A IMPORTÂNCIA DA LUBRIFICAÇÃO EM SISTEMAS TRIBOLÓGICOS
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- Micaela Leal Imperial
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1 A IMPORTÂNCIA DA LUBRIFICAÇÃO EM SISTEMAS TRIBOLÓGICOS JOSÉ SOBRAL 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 1
2 AGENDA INTRODUÇÃO TRIBOLOGIA SISTEMAS TRIBOLÓGICOS TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO IMPORTÂNCIA DA LUBRIFICAÇÃO REFLEXÃO José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 2
3 INTRODUÇÃO A TENTATIVA DE PROMOVER OU FACILITAR O MOVIMENTO ENTRE DOIS CORPOS NÃO É RECENTE. JÁ OS EGÍPCIOS EM 2400 A.C. TINHAM PERCEBIDO A IMPORTÂNCIA DE INTERPÔR ALGO (ÁGUA?) ENTRE DUAS SUPERFÍCIES EM MOVIMENTO RELATIVO. José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 3
4 A GRANDE MAIORIA DOS SISTEMAS INDUSTRIAIS POSSUI ÓRGÃOS EM MOVIMENTO. José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 4
5 NO SENTIDO DE MELHORAR O DESEMPENHO DOS SISTEMAS, DIMINUIR O ATRITO, DIMINUIR A TEMPERATURA, REDUZIR O RUÍDO E FUNDAMENTALMENTE AUMENTAR A LONGEVIDADE DOS ÓRGÃOS, A SOLUÇÃO É INTERPÔR ALGO ENTRE AS SUPERFÍCIES EM MOVIMENTO RELATIVO (PAR CINEMÁTICO). LUBRIFICANTE MAS, QUAL A LIGAÇÃO ENTRE LUBRIFICANTES, LUBRIFICAÇÃO E TRIBOLOGIA? José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 5
6 TRIBOLOGIA O ELEVADO NÚMERO DE AVARIAS POR DESGASTE REGISTADO EM MÁQUINAS NAS DÉCADAS DE 50 E 60 LEVOU A QUE SE EFECTUASSEM ESTUDOS SOBRE ESTA MATÉRIA. ESTIMAVA-SE QUE COM A IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS MEDIDAS SE POUPASSE CERCA DE 500 MILHÕES DE LIBRAS POR ANO (NESSA ÉPOCA). SURGE ENTÃO A TRIBOLOGIA José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 6
7 TRIBOLOGIA - A CIÊNCIA E TECNOLOGIA DAS SUPERFÍCIES INTERACTUANTES E EM MOVIMENTO RELATIVO, E DAS MATÉRIAS E MÉTODOS COM ELAS RELACIONADOS (NORMA DIN 50323). O CONTROLO DE CONDIÇÃO OS MATERIAIS TIPO DE CONTACTO TRIBOLOGIA CONTROLO DO ATRITO E DO DESGASTE OS ESTADO GEOMÉTRICO E METALURGICO DAS SUPERFÍCIES OS LUBRIFICANTES OS TIPOS E MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 7
8 SISTEMAS TRIBOLÓGICOS PERCEBE-SE ASSIM A IMPORTÂNCIA DAS PROPRIEDADES DOS DOIS CORPOS INTERACTUANTES (SUAS SUPERFÍCIES DE CONTACTO) E DO LUBRIFICANTE, QUE AGINDO ENTRE SI PODERÃO CONTRIBUIR PARA A OBTENÇÃO DE UM DADO COMPORTAMENTO TRIBOLÓGICO. UM QUARTO ELEMENTO, O AMBIENTE CIRCUNDANTE À LIGAÇÃO, PODERÁ DE CERTA FORMA CONDICIONAR E CARACTERIZAR O CONJUNTO. TRIBOLOGIA ATRITO FIABILIDADE DESEMPENHO EFICIÊNCIA DESGASTE ESTE MODELO DESIGNA-SE POR SISTEMA TRIBOLÓGICO (OU TRIBOSISTEMA). LUBRIFICAÇÃO OPTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 8
