APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE VYGOTSKY

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1 APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE Resumo Este artigo relaciona o processo de aprendizagem de conceitos científicos de Vygotsky com as práticas pedagógicas na modalidade de ensino a distância. Caracteriza se como um estudo teórico exploratório, elaborado por meio de pesquisa bibliográfica. Conforme os pressupostos vygotskyanos, os conceitos científicos originam se nos processos de ensino e a apropriação dos conhecimentos científicos possibilita o desenvolvimento das funções psicológicas superiores. Justifica se a preocupação desse estudo a partir do fato de muitos estudantes manterem os mesmos conceitos espontâneos depois de terem estudado os conceitos científicos; saem das universidades com os mesmos conhecimentos do senso comum ou com insuficiente elaboração de conceitos científicos. Por isso considera se necessário o professor compreender como o ser humano aprende e se desenvolve, para relacionar este saber às possibilidades tecnológicas e poder aprimorar a qualidade de sua prática pedagógica na EaD. Reitera se a importância da mediação pelo coletivo visando ao trabalho interativo na Zona de Desenvolvimento Proximal dos estudantes da educação a distância, bem como a exploração aprofundada do potencial das TICs como ferramenta de mediação, podendo auxiliar em uma melhor estruturação do processo de ensino dos conteúdos. Luciana dos Santos Rosenau IFPR lucianarosenau@gmail.com Tania Stoltz UFPR tania.stoltz795@gmail.com Palavras chave: Palavras Chave: Vygotsky, Mediação, Aprendizagem, Educação a Distância, TICs. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.1

2 1. INTRODUÇÃO O tema abordado neste artigo versa sobre a aprendizagem de conceitos científicos na Educação a Distância por meio do diálogo com Lev Semyonovich Vygotsky 1 (1991, 1996, 2009 e 2010). O interesse pelo estudo decorre da atuação profissional como professora e coordenadora adjunta de curso na modalidade de ensino a distância e como coordenadora da equipe de professores que realizam Tutoria On line (Síncrona e Assíncrona 2 ) em cursos profissionalizantes a distância de uma Instituição de Educação Federal. A atuação profissional cotidiana levou a algumas indagações, e entre elas destaca se o processo de aprendizagem dos conceitos científicos, por acreditar que o ensino desses conceitos é uma das principais funções da escola. Por ser a escola local de acesso ao conhecimento elaborado, na qual o professor é o mediador do processo é que surge a preocupação em viabilizar condições para a efetiva aprendizagem em cursos a distância. Por que em cursos a distância? Porque esta modalidade de ensino possui especificidades 3 próprias, diferentes das conhecidas no ensino presencial, e, além disso, pode se afirmar que é algo relativamente novo no ensino formal brasileiro. Foi somente em 1996, com a homologação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, no artigo 80, que a Educação a Distância foi, pela primeira vez, legalmente mencionada. Nessa perspectiva, há a preocupação com a metodologia de ensino dos cursos a distância, pois a experiência prática mostra que o ensino direto de conceitos é impossível e infrutífero. Um professor que tenta fazer isso geralmente não obtém qualquer resultado, exceto o verbalismo vazio, uma repetição de palavras(...) (, 1998, p.104). Nesse sentido, fica claro que os conceitos científicos não são aprendidos mecanicamente. Assim, é necessário pensar em meios e estratégias de ensino 1 Vygotsky nasceu em Orsha, na Rússia, O momento histórico vivido pós revolução (Rússia 1917) também contribuiu para o interesse pelo estudo e reflexão em diversas áreas como direito, história, filosofia, literatura, arte, linguagem e psicologia pedagógica. (adaptado de VEER & VALSINER, 2001, p.17 30) 2 Tutoria Síncrona: em tempo real, por meio do uso ferramentas como telefone, salas de bate papo e rádio web. Tutoria Assíncrona em tempos alternados, por meio do uso de ferramentas como fóruns, e mails, recados, enquetes, vídeos, wikis, etc. Disponíveis na Trilha de Aprendizagem do AVA da EaD. 3 Pode se destacar como especificidades da Educação a Distância a distância física entre professor e estudantes, as formas de estudo e o uso constante das Tecnologias de Informação e Comunicação como meio interativo. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.2

3 que possibilitem aos estudantes dos cursos a distância uma vigorosa atividade mental para que os conceitos científicos possam ser construídos. O objetivo deste estudo é discutir as proposições teóricas sobre o processo de aprendizagem de conceitos científicos a partir de Vygotsky, enfocando as práticas pedagógicas na modalidade de ensino a distância. Intenciona se com este estudo trazer subsídios teóricos que irão contribuir para as discussões em torno das metodologias de ensino na EaD, com o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como ferramentas complementares para a mediação do conhecimento, de forma a apresentar caminhos para as condições essenciais da aprendizagem significativa nessa modalidade de ensino. O estudo possui enfoque exploratório e foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica de obras vygotskyanas. O enfoque exploratório visa obter um conhecimento teórico mais consistente sobre a temática estudada a fim de que se possa formular problemas mais precisos ou criar hipóteses que possam ser pesquisadas por estudos posteriores (GIL, 1999, p. 43). Apresentam se inicialmente os principais conceitos da teoria sociointeracionista de Vygotsky com a intenção de situar o leitor na tese vygotskyana de forma a contribuir para o entendimento dos conceitos científicos na EaD. 2. CONCEPÇÃO SÓCIO HISTÓRICA DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO O enfoque nessa teoria se deve ao fato de considerar Vygotsky como um ícone do legado interacionista que se tem hoje sobre os aspectos relacionados à aprendizagem e desenvolvimento humanos. Vygotsky é reconhecido como um autor interacionista por considerar o processo de aprendizagem e desenvolvimento a partir da interação com o meio social e cultural, portanto fruto da relação recíproca entre sujeito e meio. O foco está na interação. A cultura é a essência nesta teoria. É a interação entre sujeito e meio que vai determinar o que ele vai aprender e como vai se desenvolver. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.3

