Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras GROUPAMA SEGUROS, SA

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1 GROUPAMA SEGUROS, SA (Montantes expressos em euros, excepto quando indicado) 1. Informações Gerais A Groupama Seguros, S.A. (adiante designada por Groupama Seguros ou Companhia) foi constituída em 1991 sob a forma jurídica de sociedade anónima, com o objectivo de desenvolver a actividades dos ramos reais (Não Vida) em Portugal. A Companhia encontra-se registada em Portugal sob o NIF e matriculada na Conservatória do Registo Comercial. A sua sede é na Avenida de Berna, 24-D, Lisboa. A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros para os ramos Não Vida para o qual obteve a devida autorização do Instituto de Seguros de Portugal (ISP). A sua actividade é exercida em Portugal. Situação económica internacional Depois do período de forte recessão em 2009 e a aparente retoma de 2010, entretanto não verificada, o ano de 2013 foi, mais uma vez, um ano de deceção no que diz respeito ao crescimento económico. Embora no início deste ano os cenários se afiguravam bastante positivos, o final do período apresentou-se como uma desilusão, bem precedida pelas constantes revisões em baixa, por parte da OCDE, sobretudo para as economias ditas emergentes. No entanto, este cenário não foi igual em todas as regiões do globo, sendo de distinguir as diversas economias. Se por um lado, as economias desenvolvidas começam a despertar, por outro, as economias emergentes tornam-se cada vez mais dependentes de capitais externos, o que se aparenta uma vulnerabilidade, que suscita alguns receios para o futuro mais próximo. As políticas monetárias fortemente expansionistas, conjuntamente com o prolongamento de um cenário de taxas de juro historicamente baixas, levou a que alguns ativos financeiros registassem fortes valorizações, difíceis de explicar pelos fundamentals. O impacto que aquelas políticas tiveram sobre os ativos reais foi bastante menor quando comparado com os financeiros, podendo se explicar pelos fracos desenvolvimentos da despesa em consumo e, sobretudo, do investimento, que tarda em evoluir. Para 2014 espera-se assim, um ano mais auspicioso no que diz respeito ao crescimento económico. Na Zona Euro, os avanços na União Bancária poderão levar à estabilização e, provavelmente, à melhoria do ambiente financeiro nos países que se encontram atualmente em maiores dificuldades. No entanto, nos EUA existem ainda algumas incertezas para este ano de 2014 pois, embora a economia real esteja a evoluir razoavelmente bem, vários acontecimentos políticos poderão criar alguma instabilidade. Também nas economias emergentes haverá alguma hesitação na análise macro-económica por parte dos analistas, no que se refere ao crescimento económico, dado que estes mercados se apresentam mais vulneráveis constituindo um risco adicional, por contágio aos países desenvolvidos. 1

2 Situação económica nacional A economia portuguesa confirmou, em 2013, após dois trimestres sucessivos de aumento de atividade económica, o final da recessão. Para este bom desempenho, que se saldou numa inversão de largos trimestres em recessão, contribuiu, por um lado, o aumento da procura interna (consumo e investimento), mas também o contributo da procura externa líquida negativo. Este aumento de atividade económica tem-se estendido à generalidade dos sectores da economia portuguesa. Destaques essenciais vão para o sector da indústria e dos serviços, cujos crescimentos, mais acentuado ainda do primeiro, têm permitido que a economia nacional comece a encetar uma recuperação efetiva, embora ainda ténue. O sector da construção, com um ligeiro crescimento da produção, permite indiciar que existe já uma tendência para a estabilização, após um acentuado ajustamento e redimensionamento do sector. No que diz respeito ao investimento, verifica-se que, com destaque após o início do segundo trimestre de 2013, há uma tendência crescente para a melhoria, sobretudo ao nível de bens de transporte, mas também para a maquinaria e equipamento. É, sem dúvida, o investimento que deverá pautar a tendência do crescimento da atividade económica em Portugal. Assim, a economia portuguesa tem apresentado desenvolvimentos recentes que acalentam expectativas num novo ciclo económico moderado, mas sustentado, já para 2014, com fortes sinais de estabilização da procura interna. Os diversos indicadores de atividade, mas também de sentimento, apontam claramente para uma tendência de recuperação da atividade económica, em Portugal. Este cenário confirmar-se-á no médio prazo se houver uma tendência de sustentação e crescimento do fator investimento. A acrescer a estes cenários moderados, mas positivos, verifica-se que o setor externo da economia, que é, e será, o motor principal de crescimento, continua a evoluir positivamente, com forte destaque para as exportações de bens, tendência já verificada no ano de Por fim, uma nota para o mercado de trabalho, que deverá apresentar, já a partir de 2014, sinais claramente menos negativos do que aqueles apresentados, sobretudo, até ao primeiro semestre de 2013 O mercado segurador nacional O mercado segurador português apresentou, em 2013, uma evolução muito positiva do ramo Vida, continuando a mostrar a continuação do ciclo negativo, nos ramos Não Vida. Se, por um lado, os ramos Não Vida continuam a refletir o momento difícil ao nível económico e financeiro que está a ser vivido em Portugal desde há já alguns anos, no ramo Vida, verificou-se um incremento significativo da produção, aproveitando o forte ciclo de aforro dos portugueses. Este movimento foi aproveitado pela indústria seguradora, com destaque para as seguradoras ligadas a grupos bancários, que passaram a colocar as poupanças dos seus clientes em produtos de capitalização e poupança. O ano de 2013 constituiu assim um período de viragem nas vendas deste tipo de produtos, devido sobretudo à menor necessidade de financiamento dos bancos e à consequente redução dos depósitos bancários com elevadas taxas de rentabilidade, conforme verificados em anos anteriores. No total, o mercado segurador português alcançou um montante de 12,9 mil milhões de euros, o que representou um acréscimo de 20,4% face ao ano anterior, correspondendo a um crescimento na produção de 2,2 mil milhões de euros. 2

3 Em Vida, o mercado apresentou um volume de produção de 9,2 mil milhões de euros, que representou um crescimento de 33,8% face a 2012, e em Não Vida um volume de produção de 3,8 mil milhões de euros, que representou um decréscimo de 3,4% comparativamente com o ano anterior. O retomar da poupança e as crescentes preocupações com a reforma, levou a que muitos aforradores regressassem aos produtos Vida que mais se adequam para o longo prazo, quer os produtos de capitalização (com crescimento em 2013 de 43,6%, para 6,7 mil milhões de euros), quer ainda os produtos de reforma (+36,8%, para 1,5 mil milhões de euros). O ciclo económico adverso, que continuou em 2013, permaneceu o fator influenciador da evolução dos ramos Não Vida. Com uma redução da produção em quase todas as suas principais linhas, onde se destacam os Acidentes de Trabalho (-8,0%), o Automóvel (-5,5%) e o Multirriscos Comércio e Indústria (-0,6%), os ramos Não Vida ligados à economia real refletiram assim a evolução da atividade económica em Portugal. Ainda assim, os ramos Doença (+3,0%) e Multirriscos Habitação (+1,7%) apresentaram crescimentos que ajudaram a atenuar um pouco os fortes impactos dos ramos ligados à economia real. 2. Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contabilísticas adoptadas 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de Dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pelo ISP. Este plano de contas, actualmente em vigor, introduziu as Normas Internacionais de Contabilidade e Reporte Financeiro ( IAS/IFRS ) em vigor tal como adoptados na União Europeia, excepto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IAS/IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee ( IFRIC ), e pelos respectivos órgãos antecessores. Tal como descrito abaixo, na nota 2.2, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo IASB e as interpretações do IFRIC de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando, no entanto, alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia. 3

4 As demonstrações financeiras estão expressas em euros (excepto, quando indicado) e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos registados ao justo valor, nomeadamente, activos financeiros e imóveis de rendimento. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na nota 3. As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 7 de Março de Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Existem as seguintes novas normas adotadas pela União Europeia que são de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de Normas IAS 1 (alteração), Apresentação de demonstrações financeiras. Esta alteração modifica a apresentação de itens contabilizados como Outros rendimentos integrais (ORI), ao exigir às Companhias que separem os itens contabilizados em ORI, em função de serem, ou não, reciclados no futuro por resultados do exercício, bem como o respetivo efeito do imposto, quando os itens sejam apresentados pelo valor bruto. A adoção desta alteração teve impacto nas Demonstrações Financeiras da Companhia. IAS 12 (alteração), 'Imposto sobre o rendimento'. Esta alteração requer que uma Companhia mensure o imposto diferido relacionado com um ativo, atendendo à forma como a Companhia espere vir a realizar o valor contabilístico do ativo através do uso ou da venda. A alteração também incorpora as orientações contabilísticas da SIC 21 na IAS 12, sendo esta primeira revogada. A adoção desta alteração não teve qualquer impacto nas Demonstrações Financeiras da Companhia. IAS 19 (revisão), Benefícios dos empregados. Esta revisão à IAS 19 introduz alterações significativas no reconhecimento e mensuração de gastos com planos de benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações para todos os benefícios dos empregados. Os desvios atuariais são reconhecidos de imediato, e apenas, em Outros rendimento integrais (o método do corredor deixa de ser permitido). O custo financeiro dos planos de benefícios definidos com fundos constituídos é calculado com base no valor líquido das responsabilidades não fundeadas. Os benefícios de cessação de emprego apenas são reconhecidos, quando cessa a obrigação do empregado prestar serviço no futuro. A adoção desta alteração teve impacto nas Demonstrações Financeiras da Companhia. Melhorias às normas , O ciclo de melhorias anuais, afeta os seguintes normativos: IFRS 1 (segunda adoção da IFRS 1 e respetivas isenções), IAS 1 (apresentação de demonstrações financeiras adicionais quando uma alteração de política contabilística é obrigatória ou voluntária), IAS 16 (classificação de peças de reserva e equipamento de serviço quando a definição de ativo fixo tangível é cumprida), IAS 32 4

