

9 c) Determinar o índice de preferência: a em relação a b. O grau de sobreclassificação é definido por π(a,b) obedecendo a intensidade de preferência e os pesos sendo definido para todos os pares ordenados como: (1) Na equação (1) o somatório dos pesos deve ser igual a 1, e segundo Alencar (2003) eles constituem uma informação extra necessária para o enriquecimento e melhor encaminhamento da estrutura de preferência entre os critérios. O grau de sobreclassificação de a em comparação com b demonstra o quanto a é preferível a b em relação aos critérios selecionados. Tem-se que π(a,a) = 0, 0 π(a,b) 1 e π(a,b) ~1 significa que existe uma forte preferência global de a sobre b. Após feito a analise par a par das alternativas em relação aos critérios, é montada uma matriz com os resultados desse grau de sobreclassificação apresentado; d) Dar-se início a definição do fluxo de sobreclassificação positivo e negativo, sendo o positivo o fluxo que está saindo da alternativa e relação as outras, em outras palavras o quanto uma variável sobreclassifica outra, Q + (a) = Σ (a,b), e o fluxo negativo é o fluxo que está entrando, ou seja o quanto que a alternativa é sobreclassificada por outras alternativas, Q - (a) = Σ (b,a). Cada um desses índices determinam uma pré-ordem completa das alternativas, e a intercessão de cada uma fornece uma ordem parcial; e) Por último, no PROMETHEE II temos ainda a organização da pré-ordem completa das diferenças de fluxos, Q + - Q -, fornecendo assim o ranking de todas as alternativas. 4. Resultado e discursões O estudo de caso acontecerá em uma empresa que atua na área de monitoramento de pragas, produção de insetos estéreis e no treinamento em defesa agropecuária. A mesma se encontra instalada em uma região de forte produção agrícola, tendo grande demanda, o que justifica sua existência. 9

10 O trabalho de monitoramento ocorre no campo, através de um programa realizado por técnicos especializados nessa atividade, sendo um aliado na produção de frutas. O objetivo do programa é reduzir a população da praga alvo a níveis aceitáveis, além de reduzir custos da produção do produtor e reduz problemas ambientais causados pelo uso de agrotóxicos. A coleta e triagem do material capturado é feita semanalmente, e todo material coletado e enviado para análise laboratorial. A empresa, apesar de possuir toda uma estrutura de alta tecnologia carece de ferramentas que auxiliem no estudo da produtividade de seus técnicos armadilheiros. Encima disso foi então proposto a utilização de MCDA como ferramenta a ser aplicada para auxiliar em estudos referentes a essa problemática. Para a modelagem do software são necessários critérios mensuráveis que possam avaliar os funcionários em questão. A seguir tem-se a tabela 1 com dados dos funcionários que será utilizada na construção do modelo. Tabela 1- Dados de funcionários alvos da pesquisa 10

11 Fonte: Coletado na empresa alvo do estudo (2014) Em posse dos dados foi feito a configuração dos critérios segundo o combinado, conforme descrito na tabela 2: 11

12 Tabela 2 - Matriz de decisão No critério área, que representa o tamanho da região coberta pelo funcionário medida em hectare, deseja-se a maximização da área por funcionário ficando esse critério maximizado. O número de propriedades, que se refere ao número de fazendas que o funcionário visita por semana, é mais um critério onde se deseja que ele atue no maior número possível, ficando então maximizado. Quanto maior o número de armadilhas monitoradas por funcionário mais rentável esse se torna, levando esse critério a ser maximizado. No critério tipo de armadilha foi realizado a razão entre dois tipos de armadilhas utilizadas pela empresa, sendo então o valor da divisão de Jackson/Mcphail multiplicado por dez utilizado na modelagem, quanto menos Jackson for utilizado em relação a Mcphail melhor para a empresa, motivo esse para este critério ser minimizado. Como último critério tem-se a distância percorrida pelos funcionários para realizar os monitoramento medida em quilômetros, quanto menor for essa distância menos custos a empresa terá, logo esse critério fica minimizado. Partindo desses dados, deu-se início a modelagem do algoritmo do PROMETHEE II. A tabela 3 refere-se aos pesos atribuídos aos critérios pelo decisor. Tabela 3 - Definição dos pesos dos critérios A tabela 4 demonstra os dados da matriz de avaliação da empresa. 12

