Mestranda do Curso de História da Universidade do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO-PR) 2

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1 ESCRAVIDÃO E RELAÇÕES SOCIAIS NO PARANÁ Neide dos Santos Rodrigues 1 RESUMO Mesmo que no imaginário do Paraná persista a ideia de que sua formação é resultado da imigração europeia, e que a escravidão africana no Estado foi insípida, sabemos que ele não fugiu à regra do Brasil: seu desenvolvimento teve relevante participação de escravizados africanos e seus descendentes. A História do Paraná que é a história da ocupação do território e daqueles que construíram esse Estado, invisibilizou a contribuição dos negros, e por consequência, as relações sociais entre senhores e escravizados. Fundamentados em Michel de Certeau que diz: as experiências particulares, as frequentações, as solidariedades e as lutas que organizam o espaço, [...] significará delimitar um campo, campo esse, simbólico, que os escravizados souberam construir, ocupando lugares, desempenhando papéis e tomando iniciativas admiráveis. E ainda em Pierre Bourdieu: a realidade, nesse caso, é social de parte a parte e as classificações mais naturais apoiam-se em características que nada tem de natural e que são em grande parte, produto de uma imposição arbitrária, sendo que a realidade vivida pelos escravizados era marcada por momentos de reprodução e invenção de gestos e valores que tornavam os escravizados como sujeitos sociais. Portanto, a presente pesquisa seguindo a trilha percebida em documentos oficiais de 1864 a 1868, que se encontram no Arquivo Público do Paraná, tem por objetivo dar visibilidade às relações entre escravizados e escravizadores, as quais foram marcadas por tensões e conflitos, astúcia e artimanhas, como forma de resistência. PALAVRAS CHAVE: PARANÁ. ESCRAVIDÃO. ESCRAVIZADOS. RESISTÊNCIA. DOCUMENTOS. INTRODUÇÃO Historicamente é notória, a irrelevância da contribuição advinda da população negra, no desenvolvimento do Estado do Paraná, pela invisibilidade a ela imposta. Diz-nos Michel de Certeau: deve haver uma lógica dessas práticas, 2 que procuram ocultar informações, indicadores que evidenciam os feitos de um determinado segmento social, no caso, os negros. Tal lógica está calcada numa ideologia de branqueamento, onde o imigrante branco, livre, pacífico e trabalhador seria a via de colaboração para o desenvolvimento desse Estado. Essa pesquisa pretende evidenciar a presença de negros escravizados, 3 como também o relacionamento entre eles e seus escravizadores, nos diversos âmbitos de convivência, 1 Mestranda do Curso de História da Universidade do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO-PR) nesaro67@gmail.com 2 CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Artes de Fazer. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda, 1998, p Nossa opção por usar o conceito de escravizado e não escravo: o conceito de escravo tem o nítido sentido de reduzir uma realidade histórico-cultural ao estado de natureza. O conceito de escravizado visa estabelecer uma outra história a de que um sujeito livre, proprietário de seu destino, sendo livre e dono de suas capacidades 1

2 captados através do discurso oficial, encontrados em documentos do Arquivo Público do Paraná, mostrando o escravizado como pessoa, com capacidade de reproduzir, criar gestos e valores, que deram significado à sua existência como negro cativo, diante daquilo que lhe era atribuído, contrariando o que historicamente foi colocado, de que os negros africanos escravizados e seus descendentes aceitavam sua condição passivamente e de forma submissa. Para tanto, vamos utilizar algumas correspondências oficiais que pertencem ao Arquivo Público do Paraná, cuja consulta foi feita através do Catálogo Seletivo de Documentos, referentes aos africanos e afrodescendentes livres e escravos, que faz referência aos documentos pertencentes à Coleção de Correspondências do Governo, as quais evidenciam tanto a presença desse contingente populacional, quanto informações valiosas, para a compreensão da história da escravização e do negro no Paraná, assim como, sua importância histórica na formação da identidade paranaense. Esperamos também, que nossa pesquisa contribua com a história do negro no Paraná, apresentando mais esclarecimentos sobre a maneira de viver dessa população, sua relevante participação no desenvolvimento desse Estado. ESCRAVIZAÇÃO NO PARANÁ A cultura do Paraná atual é o resultado da convivência de civilizações advindas da América, Europa, África. Portanto, não conseguimos vislumbrar trajeto melhor, para entender as relações sociais e culturais, que não seja pela pesquisa de suas matrizes, onde cada componente étnico contribuiu de alguma forma na formação do povo, na história, na construção da identidade e da cultura paranaense, através do seu modo de perceber e viver num determinado espaço social, sendo que, a historiografia oficial é muito esparsa em relação aos africanos e seus descendentes e muitas vezes invibilizam a cultura processadas por eles nesse Estado. Pierre Bourdieu diz que: as lutas a respeito da identidade étnica ou regional, [...], são um caso particular das lutas das classificações, lutas pelo monopólio de fazer ver e fazer crer, de dar a conhecer e de fazer reconhecer, de impor a definição legítima das divisões do mundo social e, por este meio, de fazer e de desfazer os grupos. 4 Essas lutas simbólicas definem as divisões dos grupos sociais, no nosso caso em dominante e dominado. A cultura e a contribuição de um grupo vão se tornando invisível, mentais e físicas foi transformado, submetido a uma condição social imposta pela escravidão. FONSECA, D. J., 2011, p. 15 e 16. Contribuintes antigos: revendo a caderneta e os fiados. Disponível Último acesso em 21/11/ BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil S.A., 1989, p

