RESUMO. Marly Agripina Gonçalves Vieira Cunha 1 Daniel Gomes de Alvarenga 2 Gulnara Patrícia Borja Cabrera 3

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1 Prevalência de diagnósticos microbiológicos e de anormalidades de células epiteliais em laboratório de referência do SUS em Governador Valadares - MG, período 9-. Marly Agripina Gonçalves Vieira Cunha Daniel Gomes de Alvarenga Gulnara Patrícia Borja Cabrera RESUMO A citologia esfoliativa é de grande auxílio no diagnóstico das lesões neoplásicas que acometem as mulheres. O sistema Bethesda, permite a classificação de lesões pré-cancerosas e cancerosas da cérvice. O objetivo desse trabalho foi pesquisar as cito-patologias mais freqüentes em Governador Valadares (GV) MG, assim como uma possível correlação entre o diagnóstico citológico e o desenvolvimento do carcinoma do colo uterino. MÉTODO - Trata - se de um estudo descritivo de 879 pacientes atendidos no Laboratório Alvarenga, GV, MG durante o período 9-. RESULTADOS - Os resultados microbiológicos mostraram uma prevalência maior de HPV (,9%) seguida de Gardnerella Spp (,%), e Trichomonas vaginalis (,7%). As anormalidades das células epiteliais tiveram uma prevalência maior no IC I (,%), seguido do ASCUS (,%), IC II (,7%), IC III (,6%), AGUS (,%) e ASC-H (,7%), As faixas etárias menor de anos foram mais atingidas pela Gardnerella Spp e HPV, assim como para IC I, e ASCUS. A prevalência do tipo carcinoma epidermóide foi,9%, adenocarcinoma endocervical,% e o adenocarcinoma in situ,5%. A faixa etária mais atingida do carcinoma foi >6 anos, seguida de a 8 anos. Foi observada correlação do número de carcinomas dentro das faixas etárias com o ASC-H, IC II e IC III consideradas lesões précancerosas. COCLUSÃO - os dados obtidos podem fornecer parâmetros para o planejamento, avaliação e seguimento do programa de rastreamento do câncer cervical principalmente nas faixas etárias acima de 6 anos. Palavras chaves: HPV, IC I, IC II, IC III, ASCUS, AGUS, ASC-H, Carcinoma endocervical. Farmacêutica, Curso de pós - graduação em análise clínicas, Universidade Vale do Rio Doce. Médico, Mestre, proprietário do Laboratório Alvarenga. Profª.Drª. do Curso de Mestrado em Ciências BIológicas Universidade Vale do Rio Doce. gulnaraborja@yahoo.com.br

2 ITRODUÇÃO O câncer do colo uterino ainda hoje permanece como o segundo tumor maligno mais comum em mulheres, correspondendo a 5% de todos os cânceres femininos (ICA ). Ele é considerado o de maior freqüência em vários países em desenvolvimento, nos quais corresponde de a % do total dos tumores malignos em mulheres. Há muito se conhece o valor da colpocitologia oncótica como método eficaz para o rastreamento do câncer de colo uterino. A classificação de Papanicolaou foi descrita no final da década de e amplamente divulgada nos meados dos anos. O exame de Papanicolaou é o exame que previne o câncer de colo de útero, foi criado pelo Dr. George Papanicolaou em 9. Trata-se de um exame simples capaz de detectar doenças que ocorrem no colo do útero antes do desenvolvimento do câncer, isto é, lesões que precedem neoplasias (ICA 9). Apenas no ano de 8, cerca de 5 mil novos casos foram diagnosticados em todo o mundo, responsáveis pela morte de mil mulheres. o Brasil, a estimativa foi de 8. casos novos para o ano de (8/ mil mulheres), correspondendo à terceira neoplasia mais comum em nosso país. (ICA, 9). Por isso, o Papanicolaou é um dos mais importantes exames para prevenção da saúde da mulher (LUIZ, ). Porém o diagnóstico de câncer ainda se apresenta cercado por medos, incertezas e tabus, interferindo profundamente nas estruturas individual e familiar. Esta realidade pode ser explicada conforme fatores relacionados à alta mortalidade, mesmo diante de pesquisas e avanços terapêuticos nessa área. (LUIZ, ). Existem também, algumas particularidades que não satisfazem plenamente os clínicos como, por exemplo, não apresentar correlação direta entre a sua classificação citológica e a conduta a ser instituída. Além disso, separa lesões com o mesmo potencial de evolução para o carcinoma invasor do colo em categorias distintas. Diante disso, o Instituto acional do Câncer do Rio de Janeiro (ational Cancer Institute - CI), em 988, patrocinou a criação de nova e atualizada terminologia a ser utilizada nos laudos da colpocitologia oncótica, a "Classificação de Bethesda" (TBS), que visava corrigir essas falhas