4 Na construção teórica de Vygotsky, a abordagem da cultura e sua articulação no conjunto das categorias por ele usadas podem ser percebidas pelo menos em duas relações a cultura no social (histórico) e a cultura na aprendizagem sendo que em ambos os casos, a cultura está envolvida na mediação. O que se percebe é que Vygotsky, ao utilizar a cultura, não se dedicou a explicitar um conceito de cultura, mas a mostrar como ela está envolvida no desenvolvimento histórico social, no desenvolvimento das funções mentais e na aprendizagem, enfim na transformação do ser humano biológico em ser humano social (cultural). Há certa concordância entre alguns autores quanto à imprecisão conceitual de Vygotsky no que se refere ao conceito de cultura. Sirgado (2000) considera que Vygotsky tornou essenciais dois conceitos, o social e o cultural, mas não estabeleceu precisamente a significação dos mesmos. Wertsch e Tulviste (2001) apontam que uma explicitação mais geral de cultura não foi bem desenvolvida por Vygotsky. O que ele fez foi demonstrar como o cultural e o social estão implicados um no outro.(...) Explicitar o termo cultura é condição para explicitar o termo social em Vygotsky. Todavia, é indispensável situá los no contexto teórico em que Vygotsky os utiliza (SIRGADO, 2000). Nesse sentido Wertsch e Tulviste (2001) ponderam que, ainda que não tenha desenvolvido bem a categoria, revela se o entendimento da cultura por Vygotsky como algo concreto em processos sociais. Sugerem também que se leve em consideração que o uso da cultura por Vygotsky consistiu em uma parte do trabalho de elaborar a categoria mediação (FREITAS, 2004, p.03). Para Vygotsky os sistemas de signos produzidos na cultura são os formadores da atividade psicológica do sujeito; nesta perspectiva, o ser humano é síntese de múltiplas determinações, resultado de um processo histórico, social e cultural. Oliveira (2009, p.42) enfatiza que o psiquismo é postulado como sendo construído ao longo de sua própria história, sendo essa história constitutiva da psique humana. O problema central da indagação vygotskyana é obter uma explicação sóciohistórica da constituição das funções psicológicas superiores 4 a partir das inferiores (CASTORINA, 2002, p.14). A tese de Vygotsky busca saber como se dá o desenvolvimento psicológico a partir da transição de uma regulação social externa sobre o indivíduo para uma regulação social interna. O acesso à cultura é entendido como causa fundamental das diferenças mentais entre pessoas pertencentes a diferentes contextos. 4 Funções psicológicas superiores: Consideradas especificamente humanas, como a atenção, memória voluntária, linguagem, consciência, personalidade, pensamento abstrato, comportamento intencional, afetividade, pensamento generalizante, etc. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.4

5 A atividade humana é explicada com referência a influências sociais e culturais pela reconstituição de seu desenvolvimento histórico na filogenia 5 e ontogenia 6. Ao mencionarem se as influências externas, é importante destacar que não se trata de puro determinismo social e cultural, pois a imagem de homem que deriva dessa teoria é a do homem como um ser racional que assume o controle de seu próprio destino e emancipase para além dos limites restritivos da natureza (VEER & VALSINER, 2001). Para Vygotsky (1998), a interação social fornece a matéria prima para o desenvolvimento psicológico do indivíduo. O fundamento do funcionamento psicológico tipicamente humano é social e, portanto, histórico. A cultura fornece ao indivíduo o universo de significações que lhe permite construir a interpretação do mundo real. De acordo com Castorina (2002, p. 12), a teoria de Vygotsky aparece como uma teoria histórico social do desenvolvimento que, pela primeira vez, propõe uma visão da formação das funções psíquicas superiores como internalização mediada da cultura e, portanto, postula um sujeito social que não é apenas ativo mas sobretudo interativo. Nesse sentido compreende se que o ser humano surge a partir do meio, e que o sujeito somente passa a ser humano se convive com outros seres humanos, onde a cultura é a essência (, 1998). O conceito de mediação é um conceito central para a compreensão das concepções vygotskyanas sobre o funcionamento psicológico. Em termos genéricos, mediação é o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação, que deixa de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento. Vygotsky trabalha com a noção de que a relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas uma relação mediada. A presença de elementos mediadores introduz um elo a mais nas relações homem/meio, tornando as mais complexas (OLIVEIRA, 1997, p.27). A mediação determina o grau de impacto que a atividade interativa terá sobre o sujeito. A mediação pode ser entendida como um intérprete entre a relação estímulo 5 Filogenia: Desenvolvimento da espécie. História da espécie. 6 Ontogenia: Desenvolvimento do ser. História de vida. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.5

