O NOVO DIVÓRCIO À LUZ DA LEI Nº /07: Emenda Constitucional 66/2010. RESUMO

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1 O NOVO DIVÓRCIO À LUZ DA LEI Nº /07: Emenda Constitucional 66/2010. Janaina de Souza Rosa 1 Rogério Mendes Fernandes 2 RESUMO O presente estudo tem sua base no direito de família, em especial no instituto do divórcio, para demonstrar formas de dissolução do casamento, e as modificações trazidas pela Emenda Constitucional número 66 realizada pelo Congresso em 14 de julho de 2010 que alterou o parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal, criando um novo divórcio, direto, sem prazos e sem pré-requisitos. A Emenda também extinguiu tacitamente o instituto da separação judicial do ordenamento jurídico brasileiro, bem como dos prazos legais exigidos para a o divórcio. Com o novo divórcio as partes interessadas podem acessar o judiciário em qualquer tempo após o casamento para pedir o divórcio, respeitando a livre autonomia de escolha das partes pois com o divórcio direito, basta ingressar com a ação na forma litigiosa ou consensual ou ainda pela via administrativa com o divórcio extrajudicial desde a edição da Lei /07, quando for de comum acordo e não houver filhos menores ou incapazes. Divórcio. Palavras-chaves: Emenda Constitucional nº 66. Dissolução do Vínculo Conjugal. INTRODUÇÃO 1 Aluna do 10 período da turma Alfa Noturno do Curso de Direito da Faculdade Atenas Orientador: Prof.: Rogério Mendes Fernandes. jana-rosa@hotmail.com 2 Professor do Curso de Direito da Faculdade Atenas Orientador: Prof.: Rogério Mendes Fernandes. rogeriomendesf@uol.com.br

2 Quando se fala em Direito de Família, a ideia que vem primordialmente à nossa mente é, no qual a família tem como estirpe, o pai e a mãe acompanhados dos filhos, a base indissolúvel do Estado. O presente estudo tem suas bases no direito de família, no qual inserido os institutos da separação e do divórcio. Isso porque o legislador procurou inserir capítulo especial de proteção à família no Código Civil, como base da sociedade, mormente em razão da Constituição da República de A questão a ser resolvida atualmente, diz respeito justamente a não intervenção do poder estatal na dissolução da sociedade dos cônjuges, daí o problema objeto desta pesquisa condiz não com apenas diretamente com o divórcio, que foi instituído a partir da Emenda de 66/2010 como uma forma direta, mas também com a separação. Por fim o presente traz a indagação quais as inovações trazidas pela nova lei do divórcio? Com a disposição contida no art.226, 6º, da Constituição da República, antes de 2010, o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após comprovada a separação de fato por mais de dois anos ou após um ano decorrido da separação judicial. Com o atual Código Civil, o divórcio direto deixou de ser definitivamente uma forma excepcional de dissolução do casamento, mas colocado ao lado da conversão como forma alternativa. 1 Formas de Dissolução do Casamento 1.1 O CASAMENTO O casamento constitui a sociedade conjugal, alterando o estado civil dos cônjuges e estabelecendo a comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges, conforme estabelece o art do Código Civil. O sentido da relação matrimonial melhor se expressa pela noção de comunhão de vidas, ou comunhão de afetos. O ato do casamento cria um vínculo entre os noivos, que passam a desfrutar do estado de casados. A plena comunhão de vida é o efeito por excelência do casamento. (DIAS, 2011, P. 148) No entendimento de Gonçalves (2014) o casamento estabelece, concomitantemente, a sociedade conjugal e o vínculo matrimonial. Sociedade conjugal é o complexo de direitos e obrigações que forma a vida em comum dos cônjuges. Por

