PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA A EAD

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1 PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA A EAD Lúcia Helena V. Possari INTRODUÇÃO (OU POLIFONIA) Quando nos propomos a participar de um processo de interação, como neste caso, especificamente, ocuparemos, num dos pólos, a funçãoautor e, no outro, você, cursista, a função-leitor. Todavia, sabemos que o teor do que vamos tratar não começa aqui nem termina aí, pois o processo de interação pressupõe conhecimentos prévios de ambos os pólos e, no final do texto, o assunto não se encerra, pois o processo de leitura é contínuo. Antes de começarmos a redigir, fazemos imagens de vocês leitoras/leitores: professores e professoras de diversas áreas de conhecimento, com pós-graduação lato e stricto sensu e desejosos e desejosas de sistematizar conosco a produção de material didático para a EAD. Será que é só isso, ou é bem isso? Vocês também têm imagens de nós. Não interessa se essas imagens se confirmam ou não no texto, na leitura, na orientação. Mas foi preciso partir de um pressuposto para produzir o texto para vocês. Possari (1999) afirma que comunicar é interagir. Os dois pólos estabelecem-se como interlocutores. O texto materializado entre quem fala e quem ouve, quem escreve e quem lê, professor/aluno, pintor/apreciador de obra de arte, músico/ouvinte, autor/diretor de novela/telespectador etc engendra discursos diversos que dependem para efeitos de sentidos da HISTÓRIA DE VIDA do produtor e do leitor. Isto a que chamamos de nosso texto é, na verdade, um intertexto dos textos que já lemos e dos interdiscursos de que fazemos parte. É um texto polifônico. Assim também na leitura, este texto fará parte de seu intertexto, ou seja, é mais um. Por se falar em texto, este é escrito e será lido por você, no impresso, mas pode-se também escrever para ser veiculado na rede mundial de computadores ou produzi-lo para ser visto num vídeo ou para ser ouvido num CD-rom ( ou fita cassete), ou ainda, lido num site. 1

2 A opção pelo meio(áudio, áudio-visal, hipertextual) que fizermos vai determinar nosso texto, nosso discurso. Vocês já devem ter visto, na Internet, textos escritos exatamente como no impresso. Já devem ter visto enciclopédias inteiras na Internet. Não é por estar sendo veiculado na Rede que os autores tiveram a preocupação de modificar o texto. Ou seja, nesse caso, o texto só foi transferido do impresso para a tela. Para falarmos, então sobre o modo de veiculação dos textos, retomamos o conceito de Possari e Neder (2003) 1 : Texto é um todo de significação, passível de compreensão e atribuição de sentidos. Texto pode ser verbal: oral ou escrito, pintura, gravura, escultura, música, cores(enfim tudo o que fizer sentido). Assim, Leitura será o processo pelo qual cada leitor atribuirá sentidos ao texto lido, seja ele de que natureza for e veiculador por qualquer mídia: impresso, TV, Rádio, CD, DVD, ou Internet. Falando nisso, faz-se necessário, a nosso ver, falarmos sobre os tipos de leitor(leitura) aos quais nos dirigimos. 1 POSSARI, Lucia H.V. e NDER, Maria L. C. Linguagem, o entorno, o percurso. 3ª. Ed. Cuiabá: EDUFMT,

