ANO 6 NÚMERO 63 SETEMBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

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1 ANO 6 NÚMERO 63 SETEMBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Apesar de alguns indicadores econômicos básicos relativos à economia brasileira tais como crescimento do PIB, taxa de desocupação, taxa de juros e comércio terem apresentado tímidas melhorias no último trimestre, ela continua na sua trajetória de penúria em função da falta de credibilidade da sociedade, e dos agentes econômicos em geral, para com seus administradores públicos em função da falta de alternativas para soluções econômicas de curto prazo e pelas diversas suspeitas de irregularidades por eles cometidas. Enquanto isso a sociedade sofre com a falta de perspectivas de recuperação de oportunidades de emprego, renda, etc., a exemplo das ocorridas no passado bem recente. Além disso, o governo federal sofre com o problema crônico de desajuste fiscal sem perspectivas de soluções no curto prazo. A produção industrial em Agosto teve queda de 0,8%, na comparação com o mês anterior, após um ciclo de alta nos últimos meses. Isto mostra que a tão comemorada recuperação da economia, que tem na indústria um dos seus maiores pilares, não possui fundamentos tão sólidos. A equipe econômica sempre esgrime como argumento os altos índices de crescimento que tomam como base de comparação o ano anterior. Ocorre que a base de comparação é muito deprimida pela recessão de 2016, e dessa forma um desempenho ruim, característico de uma economia estagnada, aparece como a retomada de crescimento, alimentada pelos pretensos altos índices da produção industrial. 2 DIFICIL SOLUÇÃO PARA AS CONTAS PÚBLICAS NO CURTO PRAZO. Prof. Flávio Riani Dentre os diversos problemas a serem enfrentados pela sociedade e pela economia brasileira a questão fiscal se torna a mais grave devido, entre outras coisas, a grande sangria de recursos exigida pelos custos da dívida pública e pela questão estrutural do descompasso entre as receitas e os gastos do governo. Uma simplória análise dos dados fiscais permite perceber a gravidade da questão financeira apresentada pelo governo federal. Para desenvolver tal análise podemos considerar as seguintes informações básicas: Carga tributária estimada de 33% do PIB PIB de 2017 estimado pelo Banco Central em R$ 6,3 trilhões Déficit fiscal primário orçado pelo governo federal em R$ 159 bilhões Estoque da dívida bruta pública de R$ 4,7 trilhões Estimativa de juros da dívida devido em 2017 de R$ 520 bilhões Prazo médio de vencimento da dívida pública de 4,5 anos Arrecadação tributária estimada ( 33% do PIB) de R$ 2,1 trilhões EXPEDIENTE Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais: Grão-Chanceler Dom Walmor Oliveira de Azevedo Reitor Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães Vice-Reitora Professora Patrícia Bernardes Assessor Especial da Reitoria Professor José Tarcísio Amorim Chefe de Gabinete do Reitor Professor Paulo Roberto Souza Chefia do Departamento de Economia Professora Ana Maria Botelho Coordenação do Curso de Ciências Econômicas Professora Ana Maria Botelho Coordenação Geral Professor Flávio Riani e Professor Ricardo F. Rabelo Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais: Prédio 14, sala 103 Avenida Dom José Gaspar, 500 Bairro Coração Eucarístico CEP: Tel: icegdigital@pucminas.br

2 Considerando os dados anteriores pode-se perceber com mais clareza, através do gráfico 1, o imbróglio financeiro no qual o governo está submetido sem nenhuma perspectiva de melhorias no curto prazo. Os dados do gráfico 1 mostram que a arrecadação tributária de R$ 2,1 trilhões é insuficiente para o governo pagar seus gastos primários, uma vez que o déficit fiscal estimado é de R$ 159 bilhões Receita Tributária Necessária Gráfico 1 - Estimativa Gastos e Receitas Conceito Nominal Brasil - R$ bilhões Receita Tributária Déficit Fiscal Juros estimados Amortização estimada Além disso, o governo deveria ainda pagar os juros da dívida e a parcela da amortização devida, que estimada em relação ao prazo médio de vencimento alcançaria mais de R$ 1 trilhão em 4,5 anos. Somado tudo isso o governo teria que alcançar uma receita tributária equivalente a R$ 3,9 trilhões. A possibilidade de que tal situação ocorra é nenhuma pelas seguintes razões: - primeiro, exigiria a elevação da carga tributária em 83,5%, passando-a de 33% para 60,5%, com o valor o PIB estimado de R$ 6,3 trilhões, ou - segundo, uma elevação de 83,5% no valor do PIB, aumentando-o de R$ 6,3 trilhões para R$ 11,3 bilhões ou - terceiro, uma elevação compartilhada da carga tributária com elevação do PIB que gere o acréscimo necessário de R$ 1,8 trilhão na arrecadação tributária A perspectiva de que tais volumes de recursos se efetivassem é nula. Quando se considera o comportamento das receitas tributárias e dos gastos primários realizados em 2017, percebe-se a permanência da geração de déficit numa estrutura que permite afirmar que tem a perspectiva de duração ainda por mais alguns anos.

