Crescimento e novas soluções de financiamento Sumário do Focus Group e considerações gerais sobre o mercado

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1 Crescimento e novas soluções de financiamento Sumário do Focus Group e considerações gerais sobre o mercado

2 Amostra de 13 empresas Solidez financeira 2 Baixa Média Alta Arranque Ciclo de vida 1 Crescimento Maturidade Declínio 8 Exportadoras intensivas 5 Não exportadoras intensivas 1 Ciclo de vida Idade da empresa e % vendas nos últimos 3 a 5 anos 2 Solidez financeira Ponderação entre interest coverage, dívida líquida/ebitda e autonomia financeira

3 Tópicos discutidos no Focus Group 1. Que tipo de instrumentos de financiamento utilizam? 2. Qual o uso dos fundos (destino/objetivos/motivações)? 3. Qual a estratégia de crescimento? Orgânico? Fusões e aquisições? Como financia o crescimento? 4. Existem áreas onde o acesso a crédito é mais restrito? 5. Como se adequa o perfil de maturidades da dívida com o ciclo produtivo/investimento? 6. Que garantias lhes são pedidas nos financiamentos? 7. Fizeram reestruturações de dívida? Qual o perfil das reestruturações? 8. Qual é a percepção dos custos de financiamento vis-a-vis os concorrentes internacionais? 9. Comparação dos instrumentos públicos de apoio ao financiamento vis-a-vis concorrentes internacionais? 10. Qual a % de exportação direta ou indireta da empresa? 11. Qual a atitude face à entrada de investidores externos, nomeadamente fundos de capital de risco?

4 Desafios/problemas de financiamento identificados Baixa Média Alta Arranque Expansão fundo de maneio Crescimento Sucessão/transmissão I&D Expansão fundo de maneio Custos de financiamento Garantias Sucessão/transmissão Seguros de crédito De minimis Seguros de crédito Garantias Maturidade Custos de financiamento Declínio Custos de financiamento Expansão fundo de maneio Seguros de crédito Seguros de crédito

5 Dividimos as empresas em 2 grupos em função da solidez financeira e identificámos as seguintes características Baixa Média Alta Arranque Crescimento Maturidade Declínio Estrutura de capital débil Desfasamento entre prazos da dívida e ciclos de produção/investimento Elevada resistência à entrada de capital de risco Acionista/sócio gestor Fontes de financiamento pouco diversificadas Estrutura financeira conservadora Reestruturação financeira e operacional (pré crise) Abertos à entrada de capital de risco Sistemas de informação financeira avançados Acionistas/sócios apoiados por gestores profissionais Fontes de financiamento diversificadas

6 Dificuldades no acesso e custos de financiamento: Mito ou realidade? Temos oportunidades de crescimento mas o custo do crédito é restritivo. Faltam instrumentos que reduzam o risco de crédito das exportações. Não são os spreads que estão muito altos, são as nossas empresas que não geram margem suficiente. Nunca pagámos tão pouco. Faltam instrumentos de seguros de crédito. Citações de empresas com solidez financeira mais baixa Citações de empresas com solidez financeira mais alta

7 Garantias: Quanto mais melhor Pedem-nos todas as garantias e mais algumas. Quando se dá garantias pessoais pela primeira vez dificilmente se volta atrás. Nunca aceitámos dar avais pessoais. A garantia mútua foi absolutamente essencial para sobreviver à crise.

8 Taxas de juro de novos empréstimos Novos empréstimos - até 1M EUR - a SNF em Portugal e na Zona Euro ( ): Diferencial mínimo (12/2007): 1.17% Diferencial máximo (02/2012): 3.26% Diferencial atual: 1.25% O diferencial de custos de financiamento entre as empresas portuguesas e as empresas da Zona Euro existe desde que há registo (2013) Fonte: BPStat

9 SHARE OF DISCOURAGED SMEs Crescimento e novas soluções de financiamento Acesso a crédito Matriz de acesso a crédito por PME viáveis em diferentes países da Zona Euro: SHARE OF FINANCIALLY VIABLE SMES UNSUCCESSFUL IN OBTAINING LOAN FINANCING: Segundo este relatório da Comissão Europeia, Portugal está bem posicionado no acesso a crédito de PME viáveis. Fonte: Comissão Europeia Relatório ex-ante da SME initiative (Dezembro 2013 )

10 Tópicos para discussão Quais as razões estruturais/conjunturais para o diferencial de taxas de juro vis-a-vis as SNF da Zona Euro? Custos de financiamento Como eliminar o diferencial de forma sustentada? Qual o papel das políticas públicas? Pode este diferencial ser eliminado sem uma União Bancária? Garantias As exigências de garantias podem provocar distorções no mercado de financiamento, nomeadamente: Crédito a fluir para setores/empresas que geram menor valor acrescentado mas com acesso a garantias reais/pessoais Os credores com garantias podem ter incentivos desalinhados na recuperação de empresas Que incentivos podem/devem ser criados para reduzir as exigências de garantias no financiamento?