3 existentes na classificação de Papanicolaou e a imprimir mais uniformidade aos laudos citológicos dos esfregaços do colo uterino (SOUZA; KALIL ). Com o TBS foram introduzidos os termos citológicos de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LSIL) e lesões intra-epiteliais escamosas de alto-grau (HSIL). As LSIL compreendem os achados citopatológicos sugestivos de infecção pelo HPV e as neoplasias intra-epiteliais de grau leve (IC I). Já as HSIL incluem as neoplasias intra-epiteliais de grau moderado (IC II) e de grau acentuado (IC III). Embora essa nomenclatura não substitua os termos histológicos, os diagnósticos de LSIL ou HSIL apresentam correspondência com a possibilidade de progressão da patologia (SOUZA; KALIL, ; Yamaguchi ). Após alguns anos de ensaios clínicos, em 99, o TBS foi revisto. essa nova classificação foi criada uma nova classe, a das ASCUS (atipias escamosas de significado indeterminado), que veio ocupar lacuna existente na antiga classificação de Papanicolaou, composta pelas alterações na qual, o citopatologista evidencia distorções citológicas, mais intensas do que as verificadas em alterações inflamatórias, sem, entretanto, preencher os critérios para sua classificação como displásicas ou neoplásicas. Sabe-se que levantamentos estatísticos referentes aos diagnósticos microbiológicos e de anormalidades de células epiteliais são considerados importantes. Frente a tal afirmação, este estudo tem o objetivo de discutir os dados obtidos pela pesquisa, fazendo uma análise do perfil da região atendida; o aspecto das patologias mais freqüentes analisadas pela citologia de acordo com a faixa etária, e ainda analisar uma possível correlação entre o diagnóstico e o desenvolvimento do carcinoma de Colo uterino na tentativa de avaliar seu potencial prognóstico. O mesmo se justifica pela representatividade da assistência à mulher, principalmente no que diz respeito à prevenção do câncer uterino.

4 METODOLOGIA DA PESQUISA Este estudo tem caráter qualitativo e quantitativo na área da saúde. Os dados da pesquisa foram coletados no Laboratório de Patologia Alvarenga do município de Governador Valadares, cidade esta situada no Leste de Minas Gerais, com população de aproximadamente mil habitantes. Foi escolhido o laboratório pela cobertura populacional e pelo histórico do fundador que foi discípulo do Dr. Papanicolaou, o que valida a experiência do serviço. Como fontes de dados primários, foram utilizadas arquivos armazenados no período de Janeiro de 9 a Maio de contendo informações dos resultados de exames de mulheres que realizaram a coleta de material de colo uterino para exame citopatológico. Foram analisadas as variáveis demográficas de idade, e utilizada a classificação do sistema Bethesda para identificação das freqüências de: achados microbiológicos como Flora, sugestivo de vaginose bacteriana, (Gardnerella Spp) Trichomonas vaginais; Actinomyces Spp e alterações celulares consistentes com o vírus herpes simples e com o Papiloma vírus humano (HPV). Também obtivemos as freqüências de anormalidades de células epiteliais como: - células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS); e aquelas que não são possíveis de excluir uma HSIL (ASC-H); - lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LSIL) (abrangendo IC I); - lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) (abrangendo: IC II e IC III)); - Carcinoma de células escamosas; 5- anormalidades de células glandulares atípicas (AGUS); Adenocarcinoma endocervical in situ. Para a análise estatística dos dados foi realizada o Teste X e o teste exato de Fisher para comparação de freqüências utilizando o programa com nível de significância p<,5. Para correlacionar as variáveis diagnósticas utilizam-se o Teste de Correlação de Pearson.