3 conseguinte, o casamento gera direito e deveres, de cunho moral, espiritual e econômico, fundados não apenas nas leis, mas também nas regras morais da sociedade e dos costumes. A Constituição Federal estabelecia que a única possibilidade de legal de romper o matrimônio era o desquite, que, no entanto, não o dissolvia, Permanecia o vínculo conjugal, a impedir novo casamento, mas não novos arranjos familiares, pois cessavam os deveres de fidelidade e manutenção da vida em comum. (DIAS, 2011). Após um longo tempo, foi introduzida a indissolubilidade do vínculo matrimonial no Brasil com a promulgação da Emenda Constitucional 9/77 e que passou a dar uma nova redação ao parágrafo primeiro do artigo 175 da Constituição de A MORTE COMO FORMA DE EXTINÇÃO DO VÍNCULO CONJUGAL Conforme previsto no inciso do artigo 1571 do Código Civil, o falecimento de um dos cônjuges põe fim ao vínculo conjugal, passando o cônjuge supérstite o status de viúvo. Segundo Dias (2011) esse estado civil identifica a situação de alguém que foi casado e o seu cônjuge faleceu. O cônjuge sobrevivente é autorizado a contrair novas núpcias, respeitado, quanto à mulher, o prazo do art. 1523, II do Código Civil (GONÇALVES, 2014), ou seja, o casamento só poderá ocorrer 10 meses após o falecimento do consorte. Assim, não só a morte efetiva, mas também a morte presumida e a declaração de ausência dissolvem o casamento. (DIAS, 2011) e de acordo com o Código Civil no artigo 7º a morte presumida sem decretação de ausência pode ocorrer em duas hipóteses: quando for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida, ou no caso do desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Afirmando a lei que a morte presumida do ausente dissolve o vínculo matrimonial, não há que se falar em bigamia. O novo casamento do cônjuge do ausente não pode ser tido por inexistente ou nulo, pois em matéria de casamento, não há nulidade sem expressa previsão legal. Imperioso reconhecer que, mesmo regressando o ausente, o seu casamento permanece dissolvido. O estado civil do ausente que reapareceu é de solteiro. Afinal, não é mais casado, já que o seu casamento foi dissolvido. Essa é a solução que melhor atende aos fatos da vida, pois de todo inviável convalidar relação já desvanecida pelo decurso do tempo. (DIAS, 2011, p. 304) Outrossim, quando o cônjuge ausente aparecer, e o outro cônjuge já contraiu novo matrimônio, o seu retorno não interfere no novo matrimônio, permanecendo o novo vínculo conjugal em face do anterior.

4 1.3 A NULIDADE OU ANULAÇÃO DO CASAMENTO A nulidade ou anulação rompem o vínculo matrimonial, extinguindo a sociedade conjugal e permitindo que os cônjuges se casem novamente (GONÇALVES, 2014). O matrimônio poderá ser invalidado se contraído com determinados vícios inerentes ao ato formal e solene, no exato momento da formação da relação jurídica matrimonial. Existem casos de nulidade e casos de anulabilidade do matrimônio. O vício do casamento nulo é irremediável, não pode ser suprido e nem sanado. Em qualquer caso, a nulidade do casamento deverá ser decretada judicialmente, em face da evidência da infração ou do vício que o fere. (MACHADO, 2009, p ) As causas de nulidade e de anulabilidade do casamento estão elencadas nos artigos 1548 e 1550, respectivamente, ambos do Código Civil. Assim, se o casamento der causa a uma das causas dos artigos supracitados, o casamento é invalido, e o pedido em juízo deve dirigir-se ao reconhecimento do vício que macula o matrimônio. (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014). 1.4 CASAMENTO NULO O casamento é nulo sempre que celebrado com infração dos princípios e da ordem legal estabelecidos no Código Civil e no ordenamento Jurídico Vigente. (RIZZARDO, 2006) conforme estabelece o artigo 1548 Código Civil. Observa-se que enquanto não declarado nulo por decisão judicial transitada em julgado, o casamento existe e produz todos os efeitos, especialmente quanto aos deveres conjugais e ao regime de bens. (GONÇALVES, 2014). De acordo com Rizzardo (2006) a nulidade depende da iniciativa da parte interessada, não sendo declarada ex ofício, e o artigo do Código Civil estatui que a legitimidade para a propositura da ação pode ser por ação direta, por qualquer interessado ou ainda pelo Ministério Público. Importante ressaltar que a anulabilidade é prescritível. A nulidade, ao contrário, em regra, não prescreve, sobretudo em direito matrimonial. (MONTEIRO, 1979, apud RIZZARDO, 2006) Assim, a ação é imprescritível e o direito de pedir a nulidade não sofre qualquer prazo decadencial.

