M O Ç A M B I Q U E INSTITUTO DO ALGODÃO DE MOÇAMBIQUE RELATÓRIO SOBRE O

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1 INSTITUTO DO ALGODÃO M O Ç A M B I Q U E INSTITUTO DO ALGODÃO DE MOÇAMBIQUE RELATÓRIO SOBRE O PONTO DE SITUAÇÃO DO SUBSECTOR DO ALGODÃO II TRIMESTRE DE 2012 (Campanhas 2010/11 e 2011/12) MAPUTO, Julho de 2012

2 I - INTRODUÇÃO 1. O presente relatório de actividades, constitui uma descrição de acções realizadas pelo subsector do algodão, durante o segundo trimestre do ano Este é um meio de informação que visa fornecer a retroalimentação à entidades relevantes, que directa ou indirectamente se relacionam com o subsector. 2. Neste relatório, fazemos menção às actividades específicas de duas campanhas 2010/11 e 2011/12, que foram simultaneamente realizadas no período em análise, abordamos também, as acções constantes do PES do IAM para 2012, progredindo nas actividades de operacionalização do Subprograma da revitalização da produção do algodão, que tem como objectivo reverter o declínio da produção e recuperar os níveis anteriores bem como atingir o recorde nos próximos dez anos. 3. No concernente à campanha 2010/11, a comercialização do algodão caroço foi plenamente concluída, destacando que a última compra foi feita na Província de Inhambane, feita directamente pelo IAM como consequência da incapacidade financeira da Empresa Algodão de Moçambique. A campanha 2011/12, ainda em curso, nesta fase destacam-se as operações de colheita, secagem e comercialização do algodão caroço. 4. Nos últimos meses, regista-se uma tendência de redução dos preços da fibra no mercado internacional, de cerca de USD/ton em Março e Abril de 2011 para USD/ton actualmente. Porém, a queda não é ainda aos níveis dos anos passados em que se mantiveram muito baixos por longo tempo. Felizmente, na altura da aprovação do preço mínimo para a campanha 2010/11, os preços eram altos, o que se reflectiu no preço ao produtor, tendo encorajado os produtores no relançamento da produção do algodão. 5. Relativamente ao Subprograma de revitalização da produção do algodão, o IAM e todo o subsector estiveram engajados nas acções inovadoras de implementação, que entre outras, há a destacar os programas de produtores avançados, de produção de semente do algodão, de apoio à investigação algodoeira e do reforço técnico aos distritos prioritários do algodão. A iniciativa melhor algodão (BCI, na sigla em inglês), que visa produzir algodão respeitando os aspectos sociais, ambientais e de legislação, está em linha com os objectivos do programa da revitalização. Esta iniciativa foi lançada no dia 25 de Novembro de 2011, na Cidade da Beira, e à margem da reunião anual de balanço do subsector, e espera-se pelo seu arranque na campanha 2012/13, a título piloto, na área de concessão de Morrumbala, pela OLAM Morrumbala. 6. Para tornar melhor compreensível este ponto de situação, adoptamos uma estrutura que consiste, em abordar especificamente cada campanha, por haver actividades que transitam duma campanha a outra e sendo implementadas no período em análise, depois progredimos com a descrição sumária das acções de carácter geral que o subsector realizou no mesmo período, os desafios que se impõem ao subsector. II - CAMPANHA 2010/11 7. A campanha arrancou oficialmente no dia 16 de Outubro de 2010, e as actividades de relevo durante o trimestre em análise são as constantes no calendário algodoeiro (anexo 1). Deste modo, as acções de relevo foram a comercialização, escoamento do produto para as fábricas de descaroçamento, processamento e exportação da fibra e semente. O IAM, por seu turno, classificou a fibra, fez avaliação dos contratos de exportação e emitiu a documentação atinente a este processo. 1

3 8. Igualmente, levou a cabo visitas de apoio técnico às zonas algodoeiras, com equipas compostas pelos técnicos da sede e das Delegações provinciais. Nessas missões o enfoque foi de avaliar e apoiar tecnicamente o processo de comercialização do algodão caroço, verificar o grau de aplicação do preço mínimo de algodão caroço para a presente campanha, monitorar a distribuição da semente e preparação das terras para a campanha 2011/12, bem como divulgar e implementar as actividades do programa da revitalização da produção do algodão. 9. Para esta campanha, as empresas disponibilizaram insumos em tempo útil e os produtores foram proactivos, pois, o preço indicativo acordado em Outubro de 2010, foi motivador para os produtores. Na verdade, as áreas projectadas por empresa superaram as da campanha precedente, sendo a principal razão a motivação dos produtores face à expectativa de melhor preço, o que foi notório em Abril, altura que foi aprovado o preço mínimo (Vide anexo 3). 10. A projecção de produção para esta campanha apontava para uma recuperação em relação à campanha passada. Assim, com o progresso da campanha, a estimativa foi fixada em cerca de toneladas de algodão caroço a serem colhidas numa área de hectares, a um rendimento médio de 550 kg/ha (vide o anexo 2). O real produzido e comercializado é de toneladas, o que representa um cumprimento acima dos 100%. Comparativamente à campanha precedente, que foi de toneladas de algodão caroço, representa um crescimento na ordem de 70%. 11. Duma forma geral, o balanço da campanha em análise identifica os seguintes aspectos de relevo: a) Condições climáticas adversas, chuvas iniciaram tarde (meados de Janeiro) na zona Norte do país, à excepção de Niassa e Noroeste de Nampula. Enquanto nas Províncias de Manica e Tete, verificou-se estiagem a partir de finais de Janeiro. Contudo, as empresas algodoeiras empenharam-se na colocação de mais insumos, especialmente pesticidas e semente para resementeiras; b) O preço indicativo negociado em Outubro de 2010, portanto, antes da sementeira, motivou produtores a aderirem na produção do algodão, daí que as empresas tiveram que empreender esforço adicional na colocação de insumos em quantidade e qualidades desejadas e a tempo para responder a demanda dos produtores. c) A aprovação, pelo Governo, do preço mínimo do algodão caroço que vigorou durante a campanha, aumentou a motivação dos produtores no incremento das áreas e nos cuidados culturais; d) Renasceu a produção em blocos, o que facilita a distribuição de insumos e prestação dos serviços de assistência técnica. Verificou-se o renascer dos produtores avançados com áreas de produção comercial, variando de 20 a 250 hectares; e) Produtores que tiveram áreas acima de 2 hectares beneficiaram de crédito de algumas empresas destinado a fazer face às operações culturais (preparação de terras, sementeira, sachas e colheita); 2