5 (classificação de impactos fiscais relacionados com transações que envolvem Capitais próprios ou Dividendos), e IAS 34 (isenção de divulgação de ativos e passivos por segmento). A adoção destas alterações não teve impactos nas Demonstrações Financeiras da Companhia. IFRS 1 (alteração) Adoção pela primeira vez das IFRS. Esta alteração cria uma isenção adicional, para os casos em que uma Companhia que tenha sido sujeita a hiperinflação severa, apresenta Demonstrações Financeiras IFRS pela primeira vez. A outra alteração reporta-se à substituição de referências a uma data fixa por data de transição para IFRS, nas isenções à adoção retrospetiva. A adoção desta alteração não teve impactos nas Demonstrações Financeiras da Companhia. IFRS 1 (alteração), Adoção pela primeira vez das IFRS Empréstimos do Governo. Esta alteração clarifica a forma como um adotante pela primeira vez contabiliza um empréstimo do Governo com taxas de juro inferiores às taxas de juro de mercado, na transição para IFRS. A alteração introduz uma exceção à aplicação retrospetiva das IFRS, atribuindo a mesma dispensa de aplicação que havia sido concedida aos preparadores de Demonstrações Financeiras em IFRS em A adoção desta alteração não teve impactos nas Demonstrações Financeiras da Companhia. IFRS 7 (alteração) Divulgações Compensação de ativos e passivos financeiros. Esta alteração faz parte do projeto de compensação de ativos e passivos financeiros do IASB, e introduz novos requisitos de divulgação sobre o direito de uma Companhia compensar (ativos e passivos), as quantias compensadas, e os seus efeitos na exposição ao risco de crédito. A adoção desta alteração não teve impactos nas Demonstrações Financeiras do exercício. IFRS 13 (nova), Justo valor: mensuração e divulgação. A IFRS 13 tem como objetivo melhorar a consistência das demonstrações financeiras, ao apresentar uma definição precisa de justo valor e uma única fonte de mensuração de justo valor, assim como as exigências de divulgação a aplicar transversalmente a todas as IFRS. A adoção deste normativo não teve impacto nas Demonstrações Financeiras do exercício. Interpretações IFRIC 20 (nova), Custos de descoberta na fase de produção de uma mina a céu aberto. Esta interpretação refere-se à contabilização dos custos de remoção de resíduos, verificados durante a fase de produção (fase inicial) de uma mina de superfície, como um ativo, considerando que a remoção de desperdícios gera dois tipos de benefícios potenciais: extração imediata de recursos minerais e melhoria do acesso a quantidades adicionais de recursos minerais, a serem extraídos no futuro. A adoção desta interpretação não teve impacto nas Demonstrações Financeiras do exercício Novas normas e alterações a normas existentes, que apesar de já estarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Janeiro de 2014, ou em data posterior, que a Companhia não adotou antecipadamente: IFRS 10 (nova), Demonstrações financeiras consolidadas (a aplicar na União Europeia em períodos anuais que comecem, o mais tardar, em ou após 1 de Janeiro de 2014). A IFRS 10 substitui todos os procedimentos e orientações contabilísticas relativas a controlo e consolidação, incluídas na IAS 27 e na SIC 12, alterando a definição de 5

6 controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio fundamental de que uma Companhia consolidada apresenta a empresa-mãe e as suas subsidiárias como uma única Companhia, permanece inalterado. A Companhia irá aplicar a IFRS 10 no período anual em que esta se tornar efetiva. IFRS 11 (nova), Acordos conjuntos (a aplicar na União Europeia em períodos anuais que comecem, o mais tardar, em ou após 1 de Janeiro de 2014). A IFRS 11 foca-se nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em detrimento da sua forma legal. Os acordos conjuntos podem ser operações conjuntas (direitos sobre os ativos e obrigações) ou empreendimentos conjuntos (direitos sobre os ativos líquidos pela aplicação do método de equivalência patrimonial). A consolidação proporcional empreendimentos conjuntos deixa de ser permitida. A Companhia irá aplicar a IFRS 11 no período anual em que esta se tornar efetiva. IFRS 12 (nova), Divulgação de interesses em outras Companhias (a aplicar na União Europeia em períodos anuais que comecem, o mais tardar, em ou após 1 de Janeiro de 2014). Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todas as naturezas de interesses em outras Companhias, como: subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e Companhias estruturadas, de forma a permitir a avaliação da natureza, riscos e efeitos financeiros associados aos interesses da Companhia. A Companhia irá aplicar a IFRS 12 no período anual em que esta se tornar efetiva. Alterações à IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12, Regime de transição (a aplicar na União Europeia em períodos anuais que comecem, o mais tardar, em ou após 1 de Janeiro de 2014). Esta alteração clarifica que, quando um tratamento contabilístico diferente das orientações da IAS 27/SIC 12 resultar da adoção da IFRS 10, os comparativos apenas devem ser ajustados para o período contabilístico imediatamente precedente, sendo as diferenças apuradas reconhecidas no início do período comparativo, em Capitais próprios. A alteração introduzida na IFRS 11, refere-se à obrigação de testar para imparidade o investimento financeiro que resulte da descontinuação da consolidação proporcional. Os requisitos de divulgação específicos estão incluídos na IFRS 12. A Companhia irá aplicar estas alterações no início do período anual em que se tornar efetivas. IAS 27 (revisão 2011), Demonstrações financeiras separadas (a aplicar na União Europeia em períodos anuais que comecem, o mais tardar, em ou após 1 de Janeiro de 2014). A IAS 27 foi revista, na sequência da emissão da IFRS 10, e contém os requisitos de contabilização e divulgação para os investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas, quando a Companhia prepara demonstrações financeiras separadas. A Companhia irá aplicar esta revisão à norma no início do período anual em que se tornar efetiva. IAS 28 (revisão 2011), Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar na União Europeia em períodos anuais que comecem, o mais tardar, em ou após 1 de Janeiro de 2014). A IAS 28 foi revista, na sequência da emissão da IFRS 11, e prescreve o tratamento contabilístico para investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos, definindo ainda os requisitos de aplicação do método de equivalência patrimonial. A Companhia irá aplicar esta revisão à norma no início do período anual em que se tornar efetiva. 6

7 2.4. Principais políticas contabilísticas adoptadas As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras Reporte por segmentos Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos Especialização de exercícios Os rendimentos e os gastos são considerados quando obtidos ou incorridos, independentemente do momento do recebimento ou pagamento, estando assim relevados nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam Transacções em moeda estrangeira As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, relativas aos activos/passivos monetários, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio, à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas Activos tangíveis Estes bens estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a depreciação e testes de imparidade. Os terrenos não são depreciados. As depreciações dos restantes activos tangíveis foram calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, por duodécimos, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens: 7

8 No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento correcto de um dado activo, de acordo com o disposto na IAS 16 `Activos Fixos Tangíveis. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro. Os gastos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados para os activos registados ao custo. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil Propriedades de investimento A Companhia classifica como imóveis de rendimento os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40. As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção directamente relacionados, e subsequentemente ao seu justo valor. Variações de justo valor determinadas a cada data de balanço são reconhecidas em resultados. As propriedades de investimento não são depreciadas. Dispêndios subsequentes relacionados são capitalizados quando for provável que a Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho inicialmente estimado. O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento baseia-se numa valorização efectuada por um avaliador independente. Os avaliadores independentes possuem formação académica e qualificação profissional reconhecida e relevante para a emissão dos relatórios de avaliação, versando várias áreas, das 8

9 quais se destacam a consultoria imobiliária, a coordenação, fiscalização e gestão de empreendimentos, o ensino e a investigação. A determinação dos valores do património imobiliário, por parte dos avaliadores independentes, é baseada nos seguintes métodos: Método comparativo: Consiste na avaliação do terreno ou edifício por comparação, ou seja, em função de transações e/ou propostas efetivas de aquisição em relação a terrenos ou edifícios que possuam idênticas características físicas e funcionais, e cuja localização se insira numa mesma área do mercado imobiliário. A utilização deste método requer a existência de uma amostra representativa e credível em termos de transações e/ou propostas efetivas de aquisição que não se apresentem desfasadas relativamente ao momento de avaliação. Método dos múltiplos do Rendimento: Consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício mediante o quociente entre a renda anual efetiva ou previsivelmente libertada, líquida de encargos de conservação e manutenção, e uma taxa de remuneração adequado às suas características e ao nível de risco do investimento, face às condições gerais do mercado imobiliário no momento de avaliação. Método de atualização de rendas futuras: Consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício através do somatório dos fluxos financeiros efetiva ou previsivelmente libertados e do seu valor residual no fim do período de investimento previsto ou da sua vida útil, atualizados a uma taxa de mercado para aplicações com perfil de risco semelhante. Ver adicionalmente a Nota Activos intangíveis Os gastos incorridos com a aquisição de software são reconhecidos como activos intangíveis, assim como as despesas adicionais suportadas pela Companhia necessárias à sua implementação. Os gastos directamente relacionados com o desenvolvimento de software pela Companhia, relativamente aos quais se verifiquem as seguintes condições, são reconhecidos como activos intangíveis, de acordo com a IAS 38 `Activos Intangíveis : a) O desenvolvimento do software é algo tecnicamente viável, para que fique disponível para utilização; b) A Companhia pretende completar o software e utiliza-o; c) Existe intenção pela Companhia, de completar o software e utilizá-lo; d) É possível demonstrar que o software irá gerar benefícios económicos futuros; e) A Companhia dispõe de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para concluir o desenvolvimento e usar o software, e f) As despesas atribuíveis ao desenvolvimento do software durante o seu desenvolvimento podem ser mensuradas. Os activos intangíveis estão mensurados ao respectivo custo histórico de aquisição, sendo sujeitos a amortizações e testes de imparidade. As suas amortizações são calculadas através 9

