Caracterização Florestal

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1 PLANO DIRETOR MUNICIPAL PENACOVA Caracterização Florestal abril 2015 município de lugar do plano, gestão do território e cultura

2 Índice A. Introdução... 3 B. Os PROF s... 4 C. O PROF do Centro Litoral... 6 C. 1. S u b - R e g i õ e s H o m o g é n e a s... 7 C. 2. E s p a ç o s F l o r e s t a i s P r i o r i t á r i o s D. Os Recursos Florestais D. 1. E s p a ç o s F l o r e s t a i s D. 2. P r o d u t i v i d a d e P o t e n c i a l D.2.1. CLIMA D.2.2. ORO G RAFIA D.2.3. LITO LO GI A D.2.4. POTEN CI A LI DAD E PRO DU TI VA D. 3. R e c u r s o s e P r o d u t o s F l o r e s t a i s D.3.1. Á RVORES DE INTERE SSE PÚ BLI CO D.3.2. CAÇA D.3.3. PES CA EM ÁGU AS INTE RI O RE S D.3.4. MA D EI RA E R ESI N A D.3.5. F RU TOS, COGU MELO S E ERVA S AROM ÁTI C AS D.3.6. SI LVO PASTO RÍ CI A D.3.7. REC REI O E PAI SA GEM D.3.8. BIOM ASSA PA RA A ENERGI A D. 4. P e r i g o s i d a d e d e I n c ê n d i o D. 5. R i s c o d e I n c ê n d i o D. 6. R e g u l a m e n t o P R O F C e n t r o L i t o r a l C o m p a t i b i l i z a ç ã o c o m o P D M lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 2

3 A. I n t r o d u ç ã o No âmbito da elaboração de um Plano Diretor Municipal é fundamental conhecer o território para o qual se está a elaborar a figura de ordenamento sobre o qual irá incidir. Neste campo específico de atuação, do setor florestal, é evidente a sua enorme expressão neste concelho. Nessa medida é fulcral que uma parte dos trabalhos de revisão do Plano Diretor Municipal de Penacova se debruce na caracterização e análise desse setor. Nesta medida, importa sobretudo procurar uma compatibilização entre os diferentes usos do solo, nomeadamente os solos urbanos e os solos florestais, e assegurar que as diferentes valências que caracterizam os espaços florestais, entre os quais, a de lazer, a de proteção e conservação, e de produção. No atual sistema de ordenamento e das figuras de plano enquadráveis no sistema português, as figuras mais diretamente relacionadas com a classificação e qualificação dos solos, e com o ordenamento florestal são sobretudo os planos diretores municipais e, mais recentemente, os planos regionais de ordenamento florestal. Desta forma, e aqui chegados, no âmbito da atual revisão do PDM de Penacova, importa sobretudo articular e compatibilizar as duas figuras de plano, no caso deste Concelho com o Plano Regional de Ordenamento Florestal do Centro Litoral (PROF CL). Assim, para o conhecimento mais integrado do território de Penacova, no que se refere à ocupação florestal, recorre-se ao PROF CL, onde foi feito um considerável esforço no tratamento de dados de base, transformando-os em informação útil no processo de planeamento em questão, pelo que seria insensato proceder a novos trabalhos conducentes à obtenção da mesma informação. Desta forma, na presente caracterização, socorre-se à caracterização efetuada no PROF CL, sempre que tal se justifique útil e consentâneo com a metodologia de trabalho adotada, até porque estas realidades são bem mais abrangentes do que a área restrita do concelho, e para a qual as delimitações administrativas pouco importam. O PROF CL procede à caracterização e diagnóstico da região, nomeadamente à identificação dos espaços florestais, à caracterização biofísica e infraestrutural e à caracterização socioeconómica. É também efetuada a definição dos objetivos gerais e operacionais e a definição dos modelos gerais de silvicultura e de gestão dos recursos florestais e associados. Com a análise deste instrumento de política sectorial pretende-se compreender o seu espírito e filosofia, nomeadamente a nível das repercussões que terá no PDM de Penacova, uma vez que se trata de um projeto com uma abrangência territorial e normativa muito alargada que, sem dúvida, é um documento valioso e útil ao nível do ordenamento e planeamento dos recursos florestais. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 3

4 B. O s P R O F s Os princípios orientadores da Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de agosto) e as orientações e objetivos estratégicos do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa consagram pela primeira vez instrumentos de ordenamento e planeamento florestal, designados por Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF s), que, definindo diretrizes relativas à ocupação e ao uso dos espaços florestais e de forma articulada com os restantes instrumentos de gestão territorial, promoverão, em ampla cooperação entre o Estado e os proprietários florestais privados, a gestão sustentável dos espaços florestais por eles abrangidos. Foi através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 118/2000 de , que ficou determinada a elaboração dos PROF s, instrumentos de gestão territorial de âmbito nacional, a aplicar em 21 regiões de Portugal continental e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Os PROF são um elemento charneira no sistema de planeamento florestal português desenvolvendo as orientações preconizadas ao nível do planeame nto florestal nacional e da legislação em vigor e traduzindo-as sempre que necessário em programas de ação, em atribuição de competências ou em normas concretas de silvicultura e de utilização do território. Estas normas serão posteriormente utilizadas no processo de elaboração dos planos de gestão florestal (PGF), dos planos de utilização de baldios (PUB), dos planos diretores municipais (PDM) e dos planos municipais de intervenção na floresta (PMIF). Um dos objectivos-chave do planeamento florestal regional, intimamente ligado com a proteção dos espaços florestais e com o aumento da sua produtividade, lato sensu, é o de garantir que todo o território receba assistência, vigilância e tratamento permanentes, com um sentido social claro, prevenindo o surgimento de espaços de abandono, onde são comuns acontecimentos como grandes incêndios, proliferação de espécies invasoras e de pragas ou ainda intervenções abusivas e furtivas sem deteção de responsáveis. Simultaneamente, será constituída uma base de informação que interessa não só à elaboração dos planos regionais, mas também à gestão dos espaços florestais pelos serviços do Estado e pelos restantes agentes, aos níveis da administração de propriedades florestais, da recuperação de áreas atingidas por acontecimentos catastróficos (fogos, tempestades, etc.), da elaboração dos PGF, dos PUB ou ainda do acompanhamento da elaboração de PDM, de PROT ou de planos especiais, por exemplo. DGF / MADRP Segundo a DGRF, e de uma forma resumida, os PROF s: Organizam os espaços florestais ao nível regional e estabelecem um enquadramento técnico e normativo para a utilização dos recursos florestais; lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 4

