TEMAS TRANSVERSAIS ENFOQUE NA ABORDAGEM E DESENVOLVIMENTO DE TEMAS COM ÊNFASE EM DROGAS EM UM COLÉGIO PARTICULAR DE BELO HORIZONTE

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1 TEMAS TRANSVERSAIS ENFOQUE NA ABORDAGEM E DESENVOLVIMENTO DE TEMAS COM ÊNFASE EM DROGAS EM UM COLÉGIO PARTICULAR DE BELO HORIZONTE Fernanda Caroline dos Santos (Mestranda em Genética e Bolsista CAPES, Departamento de Biologia Geral, ICB, UFMG) Pablo Augusto de Souza Fonseca (Mestrando em Genética e Bolsista CAPES, Departamento de Biologia Geral, ICB, UFMG) Marina Tavares (Professora adjunta, Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino (DMTE), FaE, UFMG) Luciana Moro (Professora associada, Departamento de Patologia Geral, ICB, UFMG) Resumo A formação de profissionais capacitados para o ensino dos temas transversais em escolas regulares é um assunto de grande importância. A possibilidade de articular disciplinas que contemplem a prática em sala de aula e metodologias de ensino de temas transversais como a saúde e o uso e abuso de drogas, é rara e nem sempre é incentivada nas Universidades. O presente trabalho descreve os resultados de uma investigação desenvolvida em um colégio particular, proposta a partir da articulação de conhecimentos adquiridos em duas disciplinas distintas e não relacionadas, ofertadas por dois institutos independentes da universidade e evidencia a importância da inclusão e articulação de disciplinas, que contemplem tais temas, para a formação de professores. Palavras-chave: Temas transversais, Ensino de saúde, Drogas, Formação de professores, Estágio curricular obrigatório. Introdução Esse trabalho foi produzido no contexto em que dois alunos de um curso de licenciatura em Ciências Biológicas, durante os períodos finais do curso, frequentaram e realizaram atividades, em um mesmo semestre, de duas disciplinas: Estágio Curricular Obrigatório II, vinculada à Faculdade de Educação e Laboratório de Ensino em Patologia, ofertada pelo Instituto de Ciências Biológicas. 2059

2 Durante a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II, os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar experiências didáticas em um colégio particular de Belo Horizonte e, ao mesmo tempo, tiveram a oportunidade de executar uma investigação nesse colégio, a qual articulou ensinamentos adquiridos na disciplina de Laboratório de Ensino em Patologia, em que haviam estudado os temas transversais da educação básica, com enfoque no tema saúde. No presente trabalho, será apresentada a investigação realizada sobre a abordagem e o desenvolvimento dos temas transversais com ênfase em drogas e considerações sobre a relevância de se articular conhecimentos de diferentes disciplinas no processo de formação inicial docente. - Temas Transversais e Saúde Define-se como temas transversais, assuntos que pressupõem um tratamento integrado de áreas (Miranda et al., 2000), relacionados à multiplicidade dos saberes (Gallo et al., 2000) e que devem ser trabalhados dentro de todas as áreas do conhecimento escolar. São temas essenciais para a formação do indivíduo enquanto cidadão com uma visão ética do mundo e das relações humanas. Dentre os temas conhecidos e admitidos como transversais pelos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (BRASIL, 1998) destacam-se: sexualidade, ética, saúde, pluralidade cultural e meio ambiente. São, portanto, temas que envolvem problemáticas sociais e urgentes, consideradas de abrangência nacional e até mesmo de caráter universal. Um dos maiores problemas relacionados ao ensino de temas transversais é a maneira conteudista e compartimentalizada através da qual os conhecimentos escolares são ministrados. Na maioria das escolas, o livro didático se constitui no principal referencial para o trabalho em sala de aula e nesse tipo de material, os temas transversais quase não são descritos, e quando trabalhados, o são de forma simplista e desconexa (Mohr, 2000; Freitas e Martins., 2008). Consequentemente, o professor deve buscar fontes alternativas para trabalhar esses temas com os alunos e isso nem sempre é feito. Um tema transversal muito relevante e ainda pobremente trabalhado na escola é SAÚDE. As concepções de saúde não são estáticas, pois têm relação com fatos históricos, sociais e culturais. Ao longo dos últimos anos podemos perceber como algumas destas relações se vincularam às propostas educativas no Brasil: inicialmente, questões de higiene e bem-estar 2060

