Editores Gilberto Machado de Almeida Milton K. Shibata Mário Gilberto Siqueira
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1 Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Órgão Oficial das Sociedades de Neurocirurgia de Língua Portuguesa (ISSN ) Editores Gilberto Machado de Almeida Milton K. Shibata Mário Gilberto Siqueira Editores Associados Atos Alves de Sousa (Belo Horizonte, MG) Benedicto Oscar Colli (Ribeirão Preto, SP) Carlos Umberto Pereira (Aracaju, SE) Eduardo Vellutini (São Paulo, SP) Ernesto Carvalho (Porto, Portugal) Fernando Menezes Braga (São Paulo, SP) Francisco Carlos de Andrade (Sorocaba, SP) Hélio Rubens Machado (Ribeirão Preto, SP) João Cândido Araújo (Curitiba, PR) Jorge Luiz Kraemer (Porto Alegre, RS) José Alberto Gonçalves (João Pessoa, PB) José Alberto Landeiro (Rio de Janeiro, RJ) José Carlos Esteves Veiga (São Paulo, SP) José Carlos Lynch Araújo (Rio de Janeiro, RJ) José Perez Rial (São Paulo, SP) Manoel Jacobsen Teixeira (São Paulo, SP) Marcos Barbosa (Coimbra, Portugal) Marcos Masini (Brasília, DF) Nelson Pires Ferreira (Porto Alegre, RS) Pedro Garcia Lopes (Londrina, PR) Sebastião Gusmão (Belo Horizonte, MG) Sérgio Cavalheiro (São Paulo, SP) Waldemar Marques (Lisboa, Portugal)
2 INSTRUÇÕES PARA OS AUTORES Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia, publicação científica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e das Sociedades de Neurocirurgia de Língua Portuguesa, destina-se a publicar trabalhos científicos sobre neurocirurgia e ciências afins, inéditos e exclusivos. Em princípio, são publicados trabalhos redigidos em português, com resumo em inglês. Excepcionalmente, poderão ser redigidos em inglês, com resumo em português. Os artigos submetidos para publicação deverão ser classificados em uma das categorias abaixo: Artigos originais: informações resultantes de pesquisa clínica, epidemiológica ou experimental. Resumos de teses e dissertações. Pretende-se que pelo menos a metade das páginas da revista seja destinada a esta categoria Artigos de revisão: sínteses de revisão e atualização sobre temas específicos, com análise crítica e conclusões. As bases de dados e o período de tempo abrangidos na revisão deverão ser especificados Relato de caso: apresentação, análise e discussão de casos que apresentam interesse relevante Notas técnicas: notas sobre técnica operatória e instrumental cirúrgico Artigos diversos: são incluídos nesta categoria assuntos relacionados à história da neurocirurgia, ao exercício profissional, à ética médica e outros julgados como pertinentes aos objetivos da revista Cartas ao editor: críticas e comentários, apresentados de forma resumida, ética e educativa, sobre matérias publicadas nesta revista. O direito à réplica é assegurado aos autores da matéria em questão. As cartas, quando consideradas como aceitáveis e pertinentes, serão publicadas com a réplica dos autores Normas gerais para publicação Os artigos para publicação deverão ser enviados ao Editor, no endereço apresentado abaixo Todos os artigos serão submetidos à avaliação de, pelo menos, dois membros da Junta Editorial Serão aceitos, apenas os artigos originais, cuja parte essencial não tenha sido publicada previamente. Os artigos, ou parte dos mesmos, submetidos para publicação em Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia, não deverão ser submetidos, concomitantemente, a outra publicação científica. 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Página-título: título do artigo; nome completo de todos os autores; títulos universitários ou profissionais dos autores principais (máximo de dois títulos por autor); nomes das Instituições onde o trabalho foi realizado; título abreviado do artigo, para ser utilizado no rodapé das páginas; nome, endereço completo, e telefone do autor responsável pelas correspondências com o Editor 2. Resumo: de forma estruturada, utilizando cerca de 250 palavras, descrevendo o objetivo, métodos, principais resultados e conclusões; abaixo do resumo, indicar até seis palavras-chave, baseadas no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) publicado pela Bireme e disponível em 3. Abstract: título do trabalho em inglês; tradução correta do resumo para o inglês; indicar, key words compatíveis com as palavras-chave, também disponíveis no endereço eletrônico acima 4. Texto principal: introdução; casuística ou material e métodos; resultados; discussão; conclusão; agradecimentos 5. Referências: relacionar em ordem alfabética, pelo sobrenome do primeiro autor e, quando necessário pelo sobrenome dos autores subseqüentes; se existir mais de um artigo do mesmo autor, ou do mesmo grupo de autores, utilizar ordem
3 cronológica crescente; os nomes de todos os autores devem constar em cada referência; evitar a forma et al ; opcionalmente, em referências com mais de seis autores, utilize et al após no nome do sexto autor; as referências relacionadas devem, obrigatoriamente, ter os respectivos números de chamada indicados de forma sobrescrita, em local apropriado do texto principal; dados não publicados ou comunicações pessoais devem ser citados, como tal, entre parênteses, no texto e não devem ser relacionados nas referências; utilizar abreviatura adotada pelo Index Medicus para os nomes das revistas; exemplos de formatação das referências (observar, em cada exemplo, a pontuação, a seqüência dos dados, uso de maiúsculas e o espaçamento): Artigo de revista AGNER C, MISRA M, DUJOVNY M, KHERLI P, ALP MS, AUSMAN JI: Experiência clínica com oximetria cerebral transcraniana. Arq Bras Neurocir 16:77-85, Capítulo de livro PEERLESS SJ, HERNESNIEMI JA, DRAKE CG: Surgical management of terminal basilar and posterior cerebral artery aneurysms. In Schmideck HH, Sweet WH (ed): Operative Neurosurgical Techniques. Ed 3. Philadelphia, WB Saunders, 1995, vol 1, cap 84, pp Livro considerado como todo (quando não há colaboradores de capítulos) MELZACK R: The Puzzle of Pain. N York, Basic Books Inc Publishers, 1973, pp Tese e Dissertação PIMENTA CAM: Aspectos Culturais, Afetivos e Terapêuticos Relacionados à Dor no Câncer. Tese (Doutorado). Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1995, pp Anais e outras publicações de congressos OSTERTAG C: Advances on stereotactic irradiation of brain tumors. In, Anais do 3 º º Simpósio Internacional de Dor, 1997, São Paulo, pp 77 (abstr). Artigo disponível em formato eletrônico INTERNATIONAL COMMITTEE OF MEDIAL JOURNAL EDITORS: Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedical journals. Ann Inter Med 126:36-47, Disponível em URL: unifreqr.htm 6. Endereço para correspondência: colocar, após a última referência, nome e endereço completos do autor que deverá receber as correspondências enviadas pelos leitores 7. Tabelas e quadros: devem estar numerados em algarismos arábicos na seqüência de aparecimento no texto; devem estar editadas em espaço duplo, utilizando folhas separadas para cada tabela ou quadro; o título deve ser colocado centrado e acima; notas explicativas e legendas das abreviaturas utilizadas devem ser colocadas abaixo; apresente apenas tabelas e quadros essenciais; as tabelas e quadros editados em programas de computador deverão ser incluídos no disquete, em arquivo independente do texto, indicando o nome e a versão do programa utilizado; caso contrário, deverão ser apresentados impressos em papel branco, utilizando tinta preta e com qualidade gráfica adequada 8. Figuras: enviar duas coleções completas das figuras, soltas em dois envelopes separados; as fotografias devem ter boa qualidade, impressas em papel brilhante, sem margens; letras e setas auto-adesivas podem ser aplicadas diretamente sobre as fotografias, quando necessárias e devem ter tamanho suficiente para que permaneçam legíveis após redução; utilizar filme branco-e-preto