ÍNDICE. Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro

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1 Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2013

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO Articulação horizontal e vertical dos conteúdos e das competências DESENVOLVIMENTO CURRICULAR Educação pré-escolar Matriz curricular do 1.º ciclo ORIENTAÇÕES PARA A GESTÃO CURRICULAR DO 1.º CICLO PRINCÍPIOS E SUGESTÕES PARA A GESTÃO DO CURRÍCULO DO 1.º CICLO Língua portuguesa Matemática Estudo do meio ensino das ciências Matriz curricular dos 2.º e 3.º ciclos º CICLO º CICLO Serviços especializados de educação especial PROJECTOS NO ÂMBITO DOS CURRÍCULOS ESPECÍFICOS INDIVIDUAIS SALAS DE UNIDADE DE MULTIDEFICIÊNCIA Sala de unidade de multideficiência de 1.º ciclo Sala de unidade de multideficiência de 2.º e 3.º ciclos Cursos de educação e formação COMPETÊNCIAS GERAIS Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos objectivos visados Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de forma crítica em função de questões, necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos Rentabilizar as tecnologias da informação e comunicação nas tarefas de construção de conhecimento Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação da informação Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os objectivos visados e com a perspectiva de outros Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS Educação pré-escolar CONDIÇÕES DE SUCESSO AO NÍVEL DOS COMPORTAMENTOS CONDIÇÕES DE SUCESSO AO NÍVEL DAS APRENDIZAGENS CONDIÇÕES DE SUCESSO AO NÍVEL DAS ATITUDES º Ciclo ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES Expressões ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES Departamento de Línguas LÍNGUA PORTUGUESA º ciclo º ciclo LÍNGUAS ESTRANGEIRAS Departamento de ciências sociais e humanas HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL GEOGRAFIA HISTÓRIA Projecto Curricular de Agrupamento Página 1 de 128

3 EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA Departamento de matemática e ciências experimentais MATEMÁTICA º Ciclo º Ciclo TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CIÊNCIAS DA NATUREZA, NATURAIS, FÍSICAS E QUÍMICAS Departamento de expressões EDUCAÇÃO MUSICAL EDUCAÇÃO FÍSICA º ciclo º ciclo ARTES VISUAIS (EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA E EDUCAÇÃO VISUAL) Educação visual e tecnológica Educação visual ATELIÊ D ARTES (DISCIPLINA SEMESTRAL 7.º E 8.º ANOS, ANUAL 9.º ANO) EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA (DISCIPLINA SEMESTRAL 7.º E 8.º ANOS, ANUAL 9.º ANO) Áreas curriculares não disciplinares ÁREA DE PROJECTO ESTUDO ACOMPANHADO FORMAÇÃO CÍVICA FUNÇÕES DE DOCENTE TITULAR DE TURMA / DIRECÇÃO DE TURMA PROJECTO CURRICULAR DE TURMA OFERTAS DO AGRUPAMENTO Componente de apoio à família Actividades de enriquecimento curricular (1.º ciclo) Actividades de enriquecimento curricular (1.º ciclo) SERVIÇO DE BIBLIOTECA AVALIAÇÃO Educação pré-escolar Critérios de avaliação - 1.º ciclo Departamento de línguas LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUAS ESTRANGEIRAS Parâmetros e critérios de avaliação em língua estrangeira Departamento de ciências sociais e humanas Departamento de matemática e ciências experimentais Departamento de expressões EDUCAÇÃO MUSICAL EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA, EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA, EDUCAÇÃO VISUAL, E ATELIÊ D ARTES Educação visual e tecnológica Educação visual e ateliê d artes Educação tecnológica EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA, EDUCAÇÃO VISUAL E EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA, ATELIÊ D ARTES Áreas curriculares não disciplinares ÁREA DE PROJECTO ESTUDO ACOMPANHADO E FORMAÇÃO CÍVICA CONCLUSÃO Projecto Curricular de Agrupamento Página 2 de 128

4 1. INTRODUÇÃO Se recuarmos ao princípio dos anos 80, os termos projecto educativo de escola/ agrupamento, projecto curricular de escola/agrupamento e projecto curricular de turma não eram praticamente usados nos discursos da educação escolar e nem faziam parte dos normativos legais organizadores da escola e dos processos de desenvolvimento do currículo. Esta terminologia pressupõe que a escola e os professores desempenhem funções que não se restrinjam ao mero cumprimento do currículo nacional, independentemente do contexto social, histórico, cultural, económico, geográfico, em que a escola se insere e dos recursos de que dispõem. Hoje em dia, reconhece-se que a qualidade do ensino e a capacidade de corresponder às situações reais e de mobilizar os recursos locais passa pelo envolvimento das escolas e dos seus agentes na procura de estratégias adequadas ao contexto real e às necessidades de formação dos alunos. No fundo, a escola é uma instituição geradora de educação e não de mera instrução. A ideia de projecto não é apenas uma intenção, é também acção, acção essa que deve trazer um valor acrescentado ao presente, a concretizar no futuro. De acordo com estes princípios, cabe ao projecto curricular concretizar as orientações, metas e objectivos definidos no projecto educativo. A utilização da expressão projecto curricular é ainda mais recente do que a de projecto educativo e está associada à ideia de que o currículo (o currículo nacional, mas também o currículo regional e o local) tem de ser percepcionado numa concepção de projecto, portanto enquanto algo que é aberto e dinâmico, de forma a permitir apropriações e adequações às realidades para que é proposto e onde vai ser vivido, na lógica do modelo da gestão flexível do currículo ao abrigo do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro. Nesta concepção de projecto, a aquisição de conhecimentos é importante se for integrada num conjunto mais amplo de aprendizagens entre as quais se colocam em primeiro plano o desenvolvimento de capacidades de pensamento e atitudes favoráveis à aprendizagem, ou seja, a competência. Esta perspectiva resulta daquilo que se entende por currículo: tal como está definido no artigo 2. de Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, é o conjunto de aprendizagens e competências a desenvolver pelos alunos. As competências consideradas essenciais pelo currículo nacional do ensino básico, distinguindo-se entre as que são gerais e correspondem a um perfil à saída do ensino básico e as que são específicas de cada área disciplinar ou disciplina, são os saberes fundamentais que permitem aos alunos desenvolver a compreensão da natureza e dos processos das disciplinas. O conjunto de competências gerais e os respectivos modos de operacionalização transversal, seleccionados de acordo com a realidade escolar que temos, constituem o núcleo no processo de desenvolvimento do projecto curricular do agrupamento. estas orientações, interpretadas e concretizadas em cada conselho de turma e em cada departamento curricular, foram articuladas com as competências específicas das diversas áreas disciplinares e todas elas serviram de referência para a escolha das experiências de aprendizagem propostas. Estando os princípios da diferenciação pedagógica subjacentes ao processo de reorganização curricular, convirá ter presente que as experiências de aprendizagem apresentadas deverão ser postas em prática seguindo caminhos diferentes, de acordo com a diversidade de situações dos alunos. o projecto curricular constitui um instrumento privilegiado de gestão pedagógica da escola, fomenta uma cultura de reflexão e de análise dos processos de ensinar e de fazer aprender, bem como o trabalho cooperativo entre docentes e é gerador de intervenções de melhor qualidade. Projecto Curricular de Agrupamento Página 3 de 128

5 1.1. Articulação horizontal e vertical dos conteúdos e das competências O órgão de gestão deve, sempre que possível, tomar decisões pedagógicas favoráveis à ideia de agrupamento de modo a favorecer e a incrementar a articulação vertical entre os vários níveis de ensino, bem como a articulação horizontal entre as diferentes áreas curriculares. O desenvolvimento curricular terá, como fio condutor, as opções decorrentes do projecto educativo, a autonomia e os normativos conducentes ao acesso e sucesso escolar de todos os alunos sem excepção. O projecto curricular de agrupamento reflecte a realidade da comunidade educativa. Assim, não poderá ser um documento acabado, mas um conjunto de metas e orientações, dedicadas a comportar uma realidade educativa concreta, vinculada ao seu projecto educativo, já reconhecido de todos os seus intervenientes. Projecto Curricular de Agrupamento Página 4 de 128

6 2. DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 2.1. Educação pré-escolar A Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro, estabelece como princípio geral que a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo livre e solidário. O princípio geral e os objectivos dele decorrentes enquadram a organização das orientações curriculares para a educação pré-escolar OCEPE, Despacho n.º 5220/97, de 10 de Julho que se constituem como um conjunto de princípios gerais de apoio ao educador na tomada de decisões sobre a sua prática, isto é, na condução do processo educativo a desenvolver com as crianças. As orientações curriculares constituem uma referência comum para todos os educadores da rede nacional de educação pré-escolar e destinam-se à organização da componente educativa. Não são um programa, pois adaptam uma perspectiva orientadora e não prescritiva das aprendizagens a realizar pelas crianças. Diferenciamse também de algumas concepções de currículo, por serem mais gerais e abrangentes, isto é, por incluírem a possibilidade de fundamentar, diversas opções educativas e portanto vários currículos. Enquanto quadro de referência para todos os educadores, as OCEPE vinculam a intencionalidade do processo educativo neste nível de educação, devendo o educador ter em conta: os objectivos gerais enunciados na Lei Quadro da Educação Pré-Escolar; a organização do ambiente educativo; as áreas de conteúdo definidas nas OCEPE; a continuidade e a intencionalidade educativas. Partindo do pressuposto que a educação pré-escolar tem que ser considerada como um nível de educação com identidade própria, direccionado fundamentalmente para dar resposta às necessidades das crianças, num período de desenvolvimento específico, a intencionalidade do processo educativo que caracteriza a intervenção profissional do educador, passa por diferentes etapas interligadas, que se vão sucedendo e aprofundando, o que pressupõe: observar; planear; agir; avaliar; comunicar; articular (família/escola). As orientações curriculares assentam na articulação dos seguintes fundamentos: reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo; a construção articulada do saber; a exigência de resposta a todas as crianças. O projecto curricular terá, então, em conta três grandes áreas de conteúdo: Projecto Curricular de Agrupamento Página 5 de 128

7 Área de formação pessoal e social Pretende contribuir para promover nos alunos atitudes e valores que lhes permitam tornarem-se cidadãos conscientes, autónomos, livres e solidários. Área de expressão e comunicação Engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento psicomotor e simbólico. Nesta área distinguem-se três domínios: das expressões; da linguagem oral e abordagem à escrita; da matemática. Área do conhecimento do mundo Incide no desenvolvimento da curiosidade natural das crianças, no desejo de saber e compreender o porquê das coisas. Orientações curriculares Área de formação pessoal e social Área do conhecimento do mundo Área da expressão e comunicação Matemática Linguagem oral Expressão Expressão Expressão Expressão e abordagem à musical motora dramática plástica escrita Projecto Curricular de Agrupamento Página 6 de 128

8 2.2. Matriz curricular do 1.º ciclo Educação para a cidadania Componentes do currículo Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória: língua portuguesa; matemática; estudo do meio; expressões (artísticas e físico-motoras). Formação pessoal e social Áreas curriculares não disciplinares a): área de projecto; estudo acompanhado; formação cívica. Áreas curriculares disciplinar de frequência facultativa b): Educação moral e religiosa. Actividades de enriquecimento c) Total: 25 horas Total: 1 hora Total: 26 horas a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. b) Nos termos do n.º 5 do artigo 5.º. c) Actividades de carácter facultativo, nos termos do artigo 9.º, incluindo uma possível iniciação a uma língua estrangeira, nos termos do n.º 1 do artigo 7.º. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das ciências. (Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro que altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III do Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro) Orientações para a gestão curricular do 1.º ciclo O Despacho n.º /2006, de 25 de Setembro, define os tempos mínimos semanais para a leccionação dos programas e o desenvolvimento dos currículos das áreas de língua portuguesa, matemática e estudo do meio, tendo em vista o reforço dos saberes básicos e o desenvolvimento das competências essenciais nos primeiros anos de escolaridade: 8 horas para a língua portuguesa (incluindo uma hora diária para a leitura); 7 horas para a matemática; 5 horas para o estudo do meio (metade para o ensino experimental das ciências); 5 horas para serem geridas de forma flexível nas áreas das expressões e restantes áreas curriculares Princípios e sugestões para a gestão do currículo do 1.º ciclo Língua portuguesa Tempo de trabalho semanal: 8 horas, incluindo uma hora diária para a leitura. Projecto Curricular de Agrupamento Página 7 de 128

9 O objectivo central do ensino da língua portuguesa no 1.º ciclo é o desenvolvimento do domínio da oralidade e a aprendizagem da decifração e do uso da língua escrita para comunicar e para aprender. No que respeita ao desenvolvimento da oralidade, deverão ser realizadas actividades de enriquecimento e alargamento do vocabulário e de desenvolvimento da complexidade discursiva, factores determinantes no nível de compreensão e de expressão dos alunos. Considera-se da máxima importância a utilização de estratégias pedagógicas que envolvam a descrição de situações vividas ou observadas pelas crianças, o planeamento de acções a realizar, a dramatização e recontos orais, a prática intencional de exercícios que visem a adequação do discurso ao interlocutor, à situação e ao meio de comunicação. A aprendizagem da leitura e da expressão escrita constituem um domínio central no currículo escolar. O sucesso individual da aprendizagem da língua escrita resulta da confluência de diversos factores, nomeadamente da vontade de a criança aprender a ler e escrever, dos seus conhecimentos e interesses sobre o mundo, do domínio que possui da língua oral e, em termos técnicos, da capacidade para isolar e identificar os sons da língua e realizar a correspondência entre esses sons e a sua representação gráfica (as letras). O ensino formal da leitura e da expressão escrita deverá, por isso, visar o desenvolvimento das vertentes atrás enunciadas. A rotina diária de leitura, realizada pelo professor na sala de aula, de textos narrativos, informativos, dramáticos e poéticos actua simultaneamente na motivação das crianças para aprender a ler, no desenvolvimento da oralidade e no acréscimo de conhecimentos sobre o mundo e a vida. Qualquer metodologia de ensino da leitura deverá contemplar actividades de leitura real e significativa para as crianças, e não meros exercícios repetitivos de sílabas ou palavras que anulem o prazer de aceder ao significado. Durante a fase inicial de aprendizagem da decifração, é importante integrar estratégias que promovam nos alunos a consciência dos sons da língua, estratégicas fónicas de correspondência som/letra e estratégias que visem o reconhecimento global de palavras. À medida que o processo de decifração se consolida e a automatização se instala, permitindo rapidez e precisão na descodificação, o ensino deverá integrar a aprendizagem de estratégias de extracção de significado de material escrito de complexidade crescente. A prática de leitura deverá alargar-se a tipos de textos variados, a obras integrais e a finalidades de leitura diversificadas. Torna-se, portanto, imprescindível que a prática de leitura extravase a sala de aula e a escola. O envolvimento da família e a fruição de recursos existentes na comunidade (bibliotecas, ATL, associações) são meios valiosos para a criação de hábitos de leitura nas crianças. O ensino da expressão escrita deverá contemplar aspectos de cariz técnico (gráfico e ortográfico) e de cariz compositivo ou textual. Para o desenvolvimento da dimensão gráfica, é importante realizar actividades de destreza e de precisão caligráfica e de prática de escrita num teclado. Uma particular importância deverá ser concedida ao ensino da ortografia com vista à interiorização e automatização das regras ortográficas. A produção de textos pela criança deverá incluir diferentes modalidades de escrita: escritos expressivos (poemas, histórias); escritos para comunicar algo a alguém (cartas, recados, pedidos, relato de experiências vividas ou planeadas); escritos para aprender (síntese de conhecimentos, resumos; esquemas com legendas) e deverá integrar momentos próprios para ensino do planeamento da escrita e da revisão e melhoramento textual nas suas múltiplas dimensões (correcção ortográfica, pontuação, translineação, diversificação vocabular, encadeamento das frases, coesão global). O ensino do funcionamento da língua materna, visando o conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas, deverá alicerçar-se no desenvolvimento da consciência linguística e assumir uma função instrumental na aprendizagem da leitura e da expressão escrita Matemática Tempo de trabalho semanal: 7 horas. Projecto Curricular de Agrupamento Página 8 de 128