3 Além desse quadro geral podemos ainda destacar quatro outras situações que reafirmam tal perspectiva. A primeira delas pode ser visualizada por intermédio do gráfico 2 que destaca a trajetória das receitas líquidas do governo federal e as suas despesas obrigatórias ( aquelas que o governo tem a obrigatoriedade legal de cumprir). As trajetórias mencionadas mostram o significativo crescimento no volume das despesas obrigatórias que saiu de um patamar de 72% da receita líquida do governo para ultrapassá-la em Isso significa que, considerando apenas as despesas primárias, o governo já apresenta um déficit estrutural que só poderá ser alterado com a elevação da receita tributária, uma vez que essas despesas não podem ser contingenciadas Gráfico 2 - Depesas Obrigatórias e Receita Líquida Brasil - Governo Federal % Desp. Obrigatórias Rec. Líquida Fonte: Tesouro Nacional / STN A segunda razão relacionada às dificuldades de ajustes nas finanças do governo refere-se ao comportamento das isenções tributárias por ele concedidas, cuja trajetória está destacada no gráfico ,00 300,00 250,00 200,00 150,00 Gráfico 3 - Evolução das Renúncias Fiscais do Governo Federal Brasil R$ bilhões 284,80 331,50 100,00 77,70 50, Fonte: Instituição fiscal Independente

4 Os valores apresentados no gráfico 3 mostram que o volume das concessões fiscais do governo federal vem gerando uma trajetória crescente, mesmo num quadro de penúria financeira. Se considerarmos o ano de 2017, o volume de concessões previstas equivale a R$ 284,80 bilhões, valor esse 80% superior ao déficit fiscal de R$ 159 bilhões previsto para o ano. A terceira questão a ser mencionada refere-se à trajetória decrescente dos investimentos federais destacado no gráfico 4. 70,0 60,0 Gráfico 4 - Investimentos e Inversões - Brasil Acumulado Jan.julho - R$ bilhões 58,3 50,0 40,0 30,0 20,0 20,0 10, Fonte: Tesouro Nacional Um dos elementos que gera impactos significativos nas atividades econômicas são os investimentos realizados pelo governo. Tais recursos são importantes pois, através deles, reativa-se a economia, elevando-se o nível de renda, produção e consumo, aumentando a possibilidade de crescimento das receitas tributárias que têm nesses elementos grande fontes geradoras de tributos. Conforme mostra o gráfico 4, os investimentos públicos, em função da precária situação financeira do governo, vem sendo reduzidos ao longo do tempo, deixando de exercer o papel acelerador que ele desenvolve em relação às atividades econômicas. Por fim o gráfico 5 destaca outra trajetoria de informações também impactantes na solução da questão fiscal que é a taxa de desemprego.

5 Gráfico 5 - Taxa de Desemprego - Brasil 6,4 11,2 13,6 12,8 12,6 Fonte::IBGE O crescimento dessa taxa e sua manutenção em patamares elevados refletem dois problemas em relação à questão financeira do governo. O primeiro é que ela é resultado do desaquecimento nos níveis de produção no país com impactos diretos na arrecadação tributária relativas à produção de bens e da renda. O segundo é manifestado através do consumo, na medida em que a elevação da taxa de desemprego gera uma diminuição na renda disponível, restringindo a capacidade de consumo dos indivíduos na sociedade. Os dados aqui descritos, ainda que de forma resumida, contribuem para o entendimento das dificuldades de ajustes fiscais no curto prazo. Tal constatação vem do fato de que num momento no qual o governo tem a obrigatoriedade de cumprir vários compromissos financeiros assumidos ao longo do tempo, não existem perspectivas de curto prazo que sinalizem para a possibilidade de que ele seja capaz de obter um volume de recursos tributários adicionais compatível com suas necessidades de gastos. Por esse motivo é possível afirmar que a questão do ajuste fiscal do governo demandará um periodo mais longo do que inicialmente se imaginou.