9 PARA CARACTERIZAR COMPLETAMENTE A ESTRUTURA DE UM SISTEMA TRIBOLÓGICO HÁ QUE INDICAR AS PROPRIEDADES DOS ELEMENTOS QUE O CONSTITUEM, ASSIM COMO AS SUAS INTER-RELAÇÕES: A COMPOSIÇÃO QUÍMICA, MICROESTRUTURA METALÚRGICA E GEOMETRIA DOS CORPOS; AS PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS DO LUBRIFICANTE E SEUS ADITIVOS; A TEMPERATURA E A AGRESSIVIDADE QUÍMICA DO MEIO AMBIENTE; O TIPO DE CONTACTO E MODO DE LUBRIFICAÇÃO RESULTANTE; A REACÇÃO QUÍMICA ENTRE AS SUPERFÍCIES DE CONTACTO E CERTOS ADITIVOS. José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 9
10 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 10 José Sobral
11 A RUGOSIDADE É UM DOS DEFEITOS CARACTERÍSTICOS DA IRREGULARIDADE SUPERFICIAL, SENDO UM FACTOR QUE INFLUÊNCIA O COMPORTAMENTO TRIBOLÓGICO DE UMA LIGAÇÃO FUNCIONAL, INFLUENCIANDO O VALOR DO COEFICIENTE DE ATRITO EM CONTACTO SECO OU A EFICÁCIA DE UMA PELÍCULA LUBRIFICANTE EM CONTACTO LUBRIFICADO. QUALIDADE PRETENDIDA PARA A GEOMETRIA DAS SUPERFÍCIES PROCESSO DE FABRICO José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 11
12 A RUGOSIDADE VAI INFLUENCIAR DE CERTA FORMA O MODO COMO SE PODE CRIAR E MANTER UMA PELÍCULA LUBRIFICANTE (TIPO DE LUBRIFICAÇÃO), E COMO SE CONSEGUE FAZER CHEGAR DE UMA FORMA EFICAZ O LUBRIFICANTE AOS PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO (MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO). QUANTO MAIOR FOR A ÁREA REAL DE CONTACTO DO PAR CINEMÁTICO (SOMATÓRIO DE TODAS AS PEQUENAS ÁREAS DE INTERACTUAÇÃO DAS ASPERIDADES DAS DUAS SUPERFÍCIES) MENOR SERÁ O VALOR DA PRESSÃO LOCAL EFECTIVA NESSAS PEQUENAS ZONAS REAIS DE CONTACTO; A ESPESSURA DA PELÍCULA LUBRIFICANTE QUE SE CRIA E MANTEM ENTRE AS SUPERFÍCIES INTERACTUANTES DEVE EXCEDER A ALTURA MÉDIA DAS ASPERIDADES, DE FORMA A QUE AS SUPERFÍCIES NÃO ENTREM FISICAMENTE EM CONTACTO. José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 12
13 UM CRITÉRIO USADO PARA CARACTERIZAR E CLASSIFICAR O REGIME OU TIPO DE LUBRIFICAÇÃO É O FACTOR DE ESPESSURA RELATIVA DE PELÍCULA - FACTOR. ESTE FACTOR RELACIONA A ESPESSURA DA PELÍCULA LUBRIFICANTE CARACTERÍSTICA DE UM DETERMINADO SISTEMA TRIBOLÓGICO COM A RUGOSIDADE MÉDIA DAS SUAS SUPERFÍCIES INTERACTUANTES E PODE SER DEFINIDO POR: h R ONDE : h ESPESSURADA PELÍCULA LUBRIFICANTE R RUGOSIDADECOMPOSTADO PAR CINEMÁTICO R 2 R 1 R 2 2 José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 13
14 REGIME DE LUBRIFICAÇÃO POR PELÍCULA ESPESSA ( 10) OBTIDO, POR EXEMPLO, COM O TIPO DE LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA. REGIME DE LUBRIFICAÇÃO POR PELÍCULA FINA ( 4), CORRESPONDENDO A UMA CONDIÇÃO DE LUBRIFICAÇÃO MISTA. REGIME DE LUBRIFICAÇÃO EM CAMADA LIMITE ( 1), CORRESPONDENDO AO TIPO DE LUBRIFICAÇÃO LIMITE. José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 14
