Resultados Trimestrais 2005 Janeiro - Dezembro

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1 Resultados Trimestrais Janeiro - Dezembro

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3 Resultados Trimestrais Janeiro - Dezembro ÍNDICE GRUPO TELEFÓNICA 5 Tamanho de Mercado 5 Principais Aspectos a Destacar 7 Resultados Consolidados 8 Dados Financeiros 13 RESULTADOS POR LINHA DE ATIVIDADE 18 Negócio de Telefonia Fixa 18 Grupo Telefónica de España 18 Grupo Telefónica Latinoamérica 24 Negócio de Telefonia Móvel 32 Cesky Telecom 41 Outros Negócios 44 Negócio de Listas Telefônicas 44 Grupo Atento 47 Negócio de Conteúdo e Mídia 49 Grupo Telefónica Deutschland 51 ANEXOS 52 Empresas incluídas em cada Demonstração Financeira 52 Participações mais significativas do Grupo Telefónica e suas filiais 53 Eventos Significativos 55 Mudanças no Âmbito e Critérios de Consolidação Contábil 56 Telefónica, motor de progresso e desenvolvimento econômico, tecnológico e social 60 NOTA: A informação financeira contida neste documento foi elaborada de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF). Esta informação financeira não foi auditada e, como consequência, é susceptível de potenciais futuras modificações. Os resultados financeiros de 2004 foram elaborados de acordo com os princípios contábeis espanhóis e foram convertidos a NIIF exclusivamente para efeitos comparáveis. A tradução para a língua portuguesa dos balanços consolidados, originalmente produzida em Espanhol foi preparada exclusivamente para os leitores de língua portuguesa A pesar de todos os esforços dedicados a esta tradução, certas omissões ou aproximações podem ocorrer. A Telefónica, seus representantes e empregados abstém-se de qualquer responsabilidade a este respeito. Em caso de eventuais discrepânciasa versão na língua espanhola prevalecerá. Estes demonstrativos financeiros são apresentados com base nos princípios contábeis geralmente aceitos na Espanha. Certas práticas contábeis aplicadas pelo grupo que estão de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos na Espanha, podem não estar de acordo com os princípios contábeis em outros países. O mesmo comentário vale para a versão para a língua portuguesa e seus leitores. janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 3

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5 GRUPO TELEFÓNICA Tamanho de Mercado (Dados em milhares) México Acessos Celulares TEM México: Ac. Dados e Internet Terra ISP: 3 Guatemala Ac. Telefonia Fixa T. Guatemala: 44 Acessos Celulares TEM Guatemala: Ac. Dados e Internet Terra ISP: 1 El Salvador Ac. Telefonia Fixa T. El Salvador: 69 Ac. Dados e Internet T. El Salvador: 21 Acessos Celulares TEM El Salvador: 538 Clientes TV Paga T. El Salvador: 14 Equador Acessos Celulares TEM Ecuador: Peru Ac. Telefonia Fixa T. del Perú: Ac. Dados e Internet T. del Perú: 403 Acessos Celulares TEM Perú: Clientes TV Paga Cable Mágico: 462 Chile Ac. Telefonia Fixa CTC Chile: Ac. Dados e Internet CTC Chile: 484 Acessos Celulares TEM Chile: Nicarágua Acessos Celulares TEM Nicaragua: 372 Panamá Acessos Celulares TEM Panamá: 849 Venezuela Acessos Celulares TEM Venezuela: Argentina Ac. Telefonia Fixa T. de Argentina: Ac. Dados e Internet T. de Argentina: 902 Acessos Celulares TEM Argentina: Colômbia Acessos Celulares TEM Colombia: Ac. Dados e Internet Terra ISP: 3 Uruguai Acessos Celulares Uruguai: 419 Alemanha LINHAS ATACADO ADSL Grupo T. Deutschland: 535 Brasil Ac. Telefonia Fixa Telesp: Ac. Dados e Internet Telesp: Terra ISP: 932 Acessos Celulares Brasilcel: Marrocos Acessos Celulares Medi Telecom: Espanha Ac. Telefonia Fixa T. de España: Ac. Dados e Internet T. de España: Acessos Celulares T. Móviles: Clientes TV Paga Imagenio: 207 República Checa Ac. Telefonia Fixa Cesky Telecom: Ac. Dados e Internet Cesky Telecom: 661 Acessos Celulares EuroTel: janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 5

6 GRUPO TELEFÓNICA Tamanho de Mercado GRUPO TELEFÓNICA ACESSOS Dados não auditados (Mil) Janeiro - Dezembro 2004 % Var Acessos de telefonia fixa (1) Acessos de dados e internet Banda estreita Banda larga ADSL (2) Varejo (3) Outros acessos (4) Última milha (5) TV Paga Acessos celulares Total Acessos , , , , , ,1 790,3 434,8 683, , , , , , , , ,6 463,0 116,1 408, , ,3 8,2 18,3 67,3 33,2 24,3 (1) RTB (inclui TUP) x1; Acesso Básico RDSI x1; Acesso Primário RDSI e Acessos Digitais 2/6 x30. Inclui uso próprio. (2) Inclui conexões no regime de revenda de varejo correspondentes à T. Deutschland e à Cable Módem no Peru. (3) Inclui acessos da Cable Módem no Peru. Varejo TdE inclui a Terra desde o terceiro trimestre de, Linha ADSL e satélite. Varejo TASA inclui ISP que oferece serviços na zona norte. (4) Inclui cabo em El Salvador, clientes WiFi, satélite Latam, fibra e circuitos alugados. (5) Inclui full unbundling e unbundling parcial. 6 Telefónica, S.A. janeiro - dezembro

7 GRUPO TELEFÓNICA Principais Aspectos a Destacar Os aspectos mais relevantes dos resultados do Grupo Telefónica no exercício de são os seguintes: O lucro líquido alcança um valor absoluto recorde de 4.445,8 milhões de euros, 4% superior à cifra obtida em 2004, resultado da boa evolução das operações e da contribuição positiva das aquisições realizadas: Os acessos de varejo de Internet de banda larga do Grupo alcançam 5,0 milhões frente aos 3,2 milhões em dezembro de Destacado crescimento orgânico 4 (taxas de câmbio constantes e excluindo mudanças no âmbito de consolidação) das principais rubricas da conta de resultados: O resultado líquido atingiria 4.915,8 milhões de euros se excluirmos o impacto do saneamento do valor remanescente da licença UMTS de IPSE 1 e da provisão 2 do E.R.E (Processo de reestruturação de empregados) da Telefónica de España e Telefónica Data España. Aumento de 43,4% do lucro básico por ação alcançando 0,913 euros. Cumprimento dos objetivos financeiros fixados para em termos de receitas, OIBDA, OI e CapEx, tanto com relação ao Grupo Telefónica como com relação às principais linhas de negócio. Reforços do perfil de crescimento do Grupo, pelo fato das receitas terem registrado um sólido crescimento ano-a-ano de 25,1%: Todas as linhas de negócio apresentam receitas superiores às obtidas no exercício de Forte incremento dos acessos totais (+24,3% ano-a-ano) impulsionados pela expansão dos clientes celulares e dos acessos de banda larga, finalizando o exercício com 153,5 milhões. Incluindo os clientes da O2, cuja aquisição se materializou em 2006, a base de clientes do Grupo Telefónica atingiria 180,9 milhões: O Grupo Telefónica Móviles alcançou uma base de 94,4 milhões de clientes, depois de captar no ano 16,3 3 milhões de novos clientes. As receitas crescem a um ritmo de 9,3%, o OIBDA de 9,9% e o OI de 21,7%. O Efeito positivo das variações nas taxas de câmbio, especialmente pela apreciação das divisas latino-americanas frente ao euro, contribuindo no exercício com 4,7 p.p., 4,5 p.p. e 3,3 p.p. ao crescimento das receitas, OIBDA e OI respectivamente. Transformação da eficiência operacional em rentabilidade e geração de caixa: A margem OIBDA consolidada situa-se em 40,3%, mantendo-se no mesmo nível que no ano anterior, num ambiente de grande crescimento e de maior atividade comercial. A geração livre de caixa (OIBDA - CapEx) atinge 9.917,7 milhões de euros, com um crescimento com relação a 2004 de 17,3% contribuindo positivamente todas as linhas de negócio, apesar do crescimento do investimento dos negócios em ascensão. A política de retribuição ao acionista em situa-se como uma das mais atrativas do setor, depois de se pagar um dividendo em dinheiro de 0,5 euros/ação, distribuir-se 4% do capital em tesouraria (1x25) e renovarse o programa de recompra de ações até o final de 2007 pelo valor de milhões de euros. Para o exercício de 2006, o Conselho de Administração acordou em propor na próxima AGO o pagamento de um dividendo correspondente ao exercício fiscal de de 0,5 euros/ação. 1) Líquido de seu correspondente efeito fiscal e da perda imputada aos minoritários. 2) Líquido de seu correspondente efeito fiscal. 3) Exclui o ajuste de linhas inativas não consideradas para efeitos de base de clientes declaradas no México no segundo trimestre de. 4) Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação dos ativos adquiridos pela BellSouth na Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Guatemala, Nicarágua, Panamá, Perú, Uruguai e Venezuela no negócio de telefonia móvel e Atrium no Grupo Telefónica Latinoamérica desde 1o de janeiro de Cesky Telekom inclui-se no período de julho a dezembro de janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 7

