ESTUDO DA GENOTOXICIDADE DOS POLUENTES DO AR NA CIDADE DE PORTO ALEGRE - RS: BIOINDICADOR VEGETAL
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1 ESTUDO DA GENOTOXICIDADE DOS POLUENTES DO AR NA CIDADE DE PORTO ALEGRE - RS: BIOINDICADOR VEGETAL Coordenação: Profa. Dra. Cláudia Ramos Rhoden (UFCSPA) Consultor: Prof.Dr. Paulo Hilário Nascimento Saldiva (USP) Outubro Porto Alegre -
2 Estudo realizado através do Convênio n 0 020/2005 Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde CEVS FFFCMPA (UFCSPA)
3 INTRODUÇÃO
4 Londres 1952
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6 BIOMONITORAMENTO Avaliar qualidade ambiental de uma área Organismos sensíveis (bioindicadores vegetais) Respostas do stress ambiental FERRAMENTA IMPORTANTE Nível Macroscópico Aparecimento de cloroses, necroses, queda de folhas ou diminuição no seu crescimento Nível Microscópico Presença de danos genéticos, estruturais, fisiológicos ou bioquímicos. Apontar a ação do agente estressor Monitorar a recuperação da normalidade do ambiente
7 BIOINDICADORES VEGETAIS Alteração de funções fisiológicas REAÇÃO Acumulação de toxinas ACUMULAÇÃO Exemplos: Clorofila e atividade de enzimas R. communis Elementos na superfície foliar T. pallida Injúrias foliares N. tabacum MCN Elementos na superfície foliar Mutação pêlo estaminal Tradescantia clone 4430 H. cupressiforme
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13 BIOMONITORAMENTO
14 BIOMONITORAMENTO Tradescantia pallida Silva, 2005 Guimarães e cols, 2000 Savóia e cols., 2008 nosso estudo
15 E a nossa cidade?
16 Projeto: Fundação Hewlett/MMA Parceria USP-UFCSPA Filtros de policarbonato A: filtro limpo; B: filtro sujo após 24 h. Coletador gravimétrico (modelo desenvolvido pela Escola de Saúde Pública de Harvard)
17 Dados Parciais Durante inverno de 2007
18 OBJETIVO
19 Avaliar a qualidade do ar em sete pontos da cidade de Porto Alegre através do uso de um bioindicador vegetal.
20 METODOLOGIA
21 Área Total: 495,53 Km 2 População Total: Densidade Demográfica: 2.744,6 hab/km 2 Possui: 78 bairros Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000
22 Localização dos Pontos de Monitoramento em Porto Alegre
23 Pontos Monitorados 1. Rodoviária Bairro Centro População: hab Área Total: 228 ha Fonte: Secretaria do Planejamento Municipal. Dados de 2000.
24 Pontos Monitorados 2. 8º Distrito de Meteorologia Bairro Jardim Botânico População: hab Área Total: 203 ha Fonte: Secretaria do Planejamento Municipal. Dados de 2000.
25 Pontos Monitorados 3. Ginásio da Brigada Militar Bairro Santa Cecília População: hab Área Total: 60 ha Fonte: Secretaria do Planejamento Municipal. Dados de 2000.
26 Pontos Monitorados 4. Escola Municipal Humaitá Bairro Humaitá População: hab Área Total: 417 ha Fonte: Secretaria do Planejamento Municipal. Dados de 2000.
27 Pontos Monitorados 5. Hospital Cristo Redentor Bairro Cristo Redentor População: hab Área Total: 148 ha Fonte: Secretaria do Planejamento Municipal. Dados de 2000.
28 Pontos Monitorados 6. Instituto Santa Luzia Bairro Cavalhada População: hab Área Total: 357 ha Fonte: Secretaria do Planejamento Municipal. Dados de 2000.
29 Pontos Monitorados 7. Unidade de Saúde Básica Glória Bairro Glória População: hab Área Total: 105 ha Fonte: Secretaria do Planejamento Municipal. Dados de 2000.
30 VIVEIRO
31 METODOLOGIA - EXPOSIÇÃO Local com ventilação adequada Local com ventilação adequada 24 horas ADAPTAÇÃO INTOXICAÇÃO 24 horas 7 locais + viveiro Porto Alegre 24 horas RECUPERAÇÃO Tétrade de T. pallida contendo 2 MCN PRIMAVERA (06/11/06) VERÃO (12/03/07) OUTONO (19/06/07) INVERNO (13/09/07)
32 MCN Coleta e Fixação (24h) das Inflorescências Preparo e Leitura das lâminas Inflorescência Identificação da fase de TÉTRADE 300 células-mãe de pólen contadas por lâmina (nº. de MCN) 7-8 lâminas por local
33 METODOLOGIA ENSAIO DE BIOACUMULAÇÃO Tipo e quantidade de elementos acumulados - identificação de região poluída Folhas e cascas de vegetais Leitura em Espectrofotômetro de Fluorescência de Raios-X de Energia Dispersiva (EDXRF).