3 PARTE I: LEITOR/LEITURA- POR UMA TIPOLOGIA EM EAD Sabemos que a leitura é um processo complexo e que a relação entre leitor/autor, mediada pelo texto, é uma das principais questões a ser trabalhada na EAD. Como já vimos, o material didático (textos) coloca-se como um dos elementos centrais de mediação entre os sujeitos da prática pedagógica. Assim, pensar nos tipos de leitor que podem ser encontrados e, ainda, como o texto se apresenta para os leitores é fundamental no processo da produção textual. Você saberia identificar algum tipo de leitor, a partir de sua experiência pedagógica? Tente uma categorização nesse sentido. Você certamente se lembrou de algumas classificações, mas, para nosso texto, optamos por referenciar a classificação de Santaella (2004) 2. Segundo a autora, os leitores podem ser classificados em CONTEMPLATIVO, ou MEDITATIVO; MOVENTE ou FRAGMENTADO E IMERSIVO ou VIRTUAL. Essa classificação refere-se aos momentos da HISTÓRIA em que veículos foram oferecidos ao leitor para ler um texto. LEITOR CONTEMPLATIVO OU MEDITATIVO Ele pode ser identificado como o leitor que freqüenta mosteiros, bibliotecas, onde são encontrados textos manuscritos e, posteriormente, como nos nossos dias, todas as formas de texto impresso; livros, jornais, revistas,folhetos, folders etc 2 SANTAELLA Lucia. Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: paulus,

4 Assim, não é correto dizer que autores escrevem livros. O que escrevem são textos que se tornam objetos escritos, manuscritos, gravados, impressos ou mais recentemente, digitalizados, informatizados. É válido ressaltar que os efeitos de sentido produzidos pelo leitor NÃO são independentes das formas materiais pelas quais o texto é veiculado, pois elas interferem na forma de legibilidade do texto. O processo de LEITURA do leitor contemplativo é, até hoje, reproduzido pela escola, nos seguintes passos: Silenciosa; Com os lábios; Em voz alta. O LEITOR CONTEMPLATIVO é o leitor de: - SIGNOS E OBJETOS DURÁVEIS - LIVROS, PINTURAS E MAPAS - LIVRO NA ESTANTE e - LEITOR NÃO ACOSSADO PELA URGÊNCIA - O LEITOR PROCURA OS OBJETOS IMÓVEIS O livro é o exemplo histórico e permanente desse processo de leitura que, na História, foi e tem sido - e parece-nos que pemanecerá, sendo ainda por algum tempo- o instaurador de formas de cultura. Por ele têm sido divulgadas a ciência moderna e o saber universitário. O livro tem seus desdobramentos nos jornais e revistas. Para além do livro, esses outros veículos oferecem leituras espirituais, intelectuais e profissionais. 4

5 Todavia, esses meios impressos convivem com um conjunto de mutações tecnológicas, formais e culturais para as quais se tem que ter atenção. Como vimos no início desta Unidade, LER é um processo de reconstrução desconcertante, labiríntico, comum e pessoal, é construir um ou mais sentidos dentro das regras de linguagem e, ainda, ruminação e contemplação. Dessa forma, não podem ser ignorados novos suportes e estruturas para o texto escrito, com a proliferação das redes de telecomunicações internet. Logo, ler não mais é ficar imóvel, ou privilegiar a leitura contemplativa não é mesmo? Como fica o processo de leitura a partir dos novos suportes eletrônicos e estruturais textuais multimídia? Pense a respeito. Vivemos um momento de construção de conhecimento rizomático 3 (DELEUZE E GUATARRI) 4 e se faz necessário ter presente a universalidade e o intercâmbio de idéias, através de leituras não só contemplativas. Devemos, como educadores, nos atentar para as novas formas de percepção e cognição que os atuais suportes eletrônicos e estruturas híbridas e alineares do texto escrito estão fazendo emergir, dilatando, com isso, o conceito de leitura, ou seja, a expansão do conceito de leitor de livro para leitor de imagem e para leitor de formas híbridas de signos, incluindo o leitor que navega pelas infovias do ciberespaço Cabe ressaltar que os leitores deste nosso texto e os leitores para os quais vocês produzirão material didático são leitores: 3 É a metáfora que recorre á imagem de bulbos e tubérculos. O rizoma pode ser conectado a qualquer outro. É o princípio da multiplicidade. Não é um sistema centrado ou hierárquico, é circulacão de estados momentâneos. 4 DELEUZE, G e GUATARRI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio: Ed. 34, 1995, v.1 5