15 NUM SISTEMA TRIBOLÓGICO COM EXISTÊNCIA DE PELÍCULA LUBRIFICANTE (EX. >10) ENTRE AS DUAS SUPERFICIES DE CONTACTO NÃO FAZ MUITO SENTIDO FALAR DE COEFICIENTE DE ATRITO (SÓLIDO). NO ENTANTO, CONTINUA A HAVER ATRITO, DESIGNADO POR ATRITO FLUIDO (RESISTÊNCIA AO CORTE VISCOSIDADE). ENTÃO A ESCOLHA DO LUBRIFICANTE É MUITO IMPORTANTE! José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 15
16 OBSERVEMOS DUAS TENDÊNCIAS: PRETENDE-SE UM REGIME DE LUBRIF. POR PELÍCULA ESPESSA (OU MISTA) VELOCIDADE ELEVADA LUBRIFICANTE DE BAIXA VISCOSIDADE (DIMINUI A PRODUÇÃO DE CALOR DE ATRITO) PRETENDE-SE UM REGIME DE LUBRIF. POR PELÍCULA ESPESSA (OU MISTA) CARGA ELEVADA LUBRIFICANTE DE ALTA VISCOSIDADE (MAIOR RESISTÊNCIA À EXPULSÃO DA ZONA DE CONTACTO, SEPARAÇÃO MAIS EFICAZ DAS SUPERFÍCIES) 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 16
17 TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO QUANTO AOS TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO, PODEM-SE CONSIDERAR OS SEGUINTES DISTINTOS E INDEPENDENTES CINCO MECANISMOS OU TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO: LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA (LHD) LUBRIFICAÇÃO LIMITE (LL) LUBRIFICAÇÃO HIDROSTÁTICA (LHE) LUBRIFICAÇÃO ELASTOHIDRODINÂMICA (LEHD) LUBRIFICAÇÃO SÓLIDA (LS) 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 17
18 A LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA (LHD) - ENTRE AS SUPERFÍCIES DE CONTACTO DO SISTEMA TRIBOLÓGICO É AUTO- GERADA UMA PELÍCULA RELATIVAMENTE ESPESSA DE LUBRIFICANTE COM A CAPACIDADE DE GARANTIR UMA SEPARAÇÃO EFICAZ ENTRE ESSAS MESMAS SUPERFÍCIES, EVITANDO O CONTACTO SÓLIDO. GEOMETRIA DOS CORPOS CARGA APLICADA VELOCIDADE RELATIVA VISCOSIDADE DO LUBRIFICANTE (FUNDAMENTAL) PROMOÇÃO DO EFEITO DE BOMBAGEM DO LUBRIFICANTE PARA A ZONA DE CONTACTO CRIANDO A MONTANTE UMA GRANDE ELEVAÇÃO DE PRESSÃO SUFICIENTE PARA PROVOCAR A SEPARAÇÃO EFICAZ DAS DUAS SUPERFÍCIES 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 18
19 A LUBRIFICAÇÃO LIMITE É CONSIDERADA COMO UMA FORMA DE LUBRIFICAÇÃO IMPERFEITA POIS OCORRE QUANDO NÃO SE CONSEGUEM CRIAR AS CONDIÇÕES PARA ESTABELECER UMA PELÍCULA ESPESSA DE LUBRIFICANTE. DIZ-SE LUBRIFICAÇÃO LIMITE OU EM CAMADA LIMITE POIS O FENÓMENO DE LUBRIFICAÇÃO, EMBORA EXISTENTE, É REALIZADO COM UM CONTACTO FRANCO ENTRE AS MICRO-ASPERIDADES DAS SUPERFÍCIES QUE INTERACTUAM. ADERÊNCIA (UNTUOSIDADE) BAIXA TENSÃO SUPERFICIAL (PODER MOLHANTE) HABILITAÇÃO À FORMAÇÃO DE ÓXIDOS E OUTROS COMPOSTOS 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 19
20 A LUBRIFICAÇÃO HIDROSTÁTICA (LHE) DIZ RESPEITO ÁS SITUAÇÕES ONDE EXISTE TAMBÉM UMA PELÍCULA ESPESSA DE LUBRIFICANTE, MAS AO CONTRÁRIO DO PROCESSO HIDRODINÂMICO A PRESSÃO NECESSÁRIA PARA CRIAR E MANTER ESSA PELÍCULA É RESULTANTE DE UMA FONTE DE ALIMENTAÇÃO EXTERIOR AO TRIBOSISTEMA (BOMBA HIDRÁULICA). 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 20