3 individual como a criação de hábitos sadios, a educação predominante era a sanitária, normativa e prescritiva com ênfase na responsabilidade individual. Entretanto, nas últimas décadas, o aspecto exclusivamente individual da saúde passou a ser questionado, pois se observou que a maior parte das melhorias da saúde da população é de cunho socioeconômico e ambiental. Assim, a saúde não pode ser considerada responsabilidade exclusivamente individual. Dentro do contexto da educação em saúde, o tema DROGAS é de grande relevância, considerando que uma das questões mais recentes enfrentadas no cotidiano da escola refere-se à utilização e ao tráfico de drogas (Aquino, 1998; Ribeiro, 2005). A prevenção e a informação precoce reduzem a chance de crianças e adolescentes se colocarem vulneráveis ao uso e diminuem a exposição a comportamentos de risco que incluem sexo com parceiros eventuais e sem proteção e envolvimento em delitos para obter droga (Cardoso e Brito, 2012). Essa questão preocupa principalmente no que concerne aos adolescentes, que pela instabilidade da própria fase do desenvolvimento em que se encontram, tornam-se um público alvo muito vulnerável ao uso, abuso e dependência de drogas (Ribeiro, 2005). Dessa forma, buscar entender como tal assunto é compreendido pelos alunos pode tornar-se uma importante ferramenta para que o professor consiga interagir e auxiliar na formação do aluno neste período de crescimento e formação como cidadão. Portanto, o papel da escola e do educador na formação de um cidadão consciente do seu papel e contribuição para a saúde individual e coletiva não pode ser negligenciado. Considerando-se o alto grau de influência desses fatores sobre o aluno e a sociedade, desenvolvemos o presente estudo com o objetivo de compreender a abordagem de temas transversais, com enfoque em saúde, caracterizando a importância dada a tais temas por professores e alunos, e analisando as formas de abordagem sugeridas pelo colégio, alunos e professores. Assim como, determinar se o ensino de tais temas tem sido capaz de promover o empoderamento causando impacto na vida social do aluno. Metodologia Esse trabalho buscou articular conhecimentos trabalhados em duas disciplinas distintas do curso de Ciências Biológicas, na modalidade Licenciatura, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estas disciplinas são ministradas em dois institutos independentes, Faculdade de Educação (FaE) e Instituto de Ciência Biológicas (ICB). Na disciplina 2061

4 Laboratório de Ensino em Patologia, ministrada no ICB, foi proposto aos alunos o desenvolvimento de uma abordagem em sala de aula que utilizasse como ponto central o tema saúde. Enquanto isso, na disciplina de Estágio Curricular obrigatório II, ministrada na FaE, os alunos deveriam desenvolver uma investigação sobre um tema de livre escolha na escola em que estivessem realizando o estágio curricular. Assim, mediante a possibilidade de articulação entre as disciplinas e o contato e interação entre as professoras responsáveis por coordenar cada uma delas, os dois licenciandos em biologia decidiram desenvolver uma pesquisa sobre como os Temas Transversais são trabalhados no colégio em que estavam realizando o estágio curricular obrigatório, tendo como enfoque a saúde, e principalmente o tema uso e abuso de drogas. Após alguns meses de estágio no colégio e a aplicação de uma aula sobre o tema Drogas lícitas e ilícitas nas turmas participantes da pesquisa, que tinha por objetivo introduzir o tema e classificar os tipos de drogas, foram elaborados dois questionários, um direcionado aos alunos, o qual foi aplicado em três turmas de Ensino Médio do colégio, e outro direcionado aos professores, o qual foi aplicado aos professores que manifestaram interesse em participar do estudo. No total, obtivemos 38 questionários de alunos respondidos e 4 questionários de professores. Os questionários para alunos e professores diferenciaram-se em várias partes, onde tentamos margear questões importantes que nos levassem a uma reflexão mais profunda e nos auxiliasse nas respostas de nossos questionamentos. As questões e os resultados encontrados na investigação serão apresentados a seguir. Resultados - Questionário do aluno De um total de 38 alunos, 89,5% consideram que os professores abordaram os Temas Transversais de maneira adequada, 7,9% afirmaram que os temas não são bem abordados e 1 aluno não respondeu a esta pergunta. As formas de abordagem do tema, pelos professores, que mais foram citadas pelos alunos podem ser observadas na Figura