5 RESULTADOS Foram estudados e analisados 879 resultados de colpocitologias e citopatologias cervico - vaginal oncótica durante o período de 9 a. a figura mostramos o total de amostras analisadas no período de 9 a, aparentemente o total dos anos 9 (7.79) e (7.) não foi diferente entre eles, as amostras analisadas no ano de até Maio (.99) correspondem ao período de 5 meses, justificando o menor número de casos. Figura. Total de amostras analisadas no Laboratório Alvarenga de Governador Valadares, período 9-. Fonte: dados da pesquisa A tabela sumariza os resultados da pesquisa com respeito aos achados microbiológicos. Os resultados mostraram que as infecções por Gardnerella Spp; apresentaram um maior número de casos (= 7), que foi estatisticamente diferente das outras infecções (p=,), seguido do HPV (= 9) que também foi estatisticamente diferente das outras (p=,). A infecção por Trichomonas vaginalis esteve presente em casos (,7%), sendo estatisticamente diferente (p=,) das infecções por Actinomyces Spp e Herpes simples. ão foram verificadas diferenças significantes (p=.657) entre os diagnósticos por Actinomyces Spp e Herpes simples. 5

6 Tabela. Diagnóstico Microbiológico pelo sistema Bethesda no laboratório Alvarenga de GV no período 9-. Diagnóstico citológico = % P Gardnerella Spp.. 7 9,, HPV 9,9, Trichomonas. vaginalis,7, Herpes simples,6 Actinomyces Spp., egativos , TOTAL 879 Fonte: Dados da Pesquisa HPV= Papiloma vírus humano; = número de casos; p= valor de probabilidade A seguir analisamos as freqüências de infecções microbiológicas de acordo com as faixas etárias (Tabela ). A respeito das infecções por T. vaginalis, não foram observadas diferenças significantes (p=,77) entre as faixas etárias, apesar de que a faixa de a 6 anos aparentemente mostrou o maior número de casos (= 7), seguida por a 8 e 9 a 5 anos (= 6 respectivamente). Quando analisada as faixas etárias atingidas pela Gardnerella Spp, a faixa etária que apresentou menor número de casos foi a >6 anos (= 6) que foi estatisticamente diferente (p=,) de todas as faixas etárias menos da faixa de 55 a 6 anos (p=.7886). ão foram observadas diferenças significantes nas infecções por Actinomyces spp, assim como no Herpes simples. Tabela. Diagnóstico Microbiológico estratificado por faixas etárias, sistema Bethesda no laboratório Alvarenga de GV no período 9-. Total Idade >6 TV (6,5) (9,7) 7 (,8) (9,7) 6 (8,7) 6 (8,7) (6,5) (9,7) () GA. (5,) 6 (,5) (5,) 7 (,67) (,8) 68 (,87) 67 (,) 6* (,7) 7 () AC. (5,) (5,) () HS (,) () HPV 78 (5,6) 5* (,) 8* (7,) 7* (,6) * (5,) 7* (,5) * (,5) * (,5) 9 () TOTAL Fonte: Dados da Pesquisa TV= Trichomonas vaginalis; GA= Gardnerella Spp.; AC= Actinomyces Spp.; HS= Herpes simples; HPV= Papiloma vírus humano; = número de caso.s 6

7 úmero de casos A análise dos achados por HPV mostrou maior número de casos na faixa de a 5 anos estatisticamente diferentes das outras (p<,5). A análise de correlação de Pearson (Figura ) mostrou que quanto maior a idade menor o número de casos por Gardnerella Spp (p=,) e HPV (p=,). HPV Gardnerella Faixas etárias Figura. Correlação entre amostras com diagnóstico de infecções por HPV e Gardnerella Spp, analisadas no Laboratório Alvarenga de Governador Valadares, período 9- e a distribuição por faixa etária. = -5 anos; = 6- anos; = -6 anos; = 7- anos; 5= -8 anos; 6= 9,5 anos; 7= 55-6 anos; 8= >6 anos. HPV= Papiloma vírus humano. Dados da pesquisa A análise dos diagnósticos das anormalidades de células epiteliais (Tabela ) mostrou maior número de casos de IC I (= 96), seguido de ASCUS (= 6), IC II (= 5), IC III (= ), AGUS (= 8) e ASC-H (= 5). O IC I foi estatisticamente diferente das outras patologias diagnósticas (p=,), enquanto que o ASCUS foi diferente de IC III, AGUS e ASC-H (p=,). Por outro lado O IC II foi estatisticamente diferente de todos os grupos (p=,) exceto do ASCUS. 7