5 Asseguram que todos os espaços florestais tenham assistência, vigilância e tratamento permanentes; Definem zonas de intervenção prioritária e os meios e agentes responsáveis pela execução das ações preconizadas; Definem normas orientadoras para a elaboração dos PGF. Por sua vez os PGF, regulam, no tempo e no espaço, as intervenções de natureza cultural e/ou de exploração, visando a produção sustentada de bens e serviços ao nível das unidades de produção florestal. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 5

6 C. O P R O F d o C e n t r o L i t o r a l O Plano Regional de Ordenamento Florestal do Centro Litoral ( PROF CL ), o qual abrange o concelho de Penacova, foi aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 11/2006, de 21 de julho. DR n.º 140, Série I. Figura 1. Região e Respetivos concelho da área-plano do PROF CL Fonte: PROF CL, 2006 A sua elaboração foi acompanhada por uma comissão mista de acompanhamento formada pelos representantes da Direção-Geral dos Recursos Florestais, da Direção Regional de Agricultura da Beira Litoral, do Instituto da Conservação da Natureza, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, dos municípios abrangidos pela região PROF, do Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil, das organizações de proprietários florestais e dos órgãos administrativos dos baldios e representantes das indústrias e serviços mais representativos da região PROF, de forma a integrar as diversas vertentes e interesses do setor florestal. Este instrumento, para além de Penacova, abrange os municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Batalha, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Estarreja, Figueira da Foz, Ílhavo, Leiria, Marinha Grande, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Pombal, Porto de lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 6

7 Mós, Sever do Vouga, Soure e Vagos. Assim, a região PROF Centro Litoral abarca grande parte do Litoral da Região Centro, ocupando cerca de hectares. C.1. Sub-Regi ões H om og éneas Os objetivos dos PROF s, designadamente os do Centro Litoral, estão orientados em função da definição das sub-regiões homogéneas, as quais deverão ser criadas ao nível da freguesia. Genericamente as subregiões homogéneas resultam do somatório dos espaços florestais, dos espaços incultos, dos espaços improdutivos e das águas interiores. A organização dos espaços florestais e respetivo zonamento, nesta região, é feita ao nível de sub-regiões homogéneas, que correspondem a unidades territoriais com elevado grau de homogeneidade relativamente ao perfil de funções dos espaços florestais e às suas características, possibilitando a definição territorial de objetivos de utilização como resultado da otimização combinada de três funções principais. Figura 2. Sub-Regiões Homogéneas na área-plano do PROF do Centro Litoral Fonte: PROF CL, 2006 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 7

8 De acordo com o PROF do Centro Litoral, existem 8 sub-regiões homogéneas: 1 Sub-região homogénea Entre Vouga e Mondego 2 Sub-região homogénea Calcários de Cantanhede 3 Sub-região homogénea Ria e Foz do Vouga 4 Sub-região homogénea Gândaras do Norte 5 Sub-região homogénea Dunas Litorais e Baixo Mondego 6 Sub-região homogénea Gândaras Sul 7 Sub-região homogénea Sicó e Alvaiázere 8 Sub-região homogénea Porto de Mós e Mendiga Todas as sub-regiões homogéneas têm em comum a prossecução de vários objetivos específicos, os quais se encontram expressos no artigo 12.º do Decreto Regulamentar 11/2006, de 21 de julho, e que a seguir se apresentam: a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais; b) Diminuir a área queimada; c) Promover o redimensionamento das explorações florestais de forma a otimizar a sua gestão, nomeadamente: i) Divulgar informação relevante para desenvolvimento da gestão florestal; ii) Realização do cadastro das propriedades florestais; iii) Redução das áreas abandonadas; iv) Criação de áreas de gestão única de dimensão adequada; v) Aumentar a incorporação de conhecimentos técnico-científicos na gestão através da sua divulgação ao público-alvo; d) Aumentar o conhecimento sobre a silvicultura das espécies florestais; e) Monitorizar o desenvolvimento dos espaços florestais e o cumprimento do Plano. Por sua vez, cada sub-região homogénea possui os seus objetivos específicos, encontrando-se especificados no artigo 13.º do Decreto Regulamentar 11/2006, de 21 de julho, aqueles que se aplicam à sub-região homogénea de Entre Vouga e Mondego, à qual pertence Penacova conjuntamente com mais dez municípios: Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Coimbra, Estarreja, Mealhada, Oliveira do Bairro, Ovar e Sever do Vouga. 1 Na sub-região homogénea de Entre Vouga e Mondego visa-se a implementação e incrementação das funções de produção, proteção e desenvolvimento da silvo-pastorícia, caça e pesca nas águas interiores. 2 A fim de prosseguir as funções referidas no número anterior, são estabelecidos os seguintes objetivos específicos: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 8