para reproduzir imagens de filmes radiográficos; o nome do autor, o número e a orientação vertical das figuras devem ser indicados no verso das mesmas; os desenhos devem ser apresentados em papel branco, adequado e de boa qualidade, em dimensões compatíveis com as páginas da revista (7,5 cm é a largura de uma coluna, 15 cm é a largura da página) e elaboradas profissionalmente; figuras elaborados em computador devem ser incluídos no disquete, no formato JPG ou TIF; a resolução mínima aceitável é de 300 dpi (largura de 7,5 ou 15 cm); os autores deverão arcar com os custos de ilustrações coloridas 9. Legendas das figuras: numerar as figuras, em algarismos arábicos, na seqüência de aparecimento no texto; editar as legendas, em espaço duplo, utilizando folha separada; identificar, na legenda, a figura e os eventuais símbolos (setas, letras etc.) assinalados na mesma; legendas de fotomicrografias devem, obrigatoriamente, conter dados de magnificação e coloração; reprodução de ilustração já publicada deve ser acompanhada da autorização, por escrita, dos autores e dos editores da publicação original e esse fato deve ser assinalado na legenda 10. Outras informações: provas da edição serão enviadas aos autores, em casos especiais ou quando solicitadas e, nessas circunstâncias, devem ser devolvidas, no máximo, em cinco dias; exceto para unidades de medida, abreviaturas devem ser evitadas; abreviatura utilizada pela primeira vez no texto principal deve ser expressa entre parênteses e precedida pela forma extensa que irá representar; evite utilizar nomes comerciais de medicamentos; os artigos não poderão apresentar dados ou ilustrações que possam identificar um doente; estudo realizado em seres humanos deve obedecer aos padrões éticos, ter o consentimento dos pacientes e a aprovação da Comissão de Ética da Instituição onde foi realizado; os autores serão os únicos responsáveis pelas opiniões e conceitos contidos nos artigos publicados bem como pela exatidão das referências bibliográficas apresentadas; quando apropriado, ao final do artigo publicado, serão acrescentados comentários sobre o mesmo. Estes comentários serão redigidos por alguém indicado pela Junta Editorial 11. Endereço do Editor: Milton K. Shibata Rua Peixoto Gomide 515/cj , São Paulo, SP Tel/Fax: (11) mshibata@uol.com.br; neuroh9j@uol.com.br
4 Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Diretoria ( ) Presidente José Alberto Landeiro Vice-Presidente José Fancisco M. Salomão Secretário-Geral José Antonio D. Guasti Tesoureiro Jânio Nogueira Primeiro Secretário Marlo Steiner Flores Secretário Auxiliar José Carlos Esteves Veiga Presidente Anterior Marcos Masini Presidente Eleito da SBN 2006 José Carlos Saleme Presidente do Congresso 2006 Luis Renato G. de Oliveira Mello Presidente Eleito do Congresso 2008 Evandro P. L. de Oliveira Conselho Deliberativo Presidente Jorge Luiz Kraemer Secretário José Marcus Rotta Conselheiros Atos Alves de Souza Carlos Batista Alves de Sousa Carlos Roberto Telles Ribeiro Cid Célio Jayme Carvalhaes Djacir Gurgel de Figueiredo Evandro P. da Luz de Oliveira Hildo Rocha C. de Azevedo Filho José Carlos Lynch de Araújo Léo Fernando da Silva Ditzel Mário Gilberto Siqueira Nelson Pires Ferreira Osvaldo Vilela Garcia Filjho Paulo Andrade de Mello Ronald Moura Fiuza Secretaria Geral Rua Conde de Bonfim, 255 sala 402 Tijuca Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) ou Secretaria Permanente Rua Abílio Soares, 233 cj. 143 Paraíso São Paulo SP Telefax: (11) / / Endereço na Internet: ou
5 Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia Rua Abílio Soares, 233, cj São Paulo SP Telefones: (11) / / Fax: (11) Editado por Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia, sociedade sem fins lucrativos, fundada em 1982, registrada no CNPJ sob n o / e no 4 o Registro de Títulos. Este periódico está catalogado no ISDS sob o n o ISSN e indexado na Base de Dados LILACS. É publicado, trimestralmente, nos meses de março, junho, setembro e dezembro. São interditadas a republicação de trabalhos e a reprodução de ilustrações publicadas em Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia, a não ser quando autorizadas pelo Editor, devendo, nesses casos, ser acompanhadas da indicação de origem. Presidente: Dr. Gilberto Machado de Almeida Vice-presidente: Dr. José Luzio Secretário-tesoureiro: Dr. Milton Kazunori Shibata Pedidos de assinaturas ou de anúncios devem ser dirigidos à Secretaria Geral da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Assinatura para o exterior US$ 35,00. Rua Cunha Gago, 412, 2º andar, cj. 21, Pinheiros São Paulo, SP. Fone/fax: segment ofarma@segmentofarma.com.br Diretor geral Idelcio D. Patricio Diretor executivo Jorge Rangel Diretor editorial Maurício Domingues Coordenação editorial Angela Helena Viel e Caline Devèze Produção gráfica Fabio Rangel Gerentes de negócios Anna Maria Caldeira, Eli Proença, Norma Gaba, Orlando Lara, Walter Pinheiro Capa Eduardo Simioni Cód. da publicação
6 Índice Volume 25 Número 1 Março de Avaliação epidemiológica do traumatismo craniencefálico no interior do Estado de Sergipe Carlos Umberto Pereira, Gustavo Cabral Duarte, Egmond Alves Silva Santos 17 Tratamento endovascular das fístulas carótido-cavernosas Sávio Boechat Primo de Siqueira, Carlos Maurício Primo de Siqueira, José Alberto Landeiro, Orlando Maia Junior 23 Astrocitomas. Uma revisão abrangente Mário Henrique Girão Faria, Régia Maria do Socorro Vidal do Patrocínio, Silvia Helena Barem Rabenhorst 34 Doença de moyamoya. Relato de caso e revisão da literatura brasileira Telmo T.F. Lima, Pasquale Gallo, Sérgio Fernando Raupp, Rodrigo Mendonça, Vinicius B. Soares 40 Pseudoaneurisma traumático de ramo frontal da artéria temporal superficial José Fernando Guedes-Corrêa, Arthur Borges Martins de Souza, Rafael Pereira Vaitsman, Carlos Alberto Basílio-de-Oliveira 44 Notícias
7 Contents Volume 25 Number 1 March, Epidemiologic findings of the cranial injury in rural areas of the State of Sergipe, Brazil. Carlos Umberto Pereira, Gustavo Cabral Duarte, Egmond Alves Silva Santos 17 Carotid-cavernous fistula. Endovascular treatment Sávio Boechat Primo de Siqueira, Carlos Maurício Primo de Siqueira, José Alberto Landeiro, Orlando Maia Junior 23 Astrocytomas a comprehensive review Mário Henrique Girão Faria, Régia Maria do Socorro Vidal do Patrocínio, Silvia Helena Barem Rabenhorst 34 Moyamoya disease. Case report and Brazilian literature review Telmo T.F. Lima, Pasquale Gallo, Sérgio Fernando Raupp, Rodrigo Mendonça, Vinicius B. Soares 40 Traumatic pseudoaneurysm of the superficial temporal artery frontal branch: case report José Fernando Guedes-Corrêa, Arthur Borges Martins de Souza, Rafael Pereira Vaitsman, Carlos Alberto Basílio-de-Oliveira 44 Announcements