10 O objectivo central do ensino da matemática é desenvolver a capacidade de usar a matemática para analisar e resolver problemas, para raciocinar e comunicar. No 1.º ciclo do ensino básico devem ser abordados os diferentes temas matemáticos definidos no currículo nacional do ensino básico, sendo importante que os alunos desenvolvam uma perspectiva integrada da matemática, para isso os diferentes temas não devem ser tratados de forma estanque, mas trabalhadas as conexões entre eles. Por exemplo, o tema dos números e operações pode ligar-se com outras ideias matemáticas como as associadas ao conceito de medida ou a aspectos da organização e análise de dados. O ensino do número e das operações deve ter como objectivo uma compreensão global dos números e das operações e das suas relações, incluindo o desenvolvimento da competência de cálculo e do sentido do número, associados ao desenvolvimento e aplicação flexível de estratégias de manipulação de números e de operações com procedimentos não formais de cálculo, nomeadamente estratégias de cálculo mental. Estas deverão anteceder o ensino dos algoritmos formais para as quatro operações que incluem, também, um conjunto de técnicas de rotina. O ensino da geometria tem como objectivo desenvolver aspectos ligados à visualização e orientação espacial, para alem de analisar as características das formas bi e tridimensionais, promovendo o desenvolvimento de argumentos matemáticos sobre relações geométricas. A ideia de medida e a compreensão dos atributos dos objectos que se podem medir, bem como o processo de medição, prende-se com a compreensão de unidade de medida e com a necessidade de a seleccionar de acordo com a grandeza a medir e com a compreensão sobre o sistema de unidades. Os processos de recolha, organização e análise de dados, utilizando diferentes instrumentos como tabelas, gráficos, pictogramas, embora seja uma área claramente subvalorizada no programa de matemática em vigor, é de importância fundamental para a compreensão de muitos problemas e para a interpretação de informação veiculada pela comunicação social e à qual deve ser dada especial atenção. No que respeita à resolução de problemas, um dos aspectos essenciais da actividade matemática, ela deve constituir-se como o principal meio para desenvolver o conhecimento matemático e fazer parte da rotina diária da aula de matemática desde o primeiro ano de escolaridade. A resolução de problemas nos primeiros anos deve envolver um leque variado de contextos e situações propícios à aprendizagem dos conceitos e procedimentos. A capacidade de raciocinar desenvolve-se quando os alunos são encorajados a fazer conjecturas, é-lhes dado tempo para as provarem ou não e se espera que expliquem e justifiquem as suas ideias. Assim, os alunos devem ter oportunidade para raciocinar sobre relações matemáticas, como, por exemplo, a estrutura de um padrão ou as semelhanças e diferenças entre um conjunto de formas geométricas. Progressivamente, devem ser capazes de passar de um raciocínio sobre um objecto este número, este triângulo para pensar sobre uma classe de objectos, por exemplo, os múltiplos de 2 ou todos os triângulos. Comunicar sobre ideias matemáticas é uma forma de os alunos articularem, clarificarem, organizarem e consolidarem o seu pensamento. Ao comunicarem o seu pensamento matemático sobre uma dada situação os alunos reflectem sobre ela, sobre o seu próprio pensamento e sobre as suas formas próprias de resolver problemas. À medida que vão desenvolvendo a capacidade para ler, escrever, escutar, pensar e comunicar sobre problemas vão aprofundando a sua compreensão matemática. Quando progridem na escolaridade a comunicação deve incluir a partilha do pensamento, o colocar questões e explicar e justificar as suas ideias. Assim, o ensino da matemática nos primeiros anos deve proporcionar a todos os alunos uma aprendizagem de qualidade da matemática, criando oportunidades para que possam contactar com as ideias e métodos fundamentais da matemática. Os tópicos matemáticos previstos no programa e no currículo nacional relativos aos números e operações, à forma e espaço, às grandezas e medidas e à análise de dados, devem ser explorados procurando: (i) ter em conta as experiências anteriores dos alunos de modo a que estas possam constituir um ponto de partida para as futuras aprendizagens; (ii) partir de actividades com significado que, de Projecto Curricular de Agrupamento Página 9 de 128

11 acordo com a maturidade dos alunos, lhes proporcionem uma experiência matemática rica; (iii) ajudar os alunos a reflectir sobre a sua própria experiência de modo que a matemática seja aprendida com compreensão. O conhecimento matemático deve emergir de experiências matemáticas ricas que proporcionam a exploração do contexto, a elaboração de novos algoritmos, a criação de modelos ou mesmo a formulação de problemas, permitindo ainda fazer conexões entre os diversos temas e tópicos matemáticos e entre as experiências matemáticas informais e as mais formais. Devem ser proporcionadas a todos os alunos oportunidades de se envolver em diferentes tipos de experiências matemáticas, nomeadamente, resolução de problemas, actividades de investigação, realização de projectos e jogos, não descurando a prática compreensiva de procedimentos, de modo a desenvolverem o seu pensamento matemático e a apropriarem-se dos conceitos e estruturas próprios da Matemática. Ao longo das diferentes experiências, sempre que for considerado útil, devem ser usados diferentes materiais manipuláveis e sempre que possível as tecnologias, designadamente o computador Estudo do meio ensino das ciências Tempo de trabalho semanal: 5 horas, metade das quais em ensino experimental das ciências. O estudo do meio é, por natureza, uma área curricular interdisciplinar e globalizadora que reúne os principais ramos do saber - científico, tecnológico e social - que contribuem para a compreensão do mundo. De facto, quando a criança observa o mundo que a rodeia e o procura entender, encontra objectos e fenómenos naturais, encontra pessoas e a forma como estas se relacionam e organizam no tempo e no espaço e encontra um conjunto de artefactos e processos construídos pelo ser humano para fazer face às suas necessidades. Várias disciplinas dão, assim, um contributo para o desenvolvimento de competências no âmbito do estudo do meio: a biologia, a geologia, a química, a física, a geografia e a história. É importante que os alunos compreendam, progressivamente, que existem assuntos, metodologias, técnicas e formas de pensar que estão mais associados a uma disciplina do que a outra, mas também que existem problemas cuja resolução requer interdisciplinaridade e metodologias integradoras. O estudo do meio deve proporcionar aos alunos oportunidades para desenvolverem saberes e competências que lhes permitam tomar decisões e agir de forma sensível aos assuntos ambientais, que tenham em conta o desenvolvimento sustentável, e de desenvolverem competências e formas de estar próprias de uma cidadania activa, que envolva conhecimento sobre os seus direitos e responsabilidades sociais a nível local e global. Neste domínio, a educação em ciências desde os primeiros anos é hoje considerada essencial para o desenvolvimento de uma cultura científica de base, a qual deve ser estendida a todos os cidadãos. O ensino das ciências é uma via privilegiada para promover aprendizagens de ciência e sobre ciência, essenciais para uma cultura científica. Para isso deve: (i) fomentar a curiosidade das crianças por actividades em ciência; (ii) contribuir para a construção de uma imagem reflectida acerca da ciência; (iii) promover capacidades de pensamento (criativo, crítico, metacognitivo) úteis e transferíveis para outros contextos; (iv) permitir a construção de conhecimento científico com significado social. O ensino das ciências de base experimental é um dos factores que melhor potencia uma educação científico-tecnológica para todos, desde os primeiros anos de escolaridade, pois permite veicular alguma compreensão, ainda que simplificada, de conteúdos, do processo e da natureza da ciência, bem como o desenvolvimento de uma atitude científica perante os problemas. A experimentação na aprendizagem das ciências envolvendo tarefas de natureza diversificada é essencial, e deve permitir que as crianças progridam para níveis de conhecimento de complexidade crescente: (i) Projecto Curricular de Agrupamento Página 10 de 128

12 conhecimento manipulativo e sensorial; (ii) estabelecimento de relações do tipo causal; (iii) interpretação de tais relações com base em modelos explicativos. Para isso é necessário garantir que as actividades a realizar pelas crianças são adequadas do ponto de vista conceptual, procedimental e atitudinal, e são contextualizadas em temas social e culturalmente relevantes (por oposição avulsas). O trabalho prático no 1.º ciclo do ensino básico deve assumir diversos formatos com diferente grau de elaboração (experiências sensoriais, de verificação/ilustração, exercícios práticos e actividades investigativas). As experiências sensoriais baseiam-se em dados dos sentidos e são especialmente úteis para actividades de identificação e classificação de materiais, objectos e fenómenos (exemplo: observar a cor e a forma de folhas, rochas, animais e plantas para distinguir semelhanças e diferenças). As experiências de verificação / ilustração são destinadas a ilustrar um princípio ou uma relação entre variáveis (exemplo: verificar o efeito de um íman sobre alguns materiais). Os exercícios práticos visam o desenvolvimento de competências específicas que podem ser do tipo laboratorial (exemplo: fazer uma filtração), de índole cognitiva (exemplo: formar grupos de objectos segundo critérios específicos), do tipo comunicacional (exemplo: descrever uma observação) ou a ilustração de uma teoria (exemplo: verificar que materiais diferentes se dissolvem em água em diferente extensão). Nas actividades do tipo investigativo procura-se dar resposta a uma questão-problema formulada e pode considerar-se como envolvendo oito etapas que o professor poderá ajudar os alunos a reconhecer e a explorar: (1) consciencialização do aluno sobre as suas ideias prévias relativas ao assunto em estudo; (2) clarificação da questão-problema; (3) planificação dos procedimentos a adoptar; (4) previsão dos resultados; (5) execução da experiência; (6) resultados obtidos e seu significado; (7) resposta à questão-problema e limites da sua validade; (8) elaboração de novas questões. Projecto Curricular de Agrupamento Página 11 de 128

13 6.º Ano 5.º Ano 2.3. Matriz curricular dos 2.º e 3.º ciclos º ciclo Componentes do currículo Línguas e estudos sociais Matemática e ciências Educação artística e tecnológica Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro Língua portuguesa Língua estrangeira I 5 1,5 História e geografia de Portugal 1,5 Matemática 2 3,5 Ciências da natureza 1,5 Educação visual e tecnológica 2 3 Educação musical 1 Educação física Educação física 1,5 1,5 Áreas curriculares não disciplinares Área de projecto Estudo acompanhado 3 1 Formação cívica 0,5+0,5 A decidir pela escola 0,5 H.G.P. Educação moral e religiosa 0,5 0,5 Total ,5 1 Componentes do currículo Línguas e estudos sociais Matemática e ciências Educação artística e tecnológica Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro Língua portuguesa Língua estrangeira I 5,5 2 História e geografia de Portugal 1,5 Matemática 2 3,5 Ciências da natureza 1,5 Educação visual e tecnológica 2 3 Educação musical 1 Educação física Educação física 1,5 1,5 Áreas curriculares não disciplinares Área de projecto Estudo acompanhado 2,5 1 Formação cívica 0,5 A decidir pela escola 0,5 LE I Educação moral e religiosa 0,5 0,5 Total ,5 1 Projecto Curricular de Agrupamento Página 12 de 128

14 8.º Ano 7.º Ano º CICLO Componentes do currículo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro Língua portuguesa Língua portuguesa 2 1+0,5+0,5 Línguas estrangeiras Ciências humanas e sociais Língua estrangeira I 1,5 3 Língua estrangeira II 1,5 História 0,5+0,5 2 Geografia 0,5+0,5 Matemática Matemática 2 2,5 Ciências físicas e naturais Educação artística e tecnológica Ciências naturais 0,5+0,5 2 Físico química 0,5+0,5 Educação visual 1 1 Educação tecnológica 1 (semestral) 1 (semestral) Ateliê d artes 1 (semestral) 1 (semestral) Educação física Educação física 1,5 1,5 Áreas curriculares não disciplinares Área de projecto 1 Estudo acompanhado 2,5 1 Formação cívica 0,5 A decidir pela escola 0,5 Mat. Educação moral e religiosa 0,5 0,5 Total Componentes do currículo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro Língua portuguesa Língua portuguesa 2 1+0,5+0,5 Línguas estrangeiras Ciências humanas e sociais Língua estrangeira I 1,5 2,5 Língua estrangeira II 0,5+0,5 História 1,5 2,5 Geografia 1,5 Matemática Matemática 2 2 Ciências físicas e naturais Educação artística e tecnológica Ciências naturais 0,5+0,5 2 Físico química 0,5+0,5 Educação visual 1 1 Educação tecnológica 1(semestral) 1(semestral) Ateliê d artes 1(semestral) 1(semestral) Educação física Educação física 1,5 1,5 Áreas curriculares não disciplinares Área de projecto Estudo acompanhado 2,5 1 Formação cívica 0,5 A decidir pela escola 0,5 Geo. Educação moral e religiosa 0,5 0,5 Total Projecto Curricular de Agrupamento Página 13 de 128

15 9.º Ano Componentes do Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro Currículo Língua portuguesa Língua portuguesa 2 1+0,5+0,5 Línguas estrangeiras Ciências humanas e sociais Língua estrangeira I 1,5 2,5 Língua estrangeira II 0,5+0,5 História 1,5 2,5 Geografia 0,5+0,5 Matemática Matemática 2 2 Ciências físicas e Ciências naturais 0,5+0,5 2,5 naturais Físico química 1,5 Educação artística e tecnológica Educação visual ou Educação tecnológica ou Ateliê d artes 1,5 1,5 Educação física Educação física 1,5 1,5 Tecnologias de informação e comunicação Áreas curriculares não disciplinares Introdução às tecnologias de informação e comunicação Área de projecto 1 1 Estudo acompanhado 2 1 Formação cívica 0,5 Educação moral e religiosa 0,5 0,5 Total ,5 Projecto Curricular de Agrupamento Página 14 de 128

16 2.4. Serviços especializados de educação especial Os docentes de educação especial têm como função prestar apoio educativo à escola no seu conjunto, aos professores, à família e aos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, na organização e gestão dos recursos e medidas diferenciadas a introduzir no processo ensino/aprendizagem. O apoio aos alunos, na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, deve tender para o reforço do acompanhamento directo às crianças sinalizadas com a alínea e) ponto 2 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro. Nos segundo e terceiro ciclos, uma vez que o número de alunos com currículo específico individual é considerável, foi necessário criar dois grupos de acordo com as suas competências e com o ciclo de ensino que frequentam, na tentativa de dar resposta ao artigo 4.º, ponto 1 do mesmo decreto. Com o objectivo dar uma resposta educativa mais adequada e mais especializada aos alunos com multideficiência que frequentam o agrupamento foram criadas duas salas de unidade de multideficiência. Estas pretendem constituir-se como um recurso mais individualizado e especializado para os alunos de multideficiência e como um apoio técnico e específico, quer ao nível dos materiais existentes, quer ao nível dos vários técnicos para os restantes alunos com currículo específico individual. Nos restantes casos, os docentes de educação especial deverão assegurar apoio indirecto aos professores das turmas, nomeadamente colaborando na elaboração dos programas educativos individuais e colaborando na organização das adequações curriculares e no processo de avaliação, quando tal se justifique. As competências a alcançar no final de cada ano lectivo pelos alunos sinalizados com a alínea e) ponto dois do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, bem como a definição do processo de avaliação serão definidas no currículo específico individual de cada aluno. Para atingir o indicador de medida pré-definido no projecto educativo de agrupamento, os professores de educação especial deverão adequar os programas educativos individuais dos alunos, as estratégias de ensino e aprendizagem, os recursos, bem como as actividades às necessidades de cada discente. São ainda competências do docente de educação especial: Colaborar com o órgão de gestão e de coordenação pedagógica da escola na detecção de necessidades educativas especiais e na organização e incremento dos apoios educativos adequados (Despacho Conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho); Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens da escola (Despacho Conjunto n.º 105/97); Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica da escola e com os professores na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos interesses dos alunos, bem como às realidades locais (Despacho Conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho); Colaborar no estabelecimento e desenvolvimento das medidas previstas no Decreto-Lei N.º3/2008, de 7 de Janeiro, relativas a alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente (Despacho Conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho); Articular com os serviços de psicologia e orientação; Apoiar os alunos e respectivos professores, no âmbito da sua área de especialidade, nos termos que forem definidos no plano educativo da escola (Despacho Conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho); Projecto Curricular de Agrupamento Página 15 de 128