34 RESULTADOS
35 RESULTADOS VERÃO * Freqüência de MCN (%) em plantas expostas (24h) nos locais de monitoramento em Porto Alegre.(2. Rodoviária, 3. Brigada Militar, 4. Escola Humaitá, 5. Hospital Cristo Redentor, 6. Unidade de Saúde Glória, 7. 8º Distrito de Meteorologia, 8. Instituto Santa Luzia) e controle (1. Capivari do Sul). * Estatisticamente diferente dos outros locais (p< 0,05).
36 Ensaio de Mutagenicidade E. Humaitá Freqüência de MCN Hosp.Cristo Redentor Verão 12 e 13/03/2007 longitude Rodoviária Brigada Militar 8º D. Meteorologia U. S. Glória I. S. Luzia latitude
37 RESULTADOS - INVERNO * * */** * * * * Freqüência de MCN (%) em plantas expostas (24h) nos locais de monitoramento em Porto Alegre.(2. Rodoviária, 3. Brigada Militar, 4. Escola Humaitá, 5. Hospital Cristo Redentor, 6. Unidade de Saúde Glória, 7. 8º Distrito de Meteorologia, 8. Instituto Santa Luzia) e controle (1. Capivari do Sul). * Estatisticamente diferente do controle (p< 0,001). **Estatisticamente diferente do local 6 e do local 7 (p< 0,001).
38 Ensaio de Mutagenicidade E. Humaitá Freqüência de MCN Inverno 13 e 14/09/2007 longitude Rodoviária Brigada Militar U. S. Glória 8º D. Meteorologia Hosp.Cristo Redentor I. S. Luzia latitude
39 %MCN % MCN % MCN * % MCN RODOVIÁRIA BRIGADA MILITAR HUMAITÁ * 5 5 * 4 4 * I. SANTA LUZIA % MCN H. CRISTO REDENTOR U. S. GLÓRIA 8th DISTRITO M. * * % MCN % MCN ** * MCN frequency (%) of Tradescantia pallida plant exposed in the cited urban sites (for 24 hours) in the spring (1), summer (2), autumn (3) and winter (4). Values represent the mean ± standard deviation of 7-8 Independent samples. *Different from the other seasons. ** Different from the winter. t-student Test, p=
40 Análise de Elementos Acumulados Folhas de T. pallida Enxofre longitude Rodoviária Brigada Militar E. Humaitá U. S. Glória 8º D. Meteorologia Hosp.Cristo Redentor Concentração em ppm I. S. Luzia latitude
41 Ensaio de Mutagenicidade E. Humaitá Freqüência de MCN Hosp.Cristo Redentor Verão 12 e 13/03/2007 longitude Rodoviária Brigada Militar 8º D. Meteorologia U. S. Glória I. S. Luzia latitude
42 Análise de Elementos Acumulados Folhas de T. pallida Chumbo longitude Rodoviária Brigada Militar E. Humaitá U. S. Glória 8º D. Meteorologia Hosp.Cristo Redentor Concentração em ppm I. S. Luzia latitude
43 Análise de Elementos Acumulados Folhas de T. pallida Ferro longitude Rodoviária Brigada Militar E. Humaitá U. S. Glória 8º D. Meteorologia Hosp.Cristo Redentor Concentração em ppm I. S. Luzia latitude
44 CONCLUSÕES
45 A questão da sazonalidade mostrou exercer influência nas freqüências de MCN encontradas; O potencial genotóxico dos pontos estudados variou conforme a estação do ano em que os bioindicadores foram expostos e uma possível área de risco atmosférico foi identificada em Porto Alegre (Humaitá).
46 ... E agora?......o que fazer?..
47 AGRADECIMENTOS Prof.Dr. Paulo Hilário Nascimento Saldiva USP Diego Alcoba Fernanda Praia Juliana Kliemann Chagas Juarez Amaral Maria Fernanda Hornos Carneiro Regiani Carvalho Rosalva Meurer Vinícius Carvalho Financiamento: UFCSPA e SES-RS
48 Obrigada!
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