CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL - RDR NTD-05

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1 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL - RDR NTD-05

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3 11/01/2007 2/40 1. OBJETIVO 3 PÁG. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3 3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3 4. CONCEITOS BÁSICOS 3 5. TIPOS DE OBRAS E ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 6 6. OBTENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES 6 7. LEVANTAMENTO DE CARGA E DETERMINAÇÃO DE DEMANDA 7 8. EXPLORAÇÃO DO TRAÇADO E LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO 9 9. CONFIGURAÇÃO BÁSICA DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO DIMENSIONAMENTO MECÂNICO APRESENTAÇÃO DO PROJETO ANEXOS 25

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5 11/01/2007 3/40 1. OBJETIVO Estabelecer os critérios básicos para a elaboração de projetos de Rede Aérea de Distribuição Rural RDR, de forma a assegurar boas condições técnico-econômicas das instalações e da qualidade do serviço de energia elétrica. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se a projetos de redes aéreas de distribuição rurais novas, melhorias e ampliações em sistema trifásico nas tensões primárias de 13,8 kv e 34,5 kv. 3. S COMPLEMENTARES 3.1 Normas da ABNT NBR Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica NBR Redes de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica 3.2 Normas da CELPA NTD 01 - Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão NTD 02 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição NTD 08 - Critérios para Levantamento Topográfico NTD 11 - Montagem de Redes de Distribuição Aérea Urbana 13,8 kv e 34,5 kv NTD 14 - Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural 13,8 kv e 34,5 kv ITD 03 Critério para utilização de Chaves Fusíveis em Redes Aéreas de Distribuição ITD 21 CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE 13,8kV E 34,5kV PD 01 - Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica 13,8 kv e 34,5 kv PD 03 - Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas, Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia Elétrica ETD 01 - Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição 15 kv e 36,2 kv ETD 02 - Postes de Concreto 3.3 Outras Instituições CODI Critérios para Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Rural Resolução ANEEL nº. 505/01 OBS: Em suas últimas revisões. 4. CONCEITOS BÁSICOS 4.1 Sistema de distribuição Parte do sistema de potência destinado ao transporte de energia elétrica, a partir do barramento secundário de uma subestação (onde termina a transmissão ou subtransmissão) até os pontos de consumo. 4.2 Subestação de distribuição Subestação abaixadora e/ou elevadora de tensão da qual derivam os alimentadores de distribuição. 4.3 Rede de Distribuição Aérea Rural RDR Parte integrante do sistema de distribuição implantado, na sua maior parte, fora do perímetro urbano de cidades, distritos e vilas.

6 11/01/2007 4/ Rede de distribuição primária Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal. 4.5 Derivação de distribuição Ligação feita em qualquer ponto de um sistema de distribuição, para alimentar tronco, ramal, transformador de distribuição ou ponto de entrega. 4.6 Alimentador de distribuição Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da CELPA e/ou de consumidor. 4.7 Tronco do alimentador Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total. 4.8 Ramal rural Parte de um alimentador de distribuição, fora do perímetro urbano, que deriva diretamente do tronco do alimentador. 4.9 Rede secundária Parte da rede de distribuição energizada pelos secundários dos transformadores de distribuição Sistema radial Sistema ou parte de um sistema de potência no qual, em condições normais de operação só pode haver fluxo de energia em um único sentido Carga instalada Somatória das potências nominais das cargas ligadas ao sistema considerado Demanda É a potência elétrica, em kva, requisitada por determinada carga instalada durante um período de tempo definido. Normalmente se considera a potência média de 15 minutos Demanda máxima Maior de todas as demandas ocorridas durante um período específico de tempo (um dia, dois dias, um ano, etc) Demanda média É a relação entre a quantidade de energia elétrica consumida, durante um período de tempo qualquer e o número de horas do mesmo período Fator de carga Relação entre a demanda média e a demanda máxima ocorrida no mesmo período de tempo.