8 Tabela. Diagnóstico das Anormalidades de células Epiteliais pelo Sistema Bethesda no laboratório de Governador Valadares período 9-. Diagnóstico citológico = % p IC I 96,, ASCUS 6,, IC II 5,7, IC III,6 AGUS 8, ASC-H 5,7 egativos 85 98, TOTAL 879, Fonte: Dados da pesquisa = número de casos; p= valor de probabilidade; ASCUS= células escamosas atípicas de significado indeterminado; ASC-H= aquelas que não são possíveis de excluir uma HSIL; AGUS= anormalidades de células glandulares atípicas; IC I= neoplasias intra-epiteliais de grau leve; IC II= neoplasias intra-epiteliais de grau moderado; IC III= neoplasias intraepiteliais de grau acentuado. A análise das freqüências pelas faixas etárias sumarizadas na tabela mostrou que a faixa etária mais atingida pelo IC I (= 6) foi de -5 anos (= 8) seguida de 6- (= 5) a pesar de não ser estatisticamente diferentes (p=,59) entre elas, mais diferente das outras faixas etárias (p<,); também observamos que os diagnósticos de ASCUS (= 58), foram também maior na faixa de a 5 (= ), seguida de faixa de 6- (= 8), - 6 (=), 7- (= 8), -8 (=) 9-5 (= ), 55-6 (=) e > 6 somente em três casos. Foi observada diferenças estatisticamente significante entre a faixa etária de -5 e as restantes estudadas (p <,5). o que diz respeito ao IC II foi observada somente diferenças estatisticamente significativas (p <,5) entre as faixas de 6 a anos (= ) com as de 7 a (= ) e 9-5 (=). A análise dos diagnósticos de IC III (= 7) (Tabela ) mostrou um maior número de casos (= 8) na faixa etária > 6 anos, estatisticamente diferente (p=,) das faixas de a 5 (= ) e 55 a 6 anos (= ). ão foram observados casos de IC III na faixa etária de 9 a 5 anos (= ) Respeito ao diagnóstico de AGUS (= 8) o maior número de casos foi observado na faixa etária >6 anos, seguida de 7 a (= ) e a 8 (= ). ão houve diferença estatisticamente diferente entre elas. Com respeito ao diagnóstico por ASC-H (= 5), foi maior na faixa >6 anos (= ) seguida de 8

9 úmero de casos a 8 e 9-5 que apresentaram somente um caso respectivamente, sem diferenças significantes estatisticamente (p=,55). Tabela. Diagnóstico por faixas etárias das Anormalidades de células Epiteliais estratificado Faixas etárias -5 por faixa etária pelo sistema Bethesda no laboratório Alvarenga de GV no período >6 TOTAL ASCUS (7,9) 8 (,8) (7,) 8 (,8) (,) (6,9) (,7) (5,) 58 () ASC-H (,) (,) (6,) 5 () AGUS (7,5) (,5) (5,) 8 () IC I 8 (,) 5 (,9) 5 (5,6) 8 (,) 7 (,6) (,5) (,9) (6,) 6 () IC II 6 (,5) (5,) 5 (,) (8,) (,) (,) 9 (8,7) 8 () IC III (,7) 6 (,) (,) (7,) 6 (,) (,7) 8 (9,7) 7 () TOTAL Fonte: Dados da Pesquisa; = número de casos; ASCUS= células escamosas atípicas de significado indeterminado; ASC- H= aquelas que não são possíveis de excluir uma HSIL; AGUS= anormalidades de células glandulares atípicas; IC I= neoplasias intra-epiteliais de grau leve; IC II= neoplasias intraepiteliais de grau moderado; IC III= neoplasias intra-epiteliais de grau acentuado. 8 6 IC HPV ASCUS Figura. Correlação entre o número de casos e faixa etária de infecções por HPV, IC I e ASCUS, analisadas no Laboratório Alvarenga de Governador Valadares, período 9-. = -5 anos; = 6- anos; = -6 anos; = 7- anos; 5= -8 anos; 6= 9,5 anos; 7= 55-6 anos; 8= >6 anos. IC I= neoplasias intra-epiteliais de grau leve; HPV= Papiloma vírus humano; ASCUS= células escamosas atípicas de significado indeterminado Fonte: Dados da Pesquisa 9