4 f) Um trabalho específico foi levado a cabo para mitigação de focos de contrabando do algodão caroço nas zonas fronteiriças com Zimbabwe, Zâmbia e Malawi, afectando as Províncias de Tete, Manica e Zambézia, em coordenado com os Governos Provinciais e sectores paramilitares responsáveis pelo movimento fronteiriço, particularmente as Alfândegas e Polícia de Guarda Fronteira. A OLAM, empresa fomentadora e propensa a este fenómeno, praticou preços especiais nestas zonas e antecipou o início da comercialização; g) O IAM, no período de Janeiro a Abril de 2011, colocou seus técnicos para apoiar 15 dos 20 distritos prioritários do algodão para, em coordenação com as empresas, prestar assistência técnica aos produtores, com vista a alcançar melhores resultados de produção. h) Estão em laboração 10 fábricas de descaroçamento, 1 em construção (na Vila de Guro, Província de Manica, pela empresa OLAM/AVZ). Nesta campanha, mais uma unidade nova de processamento do algodão entrou em funcionamento, trata-se da Fábrica de Descaroçamento do Algodão da Cerâmica, localizada na Cidade da Beira e pertencente a Cotton China África (empresa que fomenta algodão nas províncias de Sofala e Manica). 12. Em termos numéricos, a campanha 2010/11 apresenta o seguinte cenário: 2.1. Produção total de algodão caroço, fibra e semente 13. Os dados revelam que foram produzidas e comercializadas toneladas de algodão caroço, O IAM, como comprador de último recurso, de acordo com a legislação algodoeira e em defesa dos interesses dos produtores, comercializou cerca de 42 toneladas do algodão de Inhambane, por razões financeiras da empresa fomentadora (Algodão de Moçambique), que ficou impossibilitada a comprar o algodão nos produtores. 14. Decorre nas fábricas de descaroçamento o processamento do algodão caroço, e até ao fim do período em análise foram produzidas tons de fibra, o que representa 94% do total da fibra esperada que será de cerca de tons (ver anexo 4). Igualmente, o subsector espera produzir cerca de toneladas de semente, das quais 10% vão para a sementeira e restantes toneladas para a indústria de óleos e sabões ou exportadas em bruto Receita total de exportação da fibra e semente 15. Com a exportação de tons de fibra e, caso o preço médio não sofra alterações significativas, o País espera arrecadar cerca de 40,2 milhões de dólares americanos, ao preço de 2.54 $US/ton. Adicionalmente, a venda de tons de semente ao preço de 110,00 $US/ton dará uma receita de 4,2 milhões de dólares americanos, o que resultará em receita global estimada de 43,2 milhões de dólares americanos. De referir que neste período e conforme o anexo 5, foram exportadas 17,925 tons de fibra, que deu uma receita 45 milhões de USD. 16. Os preços da fibra do algodão no mercado internacional (anexos 8 e 9), embora com flutuação descendente e segundo as previsões do ICAC, que temos vindo a citar neste relatório, e com base nos preços de futuro, permanecerão melhores nesta campanha, mas 3

5 não ao nível registado até Maio do corrente ano. Por consequência, a melhoria dos preços quando comparados com os dos anos anteriores poderá contribuir no incremento de receita da fibra exportada e recuperação da comparticipação do subsector na balança de pagamentos a nível nacional Destino da fibra 17. Os gráficos do anexo 6 mostram claramente a tendência de destino da fibra moçambicana nesta campanha, que os países asiáticos mantêm-se na liderança. Esperamos que esta tendência se manterá até ao final da exportação, pois a situação tem sustentação pelo facto que detém a hegemonia da indústria têxtil na actualidade e, por isso, o destino preferencial da fibra do algodão a nível mundial. III - CAMPANHA 2011/ A campanha 2011/12, a semelhança das outras, arrancou efectivamente no mês de Outubro, período este em que o IAM e as empresas estiveram empenhados na mobilização dos produtores para o corte e queima do algodoeiro da campanha, 2010/11, aumento e preparação de terras e distribuição de semente e outros insumos. 19. Chuvas erráticas dominaram a primeira fase da campanha principalmente nos meses de Janeiro e Fevereiro, na zona Centro, tendo por conseguinte provocado estiagem e stress hídrico em algumas zonas algodoeiras de Morrumbala e sul de Sofala, o cenário mudou no mês de Março com o reaparecimento de chuvas regulares em campos totalmente limpos proporcionando um bom aspecto vegetativo do algodoeiro. Na zona Norte, as chuvas também comprometeram as sementeiras no inicio da campanha mas começaram a cair regularmente a partir do mês de Janeiro, o que fez com que as resementeiras se prolongassem até Fevereiro. 20. Para esta campanha, o prognóstico inicial foi de toneladas de algodão caroço, para uma área de hectares, mantendo, portanto, um rendimento médio de cerca de 560 kg/ha. Dada a maior procura pela semente por parte dos produtores, motivados pela melhoria do preço na campanha passada, fizemos um reajustamento para cerca de toneladas de algodão caroço( Vide o anexo 7). 21. De uma forma geral, para o segundo trimestre e com base nas monitorias feitas pelo IAM, constatamos os seguintes aspectos: a. O algodoeiro encontra-se numa fase de desenvolvimento satisfatória, ou seja as plantas encontram-se na fase de formação maturação e abertura das capsulas; b. O nível de infestação de pragas problemáticas do algodoeiro (lagartas e jassideos) foi considerado baixo; c. Efectivamente, notou -se um aumento considerável no número de produtores envolvidos na produção do algodão, em cerca de 30% comparativamente a campanha passada; 4