8 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 Avaliação epidemiológica do traumatismo craniencefálico no interior do Estado de Sergipe Carlos Umberto Pereira 1, Gustavo Cabral Duarte 2, Egmond Alves Silva Santos 3 Serviço de Neurocirurgia do Hospital Governador João Alves Filho. Aracaju, SE, Brasil RESUMO Objetivo: A maior incidência de traumatismo craniencefálico encontra-se nas zonas rurais. Dessa forma, tornam-se imprescindíveis estudos epidemiológicos que definam as características e a etiologia do traumatismo craniencefálico na zona rural, possibilitando estabelecer condutas, estratégias de prevenção, prioridades em pesquisas e planejamento de recursos, além da disponibilidade de profissionais capacitados e serviços de emergência, juntamente com infra-estrutura e aparelhagem adequadas para o tratamento desta patologia. Este estudo visa avaliar, epidemiologicamente, os casos de traumatismo craniencefálico ocorridos na zona rural do Estado de Sergipe analisando-os quanto à idade, sexo, localização, causas do acidente, exame neurológico, exames complementares, conduta, morbidade e mortalidade. Método: Foram estudados, de forma prospectiva e longitudinal, os pacientes admitidos no Serviço de Neurocirurgia do Hospital Governador João Alves Filho, acometidos por TCE e residentes da zona rural do Estado de Sergipe, entre o período de 1º de setembro de 2003 e 31 de dezembro de Ao todo, 470 casos foram estudados. Conclusão: Apesar de esta pesquisa demonstrar que 89% dos pacientes apresentaram TCE-leve e que 78% dos pacientes foram liberados após atendimento inicial, o TCE na zona rural não deve ser negligenciado, pois representa um grande problema de saúde pública devido aos altos custos hospitalares com atendimentos, exames complementares, tratamento e reabilitação dos pacientes. Nossos resultados fornecem um ponto de partida para a análise das causas e prevenção do TCE na zona rural PALAVRAS-CHAVE Traumatismo craniencefálico. Epidemiologia. População rural. ABSTRACT Epidemiologic findings of the cranial injury in rural areas of the State of Sergipe, Brazil. Objective: The highest rates of brain injury are located in the rural areas. So, it is necessary an epidemiological study that can define characteristics and the causes of brain injury in rural area, improving knowledge, prevention strategies, priority in research and planning, besides the professionals and emergency services within local and adequate devices to treat this disease. An epidemiological study of brain injury in the rural areas of the State of Sergipe, Brazil, was made analyzing age, sex, location, causes, neurological status, neuroimaging finding, morbidity and mortality. Method: A prospective and longitudinal study of the patients with craniocerebal trauma admitted to the Serviço de Neurocirurgia do Hospital Governador João Alves Filho, coming form the rural zone of the State of Sergipe, Brazil. During the period between September 1, to December 31, 2004, 470 patients were studied. Conclusion: Despite the results of this study demonstrating that 89% of the patients presented minor trauma, and that 78% of the patients were set to hospital discharge after initial attendance, craniocerebral trauma in rural zones is not to be neglected because it represents a high cost public health. Our results may supply a starting point to the analysis of the causes and prevention of the craniocerebral trauma in the Brazilian rural zone. KEY WORDS Brain injury. Epidemiology. Rural area. Este trabalho foi realizado com auxílio de bolsas Iniciação Científica PIBIC/CAPES 1 Prof. Adjunto Doutor do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe. Neurocirurgião do Serviço de Neurocirurgia do Hospital João Alves Filho. Aracaju, SE 2 Médico. Aracaju, SE 3 Médico residente do Serviço de Neurocirurgia do Conjunto Hospitalar do Mandaqui. São Paulo, SP.
9 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 Introdução O traumatismo craniencefálico (TCE) é importante causa de morte e deficiência física e mental, superado apenas pelo acidente vascular cerebral como patologia neurológica com maior impacto na qualidade de vida 30. Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil cerca de dois milhões de pessoas são internadas a cada ano em hospitais da rede pública, vítimas de traumatismos em geral. O TCE constitui-se na principal causa de óbitos e seqüelas nestes pacientes politraumatizados 38. O trauma tem sido considerado como a quarta principal causa de morte nos Estados Unidos, principalmente na faixa etária de 1 a 44 anos, onde o TCE está presente em 50% das mortes de etiologia traumática 14. Anualmente meio milhão de pessoas requerem hospitalização devido ao TCE nos Estados Unidos, destas 75 a 100 mil morrem no decorrer de poucas horas após a agressão e 70 a 90 mil apresentam lesão irreversível de alguma função neurológica após lesão cerebral 38. O TCE, com ou sem politraumatismo associado, é a mais importante causa de morbimortalidade grave acima dos 45 anos de idade 3. Na Alemanha, pacientes vítimas de acidentes morrem por ano decorrente de trauma cerebral grave 3. Aqueles que sobrevivem freqüentemente sofrem de seqüelas debilitantes como epilepsia, distúrbios da fala, déficit motor e sensitivo, distúrbios na personalidade e outras lesões neurológicas irreversíveis. Esses dados mostram a importância do TCE, seu impacto na saúde e no gerenciamento público, já que pacientes acometidos dessa lesão apresentam tempo de tratamento e reabilitação mais prolongado e necessitam de maior tempo de internação, o que se agrava na presença de seqüelas posteriores que o impossibilite de executar suas funções, onerando o sistema de previdência social 27. Os acidentes automobilísticos são responsáveis por metade dos casos de TCE, sendo que 72% destes acidentes estão associados ao consumo de bebidas alcoólicas, relacionado quase sempre à imprudência do motorista e ao excesso de velocidade. Outras causas de TCE são quedas acidentais (21%), particularmente em crianças e idosos, assaltos e agressões (12%) e causas relacionadas a esportes e recreação (10%) 27. Os TCE são relatados como incapacitantes, reforçando a sua importância e seu impacto na saúde pública 2,7,12,13,16-18,20,22,23,25,36,37. Porém, os estudos epidemiológicos em sua maioria abordam populações urbanas, havendo carência de dados sobre TCE na zona rural. Apesar de sua importância, poucos dados epidemiológicos estão disponíveis para auxiliar em estratégias de prevenção, prioridades em pesquisas e planejamento de recursos. Torna-se, então, necessário um estudo epidemiológico que defina e caracterize o TCE na zona rural para comparação e contraste, visando uma estrutura diferente na prevenção e tratamento dessa lesão em relação à abordagem nas populações urbanas. Esse estudo torna-se ainda mais necessário devido à etiologia e às diferentes características dos TCE na zona rural, como falta de serviço de atendimento pré-hospitalar e serviços com equipamentos e médicos especializados no seu tratamento. Devido a estes dados, o presente estudo tem como objetivo avaliar epidemiologicamente os casos de TCE ocorridos em residentes da zona rural do Estado de Sergipe, e que foram admitidos no Serviço de Neurocirurgia do Hospital João Alves Filho (Aracaju-SE), analisando dados como: idade, sexo, localização, causa do acidente, exame neurológico, exames complementares, conduta, morbidade e mortalidade. Revisão da literatura O TCE na zona rural é mais freqüente que na zona urbana, mais grave e possui características próprias 26,37. O conhecimento das causas específicas para cada região é importante para melhor prevenção, definição de estratégias de tratamento e pesquisa e redução do número alarmante de TCE na zona rural. Soma-se a isso a falta de atendimento pré-hospitalar adequado, que é um dos fatores responsáveis pelas complicações decorrentes do trauma na zona rural. O atendimento no local do acidente é de importância fundamental para reduzir a morbimortalidade após o TCE. O atendimento inicial objetiva o socorro imediato com conseqüente redução do dano cerebral secundário e do tempo de encaminhamento até o centro de referência 38. Este atendimento é realizado em boa parte das grandes cidades do país por equipes de resgate devidamente treinadas e equipadas. Porém, na maioria das cidades brasileiras da zona rural, esse serviço não se faz presente 38, ou quando faz apresenta-se de forma precária. Apesar disso, hoje podemos observar o interesse em instituir um serviço de regate estadual, que em futuro próximo possa melhorar o prognóstico desta injúria. Alguns artigos demonstraram que há grande variação na incidência do TCE, que varia de 100 a por habitantes 1. Gabella e col. 15 afirmaram maior tendência da população a sofrer TCE quanto maior for a interiorização. Dado esse confirmado por Woodward e col. 37, quando relataram que as taxas de hospitalização de residentes da zona rural com TCE no sul da Austrália é 33% maior que a da população urbana. Zhao e col. 39 estudaram a epidemiologia do TCE durante dois anos, na República da China, e obtiveram como resultados Traumatismo craniencefálico no interior de Sergipe Pereira CU e col. 9