17 Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo da escola, numa perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa (Despacho Conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho) Projectos no âmbito dos currículos específicos individuais A constituição dos grupos que irão frequentar estes projectos, pode variar em função do número de alunos com necessidades educativas especiais, das suas competências e do ciclo que frequentem. Dada a orgânica de funcionamento dos grupos propõe-se a existência de um coordenador ligado à educação especial. Visando a promoção da autonomia pessoal e social destes alunos, os docentes envolvidos nestes projectos devem reunir-se para definição de estratégias, organização de projectos curriculares específicos individuais e planificação de actividades conjuntas. Áreas trabalhadas em pequeno grupo Matemática funcional Língua portuguesa para a vida História e geografia funcional Inserção na vida activa Actividades de vida diária Ciências para a vida Competências pessoais e sociais Tecnologias de informação e comunicação Clube de música Inglês funcional Área de competência Formação cívica Educação física Educação musical Terapias Obs.: O número de horas de componente curricular de cada área será definido em função do perfil dos alunos Salas de unidade de multideficiência As salas unidade de multideficiência têm como objectivo dar uma resposta educativa mais adequada e mais especializada aos alunos que frequentam o nosso agrupamento e que cumprem os requisitos para a frequência deste espaço, bem como constituir-se como um recurso aos restantes alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente que beneficiam de um currículo específico individual. As aprendizagens a realizar nestes espaços têm como objectivo: Áreas trabalhadas na turma Educação visual e tecnológica/ educação visual/ educação tecnológica/ateliê d artes Responder aos objectivos e competências definidos nos currículos específicos Individuais de todos os alunos e de cada um; Responder às necessidades individuais dos alunos, aos seus interesses e motivações; Proporcionar experiências significativas, organizadas e diversificadas; Promover a autonomia dos alunos, nomeadamente na realização das actividades de vida diária (deslocar-se em cadeira de rodas, alimentar-se sozinho, ir à casa de banho, vestir-se); Proporcionar oportunidades para que os alunos possam apropriar-se de informação; Projecto Curricular de Agrupamento Página 16 de 128

18 Criar oportunidades para os alunos participarem em actividades no mesmo contexto educativo que os seus pares sem necessidades especiais, sempre que estas se revelem fonte de aprendizagens significativas; Utilizar tecnologias de apoio e materiais adequadas às necessidades individuais de cada aluno, de modo a facilitar o acesso à informação e a promover a sua autonomia. Criar aprendizagens acerca de si próprios e do meio envolvente; Fomentar a capacidade de ter iniciativa, tomar decisões e fazer escolhas Sala de unidade de multideficiência de 1.º ciclo A sala da unidade de multideficiência de 1.º ciclo iniciou no ano lectivo de 2009/2010 e situa-se no edifício principal da Escola Básica do 1.º Ciclo da Venda do Pinheiro, no rés-do-chão 1, no corredor amarelo, sala 5. As instalações sanitárias adjacentes a esta sala estão adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida Sala de unidade de multideficiência de 2.º e 3.º ciclos A sala da unidade de multideficiência de 2.º e 3.º ciclos, a funcionar a partir do ano lectivo 2010/ 2011, situase no r/c do edifício principal da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos da Venda do Pinheiro. As instalações sanitárias adjacentes a esta sala estão adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida. Projecto Curricular de Agrupamento Página 17 de 128

19 Componente de formação prática Componente de formação tecnológica Componente de formação científica Componente de formação sociocultural 2.5. Cursos de educação e formação Cursos de educação e formação, tipo 2, duração de 2 anos Equivalência ao 9.º ano com certificação profissional nível 2 Matriz curricular Componentes de formação Total de horas Total de tempos Língua portuguesa Língua estrangeira (Inglês) Cidadania e mundo actual Tecnologias de informação e comunicação Higiene, saúde e segurança no trabalho Educação física Duas disciplinas de acordo com o respectivo curso Três ou quatro disciplinas de acordo com o respectivo curso Formação em contexto de trabalho/estágio* (entre Maio/Junho/Julho do 2.º ano de curso) * Estágio a realizar em empresas da região. Projecto Curricular de Agrupamento Página 18 de 128

20 3. COMPETÊNCIAS GERAIS No início do percurso escolar, num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do processo educativo às necessidades de cada criança, esta deverá ser observada com o objectivo de se planificar o seu percurso de forma a que à saída da educação básica, o aluno deverá ser capaz de: Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos objectivos visados. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida. Projecto Curricular de Agrupamento Página 19 de 128

21 3.1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano. Operacionalização transversal: Prestar atenção a situações e problemas, manifestando envolvimento e curiosidade. Questionar a realidade observada. Identificar e articular saberes e conhecimentos para compreender uma situação ou problema. Pôr em acção procedimentos necessários para a compreensão da realidade e para a resolução de problemas. Avaliar a adequação dos saberes e procedimentos mobilizados e proceder a ajustamentos necessários. Acções a desenvolver por cada professor: Abordar os conteúdos da área do saber com base em situações e problemas. Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano e da vida do aluno. Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados, dando atenção a situações do quotidiano. Prever a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados. Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à observação e ao questionamento da realidade e à integração de saberes. Organizar actividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de saberes. Desenvolver actividades integradoras de diferentes saberes, nomeadamente a realização de projectos. Projecto Curricular de Agrupamento Página 20 de 128

22 3.2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar Operacionalização transversal: Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens para a comunicação de uma informação, de uma ideia, de uma intenção. Utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando linguagens e técnicas aos contextos e às necessidades. Comunicar, discutir e defender ideias próprias mobilizando adequadamente diferentes linguagens. Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem para outras linguagens. Valorizar as diferentes formas de linguagem. Acções a desenvolver por cada professor: Prever a utilização de linguagens de comunicação diversificadas. Organizar o ensino com base em materiais e recursos com linguagens específicas. Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades diferenciadas de comunicação e de expressão. Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente. Mobilizar as potencialidades das tecnologias de informação e de comunicação, no uso adequado de diferentes linguagens. Apoiar o aluno na escolha de linguagens que melhor se adeqúem aos objectivos visados, em articulação com os seus interesses. Desenvolver a realização de projectos que impliquem o uso de diferentes linguagens. Projecto Curricular de Agrupamento Página 21 de 128

23 3.3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio Operacionalização transversal: Valorizar e apreciar a língua portuguesa, quer como língua materna quer como língua de acolhimento. Usar a língua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação criadas nas diversas áreas do saber, numa perspectiva de construção pessoal do conhecimento. Utilizar a língua portuguesa no respeito das regras do seu funcionamento. Promover o gosto pelo uso correcto e adequado da língua portuguesa. Auto-avaliar a correcção e a adequação dos desempenhos linguísticos, na perspectiva do seu aperfeiçoamento. Acções a desenvolver por cada professor: Prever situações de reflexão e de uso da língua portuguesa, considerando a heterogeneidade linguística dos alunos. Promover a identificação e a articulação dos contributos de cada área do saber com vista ao uso correctamente estruturado da língua portuguesa. Organizar o ensino valorizando situações de interacção e de expressão oral e escrita que permitam ao aluno intervenções personalizadas, autónomas e críticas. Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente na aprendizagem da língua portuguesa. Mobilizar as potencialidades das tecnologias de informação e de comunicação no uso adequado da língua portuguesa. Projecto Curricular de Agrupamento Página 22 de 128

24 3.4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação Operacionalização transversal: Compreender textos orais e escritos em línguas estrangeiras para diversificação das fontes dos saberes culturais, científicos e tecnológicos. Interagir, oralmente e por escrito, em línguas estrangeiras, para alargar e consolidar relacionamentos com interlocutores/parceiros estrangeiros. Usar a informação sobre culturas estrangeiras disponibilizada pelo meio envolvente, particularmente pelos media, com vista à realização de trocas inter culturais. Auto-avaliar os desempenhos linguísticos em línguas estrangeiras quanto à adequação e eficácia. Acções a desenvolver por cada professor: Organizar o ensino prevendo o recurso a materiais pedagógicos em língua estrangeira. Rentabilizar o recurso a informação em língua estrangeira acessível na Internet e outros recursos informáticos. Pôr em prática actividades cooperativas de aprendizagem em situações de interacção entre diversas línguas e culturas. Promover actividades de intercâmbio presencial ou virtual, com utilização, cada vez mais intensa, das tecnologias de informação e comunicação. Estimular a realização de projectos em que seja necessário utilizar línguas estrangeiras. Projecto Curricular de Agrupamento Página 23 de 128

25 3.5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos objectivos visados Operacionalização transversal: Exprimir dúvidas e dificuldades. Planear e organizar actividades de aprendizagem. Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho. Confrontar diferentes métodos de trabalho para a realização da mesma tarefa. Auto-avaliar e ajustar os métodos de trabalho à forma de aprender e aos objectivos visados. Acções a desenvolver por cada professor: Prever a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados. Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à expressão e ao esclarecimento de dúvidas e de dificuldades. Pôr em prática actividades cooperativas de aprendizagem. Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados, adequados às diferentes formas de aprendizagem. Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem. Projecto Curricular de Agrupamento Página 24 de 128

26 3.6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável Operacionalização transversal: 3.7. Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de forma crítica em função de questões, necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos Rentabilizar as tecnologias da informação e comunicação nas tarefas de construção de conhecimento Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação da informação Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os objectivos visados e com a perspectiva de outros. Acções a desenvolver por cada professor: Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas a: pesquisa, selecção, organização e interpretação de informação. Prever a utilização de fontes de informação diversas e de tecnologias de informação e de comunicação. Pôr em prática actividades integradoras dos conhecimentos, nomeadamente a realização de projectos. Organizar o ensino prevendo a pesquisa, selecção e tratamento de informação. Projecto Curricular de Agrupamento Página 25 de 128

27 3.11. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões Operacionalização transversal: Identificar situações problemáticas em termos de levantamento de questões. Seleccionar informação e organizar estratégias criativas face às questões colocadas por um problema. Debater a pertinência das estratégias adoptadas em função de um problema. Confrontar diferentes perspectivas face a um problema, de modo a tomar decisões adequadas. Propor situações de intervenção individual e/ou colectiva que constituam tomadas de decisão face a um problema, em contexto. Acções a desenvolver por cada professor: Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades que permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista e resolver problemas. Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação diversas e das tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas. Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades de simulação e jogos de papéis que permitam a percepção de diferentes pontos de vista. Estimular a realização de projectos que envolvam a resolução de problemas e a tomada de decisões. Projecto Curricular de Agrupamento Página 26 de 128

28 3.12. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa Operacionalização transversal: Realizar tarefas por iniciativa própria. Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho, numa perspectiva crítica e criativa. Responsabilizar-se pela realização integral de uma tarefa. Valorizar a realização de actividades intelectuais, artísticas e motoras que envolvam esforço, persistência, iniciativa e criatividade. Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar. Acções a desenvolver por cada professor: Organizar o ensino prevendo a realização de actividades por iniciativa do aluno. Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à experimentação de situações pelo aluno e à expressão da sua criatividade. Pôr em prática actividades cooperativas de aprendizagem rentabilizadoras da autonomia, responsabilização e criatividade de cada aluno. Mobilizar materiais e recursos diversificados que favoreçam a autonomia e a criatividade do aluno. Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem e na construção da sua autonomia para aprender. Criar, na escola, espaços e tempos para intervenção livre do aluno. Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno, a produção de trabalhos voluntários e concebidos pelo próprio. Projecto Curricular de Agrupamento Página 27 de 128

29 3.13. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns Operacionalização transversal: Participar em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho em vários contextos. Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros. Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaço de intervenção aos parceiros. Avaliar e ajustar os métodos de trabalho à forma de aprender, às necessidades do grupo e aos objectivos visados. Acções a desenvolver por cada professor: Organizar o ensino prevendo e orientando a execução de actividades individuais, de pares, de grupo e colectivas. Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas para o trabalho cooperativo, desde a concepção à avaliação e comunicação de resultados. Propiciar situações de aprendizagem conducentes à promoção da auto-estima e da autoconfiança. Fomentar actividades cooperativas de aprendizagem com explicitação de papéis e responsabilidades. Mobilizar materiais e recursos diversificados adequados a formas de trabalho cooperativo. Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem em interacção com outros. Desenvolver a realização cooperativa de projectos. Projecto Curricular de Agrupamento Página 28 de 128

30 3.14. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida Operacionalização transversal: Mobilizar e coordenar os aspectos psicomotores necessários ao desempenho de tarefas. Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo de espaços. Realizar diferentes tipos de actividades físicas, promotoras da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida. Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e colectiva. Acções a desenvolver por cada professor: Estimular a realização de jogos diversificados de modo a promover o desenvolvimento harmonioso do corpo em relação ao espaço e ao tempo. Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à apropriação de hábitos de vida saudáveis e à responsabilização face à sua própria segurança e à dos outros. Pôr em prática actividades diversificadas que promovam o desenvolvimento psicomotor implicado no desempenho de diferentes tarefas. Organizar actividades cooperativas de aprendizagem e projectos conducentes à tomada de consciência de si, dos outros e do meio. Mobilizar materiais e recursos diversificados. Organizar o ensino prevendo a realização de actividades em que é necessário estabelecer regras e critérios de actuação. Projecto Curricular de Agrupamento Página 29 de 128

31 4. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 4.1. Educação pré-escolar A promoção do sucesso educativo implica a necessidade de algumas referências sobre as expectativas sociais quanto ao que as crianças devem saber num determinado momento da sua evolução. Convém, por isso, enumerar algumas condições favoráveis para que cada criança possa iniciar o primeiro ciclo com possibilidades de sucesso. Esta não é exaustiva, constituindo apenas uma referência que facilite a reflexão dos educadores e o diálogo com os professores (Mª Jesus Rocha Costa de Sousa) Distinguem-se três tipos de condições: as que dizem respeito ao comportamento da criança no grupo; as que implicam determinadas aquisições indispensáveis para a aprendizagem formal da leitura, escrita e matemática; as que se relacionam com atitudes. A criança deve ser capaz de: Condições de sucesso ao nível dos comportamentos Integrar-se no quotidiano do grupo Aceitar e seguir as regras de convivência e de vida social Colaborar na organização do grupo Saber escutar Esperar pela sua vez Compreender e seguir orientações e ordens Tomar as suas próprias iniciativas sem perturbar o grupo Terminar tarefas Condições de sucesso ao nível das aprendizagens A criança deve: Ter evoluído no domínio da compreensão Ter tomado consciência das diferentes funções da escrita Reconhecer a correspondência entre diferentes códigos Ter realizado aprendizagens básicas ao nível da matemática Ter adquirido as noções de espaço, tempo e quantidade que lhe permita iniciar a escolaridade obrigatória Condições de sucesso ao nível das atitudes A criança deve ter adquirido atitudes que estão na base de toda a aprendizagem, nomeadamente: Ser responsável Ter espírito critico Projecto Curricular de Agrupamento Página 30 de 128