6 de imagem, desenho, pintura, foto; de jornal e de revista; de gráficos, mapas e sistemas de notações; de miríade de signos, símbolos e sinais; do cinema e do vídeo de infovias: arquiteturas líquidas e alineares da hipermídia. Vimos falando do Leitor contemplativo, mas mesmo antes de apresentarmos os outros leitores, temos que ter presente que a classificação não se restringe a tipos de linguagens nem a suporte de canais, mas, sim a tipos de habilidades sensoriais, perceptivas e cognitivas das quais lançamos mão quando somos leitores. Independente de qual seja a mídia, ler é construir um ou mais sentidos dentro das regras de linguagem. O segundo tipo de leitor, então, de acordo com Santaella (A 2004) 5 é o LEITOR MOVENTE, FRAGMENTADO Esse leitor surge em momentos de grandes transformações midiáticas que, em geral, sofre mudanças profundas no modo de ver o mundo. Isto pode ser observado, a partir da segunda metade do século dezenove: Os objetos, sejam para vestir, para o lazer, para a locomoção passam a ser produzidos em PRODUÇÃO SERIAL; O Estado, como Instituição, passa a ser legal e fiscal; 5 SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço. O perfifl cognitivo do leitor imersivo. São Paulo;Paulus,

7 Viver significa compartilhar de complexidade como :o telégrafo, o telefone, cuja consolidação encontra ecos nas redes de opinião, principalmente, dos jornais. O Espaço urbano é de Movimento contínuo e de proximidade promíscua, uma vez que tendo a Cidade-luz, a iluminação a gás, o convívio estreito nas galerias, parques e cafés, oportuniza o espaço urbano como Cidade-passarela que estetiza aparências. De acordo com a autora, a Sensorialidade é alucinógena, o que propicia o flâneur, ou seja aquele que pode gozar do ócio espiando a cidade. Nessa esteira, o Livro, o profissional sofrem transformação em mercadoria. É claro que isto perdura até os nossos dias. Esse leitor é alvo de ofertas de produtos, geralmente de reprodutilibilidade técnica, como por exemplo, discos, livros em série, revistas de grande tiragem, fotos. Passa a ser o leitor que se dá o direito dos prazeres do consumo. Os centros urbanos são habitados por signos. O leitor passa de contemplativo a leitor apressado de linguagens efêmeras, híbridas. Não é mais só aquele leitor de gravar na memória muitas coisas, ele é leitor novidadeiro (do jornal), de memória curta, cujos textos lidos são para serem vistos e decodificados. Com a profusão de muitos outros meios além do escrito impresso o leitor é um leitor de massas, volumes, formas, cores, luzes e, consequentemente, é um leitor acelerado. Mesmo essa passagem se dando em meados do século XIX, até os dias atuais, para além dos livros e dos impressos, oferecem-se fotos e imagens ainda sob o signo do choque. A muitos é dada a oportunidade de gravar imagens, através das fotos, do cinema, da TV e do vídeo. 7

8 Assim, da contemplação, do permanente, do sempre encontrar o livro na estante, passa-se ao superficialismo, à efemeridade, à hiperestesia. Dele, leitor, é exigido (e a ele é possibilitado) ler o verbo, oral e escrito, ler imagens, ler sons, ler ruídos, ou seja, ler situações vivenciadas por ele. É o leitor do rádio, da TV, de vídeos, de filmes, de revistas em quadrinhos, de tiras de jornais. E mais recentemente? De acordo com Santaella (2004, p.33) 6 leitor contemporâneo é o leitor IMERSIVO, ou VIRTUAL Trata-se de um modo inteiramente diferente de ler. Esse leitor se difere do leitor contemplativo e do leitor movente, pois não se trata mais de um leitor que tropeça, esbarra em signos físicos, materiais - como é o caso do leitor movente.... mas de um leitor que navega numa tela, programando leituras, num universo de signos evanescentes e eternamente disponíveis, contanto que não se perca a rota que leva a eles... um leitor em estado de prontidão, conectando-se entre nós e nexos. Num roteiro multilinear e multisequencial e, anda, labiríntico que ele próprio ajudou a construir ao interagir com nós entre palavras, documentação, músicas e vídeo. (...) Um leitor implodido cuja subjetividade se mescla na hipersubjetividade de infinitos textos num grande caleidoscópio tridimensional onde cada novo nó e nexo, pode conter um outra grande rede numa outra dimensão. 6 SANATELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo, Paulus,