5 Fig. 1 Gráfico indicando as formas de abordagens utilizadas pelos professores que foram citadas pelos alunos. Dentre os alunos questionados, 78,9% acreditam que há incentivo por parte do colégio à abordagem dos temas transversais. Das formas de incentivo citadas, destacam-se o incentivo através de palestras (21%), ocorrência de debates (17%), trabalhos (14%), através dos professores e feiras de cultura (12% cada) (Fig. 2). 2063

6 Fig. 2 Gráfico indicando as formas de incentivo do colégio para que sejam trabalhados os temas transversais, dados obtidos através da citação dos alunos. Considerando o tema Drogas lícitas e ilícitas, 37 alunos relataram que o tema já foi abordado no colégio. Quanto a forma através da qual o tema foi abordado, destacam-se debates (20%), aula expositiva (20%) e matrizes (12%). Ao serem questionados se possuíam algum colega em situação de uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas, 50% disseram conhecer colegas nessa situação e 50% disseram não conhecer. Dentre os alunos que responderam sim para a questão anterior, 57,75% consideram que estas pessoas tiveram acesso às mesmas informações que ele sobre o uso e abuso de drogas e suas consequências. Entretanto 15,8% não souberam informar se eles haviam tido acesso ao mesmo tipo de informação. Quando questionados, sobre a forma pela qual poderiam auxiliar um colega usuário a partir do conteúdo que lhes foi apresentado na escola, destaca-se a ajuda através da explicação das consequências do uso e abuso de drogas (66%) (Fig. 3). Fig. 3 Gráfico representando as formas citadas de ações para o auxílio de um amigo usuário. 2064

7 Quando solicitado, que os alunos sugerissem formas de abordagem para que o conteúdo de Drogas lícitas e ilícitas fosse mais bem compreendido e inserido em suas realidades cotidianas, 15% afirmaram que a abordagem deve ser feita com enfoque nas consequências do uso e abuso, 12% preferiram palestras, seguido de 8% dos alunos que apontaram entrevistas com viciados e ex-viciados como a melhor forma de abordagem do tema (Tabela 1). Tabela 1 Tabela com sugestões de abordagem referentes ao tema drogas lícitas e ilícitas para que seja mais bem compreendido e inserido em seus cotidianos, na opinião dos alunos. Sugestões de tipo de abordagem Citações Porcentagem (%) Exemplos reais 5,08 Entrevistas com viciados e ex-viciados 8,47 Palestras 11,86 Aula expositiva 3,38 Campanhas 3,38 Vídeos 5,08 Imagens 1,69 Debates abordando os dois lados 5,08 Buscando despertar o interesse do aluno 1,69 Relacionar o conteúdo com a matéria 1,69 Enfoque nas consequências 15,25 Menos impessoalidade e mais clareza 6,77 Abordagem diária 1,69 Mostrar porque as pessoas buscam drogas lícitas e ilícitas 6,77 Mostrar o uso medicinal da maconha 3,38 Produção das drogas 1,69 Teatro 1,69 Falar sobre os prazeres que a droga traz 1,69 Abordar aspectos sociais e individuais 1,69 Abordando em redes sociais e blogs e outros veículos de comunicação 6,77 Formação continuada sobre o tema 1,69 Criação de matérias específicas sobre o tema 3,38 - Questionário do professor Quatro professores se disponibilizaram a responder o questionário aplicado. Quando questionados se conheciam o significado do termo Temas transversais como contido no PCN, 3 professores disseram que SIM e um professor disse que NÃO. Entretanto, após lerem 2065