13 Tabela 4 - Matriz de avaliação Em seguida o algoritmo do PROMETHEE II normaliza os dados da matriz de avaliação, tendo como resultado a tabela 5. Tabela 5 - Matriz de avaliação normalizada Com base na matriz de avaliação normalizada é calculado a matriz de preferência para cada alternativa, comparando-se os resultados obtidos na matriz de avaliação normalizada de cada alternativa, conforme a tabela 6. Tabela 6 - Matriz de preferência 13

14 Analisando agora a matriz de preferência de cada alternativa com o respectivo peso do critério normalizado tem-se a matriz dos índices de preferência. Tabela 7 - Matriz dos índices de preferência Através da análise da matriz dos índices de preferência é chegado a matriz dos fluxos, onde é realizado a comparação dos índices de preferência de cada alternativa, o quanto uma alternativa sobreclassifica e é sobreclassificada em relação a todas outras. O resultado é a tabela 8. Tabela 8 - Matriz dos fluxos 14

15 Com base em todos estes cálculos e resultados apresentados pelas tabelas, é possível chegar ao ranking das alternativas em relação ao fluxo líquido que cada uma apresentou. A figura 2 é uma imagem que demostra o ordenamento dos funcionários, em uma escala que varia de -1 a 1, de acordo com seu respectivo fluxo de sobreclassificação. Figura 2 - Gráfico do fluxo líquido 15

16 Segundo o programa, o melhor funcionário é o funcionário 1, seguido pelo funcionário 2, os dois tiveram uma produtividade muito boa. Um pouco a baixo da media produtiva temos, os funcionários 4 e 5 e por último funcionário 3. Este último foi considerado, segundo o programa, o funcionário com menor produtividade. A Figura 3 apresenta o plano GAIA, uma forma de representação dos resultados. 16

17 Figura 3 - Plano GAIA Nesta imagem a seta em vermelho demonstra o eixo para a melhor alternativa, assim quanto mais as alternativas se aproximam deste eixo melhores são os seus resultados. O plano GAIA apresentou uma qualidade de 91,7% demonstrando claramente que seus resultados apresentam uma boa consistência em relação ao que foi modelado. 4.1 Ações sugeridas Como ações sugeridas, tem-se a padronização dos técnicos responsáveis pelo monitoramento, utilização de outras ferramentas de monitoramento da atividade como um GPS para determinar percurso e tempo de execução das tarefas e otimização das áreas a serem monitoradas, melhorando o percurso a ser realizado pelos funcionários simplificando o seu trabalho. 5. Conclusões 17