9 Nesse processo de facilitação tecnológica, qualquer signo pode ser recebido, estocado, difundido via computador, via telecomunicação e informática cujos suportes multimídia e linguagem hipermídia, possibilitam o hipertexto com a liberdade de escolha, de nexos. Iniciativa de direções e rotas. Essas potencialidades envolvem transformações sensórias, perceptivas e cognitivas que trazem novas possibilidades de sensibilidade corporal, física e mental, pois, para se decidir por nós, nexos, direções e rotas, diferentemente do leitor contemplativo e do leitor movente, o leitor imersivo depende de tipos de ações e controles perceptivos que resultam da decodificação ágil de sinais e, ainda, de comportamento e decisões cognitivas alicerçados em operações inferenciais, métodos de busca e de solução de problemas. Essas funções são perceptivas no toque do mouse, que depende da polissensorialidade sinestésica e motora. Nas telas de hipermídia, a combinatória plussensorial que nosso cérebro pratica, é possível fora dele, na tela, pelo movimento do mouse. Estamos falando do texto que não é linear, não é aquele texto apenas passado do impresso para o computador ou divulgado na rede. Estamos falando do texto que o leitor constrói, na medida em que opta por vias, nexos, de sua preferência, ou seja, não há linearidade de escrita, de proposição ou de leitura. È possível considerar, contemporaneamente, que possamos nos dirigir a um leitor que se identifique apenas com UM dos leitores da tipologia estudada até aqui? Toda proposta de produção de material didático para a EAD pode ser veiculada em TODOS os meios apresentados? Fundamente sua resposta, de acordo com a área em que atua e leve suas reflexões para o Fórum. 9

10 PARTE II A EAD E OS PROCESSOS COMUNICATIVOS Lévy (1999) 7 identifica três diferentes formas de comunicação: uma (olho no olho, ou pode ser também por telefone e recentemente, por ); um para milhões(todos os processos de comunicação engendrados pelos meios de comunicação de massa: jornal/revista impressos, rádio, TV; milhões para milhões: com o advento da Internet. Cabe, aqui, diferenciar quando se usa recurso e quando o meio se constitui em processo de construção de conhecimento. O quadro de giz, o quadro de pregas, mais antigamente e, mais recentemente, o retroprojetor, hoje, o datashow, podem comutar-se para ser apresentado algum conteúdo. A TV, o vídeo, para apresentação de um material relacionado com o que se está abordando, podem ser recursos. Todavia, quando se concebe que a presença física do interlocutor (professor) pode ser substituída e, portanto, um dos meios pode estabelecer a interação/interlocução, começa-se a conceber diferentemente o paradigma educacional. Não mais e apenas a educação presencial com a ajuda de recursos, mas, e, principalmente, a educação não presencial mediada. Mediada por impressos, por mídias e por mídias interativas. Juntamente com aquele, move-se o paradigma da comunicação. Por um lado, os conceitos, as hegemonias passam a ser revistas. Por outro, as inovações tecnológicas obrigam-nos a reconceber comunicação. De uso como recursos, rádio, TV e vídeo constituem-se em processos de construção de conhecimento. É o paradigma educacional emergente (MORAES, 1999) 8 que num só bojo revê educação, ensino, linguagem e comunicação. A educação já pode se dar fora da escola em tempos diferentes da grade escolar. O ensino já pode fugir da verborragia. A linguagem, portanto, amplia- 7 LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, MORAES, Maria C. O Paradigma educacional emergente. São Paulo: Papirus,