10 de aplicação do método das quotas constantes, seguindo o critério duodecimal, ao longo de 3 anos, período que reflecte de forma razoável a vida útil estimada dos activos intangíveis. Taxa anual Aplicações informáticas 33,33% Todos os restantes encargos relacionados com os serviços informáticos, incluindo a manutenção de software, são reconhecidos como gastos quando incorridos Activos financeiros i) Classificação A Companhia classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: Activos financeiros detidos para negociação Adquiridos com o principal objectivo de gerar valias no curto prazo. Esta categoria inclui também os derivados que não se encontrem designados para cobertura contabilística. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Esta categoria inclui os activos com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor, com as variações subsequentes no justo valor reconhecidas em resultados. Activos financeiros a deter até à maturidade Nesta categoria são classificados títulos de rendimento fixo, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis, que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até ao seu vencimento. Estes activos financeiros encontram-se registados pelo custo amortizado. De acordo com este método, o valor do instrumento financeiro em cada data de balanço corresponde ao seu custo inicial, deduzido de reembolsos de capital efectuados e perdas por imparidade, e ajustado pela amortização com base no método da taxa efectiva, de qualquer diferença entre o custo inicial e o valor de reembolso. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Empréstimos concedidos e contas a receber Os empréstimos e contas a receber incluem os activos financeiros não derivados com pagamentos fixado ou determinável, não admitidos à cotação num mercado activo. São registados neste elemento do activo os depósitos a prazo em instituições de crédito. Activos financeiros disponíveis para venda 10

11 Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: (i) activos financeiros ao justo valor através dos resultados, (ii) activos financeiros disponíveis para venda e (iii) investimentos a deter até à maturidade, são reconhecidos na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros referidos acima são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transacção são directamente registados em resultados. Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos. iii) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. Os investimentos detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, na parte que pertence ao accionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos produtos com participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em Reservas (Capital Próprio) e, posteriormente, transferidas para a conta de Participação nos resultados a atribuir. Ainda relativamente aos activos monetários disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva, (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira) ambas por contrapartida de resultados - e (iii) as variações no justo valor (excepto risco cambial), conforme descrito acima. Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva, com as amortizações (juros, valores incrementais e prémios e descontos) a serem registados na conta de ganhos e perdas. O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente ( bid-price ). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como, a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. 11

12 Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor, bem como as acções não cotadas, são registados ao custo de aquisição. iv) Transferências entre categorias de activos financeiros Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement e IFRS 7 Financial Instruments Disclosures ). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira activos financeiros detidos para negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos concedidos e contas a receber e investimentos a deter até à maturidade são também permitidas. v) Imparidade Imparidade de títulos A Companhia avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentem sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas. Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação, e (ii) para títulos de divida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. A Companhia considera que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, se encontra em imparidade após o reconhecimento inicial, de acordo com regras estabelecidas pelo ISP: Assim, o activo financeiro é objecto de imparidade, se: a. Já tiver sido objecto de imparidade em exercícios anteriores; ou b. A cotação de bolsa esteve em permanência, nos últimos 24 meses, inferior ao valor de custo (declínio prolongado); ou c. A cotação na data de fecho é inferior a 50% do valor de custo, variando esta percentagem em função da volatilidade média dos Mercados (declínio significativo de 50%). O montante da imparidade apurado é reconhecido em custos, e resulta da diferença entre o valor de custo e o valor de cotação à data de fecho, deduzida de qualquer perda de imparidade, no activo, anteriormente reconhecida em resultados. 12

13 Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição. Esta situação acontece se o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no caso da acções ou outros instrumentos de capital para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes de acções e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas. No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no activo, líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um activo com taxa de juro variável, a taxa de juro a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício. Ajustamentos de recibos por cobrar e para créditos de cobrança duvidosa Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não cobrados no final do exercício são reflectidos na rubrica Contas a receber por operações de seguro directo. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os critérios definidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, de base económica. Para a constituição do ajustamento foi, em primeiro lugar, determinado qual o rácio de anulação de recibos pendentes. Este rácio permite-nos ter uma estimativa aproximada da probabilidade de anulação de um recibo que esteja em cobrança. Em simultâneo foi determinada uma aproximação da margem de lucro que cada prémio em cobrança dá à Groupama Seguros. Os ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos saldos a receber resultantes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, à excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculado em função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base uma análise económica. A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da sua área de contencioso quer recorrendo posteriormente, se for o caso, à via judicial Outros activos financeiros: derivados embutidos e instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (trade date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros 13

14 derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período. O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado. Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente relacionado com o activo base, e na reserva de reavaliação nos restantes casos. O justo valor é baseado em preços de cotação de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes semelhantes, e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros incluem os depósitos recebidos de resseguradores e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente pelo maior valor entre a quantia determinada segundo a IAS 37 e a quantia inicialmente reconhecida Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito Capital social As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de imposto Contratos de seguro Os Contratos de seguro são contratos segundo o qual a seguradora aceita um risco de seguro significativo do segurado, aceitando compensar este no caso de um acontecimento futuro incerto especificado o afectar de forma adversa. Este tipo de contrato cai no âmbito da IFRS 4; Os contratos de seguro são reconhecidos e mensurados como segue: i) Prémios 14

15 Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam, da mesma forma que os prémios brutos emitidos. ii) Custos de aquisição Os custos de aquisição são essencialmente representados pela remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento. As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices. iii) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos e contabilizados no exercício, a imputar a exercícios seguintes, tendo sido calculada, contrato a contrato, mediante a aplicação do método pro-rata temporis, de acordo com a Norma nº 19/94-R, com as alterações introduzidas pela Norma nº 3/96-R do ISP: A provisão constante da demonstração da posição financeira (passivo) encontra-se deduzida dos custos de aquisição imputados a exercícios seguintes. iv) Provisão para sinistros Esta provisão foi determinada como segue: Pela avaliação individual das participações de sinistros e dos resultados das respectivas peritagens, encontrando-se definidos, no caso do ramo automóvel, montantes de referência mínimos para cada cobertura. No caso do ramo de acidentes de trabalho, na parte não relativa a pensões, são igualmente avaliadas individualmente as participações de sinistro e os resultados dos relatórios médicos periciais, estando também definido um montante de referência mínimo. Pela aplicação de métodos actuariais de projecção internacionalmente aceites, baseados em informação histórica organizada por ano de ocorrência e de desenvolvimento. Estes métodos destinam-se a aferir da responsabilidade última por ano de ocorrência, estabelecendo-se um montante de IBNR (determinado subtraindo a estimativa de responsabilidade última com sinistros, aos custos totais verificados até ao final do exercício adequado para fazer face às responsabilidades futuras com sinistros, quer os mesmos tenham já sido participados ou não à data de fecho do exercício. Pela provisão matemática relativa a sinistros ocorridos, que respeita ao pagamento de pensões vitalícias referentes ao ramo de acidentes de trabalho. Esta provisão é calculada, sinistro a sinistro, mediante tabelas (na abertura é utilizada a TV e no encerramento a TD 88-90) e fórmulas estabelecidas pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. A responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões vitalícias, por efeito da inflação, pertence ao FAT Fundo de Acidentes de Trabalho, fundo este que é gerido pelo ISP e cujas receitas constituem as contribuições efectuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios segurados do ramo 15

16 acidentes de trabalho. A Companhia efectua o pagamento integral das pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT. No ano de 2013 o valor pago correspondente ao FAT foi de euros (2012: 944 euros). Custos estimados de gestão de sinistros, correspondentes aos sinistros a regularizar. v) Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face à sinistralidade excepcionalmente elevada, nos ramos de seguro em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores oscilações, e foi calculada do seguinte modo: Seguro de caução Pela aplicação ao resultado técnico da taxa de 75%, num máximo de 25% dos prémios brutos emitidos; Risco de fenómenos sísmicos Pela aplicação ao capital retido pela Companhia de um factor de risco para cada zona sísmica, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal. vi) Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos e dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor. De acordo com o estipulado pelo ISP, o montante da Provisão para Riscos em Curso a constituir deverá ser igual ao produto dos prémios brutos emitidos imputáveis ao(s) exercício(s) seguinte(s) (prémios não adquiridos) e dos prémios exigíveis considerando uma expectativa de cobrança dos mesmos e ainda não processados relativos aos contratos em vigor, por um rácio que tem por base o somatório dos rácios de sinistralidade, despesas e cedência, deduzidos pelo rácio de investimentos. vii) Provisões técnicas de resseguro cedido As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor Imposto sobre o rendimento Os impostos sobre lucros incluem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas, ou substancialmente aprovadas, à data de balanço em cada jurisdição e que se esperam virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico, quer o fiscal, e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. 16

