UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE INTERDISCIPLINARIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL II

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE INTERDISCIPLINARIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL II POR: ROSIMERY SANTOS ARBUÉS CÂNDIDO ORIENTADOR Prof. Vilson Sérgio de carvalho RIO DE JANEIRO 2010

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE INTERDISCIPLINARIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL II Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Educação Ambiental. 1

3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a DEUS, por ter me sustentado e permitido que eu realizasse mais uma etapa da minha vida profissional. Ao meu marido e à minha filha pelo incentivo e companheirismo. Aos amigos que de alguma forma me auxiliaram na realização deste trabalho. 2

4 DEDICATÓRIA Dedico o meu trabalho a DEUS que tem me guardado e orientado e à minha família que são bênçãos de DEUS para a minha vida. 3

5 RESUMO A interdisciplinaridade deve ser utilizada nos trabalhos realizados com a Educação Ambiental (EA) como orientam as leis ambientais. Esse trabalho esclarece vários conceitos sobre EA, relata seu histórico no mundo e no Brasil, as leis que a amparam no ambiente escolar, o significado da interdisciplinaridade e como é importante desenvolver atividades com temas ambientais de forma interdisciplinar. O trabalho também aponta que, embora existam dificuldades para desenvolver o trabalho interdisciplinar, os professores concordam que isso enriquece o conhecimento sobre EA e, principalmente, favorece a formação de cidadãos conscientes, gerando mudanças comportamentais que sejam benéficas ao meio ambiente. 4

6 METODOLOGIA Esse trabalho aborda uma pesquisa bibliográfica com a finalidade de analisar as dificuldades de se trabalhar a Educação ambiental de forma interdisciplinar nas escolas de ensino fundamental II. Logo, este trabalho foi desenvolvido com base em análise de artigos, PCN, internet, leis da Educação ambiental e obras literárias. 5

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAP. I Educação Ambiental - Significado e histórico CAP. II Educação Interdisciplinar CAP. III Educação Ambiental e Interdisciplinaridade CONCLUSÃO ANEXOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÍNDICE

8 INTRODUÇÃO A Educação ambiental é um processo que permite desenvolver no indivíduo e na coletividade valores de conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam a preservação do meio ambiente. A Constituição Federal no seu artigo 225 diz o seguinte: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e á coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Para professores e educadores do campo da EA, é consenso que a interdisciplinaridade é indispensável para o êxito das práticas de EA nos âmbitos formal e não formal. A Conferência de Tbilisi organizada pela UNESCO em 1977 diz que: A educação ambiental é o resultado de uma orientação e articulação de diversas disciplinas e experiências educativas que facilitam a percepção integrada do meio ambiente, tornando possível uma ação mais racional e capaz de responder às necessidades sociais (...). Para a realização de tais funções, a educação ambiental deveria (...) enfocar a análise de tais problemas através de uma perspectiva interdisciplinar e globalizadora, que permita uma compreensão adequada dos problemas ambientais. A interdisciplinaridade é incluída nesse mesmo documento como um de seus princípios básicos, afirmando que à EA deve ser aplicado um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, de modo que se adquira uma perspectiva global e equilibrada (Dias, 1998). O tema desta monografia é Interdisciplinaridade da educação ambiental no ensino fundamental II. Este trabalho tem por objetivo identificar a importância da educação ambiental para o homem, as dificuldades que os 7

9 docentes encontram em abordar a educação ambiental em suas aulas e descrever de que forma esse novo tipo de educação tem sido abordado nas escolas. Diante das dificuldades encontradas pelo corpo docente em inserir a educação ambiental no seu trabalho cotidiano, torna-se de extrema relevância a discussão desse tema. O trabalho será abordado em três capítulos. O primeiro capítulo aborda o conceito e o histórico da Educação Ambiental, dando enfoque às leis que amparam esse tipo de educação. O segundo capítulo aborda o significado da educação interdisciplinar e uma diferenciação entre os níveis de interação entre as disciplinas. O terceiro capítulo trata de uma reflexão sobre a Educação Ambiental enfocada de forma interdisciplinar e uma análise demonstrativa da visão dos docentes sobre o tema. 8

10 CAPÍTULO I EDUCAÇÃO AMBIENTAL SIGNIFICADO E HISTÓRICO Há várias interpretações para Educação Ambiental, isso varia de acordo com o contexto, com a influência e experiência de cada um. Alguns estudiosos da Educação Ambiental focam temas voltados para a natureza, como: lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. Com esse enfoque, a Educação Ambiental assume um caráter basicamente naturalista. Nos dias atuais, a Educação Ambiental ganhou um aspecto mais realista, buscando um equilíbrio entre o homem e o ambiente, objetivando um futuro elaborado e vivido para obter uma consciência de desenvolvimento e progresso (pensamento positivista). Neste contexto, a Educação Ambiental é ferramenta de educação para o desenvolvimento sustentável. Em artigo publicado em 2005, disponível em poderemos ter uma visão mais ampla das definições acerca da Educação Ambiental: Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da Educação, orientada para a solução dos problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade. Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental - Tbilisi, Georgia (ex URSS). A definição oficial de educação ambiental, do Ministério do Meio Ambiente: Educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam 9