9 a) Diversificar a ocupação dos espaços florestais arborizados com espécies que apresentem bons potenciais produtivos; b) Recuperar as áreas em situação de maior risco de erosão; c) Desenvolver a prática da pesca nas águas interiores associada ao aproveitamento para recreio nos espaços florestais: i) Identificar as zonas com bom potencial para o desenvolvimento da atividade da pesca e desenvolver o ordenamento dos recursos piscícolas; ii) Dotar todas as zonas prioritárias para a pesca identificadas no inventário com infraestruturas de apoio (por exemplo, acessos e pontos de pesca) e criar zonas concessionadas para a pesca; d) Recuperar os troços fluviais degradados; e) Aumentar a atividade associada à caça, enquadrando-a com o aproveitamento para recreio nos espaços florestais: i) Aumentar o conhecimento do potencial cinegético da região; ii) Aumentar o número de áreas com gestão efetiva e a rendibilidade da atividade cinegética e manter a integridade genética das espécies cinegéticas; iii) Aumentar o nível de formação dos responsáveis pela gestão de zonas de caça; f) Desenvolver a atividade silvo-pastoril: i) Aumentar o nível de gestão dos recursos silvo-pastoris e o conhecimento sobre a atividade silvopastoril; ii) Integrar totalmente a atividade silvo-pastoril na cadeia de produção de produtos certificados; g) Adequar os espaços florestais à crescente procura de atividades de recreio e de espaços de interesse paisagístico: i) Definir as zonas com bom potencial para o desenvolvimento de atividades de recreio e com interesse paisagístico e elaborar planos de adequação destes espaços ao uso para recreio; ii) Dotar as zonas prioritárias para recreio e com interesse paisagístico com infraestruturas de apoio; iii) Adequar o coberto florestal nas zonas prioritárias para a utilização para recreio e com interesse paisagístico; h) Desenvolver a atividade apícola: i) Aumentar o nível de gestão dos recursos apícolas e o conhecimento sobre a atividade apícola e integrar a atividade Os espaços florestais, consoante as características próprias de cada região onde se inserem, desempenham uma multiplicidade de funções, as quais se encontram agrupadas em cinco funções: 1 Produção; 2 - Proteção do solo e dos recursos hídricos; 3 - Conservação dos habitats e das espécies de fauna e flora; 4 - Silvopastorícia, caça e pesca; lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 9

10 5 Recreio: estética da paisagem; Conforme se pode constatar através da figura seguinte, as diferentes funções diferenciam-se territorialmente na sub-região consoante o potencial que cada território apresenta para o seu desenvolvimento. Detendo-nos no município de Penacova, no que respeita à função produção, constatase que é muito importante em todo o seu território. Por sua vez a função proteção revela-se importante e, nas freguesias de Penacova, Lorvão, Figueira de Lorvão, Sazes de Lorvão e parte da de Carvalho, como sem especial relevância. Relativamente à função conservação e função recreio quase todo o território revela um potencial sem especial relevância, exceção feita à parte Sudoeste da freguesia de Carvalho, a qual apresenta um potencial para esta função tido como importante. Por fim, a função silvopastorícia, caça e pesca apresenta um potencial importante na grande maioria do Concelho. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 10

11 Figura 3. Função Produção Função Proteção Função Conservação Habitats Fauna e Flora Função Silvopastorícia, Caça e Pesca Função Recreio Estética da Paisagem Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 11

12 Esta sub-região apresenta um elevado potencial para a produção lenhosa, em particular através do pinheiro-bravo e o eucalipto que constituem as principais fileiras produtivas nacionais, pese embora também demonstre características propícias para o desenvolvimento da silvopastorícia, caça e pesca em águas interiores. Aliado a estas potencialidades existe a necessidade de uma proteção acrescida face à existência de declives acentuados em determinadas zonas. Uma vez que estas características se apresentam com diferentes potenciais, as funções desta sub-região encontram-se hierarquizadas da seguinte forma: 1ª função: Produção (Contribuição dos espaços florestais para o bem-estar material das sociedades rurais e urbanas através da produção de madeira, cortiça, biomassa para a energia, frutos e sementes, materiais vegetais e orgânicos); 2ª função: Proteção (Contribuição dos espaços florestais para a manutenção das geocenoses e das infraestruturas antrópicas através da proteção da rede hidrográfica, proteção contra a erosão eólica, hídrica e cheias, proteção microclimática e ambiental); 3ª função: Silvopastorícia, caça e pesca em águas interiores (Contribuição dos espaços florestais para o desenvolvimento da caça, pesca e pastorícia, através do suporte à caça e conservação das espécies cinegéticas, à pastorícia, à apicultura e à pesca em águas interiores). Figura 4. Sub-regiões Homogéneas - 1ª Função 2ª Função 3ª Função Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 12