6 resposta. Conforme Ratner (1995, p.16), há três espécies de mediação: a consciência (ou atividade mental), a cooperação social (socialidade) e os instrumentos (tecnologia). A consciência ou atividade mental permite a percepção geral e o processamento da informação. É capaz de analisar, sintetizar, deliberar, interpretar, planejar, lembrar, sentir, decidir e ser autoconsciente. A consciência possui caráter mediado, vê características físicas como figuras simbolizadas, todos os estímulos são compreendidos como símbolos investidos de significados e de valores. A cooperação social ou socialidade caracteriza se por ser atividade conjunta, com a participação estruturada de outros sujeitos. Essa socialidade envolve comunicar se, cooperar, dividir, doar se e cuidar do outro, adaptar se e moldar se a partir da interação com o outro, compreender as intenções, metas, sentimentos e pensamentos dos outros sujeitos. A cooperação social contribui para a criação e uso de instrumentos. Os instrumentos ou tecnologia são ferramentas físicas usadas para aumentar as capacidades natas do organismo físico do homem. Os instrumentos também são signos psicológicos que transcendem o organismo físico; esses símbolos mentais podem ser representados em forma de registros físicos. As diversas perspectivas de atividade das construções artificiais ampliam a possibilidade de desenvolvimento da consciência. Os instrumentos não são somente resultados de símbolos conscientes, eles também geram mudanças no pensamento consciente e afetam profundamente a sociedade. A consciência, a cooperação social e os instrumentos são interdependentes. Esses mediadores formam a sensibilidade, a percepção, a compreensão, a memória e as reações aos elementos internos e externos. Portanto, essas três dimensões da mediação organizam a reatividade humana em relação às coisas, tornando o homem diferente dos animais determinados biologicamente (RATNER, 1995). De acordo com Stoltz (2010 b, p.40), Essa mediação conta com instrumentos físicos (por exemplo, caneta, serrote, papel, computador, etc.) e instrumentos psicológicos (linguagem como sistema de signos) que vão possibilitar a transformação do contexto e do próprio homem. Por isso a educação é fundamental. A educação vai iniciar a criança nos conhecimentos que a humanidade já X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.6

7 construiu, para que ela parta destes para ir mais além e crie outros conhecimentos. A escola também vai permitir o conhecimento e apropriação de diferentes instrumentos, fundamentais para viver em sociedade. Entre a criança e o mundo há uma cultura que fala deste mundo para ela. Ter ou não acesso a este conhecimento implica em ser ou não excluído da sociedade. O termo instrumento advém do conceito marxista de trabalho, no qual a atividade de transformação da natureza se dá a partir de instrumentos (OLIVEIRA, 1997). Vygotsky, caracteriza o uso e a invenção dos instrumentos associados ao trabalho e o uso de signos mediadores como marcas do fim do período de desenvolvimento exclusivamente biológico da espécie e da transição para o desenvolvimento histórico do homem (OLIVEIRA, 1999, p.55). A consciência geral está relacionada ao uso de instrumentos físicos e/ou psicológicos, uma mediação consciente voluntária. O uso de instrumentos fortalece a consciência, pois permite que o sujeito perceba o domínio sobre as coisas e passe a planejar seu uso. Portanto o uso de instrumentos estimula o pensamento abstrato de diversas maneiras (RATNER, 1995). Portanto, a transformação do ser biológico em um ser cultural é propiciada pela interação social com instrumentos físicos e psicológicos, essa mediação se dará por meio do exercício da atividade e da linguagem. Para Vygotsky, as duas categorias fundamentais que explicam o processo de aprendizagem e desenvolvimento do pensamento são a atividade e a linguagem (STOLTZ, 2008). A atividade é configurada como ação propriamente humana por meio do trabalho e caracteriza se por ser planejada, intencional e por utilizar instrumentos físicos e psíquicos. O instrumento é um elemento interposto entre o trabalhador e o seu trabalho, ampliando as possibilidades de transformação da natureza (OLIVEIRA, 1997, p.29). Ao mencionarmos atividade em Vygotsky, estamos nos referindo a uma atividade mental que permite a transformação interna, a partir de instrumentos de mediação externa. É uma atividade de domínio dos instrumentos de mediação. Nessa perspectiva podemos afirmar que a atividade é um caráter da internalização dos instrumentos de conhecimento e ao mesmo tempo constitui o conhecimento como apropriação da X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.7

8 matéria prima cultural ou mesmo como domínio dos instrumentos que formam a ação mediatizada (CASTORINA, 2002, p.31). A linguagem, enquanto elemento fundamental de mediação, constitui se por um sistema de signos que permite o pensamento; a linguagem é o sistema simbólico básico de todos os grupos humanos. Tanto os conceitos espontâneos como os científicos são adquiridos e formados a partir de elementos da linguagem. Para Vygostsky (1998), a linguagem organiza, estrutura e dá significado ao pensar. É o instrumento do pensamento. A origem do próprio processo de pensar racional humano depende da linguagem, é somente o acesso à linguagem que vai possibilitar o pensamento racional. Ratner (1995) expressa que a escrita permite que nos distanciemos da mensagem registrada e, com isso, a examinemos racionalmente. Em Vygotsky observa se que a generalização e abstração ocorrem somente pela linguagem (STOLTZ, 2010 c, p.176). Vygotsky (2009, p ) conclui que o desenvolvimento do pensamento e da linguagem depende dos instrumentos de pensamento e da experiência sociocultural (...) ; e (...) que o pensamento verbal não é uma forma natural e inata de comportamento, mas uma forma histórico social (...). Por isso é fundamental a atividade e a linguagem presente no outro, no meio social. Assim sendo, é a interação que vai permitir a construção da inteligência, da afetividade, da capacidade de socialização, da consciência e da personalidade, confirmando a hipótese vygotskyana de que o homem sociohistórico, para além do biológico se constrói a partir da interação com o outro, ou seja, para tornar se humano ele precisa do outro. Da mesma forma, a partir das necessidades humanas o homem aprimorou as suas atividades e modificou o meio. Segundo Stoltz (2010 a), o acesso a determinada cultura possibilitará o acesso a determinada história. Serão as trocas entre as pessoas que possibilitam a primeira forma de regulação, a regulação externa. O sujeito parte de uma negociação com a cultura que vai permitir um desenvolvimento próprio. A consciência está antes no meio, ela é emprestada do meio e parte de uma regulação externa para ser internalizada. A X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.8