8 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados Os resultados obtidos pelo Grupo Telefónica e os comentários de gestão incluídos neste relatório são apresentados atendendo as atuações realizadas pelas distintas linhas de negócio que existem no Grupo e que constituem as unidades sobre as quais se efetua a administração destes negócios. Isto significa uma apresentação dos resultados baseada na administração real dos distintos negócios nos quais o Grupo Telefónica está presente, em lugar de atender à estrutura jurídica que constituem as sociedades participadas. Neste sentido, apresentam-se contas de resultados por negócios que pressupõem, basicamente, que cada uma das linhas de negócio participa nas sociedades que o Grupo possui no negócio correspondente, independentemente de que tal participação já tenha sido transferida ou não, ainda que seja a vontade final da Telefónica, S.A. realizá-la no futuro. Deve-se destacar que esta apresentação por negócios, em nenhum caso altera os resultados totais obtidos pelo Grupo Telefónica e que tais resultados são incorporados desde a data da aquisição efetiva da participação pelo Grupo. A partir do terceiro trimestre de os resultados da linha de negócio Terra Networks passaram a incluir-se no Grupo Telefónica de España e no Grupo Telefónica Latinoamérica. Desta forma, os resultados da Terra España, Azeler e Maptel se incorporam no Grupo Telefónica de España, enquanto que os resultados da Terra na América Latina incluem-se no Grupo Telefónica Latinoamérica. Por outro lado, os resultados do primeiro e segundo trimestre de e todo o exercício de 2004 do Grupo Terra Networks passam a incluir-se na linha de Outras sociedades do Grupo Telefónica. Também desde o terceiro trimestre de se integram os resultados da Cesky Telecom como linha de negócio independente, correspondente ao período julho-dezembro de, cuja aquisição foi finalizada no passado mês de junho. O Grupo Telefónica adquire no ano de uma nova dimensão depois da exitosa integração das operações de telefonia móvel adquiridas pela BellSouth na América Latina e pela Cesky Telecom, unido à compra da O2, que permitem por sua vez, reforçar o posicionamento competitivo através da escala da Companhia. Com estas aquisições, se reforça o objetivo estratégico do Grupo de situar-se como a melhor combinação no setor de telecomunicações em termos de crescimento e rentabilidade para o acionista, ao executar com êxito a gestão integrada dos negócios através de um foco crescente no cliente e na eficiência. Desta forma, o Grupo Telefónica consegue em um lucro líquido recorde de 4.445,8 milhões de euros, 4% superior à cifra do ano anterior. A realização deste bom resultado parte do forte crescimento anual das receitas (+25,1%) graças à expansão da base de clientes (+24,3%) e das receitas médias por cliente, consequência do maior esforço comercial, com ênfase especial nos negócios em crescimento e na inovação de produtos e serviços. A eficiência nas operações permite que a rentabilidade (margem OIBDA) se mantenha no nível de 40% e que a geração livre de caixa (OIBDA - CapEx) cresça a um ritmo anual muito destacado (+17,3%). É significativo assinalar também a exitosa administração dos resultados não operacionais, ao passar de um crescimento anual de OIBDA de 25,0% e de 30,5% de OI a 4% do resultado líquido. Desta forma, os resultados econômico-financeiros de se vêem fortalecidos pela diversificação que implica ser um operador integrado. O negócio celular se configura como o principal contribuinte às receitas do Grupo (+38,1% ano-aano) enquanto que o negócio de telefonia fixa contribui na rentabilidade, ao aumentar o resultado operacional do Grupo Telefónica de España em 19,9% e o do Grupo Telefónica Latinoamérica em 14,6% com relação a Neste sentido, a necessidade de financiar o crescimento de clientes no negócio de telefonia celular para capturar a oportunidade única de crescimento de seus mercados com seu lógico impacto nas margens é amplamente compensada com a solidez que contribuem os resultados do negócio fixo, referência no setor em termos de receitas, rentabilidade e geração de caixa. Como resultado do citado acima, o Grupo Telefónica cumpriu com todos os objetivos financeiros estabelecidos para o exercício de. Em termos de valor líquido da cifra de negócios (receitas) 1, com crescimento a taxas de câmbio constantes e excluindo mudanças no âmbito de consolidação situou-se em 17,2%, confirmando o objetivo de crescimento fixado de superior a 15%. Com relação ao Resultado Operacional antes de Amortizações (OIBDA) 1, o crescimento atinge 12,3% 2, dentro da faixa anunciada de +10%/+13%. O Resultado Operacional (OI) 1 cresce 16,1% 2, também dentro da faixa de +12%/+18%. Por último, o CapEx 1 atinge 4.725,9 milhões de euros, em linha com a estimativa inicial de situar-se 1 ) Assumindo taxas de câmbio constantes de 2004 e excluindo mudanças no âmbito de consolidação da aquisição dos ativos da BellSouth na Argentina e Chile pela Telefónica Móviles em e Atrium pela Telefónica Latinoamérica. 2) Com o objetivo de calcular as previsões, o OIBDA e o OI excluem outras receitas/gastos excepcionais não previsíveis em. Reestruturações de Pessoal e o Programa de Desinvestimentos Imobiliários estão incluídos como receitas/gastos operacionais. 8 Telefónica, S.A. janeiro - dezembro