7 11/01/2007 5/40 Ex.: No período de um ano. FC = dm D Para um ano: FC = c 8760 x D onde: FC Fator de Carga C = Consumo anual em kwh D = demanda máxima em kw dm = demanda média em kva 4.16 Fator de demanda Relação entre a demanda máxima de uma instalação, verificada em um período especificado e a correspondente carga instalada (menos as reservas) Fator de potência 4.18 Flecha Relação entre a potência ativa e a potência aparente. Maior distância, em um vão de rede aérea, entre um condutor e a reta que passa por seus pontos de fixação, medida em condições específicas Rede aérea Rede elétrica em que os condutores, geralmente nus, ficam elevados em relação ao solo ou afastados de outras superfícies, que não os respectivos suportes Transposição Permutação da posição relativa dos condutores de uma rede elétrica Estrutura de apoio Estrutura que suporta os condutores e/ou estais componentes de uma rede aérea Estrutura ancorada 4.23 Estai 4.24 Vão Suporte na qual é feita a ancoragem de todos os condutores de dois vãos contíguos de uma rede. Cabo destinado a assegurar ou reforçar a estabilidade de um suporte de rede aérea, transferindo esforços para outra estrutura, contraposte ou âncora. Distância horizontal entre dois suportes consecutivos de uma rede aérea Vão básico do gabarito Vão adotado na elaboração da tabela de flechas, a partir da tração horizontal correspondente, para construção do gabarito.

8 11/01/2007 6/ Vão ancorado Vão compreendido entre duas estruturas de ancoragem Vãos contínuos Série de 2 ou mais vãos compreendidos entre estruturas de ancoragem Vão regulador Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos contínuos, compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definição do valor do vão para tração de montagem Simbologia A simbologia a ser utilizada para representação em projetos está estabelecida na NTD TIPOS DE OBRAS Os projetos de Rede de Distribuição Rural - RDR, classificam-se em: 5.1 Projetos de Rede Nova São aqueles que visam a implantação de todo o sistema de distribuição necessário para o atendimento a uma determinada área onde não existe rede de distribuição. 5.2 Projetos de Melhoria de Rede São aqueles que visam promover alterações em uma rede existente, seja para adequá-la a novas situações de carga, seja por motivo de segurança, obsoletismo, melhoria nas condições de fornecimento ou adequação das instalações ao meio ambiente. 5.3 Projetos de Ampliação de Rede São aqueles destinados a atender novos consumidores que implicam no prolongamento da rede de distribuição existente. 6. OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES Inicialmente, deve-se obter basicamente: as características do projeto; o planejamento básico; os projetos existentes. 6.1 Características do projeto Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido, da área a ser abrangida e do estado atual da rede, quando esta existir. 6.2 Planejamento básico Os projetos deverão atender a um planejamento básico, que permita um desenvolvimento progressivo, compatível com a área em estudo. Em área onde o sistema elétrico será totalmente implantado ou ampliado, o projeto deverá ser precedido de uma análise a fim de determinar a disponibilidade do sistema elétrico para a região.

9 11/01/2007 7/ Projetos existentes Deverão ser verificados os possíveis projetos anteriormente elaborados na área abrangida, ainda não construídos ou em construção, que deverão ser considerados nos projetos em elaboração. 7. LEVANTAMENTO DE CARGA E DETERMINAÇÃO DA DEMANDA 7.1 Levantamento de carga Consiste na coleta dos dados de carga dos consumidores em potencial, localizados na área em estudo. Os procedimentos serão diferenciados de acordo com o tipo de projeto, conforme a seguir: Projeto de melhoria de rede a) Consumidores ligados à rede primária Localizar em planta todos os consumidores ligados à rede primária com os seguintes dados: natureza da atividade; horário de funcionamento, indicando o período de carga máxima e sazonalidade, caso haja; carga total caso não haja medição de demanda e capacidade instalada; possíveis novas ligações na rede primária, ou acréscimo de carga na área do projeto. b) Consumidores ligados à rede secundária Localizar os consumidores residenciais rurais, anotando-se em planta o tipo de ligação (monofásica, bifásica ou trifásica), e os não residenciais (oficinas, laticínios, etc), indicando-se a carga total instalada e seu horário de funcionamento. Os consumidores não residenciais de pequena carga (bar, armazém, etc), deverão ser tratados como residenciais. c) Consumidores especiais Anotar o horário de funcionamento e a carga total instalada, observando-se a existência de aparelhos que possam ocasionar oscilação de tensão na rede (raio X, solda elétrica, forno a arco, etc) Projeto de ampliação ou rede nova As cargas a considerar nestes casos, serão fundamentadas no cadastramento das propriedades, que deverá ser realizado de modo a avaliar a real necessidade da carga a ser instalada, conforme os equipamentos eletrodomésticos e eletro rurais que serão instalados, identificando-se a potência de cada equipamento e fator de potência. Deverá ser anotada a existência de aparelhos que possam ocasionar oscilação de tensão na rede ou outro tipo de influência considerada anormal Projeto de complementação de fases A complementação de fases em RDR deve ser executada quando o carregamento em ramais monofásicos ultrapassar 8A e/ou quando houver desequilíbrio de corrente nos circuitos. 7.2 Determinação de demanda O procedimento para determinação dos valores de demanda estão descritos em função de várias situações possíveis de projetos. No cálculo de demanda deve ser considerado um horizonte de 10 anos, utilizando a taxa de crescimento de carga característica da região conforme Tabela 1(Anexo I).

