SUPERINTENDÊNCIA DE PREVENÇÃO À CRIMINALIDADE
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- Agustina Delgado Amarante
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1 SUPERINTENDÊNCIA DE PREVENÇÃO À CRIMINALIDADE
2 O que é uma estratégia de prevenção comunitária do crime violência? e d a Um instrumento para evitar o crime e a violência e reduzir o medo da população com relação ao crime. Uma ferramenta para juntar diferentes atores envolvidos com prevenção do crime. Um meio para se desenvolver parcerias locais de prevenção do crime e da violência. Uma método para garantir coordenação e administração a iniciativas de prevenção do crime. Uma maneira de se identificar áreas e tarefas prioritárias.
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4 Diferentes abordagens: Prevenção primária : atuação direta nas áreas de maior incidência criminal com agentes e vítimas da violência. Prevenção secundária: atuação com indivíduos que cometeram delitos/infrações de baixo poder ofensivo. Prevenção terciária: atuação com indivíduos que possuem experiências com violência e/ou envolvidos com a criminalidade. Trabalho com pessoas que já cumpriram medida de privação de liberdade.
5 Programas de Prevenção com ações de base local: instituição de diagnósticos qualitativos capacitação de agentes públicos locais modelo de policiamento comunitário local potencialização de programas locais implantação de ações dirigidas Núcleo de Referência nas comunidades.
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7 A tarefa de planejamento e execução de uma política consistente de prevenção social da criminalidade ficoua cargo de uma Superintendência específica, composta de 3 Diretorias: Não pode se limitar às políticas convencionais de massificação dos serviços públicos de saúde, educação, saneamento básico, habitação, etc. Intervenção em fatores psicossociais Institucionais, comunitários,que favorecem a inserção na atividade criminosa.
8 Programa Controle de Homicídios Fica Vivo Programa Mediação de Conflitos Programa Penas Alternativas Programa de Reintegração Social do Egresso Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte
9 DIRETORIAS Promoção Social da Juventude Programa Fica Vivo! Reintegração Social Programa CEAPA Implantação e Gestão de Núcleos de Prevenção à Criminalidade Implantação e Manutenção de Núcleos Suporte Administrativo e financeiro Articulação Comunitária Programa de Mediação Conflitos dos NPC's Programa de Proteção Programa de Reintegração Social do Egresso Programa de Supervisão e Gestão de Resultados Programa de Planejamento Local e Ações Comunitárias
10 Beneficiários - SPEC Beneficiários SPEC 2003/ Total
11 PRÉ REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DIAGNÓSTICO ELABORADO. ESTUDOS TÉCNICOS REALIZADOS. PARCERIAS CONSTITUÍDAS FORMAIS E LOCAIS. CURSO DE GESTORES REALIZADO. PLANO LOCAL DE SEGURANÇA ELABORADO.