11 aptos a agir individual e coletivamente e resolver problemas ambientais presentes e futuros. De acordo com o conceito de educação ambiental definido pela comissão interministerial na preparação da ECO-92 A educação ambiental se caracteriza por incorporar as dimensões sócio-econômica, política, cultural e histórica, não podendo se basear em pautas rígidas e de aplicação universal, devendo considerar as condições e estágios de cada país, região e comunidade, sob uma perspectiva histórica. Assim sendo, a Educação Ambiental deve permitir a compreensão da natureza complexa do meio ambiente e interpretar a interdependência entre os diversos elementos que conformam o ambiente, com vistas a utilizar racionalmente os recursos do meio na satisfação material e espiritual da sociedade, no presente e no futuro. (in Leão & Silva,1995) O CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente - define a Educação Ambiental como um processo de formação e informação orientado para o desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões ambientais, e de atividades que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental. A Lei Federal nº define a Educação Ambiental como o processo por meio dos quais 10

12 o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (art. 1º, Lei Federal nº 9.795, de 27/4/99). A EA deve considerar o Meio Ambiente em sua totalidade, deve ser contínua, deve atingir todas as faixas etárias, ocorrer dentro e fora da Escola e examinar as questões ambientais locais, nacionais e internacionais, sob um enfoque interdisciplinar. Estes princípios devem orientar nossas ações (João Agnaldo da Costa Muniz). Na conferência de Estocolmo em 1972, A finalidade da educação ambiental é formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e problemas com ele relacionados, e que possua os conhecimentos, as capacidades, as atitudes, a motivação e o compromisso para colaborar individual e coletivamente na resolução de problemas atuais e na prevenção de problemas futuros (UNESCO, 1976, p. 2). Educação Ambiental é o processo de reconhecer valores e aclarar conceitos para criar habilidades e atitudes necessárias que sirvam para compreender e apreciar a relação mútua entre o homem, sua cultura e seu meio circundante biofísico. A educação ambiental 11

13 também incluiu a prática de tomar decisões e auto-formular um código de comportamento com relação às questões que concernem à qualidade ambiental (GONÇALVEZ, 1990). A reflexão sobre as diferentes formas de se definir a EA é de extrema importância para que possamos desenvolver uma prática educativa que insira novos valores a fim de modificar a forma como nos relacionamos com o meio ambiente. 1.1 Fatos Históricos da Educação Ambiental no Brasil e no mundo. Em artigo publicado em 2010, disponível em site da UNIFAI, o Economista e mestre em Administração de Empresas e Ex-assessor da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Mauá (SP) Carlos Alberto Alves Quintino, apresenta um relato sobre a história da Educação Ambiental que será apresentada abaixo: As décadas de 70/80 marcaram o início das lutas sociais organizadas em nível mundial, dentre as quais o movimento Hippie, a luta dos negros americanos pela cidadania, as lutas das mulheres pela igualdade de direitos com os homens, entre outras. No bojo desses acontecimentos, tiveram início os movimentos de defesa da ecologia e do meio ambiente, cujo marco foi à publicação do livro Primavera Silenciosa (1962), da americana Raquel Carson. A partir dessa publicação, que repercutiu no mundo inteiro, os militantes dos movimentos ambientalistas e a Organização das Nações Unidas (ONU) realizaram vários eventos internacionais que abordaram a questão da preservação e da educação ambiental. 12

14 O primeiro evento foi a Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente (1972), conhecida como Conferência de Estocolmo. Com a participação de 113 países, esse evento, que denunciou a devastação da natureza que ocorria naquele momento, deliberou que o crescimento humano precisaria ser repensado imediatamente (Pedrini: 1998, p. 26). Nesse encontro, foram elaborados dois documentos: a Declaração Sobre Meio Ambiente Humano e o Plano de Ação Mundial. A principal recomendação dessa conferência foi a de que deveria ser dada ênfase à educação ambiental como forma de se criticar e combater os problemas ambientais existentes na época (Dias: 2000, p. 79). É importante lembrar que nesse evento os países subdesenvolvidos não pouparam críticas aos países ricos, por acreditarem que estes queriam limitar o desenvolvimento econômico dos países pobres usando políticas ambientais de controle da poluição como meio de inibir a competição no mercado internacional (Dias: 2000, p. 79). Em função da Conferência de Estocolmo, o governo brasileiro, pressionado pelo Banco Mundial, criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente, com o objetivo de implementar uma gestão integrada do meio ambiente. Esse órgão possuía apenas três funcionários, o que mostrava o descaso da ditadura militar com as questões ambientais em nosso país. De acordo com Perini (1998), o plano de ação dessa conferência sugeria a capacitação dos professores, assim como uma metodologia de ação para a educação ambiental em nível mundial. Tendo em vista essa política, foram realizadas mais três conferências internacionais sobre educação ambiental entre as décadas de 70/80. 13