9 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados VENDAS A TERCEIROS POR LINHA DE NEGÓCIO (Dados em milhões de euros) Dez Dez G.Telefónica de España G.Telefónica Latinoamérica Nota: Consolidação de Cesky Telecom desde Julho de Negocio de Telefonía Móvil Cesky Telecom* Negócio de Listas Telefônicas Negocio de Conteúdos e Mídia G. Atento Outros aproximadamente nos milhões de euros. É importante destacar também que todas as linhas de negócios cumpriram com os objetivos fixados para. A política de remuneração ao acionista em continuou progredindo e se situa como uma das mais atrativas do setor, reafirmando-se depois da compra da O2. Em pagou-se um dividendo correspondente ao exercício fiscal de 2004 de 0,5 /ação, foram distribuídas ações próprias da Telefónica S.A. representativas de 4% do capital social, na proporção de 1x25 e progrediu o programa de recompra de ações. O citado programa se renovou no passado mês de abril e sua execução foi estendida até o final do ano de 2007 por um valor de milhões de euros. A 31 de dezembro de, as ações em tesouraria atingiam a 2,8% do capital social. Para o exercício de 2006, o Conselho de Administração acordou em propor na próxima AGO o pagamento de um dividendo correspondente ao exercício fiscal de de 0,5 euros/ação. Ao final de, o Grupo Telefónica contava com 153,5 milhões de acessos totais (+24,3% ano-a-ano), dos quais 99,1 milhões correspondem aos acessos celulares, 40,9 milhões a acessos de telefonia fixa, 12,9 milhões a acessos de dados e Internet e 0,7 milhão a TV paga. A aquisição da Cesky Telecom permite aumentar a base de clientes em 8,3 milhões, enquanto que se incluíssemos os acessos de O2 em 31 de dezembro de, os acessos totais do Grupo Telefónica atingiriam 180,9 milhões. O Grupo Telefónica Móviles situa-se como um dos principais operadores do setor, em um ambiente de alto crescimento dos mercados da América Latina, com uma base de clientes administrados de 94,4 milhões, 26,9% acima do apresentado em O ganho líquido do quarto trimestre situa-se em 5,4 milhões de clientes, em um período dominado pelas campanhas de Natal, enquanto que em todo o ano capturou-se 16,3 3 milhões de novos clientes. O mercado de banda larga em reflete um forte dinamismo e crescimento na Espanha, América Latina e República Tcheca, totalizando os acessos de varejo de Internet banda larga do Grupo Telefónica ao final de dezembro em 5,0 milhões, 55,7% superior à cifra do ano anterior, destacando a contribuição da Espanha (2,7 milhões +68,5% ano-a-ano) e do Brasil (Telesp: 1,2 milhões +46,0% ano-a-ano). As receitas do Grupo Telefónica incrementam-se em 25,1% com relação a 2004 e alcançam uma cifra absoluta de ,1 milhões de euros. Este forte crescimento ano-a-ano se produz pelas maiores receitas obtidas por todas as linhas de negócio, pelo impacto positivo das taxas de câmbio (contribuem com +4,7p.p. para o crescimento) e pelas mudanças no âmbito de consolidação, fundamentalmente nos ativos da BellSouth e Cesky Telecom. Eliminando estes dois últimos efeitos, o crescimento orgânico 4 das receitas atingiria 9,3% (+9,9% em setembro). Por linhas de atividade, o negócio de telefonia móvel continua sendo o principal contribuinte para o crescimento do Grupo e registra um incremento ano-a-ano de suas receitas em de 38,1% atingindo ,5 milhões de euros. Por um lado, as mudanças no âmbito de consolidação e por outro lado a contribuição da Telefónica Móviles España (receitas +7,6%, posicionando-se como uma das operadoras européias com maior crescimento em seu mercado doméstico), Venezuela (1.438 milhões de euros em receitas) e Argentina (receitas de milhões de euros), explicam principalmente o sólido comportamento das receitas. No quarto trimestre do ano produz-se uma desaceleração no ritmo de crescimento das receitas (+29,1%) já que nos nove primeiros meses (+41,7%) estavam mais afetados pela consolidação de oito das dez operadoras latino-americanas adquiridas da BellSouth desde o mês de novembro de As receitas do Grupo Telefónica de España totalizam no conjunto do ano ,5 milhões de euros (as operações da Terra 3) Exclui o ajuste de linhas inativas não consideradas para efeitos da base de clientes declarados no México no segundo trimestre de. janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 9

10 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados na Espanha contribuem com 21,6 milhões de euros), 4,8% superiores às obtidas no mesmo período do ano anterior (+4,6% excluindo o Terra). As receitas de Internet e banda larga (+26,9% sobre 2004) são os motores de crescimento, especialmente as de banda larga (+40,2% vs. janeirodezembro de 2004), que permitem compensar a redução das receitas pelos serviços de voz tradicional (-0,7% ano-aano). No quarto trimestre de continua a tendência de desaceleração trimestral no aumento ano-a-ano das receitas excluindo a incorporação das filiais do Terra (+3,6% vs. +4,0% no terceiro trimestre vs. +4,9% no segundo trimestre vs. +6,0% no primeiro trimestre) principalmente pela eliminação do efeito do aumento do valor da assinatura em 2004, a queda das receitas de tráfego de voz e a desaceleração do crescimento das receitas de banda larga. O Grupo Telefónica Latinoamérica, apoiado pela boa evolução das operadoras e pela apreciação das taxas de câmbio latino-americanas frente ao euro, obtém em receitas de 8.265,5 milhões de euros (Terra Latinoamérica contribui com 111,0 milhões de euros), 22,5% acima da apresentada em Em euros constantes e eliminando o efeito do Terra, o incremento com relação a janeiro-dezembro do exercício anterior se situa em 6,2% (+6,5% em setembro) principalmente devido à contribuição da Telesp (+7,9% vs. +7,7% em setembro) que se vê impulsionado pelo aumento das tarifas do passado mês de julho e o sólido crescimento do negócio de banda larga. Por áreas geográficas e ao final do exercício de, a Espanha representa 51,9% das receitas consolidadas do Grupo Telefónica, reduzindo sua contribuição em 9,4 p.p. com relação a dezembro de 2004, enquanto que a América Latina aumenta seu peso nas receitas totais em 7,3 p.p. atingindo 41,5% devido à incorporação das operadoras latinoamericanas da BellSouth. O Brasil mantém uma participação nas vendas total praticamente estável (18,2% vs. 17,3% há doze meses). A incorporação da Cesky Telecom desde julho de aporta maior diversificação geográfica, ao originar-se na República Tcheca 2,7% das receitas consolidadas. Os gastos operacionais acumulados ao final de atingem ,3 milhões de euros e registram um crescimento ano-a-ano de 26,7% como conseqüência da intensificação do esforço comercial realizado pelo Grupo Telefónica e pelas mudanças no âmbito de consolidação contábil. Os gastos com fornecedores (10.065,0 milhões de euros) sobem 31,8% com relação a 2004 (+27,2% excluindo o efeito da taxa de câmbio vs. +29,9% em setembro) e é conseqüência fundamentalmente do negócio de telefonia móvel pela incorporação das operadoras latino-americanas da BellSouth e dos maiores gastos com interconexão, e pelo Grupo Telefónica de Espana, devido à maior aquisição de equipamentos para os serviços ADSL e Imagenio e pelo impulso da desagregação da última milha (umbundling) por parte da concorrência. Os gastos com pessoal totalizam 5.656,4 milhões de euros e crescem 11,0% em frente à cifra do ano anterior (+7,9% em euros constantes vs. +5,3% em setembro) associados ao aumento da base de empregados média do Grupo (+21,4%, atingindo empregados) pelo negócio de telefonia móvel, à compra da Cesky Telecom e ao Grupo Atento (excluindo a base média de empregados da Atento atingiria empregados e cresceria apenas 12,3%). No que se refere ao E.R.E da Telefónica de España, durante o quarto trimestre foram aceitas de forma excepcional 127 demissões adicionais às aceitas em, e aprovou-se um novo E.R.E. na Telefónica Data España, ao qual aderiram 68 pessoas, alcançando a provisão total 597,3 milhões de euros em. Os gastos com serviços de terceiros acumulados ao final do exercício (6.715,3 milhões de euros) aumentam 32,4% no comparativo ano-a-ano (+26,4% em euros constantes) como conseqüência da maior atividade comercial e da publicidade, principalmente na aposta no crescimento do número de clientes e nas mudanças no âmbito de consolidação contábil. Entretanto, no último trimestre se produz uma contenção nos gastos comerciais fundamentalmente da Telefónica Móviles España. Ao final do exercício em curso, o Grupo Telefónica registra um resultado por alienação de ativos que atinge 249,3 milhões de euros frente aos 21,6 milhões de euros atribuído ao ano anterior. Os principais conceitos contabilizados nesta rubrica são os ágios por: i) a venda da Infonet, ii) a saída à bolsa da Endemol, iii) a alienação de 1,2% do capital da TPI, iv) a alienação de imóveis relativos ao plano de eficiência imobiliária e v) a venda da Radio Continental e Radio Estéreo, ambas do Grupo ATCO. Os lucros obtidos pela saída à bolsa da Endemol explica fundamentalmente o valor positivo atribuído ao quarto trimestre de de 71,7 milhões de euros. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) consolidado em janeiro-dezembro de alcança ,4 milhões de euros, 25,0% superior ao registrado no mesmo período de 2004, acelerando significativamente seu ritmo de variação frente a setembro (+2%), ao aumentar no comparativo ano-a-ano em outubro-dezembro o OIBDA em 39,7%. A variação nas taxas de câmbio contribui com 4,5 p.p. ao crescimento em. O crescimento orgânico 5 do OIBDA consolidado em se situaria em 9,9%, 3,2p.p. acima que nos nove primeiros meses, devido fundamentalmente à desaceleração que se produz no crescimento dos gastos no último trimestre, destacando o negócio de telefonia celular. No que diz respeito à rentabilidade, apesar dos altos níveis de atividade comercial especialmente no negócio de telefonia móvel, a rentabilidade (margem OIBDA) se mantém praticamente estável com relação ao ano anterior (40,33% vs. 40,36%). No período acumulado até dezembro de observa-se um maior ritmo de crescimento no OIBDA do negócio de telefonia móvel que o obtido até setembro (+25,4% vs. +19,4%), totalizando 5.817,0 milhões de euros e representando 38,1% do OIBDA total. Em termos anuais, a margem OIBDA se reduz em 3,5 p.p. atingindo 35,2% pelos esforços comerciais realizados e pelo lançamento de marca (movistar) no passado mês de abril. Entretanto, é destacável a melhora ano-a-ano de 3,9 p.p. que se produz na margem OIBDA 10 Telefónica, S.A. janeiro - dezembro