32 Evidenciar valores morais, estéticos e cívicos Cumprir regras Executar e terminar tarefas Curiosidade Desejo de aprender. Projecto Curricular de Agrupamento Página 31 de 128

33 Língua portuguesa º Ciclo Áreas curriculares disciplinares Ao longo do 1.º ciclo Área Compreensão do oral Expressão oral Leitura Escrita Competências essenciais Saber escutar para reproduzir pequenas mensagens e para cumprir ordens e pedidos. Prestar atenção a breves discursos sobre assuntos que lhe são familiares, retendo o essencial da mensagem. Compreender o essencial de histórias contadas, de poemas e de textos da tradição oral. Saber escutar, para organizar e reter informação essencial, discursos breves em português padrão com algum grau de formalidade. Distinguir entre facto e opinião, informação implícita e explícita, o que é essencial do que é acessório. Falar de forma clara e audível. Esperar a sua vez, saber pedir a palavra. Formular pedidos e perguntas tendo em conta a situação e o interlocutor. Narrar situações vividas e imaginadas. Pedir e tomar a palavra e respeitar o tempo de palavra dos outros. Planificar e apresentar exposições breves sobre temas variados. Produzir breves discursos orais em português padrão com vocabulário e estruturas gramaticais adequados. Ler com clareza textos variados com extensão e vocabulário adequado. Compreender o essencial dos textos lidos. Ler textos variados com fins recreativos. Ler diferentes tipos de textos e em suportes variados para obter informação e organizar conhecimento. Ler para formular apreciações de textos variados. Distinguir entre facto e opinião, informação implícita e explícita, essencial e acessória. Ler em voz alta com fluência textos com extensão e vocabulário adequados. Escrever textos curtos com respeito pelo tema, pelas regras básicas de ortografia e pontuação, assegurando a continuidade referencial, e marcando abertura e fecho. Recorrer a técnicas para registar, organizar e transmitir a informação. Utilizar processos de planificação, textualização e revisão, utilizando instrumentos de apoio nomeadamente ferramentas informáticas. Escrever, em termos pessoais e criativos, diferentes tipos de texto, como forma de usufruir do prazer da escrita. Produzir textos de diferentes tipos em português padrão, com tema de abertura e fecho, tendo em conta a organização em parágrafos e as regras de ortografia e pontuação. Projecto Curricular de Agrupamento Página 32 de 128

34 Língua portuguesa Ao longo do 1.º ciclo Área Conhecimento explícito da língua Competências essenciais Manipular e comparar dados para descobrir regularidades no funcionamento da língua. Explicitar regras de ortografia e pontuação. Mobilizar os conhecimentos adquiridos na compreensão e produção de textos orais e escritos. Manipular e comparar dados para descobrir regularidades no funcionamento da língua. Explicitar regras e procedimentos nos diferentes planos do conhecimento explícito da língua. Respeitar as diferentes variedades do português e reconhecer o português padrão como a norma que é preciso aprender e usar na escola e nas situações formais fora dela. Reconhecer diferentes registos de língua e compreender em que contextos devem ser usa - dos. Mobilizar o conhecimento adquirido para melhorar o desempenho pessoal no modo oral e no modo escrito. Projecto Curricular de Agrupamento Página 33 de 128

35 Matemática Ao longo do 1.º ciclo Área Números e operações Geometria e medida Organização e tratamento de dados Resolução de problemas Raciocínio matemático Comunicação matemática Transversalidade da língua portuguesa Competências essenciais Compreender e ser capaz de usar propriedades dos números naturais e racionais não negativos; Compreender o sistema de numeração decimal; Compreender as operações e ser capaz de operar com números naturais e racionais não negativos na representação decimal; Ser capaz de apreciar ordens de grandeza de números e compreender o efeito das operações; Ser capaz de estimar e de avaliar a razoabilidade dos resultados; Desenvolver destrezas de cálculo numérico mental e escrito; Ser capaz de resolver problemas, raciocinar e comunicar contextos numéricos. Desenvolver a visualização e ser capaz de representar, descrever e construir figuras no plano e no espaço e de identificar propriedades que as caracterizam; Ser capaz de identificar e interpretar relações espaciais. Compreender o que é a unidade de medida e o processo de medir; Ser capaz de realizar estimativas e medições, e de relacionar diferentes unidades de medida. Explorar e interpretar dados organizados de diversas formas; Realizar estudos que envolvam a recolha, organização e representação de dados e comunicar utilizando uma linguagem própria deste tema. Resolver problemas em contextos matemáticos e não matemáticos, adaptando, concebendo e pondo em prática estratégias variadas e avaliando resultados. Raciocinar matematicamente, formulando e testando conjecturas, explicando processos e ideias e justificando resultados. Comunicar oralmente e por escrito, recorrendo à linguagem natural e à linguagem matemática, interpretando, expressando e discutindo resultados, processos e ideias matemáticas. Usar a língua portuguesa em todas as situações de comunicação oral e escrita. Projecto Curricular de Agrupamento Página 34 de 128

36 Estudo do meio Ao longo do 1.º ciclo Área A localização no espaço e no tempo O conhecimento do ambiente natural e social O dinamismo das interrelações entre o natural e o social Competências essenciais Reconhecer e identificar elementos espácio-temporais, Reconhecer e utilizar elementos que permitem situar-se no lugar onde vive (Ex: leitura de mapas legendados); Reconhecer e utilizar, no quotidiano, unidades de referência temporal; Utilizar plantas e construir maquetas; Localizar elementos naturais; Localizar elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando a posição do observador como referência e os rumos da rosa-dos-ventos; Utilizar alguns processos de orientação de se localizar e deslocar na Terra. Utilizar vestígios de outras épocas como fontes de informação para reconstituir o passado, compreendê-lo e organizar o presente; Reconhecer aglomerados populacionais; Identificar as cidades do seu distrito em diferentes documentos cartográficos; Reconhecer representações diversas da Terra; Compreender as razões da existência de dia e noite e da sua relação com o movimento de rotação da Terra; Caracterizar as estações do ano; Reconhecer a existência de diferentes astros e do Sistema Solar; Analisar as evidências na explicação científica na forma da Terra e das fases da Lua; Observar aspectos naturais e humanos no meio envolvente à escola; Reconhecer a existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos; Explicar alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais; Conhecer localizações e distâncias entre espaços que lhe são familiares e estabelecer comparações que lhe permitam situar-se em relação a espaços longínquos; Entender que os movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias têm implicações importantes para as áreas de partida e de chegada; Reconhecer que a utilização de recursos naturais nas actividades humanas pode provocar: O esgotamento desses recursos; A extinção de espécies; Destruição do ambiente Participar em discussões sobre a procura de soluções que visem a melhoria da qualidade de vida; Compreender a actuação humana face às características físicas do território; Reconhecer, através da observação directa e indirecta de algumas actividades económicas, Realizar actividades experimentais simples para identificação de algumas propriedades dos materiais; Realizar registos e medições simples utilizando instrumentos e unidades adequados. Projecto Curricular de Agrupamento Página 35 de 128

37 Estudo do meio Ao longo do 1.º ciclo Área Competências essenciais Transversalidade da língua portuguesa: Usar a língua portuguesa em todas as situações de comunicação oral e escrita. Projecto Curricular de Agrupamento Página 36 de 128

38 Expressão e educação musical Expressão plástica e educação visual Expressões A educação artística é indispensável no desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural do aluno. É uma forma de saber que articula imaginação, razão e emoção. A educação artística no ensino básico desenvolve-se, maioritariamente, através de quatro áreas artísticas, presentes ao longo dos três ciclos: Expressão plástica e educação visual Expressão e educação musical Expressão dramática/teatro Expressão físico motora/dança No 1.º ciclo as quatro áreas são trabalhadas de forma integrada, ao longo dos quatro anos de escolaridade, pelo professor da turma, podendo ser coadjuvado por professores especializados. Ao longo do 1.º ciclo Área Competências essenciais Desenhar e pintar livremente ou com orientação em diferentes espaços. Explorar as possibilidades técnicas de diferentes materiais. Fazer composições, dobragens, modelagem, recortes e colagem. Fazer e desmanchar construções. Desenhar, pintar e colar em grandes áreas. Fazer construções usando diferentes materiais. Experimentar técnicas de pintura diversificadas. Transversalidade da língua portuguesa: Usar a língua portuguesa em todas as situações de comunicação oral e escrita. Ao longo do 1.º ciclo Área Competências essenciais Dizer rimas e lengalengas. Cantar canções explorando a voz. Acompanhar canções com gestos e percussão corporal. Participar em várias coreografias. Utilizar e construir instrumentos musicais simples. Transversalidade da língua portuguesa: Usar a língua portuguesa em todas as situações de comunicação oral e escrita. Projecto Curricular de Agrupamento Página 37 de 128

39 Expressão físico-motora/dança Expressão dramática/teatro Ao longo do 1.º ciclo Área Competências essenciais Relacionar-se e comunicar com os outros. Explorar maneiras pessoais de desenvolver o movimento. Aliar gestos e movimentos ao som. Orientar-se no espaço através de referências visuais, auditivas e tácteis. Utilizar e transformar o objecto, através da imaginação. Explorar o uso de máscaras, fantoches e marionetas. Mimar atitudes, gestos e acções. Realizar improvisações e dramatizações a partir de histórias ou situações simples do quotidiano. Participar na criação oral de histórias. Observar, escutar e apreciar o desempenho dos outros. Movimentar-se de forma livre/orientada. Realizar acções adequadas com correcção e oportunidade. Combinar movimentos, coordenando a sua acção. Transversalidade da língua portuguesa: Usar a língua portuguesa em todas as situações de comunicação oral e escrita. Ao longo do 1.º ciclo Área Competências essenciais Pontapear, passar, receber, lançar, cabecear, driblar uma bola em concurso individual e em pares. Saltar à corda no lugar e em deslocamento. Rastejar, rolar, saltar, subir e descer. Realizar equilíbrios associados à dinâmica de movimentos a partir de sugestões dadas pelo professor com ou sem acompanhamento musical. Praticar jogos infantis cumprindo as suas regras. Realizar percursos na área envolvente à escola, utilizando sinais informativos simples. Lançar, receber e vestir o arco. Realizar jogos colectivos e concursos individuais. Combinar habilidades motoras através da dinâmica dos movimentos. Transversalidade da língua portuguesa: Usar a língua portuguesa em todas as situações de comunicação oral e escrita. Projecto Curricular de Agrupamento Página 38 de 128

40 Estudo acompanhado Formação cívica Área projecto Áreas curriculares não disciplinares Ao longo do 1.º ciclo Área Competências essenciais Participar nas várias fases de realização de um projecto. Colaborar na pesquisa, recolha e tratamento de informação. Organizar os dados recolhidos nas pesquisas. Organizar as ideias principais e apresentá-las. Cumprir as regras definidas em contextos variados. Utilizar o sentido crítico para melhorar situações. Respeitar o meio envolvente. Reconhecer o direito à diferença. Cooperar com os companheiros, compreendendo e aplicando as regras combinadas na turma, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação com os seus pares e adultos. Demonstrar atenção e interesse pelas diversas actividades escolares. Revelar autonomia na realização das tarefas. Utilizar métodos de trabalho e estudo eficazes. Transversalidade da língua portuguesa: Usar a língua portuguesa em todas as situações de comunicação oral e escrita. Projecto Curricular de Agrupamento Página 39 de 128

41 4.3. Departamento de Línguas Língua portuguesa º ciclo Compreensão oral Capacidade de prestar atenção a discursos de pequena extensão em géneros formais e públicos do oral (contexto escolar, rádio, televisão). Capacidade de compreensão discursos de pequena extensão em géneros formais e públicos do oral (contexto escolar, rádio, televisão). Expressão oral Capacidade de utilização dos recursos de voz adequados ao objectivo comunicativo. Capacidade de desempenhar de uma forma cooperativa o papel de locutor em situações diversificadas que requerem algum grau de formalidade (com colegas, com o professor, com outros adultos). Capacidade de formatação de discursos de complexidade crescente. Leitura Autonomia de leitura. Capacidade de usar a leitura como forma de aprendizagem. Capacidade para espontaneamente ler com regularidade. Expressão escrita Automatismo e desenvoltura no acto da escrita. Capacidade para produzir textos com objectivos comunicativos, adequados à situação e ao destinatário. Domínio de técnicas fundamentais da escrita compositiva. Conhecimento explícito Capacidade de reflexão linguística com objectivos instrumentais. Conhecimento de aspectos básicos da estrutura e do uso do Português padrão. Experiências de aprendizagem Audição, orientada ou não, de registos orais de géneros diversos. Memorização e reprodução de formas do património literário oral. Assistência a representações teatrais. Troca de impressões e relato oral. Elaboração de exposições orais. Auto e heterocorrecção de produções orais. Compreensão e análise orientadas de textos de diferentes modos e géneros literários. Projecto Curricular de Agrupamento Página 40 de 128

42 Actividades de escrita orientada ou criativa com recurso a materiais auxiliares e às novas tecnologias. Produção colectiva de textos. Pontuação e divisão de textos. Consulta de dicionários, prontuários e gramáticas. Exercícios de identificação e sistematização de regras e processos da língua. Compreensão oral º ciclo Capacidade de compreensão de formas complexas do oral exigidas para o prosseguimento de estudos ou para a entrada na vida activa. Expressão oral Fluência e adequação da expressão oral aos contextos formais exigidos para o prosseguimento de estudos ou à entrada na vida activa. Leitura Fluência de leitura. Eficácia na selecção das estratégias de leitura. Capacidade para apreciar textos literários. Expressão escrita Naturalidade e correcção no acto da escrita. Capacidade para usar multifuncionalmente a escrita. Domínio das técnicas fundamentais da escrita compositiva. Conhecimento explícito Capacidade de mobilizar o conhecimento sistematizado sobre a estrutura e o uso da língua com fins instrumentais. Conhecimento sistematizado dos aspectos fundamentais da estrutura e do uso do Português padrão. Experiências de aprendizagem Audição, orientada ou não, de registos orais de géneros diversos, em Português padrão ou noutras variedades. Tomada de notas escritas a partir de exposições orais. Adequação do registo oral à situação. Memorização e reprodução de textos orais. Participação em debates. Realização de sínteses orais. Projecto Curricular de Agrupamento Página 41 de 128

43 Formulação de perguntas. Exercícios de transformação discursiva. Compreensão e análise orientadas de textos de diferentes modos e géneros literários. Análise comparativa de textos. Actividades de escrita orientada ou criativa com recurso a materiais auxiliares e às novas tecnologias. Produção colectiva de textos. Actividades de aperfeiçoamento de texto. Consulta de dicionários, prontuários e gramáticas. Exercícios de identificação e sistematização de regras e processos da língua. Identificação e compreensão de usos figurativos da língua Projecto Curricular de Agrupamento Página 42 de 128

44 Línguas estrangeiras As competências a desenvolver no final de ciclo, bem como a respectiva avaliação, têm em conta as orientações expressas no quadro europeu comum de referência para as línguas. Competências gerais Mobiliza recursos linguísticos na interacção verbal, na recepção e produção de textos orais e escritos, tendo em vista desempenhos adequados às situações de comunicação. Usa linguagens diversas de forma integrada e no sentido da eficácia dos actos comunicativos. Mobiliza de forma integrada competências de uso das Línguas Materna e Estrangeira para comunicar adequadamente. Adopta estratégias adequadas às necessidades de aprendizagem. Pesquisa, selecciona e organiza informação para a transformar em conhecimentos. Competências Específicas Ouve/ vê textos orais e audiovisuais adequados ao desenvolvimento intelectual, sócio-afectivo e linguístico. Sabe escutar textos adequados ao nível linguístico. Sabe escutar instruções para a acção. Utiliza conhecimentos prévios sobre o assunto do texto na formulação de hipóteses de sentido. Selecciona e retém informação necessária. Memoriza pequenos textos. Perfil de saída 2.º ciclo Compreende o essencial de um texto simples. Perfil de saída 3.º ciclo Compreende os pontos essenciais de um texto em linguagem corrente. Falar Produz textos orais correspondendo a necessidades específicas de comunicação. Caracteriza o contexto do acto comunicativo com previsão de possíveis trocas verbais. Interage verbalmente de forma clara, tendo caracterizado o contexto do acto comunicativo. Utiliza formas de tratamento e de delicadeza. Formula pedidos, dá ordens e informações. Narra situações vividas e imaginadas. Descreve cenas e objectos observados. Usa vocabulário e estruturas linguísticas necessárias e adequadas ao desempenho comunicativo. Usa frases necessárias e adequadas ao desempenho comunicativo. Compensa insuficiências com recurso a substitutos lexicais e construções sintácticas mais simples. Perfil de saída 2.º ciclo Projecto Curricular de Agrupamento Página 43 de 128

