Metodologia dos trabalhos executados
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- Davi Paranhos Coelho
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1 O (IFFSC) tem como objetivo gerar uma sólida base de dados para fundamentar políticas públicas que visem a efetiva proteção das florestas nativas mediante a adoção de medidas de conservação, recuperação e utilização dos recursos florestais, além de um planejamento territorial adequado. O inventário foi realizado pela Universidade Regional de Blumenau (FURB), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (FAPESC) e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) no período entre 2007 e 2011 e teve como objetivos específicos: - Caracterizar a composição florística e estrutura dos remanescentes florestais por meio de um inventário sistemático e detalhado; - Caracterizar a diversidade e estrutura genética de populações de espécies ameaçadas empregando marcadores alozímicos; - Realizar um levantamento socioambiental por meio de entrevistas, focado nos usos tradicionais dos recursos florestais e na percepção da população rural; - Criar uma estrutura que permita a todas as pessoas o acesso às informações obtidas através do uso da internet.
2 Alexander Christian Vibrans, Joelma Miszinski, Juarez J. V. Müller, Juliana Mio de Souza, Maurício Sedrez dos Reis Diagramação: Nenno Silva Impressão: Gráfica e Editora 3 de Maio Ltda Distribuição: Fone: (47) Correio eletrônico: iffsc@furb.br Internet: Metodologia dos trabalhos executados Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da FURB Alexander C. Vibrans, Joelma Miszinski, Juarez J. V. Müller, Juliana Mio de Souza, Maurício Sedrez dos Reis I62i : metodologia dos trabalhos executados / Alexander C. Vibrans... [et al.]. - Blumenau : Universidade Regional de Blumenau, p. : il. ISBN Florestas - Santa Catarina. 2. Mapeamento florestal. 3. Levantamento florestal. 4. Pesquisa - Metodologia. I. Vibrans, Alexander Christian. Blumenau 2013 CDD
3 Introdução O inventário florestal é o processo de obtenção de dados qualitativos e quantitativos dos recursos florestais de um estado, região ou país. Estes dados são necessários para a gestão adequada das florestas, seu manejo e conservação e também para ajudar no planejamento regional e na tomada de decisões estratégicas nos diversos níveis administrativos. Além disso, acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto (1997) das Nações Unidas sobre mudanças climáticas e a redução de gases de efeito estufa (UNFCCC) e levantamentos globais como o Forest Resource Assessment (FRA) da FAO obrigam os estados signatários a informarem suas áreas de florestas e emitirem relatórios sobre o estado de sua cobertura florestal. O conhecimento de extensão, composição e estado de conservação dos recursos florestais, é considerado imprescindível para a formulação de uma política florestal. Esta política abrange tanto os aspectos técnicos e sócio-econômicos da manutenção e do uso dos recursos florestais, além das necessidades de conservação e preservação de ecossistemas em espaços territoriais específicos (Unidades de Conservação) e de espécies da flora e fauna ameaçadas de extinção. Santa Catarina, no entanto, como a maioria dos estados brasileiros, carece de informações atualizadas, detalhadas e confiáveis sobre a sua cobertura florestal natural. A busca destas informações, através de um novo inventário florestal, começou a ser discutida em Santa Catarina em A necessidade foi motivada pelas Resoluções nº 278/2001 e nº 309/2002 do CONAMA, que vincularam autorizações para corte e exploração de espécies ameaçadas de extinção, constantes da lista oficial do IBAMA, em populações naturais no bioma Mata Atlântica, à elaboração de critérios técnicos, baseados em inventário florestal que garantam a sustentabilidade da exploração e a conservação genética das populações. Atendendo a estas demandas, o Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC) foi realizado entre 2007 e 2011, com recursos do governo estadual, através da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica (FAPESC). Ele está utilizando metodologia compatível com a do novo Inventário Florestal Nacional. Em Santa Catarina especial atenção foi atribuída à investigação das espécies ameaçadas, resultando em duas componentes adicionais que ultrapassam as atividades tradicionais de um inventário florestal: a) a atualização dos levantamentos florísticos realizados nas décadas de 1950 e 1960, em conjunto com a integração dos acervos dos herbários existentes no Estado e; b) o estudo da estrutura genética de populações de espécies da flora ameaçadas de extinção. 3