3 enquanto a do outro vai sendo valorizada. São traçadas fronteiras que determinam a visão do espaço social, com imposições ao conjunto do grupo, produzindo a diferença cultural. Trazem à cena a categorização étnica, resultando em distorções sociais enormes. Então temos que buscar nos relatos escritos, oficiais ou não, o desvelamento dessa divisão e diferenciação. Por isso, procuramos pesquisas historiográficas sobre o Paraná, que tiveram como fonte, documentos oficiais. Podemos citar Horácio Gutierrez, 5 que utilizou um corpo documental manuscrito, guardado no Arquivo do Estado de São Paulo, conhecido como listas nominativas de habitantes, como também, mapas de habitantes, que constituíam quadrosresumos das informações contidas nas listas, para falar sobre os significativos números de crioulos na área de pecuária e agricultura, no final do século XVIII e primeiras décadas do século XIX; Márcia Elisa de Campos Graf, 6 que a partir das listas de classificação para a emancipação, fez um estudo da população e das estruturas sociais do Paraná tradicional, com base na quantificação; Eduardo Spiller Pena, 7 investigou sobre o comportamento escravo na Curitiba provincial, tendo como fontes correspondências oficiais, inventários, posturas, processos civis, processos criminais, jornais, relatórios, leis e decretos, livro de classificação dos escravos a ser libertados, Sebastião Ferrarini relata a situação e as condições dos escravizados, evidencia as características dos proprietários, mostra como eram os castigos, pesquisando em documentos de particulares, nos relatórios dos presidentes e vice-presidentes do Paraná ( ). Pelo apresentado, podemos dizer que os documentos oficiais são fontes de pesquisas muito importantes, trazendo esclarecimentos, detectando estereótipos, caracterizando aspectos sócios demográficos, reconstituindo plantéis de escravizados, hierarquias sociais sua complexidade e o papel do escravizado na configuração dessas hierarquias, e assim por diante. Desta forma, percebemos que tanto Horácio Gutierrez, quanto Márcia Elisa de Campos Graf, além de Eduardo Spiller Pena, entre outros, fizeram uso de documentos oficiais em suas pesquisas e obtiveram resultados com muito êxito. Embora a presença do negro na história paranaense foi muitas vezes negligenciada, ela foi constante e relevante, principalmente onde a economia estava ligada com outras regiões do país. Mesmo em menor número do que no restante do Brasil, como no Nordeste e 5 GUTIERREZ, Horácio. Crioulos e Africanos no Paraná, In: Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 8, n.16, pp , mar.88/ago GRAF, Márcia Elisa de Campos. POPULAÇÃO ESCRAVA DA PROVÍNCIA DO PARANÁ, a partir das listas de classificação para emancipação Dissertação de Mestrado na Universidade Federal do Paraná, PENA, Eduardo Spiller. O jogo da face; a astúcia escrava frente aos senhores e à lei na Curitiba provincial. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 1999, 362 p. 3