10 11/01/2007 8/ Projeto de melhoria de rede A determinação da demanda poderá ser obtida através de medição ou pelo processo estimativo Processo por medição No processo por medição deverá ser obtido o perfil da carga do alimentador diretamente das medições de seu tronco e ramais, observando-se sempre a coincidência com as demandas das ligações existentes na rede primária. Confrontando-se os resultados das medições com as respectivas cargas instaladas serão obtidos fatores de demanda típicos que poderão ser utilizados como recurso, na determinação de demanda por estimativa, em outras áreas. a) Tronco de alimentadores rurais A determinação de demanda máxima de alimentadores rurais, basicamente, é feita através de relatório de acompanhamento da subestação de distribuição. Na impossibilidade de obter a demanda máxima através de relatórios de acompanhamento, deverá ser feita medição na saída do alimentador em estudo (ver Nota 1). b) Ramais rurais Para determinação da demanda máxima dos ramais rurais, deverão ser instalados equipamentos de medição no inicio do ramal (ver Nota 1). c) Consumidores ligados na rede primária Deverá ser feita verificação da demanda máxima do consumidor através da leitura do medidor de kwh / Demanda. Deverá ser considerada, ainda, previsão de aumento de carga. NOTA 1: Para os alimentadores e ramais rurais, as medições devem ser efetuadas com a rede operando em sua configuração normal em dia de carga típica, por um período mínimo de 48 horas Processo estimativo a) Tronco de alimentadores rurais No caso de melhoria de rede, esse processo não se aplica aos alimentadores. A determinação da demanda será sempre feita por relatórios de acompanhamento ou medição. b) Ramais rurais A estimativa de demanda máxima poderá ser feita através da demanda máxima do alimentador, obtida na subestação, em confronto com a capacidade das cargas dos transformadores instalados ao longo do mesmo. Deverá ser analisada sempre, a simultaneidade de funcionamento das cargas dos consumidores ligados à rede primária. c) Consumidores ligados à rede primária A demanda de consumidores ligados à rede primária deverá ser estimada aplicando-se à carga instalada um fator de demanda típico, dependendo da natureza da atividade, conforme Manual de Participação Financeira do Consumidor e da Empresa).

11 11/01/2007 9/ Projeto de ampliação ou rede nova Nos projetos de ampliação ou atendimento às novas localidades, a determinação da demanda será feita em função da demanda de transformadores de distribuição de áreas similares já atendidas, considerando-se a influência de demandas individuais de consumidores ligados à rede primária, aplicando-se os fatores de demanda conhecidos de consumidores similares. Na determinação da demanda de consumidores em baixa tensão será utilizada a NTD-01 ou poderá ser também obtida através do fator de carga e do kwh/consumidor, a ser determinado através do faturamento dos consumidores característicos da região. 8. EXPLORAÇÃO DO TRAÇADO E LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO 8.1 Exploração do traçado Deverão ser avaliadas as condições existentes do projeto e do terreno, incluindo as possíveis condições futuras, com o objetivo de pré-determinar o possível traçado, buscando sempre a melhor solução técnico-econômica. Para ocupação da faixa de domínio de rodovias, ferrovias, etc, deve-se atender as normas técnicas dos órgãos resposavéis. 8.2 Levantamento topográfico Os serviços topográficos compõem-se em 3 partes: traçado da RDR; levantamento e nivelamento da diretriz da RDR; detalhamento dos acidentes geográficos e outros obstáculos na faixa Traçado da RDR O traçado depende, em grande parte, da capacidade de observação do Topógrafo, que deverá sempre que possível, seguir os critérios a seguir: a) situar-se em terrenos menos acidentados, evitando-se aqueles com inclinação transversal superior a 30%; b) desviar de picos elevados, desde que economicamente viável, para evitar esforços excessivos de vento e descargas atmosféricas; c) as estruturas deverão ser colocadas fora da faixa de domínio das rodovias e em posição tal que a distância medida sobre a superfície do terreno, da estrutura à borda exterior do acostamento, seja maior que a altura da estrutura. d) situar-se dentro da faixa de domínio das rodovias, até no máximo 1,5 m de distância da cerca limítrofe, de acordo com a norma do DNIT, e em hipótese alguma no interior da faixa de domínio das ferrovias; e) a diretriz escolhida, sempre que possível, será paralela à estrada. O traçado da RDR poderá se afastar da diretriz estabelecida quando houver necessidade de contornar obstáculos (construções, mato denso, áreas reflorestadas, lagos, etc), cortar curvas fechadas ou evitar terrenos impróprios para fundação; f) manter uma distância de segurança de pedreiras em exploração, fornos de cal, usina de produtos químicos, etc;