21 O QUARTO TIPO DE LUBRIFICAÇÃO DESIGNA-SE POR LUBRIFICAÇÃO ELASTOHIDRODINÂMICA (LEHD). TRATA-SE DE UM TIPO DE LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA ONDE A NECESSÁRIA ADEQUADA GEOMETRIA FORMA-SE DEVIDO À MÚTUA DEFORMAÇÃO ELÁSTICA DAS PEQUENISSIMAS ÁREAS DE CONTACTO CAUSADAS PELA ACÇÃO DAS RESPECTIVAS PRESSÕES DE HERTZ ELEVADAS NOS CONTACTOS PONTUAIS OU LINEARES (PARES CINEMÁTICOS SUPERIORES) ENGRENAGENS E CHUMACEIRAS DE ROLAMENTO. 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 21
22 FACTOR REGIME DE LUBRIFICAÇÃO FACTOR CHAVE 10 Lubrificação Hidrodinâmica Viscosidade 1 Lubrificação Limite Propriedades físico-químicas da interacção lubrificante-superfícies 1 < < 10 Lubrificação Mista > 4-5 Lubrificação Elastohidrodinâmica Viscosidade (limitada) Propriedades físico-químicas (compromisso) Rugosidade (compromisso) Viscosidade Pressão concentrada Deformação elástica 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 22
23 O ÚLTIMO TIPO DE LUBRIFICAÇÃO É OBTIDO PELA INTERPOSIÇÃO DE LUBRIFICANTES SÓLIDOS ENTRE AS SUPERFICIES DE CONTACTO, DESIGNANDO-SE NATURALMENTE POR LUBRIFICAÇÃO SÓLIDA (LS). FENÓMENO DE ADERÊNCIA DO LUBRIFICANTE SÓLIDO ÀS SUPERFICIES DE CONTACTO SUFICIENTE PARA RESISTIR À PENETRAÇÃO DAS ASPERIDADES SUPERFICIAIS INTERACTUANTES POR COMPRESSÃO. BOA ADERÊNCIA ÀS SUPERFÍCIES INTERACTUANTES ELEVADA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (PENETRAÇÃO) FRACA RESISTÊNCIA AO CORTE 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 23
24 À MEDIDA QUE A VISCOSIDADE, A VELOCIDADE E CARGA UNITÁRIA VARIAM, PODERÃO CONDICIONAR A FORMAÇÃO DE PELÍCULA ESPESSA. OBSERVA-SE QUE QUANDO SE OBTÉM UMA PELÍCULA HIDRODINÂMICA DE ESPESSURA MÍNIMA, ESSE PONTO CORRESPONDERÁ AO VALOR MÍNIMO DO COEFICIENTE DE ATRITO. À MEDIDA QUE AS ASPERIDADES SE COMEÇAM A TOCAR COM MAIS FREQUÊNCIA, AUMENTARÁ O COEFICIENTE DE ATRITO, ATÉ UM PONTO QUE SE ATINGE UMA PELÍCULA FINA DE LUBRIFICAÇÃO LIMITE, ESTABILIZANDO O VALOR DO COEFICIENTE DE ATRITO. 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 24
25 IMPORTÂNCIA DA LUBRIFICAÇÃO A LUBRIFICAÇÃO ASSUME UM PAPEL FUNDAMENTAL EM SISTEMAS TRIBOLÓGICOS. POR EXEMPLO, EM CHUMACEIRAS DE ESCORREGAMENTO, A IMPORTÂNCIA DESTE FACTOR PODE SER ANALISADA EM DIFERENTES FASES DO CICLO DE VIDA. PROJECTO DA CHUMACEIRA, DETERMINANDO AS SUAS CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E ADEQUADO GRAU DE VISCOSIDADE DO LUBRIFICANTE. É UM PROCESSO ITERATIVO, CUJA EXTENSÃO DEPENDE DO GRAU DE OPTIMIZAÇÃO PRETENDIDO; VERIFICAÇÃO DE UMA CHUMACEIRA EM SERVIÇO QUANTO AO SEU DESEMPENHO EM REGIME HIDRODINÂMICO; ANÁLISE DE FALHA, DETERMINANDO A SUA CAUSA (OU CAUSAS). José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 25