10 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 uma incidência de 64,1% de TCE em pacientes provenientes de zonas rurais, sendo que a mortalidade foi de 3,7/ habitantes. A porcentagem de pacientes com TCE que morreram em hospitais em cidades no sul da Austrália foi maior que os dos hospitais do interior (1,4% e 0,4%, respectivamente) 37. No entanto, se as mortes de pacientes transferidos do interior para a cidade forem incluídas, o ajuste da taxa de fatalidade em hospitais no interior aumenta para 1,6%, tornando-se então maior que o da zona urbana 37. Na Austrália, a mortalidade por TCE é 35% maior no interior que nas cidades 37. Grande parte dos pacientes internados por TCE em hospitais do interior permanece menos de 48 horas, pois logo após o atendimento de urgência estes pacientes são transferidos para centros mais especializados a fim de receberem o tratamento definitivo 37. Residentes de áreas rurais apresentaram os maiores índices de TCE e as maiores taxas de mortalidade, quase duas vezes mais alta que a taxa dos residentes urbanos 15,37. A alta taxa de mortalidade no interior é decorrente do atraso ocasional do atendimento inicial, do tratamento médico inapropriado e da falta de infra-estrutura hospitalar e laboratorial. Independente da área, o sexo masculino é duas vezes mais propenso a sofrer TCE que o sexo feminino, devido à maior predisposição daquele sexo aos acidentes 15,17. Zhao e col. 39 obtiveram a incidência de 2,5 pacientes do sexo masculino para 1 feminino. O grupo etário de maior risco encontra-se na primeira e segunda décadas de vida, variando conforme o sexo ou residência (zona urbana ou rural) 15,17,22. Klauber e col. 22 observaram o impacto do TCE no adulto jovem, já que este é responsável por 20% a 40% das mortes no grupo etário abaixo dos 30 anos. Um estudo realizado no Estado de São Paulo, pelo Ministério da Saúde, observou que a mais alta incidência de TCE foi no grupo etário de 20 a 29 anos, sendo também muito elevada na faixa etária de 0 a 9 anos, representando a principal causa de morte e de seqüelas em crianças e adultos jovens 38. Aproximadamente um quarto dos pacientes tinha idade inferior a 15 anos. A taxa de mortalidade para a região estudada foi de 37,99 mortes/ habitantes ao ano. Extrapolando-se esta incidência para o montante da população brasileira chega-se a mortes anualmente devido a TCE, sendo a maioria por acidentes automobilísticos 38. Na rede Sarah de hospitais, em 2001, foram atendidos 344 pacientes com TCE. A idade média foi de 28,9 anos e 75,6% foram do sexo masculino 30. Crianças com idade de 5 anos ou mais novas também fazem parte da faixa etária de risco. Segundo o registro nacional de trauma pediátrico dos Estados Unidos, mais de crianças tornam-se permanentemente inválidas anualmente, vitimas de TCE. Perto da metade (42,6%) dos TCE ocorre em passeios públicos, 34,3% no lar e 6,6% ocorrem em áreas de recreação 27. Independente do grau de gravidade do trauma, o nível ocupacional é relacionado aos resultados do TCE 10. Taylor e col. 35 observaram forte associação entre baixa classe socioeconômica e alta mortalidade por acidente automobilístico, tendo as complicações do TCE como a principal causa. A etiologia do TCE no interior difere da etiologia nos centros urbanos, o que implica em terapêutica orientada, baseada nas evidências. Jagger e col. 17 relataram os três mecanismos mais comuns de TCE na zona rural: acidentes com veículos motorizados, quedas acidentais e violência. Metade dos TCE envolvem o uso de álcool, seja por parte da vitima ou da pessoa que causou a injúria 27. Zhao e col. 39 obtiveram em seu trabalho como causa de TCE na zona rural: quedas acidentais (33,5%), acidentes com veículos motorizados (33%), quedas da própria altura (15,8%), agressões físicas (12%) e por armas de fogo (1,4%). Entre as causas de TCE no interior, o suicídio é também um importante agente 10, sendo que o praticado por arma de fogo tem incidência de 31% 8. Muito utilizadas em zonas rurais, as armas de fogo foram responsáveis por 29% dos TCE nestas regiões, com a mortalidade de 72% nestes casos. As principais causas de TCE na zona rural por arma de fogo são: suicídio, acidentes de caça, acidentes não-intencionais e seu uso intencional 8. Gabella e col. 15 referem em seu estudo que a epidemiologia do TCE nas áreas rurais e urbanas pode diferir quanto aos caminhos principais para a sua prevenção, devido às suas etiologias distintas. Nesse mesmo trabalho foi utilizada a divisão da população estudada em área de metrópole, áreas de municípios, áreas rurais não remotas e remotas. Para estes mesmos autores, as principais causas de TCE na zona rural são acidentes automobilísticos, suicídio, acidentes com outros tipos de transporte, acidentes com animais, máquinas e o choque não intencional com uma pessoa ou objeto. Segundo Johnstone e col. 19 uma das mais significativas barreiras para se obter melhores resultados de pacientes com TCE no interior são as limitações de profissionais capacitados, de instalações hospitalares e de serviços de atendimento pré-hospitalar. Dois fatores são determinantes na evolução de pacientes com TCE: a extensão e a natureza do dano cerebral irreversível e o subseqüente desenvolvimento de manifestações do dano cerebral secundário. Este, em princípio, pode ser evitado com procedimentos de monitorização e intervenção terapêutica. Além disso, uma melhor evolução do TCE-grave depende da maior eficiência na conduta e tratamento, visando inibir o dano cerebral secundário 3. Traumatismo craniencefálico no interior de Sergipe Pereira CU e col. 10
11 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 O estado neurológico final do paciente com TCE é o somatório da lesão irreversível adquirida por ocasião do trauma inicial e da lesão decorrente de insultos secundários. Por ocasião da lesão inicial, parte do cérebro pode apresentar lesão irreversível e parte pode apresentar grau menor de lesão, cuja recuperação pode ocorrer ou não ao longo de um período de semanas ou meses. Lesões secundárias que determinam o agravamento dos déficits neurológicos do paciente incluem distúrbios sistêmicos, como hipóxia, massas cranianas em expansão e aumento persistente da pressão intracraniana. O imediato reconhecimento e a prevenção das chamadas lesões secundárias é a conduta que oferece a melhor probabilidade de melhora clínica em um paciente com TCE 14. As lesões primárias são aquelas onde o cérebro sofre contusão, laceração e outras lesões, por ocasião do TCE. Estes mecanismos provocam lesão traumática direta do cérebro através de mecanismo de aceleração e desaceleração do encéfalo em relação ao crânio. Essa aceleração poderá acarretar contusão cerebral, ruptura axonal e laceração das veias da ponte 14. As contusões ocorrem em regiões nas quais o cérebro em movimento súbito se choca com a base do crânio, ou quando este sofre afundamento que ocasiona lesão no cérebro subjacente. As áreas de contusão são marcadas por hemorragia, edema e necrose do tecido cerebral. A contusão é clinicamente silenciosa quando restrita às porções do cérebro que não apresentam função clinicamente demonstrável. Essas áreas silenciosas podem tornar-se significativas alguns dias depois do TCE, na medida em que o edema aumenta 14. A rotação do cérebro dentro da caixa craniana pode provocar ruptura dos axônios na substância branca, acarretando lesão axonal difusa. Essa lesão