8 a descrição do termo no questionário, todos disseram considerar os temas transversais de grande relevância para o aluno e todos alegaram reservar tempo no cronograma para que esses temas fossem trabalhados, citando as seguintes formas de abordagem: discussões em que o professor é um mediador e o aluno é estimulado a expor seu ponto de vista; trabalhos e pesquisas; debates e vídeos. Quando questionados sobre o nível de incentivo do colégio para o desenvolvimento de tais temas e sobre a existência de algum tipo de exigência ou sugestão de abordagem, todos os professores disseram que não existem exigências por parte do colégio, entretanto há incentivo à interdisciplinaridade e fusão de temas transversais com temas contidos no cronograma durante as aulas e desenvolvimento de matrizes impressas que sintetizem os temas. As formas de incentivo do colégio à interdisciplinaridade mais citadas foram a Festa da família, na qual equipes multidisciplinares trabalham de forma explícita temas transversais relacionados a valores éticos, morais e sociais; e a Mostra de Conhecimento e Ação onde os alunos desenvolvem trabalhos relacionados aos temas propostos e são orientados por uma equipe multidisciplinar. Além disso, um dos professores afirmou que a escola fornece material de formação complementar aos professores como pesquisas, artigos e textos de análises sociais sobre o papel da educação. Quando questionados sobre quais temas transversais descritos no PCN os professores julgavam como mais importantes e por que, três professores disseram considerar todos igualmente importantes, pois todos contribuem para a formação do indivíduo enquanto cidadão. Um dos professores considera que os temas mais importantes são Ética, Pluralidade cultural e meio ambiente por considerar que tais assuntos se relacionam mais e são mais aplicáveis à disciplina que ministra (Física). Quando questionados sobre qual o tema mais polêmico e, portanto mais difícil de ser trabalhado, e sobre qual estratégia utilizam para lidar com isso, dois professores citaram sexualidade, um professor citou Religião e Drogas e um dos professores não citou nenhum. As estratégias para trabalhar com temas polêmicos foram seriedade e planejamento de aula para que não gerem muitas discussões. Discussão 2066

9 Na escola em que foi realizada a pesquisa, observamos que as formas de abordagem dos temas transversais são muito diversas, apenas os alunos citaram 20 formas diferentes de abordagem, entretanto, aos temas transversais, nem sempre é dada a devida importância. A maioria dos professores ainda constrói o seu plano de trabalho voltado para o ensino das áreas do conhecimento que ministram e poucos são os que se atentam para o fato de que a função do ensino escolar é a formação do cidadão e que para tanto, o foco do ensino não são as áreas e sim uma associação entre os temas transversais e as áreas do conhecimento. Podemos notar em alguns questionários a frustração de alguns alunos quanto a não abordagem de temas transversais por outras disciplinas, ficando quase sempre restritos a biologia, geografia, sociologia e filosofia. Isso nos conduz a traçar um paralelo com a citação do professor 1 em seu questionário, segundo ele, o sucesso do objetivo da abordagem dos temas transversais está intimamente relacionado às ferramentas que o profissional utiliza para o mesmo, desta forma, quando uma abordagem interdisciplinar se torna necessária, atingir este objetivo pode ser complicado, mesmo que o colégio incentive tal forma de trabalho. Segundo os PCNs, a proposta de transversalidade aponta uma transformação da prática pedagógica que rompe com a limitação da atuação dos professores às atividades formais e amplia a sua responsabilidade com a formação dos alunos. Para tanto, é necessária uma interação multidisciplinar, pois em muitas situações os professores se limitam a abordagens referentes às suas áreas, por exemplo, o assunto Drogas pode ser muito bem abordado do ponto de vista fisiológico e comportamental, contudo, uma lacuna pode estar presente quanto a uma abordagem a nível social e os prejuízos nas relações da sociedade e gestão pública. Desta forma, uma interação do professor de biologia com professores de sociologia, geografia e até mesmo de matemática é muito bem vinda, de modo a evitar que ocorra a prevalência de um ponto de vista em relação aos demais. Fato que foi passível de observação nos relatos dos alunos, que sentiam a necessidade de ter contato com os outros lados e visões sobre o assunto, atitude que deveria ser tomada como ponto norteador das abordagens de tais temas. Apesar da forma de abordagem descrita não ser a mais indicada, a maioria dos alunos considera que os professores abordam bem temas transversais, citando como principais formas de abordagem recursos como aula expositiva e debates, o que coincide com as respostas dos quatro professores sobre a forma de incentivo do colégio à abordagem do tema. Podemos observar também que a responsabilidade da melhor abordagem sempre acaba sendo 2067