13 O PROF CL aponta uma série de pontos fortes e fracos às diversas sub-regiões homogéneas. Concretamente para a sub-região homogénea de Entre Vouga e Mondego (Quadro 1.) são apontados como pontos fortes o elevado potencial para a produção de material lenhoso e para a atividade piscatória, a considerável superfície de zona de caça, a existência de produtos certificados fruto da atividade silvopastoril, os fortes valores paisagísticos, entre outros. Relativamente ao pontos fracos são apontados os riscos de erosão e de incêndio, assim como a existência de troços fluviais em estado degradado. Quadro 1. Pontos Fortes e Fracos, Sub-região Homogénea Entre Vouga e Mondego PONTOS FORTES PONTOS FRACOS Elevado potencial para produção de material lenhoso - Eucalipto, pinheiro-bravo, carvalho-alvarinho Elevado potencial para a atividade piscatória - Cursos de água dos rios Vouga e Mau, classificados como piscícolas e a proximidade da albufeira da Aguieira onde se pratica pesca profissional Região com uma elevada superfície de zonas de caça com rendimentos resultantes da exploração da caça menor e migratórias - Potencial para caça maior Risco de erosão médio Declives mais acentuados a este da sub-região bem como nas vertentes do rio Vouga, conjugados com zonas de ocorrência/intensidade de precipitação elevada Troços fluviais degradados ou muito degradados Maior risco de incêndio - Nos concelhos de Sever do Vouga, Penacova, e a estedos de Águeda e de Anadia, devido, em particular, à existência de grandes manchas contínuas de vegetação. Atividade silvopastoril com produtos certificados - Carne arouquesa, DOP e Carne Marinhoa, DOP Região com valores paisagísticos Proximidade do litoral, Mata do Buçaco, planaltos da Serra do Arestal, vale do rio Vouga e potenciais de recreio e lazer associados a atividades desportivas como por ex. canoagem no rio Vouga Existência de áreas sob gestão da Administração Pública Perímetro Florestal do Rio Mau, Buçaco, Préstimo, Ladario e Caramulo Potencial para a produção de mel de eucalipto. Fonte: PROF Centro Litoral lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 13

14 C.2. E sp aço s Flor est ai s P rioritários O PROF CL propõe e identifica freguesias com espaços florestais prioritários para instalação de Zonas de Intervenção Florestal ZIF, tendo por base três critéros: Zonas dominadas por pequenas propriedades florestais (com área inferior à área mínima que obriga à elaboração do Plano de Gestão Florestal - PGF); Zonas com uma superfície significativa de área ardida recente; Zonas de floresta madura que interessa estruturar com vista à defesa contra incêndios e/ou conservação. Atualmente existe no Concelho de Penacova uma Zona de Intervenção Florestal - ZIF Mondalva, constituída ao abrigo da Portaria n.º 1472/2008, de 17 de dezembro, com ha e, que abrange as freguesias de Oliveira do Mondego, Paradela, São Paio do Mondego, São Pedro de Alva e Travanca do Mondego. As zonas de intervenção florestal consistem em áreas territoriais contínuas e delimitadas constituída maioritariamente por espaços florestais, submetida a um plano de gestão florestal e a um plano específico de intervenção florestal e gerida por uma única entidade. A ZIF Mondalva tem como entidade gestora a Caule Associação Florestal da Beira Serra, encontrando-se com PGF (DIF-345) e PEIF (DUDEIF-139A) aprovados pelo ICNF, desde maio de 2012 e março de 2010, respetivamente. Além disso, no Concelho existe uma outra área com plano de gestão florestal aprovado pelo ICNF desde 11 de novembro de 2010, gerida pelo Grupo Portucel Soporcel. Esta área tem 120,6 ha e abrange as freguesias de Penacova e Friúmes. Na figura seguinte estão representadas as áreas submetidas ao regime florestal, áreas geridas pelo Grupo Portucel Soporcel e, área da ZIF Mondalva. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 14

15 Figura 5. Instrumentos de Planeamento Florestal do concelho de Penacova Fonte: PMDFCI, 2014 C.3. Áreas P r ot egi d as, R ede Nat ura 2000 e R egim e Flor est al No Concelho de Penacova não existem áreas protegidas e áreas classificadas no âmbito da rede Natura O perímetro florestal do Buçaco é a única área submetida ao regime florestal em Penacova. Este perímetro é administrado em co-gestão pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), e três conselhos diretivos de baldios: conselho diretivo dos baldios de Sazes do Lorvão (freguesia de Sazes do Lorvão), conselho diretivo dos baldios de Carvalho (freguesia de Carvalho), conselho diretivo dos baldios do Casal, Casalito, Chã e Ribela (freguesia de Penacova). O Município de Penacova é detentor de algumas propriedades, nomeadamente a Mata da Atalhada, a Chã da Mata e o Felgar, que administra num sistema semelhante ao regime florestal. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 15

16 Figura 6. Perímetro Florestal Fonte: PMDFCI, 2014 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 16

17 O s R e c u r s o s F l o r e s t a i s C.4. E sp aço s Flor est ai s Conforme se pode observar no quadro e figura seguintes, os espaços florestais na região do Centro Litoral têm um peso de cerca de 63% da área total da região PROF. Estes espaços florestais são compostos, na sua maioria, por espaços arborizados os quais ocupam cerca de 45% da área total desta região. Por sua vez, os espaços florestais não arborizados e os espaços constituídos por águas interiores têm aqui um peso de 15% e 3%, respetivamente. Quadro 2. Distribuição da área dos espaços florestais no Centro Litoral Espaços Florestais Área (ha) % na região PROF % em Portugal Arborizados Não Arborizados Águas Interiores Total Fonte: PROF Centro Litoral Bases de Ordenamento (DGF, 2001). No que se refere ao município de Penacova, pode fazer-se uma análise idêntica através da Figura 5., a qual reflete, à semelhança daquilo que acontece na região PROF CL, a primazia da presença dos espaços florestais arborizados face às outras duas classes de espaços florestais. Sendo de destacar a forte presença de áreas não arborizadas que se concentram particularmente nas freguesias de Friúmes, Paradela e São Pedro de Alva e a presença das águas interiores correspondentes às barragens da Raiva e da Aguieira. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 17

