O Planejamento Tributário como instrumento para a redução do ônus tributário. Qual o caminho legal e seguro? Profa. Dra.
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1 O Planejamento Tributário como instrumento para a redução do ônus tributário. Qual o caminho legal e seguro? Profa. Dra. Mary Elbe Queiroz
2 TRIBUTAÇÃO Jogo estratégico entre o Fisco e os Contribuintes, no qual cada um visa otimizar seus retornos!!! O Estado: busca arrecadar para financiar os gastos públicos atingir objetivos macroeconômicos de crescimento distribuição de renda com o mínimo de distorções econômicas. O contribuinte: visa otimizar seu resultado mediante a maximização de seu lucro macro-planejamento empresarial, PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
3 ÁREA CONTÁBIL FISCAL GRANDES MUDANÇAS SPED Contábil SPED Fiscal ECD NF-e Lei / Lei das AS - IFRS (International Financial Reporting Standards), Lei / RTT FCONT EFD/ PIS COFINS Lei /2014 Fim do RTT, DIPJ Regras fiscais total separação das regras contábeis
4 Os contribuintes e o... Foco da fiscalização
5 Custo Brasil Com a redução da atividade econômica em 2014, caíram as autuações. E em 2015, será preciso arrecadar mais??
6 AUTUAÇÕES Autuações PJ por Segmento: Indústria: 41,1% Financeiras: 23,2% Comércio: 12,8% Prestação de Serviços: 9,4% Autuações PF: Dirigente de empresa: 28,2% / Profissional liberal: 5,1% / Autônomo: 4,9% Tributos, pelo valor das autuações: IRPJ/CSLL 35,5% / COFINS/PIS 18% / CP Patronal 9,4%
7 AUTUAÇÕES Aumento das Representações Penais, para cada 100 autuações:
8 Foco do Fisco Acompanhamento diferenciado Portaria SRFB 641/2015
9 Foco do Fisco AQUISIÇÕES, FUSÕES, INCORPPORAÇÕES E CISÕES
10 Foco do Fisco
11 Foco do Fisco
12 FOCO DO FISCO 2013/2014 Ganho capital IR, CSLL PRL previdência IPO IR, CSLL, PIS, COFINS PIS/cofins créditos, insumos, Grupo PJ Empréstimos thin capitalization Holding IR, CSLL Preços de transferência IR, CSLL Remessas exterior IFON, CIDE, II Stock options: IRPF (27,5%); Previdência (20%); venda IR - GC (15%) Plano Previdência complementar (PGBL, VGBL) Bonus - Lease back cartões marketing MULTAS 75% OU 150% (CRIME)
13 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO QUAL O CAMINHO LEGAL E SEGURO??
14 Gestão fiscal das empresas Governança Corporativa (corporative governance) representa uma estratégia de gestão empresarial, que busca otimizar o resultado da corporação de maneira eficaz e ética, bem como fornecer informações com transparência aos seus sócios/acionistas. Governança Tributária (tax governance) é o conjunto de procedimentos de gestão corporativa, que tem por objetivo colaborar com a otimização do resultado econômico, mediante a melhor gestão das obrigações tributárias da empresa.
15 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E ECONOMIA FISCAL O planejamento tributário deve ser visto como uma ação pró-ativa de gestão corporativa, imprescindível na obtenção da maximização do valor empresarial, alcançada mediante a realização de economia fiscal lícita.
16 Planejamento tributário pressupostos Incorporar à realidade empresarial a consciência/responsabilidade (accountability) do devido cumprimento das obrigações tributárias (compliance tributaria) eliminando os riscos de a entidade sofrer sanções fiscais e legais.
