Validação e Incerteza na Medição Analítica

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1 Validação e Incerteza na Medição Analítica Ministério da Saúde ANVISA / GGLAS Pierre Morel

2 Programação do Curso (Validação e Certificado de Calibração) Princípios da prática Analítica Boas práticas de medição Confiabilidade metrológica de um laboratório Exatidão Exercício Robustez Validação em microbiologia Validação : Definição Planejamento Pontos importantes Relação custo-benefício Critérios de aceitação Guias Fluxograma Estabilidade Especificidade/Seletividade Limite de quantificação Linearidade Exercício Precisão Exercício Certificado de calibração : Definições Objetivos Conteúdo Fluxograma Exercícios

3 Programação do Curso (Incertezas) Por quê calcular a incerteza? Contexto atual Referências deste curso Desmistificação do Cálculo de Incertezas Vocabulário Internacional de Metrologia Bases de um Cálculo de Incertezas Roteiro de um Cálculo de Incertezas Especificação do mensurando Exemplo Identificação das fontes de Incerteza : Diagrama de Ishikawa Exemplo Exercício Quantificação dos componentes Exemplo Exercício Cálculo da Incerteza combinada Exemplo Exercício Cálculo da Incerteza expandida Exemplo Análise das contribuições Exemplo Apresentação dos resultados Como calcular Incertezas

4 Princípios da Prática Analítica

5 Os 6 Princípios 1. As medições analíticas devem ser realizadas para satisfazer um requisito acordado entre ambas as partes. 2. As medições analíticas devem ser realizadas utilizando métodos e equipamentos que tenham sido testados de maneira a assegurar que eles atendam o seu propósito. 3. O pessoal deve ser qualificado e competente para suas tarefas. 4. Há uma avaliação independente, a intervales regulares, da performance do laboratório. 5. As medições analíticas realizadas em um laboratório são consistentes com aquelas realizadas em outro laboratório. 6. As organizações realizando medições analíticas devem ter procedimentos de Controle de Qualidade e Garantia da Qualidade.

6 Boas Práticas de Medição

7 Boas Práticas de Medição Estabeleça uma especificação clara dos requisitos de medição. Realize uma amostragem apropriada. Utilize Pessoal competente e treinado. Utilize um método de medição validado. Estabeleça a rastreabilidade através de padrões de calibração. Estime a incerteza da medição. Utilize o Controle de Qualidade (QC) e participe de programas interlaboratoriais. Estabeleça e mantenha um Sistema credenciado da Qualidade (QA).

8 Confiabilidade Metrológica de um Laboratório rio

9 Qualidade de um Laboratório Prazo Qualidade Científica Custo

10 Qualidade Científica Processo de medição analítica ESPECIFICAÇÕES NECESSIDADES DE MEDIÇÃO DISPONIBILIZAÇÃO RECURSOS do produto qual grandeza? qual incerteza? escolha método escolha eqtos recursos humanos VIGILÂNCIA DO PROCESSO manutenção eqtos rastreabilidade (calibração/ padrão)

11 3 últimos passos para completar o ciclo metrológico gico...

12 Qualidade Científica Processo de medição analítica ESPECIFICAÇÕES NECESSIDADES DE MEDIÇÃO DISPONIBILIZAÇÃO RECURSOS do produto qual grandeza? qual incerteza? escolha método escolha eqtos recursos humanos VIGILÂNCIA DO PROCESSO manutenção eqtos rastreabilidade (calibração/ padrão) 1 VALIDAÇÃO

13 Passo 1 VALIDAÇÃO Estabilidade Especificidade Seletividade Limite de detecção Limite de quantificação Linearidade Sensibilidade Faixa de trabalho Precisão Exatidão Robustez Sendo exigido, há tempo, no contexto de todos os sistemas da qualidade