4 Minas Gerais, o uso do escravizado como mão de obra para o abastecimento local ou de subsistência, foi intenso e marcante no desenvolvimento do Estado. Os primeiros africanos escravizados a desembarcar no território paranaense, vieram da Capitania de São Paulo, ao mesmo tempo em que era fundada a Vila de Paranaguá, em 1648, no litoral, o primeiro núcleo populacional português, instalado na região, em decorrência da descoberta de ouro nas redondezas. 8 Região, segundo Michel de Certeau, vem a ser portanto o espaço criado de interação. Daí se segue que, num mesmo lugar, há tantas regiões quantas interações ou encontros entre programas. 9 Portanto esse espaço no qual se encontravam colonizadores e escravizados criaram regiões diversas: de poder simbólico, política, segmentação social, econômica, entre outras. Tais regiões simbólicas, provocadas pelas interações, formaram relações cuja proposição foi a procura do metal precioso encontrado serra acima, nos campos de Curitiba. Os novos colonizadores, provavelmente trouxeram os citados escravizados para trabalhar na extração e lavagem do ouro, conferindo dinâmica à economia. Na segunda metade do século XVIII, surgem dados permanentes sobre os escravizados, pela elaboração sistemática de recenseamentos, por meio das listas nominativas de habitantes. Horácio Gutiérrez nos apresenta as seguintes informações: Em 1798, no primeiro quadro global reunindo informações de Antonina, Guaratuba, Paranaguá, Castro, Curitiba, Lapa e São José dos Pinhais, isto é, de todas as localidades então existentes, foram relacionados cativos dentro de uma população de pessoas. O peso relativo de 20, 3% com que os escravos figuraram nesse ano se manteria com poucas variações nas décadas seguintes: 18,6% em 1810 e 17, 1% em Neste último ano a população total do Paraná já havia subido a habitantes e o contingente de escravos crescera para pessoas. As vilas mais escravistas eram as mais vinculadas ao mercado em virtude da pecuária: em Castro os escravos representavam 21,8% da população em 1810, e vinte anos depois registrava 26,9%; o porcentual de Ponta Grossa (freguesia subordinada a Castro) era em 1830 de 19,1% e o de Palmeira de 31% (Costa & Gutiérrez, 1985). A proporção de escravos era baixa, embora similar à existente em outras áreas de economias internas, como era o caso da maior parte das vilas paulistas nessa época e de Minas Gerais durante todo o século XIX. 10 As regiões que mais colaboraram para o aumento de escravizados no Paraná, primeiramente indígena e depois africano, foram aquelas em que havia lavras de ouro: Paranaguá, Iguape, Cananeia, Ribeira (Apiaí), Sertões de Açungui (Itambé), Furnas e Campos 8 GUTIERREZ, Horácio. Donos de terras e escravos no Paraná: padrões e hierarquias nas primeiras décadas do século XIX. Revista de História, v. 25, n.1, p , CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1998, p GUTIERREZ, Horácio. Donos de terras e escravos no Paraná: padrões e hierarquias nas primeiras décadas do século XIX. Revista de História, v. 25, n.1, p ,

5 de Curitiba. 11 O trabalho escravizado foi necessário na exploração do ouro e também na extração da erva-mate. Porém, com a escassez do ouro em Paranaguá, no final do século XVII, houve o enfraquecimento da economia que tinha como base sua extração, e muitos deixaram a localidade, que caiu em decadência. Seus moradores dedicavam a um fraco comércio de farinha de mandioca e pequena lavoura de subsistência. Contudo os moradores de mais posses possuíam de quatro a cinco escravizados que trabalhavam nas lavouras ou nas minas. 12 No final do século XVIII, na Vila de Curitiba, a população escravizada representava 18% dos habitantes. Sua base econômica estava concentrada na produção de bens de consumo próprio, na qual os escravizados desempenharam relevante papel nesta atividade de produção. Portanto, temos nesse espaço temporal, tanto a vila de Curitiba, quanto o litoral apresentavam sua estrutura econômica, fundamentada na mão de obra escravizada e constituída fundamentalmente em função da produção de subsistência, e estatisticamente com a seguinte composição de homens livres: brancos, pardos e 135 pretos; os escravizados contavam com: 341 pardos e 839 pretos. 13 A população do Paraná da mineração, da pecuária, das indústrias extrativas do mate e da madeira, da lavoura de subsistência, era mista e contava com os mesmos elementos que constituíam as outras regiões brasileiras: o índio, o europeu, o branco, o negro e os mestiços. Fica evidente uma sociedade marcada pela escravização, onde foi relevante a participação econômica e social dos escravizados negros. Na primeira metade do século XIX, o número relativo destes elementos chegou a 40% do total da população de Curitiba, então sede da 5ª Comarca da Província de São Paulo. 14 Ao lado dos trabalhadores livres, os escravizados trabalhavam nos serviços relacionados à agricultura, ao artesanato, como domésticos, além dos referentes à criação de gado. A economia nessas circunstâncias se estruturava ao redor de grandes fazendas, com considerável número de sítios atrelados às atividades de subsistência, crescendo em ritmo 11 STECA, Lucineia Cunha, FLORES, Marileia Dias. História do Paraná: do século XVI à década de Londrina, PR: Ed. UEL, 2002, p GRAF, Márcia Elisa de Campos. Economia, sociedade e escravidão no sul do Brasil: Exemplo do Paraná. In: Revista de Ciências Históricas, Universidade Portucalense, vol. 1990, pp OLIVEIRA, Ricardo Costa. Africanos e Escravidão em uma sociedade do Brasil Meridional. Curitiba no século XVII e início do século XVIII. In: HISTÓRIA, São Paulo, v.25, n.1, p , GRAF, Márcia Elisa de Campos. Economia, sociedade e escravidão no sul do Brasil: Exemplo do Paraná. In: Revista de Ciências Históricas, Universidade Portucalense, vol. V, 1990, PP