18 Com base em tudo apresentado para a aplicação do método e analisando os resultados obtidos é possível perceber que os métodos de apoio a decisão são uma ferramenta de extrema relevância quando bem aplicados, podendo gerar informações preciosas as corporações, que em meio a globalização dos mercados precisão encontrar maneiras de obter e filtrar o máximo de informações para posteriormente tomar decisões. O estudo de caso demonstrou como o PROMETHEE pode auxiliar na análise de produtividade de funcionários. É valido salientar que o método serve como base para apoiar a tomada de decisão, sendo assim outros fatores necessitam serem avaliados a fim de chegar a melhor decisão. Analisado todo o artigo, chega-se a conclusão que os métodos MCDA s, quando bem utilizados, podem se tornar ferramentas extremamente úteis as organizações, modificando sua forma de tomar decisões na busca por um meio mais eficaz e que contemple todas as preferências dos responsáveis por tomá-la. Estudos futuros poderiam abordar a evolução da modelagem proposta, incluindo limiares de preferencias para análise de critérios, além de utilização de outras funções de preferência para os critérios. Referência bibliográfica LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos, Tradução: Maria Yêda F. S. de Filgueiras Gomes. BRAGA, Ascenção. A gestão da informação. Disponível em < p df >. Acesso em: 07 mar CORRÊA, E. C. Construção de Um Modelo Multicritérios de Apoio ao Processo Decisório p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SOUZA, U.E.L.(1998) Produtividade e custos dos sistemas de vedação vertical. Tecnologia e gestão na produção de edifícios: vedações verticais. PCC-EPUSP, São Paulo, pp RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKY, L. J. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Prentice Hall, TEZZA, R.; ZAMCOPÉ, F.C.; ENSSLIN, L. A metodologia multicritério de apoio à decisão construtivista para a identificação e avaliação de habilidades para o setor de 18

19 estamparia têxtil. Disponível em < >. Acessado em 26/11/14 THOMAZ, H. J. R.; GOMES, L. F. A. M. Seleção de empregados na indústria de petróleo: Um estudo de caso de aplicação do apoio multicritério a decisão. XXXVIII Simpósio brasileiro de pesquisa operacional, Goiânia MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Editora Atlas, a ed. p.43 e 44. FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, Apostila. MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 2. ed. rev. E ampl. -- São Paulo: Cengage Learning, VINCKE, P. P. (1992). Multicriteria decision-aid. England: John Wiley & Sons. LÉGER, J., & MARTEL, J.-M. (2002). A multicriteria assignment procedure for a nominal sorting problematic. European Journal of Operational Research, 138(2), doi: /S (01)00251-X ANTUNES, C., & ALVES, M. (2012, setembro). Programação linear multiobjetivo-métodos interativos e software. Anais do Congreso Latino-Iberoamericano de Investigación Operativa, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 16. GIL, Antonio Carlos. Entrevista. In: Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, Cap. 11, p GRESSLER, Lori Alice. Entrevista. In: Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. 2. ed. São Paulo: Loyola, p ALMEIDA, Adiel Teixeira de. O conhecimento e o uso de métodos multicritérios de apoio à decisão. 2 ed. Recife: Editora Universitária da UFPE, GOMES, L. F. M. A.; GOMES, C. F. S. Tomada de Decisão Gerencial. Enfoque Multicritério. Atlas BRANS, MARESCHAL, (1994) The PROMETHEE-GAIA Decision Support System for Multicriteria Investigations. Investigacion Operativa, 4, p BRANS, MARESCHAL, (2002) Prométhée-Gaia Úne méthodologie d aide à la décision en présence de critères multiples. Bruxelas: Editions de l Université de Bruxelles, Collection Statistique et Mathématiques Appliquées. FÜLÖP, J. Introduction to Decision Making Methods. Laboratory of Operations Research and Decision Systems, Computer and Automation Institute. Hungarian: Academy of Sciences,

20 BRANS & MARESCHAL. Promethee Methods In: Figueira et.al. Multicriteria Decision Analysis State of the Art Surveys. Ed: Springer Science + Business Media, Inc. CAMPOS, V. Modelo de apoio à decisão multicritério para priorização de projetos em saneamento Tese de Doutorado. Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. RODRIGUES, W. C. Metodologia Científica. Disponível em: < %20Rodrigues_metodologia_cientifica.pdf>. Acesso em: 10/12/14. AMARAL, T.M. Modelo de avaliação multicritério para a teoria das restrições aplicado em serviços hospitalares de urgência e emergência. Tese de Doutorado. UFPE. Recife

Este trabalho tem como objetivo propor um modelo multicritério para a priorização dos modos de falha indicados a partir de uma aplicação do processo