14 Qualidade Científica Processo de medição analítica ESPECIFICAÇÕES NECESSIDADES DE MEDIÇÃO DISPONIBILIZAÇÃO RECURSOS do produto qual grandeza? qual incerteza? escolha método escolha eqtos recursos humanos VIGILÂNCIA DO PROCESSO manutenção eqtos rastreabilidade (calibração/ padrão) 2 1 VALIDAÇÃO INCERTEZA DA MEDIÇÃO ANALÍTICA

15 Passo 2 Incerteza da Medição Analítica Especificação do mensurando Identificação das fontes de incerteza Quantificação dos componentes Cálculo da incerteza combinada Cálculo da incerteza expandida Análise das contribuições Cálculo obrigatório no contexto da ISO 17025; a REBLAS começou a dar treinamento e a exigir estes cálculos.

16 Referências principais para o Cálculo C de Incertezas GUM Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement (Guia para a Expressão da Incerteza de Medição). Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement (Eurachem / CITAC).(Será divulgado em breve em português pela REBLAS) Para começar :

17 Qualidade Científica Processo de medição analítica ESPECIFICAÇÕES NECESSIDADES DE MEDIÇÃO DISPONIBILIZAÇÃO RECURSOS do produto qual grandeza? qual incerteza? escolha método escolha eqtos recursos humanos VIGILÂNCIA DO PROCESSO manutenção eqtos rastreabilidade (calibração/ padrão) VALIDAÇÃO INCERTEZA DA MEDIÇÃO ANALÍTICA

18 Passo 3 : INCERTEZA vs TOLERÂNCIA 2 X Incerteza 2 X Incerteza LIE LSE Não?? OK?? Não Outras situações possíveis :

19 Passo 3 Definição da aceitabilidade O Cliente e/ou o Órgão Fiscalizador e o Laboratório de análises definem a aceitabilidade do produto ou da situação em função da posição do resultado da análise frente a : tolerância nível de incerteza Último passo para fechar o ciclo da confiabilidade metrológica : o laboratório fornece um serviço compatível com as necessidades do Cliente. Após esta etapa, ciclo PDCA de melhorias contínuas consideradas pertinentes.

20 Qualidade Científica Processo de medição analítica ESPECIFICAÇÕES NECESSIDADES DE MEDIÇÃO DISPONIBILIZAÇÃO RECURSOS do produto qual grandeza? qual incerteza? escolha método escolha eqtos recursos humanos Fechamento do Ciclo Metrológico VIGILÂNCIA DO PROCESSO VALIDAÇÃO manutenção eqtos rastreabilidade (calibração/ padrão) INCERTEZA DA MEDIÇÃO ANALÍTICA

21 Validação

22 Programação do Curso (Validação e Certificado de Calibração) Princípios da prática Analítica Boas práticas de medição Confiabilidade metrológica de um laboratório Validação : Definição Planejamento Pontos importantes Relação custo-benefício Critérios de aceitação Guias Fluxograma Estabilidade Especificidade/Seletividade Limite de quantificação Linearidade Exercício Precisão Exercício Exatidão Exercício Robustez Validação em microbiologia Certificado de calibração : Definições Objetivos Conteúdo Fluxograma Exercícios

23 A Validação de um método m é o processo de conseguir uma evidência documentada que o método m é capaz de medir o que ele tem como finalidade medir. Poderemos ter confiança em resultados de uma medição somente se utilizarmos um método de forças e fraquezas conhecidas.

24 Planejamento geral de uma validação I. Especificar os requisitos da medição. II. Selecionar um método apropriado. III. A não ser que o método já seja validado, avaliar as informações a respeito da validação e selecionar uma das opções seguintes : 1. Verificação de um método previamente validado; 2. validação de mudanças pequenas de métodos; 3. validação de mudança de um método para outro; 4. formalização da validação de um método conhecido; 5. validação de um novo método. IV. Decidir do rigor da validação. V. Planejar a validação. VI. Realizar os experimentos; VII. Avaliar as informações obtidas. VIII. Adaptar o método às necessidades. IX. Documentar método e validação. X. Utilizar o método com confiança.