10 A análise de correlação de Pearson (Figura ) mostrou que quanto menor a faixa etária ( a 5 anos), maior o número de casos de IC (p=,) e ASCUS (p=,5), assim como mostrado anteriormente para as infecções por HPV (p=,). a tabela 5 estão sumarizados os resultados dos diagnósticos de eoplasias, observamos que 57 casos (,9%) apresentaram o carcinoma do colo uterino no período 9 a, somente foi diagnosticado um caso de adenocarcinoma In situ (,5%), e 7 (,%) de adenocarcinoma endocervical mostrando uma diferença estatisticamente significativa (p=,) em relação a eles. Tabela 5. Diagnóstico das eoplasias pelo Sistema Bethesda no laboratório Alvarenga de Governador Valadares no período de 9-. Diagnóstico citológico % p Adenocarcinoma 7, Endocervical Adenocarcinoma I SITU,5 Carcinoma 57,9, egativos ,7 TOTAL 879 Fonte: Dados da Pesquisa = número de casos; p= valor de probabilidade As análises das freqüências dos diagnósticos de neoplasias pelas faixas etárias estão sumarizadas na tabela 6, observamos que a faixa etária >6 anos foi a que apresentou maior número de casos de carcinomas (= ), seguida de a 8 (p=,65) e 6 a (p=,6). A faixa que apresentou menor número de casos foi de a 5 anos (p=,). o que diz respeito às faixas etárias do adenocarcinoma endocervical observamos que as faixas etárias mais atingidas foram de 6 a, 7 a e > 6 (= respectivamente), enquanto que a faixa de 55 a 6 anos somente apresentou um caso, sem

11 úmero de casos diferenças estatisticamente significantes entre elas (p>,5). Somente foi observado um caso de adenocarcinoma in situ na faixa etária de a 8 anos. Tabela 6. Diagnóstico por faixas etárias das eoplasias pelo Sistema Bethesda no laboratório Idade ACE Alvarenga de Governador Valadares no período de (8,6) (8,6) (,) >6 (8,6) TOTAL 7 () AC I SITU () () CA (,75) 7 (,) (7,) (5,) (,) (7,) (7,) (8,6) 57 () TOTAL Fonte: Dados da pesquisa ACE= adenocarcinoma endocervical; AC= adenocarcinoma; CA= carcinoma; = número de amostras. 8 6 IC II IC III ASC-H Carcinoma Gráfico. Correlação entre IC II, III, ASC-H com o diagnóstico de carcinomas de acordo a faixa etária analisadas no Laboratório Alvarenga de Governador Valadares, período 9-. ASC-H= aquelas que não são possíveis de excluir uma HSIL; IC II= neoplasias intra-epiteliais de grau moderado; IC III= neoplasias intra-epiteliais de grau acentuado Dados da pesquisa. A correlação de Pearson entre o número de casos de carcinomas por faixa etária e os diagnósticos IC II, IC III, e ASC-H mostrou significância