18 Figura 7. Localização dos Espaços Florestais Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento Os espaços florestais na região do Centro Litoral, assim como no caso concreto do município de Penacova, correspondem a uma área bastante considerável, pelo que não podem ser um aspeto a menosprezar, pois representam um importante setor da economia da região com um peso determinantemente estratégico. Através da figura seguinte pode observar-se que a área florestal ocupa cerca de 77% do total da superfície do concelho. Os espaços florestais têm particular expressão na união de freguesias São Pedro de Alva e São Paio do Mondego (2 833 ha), de Penacova (2 493 ha), Carvalho (2 405 ha) e Figueira de Lorvão (2 111 ha). Já a área agrícola representa cerca de 14% da área do Concelho (2 929 ha), destacando-se a união de freguesias de São Pedro de Alva e São Paio do Mondego (590 ha) e Lorvão (418 ha). Assim, no Concelho de Penacova, os espaços florestais e agrícolas ocupam cerca de 91% da área total ( ha). lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 18

19 Figura 8. Mapa do Uso do Solo, Penacova Fonte: PMDFCI, 2014 Da observação da figura seguinte, extraem-se os tipos de povoamento florestal que ocorrem nesta região. Tem-se assim que o povoamento dominante na região é o do Pinheiro-bravo que, com cerca de 65% do total dos espaços com ocupação florestal, representa cerca de 15% do total deste povoamento em Portugal continental. Este tipo de povoamento ocorre em particular na zona litoral entre Ílhavo e a Marinha Grande, entrando para o interior, de forma mais disseminada a par com os povoamentos de eucalipto. Por sua vez, na zona interior-norte da região, na qual se inclui o município de Penacova, existe uma clara supremacia dos povoamentos de eucalipto que, no cômputo total dos povoamentos florestais da região, representam cerca de 29%. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 19

20 Figura 9. Ocupação Florestal Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento Quando analisada a evolução da área dos espaços florestais no Centro Litoral (ver quadro seguinte), verifica-se que se registou um acréscimo entre o ano de 1964 e A área ocupada pelos espaços florestais arborizados registou o seu maior acréscimo entre os anos de 1964 e 1974 continuando a aumentar, mas menos significativamente, até ao ano de O último Inventário Florestal Nacional assinalou um pequeno decréscimo da área arborizada, mas, ainda assim, esta área registou um acréscimo de cerca de 9,5% no período em análise. Relativamente à área ocupada por incultos, verificou-se um aumento na ordem dos 68%, o que pode ser o reflexo do abandono da agricultura, uma vez que não ocorreu alteração da área ocupada por espaços florestais arborizados. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 20

21 Quadro 3. Espaços Florestais Evolução da área dos espaços florestais no Centro Litoral. Área (x1000ha) IFN1 (1964) IFN2 (1974) IFN3 (1982) IFN4 (1995) Arborizados Incultos s.d. 38 s.d. 64 Total s.d. 289 s.d. 318 Fonte: PROF Centro Litoral Bases de Ordenamento (Inventários Florestais Nacionais) Segundo o PMDFCI (ver figura seguinte), verifica-se que a ocupação florestal no Concelho de Penacova é constituída essencialmente por eucaliptos que, correspondendo a ha representam cerca de 81% da área total de ocupação florestal do Concelho. As plantações jovens de eucaliptos e a regeneração natural de pinheiro bravo representam cerca de 10% (1 665 ha) da área total de ocupação florestal do Concelho e encontram-se predominantemente nas freguesias de Carvalho, Penacova e Sazes do Lorvão, com respetivamente, cerca de 341 ha, 245 ha e 279 ha. Os povoamentos de acácias também estão presentes em cerca de 6% (929 ha) da área total de ocupação florestal do Concelho. As espécies florestais de pinheiro bravo e pinheiro manso representam, conjuntamente, aproximadamente 1% (143 ha) da área florestal do Concelho e, tal como os choupos (12 ha) e outras folhosas (314 ha) têm uma expressão reduzida. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 21

22 Figura 10. Ocupação Florestal, Penacova Fonte: PMDFCI, 2014 C.5. Produtividade Pot enci al As variáveis relacionadas com a temperatura, precipitação, altimetria e litologia, condicionam o potencial para a ocorrência e desenvolvimento das várias espécies florestais. C.5.1. CLIM A O clima, em particular as temperaturas máximas e mínima e a quantidade e distribuição da precipitação, constitui um fator determinante para a escolha das espécies arbóreas no planeamento florestal, pois permite selecionar as que melhor se adaptam às características climáticas locais. É de referir que aqui se espelha apenas a tendência da região que, na generalidade, apresenta Invernos suaves cujas temperaturas mínimas rondam os 10ºC e verãos relativamente amenos, com temperaturas médias de aproximadamente 20ºC. Penacova possui uma temperatura média anual que se situa entre os 15-16ºC. No que se refere à precipitação, no mapa da distribuição da precipitação média anual para região do Centro Litoral (ver figura seguinte), observa-se que as zonas mais no interior, correspondentes às de maior lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 22