25 Pontos importantes de uma validação 1) Objetivo e criticidade da medição. 2) Descrição do mensurando. 3) Amostragem, manuseio e transporte da amostra. 4) Tolerâncias do equipamento, tais como resolução e sensibilidade. 5) Calibração e rastreabilidade da medição. 6) Especificidade. 7) Seletividade. 8) Faixa de trabalho. 9) Linearidade. 10) Sensibilidade. 11) Limite de detecção. 12) Limite de quantificação. 13) Exatidão. 14) Precisão. 15) Robustez. 16) Registro do estudo de validação. 17) Confirmação que o método atende os requisitos. 18) Controle de mudanças.

26 Relação (custo X benefício) da validação A validação precisa ser desenvolvida com um rigor adequado : Rigor demasiado Custo alto Rigor insuficiente O método não atingirá os requisitos.

27 Critério rio de aceitação Primeiro passo na validação : estabelecer critérios de aceitação para cada um dos parâmetros : internamente ao laboratório; ou por norma; ou por imposição do Órgão Fiscalizador ou Credenciador.

28 Guias da Indústria Farmacêutica Guia para validação de métodos analíticos ANVISA. Contempla: Métodos bioanalíticos : determinação quantitativa de fármacos e/ou metabólitos em matrizes biológicas; métodos microbiológicos e imunológicos. Especificidade / Seletividade Precisão Exatidão Linearidade Faixa de trabalho Limite de detecção Limite de quantificação Robustez ICH Q2B Validationof Analytical Methodology Aplicável a produtos farmacêuticos e biológicos Especificidade Precisão Exatidão Linearidade Faixa de trabalho Limite de detecção Limite de quantificação Robustez

29 Fluxograma Validação Instável Não específico ou seletivo Específico Não atende os requisitos Método Estabilidade Especificidade /Seletividade Limite de quantificação Não atende Não atende Estável Não atende ou seletivo Não atende Não atende Atende os requisitos Método validado Robustez Exatidão Precisão Faixa de trabalho Atende Atende Atende Atende Atende Linearidade

30 Validação Estabilidade

31 Estabilidade (1/2) Soluções suficientemente estáveis durante o tempo de medição. Amostras e padrões testados por 48 horas,por exemplo. Estabilidade freqüentemente conforme temperatura e tempo. Quantificação determinada e comparada com soluções novas. Se há um problema de estabilidade, devem ser pesquisadas outras condições de estocagem ou aditivos.que melhorem a estabilidade. Aceitabilidade : por exemplo, desvio de 2 % em relação a solução nova; para impurezas, desvio de 20%.

32 Estabilidade (2/2) Métodos bioanalíticos (FDA): A estabilidade de um fármaco em um fluido biológico é função : das condições de armazenamento; Das propriedades químicas do fármaco, da matriz e dos recipientes. A estabilidade de um analito em um sistema particular de matriz e recipiente é relevante somente para este sistema e não deve ser extrapolado para outros sistemas. Os procedimentos devem contemplar a estabilidade do analito : durante a amostragem; durante o manuseio; após um longo prazo (congelamento) e curto prazo (temperatura ambiente), após ciclos de congelamento e descongelamento, após o processo analítico. As condições utilizadas nos ensaios de estabilidade devem refletir as stuações encontradas normalmente no dia-a-dia.

33 Validação Seletividade /Especificidade

34 Seletividade /Especificidade (1/4) Um método específico é um método que produz uma resposta para um único analito. Um método seletivo é um método que produz uma resposta para um analito particular sem interferências de outros componentes na matriz. Sendo que há poucos métodos específicos, consideraremos somente a seletividade. Várias ferramentas são utilizadas para alcançar a seletividade : reação preliminar; extração; diferenças de distribuição, de mobilidade ou permeabilidade; detecção; combinação de sensores; respostas baseadas sobre interações avaliadas matematicamente (quimiometria seletividade computacional).