26 Minimum film thickness variable, h0/c (dimensionless) 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 Mín. f Máx. W l/d= l/d=1 l/d=1/2 l/d=1/4 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 Eccentricity ratio, Ɛ (dimensionless) Absolute viscosity [mpa.s] ou [cp] SAE 70 SAE 60 SAE 50 SAE 40 SAE 30 SAE 20 SAE 10 0,1 0,9 5 0,0 1,0 0,0 0,01 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,2 0,4 0,6 0, Bearing characteristic number Temperature [ C] José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 26
27 Absolute viscosity [mpa.s] ou [cp] W50 20W40 10W30 5W20 20W 10W Coefficient of friction variable, r/c.f (dimensionless) l/d=1/4 l/d=1/2 l/d=1 l/d= ,0 0,0 0,01 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,2 0,4 0,6 0, Temperature [ C] Bearing characteristic number 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 27
28 6 l/d=1/4 l/d=1/2 1,0 0,9 l/d=1/4 0 0,1 0,8 l/d=1/2 0,2 Flow variable, Q/rCNl (dimensionless) l/d=1 l/d=1,5 l/d=2 l/d= Flow ratio, QS/Q 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 l/d=2 l/d=1,5 l/d=1 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 Eccentricity ratio, Ɛ (dimensionless) 0,1 0,9 l/d= 1 0,0 0,0 0,01 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,2 0,4 0,6 0, ,0 Bearing characteristic number 0,0 0,0 0,01 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,2 0,4 0,6 0, Bearing characteristic number 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 28
29 1, ,9 90 l/d= Maximum film pressure ratio, P/Pmax 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 l/d=2 l/d=1,5 l/d=1 l/d=1/2 l/d=1/4 Position of minimum film thickness, f, deg l/d= l/d=1 l/d=1/2 l/d=1/4 N W 0,2 20 0,1 0,0 0,0 0,01 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,2 0,4 0,6 0, ,0 0,01 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,2 0,4 0,6 0, O O Bearing characteristic number Bearing characteristic number 100 l/d= l/d=1 l/d=1/2 25 h 0 90 l/d=1/ Terminating position of film, qp0, deg l/d=1/2 l/d=1/ Position of maximum film pressure, qpmáx, deg q p0 f q pmáx Film pressure, p 10 l/d= l/d=1 p máx 0 0,0 0,01 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,2 0,4 0,6 0, qpe Bearing characteristic number qpmáx 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 29