15 A primeira foi a Conferência de Belgrado (Yugoslávia), realizada em 1975, com a participação de pesquisadores e cientistas de 65 países. Esse encontro resultou em um documento denominado Carta de Belgrado, que preconizava uma nova ética para promover a erradicação da pobreza, do analfabetismo, da fome, da poluição, da exploração e de todas as formas de dominação humana. Outra deliberação importante dessa conferência foi a elaboração dos princípios e diretrizes para o programa internacional de educação ambiental, de caráter contínuo e multidisciplinar, que levava em conta as diferenças regionais e os interesses nacionais. Com base nessa estratégia, a UNESCO criou o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA), com relevante atuação internacional, cujo objetivo era o de editar publicações relatando as experiências mundiais de preservação e educação ambiental. Além disso, esse programa criou uma base de dados que, no início da década de 80, contava com informações sobre 900 instituições que atuavam com educação ambiental e 140 projetos voltados à preservação do meio ambiente. No que diz respeito ao Brasil, as deliberações da conferência de Belgrado, principalmente aquelas voltadas à educação ambiental, passaram despercebidas pelos órgãos educacionais tanto na esfera federal quanto na estadual, dada a conjuntura política que o país vivia naquele momento. A partir de 1975, alguns órgãos estaduais brasileiros voltados ao meio ambiente iniciaram os primeiros programas de educação ambiental em parceria com as Secretarias de Estado da Educação. Ao mesmo tempo, 14

16 incentivados por instituições internacionais disseminavase no país o ecologismo, deformação de abordagem que circunscrevia a importância da educação ambiental à flora e a fauna, à apologia do verde pelo verde, sem que nossas mazelas socioeconômicas fossem consideradas nas análises (Dias: 2000, p. 81). Esse conceito não levava em conta a crítica à pobreza, ao analfabetismo, às injustiças sociais etc., um dos temas centrais da Conferência de Belgrado. Em 1977, a Unesco e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente realizaram a 1ª Conferência Intergovernamental Sobre Educação Ambiental, em Tbilisi, na Geórgia, antiga União Soviética. Nesse evento, os especialistas de todo o mundo definiram os princípios e objetivos da educação ambiental, além de formular as recomendações à atuação internacional e regional sobre o tema. Segundo Dias (2000, p. 82), foi recomendado nessa reunião que se considerassem na questão ambiental não somente a fauna e a flora, mas os aspectos sociais, econômicos, científicos, tecnológicos, culturais, ecológicos e éticos. Além dessa questão, foi deliberado também que a educação ambiental deveria ser multidisciplinar, possibilitando uma visão integrada do ambiente. A disseminação da educação ambiental deveria se dar via educação formal e informal, atingindo a todas as faixas etárias. Tendo em vista essa diretriz, caberia a cada país implementar sua política nacional de educação ambiental por meio dos órgãos educacionais e de controle ambiental. 15

17 No Brasil, essa política foi implementada pelo Ministério da educação, a partir do documento denominado Ecologia: uma proposta para o ensino de 1º e 2º graus. Essa proposta, simplista e contrária à s deliberações da Conferência de Tbilisi, tratava a educação ambiental no âmbito das ciências biológicas, como queriam os países desenvolvidos, sem tocar na questão cultural, social e política (Dias: 2000, p. 84). Cabe destacar que as resoluções da Conferência de Tbilisi não conseguiram por em prática seus objetivos e princípios, de forma a implementar um amplo programa de educação ambiental em nível internacional. A Terceira Conferência Internacional sobre Educação Ambiental aconteceu em 1987, em Moscou (URSS), reunindo educadores ambientais de cem países vinculados às organizações não governamentais. Esse encontro reforçou os princípios e objetivos traçados em Tbilisi, na qual a educação ambiental deveria formar os indivíduos, desenvolver habilidades e disseminar valores e princípios que permitissem à sociedade elaborar propostas para a solução dos problemas ambientais. Para tanto, acordou-se que deveria haver uma reorientação da política de educação ambiental a partir de um plano de ação para a década de 90, com base nas seguintes diretrizes: a) implementação de um modelo curricular constituído a partir da troca de experiências mundiais; b) capacitação de educadores que atuassem com projetos de educação ambiental; c) utilização das áreas de conservação ambiental como pólo de pesquisa e formação docente; d) intensificação e melhoraria da qualidade das informações ambientais veiculadas na mídia internacional (Pedrini: 1998, 29-30). O governo 16

18 brasileiro não apresentou nenhum projeto nesse encontro, provocando reações negativas por parte da comunidade internacional e do Banco Mundial. Com o objetivo de amenizar o problema, o Conselho Federal de Educação aprovou o parecer 226/87 que incluiu o tema educação ambiental, aos moldes da Conferência de Tbilisi, na proposta curricular do ensino básico e médio em nosso país. Em função da pressão do movimento ambientalista, nacional e internacional, a Constituição promulgada em 1988 criou um capítulo sobre o meio ambiente, no qual a educação ambiental, em todos os níveis de ensino, passou a ser dever do Estado. Em 1989, o governo federal criou o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), com o objetivo de formular e coordenar a execução da política nacional de meio ambiente, além de incentivar as ações voltadas à educação ambiental. No ano de 1992, a cidade do Rio de Janeiro sediou a Conferência de Cúpula da Terra, conhecida como Rio-92. Essa reunião, que congregou representantes de 182 países, aprovou cinco acordos de extrema relevância para o mundo: a) a Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; b) a Agenda 21 e suas formas de implementação; c) a Convenção Sobre Mudanças Climáticas; d) a Convenção sobre Diversidade Biológica; e) a Declaração de Florestas. Em um evento paralelo à Rio-92, promovido pelo Ministério da Educação (MEC), foi aprovada a Carta Brasileira para a Educação Ambiental, que enfocou o 17