12 Padrão da implantação dos Programas em uma comunidade: Constituição do Grupo de Proteção Diagnóstico qualitativo local Plano Local de Segurança Pública elaborado Cursos de gestão comunitária em Estudos solução de Técnicos problemas Realização Implantação da Inclusão das atividades Produtiva, específicas Saúde, Educação e Comunicação dos Programas Legenda: Realização do 1o Forum Comunitário 1a. Fase 2a. Fase 3a. Fase Implantação do Núcleo de Referência Rotina: aperfeiçoamento e melhoria contínua
13 NÚCLEOS NA RMBH E INTERIOR
14 NÚCLEOS EM BELO HORIZONTE
15 META ETAPA Atividades comuns ESPECIFICAÇÃO Ela bora çã o de Proje to de De sce ntra liza çã o dos Núcle os de Pre ve nçã o com e finiçõ de fa se s e pra zos De cre to de cria çã o da De sce ntra liza çã o dos NPCs Ela bora çã op de Proposta de conve nia me nto com os Municípios e Acordo de Re sulta dos Coorde na çã o Esta dua l Estabelecimento de Coordenações locais Estabelecimento do Regimento Interno das Coordenações Esta be le cim e nto de convê nios de pa rce ria s com os municípios Negociação de convênios Assinatura Esta be le cim e nto de pa rce ria s intituciona is Termos de cooperação técnica Ministério Público / Tribunal de Justiça / Universidades 1.7 Núcle o de Re fe rê ncia Levantamento e negociações sobre local apra a instalação do Núcleo Adequaçao do espaço físico Aquisição de equipamentos Apresentação da metodologia de trabalho dos Núcleos de Referência 1.8 Inauguração dos Núcleos Ativida de s e spe cífica s dos Núcle os Ativida de s comuns (do município) Constituição do Grupo de Intervenção Estratégica Estabelecimento da Coordenação Municipal Seminário de apresentação da metodologia do programa para instituições parceiras em BH Seminário de apresentação do programa para as comunidades Oficina s de Ge stã o Comunitá ria e m Se gura nça Pública na s comunida de s Estudos técnicos por região Cidadania e participação comunitária Gestão Local de Prevenção ao Crime e à Violência Constituiçã o do Grupo de Prote çã o Socia l 2 Atividades específicas Re a liza çã o de dia gnóstico qua lita tivo loca l Levantamento de dados qualitativos de cada região Levantamento de instituições de base local Proposição de ações para cada região Ela bora çã o do Pla no Loca l de Pre ve nçã o a o Crime e à Violê ncia Re a liza çã o do Prime iro Fórum Comunitá rio Forma çã o de grupos de tra ba lho de sa úde, e duca çã o, cultura, inclusã o produtiva, comunica çã o e e sporte s Oficina s e Ativida de s e spe cífica s dos Progra ms CEAPA< Re inte gra çã o do Egre sso e Fica Vivo Avaliação dos projetos a serem executados nas comunidades Fazer planejamento geral das oficinas, atividades de capacitação, inclusão produtiva, etc Levantamento de locais para realizar as ações respeitando a diversidade territorial Reunião com parceiros para execução das atividades Elaboração de termo de compromisso com executores das atividades (convênios ou contratos) Assinatura do termo de compromisso com executores locais Divulgação das atividades e estabelecimento do calendário Inscrição do público Início das atividades
16 Embora a diminuição do número de homicídios nas regiões onde o Núcleo de Prevenção está implementado seja um indicador inquestionável de seu desempenho, há outros importantes dados a serem observados como: aumento da participação comunitária; capacitação das comunidades para lidar com situações de violência; crescente participação de diferentes públicos nas atividades dos Programas; criação do Grupo Especial de Policiamento em Áreas de Risco GEPAR.
17 PREVENÇÃO À CRIMINALIDADE Programa Controle de Homicídios Superintendência de Prevenção à Criminalidade
18 Aumento homicídios por arma de fogo entre os jovens 1980/ /2000 BRASIL 60,0 55,1 50,0 40,0 30,0 33,3 20,0 10,0 0,0 Percentual de Homicídio cometido por armas Percentual de Homicídio cometido por armas de fogo de 1980 a 1989: população de 15 a 19 de fogo de 1990 a 2000: população de 15 a 19 anos anos
19 O Programa FICA VIVO! Primeiros Passos: No segundo semestre de 2002, a partir de uma pesquisa realizada pelo CRISP sobre criminalidade violenta, várias instituições iniciaram um trabalho voluntário de parceria com o objetivo de reduzir o número de homicídios na capital mineira. Experiência Piloto: O primeiro local escolhido para iniciar o trabalho foi o Aglomerado Morro das Pedras. Institucionalização: 1 semestre de 2003 Decreto nº cria o Programa de Controle de Homicídios FICA VIVO e estabelece um convênio entre a Secretaria de Estado Defesa Social e o Ministério da Justiça e a implementação das coordenações estaduais e municipais.