9 consciência de si implica o processo de autorregulação a partir da regulação externa. O sujeito começa a agir a partir das trocas efetivadas de forma ativa. De acordo com Vygotsky, o ser constrói um conhecimento novo a partir de algo anterior, não é um novo começo e sim uma continuidade. Por isso é social, o novo se estabelece considerando uma interação anterior do sujeito, ou seja, há a consideração de uma trajetória prévia (STOLTZ, 2010 a). Para explicar o processo de aprendizagem e desenvolvimento e suas relações, Vygostky (1991) apresenta o conceito de Nível de Desenvolvimento Real e Nível de Desenvolvimento Potencial. O Nível de Desenvolvimento Real refere se às elaborações já constituídas pelo sujeito, sendo capaz de agir e aplicar um conhecimento adquirido de forma independente. A Zona de Desenvolvimento Proximal indica o potencial do sujeito para elaborar novas funções; permite nos vislumbrar novos conhecimentos em processo de maturação. Assim a Zona de Desenvolvimento Proximal é a distância entre o desenvolvimento real e o Nível de Desenvolvimento Potencial (, 1991). Esta distância não só difere entre as pessoas, mas também podemos observar várias ZDPS em cada sujeito, por isso não existe turma homogênea. Assim, a zona de desenvolvimento proximal permite nos delinear o futuro imediato da criança e seu estado dinâmico de desenvolvimento, propiciando o acesso não somente ao que já foi atingido através do desenvolvimento, como também àquilo que está em processo de maturação (Vygostky, 1991, p.96). Nessa perspectiva, a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é um espaço de possibilidade de aprendizado, onde a interferência desses outros indivíduos é mais transformadora. Por isso, Vygotsky (1991, p.98) afirma que aquilo que é a Zona de Desenvolvimento Proximal hoje, será o nível de desenvolvimento real amanhã, ou seja, aquilo que um indivíduo pode fazer com assistência hoje será capaz de fazer sozinho amanhã. Trabalhar a partir da perspectiva do desenvolvimento potencial do estudante significa ter o olhar prospectivo, trabalhar a partir das possibilidades potenciais, ou, nas X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.9

10 palavras de Oliveira (2002, p. 60), é o interesse nos brotos ou flores do desenvolvimento ao invés de seus frutos. Diante disso, ressalta se que a Zona de Desenvolvimento Proximal permite nos planejar o processo de ensino do estudante a partir de suas potencialidades, possibilitando o acesso ao que já foi atingido e ao que está em processo de desenvolvimento. Infelizmente a educação se esquece do potencial e somente resgata o que o estudante já tem. Para Vygotsky (1991), uma profunda compreensão do conceito de zona de desenvolvimento proximal possibilita a reconsideração da imitação no aprendizado. Ele diz que as crianças podem imitar uma variedade de ações que vão muito além dos limites de suas próprias capacidades. Numa atividade coletiva ou sob a orientação de adultos, usando a imitação, as crianças são capazes de fazer muito mais coisas (, 1991, p.99). Assim, considera se a imitação positiva, não como uma imitação robotizada de processos mecânicos, mas sim como uma das formas para aprender. Vygotsky (1991) expressa que uma pessoa só consegue imitar aquilo que está no seu nível de desenvolvimento. Nessa perspectiva, o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal se justifica, pois nessa teoria a aprendizagem leva ao desenvolvimento, e a iniciação ao novo depende do outro que conhece mais. Será a interação mediada pelo outro que conhece mais que permitirá o acesso ao que ainda não conheço. Conforme Stoltz (2010 a), as ZDPs são diferentes em cada um de nós, porque alguns conseguem beneficiar se mais de uma troca do que outros. Assim sendo, faz se necessário perceber como o estudante responde a situações de aprendizagem com o outro, e enfatizar a interação entre pares por meio de jogos e situações problema. Tudo começa a partir do aprendizado com o outro. Portanto os estudantes podem ir muito além de suas capacidades visíveis quando participam de atividades cooperativas. A imitação, orientada por um professor tutor ou colega que domine o conteúdo, durante as trocas coletivas contribui para que os demais X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.10

11 estudantes sejam capazes de ir além. Vygotsky (1991) expressa que o bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento. A partir do conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, fica claro que o processo de desenvolvimento não corresponde de forma idêntica aos processos de aprendizagem. O desenvolvimento avança gradativamente e não constitui igual medida ou é paralelo ao processo de aprendizagem. A aprendizagem e o desenvolvimento são interdependentes, integrando relações dinâmicas e complexas. Portanto, na concepção sócio histórica de homem a origem do processo de desenvolvimento de suas características humanas está na aprendizagem que faz imerso em um contexto social e cultural (STOLTZ, 2009, p.4). Destaca se que o desenvolvimento dependerá das possibilidades de aprendizagem dos bens culturais, da passagem do interpsíquico (entre as pessoas) para o intrapsíquico (no sujeito), estando a cultura na passagem do social para o individual, entendida aqui como uma atividade mental em transformação. No processo de internalização ocorre a transformação do sujeito a partir de sua negociação com a cultura. Por outro lado, o sujeito é um ser ativo que influencia o contexto cultural. Essa compreensão possibilta perceber a necessidade de mudanças no método de ensino na educação a distância. Pois, muitas instituições ainda concebem seus métodos de ensino de forma prescritiva, voltados para o observar e fazer. Em trabalhos realizados no ensino a distância constatou se que as ferramentas apresentadas como elementos mediadores para a aprendizagem dos estudantes da EaD não são utilizadas em todo o seu potencial, pois há a prevalência da comunicação unidirecional. Nesta forma de comunicação, há um alto fluxo de informações disponibilizadas pelos diversos instrumentos tecnológicos 7 em relação a um fluxo mínimo de atividades voltadas para a comunicação com professores e cooperação social entre colegas de curso. Essa prática pedagógica denuncia que há uma compreensão equivocada de como se internaliza o conhecimento externo e se desenvolvem as capacidades dos alunos, 7 Refere se a instrumentos tecnológicos que possibilitam o acesso aos Materiais Didáticos do Curso a Distância: Livros didáticos, Videoaulas, Atividades e Exercícios que ficam disponíveis no site interno do curso, o AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.11