6 d. Houve muita pressão pela semente distribuída, fazendo com que a área planificada para presente campanha fosse superada; e. Houve registos de escassez de mão-de-obra sazonal para realização de operações culturais críticas; f. Houve muita procura pelos pesticidas e consequentemente rotura de stock, uma vez que as empresas não estavam preparadas em termos de aprovisionamento de insumos; g. Houve fraca resposta no apoio financeiro por parte das empresas, principalmente para operações culturais de produtores com áreas acima de 2 ha; h. Faltou o aprovisionamento atempado de material de aplicação de pesticidas, nomeadamente micro-ulvas e pilhas; Os desafios para presente campanha são enormes, em termos de qualidade de vias de acesso para o escoamento de todo algodão que se espera, bem como o nível de preparação para distribuição de sacaria, material para comercialização, incluindo as brigadas de compra; No segundo trimestre do presente ano, período que vai de Abril a Junho, foi marcado pelo início da campanha de comercialização do algodão caroço nas zonas algodoeiras. Na zona Norte, este processo iniciou no mês de Junho passado. Nas Províncias de Cabo Delgado, em Nampula e Niassa, o processo iniciou no mês corrente de Julho. Na zona Centro, as zonas algodoeiras da Província de Sofala e parte da Zambézia, iniciaram mais cedo, no mês de Maio. Para a zona Sul do País, dado o atraso na distribuição da semente e ocorrência de inundações registadas no vale do Rio Limpopo originadas por chuvas excessivas na província de Gaza durante o mês de Janeiro, o processo de comercialização basicamente irá iniciar em Agosto. IV - OUTRAS ACTIVIDADES DO SUB-SECTOR 4.1. Visitas de Apoio Técnico às Zonas Algodoeiras 22. O IAM prossegui com as missões de monitoria e visitas de apoio técnico às zonas algodoeiras, quer por técnicos das Delegações Provinciais deste Instituto, como por equipas reforçadas com técnicos da sede do IAM, com enfoque nos seguintes objectivos: a) Acompanhar e assistir a implementação do programa de intensificação sustentável da produção do algodão, que tem como enfoque no aumento das áreas de produção por família através de uso de tracção animal e motocultivadoras, bem como no aumento da produtividade; b) Acompanhar e prestar assistência nas sachas e tratamentos fitossanitários contra pragas, colheitas e secagem. Assistir, igualmente as empresas e produtores na preparação para comercialização c) Monitorar aspectos climáticos (chuvas e temperatura), factores que influenciam a sementeira e crescimento das plantas e, especialmente a chuva, que afecta a qualidade das estradas ou picadas e o escoamento dos locais de concentração para as fábricas de descaroçamento; 5

7 23. Outras constatações de relevo indicam que o preço mínimo, aprovado pelo Governo em Maio de 2012, que representa uma redução de 30% comparativamente a campanha passada, revela-se como um forte desmotivador aos produtores para as operações de colheita com a velocidade desejada; 4.2 Reunião de Negociação do Preço Mínimo do Algodão Caroço, 24. Anualmente o subsector do algodão reúne-se numa zona algodoeiras para negociar a proposta do preço mínimo. Este ano, o evento a teve lugar em Mocuba, dia 27 de Abril. Neste evento, os produtores, representados pelo Fórum Nacional dos Produtores do Algodão (FONPA) e empresas fomentadoras, representadas pela Associação Algodoeira de Moçambique (AAM), sob facilitação de S.Excia o Ministro do MINAG, negociaram a proposta de preço mínimo. Do trabalho realizado, as partes acordaram Mts para o algodão da primeira qualidade e 8.00 Mts para o algodão da segunda qualidade. Estes preços representam, uma redução de 30% em relação aos da campanha 2010/ Aprovação do Preço Mínimo do Algodão Caroço 25. O Conselho de Ministros, reunido em Secção Ordinária de 15 de Maio de 2012, aprovou os preços de consenso da reunião de negociação, e orientou a sua divulgação e implementação em todo o território nacional. A queda de preço no mercado internacional em cerca de 56% entre Março de 2011 e Março de 2012, motivou a redução de preço ao produtor em 30%dai á necessidade de o Governo s todos níveis mobilizarem os produtores para esta realidade. 4.4 Reunião sobre Gestão de Riscos na Agricultura, com enfoque no Seguro Agrícola. O evento teve lugar no dia 29 de Junho de 2012, promovido pelo MINAG e a Associação Moçambicana das seguradoras, com objectivo de juntar todos actores relevantes interessados na matéria e identificar a melhor abordagem para o seguro agrário no País, que abrange também o sector florestal, pecuário e das pescas. Participaram no evento Instituições e Direcções Nacionais relevantes dos sectores de Agricultura, Finanças, Comércio, Administração Estatal, Transportes e Comunicações, Privados de produção agrária, Agências de cooperação, Banca, Seguradoras, Parceiros nacionais e internacionais do MINAG, Associações comerciais e outros grémios económicos e de produtores. Dentre vários consensos alcançados, importa destacar a necessidade de efectuar visitas de troca de experiencia aos países com historia no seguro agrícola, estudo complementar sobre adequacia da legislação vigente; e implementar abordagem de risco em pilotos. 4.5 Reunião Anual dos Classificadores do Algodão 26. Participação na X Reunião dos classificadores-2012, decorreu de 21 a 26 de Maio, na cidade da Beira, Província de Sofala. Esta reunião é organizada anualmente com objectivo de reciclar os técnicos classificadores da fibra do algodão do IAM assim como das empresas algodoeiras, de modo a proporcionar eficiência aos serviços prestados às empresas algodoeiras. Este ano o enfoque foi a implementação do Sistema de Classificação Instrumental da Fibra do algodão no País. O Evento foi presidido pelo Sr. Director Adjunto do IAM, Eng. Gabriel Paposseco. 6

