Laje Alveolar Com Enchimento De Garrafa PET Não Protendida

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1 Laje Alveolar Com Enchimento De Garrafa PET Não Protendida Carla Fabrícia Rodrigues¹ Joana Pinheiros da Silva² Ronilson Flávio de Souza³ RESUMO A construção esta sempre implantando novas tecnologias, com o objetivo de racionalizar os métodos envolvidos nas obras, obtendo maior produtividade e diminuição de desperdícios. No meio dessas novas tecnologias estão às aplicações de lajes alveolares protendidas pré-fabricada, o qual possui maior rigidez e desempenho estrutural, organização, além de ser mais racional e, em determinadas situações mais econômico. Com base nestas informações, nosso trabalho veio propor uma nova tecnologia: laje alveolar com enchimento de garrafa pet não protendida. Palavras-chave: PET, laje alveolar, laje nervurada, Viabilidade Econômica, Consciência Ecológica. 1. INTRODUÇÃO As lajes alveolares são originais da Alemanha, segundo El Debs (2000), e representam um dos mais populares elementos pré-fabricados no mundo, em especial na América do Norte e na Europa Ocidental, onde são peças de grande versatilidade, que podem ser aplicadas em qualquer tipo de sistema construtivo (convencional, pré-fabricado, metálico, alvenaria estrutural e outros), para fim habitacional, comercial, industrial e de estacionamento, empregados tanto para execução de pisos, sendo o mais comum, e como na forma de fechamentos ou painéis. A Laje Alveolar é um conjunto formado por painéis de concreto protendido que tem seção transversal com altura permanente e alvéolos longitudinais. Estes alvéolos são responsáveis por reduzir o peso da peça. Estes painéis protendidos ¹Graduação em Engenharia Civil pela Faculdade Kennedy ²Graduação em Engenharia Civil pela Faculdade Kennedy ³Possui graduação em Engenharia Civil pela Faculdade Kennedy e Especialização em estruturas pela UFMG, e MBA em gestão da construção civil pela FVG

2 são fabricados em concreto de alta resistência característica à compressão (fck 45MPa) e com aços especiais para protensão. A laje alveolar é de fácil instalação possibilitando-se atingir grandes vãos, estas lajes facilitam a organização e aperfeiçoam a estrutura, seja ela de alvenaria estrutural, metálica ou de concreto convencional ou pré-fabricado. De acordo com Melo (2004), estes são os principais motivos para o grande sucesso do sistema de lajes de piso em lajes alveolares no mercado da construção civil. 2. OBJETIVO O principal objetivo deste artigo e propor uma nova tecnologia de construção de laje para residências de baixa renda onde serão analisado o comportamento e o desempenho da laje alveolar com enchimento de garrafa pet não protendida através de cálculos. Os objetivos específicos são: Redução de custo Redução de serviços na obra Facilidade de transporte Simplicidade e rapidez de montagem Redução do impacto ambiental Maior qualidade e confiabilidade Economia 3. JUSTIFICATIVA PET Poli (Tereftalato de Etileno) polímero desenvolvido em 1941 pelos ingleses Winfield e Dickson. Seu potencial de aplicação inicial era como fibra, e posteriormente passou a ter grande aceitação no armazenamento de alimentos. Em 1973, a Dupont introduziu o PET na aplicação como garrafas e revolucionou o mercado de embalagens, principalmente o de bebidas carbonatadas (FORMIGONI, A. CAMPOS). Porém, após o consumo, o PET acaba sendo destinando a aterros sanitários.