19 papel do Estado enquanto promotor da educação ambiental em nível nacional. Concomitante à Rio-92, houve uma reunião de aproximadamente dez mil ONGs mundiais, na qual foi dada ênfase à educação ambiental como referencial a ser considerado, reforçando-os como marco metodológico no ensino formal e informal (Pedrini: 1998, p. 31). Segundo Dias (2000, p. 171), a Rio-92 reafirmou a tese da Conferência de Tbilisi, principalmente aquela que dizia respeito à interdisciplinaridade da educação ambiental, priorizando três metas: a) reorientar a educação ambiental para o desenvolvimento sustentável; b) proporcionar informações sobre o meio ambiente, de forma a conscientizar a população sobre os problemas que estavam ocorrendo no planeta; c) promover a formação de professores na área de educação ambiental. Outra deliberação importante da Rio-92 foi a reafirmação das teses da Conferência de Educação para Todos, ocorrida na Tailândia, em 1992, principalmente aquela que trata sobre o analfabetismo ambiental. Tendo em vista os documentos aprovados na Rio-92, o Ministério da Educação e Cultura instituiu um grupo de trabalho para implementar as bases da educação ambiental no ensino básico, médio e universitário em nosso país. Com o objetivo de elaborar uma proposta nacional sobre o tema, esse grupo realizou diversos encontros com os órgãos responsáveis pela educação estadual e municipal em nosso país. No entanto, dado o despreparo e a falta de informações dos órgãos educacionais, não se conseguiu elaborar um documento 18

20 que expressasse os objetivos da educação ambiental em nosso país. Finalmente, as ações efetivas no campo da educação ambiental só foram implementadas em 1994, quando o Ministério da Educação e Cultura, o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Ciência e Tecnologia editaram o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), que resultou na edição da Lei 9.975, de 24 de abril de 1999, criando a Política Nacional de Educação Ambiental. De acordo com Dias (2000, p. 92), A partir daí, tem-se os instrumentos necessários para impor um ritmo mais intenso ao desenvolvimento da educação ambiental no Brasil Legislação Nacional da educação Ambiental A EA é amparada por leis e citaremos alguns trechos legais que estão diretamente relacionados com A Lei da Política Nacional da Educação Ambiental (9795/99), criada em abril de 1999, disponível em Prevê a Educação Ambiental, obrigatória em todos níveis de ensino, mas não como disciplina à parte, é entendida como um processo para construir valores sociais, conhecimentos atitudes e competências visando a preservação ambiental. O art. 3 o do capítulo 1 da referida lei afirma que todos têm o direito à educação ambiental incumbindo: "I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento 19

21 da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem; III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação; V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente; VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, identificação e a solução de problemas ambientais. O art. 4 o afirma que os princípios básicos da EA são: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o 20

22 socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. O art. 5 o afirma que são objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; 21

23 V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. ambientais; destacar a complexidade dos problemas ambientais (sócio-ambientais) e, em conseqüência, a necessidade de desenvolver o senso crítico e as habilidades necessárias para resolver problemas; utilizar diversos ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir conhecimento sobre o meio ambiente, acentuando devidamente as atividades práticas e as experiências pessoais. Seção II Da Educação Ambiental no Ensino Formal Art. 9.º Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas, englobando: I - educação básica: 22

24 a) educação infantil; b) ensino fundamental e c) ensino médio; II - educação superior; III - educação especial; IV - educação profissional; V - educação de jovens e adultos. Art. 10.º A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal. 1.º A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino. 2.º Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental, quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina específica. 3.º Nos cursos de formação e especialização técnico profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado conteúdo que trate da ética ambiental das atividades profissionais a serem desenvolvidas. Art. 11.º A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas. Parágrafo único. Os professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação, com o propósito de atender adequadamente ao 23

25 cumprimento dos princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental. Art. 12.º A autorização e supervisão do funcionamento de instituições de ensino e de seus cursos, nas redes pública e privada, observarão o cumprimento do disposto nos art. 10 e 11 desta Lei. Seção III Da Educação Ambiental Não-Formal Art. 13.º Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará: I - a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente; II - a ampla participação da escola, da universidade e de organizações não governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não formal; III - a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não governamentais; 24

26 IV - a sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação; V - a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação; VI - a sensibilização ambiental dos agricultores; VII - o ecoturismo. Ao citar a Lei 9.795/99, podemos observar que a EA deve estar presente na educação formal e não formal. 25