8 4.6. Reforço Técnico aos Distritos Prioritários do Algodão 27. Com objectivo de reverter o declínio da produção, e já pela segunda campanha, o IAM alocou 11 técnicos em 21 distritos prioritários do algodão (Chemba, Caia, Gorongosa, Maringué, Morrumbala, Mutarara, Mossurize, Ribáue, Lalaua, Mecubure, Monapo, Meconta, Chiúre, Erati, Montepuez, Namuno, Balama, Cuamba, Mutuali, Moma e Mogovolas) para trabalharem em coordenação com a rede de extensão pública e das empresas algodoeiras e prestarem assistência técnica aos produtores de forma a alcançarem melhores rendimentos. 28. Assim, para a presente campanha, o IAM esteve presente no campo, por um período de 2 meses, entre 10 de Janeiro a 15 de Março de 2012, para prestação de apoio técnico aos produtores nas operações culturais críticas, nomeadamente resementeira, desbaste, sacha, controle de pragas e doenças do algodão, por outro lado, os técnicos deram continuidade a condução de CDR de 5 Ha, para demonstração de tecnologias inovativas e no período de 27 de Abril a 11 de Julho, para fazer o acompanhamento de actividades de pulverização, distribuição da sacaria, colheita, ensacamento bem como monitorar a evolução de campo de Demostração de Resultados. 4.7 Reunião de Planificação e Retiro Técnico do IAM Estas duas reuniões ocorreram entre os dias 11 e 23 de Junho corrente na Cidade de Inhambane, onde participaram quadros do IAM da sede assim como das Delegações Províncias. O primeiro evento ocorreu de 11 a 18 de Junho, com objectivo de planificar as actividades e o orçamento para o ano 2013, o retiro técnico decorreu de 19 a 23 de Junho, com objectivo de reavivar o espírito de equipa do pessoal técnico e de gestão do IAM, com enfoque na harmonização das acções de impacto no âmbito do Programa de Revitalização da Produção do Algodão 4.8. Outros eventos de relevo 29. Participação na Convenção Anual de Qualidade Internacional, realizada em Nova Iorque, Estados Unidos da América, entre os dias 27 e 27 de Maio, onde o IAM, foi comunicado pela Business Initiative Directions (BID) que foi nomeada para receber o prémio International Quality Summit Award (IQS), na categoria Ouro. Este prémio, é em reconhecimento aos esforços do IAM, seus padrões de gestão, da inovação e transformação do subsector encontram eco e reconhecimento global. Participaram neste evento, representantes de empresas e Organização de 72 países a nível mundial, Membros do Corpo Diplomático, Empresas, Profissionais de Economia e das Artes, Membros de órgãos de comunicação social e entre outros. Moçambique foi representado pelo Sr. Director do IAM, Eng. Norberto Mahalambe e o Chefe do Departamento de Estudos e Projectos, Eng. Osvaldo Catine. 30. Participação na Missão de Troca de Experiência, realizada na Argentina entre os dias 14 e 20 de Maio, onde quadros do IAM, nomeadamente Eng. Helder de Sousa, Chefe de Departamento de Apoio as Associações Camponesas, Eng. António Alberto, Delegado do IAM em Nampula, Eng. Joaquim Dentor, técnico da Delegação de Sofala, deslocaram se a Argentina para aprender da experiência daquele País, técnicas de sementeira directa, 7

9 para obtenção de maior número de plantas por hectare com vista aumento da produtividade; Agricultura de conservação, no âmbito do programa de melhoramento de solos e diminuição dos custos de produção do algodão. V - BALANÇO DO PES, I SEMESTRE DE Introdução O presente relatório, visa fornecer elementos sobre o balanço semestral das actividades acometidas pelo IAM no âmbito do Plano Económico e Social (PES) para 2012, para o subsector do algodão. O Plano Económico e Social (PES) 2012 do Instituto do Algodão de Moçambique, debruça-se sobre o aumento da produção e da produtividade, a inovação técnica, o aumento da renda das famílias, a prestação de melhores serviços de assistência técnica aos produtores e empresas, a modernização do sistema de classificação da fibra e a prevenção de conflitos entre os actores e ilustra igualmente, acções administrativas de descentralização em curso na instituição, que estão em consonância com a reforma do Sector público em curso no País. A apresentação das actividades realizadas em 2012, no âmbito do PES, será focalizada para os números da campanha, isto é, para os dados estatísticos, de forma a melhor mostrar a evolução destes indicadores, enquanto o relato das actividades específicas, irá cingir-se a prestar o ponto de situação, o progresso e o desempenho das actividades realizadas no primeiro trimestre do ano em curso. A implementação das actividades constantes no PES será parte integrante das acções do Subprograma de Revitalização da produção do algodão, que tem um dos objectivos o aumento da produção e produtividade desta cultura de rendimento. No geral as actividades deste plano têm - se mostrado importantes e relevantes para as famílias produtoras e para o desenvolvimento do subsector do algodão. 5.2 Resumo das acções realizadas em 2012, no âmbito do PES do subsector do algodão Para a campanha 2011/12 fez se um prognóstico inicial de 76,000 toneladas de algodão caroço, entretanto, devido a uma maior pressão na procura de semente por parte dos produtores, devido a melhoria do preço na campanha no mercado internacional, reajustamos o valor para 85,000 toneladas, o que representa um incremento de 20% em relação a produção alcançada na campanha passada (vide anexo 10). Há alguma expectativa na receita do camponês, na medida em que se espera um crescimento, como consequência do aumento da produção e do rendimento, em relação a campanha passada, embora o preço ao produtor tenha sofrido um decréscimo, tendo passado de

10 Mts para Mts na presente campanha, a receita poderá estabilizar-se devido ao aumento da produção que se espera na presente campanha. Durante este primeiro semestre, o IAM realizou visitas de monitoria e apoio técnico à extensão privada (das empresas) e públicas, para em conjunto contribuir para o aumento da produção do algodão e outras culturas, através de maior acesso a assistência técnica pelos produtores, no sentido de orienta-los a realizar as operações críticas atempadamente. É de salientar que a presente campanha algodoeira é considerada atípica, na medida em registamos um aumento significativo do número de produtores (74%), a área total também registou um incremento considerável (94%) e espera-se um aumento de produção. Entretanto, os factores climáticos não favoreceram muito, as chuvas iniciaram tarde e terminaram mais cedo. Associado ao decréscimo do preço, esta situação poderá afectar a próxima campanha algodoeira em que alguns indicadores poderão baixar mas sem prejuízo do rendimento, que rondará aos 500 kg/ha. A realização de monitoria e apoio às zonas algodoeiras, culminou com a realização da reunião técnica anual do subsector-2012, que mais uma vez provou ser um fórum relevante para debate e discussão das soluções dos problemas técnicos que afectam o subsector do algodão. Este ano, o evento centrou-se em temas ligados ao aumento da produtividade do algodão, dos quais, o programa de sementes, o aumento da densidade de plantas do algodão e a promoção dos produtores avançados. Em termos de fibra exportada, no período em referência não houve registo de exportações, entretanto do total de fibra classificado ( Ton) da campanha 2010/11, apenas cerca de 7000 toneladas, estão em stock a espera de melhores oportunidades de mercado para serem exportadas. 5.3 Conclusões: Com base nos dados acima apresentados, os indicadores numéricos do subsector mostram uma tendência crescente, em relação ao realizado na campanha passada, embora se espera um decréscimo no preço médio da fibra, tendo em conta as previsões do Index A feitas pelo ICAC. A realização das monitorias de apoio técnico às zonas algodoeiras, constituíram elementos importantes para o desempenho do PES, durante o semestre em análise. De um modo geral, as actividades planificadas para o primeiro semestre de 2012, no âmbito do PES do subsector do algodão, foi realizada. Outras ainda estão em e transitam para o próximo semestre conforme consta no anexo 12. 9