11 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados OIBDA POR PAÍSES Dez Dez ,3% 70,4% ,5% 18,2% 7,4% 3,0% 4,7% 4,0% 4,4% 0 3,8% 3,5% 3,9% 0,5% 3,5% -4,1% Espanha Rep. Checa* Brasil Argentina Chile Peru Venezuela Resto Nota: Consolidação de Cesky Telecom desde Julho de do quarto trimestre (35,6%) fundamentalmente pelo avanço de 11,9 p.p. na margem OIBDA das filiais latino-americanas atingindo 24,5% frente aos menores custos de aquisição unitários (SAC). O Grupo Telefónica de España (31,2% do OIBDA consolidado) termina o exercício com um OIBDA de 4.766,8 milhões de euros (as operações do Terra na Espanha contribuem com 27,3 milhões de euros), 4,5% superior ao registrado em No quarto trimestre se inverte a tendência observada nos trimestres anteriores e apresenta uma queda ano-a-ano de 3,8% associada principalmente à adesão de 127 novas pessoas ao E.R.E da Telefónica de España em e de 68 pessoas ao E.R.E. de Telefónica Data España. A margem OIBDA alcança 40,6%, 0,1 p.p. inferior ao de 2004, embora se excluíssemos o efeito do E.R.E. em ambos os exercícios aumentariam a margem até 45,7% (-0,8 p.p. vs. janeiro-dezembro de 2004). O OIBDA do Grupo Telefónica Latinoamérica, com um peso sobre o OIBDA total de 24,6%, se situa em 3.758,3 milhões de euros ao final do ano (o Terra na América Latina contribui com 4,8 milhões de euros), apresentando um crescimento em termos nominais de 14,1%, que em euros constantes e eliminando o efeito do Terra Latam se traduz em 0,4% (-7,5% em setembro). Deve-se ter em conta que esta evolução está influenciada pelos resultados das alienações de ativos (principalmente pela venda em julho de 2004 da filial da móviles da CTC e pelas vendas em de Infonet e Telinver na Argentina), o que faria com que a variação, excluindo-se este efeito, seria de 27,4% (11,7% sem taxas de câmbio e sem a Terra Latam). A margem OIBDA, diminuindo em ambos os períodos o resultado por alienação de ativos, se mantém estável com relação a setembro em 44,2%, aumentando em 1,7 p.p. com relação a A distribuição geográfica do OIBDA no exercício atual reflete da mesma forma que as receitas, uma maior diversificação, ao proceder da Espanha 58,3% do OIBDA consolidado (70,4% do ano anterior), 36,4% da América Latina (32,5% há doze meses) e 3,0% da República Tcheca depois da incorporação da Cesky Telecom no segundo semestre de. O resultado operacional do período de janeiro a dezembro de totaliza 8.558,8 milhões de euros e apresenta um crescimento ano-a-ano de 30,5%, 6,0 p.p. superior ao registrado nos nove primeiros meses do exercício. Esta aceleração se produz pelo maior aumento do OIBDA descrito anteriormente e apesar do aumento superior ao das amortizações com relação a setembro (+18,6% vs. +14,6%). As principais linhas de atividade que contribuem com este incremento das amortizações são, em primeiro lugar, o negócio de telefonia celular devido às mudanças no âmbito de consolidação e o impacto de 280 milhões de euros associados à amortização de ativos intangíveis da Telefónica Móvel Chile e das dez operadoras adquiridas da BellSouth na América Latina em 2004 e princípios de, e em segundo lugar, Cesky Telecom que se incorpora a partir do segundo semestre do ano. A taxa de variação orgânica 6 do resultado operacional se situaria em +21,7% frente aos +16,6% contabilizado até setembro. O resultado das sociedades por equivalência patrimonial inverte a tendência positiva registrada nos nove primeiros meses do ano (+9,6 milhões de euros) e finaliza o exercício de com perdas atribuídas a estas empresas de 128,2 milhões de euros (-50,5 milhões de euros em janeiro-dezembro de 2004), depois de atribuir no quarto trimestre -136,8 milhões de euros pelo saneamento do valor remanescente da licença UMTS de IPSE (este saneamento de ativos não significa uma 6) Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação dos ativos adquiridos da BellSouth na Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Guatemala, Nicarágua, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela no negócio de telefonia móvel e Atrium no Grupo Telefónica Latinoamérica desde 1º. de janeiro de Cesky Telekom inclui-se no período julho-dezembro de 2004 janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 11

12 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados saída de caixa). É importante destacar que se excluíssemos este efeito, o resultado destas sociedades no acumulado seria positivo (+8,6 milhões de euros) graças às menores perdas atribuíveis à Sogecable, Lycos Europe e à contribuição positiva da Medi Telecom enquanto que no ano passado aportava perdas ao Grupo. Os gastos financeiros líquidos do ano de, alcançaram os 1.634,3 milhões de euros, o que significa uma redução de 0,3% (4,8 milhões de euros) com relação aos resultados financeiros comparáveis de 2004 (1.639,1 milhões de euros). Os gastos com taxas de juros pioraram em 334,3 milhões de euros dos quais 261,3 milhões de euros foram produzidos por um aumento de 18,6% da dívida média total com relação a As diferenças com taxas de câmbio melhoram em 339,1 milhões de euros com relação a 2004, destacando a contribuição da posição do USD/EUR que significou 43% da melhora no resultado. O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica durante o ano de foi de 7.108,1 milhões de euros, dos quais 4.476,1 milhões de euros foram dedicados ao pagamento de dividendos e à compra de ações em tesouraria da Telefónica S.A., 5.839,9 milhões de euros foram dedicados a investimentos financeiros (líquido de desinvestimentos imobiliários) e 692,8 milhões de euros pelo cancelamento de compromissos adquiridos pelo grupo, fundamentalmente derivados de programas de redução da base de empregados. Deste modo, o fluxo de caixa livre depois de dividendos, que explica em grande parte o incremento da dívida financeira líquida foi de 3.900,7 milhões de euros. A dívida líquida do grupo Telefónica situou-se ao final de dezembro de em ,0 milhões de euros. O aumento de 6.372,6 milhões de euros com relação à dívida consolidada ao final do exercício de 2004 (23.694,4 milhões de euros) vem, em grande medida, motivada pelo fluxo de caixa livre depois de dividendos (-3.900,7 milhões de euros). Adicionalmente, a dívida incrementou-se em 1.075,8 milhões de euros pelas variações no âmbito de consolidação e por outros efeitos sobre contas financeiras e em 1.396,1 milhões de euros como consequência do efeito que as taxas de câmbio tiveram sobre a dívida não denominada em euros. A provisão para impostos atinge a 1.969,2 milhões de euros no exercício de e a taxa impositiva se situa em 29,0%, embora a saída de caixa para o Grupo Telefónica será mais reduzida na medida em que se compensem bases imponíveis negativas. Os resultados atribuídos a sócios externos no exercício de apresentam um crescimento ano-a-ano de 23,0% e diminuem 381,2 milhões de euros ao lucro líquido do Grupo Telefónica. A participação dos minoritários no resultado líquido da Cesky Telecom desde o passado 1º de julho, o maior lucro líquido registrado pela Telesp e as menores perdas da Telefónica Móviles México explicam esta evolução. Resultado do citado anteriormente, o lucro líquido consolidado acumulado até dezembro atinge 4.445,8 milhões de euros, 4% acima do apresentado no mesmo período do ano anterior. No quarto trimestre, o resultado líquido registra um incremento com relação ao quarto trimestre de 2004 de 51,6% e totaliza 1.192,5 milhões de euros. Durante o ano de, o CapEx consolidado alcança 5.358,7 milhões de euros 7 (4.725,9 milhões de euros a taxas de câmbio constantes de 2004 e excluindo mudanças no âmbito de consolidação), o que representa um crescimento de 42,3% sobre 2004 (variação orgânica 8 de +21,0%). Por linhas de atividade, se produz um aumento generalizado dos níveis de investimento associados fundamentalmente a iniciativas de crescimento tanto na Espanha como na América Latina (banda larga, aumento da capacidade nas redes de telefonia móvel lançamento da rede UMTS na Espanha e GSM na Colômbia). Não obstante, deve-se assinalar o investimento realizado no Distrito C, futura sede corporativa do Grupo Telefónica em Madrid e os investimentos da Cesky Telecom desde julho deste ano. 7) Assumindo taxas de câmbio constantes de 2004 e excluindo mudanças no âmbito de consolidação, com exceção da aquisição dos ativos da BellSouth na Argentina e no Chile pela Telefónica Móviles em e Atrium pela Telefónica Latinoamérica. 8) Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação dos ativos adquiridos da BellSouth na Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Guatemala, Nicarágua, Panamá, Perú, Uruguai e Venezuela no negócio de telefonia móvel e Atrium no Grupo Telefónica Latinoamérica desde 1o de janeiro de Telefónica, S.A. janeiro - dezembro