6 lento e gradativo, mas dentro de uma lógica interna específica, sem depender dos grandes ritmos atlânticos da economia agroexportadora. 15 Com a ocupação dos Campos Gerais 16 no limiar do século XVIII, na formação das grandes fazendas de gado, percebe-se um modelo escravista com especificidades: o fazendeiro ausente da localidade descortina um número e uma regularidade maior no batismo de escravizados africanos naquela região, em relação aos moradores das adjacências da vila. Encontramos proprietários de Curitiba, Santos, Paranaguá, cujas propriedades centralizam o maior número de batizados, desses indivíduos. Sendo que muitas dessas crianças eram batizadas por casais de escravizados, desvelando uma ordem escravocrata específica. Muitas vezes os escravizados eram também os administradores das propriedades rurais. 17 De acordo com as pesquisas de Iraci del Nero e Horácio Gutierrez verificam-se o desenvolvimento e a participação do elemento escravizado na constituição da base social do Paraná, no momento compreendido entre o término do século XVII e as primeiras décadas do século XIX. Mostra também que a participação dos mesmos na economia paranaense foi essencial naqueles locais cuja atividade principal era a criação de animais e nas extensas propriedades de terra, destacando Palmeira e Castro. 18 ESCRAVIDÃO E RELAÇÕES SOCIAIS NO PARANÁ O módico número de escravizados na constituição demográfica paranaense, não pode ser ignorado quando se quer compreender a estrutura social e econômica da região. Por isso, lançamos mão de algumas correspondências oficiais, entre os anos de 1864 e 1868, que nos fizesse perceber como se dava, a convivência entre escravizadores e escravizados. Mesmo que certas peculiaridades não sejam características do sistema nas regiões de grande lavoura, verificou-se que as relações entre os senhores e seus escravos não foram pacíficas, apesar de alguns escravos, geralmente domésticos, terem preferido entregar-se à passividade, à acomodação. 19 O escravizado reagia à sua situação de diferentes formas, e a repressão por causa dessa reação, era constante, durante o período em que o sistema escravista 15 OLIVEIRA, 2006, p Entende-se por Campos Gerais uma estreita e alongada faixa de terras do Segundo Planalto paranaense, formada de campos e pequenos bosques e matas, que se estende desde Jaguariaíva, até a margem direita do Rio Negro, passando pela Lapa. Ver em: SCORTEGAGNA, Adalberto.[et tal]; REZENDE, Cláudio Joaquim, TRICHES, Rita Inocêncio. (orgs). Paraná espaço e memória: diversos olhares históricos geográficos. Curitiba: Editora Bagozzi, 2005, p OLIVEIRA, 2006, p FRANCO NETO, Fernando. Senhores e escravos no Paraná Provincial: os padrões de riqueza em Guarapuava (1850/1880). Guarapuava: Unicentro, 2011, p. 118 e OLIVEIRA, Ricardo Costa. Africanos e Escravidão em uma sociedade do Brasil Meridional. Curitiba no século XVII e início do século XVIII. In: HISTÓRIA, São Paulo, v.25, n.1, p ,