12 11/01/ /40 g) evitar paralelismo em longos trechos com linhas de telecomunicações com fio nu. O afastamento mínimo entre os respectivos eixos deverá ser de 50 metros para 13,8 kv e 75 metros para 34,5 kv; h) as travessias sobre rodovias, ferrovias, linhas de telecomunicação, vias navegáveis, deverão ser feitas com ângulo mínimo de 60º entre os eixos das linhas e/ou da via atravessada; i) as travessias sob linhas de transmissão deve estar o mais próximo possível da direção normal ao eixo da linha, observando-se o ângulo mínimo de 15º e máximo de 105º; j) não serão permitidas as travessias sobre edificações tais como casas, galpões, etc; k) deve ser perfeitamente identificada a RDR existente de onde se fizer a derivação, indicando propriedade, destino e procedência, tensão de isolamento e operação, número de fases, bitola dos condutores, tipo de estrutura e o número do poste (para posterior planta de localização). NOTA: Deverá apresentar as coordenadas geográficas dos pontos notáveis da RDR projetada Levantamento e nivelamento da diretriz da RDR Após a definição do traçado da RDR, será executado o levantamento do perfil do terreno e a respectiva planta baixa, numa faixa de 20 metros (10 metros de cada lado) ou mais, se necessário. Exigências mínimas: Colocação de piquetes em todos os pontos de estação, em intervalos máximos de 150 metros, de preferência em saliências do terreno e obrigatório nas divisas de propriedades e nos pontos de mudança dos tipos de vegetação e cultura. Os piquetes deverão ser fincados firmemente no terreno e ter dimensões de 30 x 4 x 4 cm, confeccionados com madeira de boa qualidade, pintados na cor branca para ângulos ou derivações e na cor laranja para alinhamento. A cada piquete corresponderá uma estaca testemunha com dimensões 50 x 2,5 x 4 cm, confeccionada com madeira de boa qualidade, pintada na cor laranja, numerada com tinta preta na face voltada para o piquete em ordem crescente no sentido de caminhamento. A estaca deverá ser fincada no máximo 30 cm no solo e a tinta utilizada terá que manter inalterada a condição de leitura por longo período. As visadas intermediárias deverão estar afastadas em média de 50 m, segundo a natureza do terreno, sendo mais próximas umas das outras nas cumeadas dos morros e dispensáveis nos fundos das grotas e gargantas. Quando a inclinação do terreno, transversalmente ao traçado da RDR, ultrapassar 20% deverão ser levantados os perfis laterais situados 5 metros à esquerda e à direita do traçado Detalhamento dos acidentes geográficos e outros obstáculos na faixa Os acidentes na faixa ou nas suas imediações serão levantados com precisão compatível para cada caso com os seguintes detalhes: Cruzamento com rodovias ou ferrovias: dados para identificação da estrada, inclusive rumos e nomes das localidades mais próximas por ela servida, posição quilométrica exata do ponto de cruzamento, ângulo de cruzamento, posições relativas das cercas e postes das linhas de telecomunicações, limite da faixa de domínio, indicação do norte verdadeiro. Cruzamento com rede de distribuição rural, linhas de transmissão e de telecomunicação: distâncias do ponto de cruzamento aos postes ou estruturas adjacentes, ângulo, alturas dos cabos ou fios no ponto de cruzamento, temperatura ambiente na hora da medição, tensão de transmissão ou distribuição, número das estruturas adjacentes ao cruzamento, dados para identificação da linha,