Este trabalho tem como objetivo propor um modelo multicritério para a priorização dos modos de falha indicados a partir de uma aplicação do processo 1 Introdução A atual regulamentação do setor elétrico brasileiro, decorrente de sua reestruturação na última década, exige das empresas o cumprimento de requisitos de disponibilidade e confiabilidade operativa

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 *

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR 1 Graduando Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * 2 Pesquisador - Orientador 3 Curso de Matemática, Unidade Universitária

Leia mais

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA INTRODUÇÃO O projeto de um banco de dados é realizado sob um processo sistemático denominado metodologia de projeto. O processo do

Leia mais

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com:

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com: 1 Metodologia da Pesquisa Científica Aula 4: Tipos de pesquisa Podemos classificar os vários tipos de pesquisa em função das diferentes maneiras pelo qual interpretamos os resultados alcançados. Essa diversidade

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

Instituto de Computação, Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Manaus-AM, Brasil

Instituto de Computação, Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Manaus-AM, Brasil Elicitação de Requisitos a partir de Modelos de Processos de Negócio e Modelos Organizacionais: Uma pesquisa para definição de técnicas baseadas em heurísticas Marcos A. B. de Oliveira 1, Sérgio R. C.

Leia mais

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho.

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ A monografia é um texto escrito contendo o resultado da pesquisa realizada como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os itens básicos a constarem da monografia

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo 1) Definições de Previsão de Demanda 2) Mercados 3) Modelo de Previsão 4) Gestão da Demanda 5) Previsão como Processo

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico SEGeT Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1 Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico RESUMO Entre as estratégias gerenciais em empresas de médio e grande porte existe o

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER)

FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER) FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER) UBERLÂNDIA 2013 NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: subtítulo do projeto (se houver) Projeto de Pesquisa

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho.

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho. Para submissão de trabalhos é necessário que você esteja inscrito no evento. Você deve realizar seu cadastro acessando a opção Cadastrar, quando disponível. É imprescindível que você guarde suas informações

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

DuPont Engineering University South America

DuPont Engineering University South America Treinamentos Práticas de Melhoria de Valor (VIP Value Improvement Practices) DuPont Engineering University South America # "$ % & "" Abordagem DuPont na Gestão de Projetos Industriais O nível de desempenho

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Apresenta-se a seguir, a conclusão referente aos objetivos específicos e, em seguida, ao objetivo geral:

Apresenta-se a seguir, a conclusão referente aos objetivos específicos e, em seguida, ao objetivo geral: 7. Conclusão A conclusão do trabalho de pesquisa, exposto através desta dissertação, perpassa por duas vertentes. A primeira está relacionada aos objetivos traçados no início do desenvolvimento da pesquisa,

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi Teoria Geral de Sistemas Késsia R. C. Marchi Informação e Sistema Abordagem Sistêmica As pessoas empregam a palavra sistema em muitas situações cotidianas, por exemplo: O sistema eletrônico de votação...

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Workshop PMBoK. Gerenciamento de Recursos Humanos

Workshop PMBoK. Gerenciamento de Recursos Humanos Workshop PMBoK Gerenciamento de Recursos Humanos Paulo H. Jayme Alves Departamento de Inovação Tecnológica - DeIT Janeiro de 2009 1 Envolvimento da equipe Os membros da equipe devem estar envolvidos: Em

Leia mais

Tecnologia da Informação

Tecnologia da Informação Tecnologia da Informação O mercado de fornecedores ERP é bastante amplo e dinâmico, tanto no Brasil quanto em outros países, e passa por um momento intenso de aquisições e fusões. A busca por uma fatia

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS Impresso em 26/08/2015 10:31:18 (Sem título Aprovado ' Elaborado por Daniel Trindade/BRA/VERITAS em 01/11/2013 Verificado por Cintia Kikuchi em 04/11/2013 Aprovado por Americo Venturini/BRA/VERITAS em

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2

APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 Renan J. Borges 1, Késsia R. C. Marchi 1 1 Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí, PR Brasil renanjborges@gmail.com, kessia@unipar.br

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

Projetos. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Mestrado em Informática 2004/1. O Projeto. 1. Introdução. 2.