27 CAPÍTULO II - EDUCAÇÃO INTERDISCIPLINAR No texto escrito por Jairo Gonçalves Carlos encontramos uma descrição sobre o significado da educação interdisciplinar. Ele relata que Segundo Ivani Fazenda, a interdisciplinaridade surgiu na França e na Itália em meados da década de 60, num período marcado pelos movimentos estudantis que, dentre outras coisas, reivindicavam um ensino mais sintonizado com as grandes questões de ordem social, política e econômica da época. Segundo ele a interdisciplinaridade teria sido uma resposta às reivindicações já mencionadas uma vez que os problemas da época não poderiam ser solucionados por uma única disciplina ou área do saber. No final da década de 60, a interdisciplinaridade chegou ao Brasil e logo exerceu influência na elaboração da Lei de Diretrizes e Bases nº 5.692/71. Desde então, sua presença no cenário educacional brasileiro tem se intensificado e, recentemente, mais ainda, com a nova LDB nº 9.394/96 e com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Além de sua forte influência na legislação e nas propostas curriculares, a interdisciplinaridade ganhou força nas escolas, principalmente no discurso e na prática de professores dos diversos níveis de ensino. Outro texto que discorre sobre a educação ambiental e a interdisciplinaridade é de autoria de Cleibia Mendes Rocha. Segundo ela, a função do professor é ser um agente facilitador desse processo e os currículos escolares devem ser elaborados de tal maneira que haja a articulação das disciplinas para alcançar uma visão do todo. Conteúdos isolados devem ser substituídos por planos de ação integrados com a realidade e o todo. No seu ponto de vista, a palavra interdisciplinaridade está ligada à palavra disciplina, ou seja, é um complexo que reúne de maneira global todas as disciplinas valorizando esta de maneira uniforme, separando a importância de cada uma, onde o conteúdo e as informações são analisadas e aproveitadas em outras áreas. Como podemos ler a seguir: 26

28 O sufixo inter, tem como papel unir as disciplinas, fornecendo aos educadores condições de trabalhar de forma ampla e organizada, despertando nesses a parceria, valorizando o trabalho em conjunto, dando respaldo para os discentes sanarem suas dúvidas com o educador que estiver em sala, sem estar ministrando a matéria correspondente ao determinado assunto. A ação interdisciplinar aliada às práticas pedagógicas, sendo a reconstrução dos conteúdos disciplinares a relação do ser-no-outro, valoriza a descoberta das diferenças e a riqueza da diversidade. Os fundamentos básicos para que a interdisciplinaridade aconteça são os seguintes: Movimento Dialético - Exercício de dialogar com nossas próprias produções, com o propósito de extrair desse diálogo novos indicadores, novos pressupostos. Recurso da Memória - Memória registro, escrita e realizada em livros, artigos, resenhas, anotações, cursos, palestras, e a memória vivida e refeita no diálogo com todos esses trabalhos registrados. Parceria - Tentativa de iniciar o diálogo com outras formas de conhecimento a que não estamos habituados, e nessa tentativa, a possibilidade de interpretação dessas formas. Sala de Aula interdisciplinar - A sala de aula é o lugar onde a interdisciplinaridade habita [...] verificamos que os elementos que diferenciam uma sala de aula interdisciplinar de outra não-interdisciplinar são a ordem e o rigor travestidos de uma nova ordem e de um novo rigor. [...] a avaliação numa sala de aula interdisciplinar acaba por transgredir todas as regras de controle costumeiro utilizadas. 27

29 Respeito ao modo de ser de cada um - A interdisciplinaridade decorre mais do encontro de indivíduos do que de disciplinas. Projeto de vida - Um projeto interdisciplinar pressupõe a presença de projetos pessoais de vida e o processo de desvelamento de um projeto pessoal de vida é lento, exigindo uma espera adequada. Busca da totalidade - O conhecimento interdisciplinar busca a totalidade do conhecimento, respeitando-se a especificidade das disciplinas: a escolha de uma bibliografia é sempre provisória, nunca definitiva. (Ivani Fazenda, 1995, p ). Para Ivani Fazenda (1994), no seu livro Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa, a metodologia interdisciplinar requer: uma atitude especial ante o conhecimento, que se evidencia no reconhecimento das competências, incompetências, possibilidades e limites da própria disciplina e de seus agentes, no conhecimento e na valorização suficientes das demais disciplinas e dos que a sustentam. Nesse sentido, torna-se fundamental haver indivíduos capacitados para a escolha da melhor forma e sentido da participação e, sobretudo, no reconhecimento da provisoriedade das posições assumidas, no procedimento de questionar. Tal atitude conduzirá, evidentemente, a criação das expectativas de prosseguimento e abertura a novos enfoques ou aportes. E, para finalizar, a metodologia interdisciplinar parte de uma liberdade científica, alicerça-se no diálogo e na colaboração, funda-se no desejo de inovar, de criar, de ir além e suscita-se na arte de pesquisar, não objetivando apenas a valorização técnico-produtiva ou material, mas, 28