13 11/01/ /40 inclusive o nome da empresa ou do proprietário particular da linha atravessada, indicação do norte verdadeiro. Acidentes isolados importantes: edificações, blocos de pedra, etc, com imposição relativa, contorno aproximado, cota do topo e indicações de sua natureza. Os cursos d'água (rios, córregos, ribeiros, etc), deverão constar direção da correnteza, sua denominação, nível d'água por ocasião do levantamento, bem como estimativa da máxima cheia provável e navegabilidade. Terrenos impróprios para fundação de estruturas: posição relativa, delimitação e indicação de sua natureza (brejos, erosão, terrenos de pouca resistência, rochas, etc). Tipo de vegetação e cultura: posição relativa, delimitação ao longo da faixa e indicação de sua natureza (mato, bracatinga, pasto, milharal, etc). Muros, cercas indicando os tipos de arame (farpado, liso, tela, etc), altura e quantidade de fios, valas divisórias e a limitação exata das propriedades atravessadas com o nome dos proprietários. Nas proximidades de torres de microondas, rádio difusão, antena repetidora e parabólica de televisão deve ser indicada a distância entre o eixo da RDR e o ponto central da torre. No caso de atravessar um loteamento, deverá ser aproveitado o armamento existente para passagem da RDR, devendo ser solicitado da Prefeitura Municipal uma carta com o alinhamento, onde conste a largura da pista, do passeio e canteiros e se comprometendo pela exatidão dos mesmos. NOTA: Qualquer outro acidente de importância que interferir no desenvolvimento do traçado, deverá ser levantado. De modo geral, deverão constar posição e cotas relativas, altura, delimitação e indicação de sua natureza. 8.3 Levantamento Topográfico Expedito Em um determinado trecho, por falha ou ausência de fotografias aéreas e a critério da CONTRATADA, poderá ser utilizado o levantamento topográfico expedito, neste caso o mesmo deverá ser feito da seguinte maneira: A área a ser levantada deverá ser subdividida em retângulos do tamanho A1, de forma a que possa concluir-se quantos desenhos serão necessários executar para cobrir toda a área. Será admitida uma superposição máxima de 02 (dois) traçados em um único formato. Deverá ser usada a escala de 1/5000 na horizontal, 1/500 na vertical para RDR s e 1/1000 para RDU s, devendo as mesmas serem desenhadas em pranchas separadas O levantamento dessa área será feito através de leituras obtidas no hodômetro do carro ou a trena, para os deslocamentos. E da leitura dos ângulos horizontais de deflexão, na bússola ou GPS. Estas leituras caso não tenham correção devem ser feitas com o veículo parado, a fim de evitar-se a influência das partes metálicas do mesmo Quando surgirem loteamentos, colônias agrícolas ou casos semelhantes, deverão ser solicitadas, aos seus proprietários ou responsáveis, plantas mais precisas referentes a essas áreas. Conseguindo-se essas plantas, o levantamento expedito poderá ser dispensado Caderneta de Campo Para anotação do levantamento, deverá ser utilizada caderneta própria para esse fim, devendo a CONTRATADA anotar: a) medições efetuadas;

14 11/01/ / Desenho b) desenho e cálculo das distâncias; c) norte magnético e rumo; d) todos os ângulos ou deflexões da RDR medidos e calculados; e) levantamento planimétrico da RDR e também os detalhes quando necessários; f) todos os demais elementos colhidos no terreno para o estabelecimento do traçado; g) nome do Topógrafo, datas e tipo de aparelho usado Perfil e Planta Baixa O perfil e a planta baixa deverão ser desenhados no programa autocad, podendo a critério da CONTRATANTE, serem normografados em tinta nanquin, em papel vegetal de boa qualidade, nos formatos padronizados pela CONTRATANTE. A configuração gráfica será de acordo com as Normas de simbologia da CONTRATANTE Planta do Traçado A planta do traçado será desenhada em autocad podendo a critério da CONTRATANTE, serem normografados em tinta nanquin, em papel vegetal de boa qualidade, nos formatos padronizados pela CONTRATANTE. Será permitido efetuar cortes no traçado, desde que seja referido sempre a mesma indicação ao norte magnético. A configuração gráfica será de acordo com as Normas de simbologia da CONTRATANTE. 9. CONFIGURAÇÃO BÁSICA As redes de distribuição terão de forma geral uma configuração radial e serão constituídas de troncos trifásicos de 3 condutores e ramais trifásicos e monofásicos para alimentar pequenas localidades e propriedades rurais. 10. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO Os critérios para dimensionamento elétrico, proteção, seccionamento e aterramento das redes de distribuição rural são: 10.1 Níveis de tensão As tensões nominais primárias padronizadas pela CELPA são 13,8kV e 34,5kV, podendo ser fixada a tensão de fornecimento primário no ponto de entrega de energia a determinado consumidor, conforme limites estabelecidos na tabela 3 da Resolução ANEEL nº. 505/01. A queda de tensão deverá ser determinada através de cálculos ou medições registradas. Os cálculos deverão ser feitos utilizando os coeficientes unitários de queda de tensão percentual definidos na Tabela 2 (Anexo II). O formulário a ser utilizado encontra-se no Quadro do Anexo III e um exemplo de cálculo no Anexo IV Perfil de tensão Para o dimensionamento da rede de distribuição rural deve-se determinar o perfil de tensão mais adequado às condições da rede e subestações. Os fatores a serem considerados na determinação do perfil de tensão são: comprimento da RDR;