12 parecendo haver pouca compreensão de como a aprendizagem escolar estimula o processo de desenvolvimento para constituir, transformar e ampliar as funções psicológicas superiores. 3. APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS NA EAD As práticas pedagógicas na modalidade de ensino a distância têm buscado atingir seu principal objetivo que está relacionado à apropriação dos conteúdos previstos em sua matriz curricular para o desenvolvimento da autorregulação. Muitas dessas instituições de ensino a distância utilizam diversos recursos para otimizar seu processo de ensino. De acordo com Vygotsky (2010), os conceitos científicos originam se nos processos de ensino; contudo o ensino expositivo não interativo tem gerado somente o mero verbalismo dos conceitos. Nesse sentido é importante refletir sobre as práticas pedagógicas da modalidade de ensino a distância que poderão desencadear este processo. Pode se compreender o conceito 8 como um autêntico e completo ato de pensamento. O conceito é resultado de transformações intelectuais que se iniciaram na infância. Os conceitos são generalizações, são instrumentos culturais. Vygotsky (2010) esclarece que o conceito é também orientador da ação do sujeito e sua interlocução com o mundo. A formação conceitual é o resultado de uma intensa e complexa operação mental com o signo e requer a participação de todas as funções intelectuais básicas. Assim, aprender conceitos não é acumular conhecimentos, mas tomar posse do nível de consciência neles potencializado ao longo de sua formação. O conceito surge num processo de solução de uma tarefa que se coloca para o pensamento do estudante. 8 Este artigo utiliza a definição epistemológica do significado de conceito a partir das obras Psicologia Pedagógica e A construção do Pensamento e da Linguagem de Vygotsky. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.12

13 Vygotsky (1998, p.104) ressalta que um conceito é um ato real e complexo de pensamento que não pode ser ensinado por meio de treinamento, e que uma aparente assimilação da palavra correspondente ao conceito é apenas o começo da formação do mesmo, pois a palavra possui um significado maior, a compreensão é contextual, e seu uso é o começo da apropriação do conceito. No entanto, para Vygotsky (2009), a preocupação maior das instituições de ensino não deve ser com o produto final da formação desse conceito e sim em compreender os processos que levam à sua formação, para planejar estratégias docentes mais ativas. Conforme Cavalcanti (2005, p. 196), os experimentos realizados por Vygotsky e colaboradores revelaram que a formação de conceitos é um processo criativo e se orienta para a solução de problemas. O desenvolvimento dos processos que resultam na formação de conceitos inicia se na infância, mas as funções intelectuais básicas para isso só ocorrem na puberdade. É relevante, pois, para a reflexão sobre o ensino, considerar que os conceitos começam a ser formados desde a infância, mas só aos 11, 12 anos a criança é capaz de realizar abstrações que vão além dos significados ligados a suas práticas imediatas. Mas isso não se dá pela idade simplesmente, é preciso levar em conta a experiência. Ou seja, o contexto histórico cultural do indivíduo vai colocando as situações em que, pela atividade intersubjetiva do sujeito, seja a criança ou o adulto, ocorre a apropriação de significados da linguagem que, é a matéria prima para a formação de conceitos desse sujeito. Assim, a partir das proposições acima, ressalta se que nos referimos ao processo de aprendizagem de conceitos científicos do estudante, em idade adulta e em cursos de EaD. Durante o processo de formação de conceitos científicos é importante o desenvolvimento de uma atividade mental consciente, capaz de internalizar a atividade externa de forma abstrata. Esta capacidade de pensamento abstrato permite a representação, a antecipação e o planejamento de uma possível ação a qual estará integrada a um complexo sistema de relações, fruto das muitas generalizações de conceitos já constituídos. Entretanto, é um conjunto de conhecimento sempre incompleto, flexível, reestruturável e em permanente construção. Vygotsky (1996) diz que há um erro comum na explicação do desenvolvimento do pensamento do adolescente, que se refere à ruptura entre forma e conteúdo. Isso foi mal X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.13

14 compreendido porque se atribuía valor à quantidade de informações; contudo o excesso de dados distorce a essência do conceito. O conceito é a imagem sintetizada de um objeto em toda a sua complexidade, em outras palavras, isto significa que a síntese é possibilitada somente quando o conceito também é formado. O conceito é compreendido a partir da lógica dialética na relação entre geral e particular, de abstrato e concreto. Por isso pensar em conceitos é considerado como a melhor maneira de conhecer a realidade, pois ao mesmo tempo em que se identifica a essência, se estabelecem relações com tudo o que está vinculado a ele (, 1996). Esse pensar por conceitos permite compreender a dinâmica do objeto e sua ligação no mundo. Vygotsky (2010) atribui diferenças quanto aos tipos de conceito: conceitos espontâneos ou conceitos científicos. Antes de se apresentarem as diferenças entre os conceitos espontâneos e conceitos científicos é importante alertar que não podemos absolutizar suas diferenças, pois além dos aspectos em comum, estes possuem uma interação dinâmica entre si. Os conceitos espontâneos são aqueles que surgem na experiência cotidiana do sujeito, sem o planejamento de um ensino intencional. Suas principais características envolvem a ação prática inconsciente que parte do concreto para o abstrato, descentrada do ato de pensamento, em um movimento ascendente (, 2009). Os conceitos científicos sucedem o processo de aprendizagem, trata se de um (...) nível criado pelas condições do ensino (, 2009, p. 244). Vygotsky acreditava que a partir de uma ação intencional de ensino na escola há maiores condições para a formação dos conceitos científicos. O ensino de conceitos científicos inicia se a partir da mediação em um campo já conhecido; entretanto caracterizam se por realizar um movimento oposto aos conceitos espontâneos, partem do abstrato para o concreto, de forma descendente. É, portanto, uma atividade que exige atenção no ato de pensar, e de trabalhar a consciência reflexiva. Essa consciência visa à generalização para a constituição do X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.14