5 Destarte, a declaração de nulidade deve ser decretada judicialmente, pois o casamento não foi considerado válido, e de acordo com o artigo 1553 do Código Civil, a sentença retroagira a data de sua celebração, pois, quando o casamento é nulo, cabe ação declaratória de nulidade, sendo ex tunc os efeitos da sentença, considerando retroativamente como não ocorrido. (GONÇALVES, 2014). Em suma, a nulidade vai até o início do casamento, no entanto, são respeitados os efeitos realizados ou produzidos, e altera-se o estado de casado. 1.5 CASAMENTO ANULÁVEL Embora a anulação esteja no artigo do Código Civil, ela perdeu muito a importância que tinha com o advento de lei que oficializou o divórcio no Brasil, o qual oferece maiores facilidades para desconstituir ou dissolver o vínculo conjugal. (RIZZARDO, 2006). Dessa forma, no que diz respeito a nulidade as causas mais importantes e constatáveis, são aquelas que envolve a idade para casar, o vício de vontade, a falha de representação no mandato e a incompetência daquele que celebra o casamento. (RIZZARDO, 2006). Para que a anulação seja possível ela deve enquadrar-se em um dos incisos do artigo do Código Civil, e na maioria das vezes se da quando há um consentimento defeituoso, uma manifestação de vontade inspirada no erro, seja pela sua imaturidade ou problema mental, não podia consentir sem a autorização do seu representante. 1.6 SEPARAÇÃO JUDICIAL Com a Emenda 66/2010, o instituto da separação judicial foi tacitamente abolido do ordenamento, dessa forma, a separação como modalidade de por um fim a sociedade conjugal, sem, no entanto, romper o vínculo matrimonial, não mais existe embora continue constando o inciso III no art do Código Civil de 2002 (DIAS, 2011). Embora em desuso, é importante ressaltar que a separação judicial quando era concedida não implicava na extinção da sociedade conjugal, assim não pressupõe o desfecho do vínculo matrimonial; ela põe termo às relações do casamento, mas mantém intacto o vínculo, o que impede os cônjuges de contrair novas núpcias. (PEREIRA, 2006). Assim, quando ainda era aplicável o instituto da separação, os cônjuges buscavam juntos ou separados a via jurisdicional, no entanto a dissolução do vínculo judicial só

6 acontecia após o decurso do tempo exigido pela lei e após acionar novamente a justiça para obter o divórcio. Com a Emenda Constitucional n. 66/2010: As pessoas já separadas, ao tempo da promulgação da emenda em epígrafe não podem ser consideradas divorciadas. Permanecem na condição de separadas, até que promovam o divórcio direto, por iniciativa de um ou de ambos, sem necessidade de observarem qualquer prazo, mantidas as condições acordadas ou judicialmente decididas. Faculta-se-lhes, todavia restabelecer a sociedade conjugal, por ato regular em juízo ou mediante escritura pública, como autoriza a Lei n /2007. (GONÇALVES, 2014, p. 220) Embora não seja mais aplicável ao nosso sistema às pessoas que se utilizaram do instituto da separação antes da emenda devem provocar a via jurisdicional para efetivar o divórcio como acontecia antes, no entanto, não sendo mais necessário observar qualquer prazo para converter a separação em divórcio, não aguardando para tanto nenhum prazo. 1.7 DIVÓRCIO Embora constituam dois institutos jurisdicionais com o objetivo de por fim ao casamento, a separação não permitia novo casamento, enquanto que com o divórcio a pessoa era livre para contrair novo matrimônio, pois apenas o segundo punha fim ao vínculo conjugal, assim, o divórcio dissolve o vínculo do casamento. A separação não tinha o mesmo poder, pois somente rompia a sociedade conjugal. (DIAS, 2011) Destarte, com o fim da aplicabilidade do instituto da separação judicial o divórcio passou a ser a única forma de dissolver o vínculo matrimonial. Com a alteração a norma constitucional, o único modo de dissolver o casamento é por meio do divórcio, quer de forma consensual, quer por meio de ação litigiosa. E se os cônjuges não tiverem pontos de discordância nem filhos menores, podem obter o divórcio sem a intervenção judicial, pois é possível leva-lo perante a um tabelião. (DIAS, 2011, p. 321) Conforme esclarece Dias (2011) O divórcio pode ser requerido a qualquer tempo. No mesmo dia ou no dia seguinte ao casamento. Acabou o desarrazoado prazo de espera, pois nada justifica impor que as pessoas fiquem dentro de uma relação quando já rompido o vínculo afetivo. Ressalta-se que com o divórcio o direito de liberdade dos cônjuges prevalece, não impondo restrições ou prazos para fazer valer a vontade de um ou de ambos diante da impossibilidade de permanência da vida matrimonial.