11 se para todas as formas de expressão, conseqüentemente, comunicar-se, interagir, passa a pressupor o outro na construção dos sentidos. A recepção de lugar passivo passa a ser espaço de interação. O que se entendia por emissão-recepção se modifica. Conforme Possari (2002, p.97) 9 [...] o emissor muda de papel. Não mais emite uma mensagem, no sentido funcionalista do termo(...) constrói um sistema... um conjunto, no qual são previstos encaixes, vias de circulação como sinais elementares de apontamentos e referências. Para Silva (2000, p ) 10 [...] o autor se transforma em construtor de espaços visuais e sonoros, universos pré-construídos onde podem e devem ser combinadas linguagens de grafismos, sons e imagens. Para o autor o espírito permanece o mesmo, mais ou menos no lugar de construir classicamente uma rota, ele constrói uma rede e define um conjunto de territórios desenhados por essa rede. O receptor é co-autor. No processo de interação há a recursividade permanente. Para Silva (2000,P.164) 11 o emissor é o receptor em potencial e o receptor é emissor em potencial, os dois pólos codificam e decodificam. Possari (2001, p.97) 12 acrescenta: [...] o emissor disponibiliza a possibilidade de múltiplas redes articulatórias e, ainda, oferece informações em redes de conexões, o interlocutor encontra gama de associações e de significações. 9 POSSARIA, Lucia h. V. Comunicação e Educação: novo conceito de espaço(tempo) in Cadernos de Educação. Cuiabá: EDUNIC. V.5.,n.1, SILVA, Marco. Sala DE AULA INTERATIVA. Rio: Quart, SILVA, Marco. Sala de aula Interativa. Rio: Quartet, POSSARI, Lucia H.V. Texto Impresso II. In Laboratório de produção para a Educação a distância. ~Curitiba: NEAD/UNIREDE,

12 A Educação a distância potencializa os fundamentos teóricometodológicos abordados quanto à comunicação. Por suas peculiaridades evoca pragmaticamente interação e interatividade ambas exigem a historicidade dos processos de comunicação: as possibilidades de interlocução mediadas por tecnologias (diferente em cada fase da história) e, ainda, os processos virtuais de linguagem e interação interatividade. Faz-se necessário, aqui, distinguir, mais uma vez, a interação da Você seria capaz de estabelecer diferenças entre esses processos? A interação é a condição de os dois pólos inter-agirem para a construção de sentidos. A interatividade diz respeito a ação do receptor que é a de interferir, modificar o que está sendo objeto de construção de sentidos/de conhecimento. Isto equivale a dizer que interatividade pressupõe que o autor/emissor/professor construa uma rede, um conjunto de possibilidades a explorar, ofereça um conjunto intrincado de lugares dispostos à interferência e às modificações; mensagem modificável em mutação do leitor/receptor/aluno. Em Educação a Distância, os textos constituem-se como mediadores da interação entre os sujeitos da prática pedagógica e podem ser veiculados como: materiais impressos, onde os interlocutores estão distantes no tempo e no espaço e, que também por esta razão, a linguagem escrita pode ser considerada adequada. Todavia, somente poderá ser considerada 12

13 apropriada, se o texto estiver dotado das condições de textualidade e terem sidos observadas as dimensões de que falamos na Unidade I; fitas áudio-cassete, ou CDs onde a linguagem oral, assim como a escrita, necessita ser clara, concisa, coesa, coerente, devendo contar, ainda, com os recursos de entonação e ritmo; fitas videocassete, ou CDs ou DVDs, cujo texto é a imbricação das linguagens verbal e não-verbal e ambas têm que ser adequadas para se complementarem no processo de significação; teleconferências e videoconferências (onde a interlocução é ao vivo ), a fala tem a função preponderantemente explicitadora; s, sites, homepages, onde a hipertextualidade permeia a interlocução; e tantos quantos vierem.... Possari (2002, p.32), acrescenta que o ciberespaço é o dispositivo de comunicação interativa como instrumento de inteligência coletiva. Em educação a distância possibilita desenvolver sistemas de aprendizagem cooperativa em rede. Impõe-se, dessa, forma, a reflexão sobre o fato de se permitir que todos os recursos didáticos: livros textos, vídeos, computadores, devem reunir-se numa única via de trabalho de cunho interativo, inserido nas redes de alcance mais amplo que farão chegar informação escrita, por áudio ou por vídeo, que poderão ser compartilhadas por muitos, combinando a multiplicidade de imagens e ritmos com variedade de falas, de músicas, sons, e textos escritos. A riqueza dessas combinações toca e impele o leitor a produzir sentidos, não necessariamente verbais, lógicos. A imagem mostra, a palavra explica, a música sensibiliza e o ritmo retém. Essas funções se intercambiam, se sobrepõem. 13