17 Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, bem como para prejuízos fiscais registados em exercícios anteriores e que sejam ainda reportáveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as referidas diferenças. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem Benefícios concedidos aos empregados i) Plano de benefícios pós-emprego Em conformidade com o anterior contrato colectivo de trabalho para o Sector Segurador, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos colaboradores que iniciaram a sua actividade neste sector até 22 de Junho de 1995, pensões de reforma por velhice e por invalidez. Para fazer face a esta responsabilidade, a Companhia contratualizou uma adesão colectiva ao Fundo de Pensões Groupama (anteriormente designado por Fundo de Pensões Groupama Seguros). O referido plano de pensões correspondia a um plano de benefícios definidos, uma vez que definia os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, anos de serviço e retribuição. Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011 foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no BTE n.º 2, de 15 de Janeiro de O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT relativamente ao pessoal no activo, substituindo os benefícios definidos anteriormente consagrados em contribuições definidas, aplicáveis a todos os trabalhadores no activo. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48ª do novo CCT, todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho. Ainda de acordo com o n.º 2 da clausula 48ª o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de 17

18 reforma. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos foi parcialmente liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas com activos do plano a 31 de Dezembro de 2011 foi transferido para um plano individual de reforma, durante o ano de As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma (Benefícios definidos) foram calculadas, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo foi determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos, e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR), não apenas para os trabalhadores do quadro permanente da Companhia, admitidos na Actividade Seguradora antes de 22 de Junho de 1995, como também para os trabalhadores admitidos após essa data, havendo um tratamento diferenciado entre ambos em termos de contribuições para o PIR tendo em consideração a data de admissão na Actividade Seguradora de cada colaborador. Para os trabalhadores admitidos na Actividade Seguradora antes de 22 de Junho de 1995, a primeira contribuição anual da Companhia para a conta de cada colaborador no PIR verificar-se-á em 2015, de acordo com as percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: Para os trabalhadores admitidos na Actividade Seguradora entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009, a contribuição anual da Companhia para a conta de cada colaborador no PIR verificar-se-á de acordo com as percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: Para os trabalhadores admitidos na Actividade Seguradora após 1 de Janeiro de 2010, a primeira contribuição anual da Companhia para a conta de cada colaborador no PIR verificar-se-á no ano seguinte àquele em que complete dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa, de acordo com as percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: 18

19 Os participantes poderão resgatar o valor acumulado na sua conta na data da passagem à reforma por velhice ou invalidez concedida pela Segurança Social, sendo que pelos menos 2/3 do valor total acumulado na sua conta terão de ser convertidos em renda vitalícia imediata mensal. Em caso de morte de um participante, o respectivo valor acumulado na sua conta deverá ser utilizado, aquando do falecimento, em pelo menos 2/3 na aquisição de uma pensão de sobrevivência a favor dos seus beneficiários designados ou, na falta de designação destes, para os herdeiros legais. Caso o participante deixar de estar ao serviço da empresa, adquire o direito a 90% do valor acumulado na sua conta, só podendo no entanto liquida-lo na data de passagem à reforma por velhice ou invalidez. Existe ainda a possibilidade de transferir 90% do valor total acumulado para outra Seguradora ou Fundo de Pensões, desde que o novo veículo de financiamento cumpra os requisitos previstos no novo CCT e seja similar ao plano de origem. O participante perde o direito ao valor acumulado na sua conta se a cessação do vínculo laboral tiver ocorrido por despedimento com justa causa promovida pelo empregador com fundamento de lesão de interesses patrimoniais da Companhia. ii) Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo) Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado base efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. (Ver Nota 13) 19

20 iii) Benefícios de saúde Os colaboradores da Groupama Seguros que se encontram no activo têm direito a um benefício de assistência médica, o qual é reconhecido como gasto (Seguro de saúde). iv) Bónus de desempenho A Companhia adoptou em 2013 dois critérios diferentes para efectuar o cálculo da remuneração variável, conforme a posição e responsabilidade de cada Colaborador na estrutura organizacional da Companhia: Prémios de produtividade e Prémios por Objectivos. Os Prémios de Produtividade, calculados exclusivamente para colaboradores com funções comerciais, tiveram em conta as performances comerciais de cada um, tendo como base comparativa objectivos quantitativos pré-definidos no princípio do ano. Os Prémios por Objectivos, foram atribuídos com base em percentagens ligadas à performance de resultados e comercial (vendas) da Companhia, adicionado de percentagens atribuídas a objectivos individuais. Por forma a garantir uma melhor atribuição desta remuneração, foram ainda incluídos objectivos que tiveram em conta aspectos comportamentais, de seguimento de equipas, gestão de riscos e controlo de orçamento. v) Seguro de vida para reformados A Companhia garante um seguro de vida temporário aos colaboradores quando passam à situação de reforma aos 65 anos, ou à reforma antecipada antes dos 65 anos, através de apólices individuais. Até aos 70 anos de idade, a Companhia garante um capital que é calculado com base no último salário efectivo. Esse capital vai decrescendo, anualmente, durante o período de vigência da apólice, sendo que no final desse período o capital garantido é igual a zero. Durante o ano de 2013 o custo incorrido relativo a seguros de vida para reformados foi de euros (2012: 332 euros) Provisões, activos e passivos contingentes São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. O montante reconhecido em provisões consiste no valor actual da melhor estimativa dos recursos necessários para liquidar a obrigação, na data de relato. Tal estimativa é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não são possíveis evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. 20

21 Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que se verifica uma possibilidade não remota de uma saída de recursos englobando benefícios. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um futuro fluxo económico de recursos Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção. No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados. Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal, cumprindo os critérios definidos na IAS 17 Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em 21

22 resultados e (ii) pela financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. A Companhia apenas tem contratos de locação operacional relativos a contratos efectuados para viaturas e equipamento informático Activos não correntes detidos para venda Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado, principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda), e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda. 3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de Administração utilize o julgamento e faça as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. Dever-se-á ter em conta que, em algumas situações, poderão existir alternativas ao tratamento das políticas contabilísticas adoptadas pela Companhia, que levariam a resultados diferentes caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. No entanto, a Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicados são apropriados pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas Provisões técnicas As responsabilidades futuras presentes decorrentes de obrigações emanadas de contratos de seguro são registadas na rubrica provisões técnicas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado. Estes pressupostos poderão ser revistos se for determinado que a experiência futura venha a confirmar a sua desadequação. As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro incluem (1) provisão para sinistros (reportados e não reportados, incluindo as despesas de regularização respectivas), e (2) provisão para prémios não adquiridos, (3) provisão para riscos em curso e (4) provisão para desvios de sinistralidade. 22

23 Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela Companhia é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro. Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro a Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas periodicamente pelo actuário responsável. A Companhia calcula as provisões técnicas com base nas notas técnicas dos produtos. Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros. Qualquer eventual alteração de critérios (nomeadamente alterações nos processos de gestão de sinistros, inflação e alterações legais) é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros. Adicionalmente, poderá existir uma diferença temporal significativa entre o momento da ocorrência do evento seguro (sinistro) e o momento em que este evento é reportado à Companhia. As provisões são revistas regularmente através de um processo contínuo à medida que informação adicional é recebida e as responsabilidades vão sendo liquidadas Ver adicionalmente a Nota Justo valor de activos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda A Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor significativo requer julgamento. No julgamento efectuado, a Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços das acções. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação, os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderá resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia. 23

24 Ver adicionalmente as Notas 16 e Justo valor de propriedades de investimento As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção directamente relacionados, e subsequentemente ao seu justo valor. A valorização das propriedades de investimento faz-se mediante a consideração da ponderação ajustada a cada caso dos valores resultantes da aplicação dos seguintes métodos: a) Método comparativo; b) Método dos múltiplos do rendimento; c) Método de atualização de rendas futuras; Alterações aos pressupostos considerados em cada um dos métodos de avaliação podem ter um impacto significativo nos valores determinados Pensões e outros benefícios a empregados A determinação das responsabilidades por pensões de reforma (Benefícios definidos) requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros factores que possam ter impacto nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados. Ver adicionalmente a Nota Imposto sobre lucros A determinação dos impostos sobre lucros requer determinadas interpretações e estimativas. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período. De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Companhia durante um período de quatro anos. Desta forma, é possível que hajam correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do Conselho de Administração da Companhia de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. 4. Reporte por segmentos A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este segmento, efectuar-se-á o relato da informação, considerando os ramos mais significativos, pelos seguintes segmentos: acidentes e doença, incêndio e outros danos e automóvel. Existem ainda mais dois segmentos, como segue: 24

25 Outros inclui os restantes ramos que, individualmente, representam menos de 10% dos activos totais ou do resultado líquido do exercício, e que no conjunto não representam mais de 25% destes indicadores. Não técnicos / não alocados inclui os valores não alocados a nenhum ramo específico. No que concerne ao segmento geográfico, todos os contratos são celebrados em Portugal, pelo que existe apenas um segmento de negócio. Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2013 e de

