Atendimento à Emergências Radiológicas

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Atendimento à Emergências Radiológicas"

Irene Bonilha Barata
8 Há anos
Visualizações:

1 Atendimento à Emergências Radiológicas SAER-Bras Brasília :

2 Principais causas de acidentes radiológicos Extravio e roubo de fontes radioativas Acidentes no transporte de fontes radioativas Acidentes de manuseio de fontes radioativas Atentado terrorista

3 LEVANTAMENTO RADIOMÉTRICO O levantamento radiométrico é bastante eficaz para se encontrar fontes perdidas ou pontos de contaminação no campo ou instalações, este método consiste em varrer toda a área que se supõe está contaminada ou exposta a uma fonte radioativa Escolher o monitor adequado Dividir a área mentalmente em quadrantes Iniciar o levantamento com a parte sensível do detetor elevado a 45º do solo Medir a radiação de fundo em um local fora da área isolada, e assumir este valor como sendo zero Ir passando pelos quadrantes lentamente até que toda área tenha sido monitorada

adequado Dividir a área mentalmente em quadrantes Iniciar o levantamento com a parte sensível do detetor elevado a 45º do solo Medir a radiação de

4 TIPOS DE MONITORAÇÃO MONITORAÇÃO DE SUPERFÍCIES Escolher um monitor que possua sonda para contaminação de superfície Dividir a superfície mentalmente em quadrantes Medir a radiação de fundo em um local afastado da superfície contaminada, e assumir este valor como sendo zero Iniciar o levantamento com a sonda detetora à 5 cm da superfície Ir passando pelos quadrantes lentamente até que seja completada a monitoração de toda a superfície

superfície contaminada, e assumir este valor como sendo zero Iniciar o levantamento com a sonda detetora à 5

5 TIPOS DE MONITORAÇÃO MONITORAÇÃO DE PESSOAS A monitoração de uma pessoa deve ser feita sem o técnico esboçar qualquer tipo de reação facial, mesmo quando for encontrada uma contaminação elevada. A não observação a este item pode levar o monitorado a ter reações imprevisíveis, que poderia causar sérios problemas a ambas as partes

6 Distâncias iniciais de segurança em acidentes radiológicos Situação Distância de segurança (inicial) Embalado intacto com etiqueta I-Branca, II- Amarela ou III- Amarela Área imediata do embalado Embalado avariado com etiqueta I-Branca, II-Amarela ou III- Amarela A um raio de 30m ou na leitura de 10 µsv/h Fontes comuns intactas (itens de consumo), como por exemplo detectores de fumaça Área imediata que circunda a fonte Outra fonte de radiação sem proteção ou desconhecida (intacta ou avariada) Derramamento A um raio de 30 m ou na leitura de 10 µsv/h 100 m de distância da área do derrame Fogo, explosão ou vapores A um raio de 300 m Combustível queimado A um raio de100 m Derrame de plutônio A um raio de 100 m Explosão/fogo envolvendo armas nucleares A um raio de 1000 m

fumaça Área imediata que circunda a fonte Outra fonte de radiação sem proteção ou desconhecida (intacta ou avariada) Derramamento A um raio de 30 m ou na leitura de 10 µsv/h 100 m de distância

7 Exemplo de leiaute do perímetro de segurança Posto de comando Área para veículos Área de recepção para o pessoal responsável Direção do vento Área para a mídia Perímetro A 10µSv/h ou raio de segurança (Tabela C1) Área isolada interna Área isolada externa Área para primeiros socorros Área de descontaminação Acesso ao Ponto de Controle Perímetro de Segurança Acesso à área contaminada Base do assessor Radiológico i. O leiaute apresenta uma resposta emergencial completa considerando acidentes que ocasionam efeitos extremos tanto à saúde da população como de ameaça à segurança. Em caso de acidentes menores, esse leiaute pode ser adaptado para respostas mais limitadas.

Controle Perímetro de Segurança Acesso à área contaminada Base do assessor Radiológico i.

8 COLOCAÇÃO DO EPI Método para colocação de um EPI completo para trabalhos com materiais radioativos que possam contaminar internamente e externamente. Colocar macacão de pano

9 COLOCAÇÃO DO EPI ( 1ª CAMADA) Vestir o primeiro par de sapatilhas, colocando-as por cima das pernas macacão, selando-as com fita gomada. Dobrar a ponta fita gomada.

10 COLOCAÇÃO DOS EPI Colocar o primeiro par de luva cirúrgica

11 COLOCAÇÃO DO EPI ( 1ª CAMADA) Vestir o segundo par de luvas (tipo cirúrgica), selando com fita gomada por cima do macacão. Dobrar a ponta da fita gomada para facilitar a retirada.

12 COLOCAÇÃO DO EPI ( 1ª CAMADA) Colocar filme dosimétrico e caneta dosimétrica

13 COLOCAÇÃO DO EPI ( 2ª CAMADA) Vestir o tyvec, por cima da macacão, fechando-o até o pescoço.

14 COLOCAÇÃO DO EPI ( 2ª CAMADA) Colocar o segundo par de sapatilha selando com fita gomada, não esquecendo de dobrar a ponta da fita.

15 COLOCAÇÃO DO EPI ( 2ª CAMADA) Colocar o terceiro par de luvas ( de borracha) selando com fita gomada, não esquecendo de dobrar a ponta da fita.

16 COLOCAÇÃO DO EPI Fim das camadas

17 COLOCAÇÃO DAS MÁSCARAS Método indicado para colocação de máscaras.

18 COLOCAÇÃO DAS MÁSCARAS

19 COLOCAÇÃO DAS MÁSCARAS

20 COLOCAÇÃO DAS MÁSCARAS Colocar o capuz de pano por cima da máscara, observando as tiras que deverão estar esticadas e apertadas antes da colocação do gorro. Colocar fita gomada na parte do fecho éclair

estar esticadas e apertadas antes da colocação do

21 Levantamento radiométrico

22 FIM

Documentos relacionados

Radioproteção na Transferência de Rejeitos Radioativos entre Edifícios de um Depósito Intermediário

Radioproteção na Transferência de Rejeitos Radioativos entre Edifícios de um Depósito Intermediário Malvina Boni Mitake 1 e Fábio Fumio Suzuki 1 1 Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN-CNEN/SP,