15 conceito, o qual integrará um conjunto de conceitos já constituídos, tornando se parte de um sistema de relações. Os conceitos espontâneos e científicos interagem dialeticamente e possibilitam realizações que não poderiam ser efetivadas sem os dois processos. É no encontro entre o movimento ascendente dos conceitos espontâneos e o movimento descendente dos conceitos científicos que surgem os conceitos verdadeiros, síntese entre abstrato e o concreto. Neste sentido, tem se o movimento que parte do concreto, passa pela abstração e volta ao concreto, agora pensado. A importância do enfoque na aprendizagem dos conceitos científicos está na busca da aquisição de habilidades especializadas para o pensamento. As mediações culturais transformam as funções psicológicas superiores impulsionando o desenvolvimento intelectual. Oliveira (2009, p.192), a partir de suas pesquisas, afirma que nem sempre a escolarização ajuda a pensar melhor. A qualidade do processo de escolarização é fundamental. Essa autora observou que a hipótese de que a presença de diferentes modos de organização conceitual entre adultos com nível de escolarização mais elevados, em comparação com adultos com nível de escolarização mais baixo, não foi verificada em sua pesquisa. Por outro lado, Oliveira (2009) observa que os estudantes universitários apresentam respostas mais elaboradas que poderiam ser fruto de uma teoria que fundamentava seus conceitos; contudo apresentaram reflexões menos densas que os adultos com nível de escolarização mais baixo, demonstrando haver pouca sofisticação intelectual. Portanto a aprendizagem dos conceitos científicos possibilita a constituição de estruturas de generalização do pensamento conceitual abstrato, codificado em palavras, possuindo critérios e capacidade mental de antecipar a ação. Este desenvolvimento intelectual contribui para o domínio voluntário e consciente de si mesmo, da natureza e da cultura. Conforme Vygotsky (2010), a tomada de consciência dos conceitos formados possibilitam: a libertação do contexto perceptual imediato a partir da capacidade de X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.15

16 transcender o mundo da experiência imediata; um complexo sistema de inter relações, ou seja, como rede de significados, conjunto de teorias do sujeito; a construção conjunta de significações, conjunto de conhecimento incompleto, flexível e reestruturável. A partir da compreensão de que a formação dos conceitos científicos contribui para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, ressalta se que a preocupação deste estudo reside no fato de muitos estudantes manterem os mesmos conceitos espontâneos depois de terem estudado os conceitos científicos. Saem das universidades com os mesmos conhecimentos do senso comum ou com insuficiente elaboração de conceitos científicos. Vygotsky (1996) diz que o pensamento lógico é a única atividade capaz de revelar um conceito. Para ele o pensamento lógico é o conceito em ação. Assim, em crianças só é possível perceber pseudoconceitos, pois estas ainda necessitam de longo período de desenvolvimento físico e social. É importante no ensino estabelecer relações com a realidade do estudante, principalmente para o estudante adulto. Considerar seus conhecimentos e experiências de vida irá possibilitar a compreensão do significado e a construção do sentido do conceito ensinado. Nos atendimentos de tutoria tem se observado que os professores que contextualizam suas aulas com exemplos do cotidiano dos alunos são melhor compreendidos do que aqueles que adotam uma postura conceitual desprovida de relações com o cotidiano. Isso porque é importante saber que os conceitos científicos não surgem de um campo desconhecido. Nesse sentido é relevante ter conhecimento do perfil dos estudantes do curso antes do planejamento da aula e elaboração de materiais didáticos. Vygotsky (2010) infere que ao ensino falta a relação com o que os estudantes trazem. Isso denota que os professores muitas vezes não conseguem realizar a mediação adequada no início de um novo conceito. Ele sugere que na sala de aula são essenciais as características do discurso, como a demonstração e apresentação de desafios aos estudantes e elementos iniciais de sua solução. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.16

17 Compreende se que na educação o professor tem o papel de mediador que organiza as atividades de ensino por meio de instrumentos físicos e psicológicos. Inferese que nos processos de escolarização em que a interação é restrita, o processo de desenvolvimento é limitado. Por isso a necessidade desta compreensão dos docentes que atuam em cursos a distância, de modo a poderem planejar um ensino ativo que vá além da apresentação de teleaulas e elaboração de material didático. A formação de conceitos é o elemento principal de todas as mudanças que ocorrem no desenvolvimento das funções mentais dos adolescentes. Nesse sentido almeja se que a educação formal possa fornecer condições para que essas mudanças conceituais ocorram (, 1996). Enfatiza se que mais interação de qualidade contribui para mais aprendizagens. E que a proposição dos conteúdos como desafios e situações problema permite que o estudante desenvolva sua capacidade de reflexão. A auto observação e percepção dos próprios processos mentais exigem o desenvolvimento do pensamento lógico, por isso os processos de autorregulação mais avançados se constituem a partir da adolescência (, 1996). De acordo com Martins (2003), na educação a distância concebe se a ação do tutor presencial como a de um orientador acadêmico, ao qual compete constituir comunidades de aprendizagem e realizar acompanhamento individualizado dos estudantes com dificuldades de aprendizagem. O orientador deverá ir além das atividades operacionais e assumir as múltiplas tarefas que a atividade de professor tutor requer. Conforme Cortelazzo (2008), o tutor presencial desempenha papel de motivador, docente, supervisor, orientador e avaliador. O tutor/orientador irá complementar, atualizar, facilitar e possibilitar a aprendizagem de conceitos científicos. Por isso todas as atividades que envolvam e tenham como objetivo a aprendizagem dos estudantes é considerada prática tutorial. Atividades coletivas, como aulas inaugurais, seminários, grupos de estudo, debates de reportagens/vídeos, orientações quinzenais por grupos de alunos e eventos X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.17