7 Segundo Dias (2011) o divórcio é uma das causas do término da sociedade conjugal, além de dar o condão de dissolver o casamento E com o divórcio o estado civil dos cônjuges, passa para divorciados. A Emenda Constitucional n. 66/2010, é um divisor de águas quando o assunto é divórcio, pois a referida emenda conforme constata Gonçalves (2014) aboliu o divórcioconversão ou indireto, remanescendo apenas o divórcio direito, sem o requisito temporal e que pode ser denominado simplesmente divórcio. 2 O DIVÓRCIO ANTES DA REFORMA A ideia de indissolubilidade do casamento tem origem nos dogmas da igreja católica, e esta concepção indissolúvel ainda continua positivada no Código Canônico. O sistema canônico mantém a diretriz da indissolubilidade do matrimônio, consagrando a figura da separação com permanência do vínculo, qual seja o tão mencionado desquite, mas o vínculo da sociedade conjugal permanece intacto, impedindo os desquitados de se separarem. Um dos primeiros atos, com a Proclamação da República em 1889, foi a subtração da competência do direito canônico sobre as relações familiares, especialmente o matrimônio, não há como rejeitar que nosso primeiro Código Civil em 1916 (mas concebido originalmente no século XIX) incorporou concepções do sistema religioso, até então predominante. (GAGLIANO e PAMPLONA FILHO, 2014, p. 533). Destarte, é notória a influência da igreja nas relações jurídicas familiares, conforme o entendimento dos autores acima mencionados, uma vez que nesta fase havia apenas o desquite, que mantinha o vínculo conjugal incólume, impossibilitando os cônjuges de contrair novas núpcias. Havia na sociedade e no ordenamento jurídico uma grande resistência quanto ao divórcio e a resistência positivada ao divórcio era de tal ordem, que até mesmo os textos constitucionais traziam previsão da indissolubilidade do casamento, o que perdurou até a penúltima Constituição. (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014). O divórcio só passou a ser aplicado no Brasil com a regulamentação da Emenda Constitucional pela Lei n , de 26 de dezembro de 1977, até então era inaceitável tal possibilidade.

8 Gagliano e Pamplona Filho (2014) confirmam o entendimento acima esclarecendo que o divórcio só tornou possível, no Brasil, após a edição da Emenda Constitucional n. 9, seguindo-se lhe a Lei n /77 (Lei do Divórcio). A lei do divórcio determinou expressamente, que no Código Civil, todas as disposições relativas ao antigo desquite, fossem substituídas pelo instituto da separação judicial, inovando dessa forma o ordenamento jurídico apenas na nomenclatura, uma vez que possuíam as mesmas características. Outrossim, a separação judicial, como forma de extinção da sociedade conjugal sem dissolução do vínculo matrimonial passou a se constituir em um requisito para o exercício do chamado divórcio indireto (divórcio por conversão). (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014). Desta forma, para o divórcio indireto era imprescindível que se comprovasse a separação judicial para que esta pudesse ser convertida em divórcio, caso contrário, somente seria possível pelo divórcio direito com a separação de fato, que também deveria ser comprovada. Dias, (2011) aduz que com o advento do divórcio, surgiram duas modalidades de descasamento. Primeiro, as pessoas, precisavam se separar. Só depois é que podiam converter a separação em divórcio. A dissolução do vínculo conjugal era autorizada uma única vez. Ressalta-se que com a promulgação da Lei 7.841/89 em seu art. 38 revogou tal disposição que limitava o divórcio a uma única vez, assim, pode-se casar e divorciar quantas vezes forem necessárias. Desta forma, para extinguir o vinculo da sociedade conjugal, os cônjuges deveriam passar primeiro pelo instituto da separação, cumprir o prazo estabelecido pela lei, e só então, requerer que a separação fosse convertida em divórcio acionando a justiça. Com a promulgação da Lei 6.515/1977 inovou-se ordenamento jurídico possibilitando aos cônjuges até então considerados desquitados que após cumprir as exigências legais pudessem acionar a via jurisdicional para efetivar o pedido de divórcio. Gagliano e Pamplona Filho (2014) esclarecem que o tempo exigido entre a separação judicial e a efetivação do divórcio que extinguia por completo casamento tinha a suposta finalidade de permitir e instar os separados a uma reconciliação, antes que desses o passo definitivo do fim do vínculo matrimonial. Esse lapso temporal exigido pela lei com o intuito de possibilitar aos separados uma reconciliação, é uma forma de o Estado intervir e interferir nas decisões dos casais, não