11 VI - GRANDES ACTIVIDADES PARA O III TRIMESTRE DE 2012 O IAM, e todo o subsector, estarão envolvidos nas seguintes actividades no terceiro trimestre de 2012, de Julho a Setembro: Prosseguir com as operações de colheita, selecção, secagem e armazenamento do algodão caroço. Prosseguir com os mercados de comercialização do algodão, e escoamento para as fabricas, seu descaroçamento e exportação da fibra e semente De referir que algumas empresas já iniciaram com a comercialização, com destaque para as empresas OLAM Moçambique e China Cotton Africa. A OLAM, à semelhança de outras campanhas, concentrou-se nas zonas fronteiriças das Províncias de Tete, Manica e Zambézia, áreas onde ocorrem fugas (contrabando) do algodão caroço para os países vizinhos. Outras empresas, que estão na fase de preparação dos mercados, só prevêem iniciar com o processo a partir da primeira quinzena de Julho. Enquanto isso, proceder-se-á com conclusão da exportação das últimas quantidades de fibra ainda em stock da campanha 2010/11; Prosseguir com a divulgação do preço mínimo, aprovado pelo Governo, e das normas de comercialização do algodão caroço a vigorar na campanha em curso, bem como presidir e fiscalizar os mercados de comercialização do algodão caroço; Realizar a Cerimónia de Lançamento da Campanha de Comercialização do Algodão Caroço 2011/2012. Este evento irá decorrer no Distrito de Cuamba, Província do Niassa, na área de concessão da Empresa Sociedade Algodoeira do Niassa, Grupo João Ferreira dos Santos (SAN/JFS), na primeira quinzena de Agosto de Igualmente, será inaugurada a fábrica de Cuamba pertencente a esta empresa. Realizar visitas de apoio técnico e monitorar as zonas algodoeiras, para avaliar o nível de evolução da campanha 2011/12 (assistência técnica aos produtores, colheita, secagem e armazenagem, preparação dos mercados e das fábricas de descaroçamento do algodão), prosseguir com o escoamento, descaroçamento e prensagem do algodão, assim como continuar com a classificação e exportação da fibra resultante e avaliação dos respectivos contratos; Arrancar com o Estudo Compreensivo do Subprograma de Revitalização do Algodão em Moçambique, com a assistência técnico-financeira do Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID); Implementar as actividades no âmbito do Subprograma da Revitalização da Cadeia de Valor do Algodão em Moçambique, que foi aprovado Conselho Consultivo do MINAG, no dia 06 de Abril de 2011; Continuar com as actividades no âmbito do programa sobre Melhoria da Eficiência dos Sistemas de Produção do Algodão do Sector Familiar, programa co-financiado pelo Fundo Comum de Produtos de Base (sigla em inglês, CFC) e a União Europeia; Prosseguir com a produção e distribuição de padrões de qualidade do algodão caroço, para efeitos de referência na classificação do algodão caroço. 10

12 Realizar visita de Estudo as instalações de classificação do algodão do Departamento da Agricultura dos EUA (sigla em Inglês, USDA), em Memphis Estado de Tennessee, no âmbito do projecto de Apoio a Capacidade de Classificação do algodão financiado pelo CFC/ICAC, que está em implementação no Quénia e Moçambique. A viagem está prevista para 30 de Julho corrente a 5 de Agosto de Participação na XI Reunião de Fórum Algodoeiro da Africa Austral e Oriental (SEAF) Esta reunião terá lugar em Nyeri, kenya entre 27 a 29 de Agosto do ano corrente, tendo como objectivo rever os programas de investigação do algodão dos pais membros, identificar restrições e ou limitantes de produção, fortificar a coordenação entre investigadores de modo a evitar duplicação de esforços, aumentar a coordenação dos programas de investigação e troca de experiencia e partilha de infraestruturas de pesquisa do algodão. Assim, damos por terminada a informação que tínhamos a prestar sobre o ponto de situação do subsector algodoeiro ao final do segundo trimestre de Maputo, 13 de Julho de

13 LISTA DOS ANEXOS: ANEXO 1 Calendário Algodoeiro ANEXO 2 Controlo da Comerc. do Algodão por Empresa e por Província Camp. 2010/11 ANEXO 3 Evolução do Preço Mínimo do Algodão Caroço Camps. 1989/90 a 2010/11 ANEXO 4 Algodão fibra Classificado e Exportado na Campanha Algodoeira de 2010/11 ANEXO 5 Valores em (USD) obtidos nas Exportações da Fibra da Campanha 2010/11 ANEXO 6 Gráficos de Destinos da Fibra por Países e Continentes (%) Camp. 2010/11 ANEXO 7 Projecção de Prod. do Algodão por Empresa e por Província Camp. 2011/12 ANEXO 8 Evolução Diária do Índex A 2011/12 ANEXO 9 Dinâmica das Médias Mensais do Índex A ANEXO 10 Balanço dos Elementos do PES, referente ao II Trimestre de 2012 ANEXO 11 Exportações da Fibra do Algodão ANEXO 12 Balanço das Actividades do IAM no Âmbito do PES II Trimestre de