35 Seletividade /Especificidade (2/4) Para obter a seletividade, pode-se, por exemplo : analisar a matriz sem o analito, verificando que nenhum interferente acabe eluindo no tempo de retenção do analito de interesse; ou, se não houver possibilidade conseguir a matriz sem o analito, dopar a matriz com possíveis interferentes; ou utilizar a estatística : podem ser aplicados os testes F(Snedecor) de homogeneidades de variâncias e o teste t (Student) de comparação de médias. Prepara-se dois grupos de, no mínimo, 7 amostras de teste, um com a matriz e o outro sem : 1) Faz-se o teste F par verificar se as variâncias das amostras podem ser consideradas iguais e compara-se F=(s 1 ) 2 /(s 2 ) 2 (com s2>s 1 ) ao valor de F tabelado : se o F calculado for menor que o F tabelado, a matriz não tem efeito importante sobre a precisão do método. 2) se o F calculado for maior que o F tabelado, as variâncias podem ser consideradas desiguais e calcula-se t, comparando com t tabelado. Se o t calculado for menor que o t tabelado, a matriz não afeta o ensaio. Se o t calculado for maior que o t tabelado, poe-se concluir que a matriz tem um efeito estatisticamente significante sobre o resultado do ensaio. ou comparar as inclinações das curvas de adição padrão, um grupo de amostras contendo a matriz e o outro grupo não incluindo a matriz. Se as curvas forem paralelas, o método é seletivo.

36 Seletividade /Especificidade (3/4) Freqüentemente, trata-se de uma propriedade qualitativa. Porém, existem vários modelos complexos que permitem quantificar a seletividade. Em cada caso, a recuperação do(s) analito(s) de interesse deve ser determinada (aceitável, por exemplo, entre 80 e 120 %) e as influências de interferências suspeitas devidamente mencionadas. Se a seletividade não for assegurada, a linearidade, a exatidão e a precisão estarão comprometidas.

37 Seletividade /Especificidade (4/4) Guia para Validação ANVISA : Seletividade / Especificidade : Para determinação do teor de fármaco, analisar a solução padrão do mesmo, em presença de quantidades conhecidas de possíveis interferentes (impurezas, excipientes, produtos de degradação), demonstrando-se que os resultados não são afetados pela presença de tais componentes. Na ausência de padrão de produto de degradação, sub-produto ou impureza, comparar os resultados de análise com os resultados de análises das mesmas amostras utilizando-se outro método bem caracterizado e validado. Quando apropriado, nestes casos, submeter as amostras a condições de estresse : luz, umidade, hidrólise e oxidação. Métodos bioanalíticos (FDA): Obter análises de amostras-branco de matrizes biológicas apropriadas de, pelo menos, seis fontes. Cada branco deve ser testado para seletividade no limite de quantificação.

38 Validação Limite de detecção

39 Limite de detecção (1/2) A menor concentração de analito que produza uma resposta detectável acima do ruído do sistema. Quando medições são realizadas a níveis muito baixos de analito, é importante conhecer qual é a concentração a mais baixa que pode ser detectada de maneira confiável pelo método. Requisito particularmente para baixos níveis de analito. O limite de detecção pode ser baseado : em avaliação visual para métodos não instrumentais; na relação sinal-ruído para os métodos mostrando o ruído da linha de base. Esta relação é determinada comparando os sinais de amostras com concentração baixa conhecida com aqueles de amostras-branco. A relação sinal-ruído de 3 é considerada como aceitável.

40 Limite de detecção (2/2) ou no desvio-padrão da resposta e da inclinação : LD = 3,3 s/s, sendo que s é o desvio-padrão da resposta e S é a inclinação da curva de calibração; s pode ser obtido a partir: do desvio-padrão do branco; da curva de calibração realizada a partir de amostras com analito na faixa do limite de detecção. O desvio-padrão residual ou o intercepto com o eixo do y poderá ser utilizado como sendo o desvio-padrão. ou o valor do branco + 3 s ou o valor do branco + t s (t : Student) para (n-1) graus de liberdade. Guia para Validação ANVISA : Limite de detecção: A relação sinal-ruído de 2 a 3 é considerada como aceitável; ou LD = 3,3 s/s.