6 3 - PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL: DE VOLTA À QUEDA Prof. Ricardo F. Rabelo A Produção Industrial em agosto apresentou novamente uma queda em relação ao mês anterior. Este pode ser um indício de reversão de juma tendência de crescimento que vinha se manifestando em Para uma análise profunda da questão, é importante recuperar a trajetória recente do desempenho do setor industrial A PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO 2º. TRIMESTRE DE 2017 Em bases trimestrais, o setor industrial, apresentou um modesto crescimento de apenas 0,2% no segundo trimestre de 2017, mostrando um desempenho bem menor do que os 1,0% que obtidos no 1o. trimestre. Essa significativa redução no ritmo de produção registrada no total da indústria na passagem do primeiro (1,0%) para o segundo trimestre (0,2%), considerando sempre a comparação em relação ao mesmo período do ano anterior, repercutiu fortemente em três das quatro grandes categorias econômicas. O setor estratégico de bens de capital apresentou queda de 4,8% para 1,2%, o que demonstra existir uma tendência de à estagnação da economia, já que o impacto do setor no conjunto da economia é de longo prazo. No caso do setor de bens de consumo semi e não-duráveis o resultado foi ainda mais negativo caindo de +0,5% para -2,9%. No mesmo sentido esteve a variação do setor produtor de bens de consumo duráveis que registrou grande queda no dinamismo do crescimento entre os dois períodos de 11,1% para 9,0%. Já no setor de bens intermediários tivemos, como exceção, uma evolução de um índice negativo (-0,3 %) para outro positivo (0,2 %) o que não indica dinamismo pois o setor depende dos outros dois setores, tratando-se, portanto, de uma mudança pontual A PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO 1o. SEMESTRE DE 2017 No índice acumulado para janeiro-junho de 2017, comparado com igual período do ano anterior, a indústria registrou crescimento de 0,5%, ou seja, um nível de crescimento muito baixo da produção industrial no período, que se tornou relevante devido às sucessivas quedas dos períodos anteriores. Considerando as grandes categorias econômicas, a tendência dos resultados deste período e nesta base de comparação é de crescimento dos setores de bens de consumo duráveis (10,0%) e bens de capital (2,9%). Estes resultados devem, no setor de bens de consumo duráveis, ao aumento da produção na indústria automobilística (17,1%) e também na de eletrodomésticos (11,2%). Já no setor de bens de capital o destaque é a produção de bens de capital agrícola (19,6%), para construção (23,8%) e para uso misto (11,5%).

7 Percentual(%) Gráfico 6 Evolução Trimestral da Produção Industrial 2o.Trimestre de 2017/2o.Trimestre de ,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 1o. Trimestre 2o. Trimestre 0,00% -2,00% -4,00% Indústria Geral: Bens de Capital Bens de Cons. Dur Bens de Cons Semi e não Dur Setores Bens Intermediários: Fonte: IBGE É sintomático, no entanto, o fato de que, nos setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (-1,2%) e de bens intermediários (-0,1%) ocorreram recuos importantes da produção no índice acumulado de Na verdade todas estas taxas positivas são redimensionadas ao se verificar que, no índice acumulado do 1º. Semestre, existe uma reduzida base de comparação, já que o total da indústria registrou uma expressiva queda de 8,8% no período janeiro-junho de JULHO: A PRODUÇÃO INDUSTRIAL MANTÉM O CRESCIMENTO Em julho de 2017, a produção industrial registrou crescimento de 0,8% relativo ao mês imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior o resultado foi aparentemente positivo, com o total da indústria crescendo 2,5% No índice acumulado dos sete primeiros meses de 2017, o setor industrial mostrou o mesmo índice de crescimento do Mês: um acréscimo de 0,8%. No entanto, revelando o real comportamento da produção industrial, a taxa anualizada, referente ao acumulado nos últimos doze meses mostrou uma queda de 1,1% em julho de 2017

8 Percentual(%) Quando se toma em consideração as grandes categorias econômicas, na comparação com o mês imediatamente anterior, o setor de bens de consumo duráveis registrou crescimento de 2,7%, Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (2,0%), de bens de capital (1,9 %) e de bens intermediários (0,9%) também apontaram taxas positivas nesse mês EM AGOSTO A TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO MUDOU Em agosto de 2017, a produção industrial nacional inverte a tendência de alta e registra uma queda equivalente ao crescimento de julho, de 0,8% relativa ao mês imediatamente anterior. Gráfico 7 Evolução Mensal da Produção Industrial - Mês/Mês imediatamente anterior ,80% 0,80% 0,60% 0,40% 0,20% 0,00% 0,00% -0,20% -0,40% -0,60% -0,80% Junho Julho Agosto Meses -0,80% Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial teve crescimento de 4%, o que, como já mostramos, tem a haver com a base de comparação deprimida do ano de Tanto isso é verdade que, quando se acumulam os dados dos últimos doze meses o resultado é variação negativa de 0,1% em agosto de Quando se considera as grandes categorias na comparação com o mês imediatamente anterior, há uma queda expressiva do setor de bens intermediários (- 1,0%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) exatamente aqueles que registram crescimento nos quatro meses anteriores, período em que acumularam expansão de 3,6% ( bens intermediários) e 3,2% no caso dos bens de consumo semi e não-duráveis.