14 CALENDÁRIO ALGODOEIRO Anexo-1 Informação qualitativa e /ou estimativas; Informação quantitativa real Principais Actividades Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 1. Preparação de Terras Feita pelo Produtor 2. Sementeiras Idem semente entregue durante os mercados 3. Desbastes Feita p/ Produtor p/tirar o excesso de plantas 4. Ressementeira Feita p/ Produtor quando a chuva falha 5. Sachas São 3 a 5 operações feita p/produtor 6. Pulverizações Idem. Mas c/aprovisionamento feito pela empresa (pesticidas,aparelhos e pilhas) 7. Fixação do Preço Mínimo/Kg Envolve o IAM, a AAM,Assoç. Camponesas o Ministro da Agricultura e a CNSP. 8. Colheitas Feita pelo Produtor 9. Secagem Idem 10. Ensacagem Idem 11. Transporte de sacos Idem 12. Mercados Nº.de agentes: Empresa 1,IAM 4, Comunid Distribuição de sementes As empresas distribuem-na com os camiões que vão vazios aos mercados 14. Inspecção dos Mercados Para pesquisar e punir roubos, o IAM está 15.Escoamento de sacos às fábricas a fazer inspecções a partir de Julho de Feito pelas Empresas 16.Descaroçamento e prensagem Feito pelas empresas nas suas Fábricas 17. Classificação da Fibra Feita em 4 Salas de classificação do IAM: Maputo, Beira, Nampula e Montepuez 18.Transp de fardos aos portos Feito pelas empresas 19. Avaliação de Contratos Exportaç. Feita na sede do IAM pelo Depto.de Classificação e Análise da Fibra 20. Exportação da Fibra Feita por cada Empresa mediante autorização do Ministério de Comércio e Indústria Relatório 1º.Trimestre Relatório 2º.Trimestre Relatório 3º.Trimestre Relatório 4º.Trimestre

15 CONTROLO DE COMERCIALIZAÇÃO DO ALGODÃO-CAROÇO POR EMPRESA E POR PROVÍNCIA- CAMPANHA 2010/11 ANEXO - 2 Data: 31 de Dezembro de 2011 PROVINCIAS AREA REAL COMERCIALIZAÇÂO REND. INICIO DOS Nº. DE ALGODÃO COMERCIALIZADO GRAU DE ALGOD. POR TERMINO DOS REND EMPRESAS SECTORES SEMEADA PLANIFICADA ESTIMADA Estimado MERCADOS BRIGADAS DE 1ª DE 2ª TOTAL REALIZ. COMERC. MERCADOS APURADO C.DELG. (Has) (Toneladas) (Toneladas) (Tons/Ha) (Data) (Unidades) (Tons) (Tons) (Toneladas) (%) (Toneladas) (Has) (Ton/Ha) S. Familiar 36,999 18,170 24, Jun , , % Associações 2,500 1,500 1, ,271 1, % PLEXUS Sub-Total 39,499 19,670 25, , , % Agr.Autonom % Sub-Total % TOTAL C.D. 39,529 19,700 26, , , % NIASSA S. Familiar 8,890 5,000 5, Jul , , % - 31-Out SAN/JFS Associaç Jul % - 31-Out Cuamba Sub-Total 9,144 5,145 5, , , % TOTAL NIASSA 9,144 5,145 5, , , % NAMPULA S. Familiar 28,650 15,000 13, Jul , , % - 31-Out SANAM Associações - - (Namialo) C.E. Namialo AGRIC. Agric. Autón Jul % AUONOMOS Sub-Total % TOTAL SANAM 28,980 15,060 13, , , % S. Familiar 10,213 7,200 6, Jul , , % 0.55 OLAM Associações - - TOTAL OLAM SANAM (Nametil) 10,213 7,200 6, , , % S. Familiar 2, % Associações % - - Sub-Total 2, % AGRIC. Agric. Autón Jul % - - AUONOMOS Sub-Total % - - TOTAL SANAM (Nametil) 2, % S.A.M. S. Familiar 3,500 2,000 2, Jul , , % Mutáli Associações TOTAL S.A.M. 3,704 2,090 2, , , % PLEXUS Familiar 4,305 1,150 2, Jun % Eráti Associações TOTAL PLEXUS 4,305 1,150 2, % N.OPER. S. Familiar 1, Jul % TOTAL N.OPERAD. 1, % TOTAL NPL 50,952 27,150 25, , , %

16 PROVINCIAS AREA REAL PRODUÇÃO PRODUÇÂO REND. INICIO DOS Nº. DE ALGODÃO COMERCIALIZADO GRAU DE ALGOD. POR TERMINO DOS REND EMPRESAS SECTORES SEMEADA PLANIFICADA ESTIMADA Estimado MERCADOS BRIGADAS DE 1ª DE 2ª TOTAL REALIZ. COMERC. MERCADOS APURADO (Has) (Toneladas) (Toneladas) (Tons/Ha) (Data) (Unidades) (Tons) (Tons) (Toneladas) (%) (Toneladas) (Has) (Ton/Ha) ZAMBÉZIA OLAM S.Familiar 2,370 1, % - 31-Out (M'bala) - TOTAL OLAM (M'bala) 2,370 1, % MOCOTEX Pro. Directa TOTAL ZAMBEZIA 2,570 1,700 1, % TETE OLAM AVZ S.Familiar 11,500 6,205 5, ,723 6, TOTAL OLAM AVZ 11,500 6,205 5, ,723-6, % TOTAL TETE 11,500 6,205 5, ,723-6, % SOFALA S.Familiar 6,200 3,500 5, , , % China Africa - - TOTAL China Africa 6,200 3,500 5, , , % TOTAL SOFALA 6,200 3,500 5,000 4, , % 0.85 MANICA S.Familiar 1,666 2, % China Africa % - - TOTAL China Africa 1,666 2, % OLAM AVZ S.Familiar 5,870 3,500 2, ,816-1, % TOTAL OLAM AVZ 5,870 3,500 2, ,816-1, % TOTAL MANICA 7,536 5,900 2, , , % INHAMBANE ALGOD.(Moç) S.Familiar TOTAL ALGOD.(Moç) China Africa S.Familiar TOTAL China Africa TOTAL I'BANE % GAZA Prod. Directa % - - CAFA Sub-Total S.Familiar % Sub-Total TOTAL GAZA % RESUMO Prod. Directa % Familiar 124,482 67,775 68, ,626 1,127 68, % NACIONAL Associações 2,958 1,885 1, , , % Agric.Autón % TOTAL GERAL 128,000 70,200 70, ,510 1,139 70, %