3 Atualmente, este espaço está ficando cada vez mais raro devido ao alto crescimento

4 da taxa de consumo e também pela dificuldade de degradação deste material, o que causam graves impactos ambientais, principalmente em áreas urbanas e marinhas. Garrafa de Poli-Tereftalato de Etileno (PET): Possui alta resistência mecânica e química, é excelente barreira para gases e odores, e por seu peso ser muito menor que as embalagens tradicionais (vidro), tornou-se o recipiente ideal para as indústrias de bebidas, reduzindo custos de transporte e produção (GUELBERT, T. F.; e outros, 2007). O uso da garrafa PET na área da construção civil esta cada dia mais ascendente, pois o custo das construções feitas com este material é menor e simultaneamente a uma redução importante nos impactos ambientais causados pela garrafa PET. Através de cálculos demonstraremos a viabilidade técnica e econômica do uso da garrafa Pet. Nossa proposta vai além da viabilidade técnica e econômica, pois queremos incentivar e conscientizar a cooperação na construção civil, objetivando a utilização de garrafas pet, evitando que elas sejam descartadas aleatoriamente, agravando problemas ambientais. 4. LAJE ALVEOLAR TRADICIONAL As lajes tradicionais demandas de um recebimento, transporte, manuseio e estocagem de diferentes componente da laje (vigotas, escoras, componente de enchimento, e armaduras), onde é importante ter área ara estocagem e transporte adequado do material do recebimento ao estoque e, do estoque ao local aplicação. Na laje alveolar, apenas os painéis e ocasionalmente o aço para a armadura de distribuição, deverão ser recebidos e descarregados com a ajuda de guindaste, ou por equipamentos similares, reduzindo estoque e manuseio do produto. O sistema de instalação da laje alveolar é muito fácil e repetitivo e a produção de uma equipe de instalação de três operários pode chegar com facilidade a 50m²/h, o que corresponde a 400m 2 em 8 horas de trabalho. Finalizado a instalação dos painéis alveolares, pode se executar de imediato o preenchimento das juntas ou a realização da capa de concreto, sendo desnecessário qualquer escoramento dos

5 painéis.

6 Os serviços de carpintaria, armação e revestimento, além do recebimento, transporte, manuseio e estocagem de todos os materiais envolvidos nestas etapas, são extintos quase que totalmente. A diminuição de materiais e mão de obra para a realização e, especialmente a diminuição acentuada dos prazos de realização faz da Laje Alveolar uma solução fundamental para obras com canteiros pequenos e prazos curtos. 4.1 Fabricação Os sistemas de fabricação mais comuns usados na fabricação das lajes alveolares protendidas são por máquinas moldadoras (formas fixas) e extrusoras (fôrma deslizante) em extensas pistas de concretagem, com a utilização de concreto protendido. A norma NBR 6118 (2007) da ABNT define estrutura de concreto protendido, como aquela que utiliza elementos [...] nos quais parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no Estado Limite Último (ELU). Em geral o concreto utilizado para a produção das lajes é executado com cimentos de alta resistência inicial. Devido à inexistência de armadura para resistir à força cortante e para solicitações na direção transversal, estes esforços são suportados apenas pela resistência à tração do concreto (EL DEBS, 2000). Segundo Elliott (1996), a protensão está presente em mais de 90% de todos os elementos estruturais de concreto pré-fabricado utilizados na Europa como estruturas de piso, por apresentar uma relação maximizada da capacidade estrutural em comparação com um menor peso próprio. Os métodos construtivos da laje alveolar podem ser divididos conforme mostra as etapas abaixo; Preparação das pistas, ou seja, limpeza e aplicação de desmoldante; Posicionamento dos cabos e pretensão; Lançamento do concreto e produção da laje;

7 Marcação dos painéis (pré-cortes) e prováveis recortes na pista; Endurecimento e cura;

8 Liberação da protensão e corte das lajes; Içamento e estocagem; Recortes e acabamentos 4.2 Quando a laje alveolar é utilizada De acordo com a Laje Alveolar R4 a escolha pela laje alveolar envolve os seguintes parâmetros: Vão de laje Vãos menores que 5,0m: A laje alveolar é uma opção para obras que necessitem de velocidade (dispensa a utilização de escoramentos), lajes com sobrecarga elevada, ou obras com pé-direito elevados (grande custo de escoramentos). Lajes que utilizam escoramentos costumam ser mais econômicas nesta faixa de vão; Vãos de 5,5m a 7m: A laje alveolar apresenta custos bastante competitivos; Vãos acima de 7m: Normalmente a laje alveolar é uma excelente opção em termos econômicos Sobrecarga: A laje alveolar é especialmente interessante para: Vãos menores que 5,0m sobrecargas >= 500Kgf/m²; Vãos maiores que 6,0m qualquer sobrecarga Velocidade de Montagem: O índice usual de montagem é de 300m²/dia por equipe de montagem. Por dispensar escoramentos, a opção por lajes alveolares acelera o ritmo da obra, liberando os pavimentos rapidamente para os serviços de acabamento Acabamento inferior: A laje alveolar apresenta excelente acabamento inferior, dispensando serviços adicionais para a maioria das aplicações.