13 GRUPO TELEFÓNICA Dados Financeiros GRUPO TELEFÓNICA DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Dezembro 2004 % Var Valor líquido da cifra dos negócios (Receita) Resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) Resultado operacional (OI) Resultado antes de impostos Lucro líquido Lucro líquido por ação Número médio ponderado de ações ordinárias em circulação (milhões) , , , , ,8 0, , , , , , ,7 0, ,8 25,1 25,0 30,5 39,7 4 43,4 (2,3) Nota: Para efeitos do cálculo do lucro líquido básico por ação, a média ponderada de ações em circulação durante o período é o resultado da aplicação das disposições da NIC 33 "Lucro por ação". Portanto, não são consideradas como ações em circulação a média ponderada de ações em tesouraria durante o período, nem as ações alocadas ao Programa TIES de opções sobre ações para empregados. Da mesma maneira, de acordo com a NIC 33, a média ponderada de ações em circulação de todos os períodos foi ajustada para aquelas operações que tenham suposto uma modificação no número de ações em circulação, sem uma variação associada no valor do patrimônio líquido, como se estas houvessem acontecido no início do primeiro período apresentado. Trata-se da distribuição da reserva de prêmio de emissão de ações mediante a entrega de ações, na relação de 1 ação para cada 25 ações, aprovada pela AGO de 31 de maio de. GRUPO TELEFÓNICA RESULTADOS POR COMPANHIAS Dados não auditados (Milhões de euros) VALOR LIQ. CIFRA NEG. OIBDA RESULTADO OPERACIONAL Janeiro - Dezembro 2004 % Var Janeiro - Dezembro 2004 % Var Janeiro - Dezembro 2004 % Var Grupo Telefónica de España Grupo Telefónica Latinoamérica Negócio Celulares Cesky Telecom Negócio de Listas Telefônicas Grupo Atento Negócio de Conteúdos e Mídia Outras filiais (*) Eliminações Total Grupo , , , ,2 660,5 856, ,1 868,2 (3.325,7) , , , ,4-616,4 606, , ,0 (3.338,1) ,9 4,8 22,5 38,1 n.c. 7,1 41,2 4,1 (31,4) (0,4) 25, , , ,0 456, ,4 269,2 (188,0) 60, , , ,6-204,8 85,1 185,0 (248,9) (496,5) ,0 4,5 14,1 25,4 n.c. 7,4 36,7 45,5 (24,5) c.s. 25, , , ,0 164,8 196,0 88,5 240,3 (258,5) 91, , , , ,5-181,0 51,4 156,2 (410,2) (388,4) 6.556,0 19,9 14,6 12,6 n.c. 8,3 72,1 53,9 (37,0) c.s. 30,5 A partir do terceiro trimestre de, os resultados da linha de negócio Terra Networks são incluidos no Grupo Telefónica de España e no Grupo Telefónica Latinoamérica. Por outro lado, os resultados do primeiro e segundo trimestres de e todo o exercício de 2004 do Grupo Terra Networks são incluidos na linha de Outras filiais do Grupo Telefónica. Também, desde o terceiro trimestre de, os resultados da Cesky Telecom são integrados como linha de negócio independente correspondentes ao período julho-dezembro de, cuja aquisição foi fechada no passado mês de junho. (*) Para o OIBDA e o resultado operacional, estes dados não incluem o valor da variação da "provisão de carteira de controle" registrada pela Telefónica, S.A. em caráter individual e que é eliminada no processo de consolidação. janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 13

14 GRUPO TELEFÓNICA Dados Financeiros GRUPO TELEFÓNICA CAPEX POR LINHA DE NEGÓCIO Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Dezembro 2004 % Var Grupo Telefónica de España Grupo Telefónica Latinoamérica Negócio Celulares Cesky Telecom Negócio de Listas Telefônicas Grupo Atento Negócio de Conteúdos e Mídia Outras filiais e Eliminações Total Grupo 1.406, , ,4 147,0 24,1 42,9 25,5 321, , ,5 748, ,0 21,5 22,8 24,3 73, ,1 16,5 41,8 39,6 n.c. 11,9 88,6 5,2 42,3 A partir do terceiro trimestre de, os resultados da linha de negócio Terra Networks são incluidos no Grupo Telefónica de España e no Grupo Telefónica Latinoamérica. Por outro lado, os resultados do primeiro e segundo trimestres de e todo o exercício de 2004 do Grupo Terra Networks são incluidos na linha de Outras filiais do Grupo Telefónica. Informação de 2004 do Grupo Telefónica Latinoamérica e do Total Grupo adaptada ao novo critério contável (IAS) sobre IRUs. GRUPO TELEFÓNICA RESULTADOS CONSOLIDADOS Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Dezembro Octubre - Dezembro 2004 % Var 2004 % Var Valor líquido da cifra dos negócios Capitalização de despesas (1) Gastos operacionais Provisões Despesas com pessoal Serviços de terceiros Tributos Outras receitas (despesas) líquidas Resultado de venda de ativos Amortização do ágio e ativos fixos Resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) Depreciação e Amortizações Resultado Operacional (OI) Resultados com equivalência patrimonial Resultados financeiros Lucro antes de impostos Impostos Resultado do exercício de operações em continuação Resultado de operações em descontinuação Participação dos minoritários Lucro líquido ,1 601,3 (23.219,3) (10.065,0) (5.656,4) (6.715,3) (782,6) (212,9) 249,3 (24,2) ,4 (6.717,7) 8.558,8 (128,2) (1.634,3) 6.796,2 (1.969,2) 4.827,1 (381,2) 4.445, ,9 470,3 (18.329,8) (7.637,3) (5.095,2) (5.072,0) (525,3) (43,6) 21,6 (177,3) ,0 (5.666,0) 6.556,0 (50,5) (1.639,1) 4.866,4 (1.512,8) 3.353,6 132,0 (309,9) 3.175,7 25,1 27,9 26,7 31,8 11,0 32,4 49,0 (86,4) 25,0 18,6 30,5 153,9 (0,3) 39,7 30,2 43,9 23, ,2 (6.461,3) (2.941,0) (1.441,0) (1.827,9) (251,5) (9,1) 71,7 (12,5) 4.331,9 (1.897,6) 2.434,3 (137,8) (505,1) 1.791,4 (513,8) 1.277,5 (85,0) 1.192, ,9 165,2 (5.116,9) (2.276,1) (1.164,1) (1.523,1) (153,6) (4,1) 2,7 (164,7) 3.100,2 (1.461,6) 1.638,6 1,5 (590,7) 1.049,4 (364,0) 685,4 190,8 (89,7) 786,5 27,5 59,3 26,3 29,2 23,8 2 63,7 123,0 (92,4) 39,7 29,8 48,6 c.s. (14,5) 70,7 41,2 86,4 (5,3) 51,6 Número médio ponderado de ações ordinárias em circulação (milhões) Lucro líquido básico por ação 4.870,9 0, ,8 0,637 (2,3) 43, ,1 0, ,2 0,160 (2,0) 54,7 (1) Inclui obras em andamento. Nota: Para efeitos do cálculo do lucro líquido básico por ação, a média ponderada de ações em circulação durante o período é o resultado da aplicação das disposições da NIC 33 "Lucro por ação". Portanto, não são consideradas como ações em circulação a média ponderada de ações em tesouraria durante o período, nem as ações alocadas ao Programa TIES de opções sobre ações para empregados. Da mesma maneira, de acordo com a NIC 33, a média ponderada de ações em circulação de todos os períodos foi ajustada para aquelas operações que tenham suposto uma modificação no número de ações em circulação, sem uma variação associada no valor do patrimônio líquido, como se estas houvessem acontecido no início do primeiro período apresentado. Trata-se da distribuição da reserva de prêmio de emissão de ações mediante a entrega de ações, na relação de 1 ação para cada 25 ações, aprovada pela AGO de 31 de maio de. 14 Telefónica, S.A. janeiro - dezembro