45 Produz textos orais curtos e simples. Perfil de saída 3.º ciclo Produz textos orais de linguagem corrente. Ler Lê textos escritos adequados ao desenvolvimento intelectual, sócio-afectivo e linguístico. Lê em voz alta, de forma perceptível, palavras e frases isoladas/pequenos textos. Toma a iniciativa de ler em voz alta. Apreende o significado global do texto. Interpreta um texto e estabelece a sequência das ideias principais. Localiza no texto a informação pretendida. Perfil de Saída 2.º Ciclo Compreende textos curtos e simples. Perfil de saída 3.º ciclo Compreende um texto da linguagem corrente. Escrever Produz textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação. Caracteriza o contexto do acto comunicativo tendo em vista a adequação do texto a produzir. Escreve com correcção ortográfica e morfológica. Reescreve frases. Legenda imagens. Formula perguntas e respostas. Escreve pequenos textos. Conhece os aspectos básicos da estrutura da língua estrangeira a estudar. Usa instrumentalmente dicionários, registos da aula, gramáticas. Compensa insuficiências com recurso a substitutos lexicais e construções sintácticas mais simples. Perfil de saída 2.º ciclo Escreve textos curtos e simples. Perfil de saída 3.º ciclo Escreve textos simples e articulados Experiências de aprendizagem Trabalho com dicionário e outros materiais. Pesquisa de materiais relacionados com os temas a tratar. Realização de trabalho de grupo e posterior apresentação. Realização de fichas de auto e hetero correcção. Leccionação de conteúdos por parte dos alunos. Projecto Curricular de Agrupamento Página 44 de 128

46 Realização de trabalhos de casa e de fichas de trabalho. Reconhecimento de erros. Colaboração na definição de normas e sugestão de actividades a desenvolver. Apresentação de exemplos para aquisição de conceitos. Realização de exercícios de escolha múltipla, de verdadeiro/falso, ordenação de frases e preenchimento de espaços em branco. Formação de palavras; reconhecimento de erros. Correcção de informações falsas contidas em frases. Descrição de imagens; narração de acontecimentos a partir de textos fornecidos. Elaboração de perguntas e respostas. Leitura expressiva de textos. Elaboração de diálogos em situações reais de comunicação. Elaboração de pequenos textos relacionados com os temas tratados. Resolução de fichas de compreensão/interpretação de textos orais e escritos. Mimo de situações previamente dadas. Relacionamento/selecção de imagens. Ilustração de textos. Ordenação de imagens. Simulação de situações. Conclusão de pequenos textos. Participação no esclarecimento de dúvidas. Completação de diagramas. Cloze procedure. Preenchimento semanal/mensal de uma ficha de auto-avaliação. Projecto Curricular de Agrupamento Página 45 de 128

47 4.4. Departamento de ciências sociais e humanas História e geografia de Portugal Tratamento de informação e utilização de fontes Experiências de aprendizagem Utilização de técnicas de investigação: observar e descrever aspectos da realidade física e social; recolher, registar e tratar diferentes tipos de informação; identificar problemas; formular hipóteses simples; elaborar conclusões simples; Interpretação de informação histórica diversa e com diferentes perspectivas. Compreensão histórica A Temporalidade Aplica os conceitos de mudança e permanência na caracterização das sociedades que se constituíram no espaço português em diferentes períodos; Identifica, localiza no tempo e caracteriza alterações significativas da sociedade portuguesa e estabelece relações passado/presente, especificando contributos para o Portugal contemporâneo, utilizando correctamente o vocabulário próprio da disciplina. Experiências de aprendizagem Construção e interpretação de frisos cronológicos respeitantes a diferentes escalas de espaço, tempo e quadro de referência. Interpretação e elaboração de linhas ou árvores genealógicas a propósito de acontecimentos significativos. Utilização de unidades de referência temporal com ênfase para o milénio, século, década na ordenação de situações históricas concretas. Contacto com diferentes sistemas de datação, como calendários e acontecimentos de referência em diferentes culturas e momentos históricos, com particular destaque para o conhecimento e manipulação do calendário cristão a. C. e d. C.. Seriação, ordenação e comparação de factos, acontecimentos, situações, objectos ou processos através de quadros, mapas, gráficos, tabelas que proporcionem a explicitação de mudanças, continuidades e simultaneidades. Apropriação e emprego de conceitos e vocabulário de suporte às representações e construção de relações da temporalidade. Utilização de conceitos de tempo na produção de pequenas biografias, diários e narrativas. B Espacialidade Conhece a localização relativa do território português. Caracteriza os principais contrastes na distribuição espacial das actividades económicas e formas de organização do espaço português em diferentes períodos, relacionando-as com factores físicos e humanos, utilizando correctamente vocabulário específico da disciplina, bem como técnicas adequadas de expressão gráfica. Projecto Curricular de Agrupamento Página 46 de 128

48 Experiências de aprendizagem Manuseamento do globo e de mapas de diferentes naturezas, escalas e realidades representadas políticos, geográficos, climáticos, económicos, históricos, religiosos... Familiarização e uso da simbologia e convenções utilizadas nos mapas. Reconhecimento e interpretação de escalas numéricas e gráficas. Utilização de sistemas de orientação rosa-dos-ventos, pontos cardeais. Elaboração em mapas mudos de itinerários e percursos rotas e viagens. Confronto entre observação directa dos espaços e diferentes modalidades da sua representação, itinerários no terreno e a respectiva reconstituição gráfica. Organização do atlas da aula. Apropriação e emprego de conceitos e vocabulário de suporte às representações e construção de relações da especialidade. C Contextualização Distingue características concretas de sociedades que se constituíram no espaço português em diferentes períodos e estabelece relações entre os seus diversos domínios, utilizando correctamente o vocabulário específico da disciplina. Experiências de aprendizagem Exploração das ideias tácitas dos alunos como base para a construção do conhecimento histórico. Observação, caracterização e interpretação de gravuras, fotografias, vídeos e objectos referentes a vários domínios da vida estudada das sociedades, nas diferentes épocas. Realização de pequenas pesquisas sobre temas de história regional e local, integrando-as no quadro da história de Portugal. Realização de visitas de estudo. Organização de dossiers temáticos. Organização de um glossário com vocabulário de suporte à representação das relações entre os diversos domínios da sociedade. Trabalho com fontes de diversos tipos e com múltiplas perspectivas dos vários períodos, para conhecimento das ideias, valores e atitudes características de cada sociedade e época. Produção de pequenas biografias, diários, narrativas e resumos. Realização de dramatização/reconstituição de situações históricas. Comunicação em história Experiências de aprendizagem Utilização de diferentes formas de comunicação escrita na produção de pequenas biografias, diários, narrativas e resumos no relacionamento de aspectos da história e geografia de Portugal, fazendo o uso correcto do vocabulário específico. Projecto Curricular de Agrupamento Página 47 de 128

49 Desenvolvimento da comunicação oral, envolvendo os alunos na narração/descrição, em pequenas apresentações orais de trabalhos e pequenos debates ao nível da turma, sobre temas de história e geografia de Portugal em que se valorize a expressão oral. Enriquecimento da comunicação através da análise e produção de materiais iconográficos, como gravuras e fotografias e, ainda, plantas, mapas, gráficos, tabelas, quadros, frisos cronológicos, genealogias, utilizando os códigos que lhe são específicos. Recriação de situações da história de Portugal e expressão de ideias e situações, sob a forma plástica, dramática ou outra. Projecto Curricular de Agrupamento Página 48 de 128

50 Geografia A localização Ser capaz de: Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala; Ler e interpretar globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda, a escala e as coordenadas geográficas; Localizar Portugal e a Europa no Mundo, completando e construindo mapas; Localizar lugares utilizando plantas e mapas de diferentes escalas; Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do país onde se localiza, o país, a Europa e o Mundo. O conhecimento dos lugares e regiões Ser capaz de: Utilizar o vocabulário geográfico em descrições orais e escritas de lugares, regiões e distribuições de fenómenos geográficos; Formular e responder a questões geográficas (Onde se localiza? Como se distribui? Porque se localiza/distribui deste modo? Porque sofre alterações?), utilizando atlas, fotografias aéreas, bases de dados, CD-ROM e Internet; Discutir aspectos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo, recorrendo a programas de televisão, filmes, videogramas, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias; Comparar distribuições de fenómenos naturais e humanos, utilizando planisférios e mapas de diferentes escalas; Ordenar e classificar as características dos fenómenos geográficos, enumerando os que são mais importantes na sua localização; Seleccionar as características dos fenómenos geográficos responsáveis pela alteração das localizações; Realizar pesquisas documentais sobre a distribuição irregular dos fenómenos naturais e humanos a nível nacional, europeu e mundial, utilizando um conjunto de recursos que incluem material audiovisual, CD-ROM, Internet, notícias da imprensa escrita, gráficos e quadros de dados estatísticos; Seleccionar e utilizar técnicas gráficas, tratando a informação geográfica de forma clara e adequada em gráficos (lineares, histogramas, sectogramas, pirâmides etárias), mapas (de manchas ou outros) e diagramas; Desenvolver a utilização de dados/índices estatísticos, tirando conclusões a partir de exemplos reais que justifiquem as conclusões apresentadas; Problematizar as situações evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e apresentando-as em descrições escritas e/ou orais simples e/ou em material audiovisual; Utilizar técnicas e instrumentos adequados de pesquisa em trabalho de campo (mapas, entrevistas, inquéritos), realizando o registo da informação geográfica; Projecto Curricular de Agrupamento Página 49 de 128

51 Analisar casos concretos e reflectir soluções possíveis, utilizando recursos, técnicas e conhecimentos geográficos. O Dinamismo das inter-relações entre espaços Ser capaz de: Interpretar, analisar e problematizar as inter-relações entre fenómenos naturais e humanos evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e apresentando-as em descrições escritas e/ou orais simples e/ou material audiovisual; Analisar casos concretos de impacto dos fenómenos humanos no ambiente natural, reflectindo sobre as soluções possíveis; Reflectir criticamente sobre a qualidade ambiental do lugar/região, sugerindo acções concretas e viáveis que melhorem a qualidade ambiental desses espaços; Analisar casos concretos de gestão do território que mostrem a importância da preservação e conservação do ambiente como forma de assegurar o desenvolvimento sustentável. Experiências de aprendizagem Identificar questões/temas geográficos sobre: A diversidade das paisagens e das representações da Terra; A diversidade do espaço português, europeu e mundial; Os diferentes padrões da distribuição da população e do povoamento; As desigualdades nos níveis de desenvolvimento mundial; O impacto da actividade humana nas diferentes regiões do mundo. Observar paisagens, para identificar os principais elementos naturais e humanos, bem como a sua inter-relação. Construir esboços das paisagens observadas, identificando os elementos naturais e humanos. Observar fotografias, esboços, desenhos ou outras imagens, para identificar os elementos naturais e humanos das paisagens representadas. Observar diferentes tipos de representações do lugar onde o aluno vive, de Portugal e do Mundo, para identificar formas diversificadas de representar os fenómenos físicos e humanos. Construir e comparar mapas de escalas diferentes, utilizando a legenda para identificar fenómenos geográficos. Localizar lugares em globos, planisférios e mapas, utilizando a rede cartográfica. Comparar mapas de diferentes escalas, do lugar onde o aluno vive ou de Portugal, para verificar que os elementos cartografados variam consoante a escala do mapa. Desenhar mapas mentais do lugar onde o aluno vive, de Portugal, da Europa e do Mundo, para identificar os elementos de referência importantes para cada aluno. Comparar os mapas mentais construídos, para reflectir sobre a interpretação que cada um tem relativamente ao lugar onde vive, a Portugal, à Europa e ao Mundo. Projecto Curricular de Agrupamento Página 50 de 128

52 Planear uma viagem utilizando mapas de estradas e identificando pontos de interesse no itinerário definido. Construir e interpretar planisférios e mapas, para localizar fenómenos físicos e humanos da superfície da Terra. Estudar exemplos concretos de fenómenos geográficos, utilizando a observação directa e/ou indirecta, informações da imprensa escrita, da TV e da internet. Realizar simulações, dramatizações e jogos para compreender de que forma os diferentes factores actuam na localização e distribuição dos fenómenos geográficos, para a procura de soluções alternativas e para adquirir uma maior compreensão dos outros. Realizar trabalhos de grupo/individual utilizando as diferentes etapas da investigação geográfica: Pesquisa documental (exemplos, mapas, atlas, enciclopédias, livros, notícias da imprensa escrita, videogramas, fotografias, ortofotomapas, CD-ROM, internet, bases de dados e quadros estatísticas); Tratamento da informação (exemplos, construção de quadros de dados, gráficos, mapas e diagramas); Interpretação e análise do material recolhido e construído, evidenciando a inter-relação entre os fenómenos geográficos; Apresentação das conclusões, produzindo informação oral e escrita que utilize vocabulário geográfico. Realizar debates para confrontar pontos de vista e apresentar propostas de solução para problemas geográficos detectados. Recolher informação temática relacionada com os diversos fenómenos geográficos (naturais e humanos) recorrendo à imprensa, filmes, textos, informação da internet, enciclopédias, livros, CD- ROM, para construir dossiers temáticos. Analisar mapas, fotografias, videogramas ou outro material audiovisual de diferentes regiões, para distinguir lugares com características geográficas diferentes. Realizar estudos simples que envolvem trabalho de campo, realização de entrevistas e/ou inquéritos e actividades complementares na aula, para compreender de que forma os diferentes factores actuam na localização e distribuição dos fenómenos geográficos. Realizar visitas de estudo para seleccionar e investigar problemas geográficos concretos. Organizar debates/entrevistas com entidades públicas, populações afectadas e especialidades sobre os problemas geográficos detectados, nomeadamente relacionados com o desordenamento do território e para reflectir sobre atitudes a tomar para os ultrapassar. Organizar exposições e/ou outras iniciativas culturais na escola, abertas à comunidade para apresentar os trabalhos realizados pelos alunos. Projecto Curricular de Agrupamento Página 51 de 128