acompanhase de edema cerebral virtualmente nulo, e praticamente não existe aumento da pressão intracraniana. Uma tomografia computadorizada (TC) de crânio, realizada imediatamente após uma lesão desse tipo, pode revelar hemorragia no corpo caloso e da superfície súperolateral do tronco cerebral, mas o restante do cérebro parece relativamente normal, ainda que o paciente possa manifestar grave dano neurológico 14. O déficit neurológico que se segue a uma lesão cerebral penetrante manifesta-se apenas pela perda da função do cérebro diretamente lesado. A piora tardia do estado neurológico do paciente, após uma lesão desse tipo, é secundária ao desenvolvimento de hemorragias ou de infecções que complicam o quadro e que podem ser induzidas por detritos introduzidos no parênquima encefálico por ocasião do traumatismo. As lesões penetrantes devem ser rapidamente limpas, removendo-se fragmentos ósseos, tecido cerebral necrótico e outros detritos. Feridas por projéteis de alta velocidade produzem uma onda de choque que acarreta uma área de lesão mais ampla do que a do trajeto do projétil 14. As lesões secundárias mais comuns em pacientes com TCE são as anormalidades metabólicas. Um paciente inconsciente apresenta diminuição dos reflexos protetores normais, o que pode causar obstrução mecânica da orofaringe ou pneumonia por broncoaspiração. A oxigenação pode ainda ser mais comprometida com a presença de contusão pulmonar, tórax instável e embolia gordurosa. A hipercapnia, embora raramente concomitante ao TCE isolado, acarreta vasodilatação e aumento da pressão intracraniana 14. Tem-se tornado cada vez mais evidente que o cérebro lesado pode sofrer danos adicionais por processos secundários à lesão inicial. Embora estejam sendo desenvolvidas intervenções experimentais sobre esses processos, elas são do interesse de qualquer médico que clinica em emergência 14. Os pacientes com TCE, após a estabilização dos sistemas respiratório e cardiovascular, devem ter a atenção da equipe médica voltada para o sistema nervoso central. Deve-se ter cuidado em manipular a coluna cervical antes de descartar possíveis fraturas, evitando as lesões secundárias nesta região 14. No paciente desperto, deve-se proceder a exame neurológico detalhado, com particular atenção a alterações do estado mental, assimetria do diâmetro pupilar, alterações de força ou do tono muscular, assimetria dos reflexos tendinosos profundos e presença de respostas reflexas patológicas. Em um paciente não-cooperativo ou comatoso, o examinador deve confiar na avaliação dos reflexos, visando detectar alterações focais no sistema nervoso. Atenção especial é dedicada aos padrões respiratórios, diâmetro pupilar e resposta à luz, reflexos oculocefálicos, resposta motora aos estímulos dolorosos e reflexos tendinosos profundos 14. A avaliação do estado mental é particularmente difícil de registrar, uma vez que se baseia em parâmetros subjetivos e pode variar de examinador para examinador. A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é um método padronizado de avaliar a gravidade dos déficits neurológicos do paciente 14. A investigação precoce de pacientes com alto risco de complicação intracraniana melhora consideravelmente o prognóstico, e para isso se tornar possível é preciso que os pacientes sejam encaminhados para unidades de neurocirurgia com o intuito de realizar uma TC e chegar na unidade o mais rápido possível. Apesar de ser o melhor exame para o diagnóstico de TCE, a TC depende da avaliação e interpretação sem demora do especialista. Em grandes cidades este serviço está presente durante 24 horas, porém na maioria das cidades da zona rural de países do terceiro mundo nem sempre a TC está presente 33. Traumatismo craniencefálico no interior de Sergipe Pereira CU e col. 11
12 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 Com a TC as lesões cerebrais podem ser detectadas antes da compressão cerebral séria tornar-se clinicamente óbvia, facilitando uma intervenção cirúrgica precoce, o que reduz consideravelmente a morbimortalidade 33. Entre os tipos mais comuns de lesão cerebral, decorrentes do TCE, a concussão cerebral foi responsável por 68,4%, a contusão cerebral 26% e o hematoma intracraniano 5,6% 39. Andersson e col. 1 relataram que o tratamento do TCE depende do neurocirurgião, associado ao neurologista, neuropsiquiatra, terapeuta ocupacional e outras especializações, com conhecimento e experiência nas desordens neurológicas e suas conseqüências. Em princípio, o tratamento do TCE apresenta vários componentes, como a organização e qualidade da conduta pré-hospitalar na cena do trauma, o transporte e admissão no hospital adequado e o diagnóstico e procedimentos terapêuticos, incluindo também a reabilitação. Todos esses componentes servem para evitar ou atenuar o desenvolvimento do dano cerebral secundário 3. O tratamento do TCE pode ser feito em dois estágios: agudo ou inicial e tardio. O tratamento inicial focaliza-se em salvar imediatamente a vida do paciente. Pessoal treinado verifica a permeabilidade das vias áreas, assiste a ventilação e a circulação do politraumatizado. A ressuscitação cardiopulmonar pode fazer-se necessária nesse estágio. O tratamento, então, visa à estabilização do paciente. Vários tipos de TCE exigem conduta cirúrgica. Ela pode ser realizada dentro de horas ou dias após o trauma se um hematoma causa aumento da pressão intracraniana. Durante a fase aguda, o inchaço cerebral é monitorado clinicamente, tomograficamente e tratado adequadamente. O aumento da pressão intracraniana pode comprimir o tecido cerebral dentro da caixa craniana, causando isquemia cerebral. A maior parte dos edemas regride dentro de horas ou dias, mas poucos minutos com a pressão intracraniana elevada podem causar lesões permanentes 27. O tratamento tardio consiste na detecção mais precoce das complicações neurológicas e na sua reabilitação. Esse tratamento está baseado na reabilitação e retorno do paciente à sociedade 27. Pessoas que residem nas zonas rurais têm uma taxa de mortalidade relacionada ao trauma maior do que os residentes das zonas urbanas 1. Zhao e col. 39 obtiveram em seu trabalho a taxa de mortalidade por TCE na zona rural de 9,7/ , maior que na zona urbana pesquisada que foi de 6,3/ , isso mostra as diferenças entre estas duas zonas quanto à etiologia, características do trauma e serviços de saúde. Muelleman e col. 26 observaram em sua casuística que a chance de morrer em uma área rural é três a quatro vezes maior que na área urbana. O prognóstico do TCE depende de vários fatores como: duração do coma, escore da ECG, duração da amnésia pós-traumática, localização e volume do hematoma e de lesões extracranianas associadas 27. Grande parte dos autores refere dois fatores distintos como determinantes do prognóstico de TCE: a extensão e a gravidade do dano primário ao cérebro no momento do trauma, e as manifestações do dano cerebral secundário, de origem intra e extracraniana 3. Pacientes e métodos Foram estudados os pacientes admitidos no serviço de neurocirurgia do Hospital Governador João Alves Filho, acometidos por TCE e residentes da zona rural do Estado de Sergipe, entre o período de 1º de setembro de 2003 e 31 de dezembro de O presente estudo foi prospectivo longitudinal. Foram analisados segundo o protocolo estabelecido em: identificação, constando de dados do paciente como nome, idade, sexo, número de matrícula, data de admissão e origem. Causa do TCE: acidente de automóvel, moto ou outro veículo, quedas de bicicleta, atropelamento, queda acidental, espancamento e outros (ferimento por arma de fogo, ferimento por arma branca, acidentes com animais, desconhecidos e não relatados). Gravidade do TCE através do escore da ECG, sendo classificado o TCE em leve (13-15), moderado (9-12) e grave (abaixo de 9). Exame neurológico no qual foi observado pelo médico plantonista e/ou neurocirurgião as alterações que o paciente apresentava no ato do atendimento, como alteração do nível de consciência, náuseas e vômitos, cefaléia, diplopia, epistaxe, otorragia, exame normal ou sem descrição. Exames solicitados e resultados: radiografias e TC de crânio, juntamente com seu laudo. Tratamento e evolução: se o paciente foi liberado para casa, internado ou óbito. Foram utilizadas informações das fichas de admissão hospitalar e dos prontuários dos pacientes após liberação pela direção do Hospital, mantendo o sigilo de todos os casos estudados. Para a confecção do texto foi utilizado o software Word XP, e para análise, confecção dos gráficos e tabelas foi utilizado o software Excel XP. Para tabulação dos dados e análise foi utilizado o software Epi Info Traumatismo craniencefálico no interior de Sergipe Pereira CU e col. 12