18 podem contribuir para este objetivo. Nas tutorias online é importante estabelecer contato por meio telefônico e mensagens de texto em fóruns, chats e e mails. Todas essas ações são importantes, pois com as atividades do mundo moderno o que não é acionado é esquecido. Conforme Vygotsky (1996), observa se que o processo de resolução de um problema muda quando o sujeito passa da linguagem interna para a linguagem externa, portanto a socialização progressiva do pensamento produz a sua intelectualização. Reitera se a importância da mediação pelo coletivo visando ao trabalho interativo na Zona de Desenvolvimento Proximal dos estudantes da educação a distância. Portanto os diálogos de reflexão coletiva realizados presencialmente e virtualmente, podem contribuir para o estudante ampliar seu potencial de aprendizagem. A exploração aprofundada do potencial das TICs como ferramenta de mediação pode auxiliar na melhor estruturação do processo de ensino dos conteúdos. Infere se que a variedade das estratégias de ensino mediadas pelas TICs possibilita diversificadas operações mentais e contribui positivamente para os resultados dos estudantes de cursos a distância. Ressalta se que o uso das TICs como ferramenta de mediação para o ensino dos conceitos científicos na EaD pode contribuir para minimizar o ensino meramente informativo que muitas teleaulas ainda proporcionam. Infere se que a proposição de situações problema, por meio de livros digitais e a construção de mapas conceituais de forma interativa e colaborativa em Ambientes Virtuais de Aprendizagem 9 (AVA) poderão auxiliar na prática pedagógica para estimular a atividade mental necessária à apreensão do conceito científico estudado. Observa se que um dos maiores desafios nas instituições de ensino tem sido a criação de materiais didáticos dialógicos e interativos que possam ser disponibilizados aos estudantes de forma a melhorar a interação via web. O ensino de conceitos científicos 9 AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem é um espaço fecundo de significação onde seres humanos e objetos interagem potencializando, assim, a construção de conhecimentos. Os AVAs agregam interfaces que permitem a produção de conteúdos e canais variados de comunicação (SANTOS, 2003). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.18

19 utiliza a palavra como signo mediador, portanto todas as formas de comunicação serão essenciais, o que implica um planejamento prévio e diversificado na elaboração e produção do material didático para os estudantes dos cursos a distância. A intenção é transcender o livro 10 didático, ir além deste de forma que o AVA torne se a sala de aula do estudante da Educação a Distância nos momentos em que ele não está no Polo de Apoio Presencial. Entende se o AVA como ferramenta que possibilita uma rede de interações constantes entre os estudantes, esse portal educacional permite infinitas possibilidades de elaboração material para mediação dos conteúdos. Destacam se entre estas possibilidades: a estruturação pedagógica por meio da Trilha de Aprendizagem 11, a criação de Objetos de Aprendizagem 12 para a ilustração concreta de conceitos e a elaboração de Livros Digitais 13 (e books) com a intenção de filtrar, selecionar, organizar e hierarquizar as informações mais pertinentes a temática estudada. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste estudo foi discutir as proposições teóricas sobre o processo de aprendizagem de conceitos científicos a partir de Vygotsky e enfocar as práticas pedagógicas na modalidade de ensino a distância. A intenção foi contribuir para as discussões em torno das metodologias de ensino na EaD, de forma a apresentar caminhos para as condições essenciais da aprendizagem significativa nessa modalidade de ensino. 10 Algumas Instituições oferecem o livro didático impresso para cada disciplina. É uma prática positiva quando os livros são de qualidade e o curso não se restringe somente a este recurso. 11 A trilha de aprendizagem é visualizada por ícones organizados semelhante a uma página web, construída com o objetivo de estruturar todos os links e as potencialidades de um ambiente virtual em um único local. A Trilha de Aprendizagem tem função formativa e possibilita múltiplas formas de aprendizagem. 12 Objetos de Aprendizagem são uma coleção de itens de conteúdo, prática, e avaliação que são combinadas com base em um único objetivo de aprendizagem. São unidades de aprendizagem interdisciplinares e reutilizáveis. Foi intitulado por Wayne Hogins em 1992 (NASCIMENTO, 2007). 13 Os livros digitais têm estrutura e função diferente dos tradicionais, possibilitam a apresentação de sínteses do tema estudado a partir da ideia de navegação em rede (por meio de hipertextos) e aplicações práticas dos conteúdos estudados (atividades e animações). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.19