15 GRUPO TELEFÓNICA Dados Financeiros GRUPO TELEFÓNICA BALANÇO CONSOLIDADO Dados não auditados (Milhões de euros) Dezembro 2004 % Var Ativo permanente , ,5 21,6 Intangíveis 7.877, ,1 38,8 Ágio 8.910, ,4 49,8 Imobilizado líquido , ,7 20,7 Imobilizados Financeiros e outros ativos de longo prazo 6.345, ,0 23,2 Ativos diferidos Ativo circulante 8.384, , , ,4 (6,4) 22,5 Estoque 919,5 655,5 40,3 Contas a receber 7.515, ,8 27,0 Impostos a receber 1.448, ,5 35,4 Aplicações financeiras 1.517, ,6 (40,6) Caixa e equivalentes 2.213,2 914,3 142,1 Ativos permanentes destinados a venda 14,3 8,7 64,8 Total Ativo = Total Passivo , ,9 21,8 Patrimônio líquido , ,5 30,9 Acionistas , ,8 22,0 Minoritários Exigível a longo prazo 3.425, , , ,6 8 26,6 Dívida financeira de longo prazo , ,2 43,9 Impostos, taxas e contribuições de longo prazo 2.477, ,6 50,8 Provisões de longo prazo 6.353, ,7 (14,2) Contas a pagar de longo prazo Passivo circulante 1.128, , , ,8 (6,0) 9,5 Dívida financeira de curto prazo 9.235, ,4 (9,5) Contas a pagar 6.932, ,3 23,1 Impostos, taxas e contribuições de curto prazo 2.191, ,9 20,1 Provisões a curto prazo e outras dívidas não comerciais 3.528, ,5 51,9 Pasivos relacionados a ativos permanentes destinados a venda 2,7 Dados financeiros Dívida financeira líquida (1) , ,4 26,9 (1) Dívida financeira líquida = Dívida financeira de Longo Prazo + Outros credores de Longo Prazo + Dívida financeira a Curto Prazo - Aplicações financeiras temporárias - Caixas e bancos - Aplicações financeiras e outros ativos de Longo Prazo. janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 15

16 GRUPO TELEFÓNICA Dados Financeiros GRUPO TELEFÓNICA FLUXO DE CAIXA E VARIAÇÂO DA DÍVIDA Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Dezembro 2004 % Var I II III A=I+II+III B C=A+B D E F G=C+D+E+F H I J K=J-G+H+I Fluxo de caixa operacional Pagamento de juros financeiros líquidos (1) Pagamento de impostos sobre sociedades Fluxo de caixa líquido operacional antes de investimentos Pagamentos líquidos de investimento em ativos materiais e não mat. Fluxo de caixa operacional retido Cobrança por desinvestimento em ativos materiais Pagamentos líquidos por investimentos financeiros Pagamento de dividendos e operações com ações próprias (2) Fluxo de caixa livre depois de dividendos Efeitos da taxa de câmbio sobre a dívida líquida financeira Efeitos de variação do critério sobre a dívida líquida financeira e outros Dívida líquida no início do período Dívida financeira líquida no final do período ,3 (1.449,4) (1.233,0) ,9 (4.409,9) 6.762,0 99,9 (5.939,8) (4.822,8) (3.900,7) 1.396, , , , ,5 (1.235,9) (326,0) ,6 (3.457,7) 6.686,9 210,8 (3.714,3) (4.804,4) (1.621,0) 18,3 10,1 1,1 140,6 (1) Inclui cobrança de dividendos de filiais que não consolidam globalmente. (2) Pagamentos de dividendos da Telefónica S.A. e pagamentos de dividendos a minoritários pelas filiais consolidadas globalmente e operações com ações próprias. GRUPO TELEFÓNICA RECONCILIAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA COM OIBDA MENOS CAPEX Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Dezembro 2004 % Var OIBDA - CAPEX apurado no período (taxa de câmbio ao final do ano) - Pagamentos por outros passivos - Pagamento de juros financeiros líquidos - Imposto pago das Sociedades - Resultado por venda de ativos - Investimento em ativo circulante e outras receitas e despesas diferidas = Fluxo de caixa operacional retido + Cobrança por desinvestimento em ativos materiais - Pagamentos líquidos por investimento financeiro - Pagamento de dividendos e operações com ações próprias = Fluxo de Caixa Livre depois de dividendos ,4 (5.358,7) (894,2) (1.449,4) (1.233,0) (249,3) 670, ,0 99,9 (5.939,8) (4.822,8) (3.900,7) ,0 (3.767,1) (916,5) (1.235,9) (326,0) (21,6) 732, ,9 210,8 (3.714,3) (4.804,4) (1.621,0) 25,0 1,1 140,6 Nota: Na Conferência de Investidores de Outubro de 2003 utilizou-se o conceito de "Fluxo de caixa livre" esperado para , o qual reflete o cash flow disponível para remuneração ao acionista da matriz Telefónica S.A., proteção dos níveis de endividamento (divida financeira e outros passivos) e flexibilidade estratégica. As diferenças com o "Fluxo de caixa operacional" da tabela anterior devem-se a que o "Fluxo de caixa livre" é calculado antes da amortização de outros passivos (por redução no quadro de pessoal e garantias) e depois do pagamento de dividendos para minoritários, como conseqüência da recirculação de fundos dentro do Grupo. Jan - Dez Jan - Dez 2004 Fluxo de caixa operacional retido + Pagamentos por amortização de outros passivos - Pagamento de dividendos ordinários a minoritários = Fluxo de caixa livre 6.762,0 692,8 (346,7) 7.108, ,9 697,2 (176,1) 7.208,0 16 Telefónica, S.A. janeiro - dezembro

17 GRUPO TELEFÓNICA Dados Financeiros GRUPO TELEFÓNICA DÍVIDA FINANCEIRA LÍQUIDA MAIS OUTROS PASSIVOS Dados não auditados (Milhões de euros) Dezembro A B C A + B + C Credoras a LP Emissões e dívidas com entidades de crédito a CP Tesouraria Investimentos financeiros a CP e LP (1) Dívida financeira líquida Garantias outorgadas à IPSE 2000 Garantias outorgadas à Newcomm Outros passivos por garantias Outros passivos brutos por redução de quadro de pessoal (2) Valor de ativos a longo prazo associados (3) Impostos deduzíveis (4) Outros passivos líquidos por redução de quadro de pessoal Dívida total + Outros passivos , ,9 (2.213,2) (2.561,5) ,0 365,5 83,5 449, ,1 (754,7) (1.457,7) 3.057, ,7 Dívida financeira líquida / OIBDA (5) Dívida total + Outros passivos / OIBDA (5) 1,91x 2,13x (1) Investimentos financeiros temporários e certos investimentos em ativos financeiros com vencimento a mais de um ano, cujo importe aparece incluso no balanço na conta de "Imobilizado Financeiro". (2) Fundamentalmente na Espanha, a exceção de 91,3 milhões de euros que correspondem à provisão para o fundo de aposentadoria de outras sociedades fora da Espanha. Esta cifra aparece refletida dentro da conta de balanço "Provisões para Riscos e Gastos" e é obtida como soma dos conceitos de "Pré-aposentadorias, Previdência Social e Desvinculações", "Seguro Coletivo", "Provisões Técnicas" e "Provisão para o Fundo de Pensões de outras Sociedades". (3) Importe incluso na conta de balanço "Imobilizado Financeiro", epígrafe "Outros Créditos". Correspondem fundamentalmente a investimentos em valores de renda fixa e depósitos a longo prazo, que cobrem a materialização das provisões técnicas das sociedades asseguradoras do Grupo. (4) Valor presente nas economias tributárias que resultarão dos pagamentos futuros por amortização dos outros passivos por redução do quadro de pessoal. (5) Calculado a partir do OIBDA anualizado. Inclui o OIBDA acumulado até dezembro de da Cesky Telecom. GRUPO TELEFÓNICA TAXAS DE CÂMBIO APLICADAS Conta de Resultados (1) Balanço e Capex (2) Jan - Dez Jan - Dez 2004 Dezembro Dezembro 2004 Estados Unidos (Dólar USA/Euro) 1,242 1,242 1,180 1,362 Argentina (Peso Argentino/Euro) 3,631 3,651 3,577 4,058 Brasil (Real Brasileiro/Euro) 3,002 3,632 2,761 3,616 Rep. Tcheca (Coroa Tcheca/Euro) 29,780-29,005 - Chile (Peso Chileno/Euro) 694, , , ,576 Colômbia (Peso Colombiano/Euro) 2.881, , , ,329 El Salvador (Colón/Euro) 10,870 10,868 10,322 11,919 Guatemala (Quetzal/Euro) 9,496 9,887 8,974 10,570 México (Peso Mexicano/Euro) 13,517 14,017 12,715 15,344 Nicarágua (Córdoba/Euro) 20,799 19,794 20,222 22,242 Peru (Nuevo Sol Peruano/Euro) 4,096 4,240 4,051 4,470 Uruguai (Peso Uruguaio/Euro) 30,331 35,587 28,490 35,958 Venezuela (Bolívar/Euro) 2.624, , , ,801 (1) Estas taxas de câmbio são utilizadas para converter as contas dos demonstrativos de resultados das sociedades estrangeiras do Grupo, de moeda local para euros. (2) Taxas de câmbio nas datas de 31/12/05 e 31/12/04. janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 17