9 respeitando o princípio da dignidade humana e da liberdade de escolha para permanecer ou não casado. Importante ressaltar que somente com a promulgação da Constituição de 1988, o divórcio direto encontraria guarida no texto constitucional e seria realmente facilitado, recebendo ampla acolhida social (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014), pois antes embora houvesse previsão legal, na Lei do Divórcio, não estava incorporado culturalmente na sociedade. De acordo com Diniz (2001) duas são as modalidades de divórcio: I) o divórcio indireto, que pode ser consensual ou litigioso, e; II) o divórcio direto, que apenas se apresenta atualmente sob a forma consensual, pois a litigiosa, no nosso entender, deixou de ter consistência jurídica. O divórcio antes da Emenda Constitucional 66/2010, era possível apenas nas modalidades: o divórcio indireto e o divórcio direto, que foram introduzidas pela Emenda Constitucional n DIVÓRCIO INDIRETO Antes da reforma pela PEC n.66/2010, não se podia falar em divórcio sem antes os cônjuges passarem pelo instituto da separação, cumprindo o prazo estabelecido legalmente para então buscar a dissolução do vínculo da sociedade conjugal. Outrossim, Gagliano e Pamplona Filho (2014) elucidam que essa modalidade de divórcio resultava tão somente da conversibilidade de anterior sentença de separação judicial já transitada em julgado. Nesse sentido, apenas após o decurso do lapso temporal exigido pelo instituto da separação, e do trânsito em julgado da sentença que determinou a separação era possível aos separados requerem o divórcio indireto. Rompido o casamento pela separação, para que ocorresse a dissolução do vínculo matrimonial, era necessário convertê-la em divórcio (CC e 1º). O pedido só podia ser formulado depois de um ano: a) do trânsito em julgado da sentença que decretava a separação judicial; b) da decisão judicial que deferia a separação de corpos; ou c) da escritura da separação extrajudicial. (Dias, 2011, p. 325) Embora o prazo possa ser contado de separação de corpos, é necessário a apresentação da sentença judicial da separação, pois ela é indispensável, uma vez que o que se converte em divórcio é a separação judicial e não a separação de corpos.

10 Dessa forma, só é aceitável o divórcio indireto quando o casal estiver separado judicialmente há pelo menos um ano, e este prazo só começa a contar a partir do trânsito em julgado da sentença da separação para que possa então acontecer a conversão. Segundo Diniz (2001) o divórcio indireto pode apresentar-se como: consensual indireto e litigioso indireto. O consensual indireto é cabível, uma vez que o direito brasileiro autoriza o pedido de conversão da prévia separação judicial consensual ou litigiosa em divórcio, feito por qualquer um dos cônjuges com o consenso do outro. No entendimento de Fiuza (2009) o outro só poderá se opor ao pedido provando que o prazo exigido pela Lei do Divórcio não transcorreu ou que o requerente não cumpriu os deveres assumidos na separação judicial. Nesse sentido, o casal separado judicialmente, após o decurso do tempo exigido pela lei, podem pela vontade de ambos, buscar mais um mecanismo jurídico para extinguir o vínculo da sociedade matrimonial. Diniz explica que nesta situação o divórcio: surge como um meio de compor uma situação de fato, refletida numa separação judicial, conseguida em procedimento de jurisdição voluntária (consensual) ou ao fim de um processo (litigiosa), há mais de um ano contado não só do trânsito em julgado da sentença que a homologou ou decretou, mas também da medida cautelar correspondente autorizando o cônjuge a ausentar-se do lar conjugal, ou constatando que o outro consorte já havia se ausentado dele. (DINIZ, 2001, p. 244) Quando o divórcio é requerido por ambos os cônjuges, se dá a modalidade consensual do divórcio indireto, pois há uma comunhão de vontade cujo objetivo pretendido é o mesmo, a extinção do vínculo da sociedade conjugal e ao juiz caberá apenas às formalidades processuais e proferir a sentença homologatória, neste caso ambos os interessados, separados judicialmente há mais de um ano, qualquer que seja o tempo excedente, mesmo que seja um dia, formalizarão o pedido. É imprescindível o requerimento, pois sem ele não cabe o Divórcio. (PEREIRA, 2006). O divórcio consensual acontece quando a manifestação da vontade das duas partes envolvidas é a mesma, ou seja, extinguir o vínculo matrimonial por meio do divórcio, a fim de exercerem livremente a faculdade de optarem ou não por outro casamento. O divórcio litigioso indireto, por sua vez, no entendimento de Diniz: é o obtido mediante uma sentença judicial proferida em sentença de jurisdição contenciosa, onde um dos consortes, judicialmente separado há mais de um ano, havendo dissenso ou recusa do outro em consentir no divórcio, pede ao magistrado que converta a separação judicial (consensual ou litigiosa) em divórcio, ponde fim ao matrimônio e aos efeitos que produzia. (DINIZ, 2001, p. 244).