30 sobretudo, possibilitando um acesso humano, no qual desenvolve a capacidade criativa de transformar a concreta realidade mundana e histórica numa aquisição maior de educação em seu sentido lato, humanizante e libertador do próprio sentido de ser no mundo (FAZENDA, 1994, p ). Nesse sentido, a ação pedagógica da interdisciplinaridade aponta para a construção de uma escola participativa, que deriva da formação do sujeito social, em articular saber, conhecimento e vivência. Para que isso se efetive, o papel do professor é fundamental no avanço construtivo do aluno. É ele, o professor, que pode perceber necessidades do aluno e o que a educação pode proporcionar ao mesmo. A interdisciplinaridade do professor pode envolver e instigar o aluno a mudanças na busca do saber. A interdisciplinaridade perpassa todos os elementos do conhecimento pressupondo a integração entre eles. A interdisciplinaridade está marcada, ainda por um movimento ininterrupto, criando ou recriando outros pontos para a discussão. Finalmente, (FAZENDA, 1979, p ) diz que a interdisciplinaridade não se ensina, não se aprende, apenas vive-se, exerce-se e por isso exige uma nova pedagogia, a da comunicação. Logo, cabe ao professor realizar um trabalho aliando teoria e prática de forma interdisciplinar aos conteúdos da sua disciplina no momento que ele julgar correto Níveis de interação entre as disciplinas Ao falarmos em interdisciplinaridade, estamos de algum modo nos referindo a uma interação que ocorre entre as disciplinas. Com o objetivo de esclarecer como ocorre essa interação, discorreremos de forma sucinta sobre a distinção feita sobre os níveis de interação entre disciplinas apresentado no texto sobre Interdisciplinaridade no Ensino Médio escrito por Jairo Gonçalves 29

31 Carlos. Ele faz uma distinção sobre os termos multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. A classificação apresentada abaixo é a mais comum e foi proposta originalmente por Eric Jantsch e sofreu algumas adaptações de Hilton Japiassú (1976), um dos pioneiros da interdisciplinaridade no Brasil Multidisciplinaridade A multidisciplinaridade representa o primeiro nível de integração entre os conhecimentos disciplinares. Muitas das atividades e práticas de ensino nas escolas se enquadram nesse nível, o que não as invalida. Mas, é preciso entender que há estágios mais avançados que devem ser buscados na prática pedagógica. Segundo Japiassú, a multidisciplinaridade se caracteriza por uma ação simultânea de uma gama de disciplinas em torno de uma temática comum. Essa atuação, no entanto, ainda é muito fragmentada, na medida em que não se explora a relação entre os conhecimentos disciplinares e não há nenhum tipo de cooperação entre as disciplinas. A Figura 1 é uma representação esquemática desse tipo de interação, onde cada retângulo representa o domínio teórico-metodológico de uma disciplina. Observe que os conhecimentos são estanques e estão todos num mesmo nível hierárquico e, além disso, não há nenhuma ponte entre tais domínios disciplinares, o que sugere a inexistência de alguma organização ou coordenação entre tais conhecimentos. Figura 1 Multidisciplinaridade 30

32 2.1.2 Pluridisciplinaridade Na pluridisciplinaridade, diferentemente do nível anterior, observamos a presença de algum tipo de interação entre os conhecimentos interdisciplinares, embora eles ainda se situem num mesmo nível hierárquico, não havendo ainda nenhum tipo de coordenação proveniente de um nível hierarquicamente superior. Como o esquema da Figura 2 sugere, há uma espécie de ligação entre os domínios disciplinares indicando a existência de alguma cooperação e ênfase à relação entre tais conhecimentos. Figura 2 Pluridisciplinaridade Alguns estudiosos não chegam a estabelecer nenhuma diferença entre a multidisciplinaridade e a pluridisciplinaridade, todavia, preferimos considerá-la, pois a existência ou não de cooperação e diálogo entre as disciplinas é determinante para diferenciar esses níveis de interação entre as mesmas Interdisciplinaridade Finalmente, a interdisciplinaridade representa o terceiro nível de interação entre as disciplinas. E, segundo Japiassú, é caracterizada pela presença de uma axiomática comum a um grupo de disciplinas conexas e definida no nível hierárquico imediatamente superior, o que introduz a noção de finalidade. 31

33 A Figura 3 ilustra com clareza a existência de um nível hierárquico superior de onde procede a coordenação das ações disciplinares. Dessa forma, dizemos que na interdisciplinaridade há cooperação e diálogo entre as disciplinas do conhecimento, mas nesse caso trata-se de uma ação coordenada. Além do mais, essa axiomática comum, mencionada por Japiassú, pode assumir as mais variadas formas. Na verdade, ela se refere ao elemento (ou eixo) de integração das disciplinas, que norteia e orienta as ações interdisciplinares. Figura 3 Interdisciplinaridade Segundo os PCN, A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários (BRASIL, 2002, p , grifo do autor). Portanto, defendemos que a interdisciplinaridade não deveria ser considerada como uma meta obsessivamente perseguida no meio educacional simplesmente por força da lei, como tem acontecido em alguns casos. Pelo contrário, ela pressupõe uma organização, uma 32