53 História Tratamento de interpretação/ utilização de fontes Análise e interpretação de diferentes fontes (textos, mapas, tabelas cronológicas, gráficos, quadros ) Compreender/utilizar conceitos específicos da História. Seleccionar e tratar informação adequada aos temas em estudo. Compreensão Histórica A Temporalidade Localizar no tempo acontecimentos significativos de civilizações e culturas. Utilização de unidades de referência temporal. B Especialidade Localizar no espaço diferentes aspectos das sociedades humanas de evolução. C Contextualização Distinguir, numa dada realidade os aspectos de ordem, económica, social, política e cultural. Interpretar o papel dos indivíduos e dos grupos na dinâmica social. Reconhecer a simultaneidade de espaços e tempos históricos. Relacionar a história nacional com a história europeia e mundial. Aplicar os princípios básicos da metodologia específica da história. Comunicação em história Utilizar meios informáticos como suporte de comunicação (programas de processamento de texto e consulta de sítios na internet). Desenvolver a comunicação oral através explicação de ideias e conceitos, participação em debates e apresentação de trabalhos realizados. Desenvolver o domínio da língua materna através da realização de trabalhos de pesquisa (produção escrita). Experiências de aprendizagem Promover actividades diferenciadas de comunicação e de expressão (produção de narrativas e resumos ), utilizando correctamente o vocabulário específico da história. Produzir sínteses e esquemas explicativos. Realizar e apresentar pequenos trabalhos individuais ou de grupo. Realizar exercícios de leitura e interpretação de documentos escritos e iconográficos (textos, mapas, gráficos ). Aplicar conhecimentos através da resolução de fichas. Realizar e corrigir trabalhos de casa. Preencher guiões de visionamento de filmes. Projecto Curricular de Agrupamento Página 52 de 128

54 Ouvir / comentar temas musicais. Projecto Curricular de Agrupamento Página 53 de 128

55 Educação moral e religiosa católica À saída do ensino básico, o aluno que frequenta a disciplina de EMRC deve ser capaz de: Reconhecer-se na sua dignidade como ser único e singular, capaz de fazer opções assertivas e de assumir a responsabilidade dos seus actos (cger 8). Saber estar consigo e gostar de si como ser em desenvolvimento (cger 10). Assumir a sexualidade integrando-a na construção do seu projecto de realização humana (cger 10). Fundamentar a priorização dos valores e dar razões das escolhas pessoais (cger 7). Respeitar, valorizar e relacionar-se com os outros na sua diversidade de seres, culturas e formas de estar (cger 1 e 2). Valorizar a cooperação e agir na sociedade de forma criativa, fraterna e solidária (cger 7 e 8). Conhecer o mundo e apreciá-lo (cger 1 e 3). Saber julgar criteriosamente a realidade (cger 1 e 3). Reconhecer e promover o valor do património histórico, ecológico, cultural e humano (cger 1). Compreender a importância da dimensão religiosa como parte integrante do indivíduo e da sociedade (cger 1 e 2). Reconhecer a originalidade do cristianismo e valorizar o contributo da igreja católica na construção da pessoa e da sociedade (cger 1 e 2). Entender a proposta da mensagem cristã (cger 8 e 9). Experiências de aprendizagem 2. Ciclo Acolhimento da experiência individual e colectiva do aluno no enquadramento e definição de problemáticas. Leitura de textos bíblicos, contos, fábulas e parábolas com vista à identificação de factos históricos e religiosos. Utilização correcta do vocabulário específico da disciplina. Construção de organogramas para estabelecer o enquadramento do aluno no contexto sócioafectivo. Observação e interpretação de gravuras, fotografias e vídeos/filmes. Elaboração de pequenos trabalhos de pesquisa que impliquem a utilização de recursos informáticos. Realização de jogos e outras actividades lúdicas que facilitem o processo de ensino-aprendizagem. Realização de dramatizações, de forma a possibilitar um conhecimento mais profundo de actos de natureza histórica e religiosa. Realização de visitas de estudo como forma de valorização pessoal e de partilha de experiências. Projecto Curricular de Agrupamento Página 54 de 128

56 3. Ciclo Acolhimento da experiência individual e colectiva do aluno no enquadramento e definição de problemáticas. Interpretação de textos bíblicos, contos e parábolas. Articulação do presente com a tradição cristã. Análise de textos de outras tradições culturais e religiosas. Interpretação e reflexão sobre imagens e vídeos/filmes. Consulta, selecção e recolha de informação para preparação e apresentação de trabalhos individuais, em díade ou em grupo. Promoção de actividades que propiciem a participação eficaz e adequada em diversas situações de interacção (exposições, entrevistas, sínteses ). Organização de exposições sobre temas da tradição cristã. Realização de debates para problematizar e procurar respostas em torno de situações históricas e religiosas concretas. Promoção do espírito crítico. Dramatização/reconstituição de acontecimentos históricos, culturais e religiosos. Realização de visitas de estudo como forma de valorização pessoal e de partilha de experiências. Projecto Curricular de Agrupamento Página 55 de 128

57 4.5. Departamento de matemática e ciências experimentais Matemática º Ciclo Números e Operações Compreender e ser capaz de usar propriedades dos números inteiros e racionais. Compreender e ser capaz de operar com números racionais e de usar as propriedades das operações no cálculo. Ser capaz de apreciar a ordem de grandeza de números e compreender os efeitos das operações sobre os números. Desenvolver a capacidade de estimação, de cálculo aproximado e de avaliação da razoabilidade de um resultado. Desenvolver destrezas de cálculo numérico mental e escrito. Ser capaz de resolver problemas, raciocinar e comunicar em contextos numéricos. Geometria Desenvolver a visualização e o raciocínio geométrico e ser capaz de os usar. Ser capaz de resolver problemas, comunicar e raciocinar matematicamente em situações que envolvam contextos geométricos. Compreender propriedades das figuras geométricas no plano e no espaço. Ser capaz de analisar padrões geométricos e desenvolver o conceito de simetria. Álgebra Ser capaz de explorar, investigar regularidades. Compreender a noção de proporcionalidade directa e usar o raciocínio proporcional. Ser capazes de resolver problemas, raciocinar e comunicar recorrendo a representações simbólicas. Organização e tratamento de dados Explorar, analisar, interpretar e utilizar informação de natureza estatística. Seleccionar e usar métodos estatísticos apropriados para recolher, organizar e representar dados. Planear e realizar estudos que envolvam procedimentos estatísticos, interpretar os resultados obtidos e formular conjecturas a partir deles, utilizando linguagem estatística. Números e Operações º Ciclo No âmbito deste tema, os alunos devem: Compreender e ser capazes de usar as propriedades dos números inteiros e racionais, e desenvolver a noção de número real; Projecto Curricular de Agrupamento Página 56 de 128

58 Operar com números racionais, usar as propriedades das operações no cálculo e compreender os seus efeitos nos números, Estimar e calcular resultados aproximados, apreciar ordens de grandeza e avaliar a razoabilidade de um resultado; Desenvolver destrezas de cálculo numérico mental e escrito; Resolver problemas, raciocinar e comunicar em contextos numéricos. Geometria No âmbito deste tema, os alunos devem: Desenvolver a visualização e o raciocínio geométrico e ser capazes de os usar; Compreender e utilizar propriedades e relações relativas a figuras geométricas no plano e no espaço; Compreender e usar as relações de congruência e semelhança de triângulos; Desenvolver a compreensão das isometrias e semelhanças; Compreender a noção de demonstração e ser capazes de fazer raciocínios dedutivos; Resolver problemas, comunicar e raciocinar matematicamente em contextos geométricos e trigonométricos. Álgebra No âmbito deste tema, os alunos devem: Interpretar e representar situações em contextos diversos, usando linguagem e procedimentos algébricos; Compreender o conceito de função e ser capazes de o usar em diversas situações, em particular de proporcionalidade directa e inversa; Interpretar fórmulas em contextos matemáticos e não matemáticos; Resolver problemas, comunicar, raciocinar e modelar situações recorrendo a conceitos e procedimentos algébricos. Organização e tratamento de dados No âmbito deste tema, os alunos devem: Compreender a informação de natureza estatística e desenvolver uma atitude crítica face a esta informação; Planear e realizar estudos que envolvam procedimentos estatísticos, interpretar os resultados obtidos e formular conjecturas a partir deles, usando linguagem estatística; Desenvolver a compreensão da noção de probabilidade; Resolver problemas e comunicar em contextos estatísticos e probabilísticos. Experiências de aprendizagem Resolução de problemas: Projecto Curricular de Agrupamento Página 57 de 128

59 Conceber situações não rotineiras associadas ao raciocínio e à comunicação que constituem um desafio para os alunos; Utilizar várias estratégias e métodos de resolução e não apenas exercícios, geralmente de resolução mecânica e repetitiva. Actividades de investigação: Explorar uma situação aberta, procurar regularidades, fazer e testar conjecturas, argumentar e comunicar oralmente ou por escrito as suas conclusões. Realização de projectos: Desenvolver, em grupo, trabalho dentro e fora da aula, respeitando a existência de um objectivo claro, aceite e compreendido pelos alunos e a apresentação de resultados. Jogos: promover o jogo como uma actividade que alia raciocínio, estratégia e reflexão de uma forma lúdica; articular o(s) jogo(s) como ponto de partida para uma actividade de investigação ou de um projecto. Reconhecimento da matemática na tecnologia e nas técnicas: Reconhecer a contribuição da matemática para o desenvolvimento de técnicas e tecnologias, assim como a que está presente em diversas profissões. Realização de trabalhos sobre a matemática: Realizar trabalhos sobre a história e histórias da matemática, como fonte favorável à aprendizagem incluindo: pesquisa, escrita, organização de informação e apresentação; Recorrer a fontes documentais e museológicas diversificadas; Utilizar diferentes suportes, nomeadamente escritos, dramáticos, vídeos e informáticos para a sua apresentação. Comunicação matemática: Ler, interpretar e escrever pequenos textos de matemática, sobre a matemática ou com informação matemática, com rigor na linguagem e formalismo; Comunicar oralmente, argumentando e discutindo em grande e pequeno grupo. Prática compreensiva de procedimentos: Praticar e compreender procedimentos: o cálculo mental, o domínio de um algoritmo, a utilização de uma fórmula, a resolução de uma equação, uma construção geométrica e a manipulação de um instrumento. Exploração de conexões: Estabelecer e compreender relações entre ideias matemáticas, tanto entre diferentes temas de matemática como no interior de cada tema, e relações entre ideias matemáticas e outras áreas curriculares, nomeadamente tratar os dados empíricos recolhidos no âmbito de outras disciplinas como ciências físico-químicas, ciências naturais, geografia e educação física. Utilização das tecnologias na aprendizagem da matemática: Aprender a utilizar não só a calculadora elementar, mas também, à medida que progridem na educação básica, os modelos científicos e gráficos; Projecto Curricular de Agrupamento Página 58 de 128

60 Aprender a trabalhar com a folha de cálculo e com diversos programas educativos, nomeadamente de gráficos de funções e de geometria dinâmica, assim como utilizar as capacidades educativas da rede Internet. Utilização de materiais manipuláveis: Utilizar materiais manipuláveis de diversos tipos como ponto de partida ou suporte de muitas tarefas escolares, em particular das que visam promover actividades de investigação e a comunicação matemática. Os alunos devem desenvolver três grandes capacidades transversais a toda a aprendizagem da matemática: Resolução de problemas o aluno deve ser capaz de resolver, formular problemas e analisar diferentes estratégias e efeitos de alterações no enunciado de um problema; Raciocínio matemático envolve a formulação, teste de conjecturas e a sua demonstração. No fim do 3.º ciclo, os alunos devem ser capazes de distinguir entre raciocínio indutivo e dedutivo e reconhecer diferentes métodos de demonstração; Comunicação matemática envolve as vertentes oral e escrita, incluindo o domínio progressivo da linguagem simbólica própria da matemática. O aluno deve ser capaz de expressar as suas ideias, interpretar e compreender as ideias que lhe são apresentadas, participando de forma construtiva em discussões, processos e resultados matemáticos. Projecto Curricular de Agrupamento Página 59 de 128

61 Tecnologias de informação e comunicação São finalidades da disciplina de TIC: Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição necessária à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas no contexto da sociedade do conhecimento; Promover a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, bem como a capacidade para trabalhar em equipa na perspectiva de abertura à mudança, à diversidade cultural e ao exercício de uma cidadania activa; Fomentar o interesse pela pesquisa, pela descoberta e pela inovação à luz da necessidade de fazer face aos desafios resultantes; Promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias da informação e comunicação que permitam uma literacia digital generalizada, tendo em conta a igualdade de oportunidade e coesão social; Fomentar a análise crítica da função e do poder das novas tecnologias da informação e comunicação; Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação, quer pelos meios tradicionais, quer através das novas tecnologias da informação e comunicação; Desenvolver capacidades para utilizar adequadamente e manipular com rigor técnico aplicações informáticas, nomeadamente em articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas das outras áreas de formação; Promover as práticas inerentes às normas de segurança dos dados e da informação; Promover as práticas que estejam relacionadas com os condicionalismos das profissões da área da informática, nomeadamente a ergonomia e a saúde ocular. No final do 9.º ano todos os alunos deverão ser capazes de: Rentabilizar as tecnologias da informação e comunicação nas tarefas de construção do conhecimento em diversos contextos do mundo actual; Mobilizar conhecimentos relativos à estrutura e funcionamento básico dos computadores, de modo a poder tomar decisões fundamentadas na aquisição e/ou remodelação de material informático; Utilizar as funções básicas do sistema operativo de ambiente gráfico, fazendo uso das aplicações informáticas usuais; Evidenciar proficiência na utilização e configuração de sistemas operativos de ambiente gráfico; Configurar e personalizar o ambiente de trabalho; Utilizar as potencialidades de pesquisa, comunicação e investigação cooperativa da internet, do correio electrónico e das ferramentas de comunicação em tempo real; Utilizar os procedimentos de pesquisa racional e metódica de informação na internet, com vista a uma selecção criteriosa da informação; Utilizar um processador de texto e um aplicativo de criação de apresentações; Projecto Curricular de Agrupamento Página 60 de 128

62 Cooperar em grupo na realização de tarefas; Aplicar as suas competências em TIC em contextos diversificados. Projecto Curricular de Agrupamento Página 61 de 128

63 Tema A Terra no espaço 2.º ciclo Ciências da natureza, naturais, físicas e químicas Compreender globalmente a constituição da Terra nos seus aspectos complementares de biosfera, litosfera, hidrosfera e atmosfera. Reconhecer o papel importante da atmosfera terrestre para a vida na Terra. Planificar e realizar pequenas investigações que relacionem os constituintes da atmosfera com os aspectos da vida na Terra. 3.º ciclo Compreender que os seres vivos estão integrados no sistema Terra, participando nos fluxos de energia e nas trocas de matéria. Reconhecer a necessidade de trabalhar com unidades específicas, tendo em conta as distâncias no universo. Conhecer a caracterização do Universo e a interacção sistémica entre componentes. Utilizar escalas adequadas para a representação do sistema solar. Identificar as causas e consequências dos movimentos dos corpos celestes. Reconhecer que novas ideias geralmente encontram oposição de outros indivíduos e grupos por razões sociais, políticas ou religiosas. Discutir a importância do avanço do conhecimento científico e tecnológico no conhecimento sobre o universo, o sistema solar e a Terra. Tema B Terra em transformação 2.º ciclo Identificar relações entre a diversidade de seres vivos, seus comportamentos e a diversidade ambiental. Explicar a dinâmica da Terra com base em fenómenos e transformações que ocorrem. Compreender a importância de se questionar sobre transformações que ocorrem na Terra e analisar as explicações dadas pela Ciência. Compreender como a intervenção humana na Terra pode afectar a qualidade de água, do solo e do ar, com implicações para a vida das pessoas. Reconhecer a necessidade de utilizar instrumentos adequados à observação de células. 3.º ciclo Reconhecer que na Terra ocorrem transformações de materiais por acção física, química, biológica e geológica, indispensáveis para a manutenção da vida na Terra. Classificar os materiais existentes na Terra, utilizando critérios diversificados. Compreende que, apesar da diversidade de materiais e de seres vivos, existem unidades estruturais. Projecto Curricular de Agrupamento Página 62 de 128