7 esteve presente; marcado pela violência, pelo temor, pela hostilidade, tanto por parte dos escravizados, quanto dos escravizadores. Se havia sujeição à autoridade e à força, por parte dos cativos, é porque não havia outra solução, porém sua resistência de maneira contínua ou esporádica, aberta ou dissimulada, esteve sempre presente e representou motivo de preocupação constante para os proprietários. 20 Por isso, voltamos nosso olhar para os documentos já especificados, que são correspondências oficiais, em sua grande maioria o destinatário era o presidente da Província, cuja temporalidade determinada apresenta um total de 114 documentos, dos quais escolhemos 07, cujo teor se refere a uma fazenda que é o marco histórico da fundação da cidade paranaense de Castro, Fazenda Capão Alto. 21 Para que possamos ter uma ideia do conteúdo básico desses documentos, transcrevemos o resumo dos mesmos: 22 1 Data: 11 de julho de 1864, do Delegado de Polícia, para o Presidente da Província. Solicita escolta de seis praças e um inferior para conduzir os escravos arrendados pelos senhores Bernardo Gavião e Ribeiro Gavião, dos frades Carmelitas, de Curitiba até a cidade de Antonina. 2 Data: 13 de julho de 1864, do Delegado de Polícia, para o Presidente da Província. Informa que oficiou ao Comendador Manoel Antônio Guimarães, procurador dos senhores Bernardo Gavião e Ribeiro Gavião, arrendatários dos escravos pertencentes aos frades Carmelitas, que recebesse com maior brevidade os escravos que se encontravam presos na cadeia da capital, evitando que fosse necessária uma escolta com seis praças e um inferior. 3 Data: 20/21 de setembro de 1864, do Inspetor da Tesouraria da Fazenda e, do Procurador Fiscal, para o Presidente da Província. Pedido de isenção do imposto de 50$000 réis, por escravo saído da província do Paraná, feito pelos senhores Bernardo Gavião e Ribeiro Gavião, residentes na Província de São Paulo e que arrendaram mais de duzentos escravos da Fazenda Capão Alto, propriedade dos frades Carmelitas. Os dois autores são contrários à isenção. 4 Data: 20 de dezembro de Do Juiz de Direito substituto para o Presidente da Província. Contrato de arrendamento dos escravos da fazenda Capão Alto, por Bernardo Gavião e Ribeiro Gavião, que levariam para a província de São Paulo todos os escravos aptos 20 GRAF, Márcia Elisa de Campos. Economia, sociedade e escravidão no sul do Brasil: Exemplo do Paraná. Revista de Ciências Históricas, Universidade Portucalense, vol. V, PP , Localizada em terras de sesmarias, do início do século XVIII, a fazenda Capão Alto se situa nos Campos Gerais, onde hoje é a cidade de Castro. Em 1751, essa fazenda foi comprada pelos carmelitas e em 1864, possuía em torno de 300 escravizados. 22 Arquivo Público do Paraná. Catálogo seletivo de documentos referentes aos africanos e afrodescendentes livres e escravos. Curitiba: Imprensa Oficial, 2005, 465p. 7

8 a prestar serviços, deixando na fazenda apenas os inválidos: informa ainda que querem isenção do imposto provincial para conduzir os escravos. 5 Data: 17 de janeiro de Do Chefe de Polícia, para o Presidente da Província. Responde à portaria que pede auxílio para mandar 23 escravos, comprados por Bernardo Gavião e Ribeiro Gavião, da ordem dos frades Carmelitas, para a província de São Paulo. 6 Data: 18/21 de janeiro de Do Inspetor da Tesouraria da Fazenda e, Procurador Fiscal, para o Presidente da Província. Imposto de onze contos e oitocentos mil reis, devido por Bernardo Gavião e Ribeiro Gavião à Fazenda da província do Paraná, relativo a escravos saídos da província; em anexo, cópias de ofícios referentes ao assunto. 7 Data: 27 de agosto de Do Inspetor da Tesouraria da Fazenda, para o Vice Presidente da Província. Envia cópia para da carta de João Mendes de Almeida, encarregado pela Fazenda Provincial de cobrar imposto sobre a saída de escravos contra a casa Bernardo Gavião e Ribeiro Gavião; cópia da carta em anexo. Pelo conteúdo desses documentos podemos perceber um pouquinho de como era a vida desses escravizados, na fazenda Capão Alto. Foram arrendados, levados para um ambiente que não conheciam, no qual, as relações sociais, também teriam que ser adaptadas, por isso, ao tomarem conhecimento da negociação, se rebelaram, afirmando serem livres, argumentando que eram escravos somente de Nossa Senhora do Carmo. 23 Porém, contidos, foram levados para a província de São Paulo, com uma ressalva: somente os aptos para o trabalho, porque os doentes e inválidos foram descartados, pois não davam lucro. No entanto, temos que olhar atentamente para a intenção desses atos: relações ora conflituosas, ora pacífica, deixando evidente, que o escravizado estava atento aos fatos referentes á sua vida, interferindo em decisões tomadas, em detrimento de sua vontade, chamando a atenção, para si. A rebelião dos escravizados da fazenda Capão Alto mostra que eles não queriam deixar aquele lugar, mostrando certa criatividade na alegação em sua defesa. CONSIDERAÇÕES FINAIS A participação do negro com sua cultura, contribuição no desenvolvimento do Paraná, podem ser encontradas, em vários espaços, em documentos, na legislação do Estado. São as evidências da escravização e das populações negras que a classe dominante registrou em documentos tanto oficiais, como particulares. Como negar a presença relevante do negro no Paraná, se a fazenda Capão Alto teve em média 300 escravizados? 23 Disponível em: Consultado em 16/09/