9 aparente. Estuque é comum em obras de alto acabamento, com superfície de concreto

10 5. LAJE ALVEOLAR COM ENCHIMENTO DE GARRAFA PET NÃO PROTENDIDA Laje alveolar é um sistema construtivo formado por com enchimento de garrafa pet contido entre uma pré-laje de concreto e uma tela soldada armada superior. As garrafas pet introduzidas na intersecção das armaduras "ocupam" o lugar do concreto que não desempenharia função estrutural. Assim, pode-se reduzir em até 22% o peso próprio da laje, vindo a proporcionar economia no dimensionamento estrutural em função das cargas menores sobre as fundações. Este sistema é constituído por painéis de concreto, que possuem seção transversal de altura constante e alvéolos longitudinais com preenchimentos de garrafas pet, os quais têm a finalidade principal de reduzir o peso próprio e diminuir a quantidade de concreto, em comparação com lajes maciças. A figura a seguir ilustra uma seção transversal de um Painel Alveolar com a descrição das partes que o constituem. Figura 1: Laje alveolar com preenchimento de PET Figura 2: Seção Longitudinal da Laje alveolar com preenchimento de PET.

11 Figura 3: Seção Transversal da Laje alveolar com preenchimento de PET

12 6. CRITÉRIOS DE CÁLCULO E D DIMENSIONAMENTO Um tipo de laje nervurada muito comum é a chamada laje pré-fabricada ou treliçada. É Estas estruturas são lajes unidirecionais (armadas em uma direção) realizadas com vigotas pré-moldadas. O enchimento será de garrafa PET (Politereftalato de etileno). A mesa, ou capa é de concreto maciço e possui somente uma armadura de distribuição (tela) para combater a fissuração hidráulica do concreto. Estes tipos de lajes não se comportam bem em estruturas contínuas, isso devido à pequena espessura das mesas dificultando a colocação de armadura negativa. Porém, não quer dizer que em casos especiais, quando há uma necessidade de evitar possíveis fissurações sobre os apoios, estas armaduras não possam ser colocadas, contudo não devem ser levadas em consideração nos cálculos para o dimensionamento dos vãos. As lajes pré-fabricadas são largamente utilizadas no mercado, principalmente de moradias de baixa renda, devido a sua facilidade construtiva e de preço atrativo. 6.1 Dimensionamento de uma laje Da mesma forma que as lajes maciças uma laje pré-fabricada pode ser prédimensionada pela equação da flecha elástica, já que são elementos biapoiados sujeitos a carregamento distribuído. O dimensionamento das vigotas deve ser feito no ELU calculando as nervuras como vigas T. Figura 4: A) Vigota pré-moldada e B) Nervura em forma de viga T Como exemplo vamos pré-dimensionar uma laje alveolar com preenchimento

13 de garrafa PET unidirecional. Os valores das cargas a serem considerados no cálculo de estruturas de edificações são indicados na NBR 6120: 1980.