11 Com efeito, a única diferença entre o divórcio consensual indireto e divórcio litigioso indireto está na ausência de vontade comum dos cônjuges quanto ao divórcio, provocando assim um último litígio, pois um dos cônjuges se manifesta contrário ao desejo do outro. Assim, obtida a separação judicial, era necessário aguardar o prazo de um ano, somente após este período estabelecido por lei, é que se podia requerer a conversão em divórcio, mesmo que fosse essa a vontade de ambos. Hoje em dia já é possível entrar direto com o divórcio, sem que seja necessário esperar qualquer prazo, ou que seja necessária a anuência dos dois cônjuges. 2.2 DIVÓRCIO DIRETO O divórcio direito quando introduzido em nosso ordenamento jurídico era disciplinado pelo art. 40 da Lei /77, e somente era possível sem a separação judicial quando o casal estava separado de fato há mais de cinco anos. No entanto, a Constituição de 1988 admitiu o divórcio direto como modalidade ordinária, possibilitando-o a qualquer tempo, após dois anos de separação de fato. (VENOSA 2005). Assim, com a promulgação da emenda nº9, em , e da Lei n.6.515/77 surgiu o chamado divórcio direto, que recebeu esta denominação por não depender da separação judicial para a sua concessão e sem que haja partilha de bens. O divórcio direto apreendido como ferramenta dissolutória do vínculo matrimonial independentemente de prévia separação judicial representaria um inegável avanço no tratamento jurídico das relações afetivas casamentarias. (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014). Para o divórcio direto não é preciso que comprovar o instituto da separação judicial por meio da sentença, bastando apenas que a separação de fato tenha a duração de dois anos ou mais e que possa ser comprovada para que o divórcio seja possível. No entendimento de Diniz (2001) o divórcio direto distingue-se do indireto, porque resulta de um estado de fato, autorizando a conversão da separação de fato por mais de dois anos, desde que comprovada, em divórcio, sem que haja prévia separação judicial, em virtude de norma constitucional. O prazo de dois anos da separação de fato, deve ser continuo e ininterrupto, constituindo o único requisito, se houver interrupção, o prazo será contado a partir da última

12 separação, pois consta do dispositivo que o período de separação deve ser consecutivo. (Rizzardo, 2006). Ressalta-se ainda que ao invés de um requisito para a decretação do divórcio direito, são dois os requisitos, sendo eles: casamento válido e a separação de fato há mais de dois anos, pois se o casamento não for válido a dissolução se dará por meio da nulidade ou anulabilidade do casamento, conforme a sua necessidade. Assim, a Emenda Constitucional n.9/77 trouxe significativa mudança para o Direito de Família introduzindo a dissolubilidade do casamento no ordenamento jurídico, no entanto, foi de maneira tímida, pois tal possibilidade era apenas nos casos de conversão da separação judicial em divórcio ou divórcio direto para os casos de separação de fato. Dessa forma, o divórcio direto no sistema jurídico brasileiro: deu-se com a Emenda Constitucional n.9, de 28 de julho de 1977, que alterou o art. 175 da Constituição Federal de 1969 (Emenda n.1), rompendo a antiga tradição do casamento indissolúvel. Veio de maneira tímida, possibilitando apenas a conversão em divórcio de separação judicial. (GAGLIANO e PAMPLONA FILHO, 2014, p. 578). Com a promulgação da Emenda Constitucional n. 66/2010 houve grandes e significativas mudanças no ordenamento jurídico, entre a exclusão do instituto da separação do ordenamento jurídico e a possibilidade de requerer o divórcio direto independentemente de qualquer decurso de tempo. 3 O NOVO DIVÓRCIO EM FACE EMENDA CONSTITUCIONAL 66/ Emenda constitucional nº 66/2010 A Emenda Constitucional nº. 66/2010 ocasionou uma revolução na disciplina do divórcio no Brasil, e a referida proposta da emenda resultou da iniciativa de juristas do Instituto Brasileiro de Direito de Família IBDFAM, abraçada pelo deputado Antônio Carlos Bicaia (PEC 413/05) e reapresentada posteriormente pelo deputado Sérgio Barradas Carneiro (PEC 33/07). (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014). Assim, com a reforma pretendeu-se facilitar a implementação do divórcio no Brasil, com a apresentação de dois pontos fundamentais: a) extinção da separação judicial; b) extinção da exigência de prazo para separação de fato para a dissolução do vínculo matrimonial. (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014).