10 direcionadas para a figura do professor, devido aos meios de incentivo do colégio para a abordagem destes temas (aulas e debates, em sala, coordenados pelo docente). Ou seja, nos momentos em que a comunidade escolar tem seu papel de interação e continuação do tema, são os professores que norteiam os alunos. Quando questionados sobre o contato com colegas que utilizavam drogas, metade dos alunos afirmou ter esse tipo de contato. Esse número provavelmente está subestimado, pois grande parte dos alunos deve ter levado em consideração apenas drogas ilícitas. A forma com que os alunos tentariam auxiliar um amigo usuário de drogas reflete a forma com que o colégio trabalha tais temas, por exemplo, 66% dos alunos ajudariam através da explicação das consequências do uso de drogas, da mesma forma, boa parte dos alunos sugere que a abordagem do tema pelo colégio deve ser feita com enfoque em consequências e exemplos reais (15% enfoque nas consequências, 12% palestras, 8% entrevistas com viciados e exviciados, 5% exemplos reais). A busca pela informação prática e consequências estaria diretamente relacionada com a possibilidade de conscientizar outra pessoa. Voltando novamente à ideia de que o colégio centraliza o trabalho sobre o papel do educador e deixa a desejar no real eixo que deveria ser trabalhado tal tema, que deveria ser constituído por aluno, professor, escola, família e comunidade escolar. Parte dos alunos mostrou-se insatisfeitos quanto ao fato de que o tema Drogas lícitas e ilícitas é sempre trabalhado sobre os aspectos negativos, e de que aos alunos nem sempre é dada a oportunidade de discutir sobre assuntos polêmicos como o uso medicinal de drogas. Esse fato parece ser reforçado nos questionários dos professores, os quais utilizam como opção para a abordagem de um tema polêmico, uma forma séria de interação, ao passo que nos questionários dos alunos, aparecem sugestões para uma abordagem menos impessoal de forma a facilitar a interação do aluno com o tema. Outros alunos sentem falta de uma abordagem que chame atenção para a prevenção ao uso, para entender o porquê do alto uso de entorpecentes pelas mais diversas pessoas e o que torna as drogas tão atraentes. Ou seja, para o usuário, a droga é boa em alguns aspectos, gera prazeres e faz com que muitas pessoas defendam o uso ou a legalização de algumas delas. Na maioria das vezes, o aluno sabe disso, se não sabe por suas próprias experiências, sabe pelas experiências de colegas, portanto esse tipo de informação não pode ser ocultada quando esse assunto é abordado em sala. O aluno deve ser capaz de perceber o assunto em todos os aspectos e a partir disso, tomar suas próprias decisões (Ribeiro, 2005). 2068

11 Ribeiro (2005) e Mohr (2009) descrevem as três principais formas de abordagem de temas transversais, são elas a informativa, dogmática e formadora. A abordagem informativa baseiase na transmissão de informações factuais, claras e bem repassadas e espera que com essas informações o receptor seja capaz, de forma automática, de adotar comportamentos considerados corretos pelo professor. A abordagem dogmática baseia-se em apelos emocionais, com pouca ou nenhuma ênfase à informação factual ou a conhecimentos baseados em reflexão, a qual tem por objetivo, gerar o sentimento de medo de supostas consequências no receptor e dessa forma fazer com que o receptor aja de forma esperada e planejada pelo professor. Já a abordagem formadora, objetiva capacitar o aluno para tomada de decisões a partir de informações factuais e discussões reflexivas. Diferentemente das anteriores, esse tipo de abordagem não tem por objetivo direcionar as ações do receptor, mas capacitá-lo para que ele seja capaz de conscientemente tomar as suas próprias decisões no momento que julgue adequado. Esse último tipo de abordagem é considerado pelas duas autoras como o mais adequado para abordar temas como o uso e abuso de drogas. Relacionando a resposta dos alunos e professores às três abordagens acima descritas, podemos perceber que os alunos incomodam-se com a forma de abordagem adotada pelos professores, que geralmente é normativa e prescritiva, e que pode ser caracterizada como informativa ou em alguns casos até mesmo dogmática. Os alunos da presente pesquisa anseiam por informações completas, mais amplas e atividades reflexivas, ou seja, uma abordagem formadora. Conclusão: A realização de um trabalho de investigação a partir da articulação de duas disciplinas de nichos educacionais distintos, uma disciplina optativa do Curso de Ciência Biológicas (Laboratório de Ensino em Patologia), ministrada no ICB e uma disciplina obrigatória (Estágio Curricular Obrigatório II), ministrada na FaE, foi de grande valia para a formação curricular e pessoal dos dois licenciandos, autores do presente trabalho. A lacuna de formação inicial e continuada sobre o Ensino de Saúde é um dos maiores ressentimentos dos professores de Ciências e Biologia, como destacado por Mohr (2009). A maioria dos professores sente-se despreparado para trabalhar essa temática e frequentemente experimentam a frustração com os resultados de seu trabalho e atribuem isso à deficiente formação inicial e continuada. Como exemplo, o próprio curso de Ciências Biológicas da Universidade dos autores, não traz em seu currículo obrigatório nenhuma disciplina que 2069