30 TAMBÉM NO CASO DA ANÁLISE E SELECÇÃO DE CHUMACEIRAS DE ROLAMENTO A LUBRIFICAÇÃO TEM UM IMPORTANTE PAPEL. QUANDO AS CHUMACEIRAS DE ROLAMENTO SE ENCONTRAM DEVIDAMENTE INSTALADAS, LUBRIFICADAS E A OPERAR EM CONDIÇÕES PRÓPRIAS DE LIMPEZA E TEMPERATURA, OS PRINCIPAIS MODOS DE FALHA SÃO FUNDAMENTALMENTE DE DOIS TIPOS: DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DEVIDO À COMPRESSÃO DOS CORPOS ROLANTES NAS PISTAS, NOS PONTOS DE CONTACTO, CONTROLADA PELA PROPRIEDADE DENOMINADA CAPACIDADE DE CARGA ESTÁTICA ISO 76:2006 ROLLING BEARINGS STATIC LOAD RATINGS PICAGEM DEVIDO AO FENÓMENO DE FADIGA DE CONTACTO, AO FIM DE UM DETERMINADO NÚMERO DE CICLOS, CONTROLADA PELA PROPRIEDADE DENOMINADA CAPACIDADE DE CARGA DINÂMICA ISO 281:2007 ROLLING BEARINGS DYNAMIC LOAD RATINGS AND RATING LIFE 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 30
31 L a 10 2,3 f Ln a. a. a (lubrificaçãoe limpeza do lubrificante) Condição LIMPEZA EXTREMA Tamanho das partículas da ordem da espessura da película do lubrificante. Condições de laboratório ALTA LIMPEZA Óleo filtrado por meio de filtro fino. Condições típicas de rolamentos com massa permanentemente e vedados. Factor 1) C dm < 100 mm dm 100 mm 1 1 0,8 0,6 0,9 0,8 LIMPEZA: P U C. P LIMPEZA NORMAL Óleo filtrado por meio de filtro fino. Condições típicas de rolamentos com massa permanentemente e com placas de protecção. LEVE CONTAMINAÇÃO Leve contaminação no lubrificante. CONTAMINAÇÃO TÍPICA Condições típicas de rolamentos sem vedantes integrados, filtragem grosseira, partículas de desgaste e ingresso das regiões adjacentes. 0,6 0,5 0,8 0,6 0,5 0,3 0,6 0,4 0,3 0,1 0,4 0,2 LUBRIFICAÇÃO: 1 Viscosidade operacional (real) Viscosidade requerida GRAVE CONTAMINAÇÃO Ambiente do rolamento gravemente contaminado e arranjo do rolamento com vedação inadequada. CONTAMINAÇÃO MUITO GRAVE (Em contaminação extrema, os valores de C podem estar fora da escala, resultando em uma redução mais drástica de vida do que o previsto pela equação para L nm ). 0,1 0 0, DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 31
32 Viscosidade operacional (real) Viscosidade requerida 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 32
33 REFLEXÃO EXISTE UMA GRANDE VARIEDADE E QUANTIDADE DE SISTEMAS TRIBOLÓGICOS NA INDÚSTRIA; A TRIBOLOGIA APRESENTA-SE COMO A CIÊNCIA E TECNOLOGIA DAS SUPERFÍCIES INTERACTUANTES E EM MOVIMENTO RELATIVO, E DAS MATÉRIAS E MÉTODOS COM ELAS RELACIONADOS; AS PROPRIEDADES DO LUBRIFICANTE SÃO UM DOS FACTORES A TER EM CONSIDERAÇÃO NUM SISTEMA TRIBOLÓGICO; O FACTOR DE ESPESSURA RELATIVA DA PELÍCULA DEFINE O TIPO DE LUBRIFICAÇÃO OBTIDO; EXISTEM VÁRIOS TIPOS OU MECANISMOS DE LUBRIFICAÇÃO (LHD, LL, LHE, LEHD, LS); A LUBRIFICAÇÃO APRESENTA-SE COMO UM FACTOR IMPORTANTE NO DIMENSIONAMENTO, SELECÇÃO E ANÁLISE DOS PRINCIPAIS ÓRGÃOS DE MÁQUINAS COM MOVIMENTO RELATIVO. José Sobral 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 33
34 OBRIGADO PELA ATENÇÃO JOSÉ SOBRAL 25 DE MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO LUBRIFICAÇÃO O ESTADO DA ARTE 34
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