11 Tópicos para discussão Restrições no acesso a financiamento Foram identificadas restrições no acesso a financiamento subjacente a operações de maior risco, nomeadamente: financiamento de ciclos de produção/i&d/investimento longos financiamento de empresas de crescimento elevado e gazelas processos de sucessão/transmissão fusões e aquisições O crédito bancário tradicional tem exigências de garantias e perfis de amortização de capital que não se coadunam com este tipo de operações. Como potenciar a emissão de instrumentos de capital, quase-capital e conversão de dívida em capital (Dívida bullet, juros capitalizados, garantias reduzidas)? Qual o papel de políticas públicas neste domínio, nomeadamente do sistema de garantia mútua? Seguros de crédito Diferentes stakeholders têm apontado as falhas de mercado nos seguros de crédito como um dos maiores entraves à exportação e processos de internacionalização Qual o modelo de apoio público que melhores resultados produz?

12 Reestruturações/recapitalização: O timing é chave Nunca existiram haircuts de dívida, as reestruturações passaram por alargar os prazos de pagamento. Em 2010 reestruturámos operacionalmente a empresa, reduzimos crédito a clientes, alargámos maturidades na dívida para 5 anos ou mais e passámos a trabalhar com 10 bancos.

13 Capital de risco: Oportunidades e resistências Fomos abordados por fundos de capital de risco (FCR) mas essa solução só interessa a quem não quiser ficar com a empresa. O custo é proibitivo e não aportavam nada para além do capital. Quando finalizarmos o investimento de expansão equacionamos a entrada de um FCR que capitalize a empresa e dê apoio à gestão.

14 Problemas de capitalização/rentabilidade Número de empresas com EBITDA ou capital próprio negativo ( ): Universo de empresas (2013): Fonte : IES, SABI Database, INE, BdP, GEE

15 Tópicos para discussão Portugal tem um dos tecidos empresariais mais alavancados da Europa: Rácio de dívida das SNF privadas 1 em relação ao PIB, de 146% Estimativa de PME com situação líquida negativa 150bi de passivos de PME, dos quais, 68bi são financiamento bancário Problemas de capitalização e reestruturação de PME Os problemas de capitalização/excessivo endividamento das SNF têm impacto negativo no crescimento, no emprego, na solidez do sistema financeiro e no funcionamento do sistema judicial por via dos processos de recuperação e insolvência A dimensão do problema exige uma resposta decisiva das autoridades, nomeadamente através de fundos de capitalização (capital e quase-capital) e mecanismos de conversão de dívida em capital, no entanto, qualquer intervenção tem que ser efetuada em articulação com o supervisor sem colocar em causa a estabilidade do sistema financeiro Qual o papel das políticas públicas na reestruturação e capitalização das sociedades não financeiras? Face aos elevados custos da análise destes processos faz sentido abordagens diferentes por tamanho de empresa? 1 dívida não consolidada (Fonte:BdP)

16 Tópicos para discussão Como reduzir a resistência das PME à entrada de capital externo e em particular de fundos de capital de risco? Capital de risco Como mitigar o valuation gap entre vendedores e compradores nas empresas operacionalmente viáveis mas financeiramente desequilibradas? Como potenciar a emissão de instrumentos de capital, quase-capital e conversão de dívida em capital (Dívida bullet, juros capitalizados, garantias reduzidas)? Financiamento alternativo As fontes de financiamento não convencionais (equity crowdfunding, peer2peer lending, big data lending) estão em forte expansão nos EUA, Inglaterra, Alemanha, Espanha e recebem apoios do Estado Num país onde mais de 70% do VAB e do emprego é criado por PME como podem estas fontes de financiamento apoiar as empresas? Qual o papel das políticas públicas?

17 Ativos imobiliários: Tão importantes mas tão negligenciados Queremos livrarmo-nos dos imóveis, prejudicam a rentabilidade e são intensivos em termos de capital.

18 Tópicos para discussão São o principal ativo das famílias e empresas portuguesas: As famílias têm uma das maiores taxas de casa própria (home ownership) dos países desenvolvidos (74.5%) É o colateral mais usado pelas sociedades não financeiras ( SNF ) para aceder a financiamento bancário O sistema financeiro tem elevada exposição direta e indireta Ativos imobiliários No passado tivemos iniciativas que promoveram a retirada de ativos imobiliários do balanço de famílias/empresas facilitando a reestruturação financeira destas (FIIAH, Fundo imobiliário de apoio às empresas...) Espanha e Irlanda aprovaram, nos últimos 3 anos, um conjunto de medidas que promoveram o investimento em ativos imobiliários através de fundos especificos (SAREB, NAMA, REITs...) facilitando assim a reestruturação financeira de empresas operacionalmente viáveis em diferentes setores (logística e transportes, turismo, saúde...) Que novas soluções podem ser implementadas em Portugal neste campo, nomeadamente que apoiem os setores transacionáveis?

19 Considerações finais Custos de financiamento: Como reduzir/eliminar o diferencial face às empresas da Zona Euro? Acesso a financiamento: Como reduzir as restrições no acesso a financiamento de operações com maior risco e reduzir as exigências de garantias? Instrumentos de partilha de risco nas exportações/internacionalização: Qual o modelo de apoio público mais adequado? Recapitalização e reestruturações: Qual o mix de políticas públicas que pode desencadear uma recapitalização sistémica das empresas portuguesas? Capital de risco e instrumentos de quase-capital: Como reduzir as resistências à entrada de capital de risco e promover os instrumentos de quase-capital? Fontes de financiamento alternativas: Como promover este tipo de financiamento? Ativos imobiliários: Que lições podemos aprender com Espanha e Irlanda?

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