23 cota, apresentam uma precipitação mais elevada. Penacova apresenta valores médios entre os 900 e os 1800mm de precipitação média anual. Figura 11. Temperatura Média Anual Precipitação Média Anual Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento C.5.2. ORO GRA FI A Relativamente à caracterização orográfica da região PROF do Centro Litoral, no que respeita à altimetria e declives, considera-se que se trata de uma região plana na plataforma litoral, que possui declives entre 0-10%, havendo no entanto diversas zonas montanhosas, em particular nos municípios de Sever do Vouga, Águeda, Porto de Mós e Penacova, que correspondem às serras de Talhadas, Caramulo, Buçaco e Sicó, com declives superiores a 10%. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 23

24 Figura 12. Altimetria Declives Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento C.5.3. LITOLOG IA O tipo de rocha presente numa região, associado aos vários tipos de solo e às diversas variáveis biofísicas, constitui outro fator determinante para o potencial produtivo, condicionando as espécies florestais e mesmo a própria florestação. Conforme se pode observar através da seguinte, a região Centro Litoral é constituída maioritariamente por rochas ácidas e destas, destacam-se as ácidas brandas, como areias, arenitos e argilas característicos das zona litorais. Com uma menor incidência surgem as rochas ácidas duras, localizadas a Nordeste, no qual se insere o município de Penacova. Com ocorrência idêntica, e menor que as anteriormente referidas, temse as rochas básicas e os complexos de rochas de dureza e acidez variáveis, a Sul e Sudeste da região e ainda na sua zona central. O território de Penacova é formado quase na totalidade por rochas ácidas duras. Destas, tem-se os complexos xisto-grauváquicos como os claramente dominantes, destacando-se neste território os quartzitos que o atravessam no sentido Noroeste Sudeste sendo de referir que, na região Centro Litoral para além da ocorrência deste tipo de rocha em Penacova, só se verifica no concelho de Albergaria-a- Velha. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 24

25 Figura 13. Litologia Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento C.5.4. POTE NCIALID ADE PROD U TIVA Relativamente às espécies com maior potencialidade produtiva destacam-se o Carvalho-Alvarinho e o Eucalipto que apresentam uma potencialidade ótima em todo o território municipal, e o Pinheiro-Bravo classificado com uma potencialidade de desenvolvimento favorável em toda a extensão do Concelho. Quadro 4. Potencialidade produtiva em Penacova. Espécies Potencialidade Produtiva Marginal Desfavorável Regular Favorável Ótima Carvalho-Alvarinho Carvalho-Cerquinho x x Carvalho-Negral x x x x Castanheiro x x Eucalipto Pinheiro-Bravo x Sobreiro x x x Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 25

26 Figura 14. Potencialidade Produtiva: Carvalho-Alvarinho Carvalho Cerquinho Carvalho-Negral Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 26

27 Figura 15. Potencialidade Produtiva: Castanheiro Eucalipto Pinheiro Bravo Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 27

28 Figura 16. Potencialidade Produtiva: Sobreiro Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento C.6. Recurso s e Produt os Fl or est ai s Os recursos florestais, os quais englobam os recursos cinegéticos, aquícolas, silvopastoris, de recreio e paisagem e de biomassa, revelam uma importância relevante ao nível sócio-económico e turístico de determinada região. C.6.1. ÁRVORE S DE I NTE RE SSE PÚBLICO O arvoredo pode constituir uma interessante moldura de monumentos arquitetónicos, valorizando as paisagens. Por este motivo, devem proteger-se todos os arranjos florestais e de jardins de interesse artístico ou histórico, tal como os exemplares isolados de espécies vegetais que pelo seu porte, idade ou raridade façam recomendar a sua conservação. Sendo que no concelho de Penacova existem as seguintes árvores de interesse público. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 28

29 Quadro 5. Arvores de Interesse Público Freguesia/Lugar Nº Processo Nome Científico São Paio do Mondego Ermidas KNJ3/042 Eucalyptus globulus Labillardiére Nome Vulgar Eucalipto (6 exep.) Descrição Classificação Idade Maciço D.R. nº 195 II Série de 24/08/ Penacova Quinta de Santo António KNJ1/312 Sequoia sempervirens (Don) Endl Sequoia Arvore Isolada D.R. nº 81 II Sériede 07/04/ Penacova Terreiro Penacova de KNJ1/314 Wisteria sinensis (Sims) Sweet glicínia nº1 Arvore Isolada D.R. nº 81 II Sériede 07/04/ Penacova Terreiro Penacova de KNJ1/315 Wisteria sinensis (Sims) Sweet glicínia nº1 Arvore Isolada D.R. nº 81 II Sériede 07/04/ Figueira Lorvão Semelha- Albarqueira de KNJ1/511 Eucalyptus obliqua L Herit Eucalipto Arvore Isolada Aviso nº9 de 29/07/ Fonte: ICNF, 2014 C.6.2. CAÇA Através da figura seguinte pode observar-se que a região Centro Litoral possui uma considerável área abrangida por zonas de caça. A caça menor e as migratórias são as mais significativas nesta região, tendo a caça maior uma importância relevante nos concelhos de Pombal e de Penacova devido à caça do javali. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 29