17 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO ALGODÃO-CAROÇO AO PRODUTOR CAMPANHAS 1990/ /12 ( Meticais / Kg ) ANEXO - 3 ALGODÃO C A M P A N H A S CAROÇO 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 De 1ª , , , , , , , , De 2ª , , , , , , , ALGODÃO C A M P A N H A S CAROÇO 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 De 1ª 3, , , , , De 2ª 2, , , , , , , , Algodão de 1ª. Algodão de 2ª. 10, , , , , /90 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12

18 ALGODÃO - FIBRA CLASSIFICADO E EXPORTADO NA CAMPANHA ALGODOEIRA DE 2010/2011, ATÉ 30 DE JUNHO DE 2012 ANEXO - 4 SECTORES DE PRODUÇÃO ALGODÃO FIBRA ALGODÃO FIBRA S A L D O POR % CLASSIFICADO EXPORTADO PROVÍNCIA (Fardos) (Kgs) (Fardos) (Kgs) (Fardos) (Kgs) CABO DELGADO EMPRESARIAL PRIVADO FAMILIAR 45,624 9,132,514 22,513 4,503,366 23,111 4,629,148 S O M A : 36 45,624 9,132,514 22,513 4,503,366 23,111 4,629,148 NAMPULA EMPRESARIAL 45 5, ,725 PRIVADO , ,701 FAMILIAR 50,627 9,302,776 34,916 6,809,004 15,711 2,493,772 S O M A : 37 50,933 9,363,202 34,916 6,809,004 16,017 2,554,198 ZAMBÉZIA EMPRESARIAL FAMILIAR 22,292 4,646,205 22,292 4,646, S O M A : 19 22,292 4,646,205 22,292 4,646, SOFALA, MANICA E TETE EMPRESARIAL PRIVADO FAMILIAR 8,775 1,967,382 8,775 1,967, S O M A : 8 8,775 1,967,382 8,775 1,967, INHAMBANE FAMILIAR - - MAPUTO E GAZA EMPRESARIAL - - PRIVADO - - FAMILIAR - - S O M A : TOTAL NACIONAL.: ,624 25,109,303 88,496 17,925,957 39,128 7,183,346 RESUMO DO ALGODÃO FIBRA CLASSIFICADO E TRANSACIONADO POR EMPRESAS EMPRESAS % ALG. FIBRA CLASSIFICADO ALG. FIBRA EXPORTADO S A L D O S Fardos Kilogramas Fardos Kilogramas Fardos Kilogramas PLEXUS 36 45,624 9,132,514 22,513 4,503,366 23,111 4,629,148 SAN/JFS 12 16,485 2,923,186 16,359 2,898, ,591 CHINA AFRICA COTTON 8 8,775 1,967,382 8,775 1,967, MOCOTEX , , SANAM 20 26,691 5,094,368 17,564 3,776,055 9,127 1,318,313 NOVOS OPERAD , ,436 SAM 4 5, , , ,157 OLAM 19 22,909 4,700,576 22,909 4,700, PEQ. AGRICULTORES , ,701 T O T A L ,624 25,109,303 88,496 17,925,957 39,128 7,183,346 RESUMO DO ALGODÃO-FIBRA CLASSIFICADO E TRANSACCIONADO POR SECTORES SECRORES DE PRODUÇÃO % ALG. FIBRA CLASSIFICADO ALG. FIBRA EXPORTADO S A L D O S Fardos Kilogramas Fardos Kilogramas Fardos Kilogramas EMPRESARIAL , ,725 PRIVADO , ,701 FAMILIAR ,318 25,048,877 88,496 17,925,957 38,822 7,122,920 TOTAL NACIONAL.....: ,624 25,109,303 88,496 17,925,957 39,128 7,183,346

19 VALORES EM (USD) OBTIDOS NAS EXPORTAÇÕES DA FIBRA DE ALGODÃO NA CAMPANHA ALGODOEIRA DE 2010/2011, ATÉ 30 DE JUNHO DE 2012 ANEXO - 5 VENDEDOR/ FIBRA EXPORTADA DESTINO PREÇO MÉDIO EXPORTADOR Qte.(Kgs.) Valor (USD) (KG/USD) SANAM 589,606 1,619, PORTUGAL 2.75 " 793,746 1,782, CHINA 2.25 " 954,563 2,407, INDONÉSIA 2.52 " 206, , PAQUISTÃO 2.29 " 510,384 1,564, SINGAPURA 3.06 " 449, , BAHRAIN 1.76 " SOMA...: 3,503,889 8,637, Média do Preço/kg (USD)...: 2.44 PLEXUS 499,876 1,604, BANGLADESH 3.21 " 1,299,474 3,030, INDONÉSIA 2.33 " 345,328 1,016, VIETNAM 2.94 " 2,365,648 6,517, CHINA 2.76 " " " SOMA...: 4,510,326 12,169, Média do Preço/kg (USD)...: 2.81 SAN/JFS 2,459,046 5,589, BANGLADESH 2.27 " 145, , DUBAI 2.59 " 299, , VIETNAM SOMA...: 2,904,218 6,658, Média do Preço/kg (USD)...: 2.43 OLAM 4,877,229 13,055, MAURÍCIAS 2.68 " 134, , SINGAPURA 1.80 " 44,070 95, MALÁSIA 2.17 " SOMA...: 5,055,636 13,393, Média do Preço/kg (USD)...: 2.22 MOCOTEX 55, , PORTUGAL , , AFRICA DO SUL 4.49 SOMA...: 79, , Média do Preço/kg (USD)...: 4.58 CHINA AFRICA 1,871,904 4,390, CHINA 2.35 SOMA...: 1,871,904 4,390, Média do Preço/kg (USD)...: 2.35 T O T A L...: 17,925,957 45,619, Média Global...: 2.54