64 Utilizar símbolos e modelos na representação de estruturas, sistemas e suas transformações. Explicar alguns fenómenos biológicos e geológicos, atendendo a processos físicos e químicos. Apresentar explicações científicas que vão para além dos dados, não emergindo simplesmente a partir deles, mas envolvendo pensamento criativo. Tema C Sustentabilidade da terra 2.º ciclo Reconhecer que a intervenção humana na Terra é fundamental para a obtenção dos alimentos e da energia necessária à vida. Compreender como a intervenção humana na Terra pode afectar a qualidade da água, do solo e do ar, com implicações para a vida das pessoas. Planificar e implementar acções visando a protecção do ambiente, a preservação do património e o equilíbrio entre a natureza e a sociedade. Identificar medidas a tomar para a exploração sustentável dos recursos. Discutir a necessidade de utilizar recursos hídricos e geológicos de uma forma sustentável. 3.º ciclo Compreender que a dinâmica dos ecossistemas resulta de uma interdependência entre seres vivos, materiais e processos. Compreender que o funcionamento dos ecossistemas depende de fenómenos envolvidos, de ciclos de matéria, de fluxos de energia e de actividade de seres vivos, em equilíbrio dinâmico. Tomar decisões face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais. Divulgar medidas que contribuam para a sustentabilidade na Terra. Reconhecer que a intervenção humana na Terra, ao nível da exploração, transformação e gestão sustentável dos recursos, exige conhecimento científico e tecnológico em diferentes áreas. Compreender as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização dos recursos. Reconhecer a necessidade de tratamento de materiais residuais, para evitar a sua acumulação, considerando as suas dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas. Pesquisar sobre custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas para os indivíduos, para a sociedade e para o ambiente. Reconhecer a importância da criação de parques naturais e protecção das paisagens e da conservação da variabilidade das espécies para a manutenção da qualidade ambiental. Discutir sobre as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização dos recursos. Conhecer as aplicações da tecnologia na música, nas tecnologias, na pesquisa de novos materiais e no diagnóstico médico. Exercer uma tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais. Projecto Curricular de Agrupamento Página 63 de 128

65 Tema D Viver melhor na da Terra 2.º ciclo Compreender que o bom funcionamento do organismo decorre da interacção de diferentes sistemas de órgãos que asseguram a realização das funções essenciais à vida. Reconhecer que o organismo humano está sujeito a factores nocivos que podem colocar em risco a saúde física e mental. Compreender a importância da alimentação para o funcionamento equilibrado do organismo. Discutir a influência da publicidade e da comunicação social nos hábitos de consumo e na tomada de decisões que tenham em conta a defesa da saúde e a qualidade de vida. Explicar o funcionamento do corpo humano e a sua relação com os problemas de saúde e sua prevenção. 3.º ciclo Reconhecer a necessidade de desenvolver hábitos de vida saudáveis e de segurança, numa perspectiva biológica, psicológica e social. Discutir sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que contribuam para a qualidade de vida. Discutir assuntos polémicos nas sociedades actuais sobre os quais os cidadãos devem ter uma opinião fundamentada. Compreender que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de níveis que funcionam de modo integrado e desempenham funções específicas. Reconhecer a necessidade de uma análise crítica face às questões éticas de algumas aplicações científicas e tecnológicas. Conhecer as normas de segurança e de higiene na utilização de materiais e equipamentos de laboratório e de uso comum, bem como respeito no seu cumprimento. Avaliar aspectos de segurança associados quer à utilização de aparelhos e equipamentos quer a infra-estruturas e trânsito. Compreender como a ciência e a tecnologia têm contribuído para a melhoria da qualidade de vida quer na explicação das propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais. Reconhecer que a tomada de decisão relativa a comportamentos associados à saúde e segurança global é influenciada por aspectos sociais, culturais e económicos. Avaliar a gestão de riscos e tomada de decisões face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais. Compreender o modo como a sociedade pode condicionar e tem condicionado o rumo dos avanços científicos e tecnológicos na área da saúde e segurança social. Compreender os conceitos essenciais relacionados com a saúde, utilizando recursos de protecção ambiental que devem fundamentar a acção humana no plano individual e comunitário. Projecto Curricular de Agrupamento Página 64 de 128

66 Valorizar atitudes de segurança e de prevenção como condição essencial em diversos aspectos relacionados com a qualidade de vida. Experiências de aprendizagem Observar o meio ambiente. Planear saídas de campo. Elaboração de roteiros de observação Elaboração de instrumentos simples de registo de informação, diários de campo. Utilização de instrumentos variados de observação e medida: bússola, lupa, cronómetro, termómetro, martelo de geólogos, sensores, balança, etc. Recolher e organizar material classificando-o por categorias ou temas. Construção de um portfólio para registo de todas as etapas da recolha até à classificação Planificar e desenvolver pesquisas diversas. Situações de resolução de problemas de modo a utilizar diferentes formas de pesquisar, recolher, analisar e organizar informação. Conceber projectos, envolvendo os alunos desde o início, prevendo todas as etapas desde a definição de um problema até à comunicação de resultados e intervenção no meio, se for esse o caso. Realizar actividades experimentais de modo a utilizar diferentes instrumentos de observação e medida, recorrendo, sempre que possível, às etapas do método científico. Analisar e criticar notícias de jornais e televisão, aplicando conhecimentos científicos na abordagem de situações da vida quotidianas. Realizar debates sobre temas polémicos e actuais, onde os alunos tenham de fornecer argumentos e tomar decisões de modo a estimular a capacidade de argumentação e incentivar o respeito pelos pontos de vista diferentes dos seus. Comunicar resultados de pesquisa e de projectos, expondo as suas ideias e as do seu grupo, utilizando audiovisuais, modelos ou as novas tecnologias da informação e comunicação. Realizar trabalho cooperativo em diferentes situações tais como em projectos extracurriculares, em situação de aula ou de resolução de problemas) e trabalho individual. Projecto Curricular de Agrupamento Página 65 de 128

67 4.6. Departamento de expressões Educação musical As competências específicas a desenvolver na disciplina de educação musical são organizadas em torno de quatro pontos essenciais: Interpretação e comunicação Criação e experimentação Percepção sonora e musical Culturas musicais nos contextos As aprendizagens conducentes à construção de qualquer competência devem basear-se em acções provenientes dos três grandes domínios da prática musical: Audição Composição Interpretação Interpretação e comunicação Canta/toca sozinho e em grupo, com precisão, diferentes peças musicais, tendo em conta o género e o estilo das mesmas. Prepara, apresenta e dirige pequenas peças e espectáculos musicais de âmbitos diferenciados. Participa como intérprete, autor e produtor em recitais e concertos com diferentes pressupostos comunicacionais e estéticos, para públicos diferenciados. Reflecte, avalia e critica informadamente as interpretações realizadas. Criação e experimentação Compõe, arranja e apresenta, em público, peças musicais com níveis de complexidade diferentes, utilizando técnicas vocais e instrumentais diversificadas. Improvisa melodias, variações e acompanhamentos utilizando diferentes vozes e instrumentos. Grava as suas criações e improvisações musicais. Percepção sonora e musical Compreende como se utilizam e articulam os diferentes conceitos, códigos, convenções e técnicas artísticas que constituem as diferentes culturas musicais. Analisa obras vocais e instrumentais de complexidade diversificada. Descreve auditivamente estruturas e modos de organização sonora de diferentes géneros, estilos e culturas musicais através de vocabulário apropriado. Lê e escreve em notação convencional e não convencional diferentes tipologias musicais. Investiga diferentes modos de percepção e representação sonora. Culturas musicais nos contextos Projecto Curricular de Agrupamento Página 66 de 128

68 Compreende a música como construção social e com cultura em diferentes contextos e períodos históricos. Reconhece diferentes funções que a música desempenha nas comunidades. Compreende e valoriza o fenómeno musical como património. Experiências de aprendizagem Preparação, direcção, apresentação e avaliação de peças musicais diferenciadas tendo em conta a diversidade de funções e pressupostos. Ensaio e apresentação, em público, de interpretações individuais ou em grupo, diferentes peças musicais. Utilização de diferentes conceitos, códigos, convenções, estruturas e tecnologias para a criação e desenvolvimento de pequenas peças e improvisações musicais. Manipulação de conceitos, códigos, convenções e técnicas instrumentais e vocais para criar e arranjar músicas em diferentes estilos e géneros. Apresentação publica e registo em diferentes tipos de suportes das criações realizadas. Reconhecimento de padrões, estruturas, efeitos e qualidades dos sons. Identificação auditiva, escrita e transcrição de elementos e estruturas musicais. Conclusão de uma música preexistente vocal e/ou instrumental. Transcrição e apresentação de ouvido de diferentes peças musicais, a uma ou duas vozes. Identificação e comparação de diferentes tipos de música, tendo em conta os seus enquadramentos socioculturais do passado e do presente. Investigação de funções e significados da música no contexto das sociedades contemporâneas. Relacionamento da música com as outras artes e áreas do saber e do conhecimento. Produção de material escrito, audiovisual, multimédia ou outro. Troca de experiências com músicos e instituições musicais. Projecto Curricular de Agrupamento Página 67 de 128

69 Educação física º ciclo Conhece os métodos e formas elementares que elevam o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais básicas, particularmente da resistência geral de longa duração, da força rápida da velocidade de reacção simples e complexa, de execução de frequência de movimentos e de deslocamentos, da flexibilidade das destrezas geral e direccionada. Conhece os processos fundamentais das adaptações morfológicas e funcionais que lhe permitem compreender os diversos factores da aptidão física. Conhece e aplica cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos companheiros e de preservação dos recursos materiais. Participa activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo: relacionandose com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no de adversários; aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles; cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma. Realiza, no atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, cumprindo correctamente as exigências elementares técnicas e regulamentares. Coopera com os companheiros para o alcance do objectivo dos jogos desportivos colectivos, desempenhando com oportunidade e correcção as acções solicitadas pelas situações de jogo, aplicando a ética do jogo e as suas regras. Compõe e realiza, da ginástica, as destrezas elementares de solo e aparelhos, em esquemas individuais e ou de grupo, aplicando os critérios de correcção técnica e expressão, apreciando os esquemas de acordo com esses critérios. Aplica as actividades lúdicas tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característicos da região e coopera com os companheiros para o alcance do objectivo dos jogos elementares, utilizando com oportunidade as acções técnico-tácticas características. Patina com equilíbrio e segurança, ajustando as suas acções para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de sequências rítmicas, percursos ou jogos º ciclo Conhece os métodos e formas elementares que elevam o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particularmente da resistência geral de longa e média durações, da força resistente, da força rápida, da velocidade de reacção simples e complexa, de execução de deslocamento e de resistência; da flexibilidade das destrezas geral e direccionada. Conhece e aplica diversos processos de elevação e manutenção da condição física de uma forma autónoma no seu quotidiano. Conhece e interpreta factores de saúde e risco associados à prática da actividade física e aplica regras de higiene e segurança. Projecto Curricular de Agrupamento Página 68 de 128

70 Participa activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo: relacionandose com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no de adversários; aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles; cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma; interessando-se e apoiando os esforços dos companheiros com oportunidade, promovendo a entreajuda para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria e do(s) outro(s); apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da actividade individual e do grupo, considerando também as que são apresentadas pelos companheiros com interesse e objectividade; assumindo compromissos e responsabilidades de organização e preparação das actividades individuais e / ou de grupo, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes. Analisa e interpreta a realização das actividades físicas seleccionadas, aplicando os conhecimentos sobre técnica, organização e participação ética, desportiva, etc. Coopera com os companheiros para o alcance do objectivo dos jogos desportivos colectivos, realizando com oportunidade e correcção as acções tecnico-tácticas elementares em todas as funções., conforme a oposição em cada fase do jogo, aplicando as regras, não só como jogador mas também como árbitro. Compõe, realiza e analisa, da ginástica, as destrezas elementares de acrobacia, dos saltos, dos solo e dos outros aparelhos, em esquemas individuais e/ou em grupo, aplicando os critérios de correcção técnica, expressão e combinação, e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios. Realiza e analisa, do atletismo, saltos, lançamentos e corridas cumprindo as exigências elementares técnicas e do regulamento, não só como praticante, mas também como juiz. Situações de aprendizagem Exercício individual: situação simples de aprendizagem ou aperfeiçoamento de acções técnicas ou técnico-tácticas das várias matérias dos programas. Exercício em grupo: situação simples de aprendizagem ou aperfeiçoamento de acções técnicas ou técnico-tácticas das várias matérias dos programas, valorizando atitudes de cooperação e entreajuda ou quando a natureza das aprendizagens exige aposição. Sequência de habilidades e coreografia: situações mais complexas de demonstração de competências, associadas a um trabalho prévio de concepção de uma composição da sequência ou coreografia. Este tipo de exercícios está normalmente associado à ginástica. Situações de jogo simplificado: situações de jogo com uma menor complexidade. Aumenta a participação dos alunos no jogo, proporcionando mais tempo de prática efectivo. Situações de jogo: fundamentais na aprendizagem dos desportos colectivos, onde os alunos podem aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo. Projecto Curricular de Agrupamento Página 69 de 128

71 Artes visuais (educação visual e tecnológica e educação visual) Ao longo do ensino básico as competências que o aluno deve desenvolver em artes visuais articulam-se em três eixos estruturantes: Fruição - contemplação Reconhece a importância das artes visuais como valor cultural indispensável ao desenvolvimento do ser humano; Reconhece a importância do espaço natural e construído, público e privado; Conhece o património artístico, cultural e natural da sua região, como um valor da afirmação da identidade nacional e encarar a sua preservação como um dever cívico; Identifica e relaciona as diferentes manifestações das artes visuais no seu contexto histórico e sociocultural de âmbito nacional e internacional; Reconhece e dá valor a formas artísticas de diferentes culturas, identificando o universal e o particular. Produção - criação Utiliza diferentes meios expressivos de representação; Compreende e utiliza diferentes modos de dar forma baseados na observação das criações da natureza e do homem; Realiza produções plásticas usando os elementos da comunicação e da forma visual; Usa diferentes tecnologias da imagem na realização plástica Interpreta os significados expressivos e comunicativos das artes visuais e os processos subjacentes à sua criação Reflexão - interpretação Reconhece a permanente necessidade de desenvolver a criatividade de modo a integrar novos saberes; Desenvolve o sentido de apreciação estética e artística do mundo recorrendo a referências e a experiências no âmbito das artes visuais; Compreende mensagens visuais expressas em diversos códigos; Analisa criticamente os valores de consumo veiculados nas mensagens visuais; Conhecer os conceitos e terminologias das artes visuais Projecto Curricular de Agrupamento Página 70 de 128

72 Educação visual e tecnológica Competências específicas - educação artística Interpreta mensagens na leitura das formas visuais. Concebe sequências visuais a partir de vários formatos narrativos. Produz objectos plásticos explorando temas, ideias e situações. Descodifica diferentes produtos gráficos. Concebe objectos gráficos aplicando regras da comunicação visual composição, relação, formafundo, módulo-padrão. Compreende, interpreta e utiliza a simbologia visual com intenção funcional. Aplica regras da representação gráfica convencional em lettering, desenho geométrico, mapas, esquemas e gráficos. Compreende as posições relativas entre o observador e os objectos percepcionados. Reconhece processos de representação do espaço a duas dimensões: sobreposição, tamanho relativo dos objectos, textura, luz/cor e perspectiva linear. Organiza com funcionalidade e equilíbrio visual os espaços bidimensionais e tridimensionais. Utiliza elementos definidores da forma ponto, linha, plano, volume, luz/cor, textura e estrutura nas experimentações plásticas. Compreende a relação entre luz e cor, síntese subtractiva, qualidade técnica, contraste e harmonia. Cria composições bidimensionais e tridimensionais a partir da observação e da imaginação, utilizando expressivamente os elementos da forma. Reconhece as proporções e noções e antropometria na representação da figura humana. Competências específicas - educação tecnológica Situa a produção de artefactos/objectos e sistemas técnicos nos contextos históricos e sociais de produção e consumo. Sabe que os recursos naturais devem ser respeitados e utilizados responsavelmente. Predispõe-se a conhecer a evolução de alguns objectos ao longo da história. Analisa o princípio de funcionamento de um objecto técnico simples. Descreve o funcionamento de objectos, explicando a relação entre as partes que o constituem. Predispõe-se a detectar avarias no funcionamento de um objecto de uso frequente. Exprime o pensamento com ajuda do desenho (esboços e esquemas simples). Elabora, explora e selecciona ideias que podem conduzir a uma solução técnica viável, criativa, esteticamente agradável. Identifica os diferentes materiais básicos e algumas das suas principais aplicações. Reconhece que muitas estruturas são constituídas pela montagem de elementos muito simples. Projecto Curricular de Agrupamento Página 71 de 128