30 Figura 17. Zonas de Caça Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento De acordo com a base de dados no ICNF, no concelho de Penacova existem cinco Zonas de Caça Municipais (ZCM) e três Zonas de Caça Associativas (ZCA), nas quais se pode caçar diversas espécies de aves e mamíferos, como a Codorniz, o Coelho e a Raposa (na caça menor), o Pombo, a Rola e a Galinhola (nas migatórias) e o javali (na caça maior), como se indica no quadro seguinte. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 30

31 Quadro 6. Zonas de Caça em Penacova. Nº Zona Caça Designação ZC Area (há) Entidade Tipo de Zona 1484 ZCA Penacova ZCA Penacova 1804, ZCM de Sazes de Lorvão ZCA de Friumes ZCM do Alto concelho de Penacova ZCM Penacova ZCM Sazes de Lorvão ZCM de Figueira de Lorvão 2160 Ass. Caçadores e Pescadores do Alto concelho de Penacova Cl.Desportivo e Cultural de Penacova Ass. Caça e Pesca Beira Serra Cácemes Ass. Amigos da Caça e Pesca do Grupo de Solideriedade Social, Desp., cultural e recre. De Miro Ass. Caçadores e Pescadores do Alto concelho de Penacova Cl.Desportivo e Cultural de Penacova Junta de Freguesia de Sazes do Lorvão Beiracaça - Ass. Caça e Pesca da Freguesia de Lorvão Associativa Associativa Municipal Associativa Municipal Municipal Municipal Municipal Fonte: ICNF,2014 C.6.3. PESCA E M ÁGUAS INTE R IORE S Os recursos aquícolas do rio Mondego têm uma relevância sócio-económica e turística para a Região. Este Rio comporta a atividade da pesca profissional e desportiva, existindo portanto a necessidade de conciliar o exercício desta atividade com a proteção dos recursos aquícolas, promovendo um equilíbrio entre a fauna piscícola e a sua captura. Conforme se pode verificar através da figura seguinte, Penacova dispõem de dois cursos de água classificados como piscícolas, designadamente os rios Mondego e Alva. A prática da atividade piscatória encontra-se aqui regulada através da Concessão de Pesca Desportiva do Rio Mondego e da Zona de Pesca Profissional do Médio Mondego, cujos troços se encontram identificados na figura seguinte e descritos na tabela que a seguir se apresenta. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 31

32 Figura 18. Aptidão para a Pesca Fonte: PROF CL Bases de Ordenamento Quadro 7. Zonas e Concessões de Pesca em Penacova. Zonas / Concessões de Pesca Concessão de Pesca Desportiva do Rio Mondego e afluentes - Despacho nº13/2011/cp, de 9 de junho, Álvara nº301/2011, de 15 de junho Troço / Extensão Concessão de pesca no troço do rio Mondego, com cerca 10 Km de extensão, desde 100 m para jusante da minihídrica de Penacova, a montante, até à foz da ribeira de Poiares, a jusante, incluindo ainda 2 km do rio Alva e das ribeiras de Aveledo, Miro, Presa, Selga, Ribas, Albarqueira e Poiares, para montante da respetiva confluência com o rio Mondego, freguesias de Penacova, Lorvão, Friúmes e Oliveira do Mondego, concelho de Penacova Zona de Pesca Profissional do Médio Mondego Confluência com a ribeira de Poiares, freguesias de Lorvão (Penacova) e Arrifana (Vila Nova de Poiares) e a ponte de Caminho de Ferro da Portela, freguesia de Torres do Mondego (Coimbra) 14Km Fonte: ICNF, 2014 A Carta Piscícola Nacional (CPN) é uma base de dados que foi disponibilizada pela então Autoridade Florestal Nacional a todas e a todos os interessados nos recursos piscícolas dos ecossistemas fluviais. A CPN tem, como objetivo principal, reunir informação científica relativa aos peixes dos rios e albufeiras de Portugal, assim no concelho de Penacova, podemos encontrar as seguintes espécies: Alosa alosa (Sável), lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 32

33 Barbus bocagei (barbo-comum, barbo do norte), Chondrostoma polylepis (boga-comum, boga-de-bocareta), Lepomis gibbosus (perca-sol, peixe-sol), Micropterus salmoides (achigã), Anguilla anguilla (enguiaeuropeia, meixão (juvenil), angula (juvenil)), Squalius carolitertii (escalo-do-norte), Chondrostoma oligolepis (ruivaco, ruivaca), Cobitis palúdica (verdemã-comum, peixe-rei), Carassius auratus (pimpão, peixevermelho, peixe-dourada), Gyprinus carpio (carpa, sarmão), Gobio lazanoi (góbio), Alosa jallax (savelha, saboga), Petromyzon marius (lampreia marinha), Gambusia holbrooki (gambúsia, gambúsino), Squalius alburnoides (bordalo), Salmo truta (truta-marisca, truta-fário, truta-de-rio), oncorhynchus mykiss (truta arcoiris). C.6.4. M ADE IRA E RESINA Como foi referido o grande potencial da sub-região e, em particular, de Penacova é o lenhoso. A madeira e a resina constituem os produtos florestais mais rentáveis financeiramente, que têm como destino várias atividades como a serração, a produção de pasta de papel, de celulose ou de energia, entre muitas outras. C.6.5. FRU TOS, COGUMELOS E E RVAS AROM ÁTIC AS Para além dos produtos lenhosos, a floresta tem a capacidade de produzir vários produtos não-lenhosos que representam uma boa fonte de rendimento, como o mel, os cogumelos e as ervas aromáticas. C.6.6. SILVOPA STO RÍCIA Ainda como recurso importante surge a silvopastorícia com a qual se associa a floresta com as pastagens, contribuindo com rendimentos complementares ou alternativos provenientes da produção de carne e outros derivados, criando condições para a fixação de população junto a áreas florestais que não possuem uma grande aptidão para a produção de madeira. Ambientalmente esta atividade contribui para o consumo de material combustível por parte dos animais (bovinos, ovinos e caprinos), o que se traduz numa redução do risco de incêndio. C.6.7. R E CRE IO E PAI SAGEM Os espaços florestais são cada vez mais procurados para o recreio e turismo, principalmente pela expressão paisagística que detêm, pela fruição das vistas panorâmicas que proporcionam, pelos elementos como percursos, parques de merendas, miradouros que potenciam a sua utilização, tornando-a mais apetecível, uma vez que transmitem alguma sensação de conforto e segurança. Isto é, a floresta tem de ser encarada também como um espaço de recreio e lazer onde se podem desenvolver um conjunto de atividades como a pesca, caça, o pedestrianismo, a BTT, a observação da fauna e flora. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 33