14 Dados: Peso específico do concreto armado ( c) = 25 kn/m³ Peso do PET (desprezível) Sobrecarga de projeto 200kg/m² (2kN/m²) Edificação residencial Coeficiente de ponderação da sobrecarga 2 = 0,3 Peso de piso 100kg/m2 (1kN/m2) Peso de revestimento 50kg/m2 (0,5kN/m2) Concreto 35MPa Aço CA50 O modelo de laje com PET será uma laje com 525x206cm conforme figura 01 (Figura 1: Laje alveolar com preenchimento de PET). Há varias maneiras de calcular o peso/m² de uma laje nervurada, utilizaremos aqui um processo simples que consiste em calcular o peso em uma área de influência do bloco de concreto e converte-lo no final por m² Calculo da Área de Influencia do Bloco (Ai) = 0,18 0,35 = 0,063m² Figura 5: Figura bloco dimensões em centímetros

15 Figura 6: PET dimensões em milímetros Calculo do Volume do Bloco (Vb) = 0,18m x 0,35m x 0,155m Vb = 9.765cm³ Volume do PET (V PET ) Utilizaremos o PET da figura 6 (PET dimensões em milímetros), como referência para os cálculos. = 2180ml V PET = 2180cm³ Volume g na nervura (Vg)! = Vb V PET! = 9.765cm³ 2180cm³! = 0,008m³ Calculo do peso do bloco (Pb) = Vg x c = 0,008m $ x 25kN/m $ = 0,190KN Calculo do g da nervura (g nervura )!)*+,-+. =!)*+,-+. = 0,190KN!)*+,-+. = 3,010KN/m² 0,063m²

16 6.1.7 Calculo do P ELS /0 = 1! + 2 x q4 /0 = 14,51 + 0,3 x 2,004 /0 = 5,110KN/m²

17 6.1.8 Calculo de P ELU /6 = 1,4 1! + 74 /6 = 1,4 14,51 + 2,004 /6 = 9,114 KN/m² Onde: g é a parcela permanente das cargas que atuam sobre a laje (peso próprio, revestimento, reboco, etc.); g = Peso de piso + Peso de revestimento + gverura g = 1,00kN/m² + 0,50kN/m² + 3,00 KN/m² g = 4,51 KN/m² q é a parcela variável das cargas que atuam sobre a laje (peso das pessoas, móveis, equipamentos, etc.). q = Sobrecarga de projeto 200 kg/m² ( 2,00kN/m²) 2 = Coeficiente de ponderação da sobrecarga onde Edificação residencial = 0, Verificação da flecha A flecha em uma laje nervurada é proporcional à flecha da laje se ela fosse maciça e a relação entre elas é dada pela razão entre o momento e inércia da laje e maciça e o momento de inércia da nervurada, assim flecha elástica inicial é dada pela expressão: 8* = 8maciça x I1maciça4 I1nervura Flecha da laje maciça 8B.C ç. = 8B.C ç. = 5 x PELS x L F 384 x Ecs x I1maciça4 x 0,7 5 x 0,051 KN/cm² x 1525cm4 F 384 x 2.816,054KN/cm H x ,292cm F x 0,7 8B.C ç. = 0,826cm a) Calculo do modulo de Elasticidade (Ecs) CI0,85 x 5600 fck CI = 0,85 x CI = 2.816,054 KN/cm H

18 b) Calculo do Momento de Inércia (I) 100 x h³ 100 x 15,50³ L = L = L = ,292cm F

19 c) Calculo do Momento de Inércia (Imaciça) LB.C ç. = 18 x 15,50³ 12 LB.C ç. = 5.586,813cm F Calculo do momento de Inércia da nervura Para facilitar o calculo, e a favor da segurança a nervura pode ser aproximada a uma seção T com as dimensões abaixo: a) Calculo da distância do CG da figura até o eixo x escolhido arbitrariamente (ycg) O 18 x 3 x x 12,5 x O 12,5 + 3P NC! = 2 P 2 NC! = 6,532cm 118 x ,5 x 84 b) Calculo do Momento de Inércia em A (I A ) L = 18 x 3³ x 34x Q 2 6,532S ² L = 1.408,835cm F c) Calculo do Momento de Inércia em A (I B ) LT = 8 x 12,5³ x 12,54x Q 12, ,532S ² LT = 2.040,836cmF Figura 7: Seção: Nervura em forma de viga T d) Calculo do Momento de Inércia Total (I T )