34 articulação voluntária e coordenada das ações disciplinares orientadas por um interesse comum. Nesse ponto de vista, a interdisciplinaridade só vale à pena se for uma maneira eficaz de se atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos membros da unidade escolar. Caso contrário, ela seria um empreendimento trabalhoso demais para atingir objetivos que poderiam ser alcançados de forma mais simples Transdisciplinaridade A transdisciplinaridade representa um nível de integração disciplinar além da interdisciplinaridade. Trata-se de uma proposta relativamente recente no campo epistemológico. Japiassú a define como sendo uma espécie de coordenação de todas as disciplinas e interdisciplinas do sistema de ensino inovado, sobre a base de uma axiomática geral. Como se pode observar na Figura 4, este é um tipo de interação onde ocorre uma espécie de integração de vários sistemas interdisciplinares num contexto mais amplo e geral, gerando uma interpretação mais holística dos fatos e fenômenos. Figura 4 Transdisciplinaridade 33

35 CAPÍTULO III EDUCAÇÃO AMBIENTAL E INTERDISCIPLINARIDADE A interdisciplinaridade é indispensável para a melhor compreensão de qualquer tema em estudo. Sendo assim não seria diferente no trabalho com Educação Ambiental. Afim de, esclarecer a importância dessa interação entre educação ambiental e interdisciplinaridade, será apresentado, trechos do texto Reflexões sobre a prática interdisciplinar da Educação Ambiental no contexto escolar, escrito por Maria Jaqueline Girão Soares Lima. Entre professores e pesquisadores do campo da Educação Ambiental, é comum o entendimento de que a interdisciplinaridade (um de seus princípios mais importantes) é imprescindível para o êxito das práticas de EA nos âmbitos formal e não formal: uma análise de documentos de Conferências Internacionais de Meio Ambiente e da legislação educacional brasileira fundamenta tal afirmação. Apresento a seguir, fragmentos de documentos e leis analisados, esclarecendo que a EA realizada no contexto escolar deve ser de forma interdisciplinar. A recomendação nº 1 da Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental - a Conferência de Tbilisi - organizada pela UNESCO em 1977, diz que: A educação ambiental é o resultado de uma orientação e articulação de diversas disciplinas e experiências educativas que facilitam a percepção integrada do meio ambiente, tornando possível uma ação mais racional e capaz de responder às necessidades sociais (...). Para a realização de tais funções, a educação ambiental deveria (...) enfocar a análise de tais problemas através de uma perspectiva interdisciplinar e globalizadora, que permita uma compreensão adequada dos problemas ambientais. O referido documento inclui a interdisciplinaridade como um de seus princípios básicos, afirmando que à EA deve ser aplicado um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, de modo 34

36 que se adquira uma perspectiva global e equilibrada (Dias, 1998). Entre as recomendações do Plano de Ação aprovado na Conferência de Estocolmo (realizada em 1972), merece destaque a de nº 96: de enfoque interdisciplinar e com caráter escolar e extra-escolar, que envolva todos os níveis de ensino e se dirija ao público em geral, jovem e adulto indistintamente, com vistas a ensinar-lhes as medidas simples que, dentro de suas possibilidades, possam tomar para ordenar e controlar seu meio. Outro documento de referência para a EA, a Carta de Belgrado, produzida durante Conferência realizada em 1975, tem como um dos Princípios de Orientação aos Programas de Educação Ambiental assumir um enfoque interdisciplinar. E o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), elaborado durante o Fórum Global da Rio-92 cujos objetivos estão em consonância com os objetivos fundamentais da educação ambiental contidos na Lei nº 9.795/99 tem como um de seus princípios a transversalidade, construída a partir de uma perspectiva inter e transdiciplinar. No âmbito da legislação, o antigo Conselho Federal de Educação (CFE) emitiu o Parecer 226/87, enfatizando que a Educação Ambiental deve ser iniciada, na escola, numa abordagem interdisciplinar, levando a população a um posicionamento em relação a fenômenos ou circunstâncias do ambiente, e a lei de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, tem como um de seus princípios o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade. Por fim, meio ambiente é um dos Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que, em seu texto introdutório, recomendam que os mesmos sejam trabalhados de forma transversal e interdisciplinar nos currículos escolares. Segundo os PCN, a principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócio ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. A 35

37 seguir apresento os objetivos traçados para o ensino fundamental com o tema Meio Ambiente. Os alunos devem ser capazes de: *conhecer e compreender de modo integrado e sistêmico, as noções básicas relacionadas ao meio ambiente; *adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis; * observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo reativo e propositivo para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida; * perceber, em diversos fenômenos naturais, encadeamentos e relações de causa-efeito que condicionam a vida no espaço (geográfico) e no tempo (histórico), utilizando essa percepção para posicionar-se criticamente diante das condições ambientais de seu meio; * compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação e manejo dos recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-dia; * perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e cultural; * identificar-se como parte integrante da natureza, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente Análise demonstrativa do entendimento dos docentes com relação à EA. Com o objetivo de se fazer uma análise demonstrativa da visão sobre EA e do trabalho interdisciplinar desenvolvido pelos professores que atuam na 36