26 Os ativos e passivos da Groupama Seguros distribuem-se, por segmento, da seguinte forma, em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012: 5. Prémios adquiridos líquidos de resseguro Os prémios adquiridos líquidos de resseguro são como segue: Os prémios brutos emitidos por segmento de negócio são como segue: 6. Custos com sinistros líquidos de resseguro Os custos com sinistros líquidos de resseguro são analisados como segue: 26

27 A variação da provisão para sinistros é explicada essencialmente pelo encerramento de um processo do ramo acidentes pessoais no montante de 570 mil euros bem como a abertura de um sinistro no valor de mil euros. O rácio de sinistralidade é obtido dividindo os custos com sinistros (incluindo os custos de gestão imputados) pelos prémios adquiridos, conforme quadro anexo: Outros rácios: 7. Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro As outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, são analisadas como segue: 27

28 Ver Nota Participação nos resultados, líquida de resseguro A rubrica de participação nos resultados líquida de resseguro respeita à variação da provisão para participação nos resultados relativa a um contrato. No decorrer do ano corrente, bem como no ano transato, o contrato em questão não teve direito a participação nos resultados. 9. Custos e gastos de exploração líquidos Os custos e gastos de exploração líquidos são analisados como segue: Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a Custos de aquisição, a Gastos administrativos, a Custos com sinistros e a Custos com gestão de investimentos (ver Nota 12). A metodologia de imputação utilizada para 2013 foi consistente com aquela adotada em Rendimentos Os rendimentos por categoria de activos financeiros são analisados como segue: 28

29 11. Gastos financeiros A rubrica de gastos financeiros respeita aos custos imputados à função investimentos. Ver Nota Custos por natureza imputados Os gastos por natureza são imputados por função como segue: A desagregação dos gastos por natureza é como segue: A política de rigor e controlo de custos implementada na Companhia teve um reflexo importante nos gastos gerais da Companhia. O decréscimo verificado nos gastos gerais em 2013 foi de 9,9%, tendo já ocorrido uma diminuição de 9,3% em A análise efetuada contempla os gastos de reestruturação reconhecidos em 2012 e

30 Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são igualmente registados na rubrica de trabalhos especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam a euros (2012: euros), sendo este montante referente à emissão da Certificação Legal das Contas, emissão de relatórios prudenciais exigidos pelo ISP e emissão de inter- Office para a consolidação com a casa-mãe. Os gastos com o pessoal decompõem-se como segue: Na rúbrica Gastos ação social, estão incluídas as indeminizações pagas em 2013 no âmbito da reestruturação no valor de euros. A remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo da Companhia, encontra-se detalhada no quadro abaixo: 30

31 No exercício de 2013 passou a estar alocado à Companhia um Diretor, o que explica a variação dos valores no quadro acima, já que o Diretor se encontrava alocado à Groupama Seguros de Vida. Durante o exercício de 2013 a Companhia teve, em média, 44 trabalhadores ao seu serviço (2012: 52 trabalhadores), distribuídos pelas seguintes categorias profissionais: A diminuição do número médio de trabalhadores na Companhia ficou a dever-se ao plano de reestruturação implementado em 2012, tendo-se verificado a saída dos trabalhadores em Benefícios concedidos a empregados A 31 de Julho de 2013, os fundos de pensões da Groupama Seguros de Vida, S.A. e da Groupama Seguros, S.A., passaram a estar incorporados num único Fundo de Pensões, denominando-se Fundo de Pensões Groupama. Na mesma data foi transferida a gestão do Fundo de Pensões para a SGF Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA. O plano de pensões está de acordo com o novo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) para a Atividade Seguradora, de 23 de dezembro de 2011, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e do Emprego (BTE) n.º 2, de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por Novo CCT) que substitui o CCT para a Atividade Seguradora, cujo texto consolidado foi publicado no BTE n.º 32, de 29 de agosto de 2008 (adiante designado Anterior CCT). O Novo CCT vincula os Associados, bem como todos os seus trabalhadores do quadro permanente. Implementou-se um plano de contribuição definida de acordo com o estabelecido no Novo CCT, a partir de 1 de janeiro de 2012, o qual substitui o sistema de pensões de reforma de benefício definido previsto no Anterior CCT. O Fundo de Pensões mantem os atuais beneficiários, garantindo o financiamento integral das responsabilidades com pensões em pagamento assim como as respetivas atualizações que se vierem a verificar. 31

32 A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á: a) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 no ano de 2015; b) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 no ano de 2012; c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa. Deste modo, o Fundo de Pensões passou a financiar dois planos de pensões, sendo um de benefício definido (para os pensionistas que já se encontravam nesta situação no antigo plano) e outro de contribuição definida (para os trabalhadores no activo, admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995), complementares e independentes do regime público da Segurança Social. Para os trabalhadores admitidos na actividade seguradora após essa data, as contribuições são efectuadas para uma apólice Plano de benefício definido Anualmente, é realizada uma avaliação actuarial para o plano de pensões de benefício definido, de forma a monitorizar a performance e adequação dos activos financeiros face às responsabilidades do plano. Os principais pressupostos considerados nos estudos actuariais a 31 de Dezembro de 2013, 2012 e 2011 são: De acordo com a política contabilística descrita na Nota , a taxa de desconto utilizada para estimar as responsabilidades com pensões de reforma, compara-se às taxas de mercado à data do balanço, associadas a obrigações de empresas de rating de elevada qualidade. A população de participantes do plano de pensões de benefício definido da Companhia inclui os beneficiários já reformados provenientes do plano de benefício definido do anterior CCT e visa garantir exclusivamente o pagamento de pensões de reforma por velhice ou invalidez. A população do plano é decomposta como se segue: A 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os montantes reconhecidos em balanço podem ser analisados como segue: 32

33 A evolução das responsabilidades com pensões de reforma pode ser analisada como segue: O detalhe dos ganhos/perdas atuariais pode ser analisado como se segue: A evolução dos ativos do fundo de pensões pode ser analisada como segue: A carteira de ativos do Fundo de Pensões, é composta da seguinte forma (por classe de ativo): 33

34 A Companhia não utiliza ativos do Fundo de Pensões. Contudo, os ativos do Plano incluem unidades de participação do grupo (Groupama), que se podem analisar como segue: A taxa de rentabilidade do Fundo pode ser analisada como segue: A evolução dos desvios actuariais diferidos no capital próprio (Outras reservas) pode ser analisada como segue: A evolução do excesso de activos face às responsabilidades pode ser analisada como segue: O impacto na conta de ganhos e perdas, pode ser analisado como segue: A evolução das responsabilidades e saldos do fundo nos últimos 4 anos é analisada como segue: 34

35 13.2. Plano de contribuição definida O plano de contribuição definida visa garantir o pagamento de pensões complementares de reforma por velhice, reforma por invalidez e sobrevivência imediata. Este plano tem como base o Plano Individual Reforma (PIR) previsto no novo CCT. O PIR teve início em 1 de Janeiro de 2012, sendo o financiamento deste plano obtido através de um fundo de pensões e de uma apólice de seguro. Fundo de pensões São participantes do fundo todos os trabalhadores do quadro de pessoal permanente que tenham sido admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de A 31 de Dezembro de 2013 o fundo é composto por 15 participantes. A primeira contribuição anual da Companhia para a conta de cada participante do PIR verificarse-á em No final do ano, o valor de cada participante corresponde ao valor inicial calculado em 1 de Janeiro de 2012, acrescido da rentabilidade obtida durante 2012 e A entidade gestora do fundo de pensões garante o capital inicial entregue e todas as entregas anuais para o PIR. Apólice de Seguro São participantes da Apólice Reforma Segura XXI os trabalhadores admitidos na actividade seguradora após 22 de Junho de A 31 de Dezembro de 2013 a apólice é composta por 31 participantes. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR), de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: A contribuição do ano para esta apólice ascendeu a euros (2012: euros). Esta apólice garante o capital entregue para cada beneficiário, bem como uma taxa de 2% Outros benefícios de longo prazo Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma 35

36 cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. Em 2013, dos seis colaboradores elegíveis para receber o prémio de permanência, apenas dois cumpriam os requisitos, tendo sido atribuído um prémio no valor total de euros (2012: 0 euros). Para o pagamento de prémios de permanência futuros, foi constituída uma provisão no valor de euros. Em 2012, o valor relativo a esta responsabilidade foi considerada imaterial, e como tal não foi registada Benefícios de curto prazo Ver Nota Benefícios por cessação de emprego Ver Nota Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas Os ganhos líquidos de activos disponíveis para venda são analisados como segue: 15. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação e classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são analisados como segue: 36

37 16. Perdas de imparidade, líquidas de reversão Entre 2013 e 2012, a imparidade evoluiu da seguinte forma: No ano de 2013, não existia em carteira nenhum ativo sujeito a imparidade, tal como se pode verificar no quadro abaixo: 17. Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Os outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro, são analisados como segue: 37

38 18. Outros rendimentos/gastos A rubrica de Outros Rendimentos/Gastos tem a seguinte decomposição: 19. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisado como segue: 20. Activos financeiros detidos para negociação O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisado como segue: Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS7, estes instrumentos financeiros encontram-se inseridos no Nível 1 (ver Nota 36). 38