20

21 PROJECÇÃO DE PRODUÇÃO DO ALGODÃO CAROÇO POR EMPRESAS - CAMPANHA 2011/12 ANEXO - 7 Data, 30 de Março 2012 PROVINCIAS PROJECÇÃO REALIZADO AREA EMPRESAS SECTORES ÁREA REND. PROD. Nº. DE SEMEADA SEMENTE DISTRIBUIDA VARIE- Nº DE PRODUTORES MEDIA C.DELG. (Has) (T/Ha) (Tons) PRODUT. (Has) (Kg/Ha) (Toneladas) DADE HOMENS MULHERES TOTAL PROD. S. Familiar 45, ,500 65,285 77, ,542 CA ,452 4,455 88, Associações 2, ,560 5,216 3, CA-324 2, , PLEXUS Sub-Total 48, ,060 70,501 80,247 1,605 87,014 4,588 91, TOTAL PLEXUS Agr.Autonom CA Sub-Total , ,090 70,502 80,277-1,605 87,015 4,588 91, TOTAL C.D. 48, ,090 70,502 80,277 1,605 87,015 4,588 91, NIASSA S. Familiar 12, ,300 21,750 32, CA ,682 7,383 39, SAN/JFS Associaç CA TOTAL JFS 12, ,600 22,730 32, ,432 7,383 39, TOTAL NIASSA 12, ,600 22,730 32, ,432 7,383 39, NAMPULA S. Familiar 28, ,400 40,710 39, CA ,141 9,796 48, SANAM Associações - ( Namialo) C.E.Namialo TOTAL 28, ,546 41,080 39, ,141 9,796 48, SANAM S. Familiar 2, ,055 3,600 6, CA-324 6,560 1,640 8, Nametil Associações Sub-Total 2, ,255 4,380 6, ,560 1,640 8, AGRIC. Agric. Autón CA-324 AUTONOMOS Sub-Total TOTAL SANAM (Nametil) TOTAL SANAM 2, ,335 4,380 6, ,560 1,640 8, , ,881 45,460 46, ,701 11,436 57, S.A.M. S. Familiar 4, ,750 5,820 6, CA-324 6,120 2,773 8, Mutuali Associações TOTAL S.A.M. PLEXUS Eráti TOTAL PLEXUS 4, ,750 5,820 6, ,120 2,773 8, S. Familiar 4, ,330 6,280 7, CA-324 7, , Associações - - N.OPER. S. Familiar 1, ,442 TOTAL N. OPERAD. 4, ,330 6,280 7, , , , , OLAM S. Familiar 11, ,112 15,514 23, CA ,948 4,737 23, (Nampula) Associações - - TOTAL OLAM 11, ,112 15,514 23, ,948 4,737 23, TOTAL NAMPULA 52, ,533 75,516 84,556 2,112 78,754 19,366 98,

22 PROVINCIAS EMPRESAS SECTORES ÁREA REND. PROD. Nº. DE SEMEADA SEMENTE DISTRIBUIDA VARIE- Nº DE PRODUTORES MEDIA (Has) (T/Ha) (Tons) PRODUT. (Has) (Kg/Ha) (Toneladas) DADE HOMENS MULHERES TOTAL PROD. ZAMBÉZIA PALOPIQUE (Mocuba) PROJECÇÃO REALIZADO S.Familiar 1, ,200 1, CA-324 1, , Agric. Autón TOTAL PALOPIQUE 1, ,200 1, , , NOVA S.Familiar 1, ,000 3,000 1, CA-324 2, , ALGODOEIRA Agric. Autón. (Alto Molocue) TOTAL NOV. ALGOD. 1, ,000 3,000 1, , , OLAM S.Familiar 2, ,520 8, ALBAR-SZ 6,800 3,650 10, (M'bala) - TOTAL OLAM 2, ,520 8, ,800 3,650 10, MOCOTEX Prod. Directa CA TOTAL MOCOTEX TOTAL ZAMBEZIA 6, ,852 12,170 12, ,500 4,570 15, AREA TETE OLAM AVZ S.Familiar 12, ,000 17,140 12, ALBAR-SZ 20,282 20, TOTAL OLAM AVZ 12, ,000 17,140 12, ,282-20, TOTAL TETE 12, ,000 17,140 12, ,282-20, SOFALA S.Familiar 8, ,500 12,640 11, CHUREZA 17,788 3,270 21, China Africa TOTAL China Africa 8, ,500 12,640 11, ,788 3,270 21, TOTAL SOFALA 8, ,500 12,640 11, ,788 3,270 21, MANICA China Africa S.Familiar 1, ,428 2, CHUREZA 2, , TOTAL China Africa 1, ,428 2, , , OLAM AVZ S.Familiar 6, ,980 8,857 9, CHUREZA 3, , TOTAL OLAM AVZ 6, ,980 8,857 9, , , TOTAL MANICA 7, ,630 11,285 12, ,677 1,218 7, INHAMBANE ALGOD. (Moç) S.Familiar CA Prod. Avançados TOTAL ALG. Moç China Africa S.Familiar TOTAL China Africa TOTAL I'BANE #DIV/0! GAZA Prod. Directa CA CAFA S.Familiar ,500 1, CA-324 1,878-1, TOTAL CAFA ,500 1, ,878-1, TOTAL GAZA ,500 1, ,878-1, RESUMO Prod. Directa Familiar 145, , , ,038 5, ,870 36, , NACIONAL Associações 3, ,060 6,976 4, , , Prod. Avançados Agric.Autón TOTAL GERAL 149, , , ,132 5, ,183 36, ,

23 EVOLUÇÃO DIÁRIA DO INDEX "A" 2011/12 ($US Cts/Lb ) ANEXO DIA MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAI JUN S/INF MÉD

24 ANEXO - 9

25 ANEXO - 10 Balanço dos Elementos do PES, Referente ao I Semestre de 2012 Indicador numérico Realizado Estimativa Projecção Item 2010/ /12 Variação (+/-%) 2012/13 Variação (+/-%) Número de famílias produtoras 170, , , Área total (Ha) 128, , , Rendimento unitário (Kg/Há) Produção total algodão caroço (Toneladas) 70,649 85, , Receita do camponês ( Mt) 1,059, , , Taxa de descaroçamento (%) 38% 38% % 0.00 Produção total de algodão fibra (Toneladas) 26,847 32, , Preço medio por tonelada de fibra (USD) 2,540 2, , Receita total da exportação da fibra (USD) 68,190,415 64,600, ,295, Producao total da semente (toneladas) 42,389 51, , Preco medio por tonelada da semente (USD) Receita total da exportação da semente (USD) 4,662,834 6,120, ,732,