4 Alexander Christian Vibrans Joelma Miszinski Juarez J. V. Müller Juliana Mio de Souza Maurício Sedrez dos Reis Os primeiros levantamentos sistemáticos da flora catarinense foram realizados nas décadas de 1950 a 1970 e geraram um grande conjunto de informações, possibilitando a publicação da Flora Ilustrada Catarinense, que colocou o estado de Santa Catarina numa posição de destaque entre os estados do Brasil, em relação ao conhecimento das espécies de plantas nativas. O último inventário quantitativo das florestas catarinenses ocorreu na década de 80 do século passado, realizado pelo então Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Qual é o objetivo dos levantamentos e quais são os benefícios para a sociedade? O objetivo do inventário florestal é conhecer a quantidade e a qualidade das florestas que ainda existem no nosso Estado, saber qual é seu estado de conservação ou degradação, conhecer a distribuição e o potencial das diversas espécies de árvores, inclusive das raras e ameaçadas de extinção, para fundamentar políticas corretas para o uso do solo e para a conservação dos recursos naturais. Quais são as florestas que foram amostradas? Foi estabelecida uma rede de pontos amostrais com distância de 10 km entre si, cobrindo todo o território do estado; sempre que um ponto coincidir com uma área coberta por floresta (secundária ou primária), foi instalada uma Unidade Amostral. A equipe de campo encontrou este ponto pré-estabelecido, com a ajuda de um aparelho de GPS que permite a localização exata mesmo dentro de uma densa floresta. A rede de pontos foi de 5 x 5km na Floresta Estacional Decidual, que é a mais degradada e ameaçada do estado. Ao todo foram avaliados 550 pontos amostrais, das quais 440 foram efetivamente implantados. 4 Localização das 550 Unidades Amostrais do plano amostral do IFFSC. Quais foram os objetivos específicos das várias equipes que executaram o inventário? 1. A identificação e a coleta de dados de todas as árvores, arbustos, ervas e epífitas em 440 pontos amostrais; 2. O levantamento da estrutura genética de populações de espécies ameaçadas; 3. O levantamento da importância socioambiental dos recursos florestais nativos. 4. Modelagem e implementação dos Sistemas de Informações Florístico-Florestais de Santa Catarina SIFFSC, com objetivo de organizar, armazenar, integrar, recuperar e disponibilizar os dados e informações das demais metas por meio da web. 5
5 Alexander Christian Vibrans Joelma Miszinski Juarez J. V. Müller Juliana Mio de Souza Maurício Sedrez dos Reis Como foi realizado o trabalho do inventário em campo? Cada Unidade Amostral foi implantada a partir de um ponto central, em forma de cruz, com quatro sub-unidades de 1000m 2 cada (medindo 20 x 50m). Estas sub-unidades foram demarcadas em campo, para nelas realizar o levantamento da floresta: a identificação das árvores, a medição do seu diâmetro e de sua altura, a avaliação de sua sanidade e qualidade, além de sua posição na floresta e das epífitas nelas existentes (bromélias e orquídeas, entre outras). Como foram compostas as equipes? Cada equipe de campo foi composta por seis pessoas: um engenheiro florestal, um biólogo, um escalador, dois auxiliares e um estudante de engenharia florestal ou de ciências biológicas. O que foi feito com os dados coletados em campo? Para estimativa do volume e da biomassa, os escaladores fizeram medições de diâmetro ao longo do tronco das árvores. Eles escalaram 8 árvores em cada Unidade Amostral, também para coletar material botânico: ramos com folhas, flores e frutos, que foram prensados e levados ao Herbário da FURB para identificação. Amostras do solo também foram coletadas e analisadas em laboratório. Todos os dados coletados fazem parte de um grande banco de dados que o público pode acessar via internet. A colaboração dos proprietários das florestas amostradas, na maioria produtores rurais que moram no local, foi muito importante para a realização do projeto, porque eles permitiram o acesso das equipes aos locais das medições. Assim que as equipes entregaram suas fichas de campo e suas plantas coletadas, começou a digitação dos dados e a herborização das plantas. Em seguida foram realizadas a análise e interpretação dos dados coletados, a identificação das plantas e a elaboração dos relatórios contendo a avaliação da composição, da estrutura e do estado de conservação das florestas catarinenses. Primeiro foram inventariadas as florestas do Planalto Catarinense (2008), em seguida as florestas do Oeste (2009) e no final foram levantadas as florestas entre a Serra Geral e o litoral (2009 e 2011). Ao todo, trabalharam na equipe do inventário de campo, do processamento dos dados e na herborização e identificação das plantas 95 pessoas, entre engenheiros florestais, biólogos, professores da FURB, taxonomistas, escaladores, auxiliares e alunos bolsistas. 6 7