13 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 Resultados Foi estudada uma amostra de 470 pacientes vítimas de TCE. A idade variou entre 2 meses e 82 anos com a média de 22 anos e moda de 18 anos (Gráfico 1). Houve maior incidência nas faixas etárias entre 10 e 19 anos e 20 e 29 anos, sendo responsável por 45% dos casos e que estavam associados a acidentes automobilísticos, agressões físicas e quedas acidentais em relação às outras faixas etárias. O sexo masculino foi o mais acometido, 344 casos (73%) e 126 casos (27%) do sexo feminino (Gráfico 2). Quanto ao local do trauma, os municípios foram assim distribuídos: Nossa Senhora do Socorro (88); São Cristóvão (41); Itabaiana (36); Lagarto (32); Tobias Barreto (18); Laranjeiras (17); Itaporanga d Ajuda (16); Estância (16); Carira (12); Ribeirópolis (10); Japaratuba (9); Umbaúba, Salgado e Capela (8); Riachão do Dantas, Carmópolis, Itabaianinha, Monte Alegre e Nossa Senhora da Glória (7); Aquidabã, Barra dos Coqueiros, Macambira, Campo do Brito e Canidé do São Francisco (6); Poço Verde e Simão Dias (5); Tomar do Geru, Nossa Senhora das Dores, Poço Redondo, Pedrinhas, Moita Bonita, Gararu, Muribeca, Propriá, Pirambu, São Domingos, Maruim e Porto da Folha (4); Graccho Cardoso e Boquim (3); Santa Rosa de Lima, Pacatuba, Arauá, Telha, Siriri, Indiaroba, Neópolis, Frei Paulo, Rosário do Catete, Areia Branca e Santo Amaro das Brotas (2) (Tabela 1 e Figura 1). As principais causas de TCE foram: queda acidental 148 casos; acidentes automobilísticos 145: sendo 98 de moto, 40 de carro e 7 outros veículos. Outras causas foram: atropelamento, 24 casos; queda de bicicleta, 33 casos; espancamento, 29 casos; 91 casos por várias causas, como arma de fogo, acidentes com animais e causas indeterminadas (Gráfico 3). Quanto à gravidade do TCE tivemos 422 (89%) leve, 36 (8%) moderado e 12 (3%) grave (Gráfico 4). O exame neurológico apresentou-se alterado em 211 casos. Os principais sintomas apresentados foram: alteração do nível de consciência 85 casos, náuseas e vômitos 97, sonolência 51, cefaléia 40, tontura 18, crise convulsiva 11, otorragia 12, epistaxe 8 e diplopia 2 (Gráfico 5). O exame foi considerado normal em 182 pacientes e em 77 casos não havia descrição quanto ao exame na ficha de atendimento hospitalar. Dentre os exames complementares, a TC foi realizada em 242 casos e demonstrou alterações em 75. A radiografia simples de crânio foi realizada em 239 casos, apresentando-se alterada em 4. Em 44 pacientes não foi necessária realização de exames complementares, apenas avaliação clínica (Gráfico 6). Com relação ao tratamento e evolução do trauma, 368 pacientes foram liberados para o lar após um determinado período de tempo em observação, 99 foram internados e três evoluíram para óbito (Gráfico 7). Gráfico 1 Incidência por idade (em anos) > 60 Gráfico 2 Incidência por sexo Discussão 27% 73% Masculino Feminino Alguns trabalhos relatam a alta incidência de TCE em grupo etário pertencente à segunda década de vida 15,17,22. Um trabalho realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil relata que o grupo etário mais acometido de TCE foi entre 20 e 29 anos 38. A rede Sarah de hospitais obteve, em 2001, a média de 28,9 anos, o que Traumatismo craniencefálico no interior de Sergipe Pereira CU e col. 13
14 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 Gráfico 3 Causas de TCE 6% Agressão física 19% Outros 32% Queda acidental 7% Queda de bicicleta 5% Atropelamento 1% Acidente com outro veículo 9% Acidente com carro 21% Acidente com moto > 10% 5% 10% 1% 5% < 1% 8% TEC-moderado Gráfico 4 Gravidade do TCE 3% TCE-grave Figura 1 Cidades de origem dos TCE. 89% TCE-leve Gráfico 5 Exame neurológico Tabela 1 Cidades de origem e número de casos Município N Município N 160 Nossa Senhora do Socorro 88 Tomar do Geru São Cristóvão 41 N. Senhora das Dores 4 Itabaiana 36 Poço Redondo Lagarto 32 Pedrinhas 4 80 Tobias Barreto 18 Moita Bonita 4 60 Laranjeiras 17 Gararu 4 40 Itaporanga d Ajuda 16 Muribeca 4 Estância 16 Própria 4 Carira 12 Pirambu 4 Ribeirópolis 10 São Domingos 4 Japaratuba 9 Maruim 4 Umbaúba 8 Porto da Folha 4 Salgado 8 Graccho Cardoso 3 Capela 8 Boquim Alteração da consciência Náuseas/vômitos Sonolência Cefaléia Tontura Otorragia Epistaxe Diplopia Normal Crise convulsiva Sem descrição Riachão do Dantas 7 Santa Rosa de Lima 2 Carmópolis 7 Pacatuba 2 Gráfico 6 Exames complementares Itabaianinha 7 Arauá 2 Monte Alegre 7 Telha 2 Nossa Senhora da Glória 7 Siriri 2 Aquidabã 6 Indiaroba 2 Barra dos Coqueiros 6 Neópolis 2 Macambira 6 Frei Paulo 2 Campo do Brito 6 Rosário do Catete Alterado Normal Canidé do São Francisco 6 Areia Branca 2 Poço Verde 5 Sto. Amaro das Brotas 2 Simão Dias 5 TOTAL RX TC Traumatismo craniencefálico no interior de Sergipe Pereira CU e col. 14
15 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 é próximo à faixa etária encontrada em nosso trabalho 30. Andersson e col. 1 obtiveram, em seu estudo com 753 pacientes, a média de idade de 27 anos e mediana de 17,5. Observamos também pequeno nivelamento da curva relativa à idade após os 60 anos, que geralmente está relacionado à queda acidental e é compatível com as estatísticas da literatura médica 17. O sexo masculino foi o mais acometido, 344 casos (73%) e 126 casos (27%) do sexo feminino (Gráfico 2), dados estes semelhantes aos obtidos na rede Sarah de Hospitais 30. Anderesson e col. 1 obtiveram em seu estudo 59% de pacientes homens e 41% mulheres, a incidência de 1,46:1. Alguns autores 15,17 apresentaram a incidência do sexo masculino de 2:1 feminino. Zhao e col. 39 obtiveram a incidência de 2,5:1. Em nossa casuística, houve a relação de 2,7:1. Jagger e col. 17 relataram os três mecanismos mais comuns de TCE na zona rural: acidentes com veículos motorizados, quedas acidentais e violência, fatos estes que foram coincidentes com os nossos achados. Andersson e col. 1 relataram como causa de TCE em seu estudo, principalmente, quedas acidentais, 58% dos casos, acidentes com veículos, 16%, e pessoas atingidas por objetos, 15%. O suicídio, apesar de relatado em alguns trabalhos como importante causa de morte por TCE 10, não foi relacionado como relevante em nosso trabalho. Em relação ao trauma cerebral decorrente de arma de fogo, sabe-se que 90% das vítimas morrem no local, e 45% de todos os acidentes com arma de fogo relacionados à morte foram causadas por TCE 28. Geralmente, acidentes com arma de fogo na zona rural estão relacionados à caça 28. O TCE pode ser classificado em três categorias segundo sua gravidade: leve, moderado e grave. No grau leve, o paciente pode apresentar-se consciente, sem quaisquer sinais ou sintomas, ou apresentar-se confuso e levemente sonolento, porém, despertando após estímulos apropriados. Nos casos graves, a vítima do traumatismo apresenta-se em coma, sem abertura ocular, sem resposta verbal e motora