14 As mídias interativas ampliam essas possibilidades para o que Moran (1995, p.8) 13 chama de formas sofisticadas de comunicação: [...] sensorial, multidimensional, de superposição de linguagens e mensagens que facilitam a aprendizagem e condicionam outras formas de espaço de comunicação. O hipertexto, enquanto ato de criação, de leitura, de co-autoria, oportuniza interpretações/criações diferenciadas. Desconsideram-se, para tal, as fronteiras entre autor/leitor. Ambos são co-produtores. A condição do hipertexto é a interatividade. Interativa, nesse sentido, é a possibilidade de se buscarem sentidos não linearmente e, sim, comandando(o leitor) um programa. Escrever, produzir texto escrito, para ser publicado pela rede de computadores diferencia-se apenas, na medida em que, desligando-se a tela, o texto se arrefece. Todavia, o computador, as redes, nos inserem em num novo espaço da escrita, mas tanto o letramento quanto a tecnologia carregam conflitos ideológicos configurados sócio-historicamente. O espaço de que falamos é cognitivo que além de solicitar revisão de estratégias de leitura, exige a simbiose completa autor-leitor. Uma concepção de educação a distância que nos parece adequada (POSSARI e NEDER, 2001) 14 é aquela: 13 MORAN, José. M. Como ver televisão. São Paulo: Paulinas, POSSARI, Lucia H.V. e NDER, Maria L.C. Oficina para produção de material impresso. In Laboratório de produção para a Educação a Dsitância. Curitiba: NEAD/UNIREDE,

15 Que propõe construção de conhecimentos elaborados, num processo dialógico, onde os pólos interajam para produção de sentidos. Para isso, é preciso construir significados, o que compreende dar estrutura, edificar, fabricar, organizar, dispor, arquitetar, formar, conceber, elaborar. Essa construção é determinada pela situação comunicativa, pelas identidades sócio-históricas dos participantes (autor-leitor) bem como de seus planos, interesses e objetivos. Há que se evidenciar que não se fala aqui apenas de informações nem de sua forma de expressão ou veículo, fala-se de um processo de interlocução onde, para se construir o conhecimento nas redes de relações pressuponha-se um leitor ativo No caso do texto escrito, divulgá-lo na rede, é uma forma de disponibilizá-lo para muitos. Caracteriza-se em UM PARA MUITOS. Não se constitui um hipertexto, pois as possibilidades exploratórias, ainda que dialógicas e permitindo o leitor como co-autor, são seqüenciais e lineares(como sói acontecer com um texto escrito). A hipertextualidade, nesse caso, fica por conta do conceito de interferência do leitor no texto. Afinal, para que leitores estamos escrevendo? Que tipo de texto estamos propondo, para ser veiculado em que mídia? Esperamos construir essa respostas no percurso deste texto. 15

16 O que significa ser professor e ser aluno em EAD? Para responder, você poderá revisitar os conceitos de professor/autor e de aluno/co-autor. Fundamente sua resposta. As possibilitações hipermidiáticas modificam as formas de produção, de leitura e, conseqüentemente, as relações professor/aluno. Fundamente essa afirmação e leve para o Forum para debates. 16

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