6 Alexander Christian Vibrans Joelma Miszinski Juarez J. V. Müller Juliana Mio de Souza Maurício Sedrez dos Reis Levantamento da diversidade e estrutura genética de populações de espécies ameaçadas O que a caracterização da diversidade genética pode trazer para o Inventário? A diversidade genética é uma medida da quantidade de variação existente em uma dada população (local) de uma espécie, obtida por meio de um conjunto de indicadores (índices) a partir de marcadores genéticos (locos gênicos que podem ser acessados a partir de uma técnica específica, por exemplo, isoenzimas). De uma maneira geral, reduzida diversidade genética é um indicativo de que aquela população apresenta uma baixa capacidade de se adaptar e, portanto, corre alto risco de desaparecer com o passar do tempo (gerações) ou perder suas funções no contexto da comunidade florestal. A caracterização da diversidade genética permite determinar se uma dada população de uma espécie possui muita ou pouca variação que pode ser transmitida aos seus descendentes; permite avaliar se já ocorreu muita perda desta variação em função do processo de exploração no passado ou da fragmentação florestal. Com a avaliação de várias populações de uma dada espécie é possível estabelecer como está a situação da espécie numa dada abrangência geográfica, no estado de Santa Catarina, por exemplo. Assim, é possível verificar em que regiões do estado existe maior ou menor diversidade genética e o que pode ser feito para favorecer a conservação de uma espécie, por exemplo reestabelecer ligações (conectividade) entre populações para facilitar o aumento da diversidade genética nas populações que apresentam baixa diversiade, por meio da possibilidade de cruzamentos entre as populações (fluxo gênico). Além das espécies mencionadas no parágrafo anterior, foram escolhidas outras seis espécies, de modo a abranger as principais formações florestais do estado e, ao mesmo tempo, obter resultados que possam ser estendidos para outras situações no estado. Assim, foram também submetidas à caracterização da diversidade genética no âmbito do IFFSC as seguintes espécies: o cedro (Cedrela fissilis), a grápia (Apuleia leiocarpa), a cabreúva (Myrocarpus frondosus), o pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii) e o olandim (Calophyllum brasiliense). Como foi realizada a análise genética das espécies escolhidas? A técnica aplicada para a caracterização da diversidade genética do IFFSC foi a eletroforese de isoenzimas. Para cada espécie escolhida foram avaliadas, pelo menos, três populações em cada microrregião de ocorrência da espécie. Primeiro foi realizada em campo a coleta de folhas de aproximadamente 50 indivíduos de cada espécie em cada local. Essas folhas foram acondicionadas em recipientes térmicos com gelo e levadas ao laboratório onde ficaram refrigeradas até o momento da sua análise. A caracterização genética foi obtida através da interpretação dos resultados obtidos por meio da eletroforese de isoenzimas. A partir dos dados obtidos foram calculados os índices de diversidade e da estrutura genética. Quais as espécies que foram escolhidas para caracterização da Diversidade Genética Entre as espécies que constam na Lista das Espécies Ameaçadas desde 1992, ocorrem em Santa Catarina e possuem grande demanda econômica e social e, portanto, pressão de uso, estão: o pinheiro-brasilieiro (Araucaria angustifolia), a imbuia (Ocotea porosa), o xaxim (Dicksonia sellowiana), a canela-preta (Ocotea catharinensis) e a canela-sassafrás (Ocotea odorifera). Mais recentemente também aparecem na Lista das Espécies Ameaçadas (MMA 2008) e possuem grande demanda socio econômica: o palmiteiro (Euterpe edulis) e o butiá (Butia catarinensis e Butia eriospatha). 8 9
7 Alexander Christian Vibrans Joelma Miszinski Juarez J. V. Müller Juliana Mio de Souza Maurício Sedrez dos Reis Levantamento socioambiental Porque foi realizado o levantamento socioambiental? O levantamento socioambiental dos recursos florestais de Santa Catarina, busca identificar as espécies de plantas nativas mais utilizadas, seus usos atuais e potenciais e sua importância para a população, do ponto de vista econômico, social e cultural. Com estas informações será possível identificar quais são as espécies que sofrem maior pressão pelo uso, em quais regiões, bem como quais são as percepções e valores que as pessoas atribuem às nossas florestas. Com base neste conhecimento e combinando com outras informações levantadas no inventário, como a avaliação da integridade genética de espécies, a disponibilidade, a estrutura e a qualidade das matas remanescentes, será possível estabelecer políticas mais adequadas para a gestão de nossas florestas nativas, utilizando-se de estratégias apropriadas para o manejo, a conservação e a proteção dos remanescentes florestais. Como foi realizado o levantamento socioambiental? Trabalhos de campo (coleta de material) e de laboratório (extração de isoenzimas para caracterização genética). Para a pesquisa socioambiental sobre o uso dos recursos florestais nativos de SC foi aplicado um questionário junto aos moradores do entorno de 123 Unidades Amostrais das 440 instaladas para medição das florestas. A seleção desta amostra de parcelas foi feita por um processo semelhante ao proposto no Inventário Florestal Nacional IFN, escolhendo-se os pontos na interseção de uma grade de 20 x 20km em todo território catarinense, nos quais havia cobertura florestal. Em