adequada. Os casos intermediários são classificados como moderados 38. Quanto à gravidade do TCE tivemos 422 (89%) leve, 36 (8%) moderado e 12 (3%) grave (Gráfico 4). A literatura médica relata a incidência de 50% a 75% dos casos de TCE-leve 38. Com relação ao tratamento e evolução do trauma, 368 pacientes foram liberados para o lar após um determinado período de tempo em observação, 99 foram internados e três evoluíram para óbito (Gráfico 7). Anderesson e col 1. obtiveram em seu estudo a taxa de mortalidade intra-hospitalar de 0,71%, próximo ao 1% observado em nossa casuística. Apesar dessa pesquisa demonstrar que 89% dos pacientes apresentam TCE-leve e que 78% dos pacientes 21% Internados são liberados após atendimento inicial, o TCE na zona rural não deve ser negligenciado, dado a esse trauma representar um grande problema de saúde pública, devido aos altos custos hospitalares com atendimentos, exames complementares, tratamento e reabilitação dos pacientes seqüelados. Nossos resultados fornecem um ponto de partida para a análise das causas e prevenção do TCE na zona rural. Isso apresenta grande potencial na redução tanto das taxas de TCE, quanto na gravidade do trauma ao grupo de risco. Conclusão Gráfico 7 Evolução Do presente trabalho concluímos que: As principais causas de TCE em residentes da zona rural foram as quedas, seguidas de acidentes com veículos de duas rodas (motos e bicicletas) e agressões físicas. As faixas etárias mais acometidas foram a segunda e terceira décadas de vida, com uma média de 22 anos e moda de 18, com variação de idade entre 2 meses e 82 anos. Houve predomínio do sexo masculino, com uma incidência 2,7:1 do sexo feminino. Também evidenciamos que os traumas acontecem em sua maioria nas regiões circunvizinhas à capital do Estado, dada a maior densidade populacional destas áreas, principalmente Nossa Senhora do Socorro. Alterações do nível de consciência e náuseas e/ou vômitos foram os principais achados clínicos. A TC de crânio apresentou lesão em 75 das 242 solicitadas e a radiografia simples de crânio apresentou alteração em quatro das 239 realizadas. Receberam alta médica 78% dos pacientes, 21% foram internados e 1% de óbitos. A observação destes dados sugere que as características dos eventos traumáticos são específicas ao mecanismo de trauma, à faixa etária e ao sexo do paciente, o que reforça a idéia de que traumas são em grande parte previsíveis e não obra do acaso. Estratégias de intervenção devem ser tomadas levando-se em conta essas características. 1% Óbitos 78% Liberados Traumatismo craniencefálico no interior de Sergipe Pereira CU e col. 15
16 Arq Bras Neurocir 25(1): 8-16, março de 2006 Referências 1. ANDERSSON EH, BJÖRKLUND R, EMANUELSON I, STALHAMMAR D: Epidemiology of traumatic brain injury: a population based study in western Sweden. Acta Neurol Scand 107:256-9, ANEGERS JF, BRABOW JD, KURLAND LT, LAWS ER: The incidence, causes, and secular trends of head trauma in Olmsted County, Minnesota, Neurology 30:912-9, BAETHMANN A, CHAPUIS D, WIRTH A: System analysis of patient management during the pre- and early clinical phase in severe head injury. Acta Neurochir (Wien) 73:93-7, BROOKS N: Psychological sequelae of head injury. Scott Med J 23:104, CATLIDGE E: Post concussional syndrome. Scott Med J 23:104, CAVENESS W: Epilepsy, a product of trauma in our time. Epilepsia 17:207-15, COOPER KD, TABADDOR K, HAUSER WA, SHULMAN K, FEINER C, FACTOR PR: The epidemiology of head injury in the Bronx. 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Monash University TIRET L, HAUSHERR E, THICOIPE M, et al.: The epidemiology of head trauma in Aquitaine (France), 1986: A community-based study of hospital admissions and deaths. Int J Epidemiol 19:133-40, WOODWARD A, DORSCH MM, SIMPSON D. Head injuries in country and city: A study of hospital separations in South Australia. Med J Australia 141:13-7, ZERATI E: [on line] < br/zerati/neuro/trauma.htm>. 39. ZHAO YD, WANG W. Neurosurgical trauma in people s Republic of China. World J Surg 25:1202-4, Original recebido em outubro de 2005 Aceito para publicação em janeiro de 2006 Endereço para correspondência: Carlos Umberto Pereira Av. Augusto Maynard, 245/ Aracaju, SE umberto@infonet.com.br Traumatismo craniencefálico no interior de Sergipe Pereira CU e col. 16
17 Tratamento endovascular das fístulas carótido-cavernosas Sávio Boechat Primo de Siqueira 1, Carlos Maurício Primo de Siqueira 2, José Alberto Landeiro 3, Orlando Maia Junior 2-4 Arq Bras Neurocir 25(1): 17-22, março de 2006 Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Força Aérea do Galeão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil RESUMO Objetivo: Apresentar o resultado do tratamento endovascular das fístulas carótido-cavernosas. Método: Os autores apresentam sete casos de fístula carótido-cavernosa, dois do tipo dural e cinco casos de fístula direta. Todos os casos apresentavam-se sintomáticos na época do diagnóstico e foram confirmados por arteriografia digital cerebral dos quatro vasos, e todos tratados exclusivamente pelo método endovascular. Resultado: Em todos os casos houve importante melhora dos sintomas clínicos e não houve complicações operatórias ou tardias. Em um paciente foram necessárias duas intervenções para oclusão completa da fístula. Conclusão: O método revelou-se seguro e eficaz. Esta técnica, atualmente, é a primeira opção de tratamento das fístulas carótido-cavernosas em nosso Serviço. PALAVRAS-CHAVE Fístula carótido-cavernosa. Seio cavernoso. Tratamento endovascular. ABSTRACT Carotid-cavernous fistula. Endovascular treatment Objective: To present and discuss the results of endovascular treatment of carotid cavernous fistula. Method: The authors present seven cases of carotid-cavernous fistulae divided into two groups: dural fistulas and direct carotid-cavernous fistulas. All patients were symptomatic at the time of diagnosis; the definitive diagnosis was confirmed by cerebral angiography. All cases were treated by endovascular procedures. Results: All patients had the fistula occluded; one needed a two stage embolization to achieve total occlusion; there were no complications related to the procedure; preoperative symptoms improved in all. Conclusion: The endovascular procedure showed to be effective and safe and is the first therapeutic choice for carotid cavernous fistula in our Service. KEY WORDS Carotid cavernous fistula. Cavernous sinus. Endovascular treatment. Introdução O seio cavernoso é alvo de muito estudo e fascínio por parte da comunidade científica. Teve sua primeira descrição por Ridley, em , como um seio circular, um espaço venoso perisselar 19. Neste mesmo ano, após estudo em cadáveres, Winslow 19 descreveu a presença de trabéculas dentro deste seio venoso, ganhando a nômina anatômica de seio cavernoso 19. Em 1964, Dwight Parkinson descreveu em detalhes a anatomia microcirúrgica do seio cavernoso, dando um grande passo na abordagem cirúrgica das fístulas carótido-cavernosas, porém, com resultados não muito animadores 1,19. As fístulas carótido-cavernosas (FCC), raras na prática neurocirúrgica, consistem em comunicações anormais entre a artéria carótida interna e seus ramos com o seio cavernoso e apresentam o trauma como fator causal mais freqüente 7,11,13,15,17. Foram feitas diversas classificações para as FCC, a mais aceita foi descrita por Barrow, baseada nas comunicações entre a artéria carótida e seus ramos e o seio cavernoso 2,12. Essa classificação reconhece quatro tipos de fístulas: 1 Médico residente do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG). 2 Chefe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital São José do Avaí. 3 Chefe do Serviço de Neurocirurgia do HFAG, MD, PhD. 4 Neurocirurgião endovascular do Serviço de Neurocirurgia do HFAG.