15 11/01/ /40 tipo e bitola do condutor; tensão no barramento da subestação; transformador de distribuição; cargas a serem supridas Condutores Serão utilizados condutores de alumínio com alma de aço - CAA, nas bitolas 2 AWG, 1/0 AWG e 4/0 AWG, constantes na Tabela 3 (Anexo V). A escolha da bitola deve ser feita de acordo com a queda de tensão máxima permitida e capacidade de condução dos condutores. O cálculo de queda de tensão deve ser elaborado utilizando coeficiente unitário de queda de tensão, fator de demanda e taxas de crescimento de carga para um horizonte de 10 anos Carregamento Na configuração radial, o carregamento deverá ser compatível com o limite térmico do condutor. Quando houver previsão de interligação com outras RDR's deverão ser consideradas as cargas sujeitas a transferência Desequilíbrio de carga O máximo desequilíbrio permissível em qualquer ponto de uma RDR será de 20%. O desequilíbrio será determinado pela equação: d% = 3 x (2Ia Ib Ic) (Ic Ib) 2 x Ia + Ib + Ic onde: Ia, Ib e Ic são os módulos das correntes nas fases, em ampères Correção de níveis de tensão Havendo necessidade de correção do nível de tensão, deve-se verificar a possibilidade de fazê-lo utilizando os seguintes meios: troca de taps dos transformadores; troca dos condutores; instalação de reguladores de tensão; instalação de bancos de capacitores Transformadores Deverão atender as normas ETD-01 - Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição 15 kv e 36,2 kv e NBR 5440 da ABNT Proteção Proteção contra sobrecorrente Para dimensionamento da proteção contra sobrecorrente deverão utilizar alguns critérios para definição do equipamento a ser usado. Os principais critérios estão resumidos a seguir: a) Religador automático

16 11/01/ /40 Os religadores devem ser utilizados obedecendo aos seguintes critérios: em redes de distribuição onde se deseja suprir áreas sujeitas a falhas transitórias, cuja elevada probabilidade de interrupção tenha sido constatada através de dados estatísticos; em todas as saídas de alimentadores das subestações quando justificar técnica e economicamente sua aplicação; em pontos de circuitos longos, onde o curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar o dispositivo de retaguarda; após as cargas cuja continuidade de serviço seja importante. b) Chaves fusíveis e elos fusíveis As chaves fusíveis devem ser instaladas nas seguintes situações: na estrutura dos bancos de capacitores; no primário dos transformadores de distribuição; em ramais ou rede tronco onde não se justifica economicamente a instalação de religador. A escolha dos elos fusíveis da rede deve ser feita de modo a garantir a coordenação ou seletividade da proteção da rede, garantindo segurança e proteção a condutores e equipamentos. Demais critérios, bem como, a escolha dos elos fusíveis dos transformadores estão estabelecidos na ITD Proteção contra sobretensão A proteção contra sobretensão será feita através de pára-raios do tipo válvula, equipados com dispositivo de desligamento automático. a) Seleção Os pára-raios a serem utilizados são de: 12kV, para rede de distribuição em 13,8kV; 30kV, para rede de distribuição em 34,5kV. A corrente de descarga deverá ser no máximo de 10 ka, o nível de proteção para impulso dos páraraios deverá coordenar com os níveis básicos de isolamento para impulso dos equipamentos por ele protegido. b) Localização Deverão ser projetados pára-raios nas seguintes situações: em estruturas que contenham transformadores, reguladores de tensão, bancos de capacitores, religadores, chaves a óleo e seccionadores; em todo fim de linha; se após um fim de linha trifásica seguir uma fase, deve-se prever pára-raios em todas as fases dos fins de linhas trifásicas.