9 Há, aparentemente, um fortalecimento do setor de bens de consumo duráveis que apresentou crescimento expressivo de 4,1%, sendo que já havia crescido 2,9% no mês anterior. Já o setor produtor de bens de capital mostrou um crescimento menor, de apenas 0,5%, reduzindo portanto a tendência de alta nos quatro meses anteriores mas ainda apresentando um avanço expressivo, no acumulado dos cinco meses, de 10,2% COMPARAÇÃO COM UMA BASE DEPRIMIDA: O MESMO MÊS DE 2016 Novamente na comparação com uma base deprimida do ano anterior, o setor industrial registrou uma aparente expansão de 4,0% em agosto de Essa distorção da base muito deprimida do ano anterior permite taxas de crescimento aparentemente muito altas. Dessa forma, o setor de bens de consumo duráveis registrou um crescimento de 18,5% em agosto de 2017, puxado pelo crescimento na fabricação de automóveis (33,3%), juntamente com o crescimento dos subsetores de eletrodomésticos da linha marrom (15,1%) e de móveis (6,5%). Já a produção de eletrodomésticos da linha branca (0,0%) repetiu o patamar registrado em igual mês do ano anterior. Por outro lado, motocicletas (- 13,1%) e outros eletrodomésticos (-4,9%) apontaram os impactos negativos mais importantes. O setor produtor de bens de capital, estratégico para uma retomada sustentável, mostrou crescimento de 9,1% no índice mensal de agosto de Nesta comparação com igual mês do ano anterior, o setor de bens de consumo semi e não-duráveis mostrou crescimento de 3,5% em agosto de 2017, assim como pode apresentar taxa positiva em julho (4,3%). Também os subsetores de semiduráveis (4,7%), de carburantes (3,8%) e de não-duráveis (1,5%) registraram resultados positivos nesse mês, Por outro lado, a produção de bens intermediários, cresceu 2,0% no índice mensal de agosto de Todas essas comparações positivas são, na verdade fictícias pois o ano de 2016 foi um ano de uma profunda recessão, fazendo com que pequena alteração em relação com 2016 mostre como se trate de um autêntico crescimento econômico, Um dado que não foi devidamente analisado pelos especialistas é a expressiva queda dos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-1,9%), que marcou o quadragésimo segundo recuo consecutivo nesse tipo de comparação. Ou seja um setor de grande importância econômica tanto d oponto de vista da produção como do emprego está ainda em total recuo. Segundo os dados do IBGE o setor acumula em 4 anos uma queda de 14,3% e perda de quase um milhão de postos de trabalho.

10 3.6 - O DESEMPENHO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL NA BASE DE COMPARAÇÃO DOS OITO MESES DO ANO COM MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR No índice acumulado para janeiro-agosto de 2017, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou acréscimo de 1,5%. Considerando as grandes categorias econômicas, e os oito primeiros meses de 2017, houve crescimento dos bens de consumo duráveis (11,1%) e bens de capital (4,4%), puxadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (18,2%) e eletrodomésticos (10,1%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (4,1%), para uso misto (16,9%), para construção (30,0%) e agrícola (13,5%), na segunda. Como já mostramos, há, nestes dois grandes grupamentos, a influência da baixa base de comparação, uma vez que no período janeiro-agosto de 2016 esses segmentos tiveram fortes queda de 20,0% e de 15,2%, respectivamente. O setor de bens intermediários (0,7%) também assinalou taxa positiva no índice acumulado no ano, influenciado, principalmente, pelo aumento na fabricação de produtos associados às atividades de indústrias extrativas (minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (autopeças). O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (0,0%) repetiu o patamar registrado em igual período do ano anterior. Dessa forma vemos que o desempenho da produção industrial está, em remos efetivos, muito distante de uma verdadeira recuperação. Isto se deve a inexistência, na política econômica atual, de estímulos reais à produção industrial, tanto do lado da demanda como da oferta e uma política cambial de valorização do real que continua a retirar a pouca competitividade que a indústria apresenta, tanto no mercado externo como interno.

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