73 Reconhece características físicas elementares e aptidão técnica dos materiais básicos mais correntes. Selecciona os materiais adequados para aplicar na resolução de problemas concretos, tendo em conta as suas qualidades expressivas/estéticas e físicas. Identifica e distingue algumas técnicas básicas de fabricação e construção. Selecciona e aplicar as ferramentas específicas aos materiais a trabalhar. Mantém comportamentos saudáveis e seguros durante o trabalho prático e conhece algumas técnicas básicas Mede e controla distâncias e dimensões. Aplica as técnicas específicas aos materiais a utilizar e aos problemas técnicos a resolver Experiências de aprendizagem Vertente artística Desenho: Realização de exercícios de desenho explorando a capacidade expressiva e a adequada manipulação dos suportes e instrumentos. Recurso a meios audiovisuais e a visitas a museus, galerias de arte e núcleos históricos para uma aproximação à obra de arte. Utilização dos instrumentos e dos meios que melhor se adequam à capacidade expressiva do aluno para experimentar, comunicar sensações, emoções, interpretações. Utilização do desenho como uma metodologia para a invenção de formas. Utilização, sobre diferentes suportes, de materiais riscadores na realização de esboços, de registos rápidos, de guiões visuais e outras experimentações. Utilização do desenho como instrumento para a construção rigorosa de formas, quer através do contacto com projectos, quer através da utilização de instrumentos de rigor. Explorações plásticas bi-tridimensionais: Experimentação de diversas tecnologias (aguarela, guache, acrílico, mosaico, cerâmicas, vitral, gravura) e processos de escultura (talho directo, modelação e colagem). Tecnologias da imagem: Experimentação de meios expressivos, ligados aos diversos processos tecnológicos (a fotografia, o cinema, o vídeo, o computador, entre outros). Vertente tecnológica Componente científica: Realização de actividades para identificar o princípio de funcionamento de um objecto ou sistema técnico Realização de observações directas, formulações de hipóteses e extracção de conclusões Componente técnica: Projecto Curricular de Agrupamento Página 72 de 128

74 Exposição oralmente um projecto Realização de projectos de concepção e construção de objectos técnicos simples Componente comunicacional: Elaboração de memórias descritivas Realização de esboços e croquis solução técnica Componente metodológica: Elaborar estratégias de recolha de informação Classificar e organizar a informação Organizar o trabalho Trabalhar em grupo/ integrar uma equipa Projecto Curricular de Agrupamento Página 73 de 128

75 Competências específicas Educação visual Lê e interpreta narrativas nas diferentes linguagens visuais. Descreve acontecimentos aplicando metodologias do desenho de ilustração, da banda desenhada ou do guionismo visual. Reconhece através da experimentação plástica, a arte como expressão do sentimento e do conhecimento, compreendendo que as formas têm diferentes significados de acordo com os sistemas simbólicos a que pertencem Concebe organizações espaciais dominando regras elementares da composição. Entende o desenho como um meio para a representação expressiva e rigorosa de formas, concebendo-as obedecendo a alguns princípios de representação normalizada Representa expressivamente a figura humana compreendendo relações básicas de estrutura e proporção Compreende a geometria plana e a geometria no espaço como possíveis interpretações da natureza e princípios organizadores das formas. Compreende as relações do homem com o espaço: proporção, escala, movimento, ergonomia e antropometria. Entende visualmente a perspectiva central ou cónica recorrendo à representação, através do desenho de observação. Concebe projectos e organizar com funcionalidade e equilíbrio os espaços bidimensionais e tridimensionais. Compreende através da representação de formas, os processos subjacentes à percepção do volume. Compreende a estrutura das formas naturais e dos objectos artísticos, relacionando-os com os seus contextos Percebe os mecanismos perceptivos da luz/cor, síntese aditiva e subtractiva, contraste e harmonia e suas implicações funcionais. Aplica os valores cromáticos nas suas experimentações plásticas. Cria composições bidimensionais e tridimensionais a partir da observação e da imaginação, utilizando expressivamente os elementos e os meios de expressão visual. Experiências de Aprendizagem Desenho: Realização de exercícios de desenho explorando a capacidade expressiva e a adequada manipulação dos suportes e instrumentos. Recurso a meios audiovisuais e a visitas a museus, galerias de arte e núcleos históricos para uma aproximação à obra de arte. Projecto Curricular de Agrupamento Página 74 de 128

76 Utilização dos instrumentos e dos meios que melhor se adequam à capacidade expressiva do aluno para experimentar, comunicar sensações, emoções, interpretações. Utilização do desenho como uma metodologia para a invenção de formas. Utilização, sobre diferentes suportes, de materiais riscadores na realização de esboços, de registos rápidos, de guiões visuais e outras experimentações. Utilização do desenho como instrumento para a construção rigorosa de formas, quer através do contacto com projectos, quer através da utilização de instrumentos de rigor. Explorações plásticas bi-tridimensionais: Experimentação de diversas tecnologias (aguarela, guache, acrílico, mosaico, cerâmicas, vitral, gravura) e processos de escultura (talho directo, modelação e colagem). Tecnologias da imagem: Experimentação de meios expressivos, ligados aos diversos processos tecnológicos (a fotografia, o cinema, o vídeo, o computador, entre outros) Projecto Curricular de Agrupamento Página 75 de 128

77 Competências Específicas Ateliê d artes (disciplina semestral 7.º e 8.º anos, anual 9.º ano) Identifica conceitos em obras artísticas e relaciona as diferentes manifestações das artes visuais no seu contexto histórico e sociocultural do âmbito nacional e internacional Relaciona-se emotivamente com a obra e arte, manifestando preferências para além dos aspectos técnicos e conceptuais Utiliza diferentes meios expressivos de representação e desenvolve a motricidade na utilização de diferentes técnicas artísticas Usa diferentes tecnologias da imagem na realização plástica Reconhece, através da experimentação plástica, a arte como expressão do sentimento e do conhecimento. Concebe projectos e organizar com funcionalidade e equilíbrio visual os espaços bidimensionais e tridimensionais. Escolhe técnicas e instrumentos com intenção expressiva e aplica os valores cromáticos nas suas experimentações plásticas Cria composições soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas a partir de observações directas e de realidades imaginadas utilizando os elementos e os meios de expressão visual Participa em momentos de improvisação no processo de criação artística Vivencia acontecimentos artísticos em contacto directo (espectáculos, exposições, ) Experiências de Aprendizagem Desenvolvimento de projectos de pesquisa em artes Diálogo com a obra de arte análise de características formais, temáticas e estilísticas Entendimento de uma obra de arte no contexto social e cultural que a envolve e o reconhecimento das suas funções nele Conhecimento do património artístico nacional Levantamento gráfico com vários materiais Execução de trabalhos de expressão livre Interpretação visual da forma, da cor e sua aplicação prática Interpretação da obra de arte e execução de peças bi e tridimensionais Utilização das tecnologias de informação e comunicação Exploração de diferentes formas e técnicas de criação proporcionando o domínio de materiais e instrumentos adequados selecção e aplicação de técnicas no processo de criação artística Incentivo a formas personalizadas de expressão e comunicação Produção e participação em realizações artísticas mostras, exposições, instalações,... Projecto Curricular de Agrupamento Página 76 de 128

78 Competências específicas Educação tecnológica (disciplina semestral 7.º e 8.º anos, anual 9.º ano) Compreende que a natureza e a evolução da tecnologia é resultante do processo histórico. Conhece e aprecia a tecnologia, como resposta às necessidades do homem. Reconhece diferentes actividades profissionais, relacionando-as com os seus interesses. Compreende as implicações económicas e sociais de alguns artefactos, sistemas ou ambientes. É consumidor atento e exigente, escolhendo racionalmente os produtos e serviços que adquiram e utilizem. Reconhece normas de saúde e de segurança pessoal e colectiva. Dispõe-se a estudar o objecto técnico, considerando a análise morfológica, estrutural, funcional e técnica. Predispõe-se a proceder à reconstrução sócio-histórica do objecto. Avalia o desempenho do objecto técnico relativamente às suas funções de uso. Redesenha um objecto existente, procurando a sua melhoria estrutural e de uso. Representa e explora graficamente ideias de objectos ou sistemas, usando diversos métodos e meios, para explorar a viabilidade de alternativas. Lê e interpreta documentos técnicos simples (texto, símbolos, esquemas, diagramas, fotografias, etc.). Analisa e compreender a influência da disposição geométrica dos elementos sobre a capacidade de resistência das estruturas. É capaz de construir objectos técnicos compostos por mecanismos e sistemas de movimento. Identifica/conhece os diferentes materiais básicos e algumas das suas aplicações. Predispõe-se a avaliar as características que devem reunir os materiais para a construção de um objecto. Utiliza os materiais tendo em conta as normas de segurança específicas. Predispõe-se a atender aos eventuais riscos para a saúde derivados do uso de determinados materiais. É sensível perante o impacto ambiental e social produzido pela exploração, transformação e desperdício de materiais no possível esgotamento dos recursos naturais. É capaz de ler instrumentos de medida com aplicações técnicas. Predispõe-se a usar medidas rigorosas com tolerância, distinguindo o erro relativo do erro absoluto. Lê e interpreta esquemas gráficos de forma técnica. Experiências de Aprendizagem: Componente Histórica e Social Projecto Curricular de Agrupamento Página 77 de 128

79 Análise de factores de desenvolvimento tecnológico Situação da produção de artefactos/objectos e sistemas técnicos nos contextos históricos e sociais de produção e consumo Componente Científica Realização de actividades para identificar o princípio de funcionamento de um objecto ou sistema técnico Realização de observações directas, formulações de hipóteses e extracção de conclusões Componente técnica Análise de objectos, máquinas e processos de trabalho técnico Realização de projectos de concepção e construção de objectos técnicos simples Interpretação de instruções técnicas de funcionamento Avaliação de materiais, produtos e processos tecnológicos Resolução de problemas tecnológicos simples Componente Comunicacional Elaborar memórias descritivas Realizar esboços e croquis Expor oralmente um projecto/ uma solução técnica Componente Metodológica Elaborar estratégias de recolha de informação Classificar e organizar a informação Organizar o trabalho Trabalhar em grupo/ integrar uma equipa Projecto Curricular de Agrupamento Página 78 de 128

80 4.7. Áreas curriculares não disciplinares A operacionalização das áreas curriculares não disciplinares encontra-se legislada no Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro e Despacho Normativo n.º 19308/2008, de 21 de Julho. As áreas curriculares não disciplinares são: Área de projecto; Estudo acompanhado; Formação cívica. Na educação pré-escolar a formação cívica é incrementada através da área de conteúdo de formação pessoal e social. No primeiro ciclo estas três áreas curriculares não disciplinares são desenvolvidas no âmbito do projecto curricular de turma. No segundo ciclo, a operacionalização das áreas curriculares não disciplinares área de projecto e estudo acompanhado é da responsabilidade de dois docentes de áreas disciplinares diferentes (sempre que possível), em regime de par pedagógico. No terceiro ciclo a operacionalização é da responsabilidade de um docente. Em ambos os casos o trabalho é efectuado em colaboração com o conselho de turma, de acordo com as directrizes do projecto curricular de turma. A operacionalização da formação cívica é da responsabilidade do director de turma, em coordenação com o conselho de turma, de acordo com o projecto curricular de turma. Projecto Curricular de Agrupamento Página 79 de 128

81 Área de projecto Nesta área pretende-se envolver os alunos na planificação, concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhes articular saberes de diversas áreas curriculares/disciplinares ou disciplinas em torno de problemas ou temas de pesquisa. Finalidades Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos, a tomada de decisões e a avaliação de processos. Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes. Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada. Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares/disciplinas. Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares. Operacionalização Utilização da metodologia de trabalho de projecto. Relacionamento dos alunos com o conhecimento através de realizações concretas: relatórios, objectos vários, videogramas, páginas para a internet ou trabalhos em suportes multimédia. Participação activa do aluno no processo de ensino-aprendizagem através do confronto da teoria com a prática. Projecto Curricular de Agrupamento Página 80 de 128

82 Estudo acompanhado O estudo acompanhado visa promover a aquisição, pelos alunos, de métodos de estudo e de trabalho que lhes permitam desenvolver a capacidade de aprender a aprender de forma progressivamente mais autónoma. Finalidades Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das suas características individuais. Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação. Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e de concretizálas em actividades. Orientar os alunos na auto-avaliação relativamente à eficácia das estratégias de estudo. Operacionalização Desenvolvimento de actividades de planificação do tempo de estudo, competências de leitura e de escrita, resolução de problemas, domínio de técnicas específicas, elaboração de apontamentos, preparação para testes, implementação de actividades destinadas a desenvolver outras estratégias de aprendizagem. Promoção junto do aluno da capacidade de definir objectivos pessoais de aprendizagem, levandoo a um melhor conhecimento de si próprio. Adequação das práticas às necessidades dos alunos, de forma a superar dificuldades de aprendizagem ou possibilitar actividades de enriquecimento. Projecto Curricular de Agrupamento Página 81 de 128

83 Formação cívica Trata-se de um espaço de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos, assim como de temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade em geral. Finalidades: Contribuir para a construção da identidade dos alunos; Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania, como atitudes de auto-estima; respeito mútuo e regras de convivência que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos, participativos e responsáveis; Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros; Promover a participação activa na escola e na sociedade em geral; Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da escola e os princípios democráticos que regem o seu funcionamento; Operacionalização Promoção de situações de aprendizagem que integrem dimensões da vida individual e colectiva, bem como conhecimentos fundamentais para compreender a sociedade e as suas instituições. Promoção de actividades, individuais ou em grupo, para a aquisição de competências que contribuam para a construção de um projecto de vida saudável nas vertentes física, psíquica e social. Projecto Curricular de Agrupamento Página 82 de 128

84 5. FUNÇÕES DE DOCENTE TITULAR DE TURMA / DIRECÇÃO DE TURMA A função do docente titular/director de turma abrange um conjunto de papéis centrais no desenvolvimento e gestão das aprendizagens dos alunos, bem como na organização do trabalho dos professores, através do conselho de docentes/conselho de turma e do projecto curricular de turma. O exercício equilibrado das suas funções terá que integrar e articular a gestão de três vertentes alunos, encarregados de educação e professores, assegurando: Mediação relacional entre a escola e a família, entre a escola e os alunos e entre os professores e os alunos; Gestão de conflitos; Articulação de informação e estratégias de actuação entre a escola e outras entidades; Transmissão de informação e organização de documentos de carácter administrativo. Como docente titular/director de turma deve desenvolver, em conjunto com os docentes da turma e/ou outros docentes, estratégias de trabalho em equipa e gerir, de forma cooperativa, as decisões tomadas no conselho de turma que preside (2.º e 3.º ciclos). Deve, igualmente, coordenar a elaboração do projecto curricular de turma, adequando-o aos problemas e situações concretas da turma de modo a torná-lo uma matriz de trabalho dinâmica. Projecto Curricular de Agrupamento Página 83 de 128

85 6. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA Projecto Curricular de Agrupamento Página 84 de 128

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