13 Com a nova Emenda o divórcio poderá ser requerido a qualquer tempo, não havendo nenhum requisito temporal a ser observado por parte daqueles que buscam o divórcio para dar fim ao vínculo da sociedade conjugal. Com a nova disciplina normativa do divórcio, encetada pela Emenda Constitucional, perdem força jurídica as regras legais sobre separação judicial, instituto que passa a ser extinto no ordenamento brasileiro, seja pela revogação tácita (entendimento consolidado no STF), seja pela inconstitucionalidade superveniente pela perda da norma validante. (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014, p. 553). Destarte, o que se aspira com Emenda é uma dissolução do vínculo matrimonial menos gravosa e burocrática, para que os ex-cônjuges possam, encontrar, a felicidade ao lado de outras pessoas, exercendo o seu livre direito de escolha. 3.2 O NOVO DIVÓRCIO O Novo Divórcio surgiu com a Emenda Constitucional nº 66/2010, que modificou parágrafo 6º, do art. 226 da Constituição Federal, que passou a ter seguinte redação: o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio retirando-se os prazos para propositura de ação. O que estamos a defender é que o ordenamento jurídico, numa perspectiva de promoção da dignidade da pessoa humana, garanta meios diretos, eficazes e nãoburocráticos para que, diante da derrocada emocional do matrimônio, os seus partícipes possam se libertar do vínculo falido, partindo para outros projetos pessoais de felicidade e de vida. (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2014, p. 543). Constata-se, portanto que a Emenda Constitucional n. 66/2010 aboliu o divórcioconversão ou indireto, remanescendo apenas o divórcio direto, sem requisito temporal e que pode ser denominado simplesmente divórcio. (GONÇALVES, 2014). Dessa forma, todo divórcio passou a ser direto, possibilitando aos interessados buscarem diretamente o divórcio sem o cumprimento de qualquer prazo, ou outra exigência. Outrossim, o divórcio direto pode ser consensual ou litigioso, sendo suficiente, em qualquer caso, a comprovação da juntada da certidão de casamento, sem qualquer indagação da causa dissolução. (GONÇALVES, 2014) e o divórcio pode ser também extrajudicial pela via administrativa.

14 3.3 DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL LEI /07 Com a edição da Lei /07, o tema divórcio foi beneficiado, pois ela trouxe em seu bojo a possibilidade de realizá-lo administrativamente, conforme prevê o art A acrescido pela lei supracitada. Artigo A. A separação consensual e o divórcio consensual, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais quanto aos prazos, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento. 1º A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para o registro civil e o registro de imóveis. 2º O tabelião somente lavrará a escritura se os contratantes estiverem assistidos por advogado comum ou advogados de cada um deles, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial. 3º A escritura e demais atos notariais serão gratuitos àqueles que se declararem pobres sob as penas da lei. (BRASIL, 2011, p. 498). Em síntese, o divórcio pela via administrativa é admissível após a publicação da Lei que respeita a livre autonomia da vontade dos cônjuges divorciados, respeitando as suas individualidades e a ausência de filhos menores ou incapazes. Importante ressaltar que a escritura pública do inventário e partilha somente será lavrada pelo tabelião se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado comum ou por advogados diversos, sendo que a qualificação e assinatura dos mesmos constarão do ato notarial. (ROCHA, 2013). 3.4 DIVÓRCIO JUDICIAL De acordo com Gagliano e Pamplona Filho (2014, p. 564) o divórcio judicial deve ser uma via de exceção, reservado a situações especiais, para que, com isso, se possa incentivar o acesso mais simples, rápido e direito à forma administrativa de dissolução do vínculo. O divórcio judicial tanto pode ser litigioso quanto consensual. O divórcio judicial litigioso se caracteriza pela ausência de acordo dos cônjuges sobre a própria separação (um quer o outro não), ou sobre alguma ou todas as questões essenciais, que são potencialmente conflituosas. O divórcio judicial consensual continua como opção para os cônjuges que não desejam a via extrajudicial. Tem por fito obter a homologação judicial. O juiz apenas verifica se o acordo resolve adequadamente as questões essenciais. (LÔBO, 2011, p. 155 apud FEYH, 2012).