18 RESULTADOS POR LINHAS DE ATIVIDADE Negócio de Telefonia Fixa GRUPO TELEFÓNICA DE ESPAÑA Os resultados de do Grupo Telefónica de España cumpriram com folga com as previsões antecipadas no começo do ano e revisadas para cima com a publicação dos resultados do terceiro trimestre. As receitas operacionais cresceram 4,8% até ,5 milhões de euros e o OIBDA cresceu 4,5%, alcançando 4.766,8 milhões de euros. Os investimentos somaram 1.406,6 milhões de euros, mantendo-se dentro dos níveis previstos. Do ponto de vista operacional também é destacável o alcance do ambicioso objetivo de atingir no ano de mais de clientes do Imagenio em serviço. Este serviço, por outro lado, tem reforçado significativamente a atração da oferta de banda larga da Telefónica. Tanto na sua forma de comercialização como produto individual, quanto na forma de pacotes Duo e Trio, o que acabou se traduzindo em um recorde de crescimento em acessos a banda larga no quarto trimestre. Em relação aos últimos lançamentos comerciais, cabe destacar os seguintes produtos de banda larga: ADSL Mini Class, com faturamento por volume de download e uma velocidade de até 2Mb/s, principalmente com foco em PYMES. ADSL TOP e ADSL PREMIUM PLUS, serviços baseados em tecnologia ADSL 2+, com velocidade descendente / ascendente, de até 10Mb/s / 800Kb/s e 20Mb/s / 800Kb/s respectivamente. No Negócio de voz tradicional cabe destacar: A inclusão do tráfego fixo-móvel nos planos de Tarifa Plana de Voz Mini e Tarifa Plana Nacional, cujas quotas mensais se situam, respectivamente em 4 e 16 euros. As chamadas fixo-móvel se faturam a um preço único de 0,19 euros por minuto e sem estabelecimento de chamada. Tarifa Mini Internacional que por uma quota mensal de 3 euros, representa preços atrativos a diversos destinos internacionais, tanto com terminação fixa como móvel. É relevante destacar também, em relação ao serviço Wi-Fi, o acordo assinado com a Telecom Italia e a Portugal Telecom, no marco da associação internacional de operadores Wi-Fi Wireles Broadband Alliance, no qual a Telefónica é o único sócio espanhol. Mediante o acordo citado, se abre o serviço de Roaming Wi-Fi em ambos os países, ampliando-se assim a cobertura a 790 novas zonas Wi-Fi em Portugal e a 800 na Itália. Estas zonas vêm a somar a Zona ADSL Wi-Fi cuja cobertura operacional é a maior da Espanha com hotspots no mês de dezembro de. Cabe ressaltar também o convênio assinado com a Federação Valenciana de Municípios e províncias para prover tecnologias sem fio nas suas instalações. Consciente do grande potencial de desenvolvimento do mercado de entretenimento no lar, a Telefónica, através da sua filial Terra, assinou com a Intel um acordo pelo qual será provedora de conteúdos para a nova plataforma de Intel para o entretenimento no lar. Independentemente do lançamento contínuo de novos serviços, a Telefónica de España continuou mantendo um forte esforço comercial, fundamentalmente durante a campanha de Natal, com o lançamento de novas promoções. Destacam-se as promoções dos Dúos e Tríos que para as contratações realizadas entre 15 de novembro e 7 de janeiro, estabelecia, tanto para o Duo quanto para o Trio, com tarifa plana nacional de voz e ADSL 24 horas, uma assinatura mensal de 20 euros até final de janeiro, frente às quotas padrões de 39,9 e 51,9 euros, respectivamente. Prova do esforço comercial que de forma continua se realiza para oferecer aos usuários produtos e serviços de qualidade e com preços competitivos, a União de Consumidores da Espanha situou a Telefónica de España, em um estudo recente, como a operadora fixa espanhola com a melhor relação qualidade/preço baseando-se na informação de preços procedente da Comissão do Mercado de Telecomunicações, CMT, e de qualidade disponibilizadas pela Secretaria de Estado para as Telecomunicações e Sociedade da Informação, SETSI. Do ponto de vista regulatório, cabe destacar as medidas publicadas nos últimos meses em relação ao OIR e ao Price Cap No passado mês de novembro, a CMT publicou a nova Oferta de Interconexão de Referência na qual modificamse os preços dos serviços básicos e que em termos efetivos estabelece uma redução média de 1,8%. Assim, mantêm-se os preços de Interconexão por Capacidade e se reduz em 5,6% o preço médio efetivo da Interconexão por tempo. Dado o elevado peso do tráfego cursado mediante o modelo de Interconexão por Capacidade, que representa quase 70% do tráfego de interconexão fixo-fixo em, o impacto econômico da medida é reduzido. Outros aspectos considerados na modificação da OIR relacionam-se com a inclusão no modelo de Interconexão por Capacidade de novos serviços como a interconexão de chamadas com tarifas especiais (rede inteligente e serviços de consulta de números de clientes) e as chamadas a números curtos com exceção do 112, o que se traduz em situar os preços médios efetivos de interconexão dentre os mais baixos da Europa. 18 Telefónica, S.A. janeiro - dezembro