18 Arq Bras Neurocir 25(1): 17-22, março de Tipo A (direta): a artéria carótida interna comunica-se diretamente com o seio cavernoso; 2. Tipo B (indireta): a artéria carótida interna comunica-se com o seio cavernoso por ramos durais; 3. Tipo C (indireta): a artéria carótida externa comunica-se com o seio cavernoso por ramos durais; 4. Tipo D (indireta): as artérias carótida interna e externa comunicam-se com o seio cavernoso por ramos durais. As FCC diretas apresentam fisiopatologia diferente das fístulas durais. As diretas são mais comuns, podem ser secundárias a traumas principalmente quando relacionadas à fratura de base do crânio, ou espontâneas após a ruptura de aneurisma da porção cavernosa da carótida. O tamanho da laceração da fístula direta é proporcionalmente maior, quando comparada com a fístula dural, particularizando a diferença do tratamento endovascular entre elas 20. Clinicamente, as fístulas diretas e indiretas manifestam-se de forma semelhante.o diagnóstico é baseado na história clínica, exame físico e exames radiológicos. O método diagnóstico complementar, padrão-ouro, é a arteriografia digital seletiva da artéria carótida, que evidencia o tamanho e estima o débito da fístula. Têm papel adjuvante no diagnóstico a ressonância magnética, angio-tomografia computadorizada, saturação de bulbo de jugular e Doppler transcraniano 3,5,7,8,21. O objetivo deste trabalho é descrever o emprego da técnica endovascular no tratamento das fístulas carótido-cavernosas diretas e indiretas, em sete pacientes, com ilustração de dois casos, e revisão da literatura. Casuística e método Foram selecionados sete pacientes portadores de FCC, através de um estudo retrospectivo, no período de julho de 2003 a julho de 2005, em dois centros de referência da região Hospital de Força Aérea do Galeão e Hospital São José do Avaí. Todos os pacientes foram tratados por via endovascular. Foram cinco casos de fístula tipo A ou direta e dois casos de fístula dural indireta (um do tipo B e outro do tipo D). Dos cinco pacientes portadores da fístula direta, três eram mulheres e dois homens, e a média de idade foi de 41 anos. Os dois pacientes portadores de fístula dural eram homens, com média de idade de 51 anos. Os sete pacientes apresentavam alterações clínicas compatíveis com FCC, o diagnóstico confirmado através da arteriografia digital e eleitos para o tratamento endovascular. No grupo de pacientes portadores de fístula direta, o tratamento proposto foi oclusão da FCC com utilização de balão ou balão e coil. Em três pacientes utilizou-se apenas balão com oclusão da fístula e nos outros dois casos foram necessários o balão e coils. Nos dois pacientes portadores de fístula dural foi feita a oclusão do seio cavernoso com a utilização de líquidos adesivos Onix e Hystoacryl, com cateterização do seio cavernoso através da artéria femoral em um e da veia oftálmica superior no outro. Todos os pacientes, ao final do procedimento foram submetidos à arteriografia digital de controle. Em um paciente foi visualizada oclusão parcial da fístula direta (caso 1), sendo necessário novo tratamento em segundo tempo, conseguindo-se oclusão total da fístula com uso de coils eletrodestacáveis. Imediatamente, após os procedimentos, todos os pacientes apresentaram regressão dos sintomas, como proptose, quemose, sopro, tinitus e mantiveram algum grau de paresia de nervos cranianos já existentes (Tabela 1). Casos ilustrativos Caso 5 JGN, 21 anos de idade, portador de grande FCC direita, associada à acidente automobilístico, descoberta por ocasião de investigação neurorradiológica motivada pelo quadro de proptose, sopro, quemose à direita, paralisia de VI nervo, associado à cefaléia e tinido. Realizou tomografia computadorizada (TC) de crânio e angio-tc que evidenciaram a presença da fístula carótido-cavernosa (Figuras 1 e 2). O estudo angiográfico, revelou a presença de FCC direita, do tipo direta e de grande fluxo. Através do sistema co-axial utilizando-se de microcateter e microguia, depositamos um balão destacável junto ao colo da fístula, obtendo boa oclusão da mesma (Figura 3). O procedimento foi realizado com heparinização plena e anestesia local, sem intercorrências. No pós-operatório, o paciente evoluiu com melhora da cefaléia, proptose, quemose e do tinido. Manteve discreta paresia do VI nervo. Caso 7 PRGP, 40 anos de idade, portador de fistula artério-venosa dural, tipo D (Figura 4), descoberta por ocasião de investigação neurorradiológica motivada por cefaléia, quemose, proptose, plegia de VI, IV e III nervos cranianos à direita (Figura 5). O estudo angiográfico revelou a presença de fistula artério-venosa do tipo dural, proveniente dos ramos externos da artéria carótida e múltiplos ramos do sifão carotídeo intracraniano (tipo D), com drenagem por Tratamento das fístulas carótido-cavernosas Siqueira SBP e col. 18
19 Arq Bras Neurocir 25(1): 17-22, março de 2006 Tabela 1 Resumo da casuística Identificação Caso Tipo de Sintomatologia Via de acesso Tratamento Controle Pós-operatório fístula proposto angiográfico final EMP 1 A Olho vermelho e Artéria femoral Oclusão da fístula Oclusão parcial da Melhora da quemose e 20 anos massa pulsátil à com micromolas fístula com visualização diminuição do exoftalmos direita, cefaléia de estase venosa EMP 1 A Pequena Artéria femoral Oclusão da fístula Ausência de fístula Desaparecimento da 21 anos exoftalmia com micromolas e exoftalmia balão destacável FNC 2 B Quemose e Via direta pela Histoacryl Ausência de fístula Melhora dos sintomas 63 anos proptose bilateral veia oftálmica residual superior MCR 3 A Sopro, quemose, Artéria femoral Micromolas e Oclusão do vaso Paciente sem novos déficits. 59 anos proptose com balão portador (Carótida dir.) Manteve paresia de nervos paresia de III, cranianos IV e VI nervos à direita MM 4 A Sopro, proptose, Artéria femoral Balão Oclusão total da Melhora dos sintomas 69 anos quemose, à esq.; destacável fístula. Ausência hemorragia. em de fenômenos chama de vela tromboembólicos JGN 5 A Sopro, proptose, Artéria femoral Balão Oclusão da fístula Paciente sem novos déficits. 21 anos quemose, e destacável Melhora dos sintomas, paresia de VI manteve paresia de VI nervo nervo à direita JCCS 6 A Sopro, proptose, Artéria femoral Balão destacável Oclusão da fístula Ausência da fístula, bom 36 anos quemose e tinido na FCC e stent carótido-cavernosa e posicionamento do stent associado à fístula a dir recoberto na fístula vértebro-vertebral vértebro-vertebral vértebro-vertebral esq PRGP 7 D Cefaléia, Via artéria Hystoacril Oclusão da fístula. Melhora clínica 40 anos proptose, femoral, acesso à Com ausência de imediata. Manteve 08/11/2004 quemose, à dir. fístula através da fístula residual discreta ptose palpebral com paresia dos artéria meníngea e fenômenos direita nervos cranianos: média tromboembólicos III, IV, VI à dir. inúmeras veias do córtex cerebral em direção ao seio cavernoso homolateral (Figura 4). O procedimento foi realizado sob anestesia geral, com heparinização plena e cateterização, via artéria femoral. Através do sistema co-axial, utilizamos micro cateter ultra flow 1.5 e micro guia SL 0.10, cateterizamos seletivamente a fístula através de um ramo da artéria carótida extena direita e depositamos em seu interior uma mistura contendo cola (Hystoacril ) (Figura 6). Os controles angiográficos mostraram boa deposição do material emboligênico no interior da fistula obstruindo-a totalmente, sem apresentar fenômenos tromboembólicos (Figura 7). O paciente evoluiu, no pós-operatório imediato, com melhora clínica, permanecendo com discreta ptose palpebral à direita (Figura 8 ). Discussão Com o advento de novas técnicas de neuroimagem e radiologia intervencionista, o neurocirurgião vem aprofundando seus conhecimentos nas doenças cérebro- Tratamento das fístulas carótido-cavernosas Siqueira SBP e col. 19
20 Arq Bras Neurocir 25(1): 17-22, março de 2006 Figura 4 Caso 7. Fístula dural, tipo D, nutrida por ramos de carótida interna e externa direita. Figura 1 Caso 5. TC de crânio mostrando imagem hiperdensa parasselar em topografia do seio cavernoso. Figura 5 Caso 7. Proptose, ptose, hiperemia conjuntival e oftalmoplegia completa. Figura 2 Caso 5. Angio-TC de crânio evidenciando grande fístula carótido-cavernosa. Figura 3 Caso 5. Controle final com angiografia da artéria carótida direita em perfil, mostrando oclusão total da fístula pelo balão e preservação da artéria. Figura 6 Caso 7. Microcateter seletivo dentro da fístula, liberando material emboligênico. Tratamento das fístulas carótido-cavernosas Siqueira SBP e col. 20
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