20 L = IA + IB L = 1.408,835cm ,836cm4 L = 3.448,671cm4

21 Calculo da Flecha real da laje nervurada 8* = 0,826CB 5.586,813cm F 3.448,671cm4 8* = 1,338 cm Calculo da Flecha diferida no tempo 1W 4 8 = 2,46 8* 8 = 2,46 1,338 cm 8 = 3,292 cm Flecha Admissível (fadm) 8.YB = L YB = YB = 2,100 cm Desta forma, como a Flecha diferida no tempo (f ) é maior do que a flecha admissível (fadm) torna-se necessária uma contra flecha de 1,50 cm Calculo da amadura de flexão da vigota Para calcular a armadura de flexão e a flecha máxima faremos uma analogia à laje nervurada, aproximando a parte de concreto a uma seção T e calculando. Figura 8: Vigota em T

22 Momento Fletor Maximo (Ma) PELU x LH Z. = 8 Z. = 19,114 KN/mH 4 x 15,25m4 H 8 Z. = 31,400 KN. m Momento Fletor na nervura (Mnv) Z), = Ma x bf Z), = 31,400KN. m x 0,18m Z), = 5,652 KN. m O calculo será feito considerando a vigota uma viga T com a seção conforme figura 9: Dimensionamento à flexão simples: Mnv =5,652 KN.m fck = 35 MPa b = 100 cm - h = 15,5 cm - d = 3cm Calculo de K Y = h d Y = 15,5 cm 3cm d = 12,5cm 8CY = 0,85 x fck 1,4 8C = 0,85 x 3,5 1,4 8CY = 2,125 KN/cm² Mnv x d _ = 8CY Y² _ = 5,652 KN. m x 100cm 2,125 KN/cm² x 8cm x 112,5cm4² _ = 0,213 Logo a LN esta passando na mesa calcular como a retangular bw = bf. Verificação:

23 bf hf K Q 1S x Q S x Q1 hf S < 0 bw d 2d

24 18 0,213 Q 1S x Q 3 S x Q1 3 S < ,5 2x12,5 0,051 < 0 OK Mnv x d _ = 8C Y H _ = 5,652 KN. m x 100cm 2,125KN/cm H _ = 0,095 x 18 x 112,5cm4H Calculo de As _ = 0,095 < _/ B K d = K As = As1 I = 8CY x b x d 8NY x e1 f1 2xK h 8Ni 50 8NY = 8NY = 8NY = 43,478MPa I 1,15 I = 2,125 x 18 x 12,5 43,478 x e1 f1 2x0,095 h I = 1,100 cm² Nº Barras 10,0BB 0,785 CB²/.++. I 1,100 cm² ) = ) = 0*çãm 0,785 CB²/.++. ) 2.++.I 6.2 Material de enchimento De acordo com a norma NBR-14859/2002, item elementos de enchimento (E): Componentes pré-fabricados com materiais inertes diversos, sendo maciços ou vazados, intercalados entre as vigotas em geral, com a função de reduzir o volume de concreto, o peso próprio da laje e servir como fôrma para o concreto complementar. São desconsiderados como colaborantes nos cálculos de resistência e rigidez da laje. Os materiais de enchimento habitualmente utilizados são o bloco cerâmico ou celular, blocos de EPS (Poliestireno Expandido) ou simplesmente Isopor ou até mesmo fôrmas reutilizáveis.