39 21. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisado como segue: Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS7, estes instrumentos financeiros encontram-se inseridos no Nível 3 (ver Nota 36). 22. Activos disponíveis para venda Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são como segue: Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS7, todos os activos disponíveis para venda encontram-se inseridos no Nível 1, à exceção do montante relativo à exposição a ações que se encontra classificado como nível 3 (ver Nota 36). Os movimentos ocorridos em 2013 e 2012 nas perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota Investimentos a deter até à maturidade A decomposição dos investimentos a deter até à maturidade é a seguinte: Na sequência da publicação da norma nº 4/2011 do ISP, a qual vem alterar as regras de cálculo da solvência anteriormente instituídas pela norma nº 6/2007, a Companhia reclassificou em 2011 parte dos activos disponíveis para venda para a categoria de investimentos a deter até à maturidade. À data da reclassificação, a Companhia tinha intenção e capacidade de deter os referidos títulos até à maturidade. 39

40 O quadro seguinte mostra o detalhe dos activos reclassificados: 24. Terrenos e edifícios O movimento ocorrido em terrenos e edifícios, no exercício de 2013, pode ser analisado como segue: O justo valor dos imóveis de serviço próprio ascende a euros, de acordo com a última avaliação efetuada por um perito independente em As propriedades de investimento são avaliadas regularmente por avaliadores independentes. Em 2012, o resultado da avaliação teve um impacto negativo de milhares de euros. Em 2013 foi utilizado um modelo interno, relativamente ao valor dos imóveis de serviço próprio e ao valor das propriedades de investimento, de modo a demonstrar que os valores obtidos na última avaliação independente ainda se encontravam adequados face às condições de mercado à data, tendo-se concluído a essa data, pela manutenção do seu valor. A Groupama Seguros obteve no exercício de 2013, um valor total de rendas de imóveis de rendimento de euros (2012: euros) tendo registado em 2013 custos com estes mesmos imóveis, no valor de euros (2012: euros), onde estão incluídos custos de conservação, condomínio, IMI, entre outros. 40

41 25. Outros activos tangíveis Os movimentos ocorridos durante os anos de 2013 e 2012 são analisados como segue: Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de realização dos ativos tangíveis detidos. 26. Outros activos intangíveis Os movimentos ocorridos durante os anos 2013 e 2012 são: Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de realização dos ativos intangíveis detidos. No quadro acima encontra-se incluído o valor relativo ao programa New Age, visando este a otimização dos circuitos. 41

42 27. Provisões técnicas de seguro directo e resseguro cedido As provisões técnicas de seguro directo e resseguro cedido decompõem-se como segue em 31 de Dezembro de 2013 e 2012: Das análises actuariais efectuadas, a conclusão do Actuário Responsável é que a Companhia tem um nível de provisionamento prudente, do ponto de vista global e determinístico, e que as provisões técnicas estão calculadas de acordo com a legislação em vigor. A provisão para prémios não adquiridos, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, é analisada como segue: A provisão para sinistros, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, é analisada como segue: A provisão para sinistros (IBNR), em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisada como segue: 42

43 A provisão para sinistros (IBNER), em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisada como segue: Em 2012 foi efetuada uma realocação do valor da provisão para sinistros (IBNER) entre os ramos Acidentes e Doença e Automóvel. A provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisada como segue: O desenvolvimento da provisão para sinistros relativo a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e seus reajustamentos (correcções) é analisado como segue: Ver adicionalmente o Anexo 2. A provisão para desvios de sinistralidade, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, é analisada como segue: 43

44 A provisão para riscos em curso, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisada como segue: No ano de 2012, a Companhia expurgou do cálculo da PRC, gastos não usuais e não recorrentes, no montante global de 205 milhares de euros. Os valores expurgados respeitam a custos com o pessoal relativos à reestruturação da Companhia. Caso não tivesse expurgado do cálculo da PRC estes gastos não usuais e não recorrentes o montante da referida provisão seria acrescido em 98 milhares de euros. No ano de 2013, a Companhia não excluiu nenhuma rúbrica do cálculo da PRC. Relativamente à provisão para participação nos resultados ver Nota Outros devedores por operações de seguros e outras operações O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisado como segue: 44

45 Os ajustamentos e outras provisões entre 31 de Dezembro de 2013 e 2012, evoluíram como segue: Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa foram registados na rubrica de outros gastos, valores em contencioso ( euros) e outros rendimentos (432 euros). Em 2012, estavam incluídos na rubrica ajustamentos e outras provisões euros referentes aos custos de um projecto de reestruturação, de acordo com a IAS 37, que foi implementada no primeiro semestre de A previsão reconhecida foi registada em gastos nas rubricas de custos com pessoal ( euros) e fornecimento e serviço externos ( euros), ver nota Activos e Passivos por impostos A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC Imposto sobre o rendimento das Pessoas Coletivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e os resultados fiscalmente aceites para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2013 foi apurado com base na taxa nominal de imposto e de derrama municipal, respetivamente de 25% e 1,5%, aplicável às atividades da Companhia, bem como da derrama estadual, criada pela Lei nº 12-A/2010, com a alteração do Orçamento de Estado de 2013 (Lei nº 66-B/2012). O impacto da derrama estadual é de 3% para o lucro tributável compreendido entre euros e euros e 5% para o lucro tributável acima de euros. Relativamente ao cálculo do imposto corrente do exercício 2012 foi apurado com base na taxa nominal de imposto e de derrama, respetivamente de 25% e 1,5%, aplicável às atividades da Companhia (não tendo a Companhia sido abrangida pela derrama estadual, criada pela Lei nº 12-A/2010 Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) Dívida Pública, em vigor no Art. 87º A do Código do IRC, pois atingiu um prejuízo fiscal). A Companhia tem sido objeto de inspeções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao exercício de 2008, não se tendo constatado ajustamentos significativos às declarações entregues em exercícios anteriores. As declarações de autoliquidação da Companhia, relativas aos exercícios de 2009 e seguintes ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos. No entanto, é convicção da Administração da Companhia, não ser previsível qualquer correção relativa aos exercícios acima referidos com impacto significativo sobre as demonstrações financeiras. 45

46 A Companhia faz parte de um consolidado fiscal com a Groupama Seguros de Vida. Os activos por impostos correntes, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, são analisados como segue: Os passivos por impostos correntes, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, encontram-se detalhados abaixo: 46

47 Os ativos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço, e a sua evolução entre 31 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2012 são analisados como segue: Os prejuízos fiscais da Companhia gerados no exercício foram absorvidos, na sua quase totalidade, pelos lucros fiscais da Groupama Seguros de Vida. Este movimento acontece devido ao facto de ambas as Companhias estarem integradas no regime de consolidação fiscal (RETGS). O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2013 e 2012 explica-se como segue: 47

48 O imposto diferido relacionado com itens do capital próprio, nos anos de 2013 e 2012 explica-se como segue: A reconciliação da taxa de imposto pode ser analisada como segue: 48

49 30. Acréscimos e diferimentos A rubrica acréscimos e diferimentos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisada como se segue: A variação registada entre os dois anos em análise é justificada pela diminuição da estimativa de bónus por objetivos bem como uma diminuição das faturas que se encontravam em trânsito. 31. Afectação dos investimentos e outros activos Ver Nota 4, reporte por segmentos. 32. Outros passivos financeiros Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os outros passivos financeiros são compostos por depósitos recebidos de resseguradores, os quais são analisados como segue: 49

50 33. Outros credores por operações de seguros e outras operações O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisado como segue: 34. Capital, Outros instrumentos de capital, Reservas de reavaliação, Outras reservas e Resultados Transitados Capital O capital da Companhia encontra-se representado por de acções nominativas, com valor nominal de 5 Euros cada, as quais se encontravam subscritas e realizadas na totalidade pela Groupama Seguros de Vida, SA. Resultados básicos por acção: Os resultados básicos por acção, a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, decompõem-se como segue: Outros instrumentos de capital Na rubrica outros de capital estão incorporados euros relativos a Prestações Acessórias. Reservas de reavaliação As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros incluem as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, 50

51 líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores, como segue: Ver adicionalmente a Nota 22 e Nota 23. Reservas por impostos diferidos Os impostos diferidos, calculados sobre os ajustamentos fiscais entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios, nesta rubrica. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Outras Reservas Nesta rubrica a Companhia tem registado em Reservas Livres, o montante de euros (2012: euros), as quais resultam de resultados positivos, não necessários para dotar a reserva legal nem para cobrir prejuízos transitados e não distribuídos ao accionista único. Também incluído em Outras Reservas Reserva Legal, encontra-se registado o montante de euros (2012: euros), o qual só pode ser utilizado para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido. Finalmente temos a Reserva onde estão contabilizados os ganhos e perdas actuariais relativos ao Plano de Pensões da Companhia, em conformidade com a IAS 19, no montante de euros (saldo credor) (2012: euros (saldo credor)). Ao longo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, as reservas e os resultados transitados podem ser analisados como segue: 51