17 11/01/ /40 de 4 em 4 Km, nos pontos de fácil acesso, levando-se em conta os pára-raios instalados conforme situações acima NOTA: Este espaçamento de 4 em 4 km para aplicação de pára-raios poderá ser reduzido, em função de estudo específico de proteção contra sobretensão para coordenação de isolamento Demais critérios de localização estão estabelecidos na ITD Seccionamento As chaves utilizadas para seccionamento são: Chaves tripolares para abertura sob carga (chaves a óleo) e chaves faca unipolares com dispositivo para abertura sob carga, mediante equipamento apropriado Localização As seccionadoras unipolares (com gancho para abertura em carga) e tripolares para abertura em carga deverão ser utilizadas em pontos de manobra, visando eliminar a necessidade de desligamentos nas subestações e minimizar o tempo de interrupção, bem como restringir ao máximo o número de consumidores atingidos pela manobra. As chaves deverão ser localizadas em pontos de fácil acesso, para maior facilidade de operação. Recomenda-se a utilização das chaves nos seguintes pontos: interligação de alimentadores rurais, na condição normalmente aberta, nos pontos de separação dos circuitos; onde são previstas manobras para transferência de carga; de 6 em 6 Km, nos pontos de fácil acesso, facilitando as manobras de RDR; após o ponto de entrada de consumidores importantes, onde justificar técnica e economicamente a abertura com carga; pontos próximos ao início e fim de concentrações significativas de carga. NOTA: Não deve ser projetada chave faca unipolar onde exista a possibilidade de sua operação causar um desequilíbrio de corrente tal, que atue os disjuntores ou religadores de retaguarda. Portanto, sendo necessária a operação freqüente da chave, deverá ser prevista chave a óleo tripolar ou chave tripolar para abertura com carga Aterramento Considerações gerais Deverão ser aterrados todos os pára-raios e as carcaças de todos os equipamentos. Os aterramentos de pára-raios e carcaças de transformadores devem ser independentes do aterramento do neutro da rede secundária. Os condutores de aterramento devem ser contínuos e não devem ter em série nenhuma parte metálica de equipamentos elétricos ou ferragens. A interligação dos equipamentos elétricos à malha de terra deverá ser feita através de um único condutor de aterramento.

18 11/01/ /40 A distância mínima da haste de aterramento mais próxima do poste deverá ser de 1 m. A parte superior da haste deve estar no mínimo a 50 cm abaixo da superfície do solo. A distância mínima entre hastes de aterramento é o seu comprimento (2400 mm). O condutor de aterramento deverá ser de cobre ou aço cobreado de bitola mínima de 16mm 2, bem fixado ao poste através de eletroduto tipo PVC, até uma altura mínima de 3 m e se possível instalado internamente ao poste. O valor máximo recomendado para o aterramento será de 20 ohms. A configuração do aterramento será de livre escolha, desde que atenda a máxima resistência de aterramento permitida. Deverão ser utilizados hastes de aterramento de cobre ou aço cobre de comprimento de 2400mm, Recomendamos que o aterramento fique a uma distância mínima de 30 m de edificações que abriguem pessoas ou animais Aterramento de cercas proceder conforme definido na NTD DIMENSIONAMENTO MECÂNICO Este dimensionamento tem por objetivo determinar o esforço mecânico resultante sobre uma determinada estrutura para que se possa verificar sua condição de estabilidade. Definido o traçado, deverão ser locadas nos desenhos as estruturas necessárias ao suporte da rede. Na planta baixa além dos dados topográficos deverão ser indicadas as estruturas conforme exemplo do Anexo VI. Para dimensionar as estruturas deve-se considerar os seguintes aspectos: tração de projeto dos condutores calculada para condição de vento máximo e temperatura mínima; ação do vento sobre os condutores e estruturas; peso da estrutura e condutores; resistência mecânica do solo, poste, cruzeta, ferragens, armações e isoladores; espaçamento e tensão elétrica entre condutores; ângulo de deflexão da rede; espaçamento entre estruturas Estais Deve-se evitar o uso de estais. Utilizar ao máximo estruturas auto-portantes; Os estais nas estruturas de ancoragem e fim de linha devem ser instalados, respectivamente, sempre na direção da bissetriz do ângulo de deflexão da linha ou na direção da linha; Os estais devem formar um ângulo 45º referente ao poste; cabo de aço a ser utilizado nos estais é o de bitola 7,94 mm 2.