20 Abordou se a teoria de Vygotsky a partir da compreensão de que o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores é uma elaboração humana que se dá por meio da participação em interações sociais e uso de instrumentos. O ser humano se distingue dos animais por não possuir um comportamento pré determinado e esperado, como ocorre com os animais. O homem é um ser com infinitas possibilidades de desenvolvimento a partir das aprendizagens apreendidas por seu meio de trocas. E é a atividade psicológica construída a partir das trocas com o meio que irá representar os mediadores dos estímulos internos e externos, como uma espécie de filtro que seleciona a informação a ser interpretada. Isto porque os processos psicológicos já existentes se inter relacionam com os novos, as relações ocorrem e se interpenetram de forma que a vida social é incorporada na constituição psicológica. O potencial biológico do ser humano é amplo e possui um leque infinito de possibilidades, mas não se desenvolve sozinho e automaticamente, ele se constrói a partir da cultura. As alterações sociais geram alterações na natureza humana. A interação social com os instrumentos físicos e psicológicos transforma o ser biológico em ser cultural, e essa mediação se dá por meio do exercício da atividade e da linguagem. A formação dos conceitos científicos contribui para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores. Os conceitos espontâneos são aqueles que surgem na experiência cotidiana e partem do concreto para o abstrato. Já os conceitos científicos, caracterizam se por realizar um movimento oposto aos conceitos espontâneos, partem do abstrato para o concreto, de forma descendente. Os conceitos espontâneos e científicos interagem dialeticamente e possibilitam realizações que não poderiam ser efetivadas sem os dois processos. Neste sentido, estes dois grupos de conceitos dependem um do outro e se objetivam na práxis. A formação de conceitos científicos prevê o planejamento e a ação intencional do professor. Requer uma sistematização do saber com o objetivo de possibilitar regulações e autorregulações em busca do desenvolvimento das funções mentais. Nesse sentido quanto maior a interação de qualidade, maior será a aprendizagem do sujeito. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.20

21 Por isso considera se necessário o professor compreender como o ser humano aprende e se desenvolve, para relacionar este saber às possibilidades tecnológicas e poder aprimorar a qualidade de sua prática pedagógica na EaD. A educação tem muito a avançar no sentido de contribuir e criar novas Zonas de Desenvolvimento Proximal, as quais implicam aumento da autorregulação dos sujeitos. Cabe, a partir deste estudo teórico, verificar quais as práticas pedagógicas na EaD que têm contribuído para a formação de conceitos científicos dos estudantes, considerando que outras operações mentais são ativadas com o uso dos mediadores das TICs e da metodologia de ensino a distância. REFERÊNCIAS CASTORINA, José Antonio. O debate Piaget Vygotsky: A busca de um critério para sua avaliação. In: CASTORINA, José Antonio [et alii]. Piaget Vygotsky: Novas contribuições para o debate. 6ª Ed. São Paulo: Ática, CAVALCANTI, Lana De Souza. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p , maio/ago Disponível em < CORTELAZZO, Iolanda Bueno de Camargo.Tutoria e autoria: novas funções provocando novos desafios na educação a distância. EccoS Revista Científica, São Paulo, v. 10, n. 2, p , jul./dez Disponível em: Acesso 18 de abril de FREITAS, Raquel Aparecida Marra de Madeira. Cultura e Aprendizagem. UCG. 27ª Reunião Anual da ANPEd. GT: Didática / n.04. CAXAMBU / MG. 21 a 24 de novembro de GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, MARTINS, Onilza Borges.Teoria e prática tutorial em educação a Distância. Educar, Curitiba, n. 21, p Editora UFPR. Disponível em:. Acesso 27 de abril de NASCIMENTO, Anna Christina Aun de Azevedo;PRATA, Carmem Lúcia (Orgs.). Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. MEC, SEED, X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.21

22 OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sóciohistórico. 4.ed. São Paulo: Scipione, OLIVEIRA, Marta Kohl. OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. (Orgs) Investigações cognitivas: conceitos, linguagem e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, OLIVEIRA, Marta Kohl. Pensar a Educação: Contribuições de Vygotsky. In: CASTORINA, José Antonio [et alii]. Piaget Vygotsky: Novas contribuições para o debate. 6ª Ed. São Paulo: Ática, OLIVEIRA, Marta Kohl. Cultura e Psicologia: questões sobre o desenvolvimento do adulto. São Paulo: Aderaldo & Rotschild. Editora Hucitec, RATNER, Carl. A Psicologia Sócio Histórica de Vygostky: Aplicações Contemporâneas. Porto Alegre: Artes Médicas, SANTOS. Edméa Oliveira. Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livre, plurais e gratuitas. In: Revista FAEBA, v.12, no STOLTZ, Tânia. As perspectivas construtivista e histórico cultural na educação escolar. Curitiba: IBPEX, STOLTZ, Tânia. Educação, aprendizagem e desenvolvimento humano: Construtivismo e Sócio interacionismo. (Aulas 3 e 4) Material Didático para o Curso de Especialização para formação de docentes e orientadores acadêmicos em EaD. FACINTER (Grupo UNINTER). Curitiba, dez, STOLTZ, Tânia. Interação social a partir de Piaget e Vygotsky. Explicações teóricas na disciplina do PPGE, UFPR. Curitiba, PR, (a) STOLTZ, Tânia. A Psicologia Histórico Cultural de Vygotsky. In: MINDAL, Clara Brener. VALENTE, Tamara da Silveira. STOLTZ, Tania. Psicologia da Educação. Livro do Curso de Pedagogia EaD da UFPR setor de Educação. CIPEAD. Curitiba, PR, (b) STOLTZ, Tânia. Por que Vygostky na Educação? In: RAMOS, Elisabeth Cristhmann (org.). Fundamentos da educação: os diversos olhares do educar. Curitiba: Juruá, (c) VEER, René Van Der e VALSINER, Jaan. Vygotsky, uma síntese. Edições Loyola , Lev Semyonovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4.ed. Trad. José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 1991., Lev Semyonovich. Pensamento e linguagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.22

23 1998., Lev Semyonovich. El desarrollo Del pensamiento Del adolescente y La formación de conceptos. In: VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas IV. Psicologia Infantil, Incluye Paidología del Adolescente, Problemas de la Psicología Infantil. Tomo IV. Madrid: Aprendizaje Visor , Lev Semyonovich. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução: Paulo Bezerra. 2 ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009., Lev Semyonovich. Psicologia pedagógica. Tradução do russo e introdução: Paulo Bezerra. 3 ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.23

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