19 RESULTADOS POR LINHA DE ATIVIDADE Negócio de Telefonia Fixa Por outro lado, e como consequência da medida adotada em setembro pela CMT rebaixando os preços de interconexão com operadoras móveis, a Telefónica de España reajustou em novembro os preços finais de tráfego fixomóvel para cada um dos três operadores, com objetivo de cumprir o requisito regulatório que obriga a Telefónica a ter a mesma remuneração líquida por tráfego, independentemente do operador móvel de destino. Estes ajustes não causaram impacto no preço médio. Posteriormente, em 4 de fevereiro de 2006, a Telefónica de España modificou as tarifas para o tráfego local e fixomóvel em virtude das disposições da Comissão Delegada de Assuntos Econômicos. Os novos preços mantêm inalterada a assinatura mensal e introduz o faturamento do tráfego de voz por segundos desde o início da chamada, sem a inclusão de franquias. As novas tarifas, que modificam os preços por minuto, elevam o estabelecimento de chamada fixo-móvel para 0,12 euros e reduz o estabelecimento da chamada metropolitana para 65 euros, visto que elimina a franquia existente de 160 segundos. Estas modificações foram definidas sobre o princípio da neutralidade, o que não terá impacto no preço médio por minuto. As receitas por acesso tradicional cresceram 0,1% no ano, atingindo 2.826,2 milhões de euros. O crescimento das receitas por assinaturas consegue compensar a queda da receita por habilitação, afetadas pelas campanhas de habilitação gratuita. Todavia, no último trimestre do ano, as receitas por acesso experimentam uma redução de 0,9%, fundamentalmente pela diminuição das recargas nas cabines públicas. Estima-se que os acessos de telefonia fixa na Espanha cresceram 0,9% no ano de, enquanto que os datelefónica de España diminuíram 1,2% chegando à , com uma participação de mercado estimada em torno de 85% destes acessos, depois de alinhar os dados com os últimos publicados pela CMT. Esta tendência, no entanto, foi mais que compensada pelo crescimento de 2,8% no número total de acessos da Telefónica de España, que ao final do ano de chegou a 21,9 milhões. É destacável que este crescimento é consequência do êxito na comercialização da banda larga e se observa apesar da redução de acessos de telefonia fixa no conjunto do ano. Adicionalmente, em 9 de fevereiro de 2006 a CMT aprovou uma resolução que exclui o controle ex-ante dos preços varejistas de serviço telefônico, tanto nacional como internacional. O valor líquido da cifra de negócios (receitas) do Grupo Telefónica de España alcançou, no ano de, ,5 milhões de euros, o que representa um crescimento ano-a-ano de 4,8%. Considerando o quarto trimestre de forma isolada, as receitas cresceram 4,0% chegando a 3.010,9 milhões de euros. Excluindo as receitas obtidas pelo negócio do Terra na Espanha no último semestre do ano, as receitas do Grupo Telefónica de España correspondentes ao ano de se situaríam em ,9 milhões de euros (2.998,3 milhões de euros no quarto trimestre de ), com um crescimento ano-a-ano de 4,6% (+3,6% no quarto trimestre), cumprindo assim a estimativa revisada para cima em função da publicação dos resultados do terceiro trimestre de, que fixava a previsão do crescimento das receitas para o exercício acima de 4%. As receitas da Telefónica de España Matriz se situam em ,5 milhões de euros, com um crescimento ano-a-ano de 4,8%. No quarto trimestre do exercício, as receitas operacionais estavam em 2.889,7 milhões de euros, mostrando um crescimento de 4,3% com relação ao mesmo período do ano passado, apesar da redução das receitas por tráfego de voz e da diminuição do ritmo de crescimento das receitas de banda larga. Com relação à contribuição nas receitas do ano por parte das filiais mais relevantes, o Grupo Telyco contribuiu com 478,1 milhões de euros com um crescimento de 10,2%, a Telefónica Telecomunicaciones Públicas gera receitas no valor de 226,6 milhões de euros, diminuindo em relação ao ano passado em 6,0% e, finalmente, o Terra contribuiu com o Grupo, no último semestre do ano, com 21,6 milhões de euros. Por sua vez, as receitas por serviços de voz tradicional alcançaram, durante o ano de, 5.161,8 milhões de euros, com uma redução de 0,7% em relação ao ano passado. A queda nestas receitas no quarto trimestre se situa em 1,9%. Quanto ao tráfego analógico de voz de origem fixo, o volume total estimado do mercado na Espanha, expresso em minutos, experimentou uma redução de 3,1% no conjunto do ano, o que significa uma atenuação de 1,9 p.p. em relação à queda registrada no ano passado. Depois de alinhar as séries históricas com os últimos dados da CMT, a participação estimada do mês de dezembro da Telefónica de España neste mercado se situaria em 66%. O volume total de minutos cursados pela Telefónica de España durante o ano de totalizou milhões e experimentou um decréscimo ano-a-ano de 10,4%. O tráfego total de saída (incluindo Internet) alcançou milhões de minutos e registrou uma queda de 13,6% com relação ao ano anterior. Os minutos de saída tradicional subiram para milhões, o que significa um decréscimo ano-a-ano de 7,2%, representando uma certa desaceleração na queda frente aos primeiros meses do ano como consequência de uma menor diminuição do mercado. Entrando em maior detalhe, no período janeiro-dezembro o tráfego metropolitano decresceu 10,9%, o provincial 10,5%, o interprovincial 5,5% e o tráfego fixo-móvel 1,6%. O tráfego internacional manteve ao longo do ano uma evolução muito positiva, com um crescimento de 13,5% no conjunto do ano, no entanto, no último trimestre, seu crescimento (+7,6%) foi sensivelmente inferior ao registrado nos três primeiros trimestres de. Os minutos de saída destinados à Internet elevaram-se a milhões e continuam apresentando uma variação ano-a-ano negativa, (-27,8% no ano), devido, principalmente, à canibalização do tráfego de Internet comutada pelo serviço janeiro - dezembro Telefónica, S.A. 19

20 RESULTADOS POR LINHA DE ATIVIDADE Negócio de Telefonia Fixa ADSL de banda larga. Finalmente, o tráfego entrante chegou a milhões, com uma queda de 6,4% em relação ao ano anterior. Com relação aos pacotes de serviços, é necessário indicar que a base total de planos combinados e tarifas planas, chegaram a , valor 34,3% acima do alcançado em setembro de, impulsionado, em grande medida, pelo lançamento dos Dúos e Tríos durante o mês de setembro. Por outro lado, ao final do ano de havia linhas pré-selecionadas, o que representa uma redução no trimestre de linhas, fruto tanto das migrações de umbundling quanto das campanhas de recuperação de clientes, assim como do efeito positivo dos novos produtos comerciais, em especial os Dúos e Tríos. Os serviços de Internet e banda larga, que representam cerca de 79% do crescimento das receitas da Telefónica de España, chegaram a 1.904,7 milhões de euros no conjunto do ano de, crescendo 26,9% relativamente ao ano passado. Neste contexto, as receitas de banda larga, tanto de acesso à Internet como de Televisão paga, cresceram 40,2% no ano, alcançando 1.703,5 milhões de euros dos quais 1.297,8 milhões de euros correspondem ao negócio varejista. O forte crescimento da base de clientes foi impulsionado pelos novos pacotes de produtos e pelas promoções que, apesar de terem implicado em uma redução do ARPU, geraram no final um crescimento de receitas. O mercado de acessos fixos à Internet de banda larga na Espanha atingiu no final do ano, segundo nossas estimativas, 5 milhões de acessos, registrando um ganho líquido estimado no quarto trimestre do ano de meio milhão de acessos, sendo o maior crescimento trimestral absoluto registrado até o momento na Espanha. A este crescimento contribuiu de forma determinante o êxito da oferta ADSL da Telefónica, que no seu conjunto (atacado mais varejo incluindo os acessos que prestam somente o serviço Imagenio) alçava ao final de acessos. Por outro lado, o crescimento do mercado de aluguel de última milha fez com que a quota da Telefónica de España no mercado ADSL da Espanha se reduzisse até 89%. A oferta de acessos varejistas à Internet de banda larga de Telefónica (ADSL, Fibra óptica e outras tecnologias, excluindo os acessos que só prestam o serviço Imagenio) registrou um ganho líquido no trimestre de conexões, quase o dobro da registrada no último trimestre do ano passado e mais de 60% do ganho líquido estimado pelo mercado. Com isto, a planta total de acessos varejistas à Internet em banda larga da Telefónica alcançava ao final de os acessos, o que representa, segundo nossas estimativas, aproximadamente 55% do total do mercado na Espanha. É significativo ressaltar que este crescimento foi obtido em um ambiente de forte agressividade comercial, tanto da parte dos nossos competidores de cabo como dos de última milha alugada. O ganho líquido de última milha alugada durante o quarto trimestre foi de Ao final do ano, a planta total de última milha alugada, que se situava em ao final de 2004, alcançou a cifra de unidades, o que representa, segundo nossas estimativas, 8,8% da planta total de acessos fixos à Internet de banda larga e 11,1% das linhas ADSL. Do conjunto das linhas de aluguel de última milha, 64,2%, são da modalidade de última milha compartilhada. O serviço ADSL atacadista está sendo afetado pela migração a última milha alugada. Não obstante, no quarto trimestre observou-se um crescimento líquido de acessos, o que situa sua planta total em ACESSOS VAREJO À INTERNET DE BANDA LARGA Dez (Dados em mil) Dez Telefónica de España Cesky Telecom2 Telesp Telefónica de Argentina Telefónica CTC Chile Telefónica del Perú Europa América Latina Notas: 1. TdE inclui a Terra desde o terceiro trimestre de, Linha ADSL e satélite. 2. Consolidação de Cesky Telecom desde Julho de 20 Telefónica, S.A. janeiro - dezembro

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