Autor : Larissa Odilia Costa Binoti Co-autores : Bernardo Relvas Lucas Camila Bae Uneda Daniella Leitão Mendes Juliana Cagliare Linhares
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1 Autor : Larissa Odilia Costa Binoti Co-autores : Bernardo Relvas Lucas Camila Bae Uneda Daniella Leitão Mendes Juliana Cagliare Linhares
2 Hospital Naval Marcílio Dias
3 A sinusite é uma afecção comum, afetando em média 20% da população. A doença fúngica dos seios paranasais, entretanto, é considerada rara.observa-se aumento no número e diversidade dos casos, sendo justificado pelo aumento abusivo das terapias com antibióticos e corticóides e imunodeprimidos. A sinusite fúngica pode ser classificada em quatro tipos, possuindo características distintas de apresentação clínica, histopatológica e terapêutica. O diagnóstico é realizado através dos achados clínicos patológicos, endoscópicos, tomográficos e micológicos.
4 FUNGICA EM PACIENTE Os exames radiológicos, embora não conclusivos, podem revelar alguns sinais sugestivos: a bola fúngica (micetoma) pode apresentar-se com opacificação isodensa cercada por tecidos moles, revelando uma perda de homogeneidade, que pode aparecer sob aspecto de "casca de cebola", com áreas de radioopacidade semelhante à densidade do osso, considerado por alguns autores como patognomônico de sinusite por Aspergillus sp. Ainda pode ocorrer destruição de paredes ósseas. O diagnóstico definitivo de sinusite fúngica é estabelecido pela cultura da secreção do seio acometido. O tratamento incluiu o debridamento cirúrgico e, por vezes, o itraconazol via oral de um a seis meses. OBJETIVO : Apresentar um caso com manifestações atípicas de sinusite fúngica em paciente soropositvo, porém sem imunodeficência.
5 FUNGICA EM PACIENTE Relato de Caso: A.S.D, 41 anos, negro, casado, soropositivo, em acompanhamento regular com o serviço de DIP, foi encaminhado ao ambulatório de Otorrinolaringologia, devido à um achado tomográfico em seio maxilar direito e queixa de obstrução nasal crônica, sem outros sinais e sintomas em associação. Realizada tomografia de seios paranasais, apresentando velamento total de seio maxilar direito, desvio de septo nasal e cornetos hipertróficos, sem outros sinais. Após exames pré operatórios, foi realizado cirurgia de septoplastia, turbinectomia e antrostomia maxilar direita por via endoscópica e Caldewll- Luc, com saída de conteúdo escurecido e secreção
6 Fig.1: Tomografia dos Seios da Face pré operatório. Fig.2: Secreção encontrada em seio maxilar direito
7 COMENTÁRIOS : Apesar do grande número de espécies de fungos que podem ser patogênicos para o homem, somente um pequeno número tem sido relatado como agente causal de infecções nos seios paranasais. Os mais comuns são: Aspergillus sp., Candida sp., Mucor sp., Alternaria sp., Cladosporium sp.,penicillium sp e fusarium sp. Os casos normalmente se apresentam tomograficamente com áreas de radioopacidade, destruição de paredes ósseas ou opacificação isodensa.
8 FUNGICA EM PACIENTE A sintomatologia frenquente inclue: rinorréia, dor facial e obstrução nasal. A obstrução e secreção nasais,são quase unânimes na grande maioria das afecções do trato respiratório superior. Outro achado também inespecífico, embora freqüente, é presença de secreção purulenta à endoscopia nasal. O caso em questão não possuía a maioria dessas alterações, salvo o velamento em seio maxilar e a obstrução nasal.
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