12 entre o número de carcinomas e os diagnósticos de IC III (p=,6) e ASC- H (p=,6), como mostrado na figura, mostrando uma possível relação entre o diagnóstico de carcinoma com essas patologias. DISCUSSÃO O trabalho desenvolvido na coleta de dados do laboratório Alvarenga no período de 9 a mostrou que as infecções por Gardnerella Spp; apresentaram um maior número de casos, como já observados por outros (WADERLEY, et. al. ), mostrando a presença da bactéria anaeróbica que é característica da flora cervico - uterina em faixas etárias reprodutivas como causa mais freqüente das vaginoses bacterianas. Estudo realizado por Oliveira et al. (7) para prevenção de câncer ginecológico em 56 mulheres com faixas etárias entre 7 e 7 anos mostrou uma maior prevalência associada à Gardnerella vaginais (8,5%) na faixa de a anos. Em nosso trabalho também foi observado um número considerável de diagnósticos microbiológicos por HPV nas faixas etárias menores de anos (59,5%). Faixas de idade inferior aparentemente são mais susceptíveis para apresentação da infecção viral por HPV como demonstrado por Santos et al. () num estudo de corte transversal em mulheres em Taubaté, São Paulo, onde 67% de mulheres com menos de anos de idade tiveram testes positivos para HPV. o presente estudo as mulheres idosas apresentaram prevalência menor para HPV como visto também por Motta et al. () que mostrou que mulheres mais velhas foram as que menos apresentavam conhecimento sobre a realização de colpocitologia. ossos resultados mostraram uma correlação significante entre faixas etárias e a infecção por HPV, confirmando que idades consideradas sexualmente ativas são mais propensas a desenvolver esse tipo de infecção. A análise dos diagnósticos das anormalidades de células epiteliais mostrou maior número de casos de IC I, seguido de ASCUS, IC II, IC III, AGUS e por último ASC-H. Os diagnósticos IC I mostrou que a faixa etária mais atingida foi de -5 anos seguida de 6-. Silveira & Malleiro (6) a partir do levantamento de dados realizado no laboratório de patologia e Citopatologia da Santa Casa da Misericórdia de Passos, Minas Gerais com

13 base em exame, de Papanicolaou positivos no período -, verificaram 9 casos positivos, 5 destes relacionados com infecção pelo HPV e IC I e 7 apresentaram somente IC I não relacionados com HPV, ao se verificar a idade dos pacientes, observaram que houve uma maior incidência de HPV e IC I positivos predominantemente na faixa etária de -5 anos de idade, assim como também mostrado em nosso trabalho. A mais freqüente patologia observada no laboratório Alvarenga, Governador Valadares, MG foi o ASCUS, assim como observado para o IC I as faixas etárias mais comprometidas foram de -5 anos de idade, Lima et al. () num estudo realizado no Hospital das Clinicas da UFPE, Pernambuco, em 6 mulheres avaliadas citologicamente, detectaram a freqüência de,% de ASCUS, correspondendo a casos, a idade média foi de anos. A histopatologia mostrou cervicite, crônica e/ou hiperplasia simples do epitélio em 9% dos exames, 6% restantes apresentando lesões intraepiteliais escamosas, variando de baixo grau em casos (5%), a alto grau em três (%), predominando casos de infecção pelo HPV (9%). Estas taxas comprovam a estreita relação de ASCUS com lesões pré-neoplásicas, inclusive aquelas de alto grau. Em nosso trabalho o diagnóstico de IC II foi de,7% e,6% para IC III do total dos casos respectivamente, sendo que a faixa etária mais atingida no diagnóstico de IC II foi de 6 a anos, seguida de 7 a anos apesar de apresentarem proporções menores quando comparado com o IC I. o estudo retrospectivo e descritivo de Machado et al. (9), de citologia cérvico-vaginal efetuado nos períodos de 99 e 6, no hospital das clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, mostrou que uma freqüência de,8% para IC II e,6% para IC III em 99 e,9% para IC II e,% para IC III em 6.Diferente do nosso achado, a idade média para o IC II foi de,6 anos e 7, para IC III em 99 e, para IC II e 6,6 para IC III em 6, o trabalho mostrou que a prevalência de IC II e IC III aumentou na ordem de, vezes e 5,5 vezes, respectivamente, entre 999 e 6, refletindo uma mudança no comportamento sexual da população. Em nosso estudo a análise dos diagnósticos de IC III mostrou que a faixa etária mais atingida foi > 6 anos assim como no. Diagnóstico de AGUS e ASC-H.