41 Validação Limite de quantificação

42 Limite de quantificação (1/2) A menor concentração de analito que possa ser medida com nível aceitável de incerteza (ou com exatidão e precisão aceitáveis). Requisito particularmente para baixos níveis de analito. O limite de detecção pode ser determinado : em avaliação visual para métodos não instrumentais; reduzindo a concentração do analito até que a precisão do método não seja mais aceitável. na relação sinal-ruído para os métodos mostrando o ruido da linha de base. Esta relação é determinada comparando os sinais de amostras com concentração baixa conhecida com aqueles de amostras-branco. A relação sinal-ruído de 10 é considerada como aceitável. ou o valor do branco + 5 a 10 s

43 Limite de quantificação (2/2) ou no desvio-padrão da resposta e da inclinação : LD = 10 s/s, sendo que s é o desvio-padrão da resposta e S é a inclinação da curva de calibração; s pode ser obtido a partir: do desvio-padrão do branco; da curva de calibração realizada a partir de amostras com analito na faixa do limite de detecção. O desvio-padrão residual ou o intercepto com o eixo do y poderá ser utilizado como sendo o desvio-padrão. ou estabelecendo uma curva ( s versus concentração) a partir de : vários níveis de concentração; 7 replicatas; Guia para Validação ANVISA : Limite de quantificação: A relação sinal-ruído de 5 é considerada como aceitável; ou LD = 10 s/s.

44 Validação Linearidade

45 Linearidade (1/4) A resposta do analito é linearmente proporcional á concentração. no mínimo, 5 níveis de concentração para permitir detectar alguma faixa não linear; por exemplo, de 50 a 150 % da concentração-alvo; ou de 0,05 a 2,5 % em caso de concentrações baixas; em replicata (no mínimo, duplicata ou triplicata). Aceitabilidade : visual; coeficiente de correlação > 0,999; intercepto com o eixo y; inclinação da reta (sensibilidade); curva [(y/x)=f(x)] ou [(y/x)=f(logx)] para identificar a linearidade, especialmente na faixa de trabalho : obtem-se uma linha horizontal.

46 Linearidade (2/4) Guia para Validação ANVISA : Linearidade : 5 concentrações diferentes; resultados analisados por método estatistíco apropriado, como, por exemplo, a regressão linear pelo método dos mínimos quadrados; deve-se apresentar : as curvas obtidas; o coeficiente de regressão linear; o intercepto da reta. Métodos bioanalíticos (FDA): Curva de calibração : para cada analito na amostra; na mesma matriz que as amostras, dopando a matriz com quantidades conhecidas de analito;

47 Linearidade (3/4) y = a+ bx Inclinação = b = N i= 1 ( x x) ( y y) i N i= 1 i ( x x) i 2 Intercepto = a = y b x

48 Linearidade (4/4) Coeficientedecorrelação com : 2 1 ( ) 2 Sxx = x x N 2 1 ( ) 2 Syy = y y N 1 Sxy = xy x y N ( )( ) = r = S S xx xy S yy

49 Validação Faixa de trabalho

50 Faixa de trabalho Intervalo de concentração com exatidão, linearidade e precisão aceitáveis. Intervalo obtido a partir dos ensaios de : Linearidade, para obter a linearidade; exatidão para obter a exatidão; de precisão para obter a precisão; ou de exatidão para obter a precisão, esta sendo avaliada a partir dos resultados em triplicata. Aceitabilidade Linearidade e exatidão : mesmos critérios que aqueles já mencionados. por exemplo : Precisão : > 97 % ; para impurezas : > 90 % Guia para Validação ANVISA : Faixa de trabalho : Fármacos e medicamentos : % da concentração teórica; uniformidade de conteúdo : % da concentração teórica; teste de dissolução : ± 20 % além do intervalo especificado; determinação de impurezas : do nível esperado até 120 % do limite máximo especificado.