25 6.3 Características do PET O PET é o elemento mais leve para a aplicação de enchimento de laje alveolar, além de facilita o processo de execução, pois a garrafa não sofre nenhum processo de transformação, reduzindo o peso total da laje. Esses são fatores importantíssimos na avaliação da eficiência deste processo com o objetivo de obter uma resolução técnica e economicamente executável Essas vantagens, entre outras, fazem do PET o material mais adequado para todos os tipos de lajes, principalmente para lajes especiais com entre-eixos e alturas maiores. A densidade do PET é de 1,3 g/cm³ a 20 C e seu peso não interferem no peso próprio da laje. A aplicação da garrafa PET como material de enchimento possibiliza uma economia transcendente a 40% sobre o custo de lajes fabricadas com materiais convencionais como blocos cerâmicos favorecendo a redução do peso próprio da estrutura e uma utilização mais eficiente do aço e do concreto. A essência da ideia de laje alveolar com enchimento de garrafa PET consiste na utilização de elementos pré-fabricados capazes de suportar o seu peso próprio e as cargas de construção, vencendo vãos delimitados pelas linhas de cimbramento, e no emprego de materiais leves de enchimento no que seria a maior parte da zona tracionada das lajes maciças (COELHO C. A. FRANCISCO, 2005). 6.4 Viabilidade Técnica: A utilização de elementos de enchimento com materiais inertes, maciços ou vazados, está de acordo com a norma NBR , item : Para os elementos de enchimento com 7,0 cm e 8,0 cm de altura, admite-se resistência característica para suportar a carga mínima de ruptura de 0,7 kn. 6.5 Viabilidade Econômica: Muitas vezes produtos ecologicamente corretos não são viáveis economicamente, pois maior saem mais caro que os produtos convencionais que agridem a natureza podemos citar como exemplo: tubos hidráulicos de plástico

26 reciclado, papel reciclado, veículos elétricos, entre outros. No caso da Laje Alveolar

27 com preenchimento de garrafas PET, o custo do produto fica mais barato que as lajes convencionais com cerâmica ou EPS. 7. CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA Nosso estudo vai além da viabilidade técnica e econômica. Queremos encorajar uma rede de relacionamento e cooperação, objetivando na coleta de PET, impedindo que elas sejam descartadas aleatoriamente, agravando problemas de enchentes e poluindo nosso meio ambiente. Reaproveitar ou reciclar PET é uma forma de reduzir a quantidade de lixo. Reduzindo a quantidade de lixo, estamos preservando o ambiente e reduzindo custos para o poder publico e para nós cidadãos. Uma boa noticia é o fato de que a reutilização de embalagens de refrigerante para o mesmo fim já é proposto como economicamente viável na atualidade. 7.1 Censo da Reciclagem de PET A Reciclagem de PET no Brasil é uma das mais desenvolvidas no mundo. Conta com alto índice de reciclagem e uma enorme gama de aplicações para o material reciclado, criando uma demanda constante e garantida. Desde 1994 a ABIPET procura mensurar este mercado e informar ao público sua atividade e desempenho. Também é tarefa da ABIPET estimular a reciclagem e o descarte adequado das embalagens pós-consumo, bem como oferecer as informações necessárias para que a indústria de embalagens possa produzir com a questão ambiental em foco, direcionada pela reciclabilidade das garrafas, frascos e outras embalagens de PET. Gráfico 1. Evolução da Reciclagem de PET

28 Fonte: ABIPET, 2012

29 Atualmente, a indústria recicladora está estabelecida por todo território nacional, o que demandou uma nova atividade de pesquisa: O Censo da Reciclagem de PET no Brasil. Um estudo completo sobre este importante segmento industrial, gerador de empregos e que destina adequadamente uma grande quantidade de embalagens de PET pós-consumo. Através do censo, será possível ter um panorama bastante completo sobre o universo de empresas dedicadas à reciclagem do PET, número de empregos gerados, demandas para o produto reciclado e concentrações geográficas (ABIPET, 2010). 7.2 Tempo de degradação garrafa pet A garrafa PET é um dos materiais que mais leva tempo para sua degradação no meio ambiente. Politereftalato de etileno, ou PET, é formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, originando um polímero, termoplástico. Utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas. A garrafa PET pode ficar na natureza por mais de 500 anos, por isso é importante à conscientização e educação de não jogar essas embalagens na rua. A reciclagem desse produto é importante para que se possa preservar o ambiente. De acordo com o IBRACON (1995, p. 5), O Passivo Ambiental pode ser conceituado como toda a agressão que se praticou/pratica contra o meio ambiente e consiste no valor de investimento necessário para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em potencial. 7.3 Tempo de degradação de alguns materiais jogados na natureza Muitas matérias demoram anos para se degradar na natureza, por outro lado esses materiais podem ser reciclados. Para (LEITE, 2003), a reciclagem são materiais derivados de produtos descartados que são industrializados extraídos e se transformam em matérias-primas secundárias e incorporam para a fabricação de novos produtos. A reciclagem permite, entre outros; recuperação da matéria-prima, economia de energia, redução do impacto ambiental, a gerar novos postos de trabalho e renda. É corriqueiro observarmos pessoas jogando lixo nas ruas, isso não deveria

30 ser considerado normal, pois o que muita gente não imagina é que um objeto aparentemente insignificante como Chiclete e Pontas de cigarro (Quadro 01) levam anos para sua degradação no meio ambiente.