52 35. Transacções com partes relacionadas As operações com partes relacionadas (intra-grupo) em 2013 foram-no com a Groupama, SA, a Groupama Asset Management, a Groupama Seguros de Vida, SA e a Groupama Supports et Services. Com a Groupama SA temos as operações relacionadas com os tratados de resseguro, com a Groupama Supports et Services existem operações ao nível dos sistemas informáticos e com a Groupama Vida as operações internas relacionadas com a utilização comum de espaço, de meios humanos e materiais, nomeadamente, rendas dos imóveis e financiamentos de Tesouraria. Por outro lado, a gestão dos Investimentos é feita em França, numa empresa do grupo, a Groupama Asset Management. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o montante global dos activos e passivos da Companhia que se referem a operações com partes relacionadas, resume-se como segue: 36. Gestão dos riscos de actividade As responsabilidades na Gestão do Risco ao nível da Companhia, dividem-se como se segue: Comité de Risco Em funcionamento a partir de 2012, a sua missão é a de controlar os riscos que possam afectar a entidade e a sua coordenação de riscos com a casa-mãe. Com frequência mensal, este Comité é presidido pela Administração e compreende o Comité de Direcção. As suas principais funções e responsabilidades são: Análise do Plano de Acção do Departamento de Gestão de Riscos, juntamente com as diversas Direcções; Controlo dos principais riscos da Companhia (Riscos Críticos do Grupo e Riscos Críticos da Empresa), análise da sua avaliação, bem como assegurar a implementação dos planos de mitigação acordados; Acompanhamento, e submissão à aprovação, das acções sobre as exigências de relatórios e orientações pela gestão de riscos do Grupo, particularmente na Solvência II: 52

53 o Direcção Financeira: Supervisiona o trabalho do Pilar I; o Departamento de Gestão de Riscos: Supervisiona o trabalho referente ao Pilar II (exigências de documentação e gestão do risco no âmbito do Pilar II e exigências de comunicação em termos de gestão de risco com a Sede) e parte do Pilar III; Avaliação da possibilidade de entrada de novos riscos considerados críticos para a Companhia; Análise do nível de cumprimento das tarefas atribuídas a cada equipa de Gestão de Risco, incluindo Risk Owner s. Departamento de Gestão de Riscos (DGR) A Companhia tem o DGR como a principal unidade para executar as funções definidas pela directiva Solvência II e Normas de Regulamentação e/ou orientações técnicas emanadas pelo ISP nesta temática. Este Departamento reporta directamente à Direcção Geral da Companhia, que por sua vez depende do Administrador Delegado. Isso garante a independência da função em relação ao negócio de seguros. A principal função do DGR é desenvolver um quadro de gestão eficaz dos riscos na Organização que permita uma correcta monitorização e que garanta o cumprimento dos objectivos e sobrevivência da Organização no longo prazo. As principais responsabilidades do DGR são: Auxiliar na identificação de novos riscos potenciais resultantes de factores internos ou externos; Colaborar na actualização do mapa de risco com metodologias de valorização homogéneas; Monitorizar o Sistema de Gestão de Riscos no geral; Definir acções a desenvolver para cumprir com as normas do Grupo e normas Legais; Dinamizar o Risk Management na Companhia; Sensibilizar da importância do Risk Management na Companhia; Providenciar informação para o seguimento global do risco na Companhia; Desenvolver planos de acção para monitorizar os riscos na Companhia e controlá-los; Submeter à Administração as propostas necessárias que se considerem convenientes para uma gestão de riscos adequada (de acordo com as melhores práticas do mercado, ou de acordo com recomendações sobre o sistema de gestão de riscos do ISP e/ou Sede); No âmbito do projecto de Solvência II, a função de gestão de riscos é responsável pelo pilar II e parte do pilar III. Proprietários Riscos (Risk Owner s RO) Os RO são membros do Comité de Direcção da Companhia. Para cumprir com as suas funções, o Departamento de Gestão de Riscos (DGR) designa responsáveis em cada direcção (RO) que gerem e informam sobre os riscos inerentes ao seu âmbito de responsabilidade. Cada RO é responsável pela gestão dos riscos no seu âmbito de actividade: Gerir a abertura de novas fichas de risco e actualizar as fichas de risco já existentes (definição, causas e processos associados, avaliação bruta e líquida e respectivos controlos, ); 53

54 Manter a avaliação dos riscos actualizada, sabendo que os mais importantes serão alvo de seguimento no Comité de Riscos; Informar os Controlos e anexar documentação e fichas de controlo preenchidas para facilitar o trace dos mesmos; Registar todos os eventos que possam impactar um risco (seu ou não); Definir e controlar indicadores para a monitorização dos riscos associado à sua actividade; Estabelecer planos de acção que permitam adequar a exposição aos níveis de risco desejados. Em resumo, as responsabilidades de cada Direcção / Departamento são: A Direcção Financeira é responsável por gerir os riscos associados à gestão de activos e gestão activo/passivo (riscos de mercado e risco de crédito). Estes riscos são discutidos com a casa-mãe nos Comités Financeiro e de Gestão de Activos. Ao nível da Companhia, esta problemática é igualmente acompanhada em Comité de Riscos Financeiros. Este Comité é coordenado pela Direcção Financeira, e tem como membros permanentes a Administração, o DGR e a DTV. A Direcção Técnica de Vida (DTV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição Vida. Estes riscos são discutidos em Comité de Riscos Técnicos Vida, numa base trimestral. O Comité é coordenado pela DTV, e os membros permanentes são a Administração, o DGR e as Direcções Comerciais (DC s) A Direcção Técnica Não Vida (DTNV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição Não Vida. Estes riscos são discutidos no Comité de Riscos Técnicos Não Vida uma base mensal. O Comité é coordenado pela DTNV, e os membros permanentes são a Administração, o DGR e as Direcções Comerciais. O DGR define com os proprietários de riscos os principais riscos operacionais associados aos processos de negócio, com base na classificação de riscos operacionais do Grupo. Existe um Comité de Riscos Operacional, com regularidade trimestral, e é dividido por temáticas. Nesse Comité são analisados os principais riscos operacionais e respectivas medidas de tratamento e controlo. O DGR coordena o Comité de Risco Operacional. As conclusões do Comité de Risco Operacional são transferidas para o Comité de Risco. Assim, com a descrição de processos-chave, os riscos associados a estes processos, controlos internos adequados e um controlo permanente, a Companhia garante que controla os riscos dentro dos limites que considera aceitáveis. A definição de políticas de risco e o seguimento dos principais riscos é objecto de um estudo de validação periódica pelo Comité de Direcção no Comité de Riscos. Principais Riscos Risco de Crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração na qualidade creditícia (rating) dos emitentes de valores mobiliários, aos quais a Companhia está exposta, bem como dos devedores, prestadores de serviços, mediadores, tomadores de seguro e resseguradoras que com ela se relacionam. Para a Companhia, o Risco de Crédito encontra-se essencialmente presente na carteira de investimentos. No entanto, as dívidas a receber resultantes de cobranças e resseguro também estão expostas a este tipo de risco. 54

55 A política de investimentos da Companhia estabelece critérios de rating de elevada qualidade, de modo a mitigar este risco. Por outro lado, é efectuada uma gestão permanente das carteiras de títulos, existindo uma grande interacção entre a Direcção Financeira e os gestores dos activos financeiros. De modo a intensificar o controlo e monitorização deste risco, tem-se verificado uma melhoria contínua ao nível de desenvolvimento e utilização de ferramentas de avaliação, e também ao nível dos procedimentos e circuitos de decisão. Os quadros abaixo, ilustram a exposição da Companhia ao risco de crédito, por rating do emitente, em 31 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2012: A diversificação dos activos financeiros por sectores de actividade para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, encontra-se apresentada conforme segue: 55

56 A exposição à divida publica por País é analisada como se segue: Risco de Mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos activos, resultante da exposição a movimentos em variáveis financeiras como o preço das acções, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de commodities (ex: petróleo). Inclui ainda a exposição de produtos derivados (opções e futuros) a variações no preço do activo subjacente e está também fortemente relacionado com o risco de disparidade entre activos e passivos. A gestão dos activos da Companhia é realizada por uma empresa do Grupo, a Groupama Asset Management, de acordo com a política de investimentos previamente definida a nível do Grupo, e com a colaboração da Companhia. Tem como principio base a minimização dos riscos, limitando o investimento a activos líquidos e com elevada notação de rating. A monitorização da gestão dos activos é realizada mensalmente, pela Companhia através do Comité de Riscos Financeiros. Paralelamente, numa base trimestral, são realizados Comités Financeiros com a Casa-mãe e com a entidade gestora de activos, de modo a fazer um acompanhamento dos principais acontecimentos. Todos os eventos ligados aos activos detidos em carteira, tais como pagamentos de dividendos, juros ou reembolsos, são controlados numa base diária. A falha de algum destes eventos, ou a ocorrência de algum acontecimento que possa condicionar a gestão da carteira de investimentos, é de imediato comunicado pela entidade gestora para que o Comité de Riscos Financeiros possa emitir uma deliberação sobre o assunto em causa. 56

57 No final de 2013 e 2012, a carteira de investimentos encontrava-se alocada da seguinte forma: De acordo com a IFRS 7, os activos financeiros detidos podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis: o o o Nível 1 Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial ativo. Nível 2 Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro. A valorização dos activos financeiros por níveis, a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, é analisada como segue: 57

58 A evolução dos títulos classificados no nível 3 foi a seguinte: Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o justo valor por classe de activos e passivos financeiros é analisado como se segue: Risco de taxa de juro: O Risco de Taxa de Juro está associado às perdas resultantes de movimentos adversos na curva de taxa de juro. A carteira de obrigações, classificada como disponível para venda, é bastante vulnerável a esse risco dado que a sua valorização depende, em grande medida, do comportamento das taxas de juro. O quadro a seguir apresentado resume a análise do impacto resultante da variação da taxa de juro de referência nos activos financeiros da Companhia, a 31 de Dezembro de 2013 e