51 Validação Precisão

52 Precisão A precisão expressa o grau de dispersão entre medições independentes a partir de uma mesma amostra, amostras semelhantes ou padrões sob condições definidas. A precisão pode ser contemplada a dois níveis: Repetitividade Reprodutibilidade

53 VIM Repetitividade (1/2) Grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmo mensurando efetuadas sob as mesmas condições de medição.

54 VIM Repetitividade (2/2) As condições de repetitividade incluem : mesmo procedimento de medição; mesmo observador; mesmo instrumento de medição, utilizado nas mesmas condições; mesmo local; repetição em curto período de tempo.

55 VIM Reprodutibilidade (1/2) Grau de concordância entre os resultados de medições de um mesmo mensurando, efetuadas sob condições variadas de medição.

56 VIM Reprodutibilidade (2/2) As condições alteradas podem incluir : princípio de medição; método de medição; observador; instrumento de medição; padrão de referência; local; condições de utilização; tempo.

57 Precisão (1/2) A precisão é avaliada pela estimativa do desvio-padrão : 1 n s( X) = X X 1 n j= 1 ( ) 2 j ou pelo coeficiente de variação ; CV sx ( ) = 100 X No mínimo 10 determinações em cada concentração. Aceitabilidade : conforme determinado previamente pelo laboratório.

58 Precisão (2/2) Guia para Validação ANVISA : Faixa de trabalho : No mínimo 9 determinações (3 concentrações com 3 réplicas ou 6 determinações na concentração média. Precisões intracorrida e inter-corridas; Valor máximo de CV : 15 % Métodos bioanalíticos (FDA): Valor máximo de CV : 15 % e 20 % no L.Q.

59 Validação Exatidão

60 Exato, porém impreciso Exatidão vs Precisão Preciso, porém inexato Inexato e impreciso Exato e preciso

61 VIM Exatidão de medição Grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor verdadeiro do mensurando.

62 Exato, porém impreciso Preciso, porém inexato Erro aleatório X Erro sistemático Exato e preciso Inexato e impreciso

63 VIM Erro sistemático tico Média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo mensurando, efetuadas sob condições de repetitividade, menos o valor verdadeiro do mensurando.

64 VIM Erro aleatório Resultado de uma medição menos a média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo mensurando efetuadas sob condições de repetitividade.

65 Erro vs Incerteza Erro sistemático» ERRO Valor verdadeiro Erro aleatório» INCERTEZA ERRO INCERTEZA

66 Correção INCERTEZA

67 Exatidão (1/2) 3 maneiras de determiná-la : Analisando uma amostra de concentração conhecida (padrão) e comparando o resultado ao valor verdadeiro; comparando os resultados da análise pelo novo método ao resultado por um método de exatidão conhecida; dopando uma matriz branco com analito e calculando a taxa de recuperação das quantidades conhecidas de dopante. Amostras em triplicata; Mínimo de 3 níveis (de 50 a 150 % ou de 80 a 120 %) da concentração-alvo; ou, para impurezas, de 0,1 a 2,5 % de impureza. Aceitabilidade (Exemplos) Taxa de recuperação =100 ± 2 % para impurezas de 0,1 a 2,5 % : diferença de recuperação de 0,1 % absoluto ou 10 % relativo (o maior valor).