34 Percursos Pedestres O Concelho de Penacova tem um rico património natural, no qual se podem incluir uma grande variedade de estradas florestais, assim como de caminhos e carreiros tradicionais. Isto é uma vantagem por duas razões: primeiro porque a prática do pedestrianismo é feita essencialmente por caminhos desta natureza; e segundo, porque o turismo de natureza é uma das novas tendências do turismo e que está a ganhar cada vez mais importância, privilegiando o contacto com o mundo rural através da descoberta destas infraestruturas. Paralelamente, constata-se que a procura turística estrangeira no Concelho de Penacova é essencialmente constituída por turistas europeus com grande interesse por atividades desportivas que lhes permitam ter contacto com a natureza, como é o caso do pedestrianismo. A marcação dos percursos tem assim como objetivos essenciais (1) dotar o Concelho de Penacova de uma rede de Percursos pedestres que constituam oferta para os visitantes e praticantes de pedestrianismo, tendo como fundo várias temáticas, e (2) contribuir para a promoção do património construído, natural e paisagístico do Concelho. Neste momento, no Concelho estão definidos 3 percursos pedestres: um, na freguesia de Carvalho, outro na freguesia de Penacova e, um terceiro, na freguesia de Friúmes. No entanto, apenas o percurso PR2 Na Rota dos Moinhos, se encontra homologado pela Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo, encontrando-se os restantes em fase de homologação. Zonas de Recreio Como zonas de recreio estão identificadas as seguintes, Portela da Oliveira, Moinhos de Gavinhos, Moinhos da Atalhada, Praia fluvial de Vale da Chã, Parque de campismo do Reconquinho, Parque de campismo de Vila Nova, Vimieiro, Cornicovo, Ermidas Sr.ª das Neves, Capela do Montalto, Azenha de Arcos. Quatro destes espaços têm uma visibilidade privilegiada, sendo utilizados, com frequência para a vigilância de incêndios (Portela da Oliveira, Capela do Montalto, Serra da Atalhada e Moinhos de Gavinhos). C.6.8. BIOM ASSA PA RA A E NE RGIA Portugal, respondendo às alterações climáticas, assumiu compromissos internacionais que visam a redução da emissão de gases com efeito de estufa (GEE) e reforçam a necessidade de melhorar a eficiência energética e de promover as energias renováveis. Surge assim como um dos grandes objetivos a diversificação das fontes e aproveitamento dos recursos endógenos, que passam pelo aumento da produção de energia através das fontes renováveis, na produção energética total, reduzindo a dependência externa de energia e a emissão de gases com efeito de estufa. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 34

35 Esta diversificação energética passa pela produção de energia através da utilização da biomassa florestal, com vantagens económicas, sociais e ambientais, contribuindo para reduzir a carga de combustível existente na floresta e consequentemente o risco de incêndios florestais. É de referir que, conforme se pode observar na figura seguinte, Penacova tem na sua proximidade, no município com o qual confina a Norte, Mortágua, uma central termoelétrica, pelo que os seus resíduos florestais como a lenha resultante do abate de árvores, resíduos provenientes de áreas ardidas, resíduos provenientes da limpeza das florestas e matos, entre outros, poderão aí ser valorizados. Figura 19. Localização da Central Termelétrica de Mortágua Fonte: C.7. Perigosi d ade de In cêndi o O mapa de perigosidade de incêndio produzida pelo SCRIF baseia-se na ponderação de 7 critérios, divididos por quatro atributos. A orografia é avaliada pelos declives e pelas exposições; a ocupação do solo é avaliada pelo tipo de manchas de vegetação, pela rede viária e pela rede hidrográfica; a demografia é avaliada pela distribuição da população por Km 2 ; e as infraestruturas são avaliadas através da visibilidade obtida pela rede de postos de vigia (SCRIF, 2003). No que se refere às classes de perigosidade, no município de Penacova, existe um predomínio da classe Alta (31%). A classe Baixa e a classe Muito Baixa representam conjuntamente mais de 41%, a Média representa 13% e a classe Muito Alta apenas 9%. Pela figura seguinte consegue-se aferir que a parte Oeste do Concelho, constituído pelas freguesias de Sazes de Lorvão, Figueira de Lorvão, Lorvão e Penacova, é onde ocorre a maior concentração de áreas lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 35

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