31 Quadro 01: Tempo de Degradação dos Materiais Resíduo Tempo Resíduo Tempo Jornais Embalagens de papel Guardanapos de papel Pontas de cigarro Palito de fósforo Chiclete Cascas de frutas Nylon Copinhos de plástico de 2 a 6 semanas de 1 a 4 meses 3 meses 2 anos 2 anos 5 anos 3 meses de 30 a 40 anos de 200 a 450 anos Latas de alumínio Tampinhas de garrafa Pilhas e baterias Garrafas de plástico Pano Vidro Madeira pintada Fralda descartável Pneus de 100 a 500 anos de 100 a 500 anos de 100 a 500 anos mais de 500 anos de 6 a 12 meses indeterminado 13 anos 600 anos indeterminado Fonte: Grippi 2001, Lixo CONCLUSÃO Nosso projeto veio incentivar a utilização das embalagens de garrafa PET como enchimento como enchimento de laje alveolar, pois a sua utilização diminui o preço da laje, e em curto prazo o custo da estrutura e em longo prazo reduzir o custo final da obra. De acordo com o orçamento e as características apresentadas, os cálculos mostraram que a laje alveolar com preenchimento de garrafa PET gera 22% de economia em relação às lajes alveolares convencionais, principalmente em função do menor consumo de concreto e aço, possibilitando as pessoas de baixa renda construir habitações utilizando esse sistema. A construção civil há décadas vem causando impactos ambientais gigantescos, e quando surgem empreendimentos preocupados em desenvolver projetos que diminuam tais impactos, causa satisfação à sociedade. Tal filosofia ambiental de sustentabilidade agrega titulo positivos ao empreendimento e aceitação da opinião publica e entidades ambientalistas. E quando a engenharia utiliza embalagens de garrafa PET nas lajes alveolares, ela esta dando destino a este material, que de alguma maneira estaria poluindo o meio ambiente.

32 REFERÊNCIAS ABNT NBR Cargas Para o Cálculo de Estruturas. ABNT NBR Laje pré-fabricada - Painel alveolar de concreto protendido Requisitos. ABNT NBR Projeto de estruturas de concreto Procedimento. ABNT NBR : Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. Laje alveolar R4(2008): Laje Alveolar R4. Disponível em: Acesso em: 13 out EL DEBS, Mounir Khalil Concreto pré-moldado: fundamentos e aplicações São Carlos - Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo, FILHO, Américo Campos. Projeto De Lajes Maciças De Concreto Armado. Escola De Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul do Departamento De Engenharia Civil, DROPPA JÚNIOR A., EL DEBS M. K. (2000). Um estudo teórico experimental do comportamento de vigotas e painéis com armação treliçada na fase de construção (CD-ROM). 42º Congresso Brasileiro do Concreto. São Paulo, SP. ABIPET (2010). Censo da Reciclagem de PET. Disponível em: Acesso em: 03 nov ABIPET (2010). Garrafas - Benefícios da Garrafa de PET. Disponível em: Acesso em: 03 nov ALBUQUERQUE, A.T.; PINHEIRO L.M. Viabilidade econômica de alternativas de estruturas de concreto armado para edifícios. São Carlos: UFMJ, SOUSA, Prof. Ronilson Flávio. Dimensionamento de Estruturas de Concreto Armado c a proposta de revisão da NBR 6118/2914 Notas de Aula. Belo Horizonte: Escola de Engenharia Kennedy, (2014). TATU (2008). Laje alveolar protendida. Disponível em: Acesso em13 out

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