68 Exatidão (2/2) Guia para Validação ANVISA : Exatidão : 3 concentrações (baixa, média e alta) com 3 réplicas cada; mesmo dia (exatidão intradia ) e em dias diferentes (exatidão inter-dias); Em uma mesma corrida analítica (exatidão intracorrida) e em corridas diferentes (exatidão inter-corridas); Exatidão Concentração médiaexp erimental = 100 Concentraçãoteórica Métodos bioanalíticos (FDA): No mínimo, 5 determinações por concentração. Valor médio dentro de 15 % do valor verdadeiro ou 20 % no L.Q. É recomendado um mínimo de 3 concentrações na faixa de concentrações esperadas.

69 Exatidão Taxa de recuperação (1/3) Medição 1 Amostra Resultado R 1 Amostra + Dopante Medição 2 Resultado R 2 (R 2 R 1 ) Quantidade medida de dopante R 3 Se R4 é a quantidade adicionada de dopante, (R 4 R 3 ) = Erro

70 Exatidão Taxa de recuperação (2/3) ( x x) Taxa dere cuperação(%) = d 100 onde: x d = média dos resultados deamostras dopadas x = média dos resultados deamostras nãodopadas d = quantidadededopante d

71 Exatidão Taxa de recuperação (3/3) A exatidão depende da matriz, do processamento da amostra e da concentração de analito. Dados do manual AOAC ( Peer verified Methods Program ). Unidade 100 % 10 % 1 % 0,1 % 100 ppm 10 ppm 1 ppm 100 ppb 10 ppb 1 ppb Recuperação média (%)

72 Validação Robustez

73 Robustez Capacidade de um método permanecer inalterado frente a pequenas alterações nos parâmetros, por exemplo : Temperatura; Tempo de extração ph; concentração de tampão; volume de injeção; diferentes colunas; Velocidade do fluxo; Composição da matriz; etc...). É uma indicação da confiabilidade do método durante seu uso normal. Estes parâmetros podem ser testados : um por um; ou simultaneamente via planejamento de experimentos (DOE). Aceitabilidade : se os efeitos das alterações não tornaram inaceitável o método, estas alterações serão incorporadas ao método.

74 Validação de métodos m em Laboratórios rios de Microbiologia

75 Validação em Microbiologia A validação deve refletir as reais condições de trabalho. Validação para o sistema (método/analito/matriz). Devem ser guardados os dados de validação dos kits. Para métodos qualitativos : o especificidade; o erro relativo; o falso positivo; o falso negativo; o limite de detecção; o efeito da matriz; o repetitividade; o reprodutibilidade. Para métodos quantitativos : o especificidade; o sensibilidade; o erro relativo; o desvio positivo; o desvio negativo; o limite de detecção; o limite de quantificação; o efeito da matriz; o repetitividade; o reprodutibilidade.

76 Certificado de Calibração

77 Programação do Curso (Validação e Certificado de Calibração) Princípios da prática Analítica Boas práticas de medição Confiabilidade metrológica de um laboratório Validação : Definição Planejamento Pontos importantes Relação custo-benefício Critérios de aceitação Guias Fluxograma Estabilidade Especificidade/Seletividade Limite de quantificação Linearidade Exercício Precisão Exercício Exatidão Exercício Robustez Validação em microbiologia Certificado de calibração : Definições Objetivos Conteúdo Fluxograma Exercícios

78 VIM - Calibração Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões.

79 VIM - Ajuste Operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenho compatível com o seu uso.

80 VIM Exatidão de medição Grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor verdadeiro do mensurando.

81 Exato, porém impreciso Preciso, porém inexato Erro aleatório X Erro sistemático Exato e preciso Inexato e impreciso

82 Erro vs Incerteza Erro sistemático» ERRO Valor verdadeiro Erro aleatório» INCERTEZA ERRO INCERTEZA

83 Principais objetivos da calibração 1. Assegurar que as leituras de um instrumento são consistentes com outras medições; 2. Determinar a exatidão das leituras dos instrumentos; 3. Estabelecer a confiabilidade do instrumento.

