O BRASIL E SUAS ESCOLHAS. Dra. Patrícia Palermo ASSESSORIA ECONÔMICA
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1 O BRASIL E SUAS ESCOLHAS Dra. Patrícia Palermo ASSESSORIA ECONÔMICA Novembro de 2014
2 Como chegamos até aqui... Inflação IPCA (a.a. %) 2477% 1973% 1621% 363% 980% 473% 1119% 757% 363% 360% Nos últimos 20 anos, acumulamos uma inflação menor do que no primeiro semestre de 1994 e menor do que em todos os anos após o fracasso do Plano Cruzado.
3 Como chegamos até aqui... Crescimento Mundial (% a.a.) 4,1% 10,3% 6,6% Fonte: FMI Nota: Crescimento Médio ,0%
4 Como chegamos até aqui... Crescimento Brasileiro (% a.a.) 3,5% 7,5 5,7 6,1 5,2 3,4 4,3 2,7 3,2 4,0 2,7 2,5 1,3 1,2 1,0 0,0 0,3-0,3 Fonte: IBGE Nota: Crescimento Médio
5 Como chegamos até aqui... O GOVERNO LULA CHINA Criação de um consenso SUPRAPARTIDÁRIO Crescimento econômico favorecendo a arrecadação ÍNDIA Criação de programas sociais de largo alcance Melhora na distribuição de renda Geração de emprego histórica BRASIL RÚSSIA AMÉRICA LATINA MUNDO Fonte: FMI Nota: Crescimento Médio
6 Como chegamos até aqui... UM 2008 NO CAMINHO A crise de 2008 inaugura um novo período na economia mundial. Os países desenvolvidos, têm fortes dificuldades de recuperação. A corrente de comércio e a liquidez internacional sofrem impacto das perdas financeiras da crise do subprime. No Brasil, o governo entende que é hora de intervir na economia.
7 Como chegamos até aqui... O QUE DEU CERTO... O Brasil cresceu 7,5% em 2010 A taxa de desocupação permaneceu em queda A taxa de investimento aumentou A confiança de empresários e consumidores aumentou
8 Mudamos nossas escolhas... TRIPÉ ECONÔMICO Meta de Inflação Meta de Superávit primário Câmbio flutuante
9 Mudamos nossas escolhas... TRIPÉ ECONÔMICO NOVA MATRIZ ECONÔMICA Meta de Inflação Juros Baixos Meta de Superávit primário Superavit primário flexível Câmbio flutuante Câmbio desvalorizado
10 Como chegamos até aqui... E COMEÇOU A DAR ERRADO... Leniência com a inflação Redução da transparência nas contas públicas Gerenciamento microeconômico Controle de Preços Intervenção no Setor Elétrico Instabilidade de regras
11 Como chegamos até aqui... E COMEÇOU A DAR ERRADO... Fatos não deixam de existir porque são ignorados Aldous Huxley
12 Colhemos o que plantamos... Taxa Média de Crescimento (% a.a.) Brasil América Latina e Caribe Mercados emergentes e paises em desenvovimento Mundo Sarney 1,9% 2,1% 3,8% 3,8% Collor/Itamar 2,6% 4,0% 3,2% 2,5% FHC I 2,5% 3,2% 4,2% 3,5% FHC II 2,1% 1,2% 4,4% 3,4% Lula I 3,5% 4,6% 7,4% 4,7% Lula II 4,6% 3,7% 6,3% 3,2% Dilma 1,7% 3,2% 5,2% 3,4% Fonte: FMI
13 O que nos espera? A economia chinesa vai crescer menos, e com isso, a economia mundial também. A tendência altista das commodities não deve continuar. A recuperação americana vai aumentar juros internacionais e conter emissões de dólares. Fonte: FMI
14 E agora, o que o próximo governo precisará enfrentar?
15 O que o próximo governo precisará enfrentar? Crescimento Econômico Baixo Inflação Persistentemente Alta e Difusa Baixa confiança na economia
16 O que o próximo governo precisará enfrentar?... Mais uma dose de emoção... Vai faltar água?... Vai faltar energia?
17 O que o próximo governo precisará enfrentar? O CENÁRIO LAVA A JATO
18 O governo NÃO pode errar! Promover o ajuste fiscal Resultado Fiscal do Setor Público Consolidado Em R$ bi, acumulado jan-set 45, ,29-132,2 Problema: O Congresso não vai ajudar... Primário Fonte: Banco Central do Brasil -224,43 Nominal
19 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 01/01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/ /01/ /04/ /07/ /10/2014 O governo NÃO pode errar! 8,0% Inflação IPCA Variação acumulada em 12 meses 14,0 Taxa Básica de Juros Meta para a taxa Selic (%a.a.) 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 11,25 0,0% 0,0 Fonte:IBGE Fonte: Banco Central do Brasil
20 01/04/ /04/ /04/ /04/ /05/ /05/ /05/ /06/ /06/ /06/ /06/ /07/ /07/ /07/ /08/ /08/ /08/ /08/ /09/ /09/ /09/ /09/ /10/ /10/ /10/ /11/ /11/2014 O governo NÃO pode errar! 2,60 Taxa de Câmbio Média diária, R$/US$ 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 2,00 Fonte: Valor Econômico, 10/11/2014 Fonte: Banco Central do Brasil Desafio: Recompor preços administrados sem causar choques inflacionários em ambiente de câmbio mais alto
21 O que o próximo governo precisará enfrentar? Desafios Estruturais Infraestrutura Crescimento Econômico Baixo
22 O que o próximo governo precisará enfrentar?
23 O que o próximo governo precisará enfrentar? Desafios Estruturais Educação Segundo a PNAD 2013, o Brasileiro, em média, estuda 7,6 anos. Crescimento Econômico Baixo
24 O que o próximo governo precisará enfrentar? Desafios Estruturais Burocracia Crescimento Econômico Baixo 116º em 189 economias
25 O que o próximo governo precisará enfrentar? Desafios Estruturais Complexidade Legal Em 26 anos de Constituição ( ) 4,96 milhões Crescimento de normas editadas (leis, decretos, instrução normativa, convênio...etc) Levantamento realizado pelo IBPT Econômico Baixo
26 O que o próximo governo precisará enfrentar? Crescimento Econômico Baixo Desafios Estruturais Instabilidade de Regras No Brasil, até o passado é incerto. Autor desconhecido
27 Qual o cenário para 2015? Crescimento Econômico Baixo Inflação Persistentemente Alta e Difusa
28 E as empresas, como devem agir? Manter clientes é mais barato do que conquistar clientes novos. Na ausência de clientes novos no mercado, as empresas irão buscar o market share das demais. Aumentar a eficiência significa reduzir desperdícios de recursos, isto é, otimizar! Negocie com fornecedores, faça compras conjuntas, reduza estoques desnecessários, revise procedimentos. CONHEÇA SEU NEGÓCIO! Empresas com prejuízo podem sobreviver, mas as que NÃO TEM FLUXO DE CAIXA, NÃO! Aja com CAUTELA, REVISE INVESTIMENTOS, mas não pare porque o resto parou!
29 MUITO OBRIGADA!
Somente no fim da República Velha o país vivenciou dois anos consecutivos de recessão: 1930 (-2,1%) e 1931 (-3,3%).
VIRENE ROXO MATESCO Dra em Economia/Profª. FGV I. O Passado Revisto II. III. Macro Ambiente Mundial e Brasileiro: Realizações e Projeções O Futuro em Debate: Cenários e Reflexões 1 v Em 115 anos de historia
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