14 Observamos ainda, que o carcinoma de colo uterino apresentou-se em 57 casos (,9%) e que somente foi diagnosticado um caso de adenocarcinoma In situ, e sete de adenocarcinoma endocervical. A faixa etária >6 anos foi a que apresentou maior número de casos de Carcinoma como também observado por Medeiros et al. (5) que mostrou a presença de carcinoma epidermóide na faixa >6 anos. Siqueira et al. () num estudo transversal descritivo realizado no Município de Cacoal, Rondônia, ao analisar amostras de 56 mulheres no período de 5-9 observou uma alta prevalência de carcinoma in situ na idade de 8 anos, diferente ao nosso achado onde o maior número de casos foi na faixa >6 anos. ossos resultados possivelmente refletem a situação cultural das mulheres da região, Soares et al. () num estudo realizado do Sul do Brasil, mostraram que 5% de mulheres que tiveram carcinoma uterino só foram à consulta médica quando apresentaram algum agravo à sua saúde, pois têm o entendimento de que procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) é sinal de estar doente. Somando aquelas que não sabiam informar e não se consultam, tiveram uma porcentagem de 7% das mulheres que não consideraram a importância de atitudes preventivas para o cuidado à saúde e melhoria da qualidade de vida. o que diz respeito ao adenocarcinoma endocervical às faixas etárias mais atingidas foram de 6 a, 7 a e > 6, somente foi observado um caso de adenocarcinoma in situ na faixa etária de a 8 anos. Medeiros et al. (5) realizaram um estudo transversal descritivo em 765 mulheres submetidas ao exame de Papanicolaou, no estado do Rio Grande do orte, no período de -, mostrando.% de casos com adenocarcinoma atingindo também a faixa etária >6 anos. 5 COCLUSÃO Trata-se do primeiro estudo descritivo dessas anormalidades, que pode vir refletir a situação do carcinoma uterino na população da região. osso estudo mostrou um número considerável de diagnósticos microbiológicos por HPV nas faixas etárias menores de anos e uma correlação entre o diagnóstico de carcinomas e as lesões pré neoplásicas IC II, IC III e ASC-H, sendo que a idade mais atingida pelo carcinoma de colo-uterino foi à faixa >6

15 anos. Os resultados de IC I refletem possivelmente a maior procura pelo serviço, nas faixas etárias menores de anos, enquanto que aparentemente é menor nas faixas acima de, o que justificaria o maior número de casos de carcinoma nas faixas acima de 6, merecendo uma vigilância maior nessa faixa etária. PREVALECE OF MICROBIOLOGICAL DIAGOSIS AD ABORMALITIES OF EPITHELIAL CELLS I THE LABORATORY REFERECE SUS I GOVERADOR VALADARES - MG, 9-. ABSTRACT The cytology is helpful in the diagnosis of neoplastic lesions that affect women. The Bethesda system, allows the classification of precancerous lesions and cancer of the cervix. The aim of this study was to investigate the cyto-most frequent pathologies in Governador Valadares (GV) MG, as well as a possible correlation between the cytological diagnosis and the development of cervical carcinoma. METHODS This is a descriptive study of 8,79 patients seen in the Alvarenga Laboratory, GV, MG, during the period 9-. RESULTS - The microbiological results showed a higher prevalence of HPV (.9%) followed by Gardnerella spp (.%), and Trichomonas vaginalis (.7%). Abnormalities of epithelial cells had a higher prevalence in IC I (.%), followed by ASCUS (.%), IC II (.7%), IC III (.6%), AGUS (. %) and ASC-H (.7%), the age groups under years were most affected by Gardnerella spp and HPV, as well as IC I and ASCUS. The prevalence of squamous cell carcinoma was.9%,.% endocervical adenocarcinoma and adenocarcinoma in situ.5%. The cancer most affected group was > 6 age, then to 8 years. Was observed Correlation in the carcinomas number in the age groups with ASC-H, IC II and IC III considered precancerous lesions. COCLUSIO - the data can provide parameters for the planning, evaluation and follow-up screening program for cervical cancer mainly in age groups over 6 years. Keywords: HPV, CI I, CI II, CI III, ASCUS, AGUS, ASC-H, endocervical carcinoma. REFERÊCIAS. ISTITUTO ACIOAL DE CÂCER (Brasil). Estimativa. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: ICA, 9. 5

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