84 Certificado de Calibração Contém informações com o propósito de garantir a rastreabilidade das medidas.

85 Deve: Certificado de Calibração estabelecer a identidade e credibilidade do Laboratório de Calibração; identificar de maneira única o instrumento e o seu proprietário; identificar as medições realizadas; apresentar uma declaração não ambígua dos resultados, incluindo uma declaração da incerteza.

86 Certificado de Calibração Informa sobre: o erro; a incerteza.

87 Certificado de Calibração: Informações Necessárias 1/3 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS POR QUÊ? 1. Título: Certificado de Calibração 2. Nome e Endereço do Laboratório de Calibração 3. Identificação única do certificado, isto é, um número de relatório 4. Cada página deve ser numerada e o total de páginas informado. 5. Nome e endereço do Cliente 6. Identificação não ambígua do instrumento, incluindo marca, modelo, número de série e número de versão do software. Para estabelecer o que o documento pretende ser. Para conhecer quem contatar para outras informações. Para poder ser rastreado todo o trabalho relacionado a calibração e o uso do instrumento. Para saber se a informação está completa. Para rastreabilidade Para saber ser o relatório está correto e o instrumento está completo.

88 Certificado de Calibração: Informações Necessárias 2/3 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS 7. Data da calibração ( e data de recebimento quando isso for crítico) 8. Identificação do método de calibração usado ou descrição não ambígua de qualquer método não padronizado usado, e/ou modificações a partir de método padronizado. 9. Condições nas quais a calibração foi realizada, por exemplo, temperatura ambiental, condições operacionais e opções de instrumentos. 10. Resultados de medições e correlatos. POR QUÊ? Para saber até que ponto os resultados são atuais. Como os resultados foram obtidos? Como estas e outras informações se relacionam às medições que eu realizo. Esta e a próxima categoria de informação são informações importantes do relatório: ler com cuidado! Para assegurar que você pode reproduzir as condições da calibração e assegurar que os resultados são aplicáveis a sua situação. Estes formam o coração do relatório, o investimento pago por estas informações.

89 Certificado de Calibração: Informações Necessárias 3/3 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS 11. Um enunciado da incerteza estimada dos resultados da calibração. 12. Assinatura(s) e nome da pessoa(s) responsável(ies) pelo conteúdo do relatório. 13. Declaração que o certificado não pode ser produzido na íntegra, sem aprovação por escrito do laboratório. 14. Identificação da acreditação do Laboratório em NBR ISO na calibração. POR QUÊ? Para capacitar você a calcular a incerteza das suas medidas. Para indicar que o relatório foi realizado de acordo com o sistema da qualidade do laboratório. Para assegurar que todas as informações relevantes estão sempre disponíveis para o usuário do certificado, e que os dados do certificado não podem ser corrompidos. Para assegurar que o laboratório é competente para prover todas as informações acima.

90 Resumindo: Título Nome e Endereço do Laboratório de Calibração Nome e Endereço do Cliente Identificação do Equipamento Método Condições nas quais a calibração foi realizada Resultados de medições Incerteza estimada No. do Certificado No. de Páginas Datas do relatório e da calibração Assinatura do responsável Declaração que o certificado não pode ser reproduzido Identificação da Acreditação do Laboratório para Calibração

91 Fluxograma de Auditoria do Certificado de Calibração 1/3 Existe POP para a calibração do equipamento? Sim Neste POP constam os critérios de aceitabilidade da calibração do equipamento quanto ao erro permissível? Sim Não Não Redigir Determinar Neste POP constam os critérios de aceitabilidade da calibração do equipamento quanto à incerteza permissível?

92 Fluxograma de Auditoria do Certificado de Calibração 2/3 Neste POP constam os critérios de aceitabilidade calibração do equipamento quanto à incerteza permissível? Não Esta incerteza é um componente importante Sim Determinar da incerteza final? Sim Não Providenciar calibração Existe certificado de calibração? Não e/ou certificado Sim A data está compatível com o requisito do POP? Não Calibrar Sim Providenciar Não O certificado contém todas as informações necessárias? outra cópia Sim

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