ÁGUA E TURISMO Estado do Rio de Janeiro
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- Maria Vitória Domingos Imperial
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1 ÁGUA E TURISMO
2 ÁGUA E TURISMO Estado do Rio de Janeiro O turismo vinculado aos recursos hídricos tem crescido de modo exponencial no Estado do Rio de Janeiro Divisões regionais
3 Arraial do Cabo Apesar do grande empenho das políticas públicas estaduais para ordenamento e implementação do turismo sustentável, muitos caminhos ainda devem ser percorridos para a concretização dos seus objetivos. Exemplos de programas no Estado do Rio de Janeiro: Gerenciamento Costeiro que envolve as esferas Municipal, Estadual e Federal; Ilha Grande Planos de Manejo das Áreas de Proteção Ambiental, Parques e Reservas Extrativistas que tem buscado o ordenamento do turismo ecológico, promovendo parceria da base comunitária (Ex.: pescadores) e empresários locais, visando a preservação dos recursos, uso sustentável dos mesmos, a inclusão social e os investimentos;
4 ENTRAVES NO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Saneamento Básico A poluição dos rios, lagoas, estuários, baías e praias oceânicas, através do despejo do esgoto doméstico, devido a insuficiência de saneamento sem dúvida é o maior problema que os ecossistemas enfrentam para manter sua biodiversidade, sua beleza cênica e sua balneabilidade que são os fatores primordiais do atrativo turístico; Costa Verde Costa Verde
5 AVANÇOS NO SANEAMENTO A Região dos Lagos apresenta-se hoje como umas áreas mais saneadas no Estado do Rio de Janeiro devido ao modelo de gestão de Concessão. As metas e diretrizes das Concessionárias são discutidas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São João e Consórcio Intermunicipal Lagos São João, cujo planejamento são propostas via Câmaras técnicas com a participação da Sociedade Civil, Usuários e Poder Público, regulamentado pela AGENERSA. Cabo Frio Os resultados, após 15 anos de Concessão são visíveis através da implantação de 8 ETEs Terciárias ou Secundárias Assistidas, Quilômetros de redes de captação de esgoto e cinturão em volta das lagoas. costeiras. Araruama
6 LAGOA DE ARARUAMA 1998 No ano 2000 a maior Lagoa hipersalina do Brasil e uma das maiores do mundo com suas águas cristalinas morreu atingindo o grau máximo de eutrofização devido ao excesso de carga orgânica de esgoto, com isso o turismo desapareceu em Araruama, São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande, o que desencadeou no inchaço e extrapolou a capacidade de suporte, inchando os municípios de Arraial do Cabo, Búzios e Cabo Frio acarretando um desequilíbrio e o caos econômico na região Através da mobilização da sociedade civil foi criado o consórcio que pressionou os atores envolvidos, resultando hoje em um processo de recuperação, através do saneamento, dragagens dos canais, proporcionando o retorno da biodiversidade, da pesca, da balneabilidade, do comércio e do turismo. 2014
7 Empreendimentos, Meio Ambiente e Turismo Atividades Portuárias, Off Shore, Nuclear, Agropecuária e Industriais. A coexistência entre essas atividades e o turismo são viáveis, desde que haja o ordenamento e o respeito as normas ambientais de despejos de efluentes orgânicos e inorgânicos para evitar a poluição das águas, assim como o uso do espaço aquático; Bacia Hidrográfica Macaé e Rio das Ostras
8 Turismo insustentável Desordenado, Exploratório e Depredatório. A falta de consciência ambiental, sanitária e cooperativismo entre os setores de economia de praia. O grande problema para os recursos hídricos do Estado, assim como para o desenvolvimento turístico; Lixo Ordenamento de praia ambulantes, quiosques, entre outros.
9 Transatlântico Falta de controle de números de transatlânticos ancorados e o sistema de fundeio. A cidade de Armação dos Búzios é atualmente o 2º destino mais visitado no Estado. O 7º mais visitado no Brasil, perdendo só para as capitais e o 5º mais visitado por estrangeiros. Seu principal atrativo turístico são as praias, o estilo charmoso buziano da arquitetura, hotelaria, culinária e vida noturna. O turismo de transatlântico tem sido significativo para a economia da região, no entanto exige ordenamento rigoroso em relação ao numero de navios ancorados, ao tipo e local de fundeio e aos resíduos liberados, para evitar poluição das águas, perigos e transtornos a navegação, impactos sobre a vida marinha, sobre a pesca e respeitar a capacidade de suporte do município em absorver um numero imenso de pessoas ao mesmo tempo em um espaço limitado. Caso contrário, o que é excelente pode virar prejuízo pela queda da qualidade.
10 A ÁGUA e O TURISMO estão intrinsecamente ligados. Sem a preservação dos recursos hídricos não há turismo de qualidade. O planejamento, ordenamento e execução das ações propostas só terão êxito a partir do trabalho em equipe GOVERNO + SOCIEDADE CIVIL + TECNICOS + USUARIOS. O papel dos COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS é fundamental neste processo, para troca de informações e participação nas execuções, deliberando, cobrando e apoiando os órgão executores. RJ 1 CBH do Rio Guandu RJ 2 CBH Lagos São João RJ 3 CBH do Rio Macaé RJ 4 CBH do Rio Piabanha RJ 5 CBH do Leste da Baia de Guanabara RJ 6 CBH Rio Dois Rios RJ 7 CBH Médio Paraíba do Sul RJ 8 CBH Baixo Paraíba do Sul RJ 9 - CBH da Baía da Ilha Grande
11 AGRADECIMENTOS: Afonso Albuquerque (Presidente do CBH Macaé e Presidente do Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas e Fórum Fluminense); Integrantes do Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Macaé e das Ostras; Integrantes do Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São João, em especial a presidente Dalva Mansur, Arnaldo Vila Nova (Ong Viva Lagoa) e Chico Pescador (Associação de Pescadores SPA); Equipe do Consórcio Intermunicipal Lagos São João, em especial ao presidente Cláudio Chumbinho, Arthur Andrade e Aline Araujo; Instituto Estadual do Ambiente, em especial a gerente Livia Soalheiro e equipe GEÁGUA. OBRIGADA A TODOS! ADRIANA SAAD Bióloga / Doutora em Ecologia em Recursos Naturais Secretária Executiva CILSJ Telefone: (22) \ saadadriana1@gmail.com
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