38 rede pública e particular do bairro de Jacarepaguá Rio de janeiro foi aplicado questionários semi-abertos para uma avaliação quanti-qualitativa em anexo Análise dos dados demonstrativos Os professores investigados foram categorizados por professores A, B, C, D, E, F, G, H. Quando inquiridos sobre qual a definição de Educação ambiental? pontua-se a seguir as respostas que consideramos significativa para a reflexão. Professor A é a gama de conhecimento sobre os diferentes ambientes e a nossa relação com eles. É o ensino e o questionamento sobre a nossa prática e as conseqüências dessas práticas no nosso dia a dia. Professor B é a forma de ensinar ao aluno como o homem se relaciona com a natureza e como ele deveria preservá-la. Professor C é o cuidado e a preservação da natureza onde o aluno é visto como agente de todo o processo. Professor D é a conscientização dos alunos sobre o cuidado que ele deve ter com seu planeta, em relação ao ambiente. Professo E é a formação dos cidadãos com consciência em contribuir de alguma maneira para melhorar o planeta. Professor F é fazer o aluno entender que o mundo depende da atitude de cada um. Professor G é a educação que visa mudanças de comportamento da sociedade a favor da conservação do meio ambiente para que se tenha qualidade de vida. Professor H é a ciência que aborda questões sócio-ambientais na busca pelo desenvolvimento sustentável. A Educação ambiental aparece em vários referenciais como a solução para os problemas emergentes da sociedade. Os docentes entrevistados demonstram que a conservação do planeta depende de nós e reconhecem que 37

39 educar o aluno é importante para a preservação do meio ambiente, pois ele atuará como agente transformador do meio onde vive Quando inquirimos os professores sobre o que é interdisciplinaridade obtivemos as respostas abaixo: Professor A é a forma como podemos trabalhar um mesmo tema em conjunto com diferentes disciplinas respeitando as suas peculiaridades. Professor B é o trabalho conjunto de disciplinas, pessoas e conhecimentos diferentes, visando aprimorar o conhecimento aluno/mundo e fazê-los interagir com o que acontece ao seu redor de forma a interpretá-la e desenvolver sua própria opinião. Professor C é a abordagem de um determinado tema por várias disciplinas. Professor D - é a relação que se tem sobre um mesmo tema e o seu tratamento entre diferentes disciplinas. Professor E - seria a interação entre as disciplinas sobre um determinado tema. Professor F é a interação entre diversas disciplinas na abordagem de um tema. Professor G é a interação dinâmica entre as disciplinas Professro H é quando se realiza uma abordagem de um determinado assunto em vários ãmbitos, através de diferentes disciplinas. Avaliando a compreensão dos entrevistados nota-se que todos entendem que interdisciplinaridade é a interação de diferentes disciplinas sobre um tema. Segundo Fazenda (1994, p. 78). A própria interdisciplinaridade é um desafio a ser enfrentado, tão grande quanto a visão holística em nossa civilização cartesiana, desperdício e carência, de nossa sociedade de consumo, ou seja, o pensar interdisciplinar parte do princípio de 38

40 que nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta, pois, o dialogo com outras formas de conhecimento, deixando-se interpenetrar por elas, sendo assim, aceita o conhecimento do senso comum como válido, pois é através do cotidiano que damos sentido às nossas vidas. A maioria dos entrevistados disseram que os problemas ambientais globais são os mais abordados em suas aulas e que este assunto desperta o interesse dos alunos. Somente três professores disseram tratar de temas globais, locais e regionais. Segundo eles, o motivo para o interesse dos alunos seria a preocupação com o futuro e os comentários constantes nos meios de comunicação. É fundamental o interesse dos professores e alunos, na questão ambiental. Toda instituição seja ela pública ou particular deveria estar focada nesse processo, para que a Educação ambiental possa se intalar de forma satisfatória. A próxima questão trata da forma que os professores abordam os temas ambientais nas suas aulas. Foi concenso entre os professores a utilização de textos, livros didáticos vídeos e conversa sobre o cotidiano dos alunos. Alguns professores disseram que trabalham de forma mais intensa durante os projetos desenvolvidos pela escola. Segundo Sato (2002) Há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares, como atividades artísticas, experiências práticas, atividades fora de sala de aula, produção de materiais locais, 39

41 projetos ou qualquer outra atividade que conduza os alunos a serem reconhecidos como agentes ativos no processo que norteia a política ambientalista. Cabe aos professores, por intermédio de prática interdisciplinar, proporem novas metodologias que favoreçam a implementação da Educação Ambiental, sempre considerando o ambiente imediato, relacionado a exemplos de problemas atualizados. A maioria dos entrevistados disseram que os alunos participam ativamente da aula quando abordam os temas ambientais e que envolvem outras disciplinas no seu trabalho com o objetivo de ampliar a visão do aluno sob diversos aspectos. Percebe-se aqui que a interdisciplinaridade vem acontecendo nas escolas mesmo que de forma discreta. Cabe a nós professores intensificar esta prática para que possamos alcançar um comprometimento maior dos nossos alunos nestas questões. Quando os entrevistados foram inquiridos sobre as disciplinas que estão envolvidas no trabalho com temas ambientais e de que forma acontece, vejam as respostas dadas foram as seguintes : Professor A Filosofia e ciências. O trabalho é feito em cima de dados que falam sobre problemas ambientais e discussões sobre o papel do homem em relação a esses problemas. Professor B - Biologia, ciências, química artes, ed. Física. O trabalho é uma pesquisa sobre um tema que envolva todas as disciplinas. Ex: A recuperação de uma área florestal. Usa-se a geografia para reconhecer a área. A biologia 40

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