15 Ele será litigioso quando apenas um dos cônjuges quiser se divorciar ou divergirem, por exemplo, sobre a guarda, partilha de bens, entre outros assuntos. E, será consensual, quando em comum acordo quiserem se divorciar e não houver nenhum ponto divergente, e não optarem pela via administrativa. Gonçalves esclarece que no divórcio direto consensual: Por força do art. 40, 2º, Lei do Divórcio, o procedimento adotado será o prevista nos arts a [...] Em razão da entrada da Emenda Constitucional n. 66/2010, formas excluídos os incisos I, que dispunha sobre a comprovação da separação de fato, e III, relativo à produção de prova testemunhal e audiência de ratificação, porque incompatíveis com a supressão das causas subjetivas e objetivas decorrentes da nova redação conferida ao 6º do art. 226 da Constituição Federal. (GONÇALVES, 2014, p. 286). Em suma, o divórcio judicial tanto pode ser judicial quanto litigioso, e os cônjuges divorciando poderão a qualquer tempo após o casamento ingressar com a ação de divórcio para dissolver vínculo conjugal, observando o disposto na Lei do Divórcio e no Código de Processo Civil no que for pertinente a cada modalidade de divórcio. CONSIDERAÇÕES FINAIS O casamento é a forma para a constituição da à sociedade conjugal, alterando o estado civil dos cônjuges e estabelecendo a comunhão plena de vida. Após um longo tempo de indissolubilidade do matrimônio até chegar hoje, o tema passou por significativas mudanças e agora o vínculo conjugal poderá ser dissolvido com a morte de um dos cônjuges, em situações de anulação ou anulabilidade, e principalmente pelo divórcio. O divórcio Brasil alterou-se ao longo do tempo, começou timidamente com Emenda Constitucional n.9 e em seguida pela Lei do Divórcio, a Lei n /77 que determinou a substituição da palavra desquite por separação judicial no Código Civil. O divórcio antes da Emenda Constitucional 66/2010, era possível apenas nas modalidades: o divórcio indireto e o divórcio direto, que foram introduzidas pela Emenda Constitucional n. 9, com edição da Emenda Constitucional n. 66/2010, que alterou o parágrafo 6º da Constituição Federal, a mudança foi substancial, uma vez que excluiu do ordenamento jurídico o instituto da separação bem como os prazos para ingressar com a ação de divórcio. Nesse sentido, surgiu o novo divórcio, privilegiando o princípio da dignidade da pessoa humana e a autonomia da vontade das partes, afastando a presença do Estado em virtude do principio da intervenção mínima, tornando perfeitamente possível que um casal

16 contraia matrimônio em um dia e se divorcie no dia seguinte, se o afeto que unia o casal não mais existir. Constata-se, portanto, que a nova Emenda Constitucional nº 66/2010 consiste num importante marco no instituto do divórcio no Brasil, embora alguns poucos doutrinadores ainda defenda a aplicabilidade da separação judicial, já é entendimento nos grandes tribunais do país que tal instituto foi extinto, e que não há mais prazo a cumprir para o divórcio. Em suma, agora todo divórcio é direto, permitindo aos interessados buscarem diretamente o divórcio sem o cumprimento de qualquer prazo, ou outra exigência, pois extinta a separação judicial, extinguiu-se também o divórcio indireto, que era a possibilidade de se converter a separação em divórcio após o cumprimento do prazo. O divórcio direto judicial pode ser consensual ou litigioso, bastando apenas à comprovação do casamento com a certidão sem explicar a causa do pedido de dissolução do vínculo, e poderá ser também extrajudicial pela via administrativa, quando não houver filhos menores ou incapazes ou ponto divergentes entre as partes. ABSTRACT The present study has its basis in family law, in particular the Institute of divorce, to show forms of dissolution of marriage, and the changes brought about by the Constitutional Amendment number 66 held by Congress on July 14, 2010 which amended paragraph 6 of Article 226 of the Federal Constitution, creating a new divorce, direct, no deadlines and no prerequisites. The Amendment also tacitly abolished the institution of legal separation of the Brazilian legal system and the legal deadlines required for divorce. With the new divorce interested parties may access the court at any time after the wedding for divorce, respecting the autonomy of free choice of the parties, because with the direct divorce, simply joining in with the action contested or consensus or by administratively with the divorce court since the enactment of Law /07, when in agreement and there are no minor children. Divorce. Keywords: Constitutional Amendment No. 66 Dissolution of the Marriage Bond.

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