19 11/01/ / Postes Os postes a serem utilizados devem estar em conformidade com a ETD-02 Postes de Concreto de Seção Duplo T. Os contrapostes poderão ser de madeira preservada com tratamento preservativo adequado, e utilizando-se apenas o cerne da madeira. Não serão aceitos contrapostes com: sinais de apodrecimento, principalmente no cerne; avarias no alburno provenientes do corte ou transporte; fraturas transversais; depressões acentuadas Engastamento Na elaboração do projeto deve-se levar em conta o momento resistente oferecido pelo solo ao tombamento da estrutura, que depende basicamente dos seguintes aspectos: profundidade do engastamento; dimensões da base do poste; características do terreno. A profundidade de instalação ou engastamento, para qualquer tipo de poste, será igual a: C = L ,6 m onde: e = engastamento, em metros; L = comprimento do poste, em metros. Sendo as dimensões da base dos postes padronizadas, conforme descrição do item Engastamento de Postes constante da Norma PD-01, conclui-se que o fator determinante do tipo de engastamento é a característica do solo. Na Tabela 4 do Anexo VII, encontra-se a definição de fundações para alguns tipo de solos. A fundação poderá ser diferente da encontrada na tabela, desde que os cálculos sejam apresentados juntamente com o projeto, devendo ser considerado neste cálculo uma sobrecarga de 40% da resistência nominal do poste, pois a mesma foi considerada na confecção dos ábacos. Em regiões pantanosas, a fundação deverá ser feita conforme definição na Norma PD Estabilidade das estruturas Na elaboração do projeto deve-se levar em conta as características que definem a estabilidade das estruturas tais como: resistência mecânica do poste aos esforços de compressão que, atuando na direção de seu comprimento provocarão um esforço de compressão ou flambagem; resistência mecânica do solo aos esforços de compressão; resistência mecânica da cruzeta à flexão, sendo considerados os esforços verticais e horizontais que poderão atuar sobre a mesma;

20 11/01/ /40 a carga nominal da cruzeta será igual a 50% de sua carga de ruptura; resistência mecânica do estai; resistência mecânica dos pinos Gabaritos As catenárias dos gabaritos utilizados para projeto de redes médias de distribuição rural foram plotadas a partir das Tabelas de Trações e Flexas indicadas nas Normas PD-01 e NTD-14. Foram utilizados os seguintes vãos básicos para a construção dos respectivos gabaritos: a) vãos contínuos: usados para vãos contínuos ou ancorados até 220 m (Anexo VIII - Figura 1). curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima (50º C, sem vento) com vão básico de 140 m. curva do condutor (catenária) na condição de flecha mínima (5º C, sem vento) com vão básico de 240 m. b) vãos ancorados: usados para vãos ancorados entre 220 m e 550 m ( Anexo IX - Figura 2). curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima (50º C, sem vento) com vão básico de 350 m. c) detalhe de travessia: usado para vãos até 150 m (Anexo X - Figura 3). curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima (50º C, sem vento) com vão básico de 90 m Linha do pé do poste e linha de solo São linhas paralelas à linha (catenária) do condutor na condição de flecha máxima sem vento, indicando respectivamente o pé das estruturas e a distância do cabo condutor ao solo. A linha do pé do poste representa a altura livre do poste de 10 m. A linha do solo representa a altura mínima exigida de 6 m para a maioria dos vãos Utilização Escalas Os gabaritos devem ser utilizados para cabo de alumínio CAA e regiões com incidência de vento até 100 Km/h. A correta utilização do gabarito será fundamental para não comprometer a segurança da RDR. Um exemplo de utilização dos gabaritos encontra-se no Anexo XI. Os gabaritos para vãos contínuos e ancorados são confeccionados na escala 1:500 na vertical e 1:5000 na horizontal. Para detalhe de travessia 1:100 na vertical e 1:500 na horizontal Considerações sobre a montagem O desenho do perfil do cabo deve representar tão fielmente quanto possível a sua posição na condição de flecha máxima. Para que o projeto represente a construção, a montagem dos cabos deve ser realizada nas condições de projeto, ou seja, a montagem deve ser feita com a tração correta em função dos vãos e temperatura ambiente, de acordo com Tabelas das Normas PD-01 e NTD-14.

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