17 Planejamento tributário eficaz / Economia fiscal lícita Conseqüências para o Contribuinte Redução do custo tributário Ganhos de produtividade Economias de escala Sinergia empresarial Diminuição do preço de venda Melhor rentabilidade e lucratividade Posição mais competitiva no mercado
18 Economia fiscal ilícita Conseqüências de risco para o Contribuinte Risco de sofrer sanções fiscais e legais Risco de receber multa de ofício agravada em 100% Risco de sofrer representação fiscal para fins penais Risco de ter a sua reputação associada a uma empresa que age de forma ilegal, anti-ética e imoral no âmbito tributário Risco de no futuro inviabilizar as suas atividades operacionais
19 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL RE - ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 1. PREVISÃO ANTECIPADA 2. PLANEJAMENTO/ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 3. REDUÇÃO DE CUSTOS MECANISMOS LÍCITOS E LEGAIS 4. Estruturação e vínculo de todas as áreas da empresa: societária (CT); comercial (custos venda/compra /depreciação); econômico-financeira, contábil, FISCAL 5. EXCLUSÃO: fraude, artifício, manipulação, simulação 6. Falta de cautela, açodamento, fórmulas gerais artificiais TESES fórmulas genéricas NOVAS INTERPRETAÇÕES
20 DISTINÇÃO 1. Planejamento lícitos e legais a) Opções legais LP, LA, LR, Simples, incentivos fiscais, parcelamentos, anistias b) Habilidades fiscais cisão, uso de créditos, ÁGIO, lacunas, brechas, Holding (agressivos) Planejamentos ABUSIVOS (ausência de lei) Presunções legais a. ilícitos infrações b. tipos especiais de combate ao abuso preços de transferência, subcapitalização, compensação prejuízos, distribuição disfarçada de lucros, despesas necessárias, usuais e comprovadas FRAUDES SONEGAÇÃO SIMULAÇÃO: CRIMES TRIBUTÁRIOS
21 REAÇÃO ADMINISTRATIVA DESCONSIDERAÇÃO DE ATOS E NEGÓCIOS PLANEJAMENTOS REDUZIR TRIBUTO Procedimentos lícitos Forma jurídica válida, querida realizada SUBSTÂNCIA SOBRE A FORMA PROPÓSITO NEGOCIAL
22 Planejamento tributário Cuidados para não ser autuado
23 TAX ALERT - OBJETIVO PREVENÇÃO/ ORIENTAÇÃO: concepção, estruturação, estratégia, procedimentos, contratos CORREÇÃO: corrigindo, retificando procedimentos antes do início de procedimento fiscal PROBATÓRIO: dossiê, histórico, laudos, documentos ACOMPANHAMENTO FISCALIZAÇÃO: atendimentos intimações, entrega de documentos DEFESA: exame, impugnação, provas, recursos administrativos e judiciais FISCO: identificar infrações, fraudes e simulação ABUSO? Deverá ser editada lei
24 TAX ALERT 1. O ato ou negócio realizado teve como objetivo exclusivo reduzir a carga tributária? 2. O ato ou negócio tem propósito negocial (business purpose)? 3. Existem meios físicos, humanos, estrutura administrativa que justifique o tipo de atividade exercida ou que se trata de uma estrutura autônoma? 4. Trata-se de ato, operação, negócio ou empresa criada artificialmente (empresa fictícia, sociedade aparente)?
25 5. Todos os atos e negócios: Estão formalizados corretamente? TAX ALERT Obedeceram às leis e normas imperativas, inclusive dos órgãos fiscalizadores da atividade: leis societárias, comerciais, civis e contábeis; normativas do Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão Valor Mobiliário (CVM), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)? Foram informados e declarados às Administrações Tributárias da União, Estados e Municípios? 6. Da realização dos atos e negócios resultou pagamento de imposto?
26 TAX ALERT 7. A substância coincide com a sua forma? 8. A vontade das partes coincidente com a realidade? Tudo que foi aconteceu da forma deseja e querida? 9. O tempo de realização do ato ou negócio pode ser justificado? O tempo entre a realização e o desfazimento é adequado, normal, tem justificativa negocial? 10. Trata-se de operação normal, usual, típica na atividade ou, em caso negativo, a forma adotada tem justificativa negocial? 11. É uma despesa ou gasto necessário, usual, normal para a atividade que pode ser comprovado?
27 TAX ALERT CUIDADO EXTRA NA REALIZAÇÃO DE QUALQUER ATO, NEGÓCIO OU OPERAÇÃO MESMO LÍCITO PODERÁ SER DESCONSIDERADO EM ATÉ 5 (7) ANOS ALTERAÇÃO DA INTERPRETAÇÃO
28 OBRIGADA!!
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