Projetos. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Mestrado em Informática 2004/1. O Projeto. 1. Introdução. 2. Pg. 1 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Mestrado em Informática 2004/1 Projetos O Projeto O projeto tem um peso maior na sua nota final pois exigirá de você a utilização de diversas informações

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS 1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura

Leia mais

V Workshop Anual do MPS - WAMPS 2009 Estudo de Viabilidade de Domínio para Avaliar o Potencial da Organização Quanto à Implementação do Processo Desenvolvimento para Reutilização do MR-MPS MPS Mylene Lisbôa

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Projetos. Msc. Fernando Simon AFS SOLUTIONS

Gerenciamento de Riscos em Projetos. Msc. Fernando Simon AFS SOLUTIONS Gerenciamento de Riscos em Projetos Apresentação Fernando Simon fsimonbr@gmail.com.br Sócio proprietário da AFS Solutions www.afssolutions.com.br Consultor em Gerenciamento de Riscos em Projetos Docente

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Rafael Milani do Nascimento, Claudete Werner Universidade Paranaense (Unipar)

Leia mais

SAD SISTEMA DE ATENDIMENTO DATAMACE

SAD SISTEMA DE ATENDIMENTO DATAMACE SAD SISTEMA DE ATENDIMENTO DATAMACE OBJETIVO O SAD foi desenvolvido para aprimorar e permitir o rastreamento dos registros de contatos realizados entre a Datamace e seus clientes. Permite administrar a

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI

METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Autor 02/04/2014 1.0 Versão Inicial Ewertton Bravo 27/08/2014 1.1 Alteração da Imagem

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

3 Metodologia de Gerenciamento de Riscos

3 Metodologia de Gerenciamento de Riscos 3 Metodologia de Gerenciamento de Riscos Este capítulo tem como objetivo a apresentação das principais ferramentas e metodologias de gerenciamento de riscos em projetos, as etapas do projeto onde o processo

Leia mais

PLANO DE ENSINO-APRENDIZAGEM (PEA)

PLANO DE ENSINO-APRENDIZAGEM (PEA) PLANO DE ENSINO-APRENDIZAGEM (PEA) I. IDENTIFICAÇÃO CURSOS Administração de Empresas PERÍODO 5º SEMESTRE 1 Sem 2012 DISCIPLINA Sistemas de Produção Código: SA063 TURMAS CARGA HORÁRIA 60 horas PROFESSOR(A)

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí

Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí Warlei Laurindo Martins¹; Andriele de Oliveira Bernades¹; Juliana de Souza Santos¹;Pedro H. Gomes Lima¹; Diego

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos

Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos Revista de Administração, v. 18, n. 1, Janeiro/Março 1983, p. 44 a 51 Fauze Najib Mattar Entre os vários fatores internos

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Índice 1. Conceitos do planejamento...3 1.1. Planejamento... 5 1.2. Conceituação de planejamento... 5 1.3.

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

3. Estratégia e Planejamento

3. Estratégia e Planejamento 3. Estratégia e Planejamento Conteúdo 1. Conceito de Estratégia 2. Vantagem Competitiva 3 Estratégias Competitivas 4. Planejamento 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Administração de Pequenas Empresas

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

Seleção de ferramenta computacional de apoio a decisão pelo método VIP Analysis

Seleção de ferramenta computacional de apoio a decisão pelo método VIP Analysis Seleção de ferramenta computacional de apoio a decisão pelo método VIP Analysis Adiel Teixeira de Almeida Filho (UFPE) ataf@ufpe.br Cristiano Alexandre Virgínio Cavalcante (UFPE) cristiano@ufpe.br Adiel

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Criação do Plano de Gerenciamento de Custos do Projeto Estimar os Custos Determinar

Leia mais