12 aborde o ensino de Saúde, apenas ofertam a disciplina Laboratório de Ensino em Patologia como uma disciplina optativa, deixando a cargo do próprio aluno do curso, optar por cursar ou não a disciplina, a qual aborda um tema tão urgente, que todos os professores formados serão obrigados a lecionar. Por isso, a opção dos licenciandos de articular as duas disciplinas, inicialmente independentes, foi uma escolha acertada durante os períodos de formação inicial e contribuiu muito para as suas formações enquanto professores. Desta forma, consideramos que o ensino de temas transversais como saúde e drogas deve ser organizado de modo a incentivar e promover reflexões e discussões de modo a favorecer o empoderamento dos temas pelos alunos. A liberdade dos alunos para trabalharem estes e outros temas de maneira a promover o empoderamento é essencial e urgente. Limitar os alunos a metodologias de ensino prescritivas e normativas, com foco nas consequências e omitindo informações pode no fim, fazer com que estes aprendam o conteúdo programado, contudo, dificilmente os auxiliará a transpor o aprendizado para suas vidas pessoais. Desse modo, consideramos relevante a formação dos alunos no sentido de formar cidadãos empoderados, ou seja, capacitados para serem protagonistas de suas vidas, tomarem decisões assertivas, agir segundo sua vontade e no momento em que julgarem adequado. Referências: AQUINO, J.G A Escola e as novas demandas sociais: as drogas como tema transversal. In: AQUINO, J.G. (org.) Drogas na Escola: Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Summus. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. PCN-Saúde. Brasília : MEC/SEF,1998. CARDOSO, A. M. S., BRITO, M. M. F. L. A Educação Afetivo-sexual na Infância e na Adolescência - Um Diálogo Entre Educadores. 1ª ed. Belo Horizonte Minas Gerais: Lê, p. FREITAS, E.O; MARTINS, I. Transversalidade, formação para cidadania e promoção da saúde no livro didático de ciências Ensino, Saúde e Ambiente, v.1, n.1, p.12-28, ago GALLO, S. Transversalidade e educação: pensando uma educação não disciplinar. In ALVES, N. & GARCIA, R.L (org.) O sentido da Escola. (2ª ed.) Rio de Janeiro: DP&A Editora, MIRANDA, M. I. F.de; IOSSI, M. A.; FERRIANI, M. das G. C.; CANO, M. A. T. Em busca da definição de pautas atuais para o delineamento de estudos sobre a saúde da criança e do 2070

13 adolescente em idade escolar. Rev. Latino-americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 8, n. 6, p , dezembro MOHR, A. Análise de conteúdos de saúde em livros didáticos. Ciência & Educação, Bauru, v. 6, n.2, p , MOHR, A. A educação em saúde na escola: panorama e questionamentos a partir de depoimentos de professores de ciências de Florianópolis. In: Selles, S.E.; Ferreira, M.S.; Barzana, M.; Pinheiro, E.. (Org.). Ensino de Biologia: histórias, saberes e práticas formativas. 1ed. Uberlândia: Editora da UFU, 2009, v. 1, p RIBEIRO, W. A. Drogas na escola: prevenir educando. 1ª. ed. São Paulo: Annablume, v p. 2071

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