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21 A CRIMINALIDADE EM BH Belo Horizonte: Vítimas de homicídio/grupos de idade (janeiro a junho de 2003) IDADE BH Menos a a a a 60 Mais de 60 Total Missing Total Freqüência Percent ,4 11,2 35,5 33,1 16,5 2,7 99,4 0,6 100,0 Percent Cumulativo 0,4 11,6 47,3 80,7 97,2 100,0
22 Eixos do Programa GESTÃO COORDENADA INTERVENÇÃO ESTRATÉGICA PROTEÇÃO SOCIAL MINISTÉRIO PÚBLICO PODER JUDICIÁRIO ENTIDADES DE BASE LOCAL ÓRGÃOS PÚBLICOS E ASSOCIAÇÕES CIVIS POLÍCIA CIVIL POLÍCIA MILITAR SPEC SUPERINTÊNDENCIA DE INTEGRAÇÃO SUAPE I II
23 GEPAR O Grupo Especializado em Policiamento de Áreas de Risco (GEPAR) foi criado pela PMMG para atuar nos aglomerados e vilas observando três aspectos: policiamento preventivo comunitário, policiamento repressivo qualificado e ações sociais. Para ingressar no GEPAR, o policial deverá ser voluntário, bem como ter sido qualificado por pelo menos um dos três cursos oferecidos pelo Núcleo de Prevenção Ativa NPA, da PMMG, quais sejam: Direitos Humanos, Polícia Comunitária, Prevenção às Drogas (PROERD). A Polícia Militar estruturou o GEPAR como a ferramenta na atuação em áreas de risco, principalmente nos locais onde for implantado o projeto Fica Vivo. Atualmente a PMMG possui 15 grupos, atuando em diversos aglomerados nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Itajubá, Santa Luzia e Vespasiano, com previsão de ampliação em 2005 para mais 6 cidades de Minas Gerais.
24 PROTEÇÃO SOCIAL Proteção Social MOBILIZAÇÃOS OCIAL SUPORTE COMUNITÁRIO MOBILIZAR A COMUNIDADE E PARCERIA COM PROJETOS E PROGRAMAS PROMOVER A INTERAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO SOCIAL À VIOLÊNCIA E À LOCAIS CRIMINALIDADE NÚCLEO DE REFERÊNCIA EQUIPAMENTO DE BASE LOCAL DESTINADO AO ACOLHIMENTO, ENCAMINHAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE JOVENS OFICINAS
25 OFICINAS MORRO DAS PEDRAS Coordenação Arautos do Gueto Oficinas Percussão N alunos N oficinas 20 1 Local Cascalho Dança Afro 20 1 Cascalho dança de rua 20 1 Cruz de Malta dança de rua Dança (jazz) EMOC Circuito cultural 45 2 Oficina Educativa 12 1 Capoeira de angola 11 1 EE Nossa Senhora do Belo Ramo Belo Ramo futebol feminino volei masculino Pedreira EM Hugo Werneck Paulinho volei feminino 19 2 EM Hugo Werneck Edvaldo Frutos do Morro tae-ken-do EE Belo Ramo Escolas Municipais e Estaduais Nonato Pauline Reichstul futebol masculino Oficinas de saúde Vôlei Cruz de Malta Artesanato Total Cruz de Malta
26 Homicídios nas Áreas de Intervenção do Fica Vivo
27 MOBILIZAÇÃO Fórum Comunidade Morro das Pedras Julho/2004 Núcleo de referência do Fica Vivo: Morro das Pedras
28 Trabalho na Comunidade do Cabana Núcleo no bairro Ribeiro de Abreu. Núcleo Ribeiro de Abreu.
29 Egresso recebe certificado de conclusão do curso de bombeiro hidráulico Curso prepara egressos para o mercado de trabalho Núcleo Centro / BH
30 Beneficiários do programa realizam prestação de serviços
31 Jovem comemora gol na partida final da Olimpíada Fica Vivo Mineirão
32 Programa Educação & Trabalho CDL
33 PROJETO ENTRE O MORRO E O ASFALTO
34 Espaços Urbanos Seguros
35 JOVENS DO FICA VIVO MORRO DAS PEDRAS EM BRASÍLIA
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