cada ponto amostrado foram entrevistados entre cinco e dez moradores aplicando-se um questionário com perguntas sobre: as espécies nativas utilizadas, os tipos de produtos extraídos, as finalidades do uso, o grau de importância atribuído, as percepções que as pessoas têm da sustentabilidade do uso das florestas, da biodiversidade, dos serviços ambientais e dos conhecimentos e valores socioculturais envolvidos com a relação homem-floresta. Também foi realizada uma caracterização socioeconômica dos entrevistados e de seus domicílios. Complementarmente, foram entrevistados um 130 pesquisadores, técnicos e coletores de espécies vegetais nativas em diferentes regiões do estado, com o objetivo de obter uma lista das espécies mais utilizadas pela população, seus usos atuais e potenciais, o nível de pressão que existe sobre estas espécies devido ao uso, a tendência futura da presença destas espécies de interesse socioeconômico nos ecossistemas naturais e o nível de organização das redes de pessoas e agentes que fazem o aproveitamento econômico destas plantas
8 Alexander Christian Vibrans Joelma Miszinski Juarez J. V. Müller Juliana Mio de Souza Maurício Sedrez dos Reis O levantamento socioambiental foi realizado entre agosto e dezembro de Em 2008 foi realizada uma pesquisa piloto junto aos moradores do entorno de duas unidades amostrais para testar a metodologia para o levantamento; também foram realizadas 42 entrevistas com especialistas no tema (pesquisadores e técnicos) e coletores de produtos florestais. Disponibilização dos dados do IFFSC Onde podem ser acessados os dados gerados pelo IFFSC? Os dados e informações geradas poderão ser acessados através do Portal do - O portal do IFFSC integra informações sobre o Projeto Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina; nele encontram-se menus com notícias, publicações, galeria de fotos e vídeos e uma ferramenta de busca. Ainda é possível fazer consultas aos resultados das metas do projeto, na forma de relatórios, gráficos e mapas. Existem links de acesso ao Sistema Visualizador de Informações Florestais - Vinflor e ao Sistema de Mapas para Web. Pontos amostrais e número de questionários aplicados no Levantamento Socioambiental (LSA) por mesorregião em Santa Catarina
9 Alexander Christian Vibrans Joelma Miszinski Juarez J. V. Müller Juliana Mio de Souza Maurício Sedrez dos Reis O que é o Sistema Visualizador de Informações Florestais Vinflor? É uma ferramenta de uso restrito aos pesquisadores do IFFSC e usuários qualificados de órgãos públicos que reúne as informações florestais de Santa Catarina. Ele possibilita a entrada dos dados coletados ao longo do desenvolvimento dos trabalhos do Inventário e gerando informações dos remanescentes florestais, dos herbários, da genotipagem e do levantamento socioambiental. O sistema dispõe as informações de maneira interativa possibilitando buscas, filtragem e cruzamento de dados para apoiar decisões sobre manejo e conservação das florestas catarinenses. resultados da região selecionada. Pode-se ainda aplicar simultaneamente outros filtros, como por exemplo, selecionar a espécie Araucaria angustifolia. Assim o usuário pode analisar os resultados do IFFSC somente relacionado com a espécie de interesse. Como o Sistema Vinflor funciona? O sistema é acessado através de login/senha. A tela inicial apresenta informações integradas das análises qualitativas e quantitativas da floresta em forma de gráfico e tabela respectivamente e da localização das unidades amostrais trabalhadas. O que é o Sistema de Mapas para Web? Sistema de Mapas é uma ferramenta de uso público que permite ao usuário consultar os resultados do projeto apresentadas de forma espacial, ou seja, com informações georreferenciadas. As informações foram organizadas por unidade espacial (mapa), como unidades amostrais, mesorregião, microrregião, bacia hidrográfica, região hidrográfica e região fitoecológica. Como o Sistema de Mapas para Web funciona? O sistema também disponibiliza informações específicas de cada uma das quatro metas de trabalho que podem ser acessadas através dos botões nomeados com a descrição das respectivas metas. No topo da tela foram inseridos filtros de consultas por unidade espacial (município, micro e mesorregião, região fitoecológica, bacia e região hidrográfica), família e espécie. Selecionando por exemplo a região hidrográfica Planalto de Lages, o sistema filtra e apresenta na tela inicial e nas telas de cada meta os A tela inicial do sistema de mapas apresenta no canto superior esquerdo as funcionalidades básicas de navegação (zoom, pan, refresh, navegação à direita, à esquerda, para cima e para baixo) e, no inferior, a escala gráfica, no canto inferior direito, a visão geral e, no superior, o acesso aos índices que são as camadas (mapas) e os mapas de base: arruamento, imagem e topografia
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Metodologia dos trabalhos executados
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