59 Risco de ações: O Risco de Acções decorre da possibilidade de se verificarem perdas mediante movimentos desfavoráveis no preço de mercado das acções. No final de 2013, o montante investido no mercado acionista representava 0,1% dos ativos da Companhia, o que equivale a euros. A exposição ao mercado accionista é feita através de investimento directo e de fundos de investimento compostos maioritariamente por acções. No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5% no valor de mercado das acções e dos fundos de investimentos de acções: Risco cambial: Decorre da variação do valor de activos e passivos detidos pela Companhia resultante de oscilações nas taxas de câmbio das moedas em que esses activos e passivos se encontram expressos. A Companhia não se encontra exposta a risco cambial a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, uma vez que todos os activos e passivos se encontram denominados em euros. Risco imobiliário: O Risco Imobiliário reflecte as variações adversas dos preços no mercado imobiliário. Encontram-se expostos a este risco os imóveis detidos, que representam 43,6% da totalidade de carteira de ativos ( euros). No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5% no valor de mercado dos imóveis de rendimento: Risco de Liquidez: risco de exposição a perdas, na eventualidade de existirem poucos activos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades para com os tomadores de seguros, credores e outras contrapartes, quando elas forem devidas. Este risco é monitorizado no Sistema Geral de Riscos, pois está implícita a imagem da Companhia, caso haja escassez de liquidez. Para mitigar este risco, a Groupama Seguros recorre por vezes à conta de depósitos à ordem da Groupama Vida, pois esta apresenta saldo de tesouraria pontuais suficientes para cobrir eventuais obrigações derivadas de contratos de seguros. 59

60 Em simultâneo, os investimentos estão maioritariamente classificados como disponíveis para venda, o que possibilita a transformação imediata dos títulos financeiros em liquidez. A tabela seguinte analisa os activos financeiros da Companhia, incluindo depósitos à ordem e depósitos a prazo, por grupos de maturidade relevantes, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012: Risco Operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Está associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas, e ao não cumprimento de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio. A Groupama Seguros e a Groupama Seguros de Vida fazem a gestão deste risco através dos seguintes pontos: o o o o o Gestão da política de subscrição; Aprovação de novos produtos; Gestão de acumulação de riscos; Gestão da política de provisionamento; Gestão de sinistros. Para uma gestão prudente do Risco Operacional, a Companhia tem definidas como principais as seguintes políticas, devidamente descritas no documento da Política de Gestão de Riscos: o o Processos: Normalização e optimização dos processos e procedimentos da Companhia; Identificação e mapeamento dos processos críticos de negócio. Risco Legal e Compliance: o Departamento Jurídico controla e supervisiona todos os prestadores externos que nos apoiam em questões jurídicas, bem como controla o cumprimento normativo; 60

61 o o o Plano de Continuidade: neste documento está identificada a equipa a mobilizar em caso de evento, a matriz de comunicação, os telefones e o plano de emergência de computadores; Sistemas de Informação: a gestão dos sistemas de informação na Companhia é da responsabilidade da Direcção de Sistemas de Informação (DSI) e reporta ao Director Geral (responsável por todas as áreas de back-office). Recursos Humanos: existe um Comité Internacional de RH coordenado pela Direcção de Recursos Humanos do Grupo, cujo objectivo é a análise e respectiva descentralização internacional de políticas comuns em matéria de RH, nomeadamente: formação, mobilidade interna, barómetro de opinião e aplicativos de gestão de RH. Risco de reputação: Este risco pode ser definido como risco da Companhia incorrer em perdas resultantes da deterioração ou posição no mercado devido a uma percepção negativa da sua imagem entre os clientes, contrapartes, accionista ou autoridades de supervisão, assim como do público em geral. Risco estratégico: O risco estratégico pode ser definido como o risco do impacto actual e futuro nos proveitos ou capital que resulta de decisões de negócio inadequadas, implementação imprópria de decisões ou falta de capacidade de resposta às alterações ocorridas no mercado. Risco de seguro: As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de seguros, os quais classificam na categoria do Risco Específico de Seguros. Os riscos específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de seguro, associados ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de actividade e podem subdividir-se em diferentes sub-riscos: o o o o o o o Risco de Desenho dos Produtos: risco da Companhia assumir exposições de risco decorrentes de características dos produtos não antecipadas na fase de desenho e de definição do preço do contrato. Risco de Prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices actualmente em vigor, e cujos prémios já foram cobrados ou estão fixados. O risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes desses contratos (sub-tarifação). Risco de Subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas com a selecção e aprovação dos riscos a segurar. Risco de Provisionamento: é o risco de as provisões para sinistros constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer face aos custos com sinistros já ocorridos. Risco de Sinistralidade: é o risco de que possam ocorrer mais sinistros do que o esperado, ou de que alguns sinistros tenham custos muito superiores ao esperado, resultando em perdas inesperadas. Risco de Retenção: é o risco de uma maior retenção de riscos (menor protecção de resseguro) poder gerar perdas devido à ocorrência de eventos catastróficos, ou a uma sinistralidade mais elevada. Risco Catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação de propriedade, ou a morte/ferimento de pessoas, geralmente devido a calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações). É o risco de que um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude, normalmente 61

62 num período curto (até 72 horas), implique um desvio significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era esperado. O Risco Específico de Seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através da qual uma parte dos riscos assumidos pela Companhia são transferidos para uma resseguradora (ou um conjunto de resseguradoras). A Companhia implementou mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já elaborado um Manual de Gestão de Risco. Neste âmbito, foi já reportado, relativo ao ano de 2009, o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art. 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal. O Risco Específico de Seguros tem origem na definição da estratégia da Empresa. A estratégia da empresa é revista a cada 3, e na qual participam as várias Direcções da Companhia, e define os objectivos anuais para a Companhia, orçamentando o volume de prémios, o valor das provisões de sinistros, o valor dos gastos gerais, custos com o pessoal, etc, por forma a obter o Resultado do Exercício. Para formalizar o Risco Específico de Seguros, a abordagem adoptada pela Companhia teve uma base processual, no sentido de mapear os processos de negócio em várias vertentes: o Processo de desenho de produtos e tarifação - Os produtos, antes de serem lançados, são discutidos entre a Administração e as várias Direcções. o Processo de revisão actuarial de produtos - A revisão actuarial é efectuada anualmente e formalizada no relatório do actuário responsável, o qual certifica a adequacidade do cálculo das Provisões Técnicas, bem como a metodologia utilizada. o Processo de aceitação e avaliação do risco - Para mitigar o risco de subscrição seguimos as regras de subscrição definidas. o Processo de gestão de sinistros - No que concerne o provisionamento, este é efectuado case by case e com estimativas do valor previsto do sinistro. o Processo de cedência ao ressegurador - A Groupama Seguros transfere parte do risco para os resseguradores por forma a limitar a exposição. A Direcção Técnica Não Vida utiliza com rigor a lista dos resseguradores de segurança do grupo (a lista dispõe de rating próprio do grupo). No resseguro facultativo evitase a concentração num ressegurador. Estes processos encontram-se mapeados nos manuais das áreas técnicas. A Direcção Técnica é responsável por avaliar e gerir este risco, bem como de partilhar com outras direcções a responsabilidade do caucionamento das provisões técnicas. A política de Risco Específico de Seguros da Companhia corresponde à política de aceitação do risco e à gestão do mesmo, cujas linhas orientadoras são: o Rigorosa selecção de riscos (não asseguramos todas as naturezas de risco); o Princípio da diversificação de exploração de ramos (asseguramos todos os ramos); o Minimização do risco através do resseguro; o Selecção dos resseguradores pela lista de referência do Grupo. 62

63 38. Solvência A Companhia está sujeita aos requisitos de solvência definidos pela Norma 6/2007-R, alterada pela Norma Regulamentar 12/2008-R, Norma Regulamentar 4/2011-R e Norma 2/2014-R, bem como aos requisitos definidos na Circular 3/2012 de 19 de Abril emitidas pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os requisitos de solvência são determinados de acordo com as demonstrações financeiras estatutárias, as quais são preparadas de acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal. No quadro abaixo encontra-se o resumo da margem de solvência exigida: O quadro seguinte apresenta os impactos margem de solvência de testes de sensibilidade: 39. Compromissos Em 31 de Dezembro de 2013 estavam em vigor diversos contratos de locação operacional de viaturas, sendo o período de vigência destes contratos de 48 meses. Encontravam-se igualmente em vigor diversos contratos de locação operacional de equipamento informático, com e sem assistência técnica, com um período de vigência de 36 meses, e ainda um contrato de prestação de serviço de cópia destinado a equipar a Sede e as agências, de impressoras laser, com um período de vigência de 48 meses. 63

64 No quadro abaixo encontram-se as rendas pagas durante o ano de 2013, bem como a estimativa do valor anual das rendas a pagar até à maturidade dos contratos: 40. Eventos subsequentes No seguimento da Norma Regulamentar 9/2013-R, do Instituto de Seguros de Portugal, a Companhia decidiu reclassificar no início de 2014 os ativos classificados como A deter até à maturidade para Disponíveis para venda. Esta reclassificação teria um impacto positivo nos capitais próprios da Companhia de euros (valor antes de impostos) à data de 31 de Dezembro de De acordo com a IAS 39, optando por esta reclassificação a Companhia não poderá classificar novos ativos financeiros na categoria a deter até à maturidade nos próximos dois anos. 64

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