9 Por meio dos documentos oficiais, podemos compreender que certas falas e ações dos escravizados, em situações de conflito e tensão na relação com seu proprietário, deixava claro sua astúcia, humanidade, diante dos acontecimentos funestos que cercavam o seu dia-adia. É relevante enfatizar que na relação social existente entre proprietário e escravizado, houve períodos assinalados por incompatibilidade, outros por táticas de boa convivência, contudo, os escravizados continuamente se apresentavam como sujeitos, numa tentativa de interferência e negociação, em seu benefício, em ajuda aos parentes. Ou seja, na vicissitude social, dentro do universo conflituoso da escravidão, os cativos sondavam e escolhiam os momentos apropriados de oposição ou de adequação às normas a eles impostas diariamente. Suas ações eram coerentes, com uma lógica de acordo com o que estava acontecendo. Burlavam algumas leis, exigiam critérios na aplicação dos castigos corporais, conseguindo manipular em alguns casos, astutamente o poder público e muitas vezes interferiam no comércio e venda de seus corpos. Nessas experiências, ganhando ou perdendo suas querelas, eles nunca deixaram de movimentar, refletir, tramar, arquitetar, atuando na sua própria história. A resistência do escravizado negro e a participação cultural africana, pode ser localizada em diversas fendas na legislação paranaense. São os rumores da escravização e do povo negro que os dominadores também registraram nos documentos oficiais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Arquivo Público do Paraná. Catálogo seletivo de documentos referentes aos africanos e afrodescendentes livres e escravos. Curitiba, Disponível em: Consultado em 16/09/2014. FRANCO NETO, Fernando. Senhores e escravos no Paraná provincial: os padrões de riqueza em Guarapuava (1850/1880). Guarapuava: UNICENTRO, GRAF, Márcia Elisa de Campos. Economia, sociedade e escravidão no sul do Brasil: Exemplo do Paraná. Revista de Ciências Históricas, Universidade Portucalense, vol. V, PP , GUTIÉRREZ, Horácio. Donos de terras e escravos no Paraná: padrões e hierarquias nas primeiras décadas do século XIX. Revista de História, v. 25, n.1, p , OLIVEIRA, Ricardo Costa. Africanos e Escravidão em uma sociedade do Brasil meridional. Curitiba no século XVI e inicio do século XVIII. In: HISTÓRIA, São Paulo, v. 25, n. 1, p , PENA, Eduardo Spiller. O Jogo da Face. A astúcia escrava frente aos senhores e a lei na Curitiba provincial. Curitiba: Aos Quatro Ventos, SCORTEGAGNA, Adalberto. [ET tal]; REZENDE, Cláudio Joaquim. TRICHES, Rita Inocêncio. Organizadores. Paraná espaço e memória: diversos olhares históricos geográficos. Curitiba: Editora Bagozzi,

10 STECA, Lucineia Cunha. FLORES, Marileia Dias. História do Paraná: do século XVI à década de Londrina: Ed. Eduel, SCORTEGAGNA, Adalberto.[et tal]; REZENDE, Cláudio Joaquim, TRICHES, Rita Inocêncio. (orgs). Paraná espaço e memória: diversos olhares históricos geográficos. Curitiba: Editora Bagozzi, 2005, p BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução Fernando Tomaz. Rio de Janeiro, RJ: Editora Bertrand Brasil S.A., CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda. 10

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