Gustavo Rêgo Coêlho. Orientador: Prof. Dr. José Huygens Parente Garcia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gustavo Rêgo Coêlho. Orientador: Prof. Dr. José Huygens Parente Garcia"

Transcrição

1 Gustavo Rêgo Coêlho FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Orientador: Prof. Dr. José Huygens Parente Garcia

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Gustavo Rêgo Coêlho Aula apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Cirurgia pelo Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal do Ceará Fortaleza 2007

3 Introdução

4 Hepatite Crônica Definição: reação inflamatória crônica do fígado com duração de 3 a 6 meses, com anormalidade das enzimas hepáticas e alterações histológicas. Friedman, Causas: infecção pelo vírus C, vírus B, vírus D, hepatopatia alcoólica, hepatite autoimune, hepatite medicamentosa e doença de Wilson. Friedman, No Brasil 3,2 milhões de pessoas são portadores do vírus C. Ministério da Saúde do Brasil, 2002.

5 CTFC, 2005.

6 Transplante de Fígado Pacientes com hepatopatia crônica terminal, com expectativa de vida baseada na história natural da doença menor que um ano, devem ser alocados na fila de espera para transplante. Lucey et al., 1997.

7 Transplante de Fígado Alexis Carrel no início do século XX, desenvolveu técnicas de sutura vascular. Starzl, Surgiu o conceito de perfusão hipotêrmica intraportal com ringer e solução de Collins. Wall et al., 1977; Benichou et al., 1977; Jamieson et al., 1988; Kalayoglu at al., 1988.

8 Transplante de Fígado primeiro transplante de fígado com sobrevida prolongada. Starzl et al., a O Hospital das Clínicas de São Paulo realizou três transplantes sem êxito. D`Albuquerque et al., 2001.

9 Transplante de Fígado Estudos relacionados com as bases imunológicas de rejeição da pele e da tolerância adquirida abriram espaços para estudos em imunossupressão. Medwar, 1944; Medwar, 1945; Billingham et al., A ciclosporina foi introduzida na prática clínica. Calne et al., FK506 - contribuindo para uma sobrevida de um ano maior que 90%. Starzl et al., 1989.

10 Transplante de Fígado 1983 O transplante de fígado passou a ser considerado um procedimento terapêutico e não mais experimental. National Intstitutes of Health Consensus Development Conference Statement, 1984.

11 Transplante de Fígado 1985 Realizado o primeiro transplante de fígado da América Latina (Unidade de Fígado do Hospital das Clínicas de São Paulo). Mies et al., Realizado com sucesso o primeiro transplante de fígado do Estado do Ceará. Garcia et al., 2005.

12 CTFC, de Maio de º Transplante Fígado do Ceará

13 Fila de Espera MELD ( Model for End-Stage Liver Disease) RNI, creatinina e bilirrubina. Kamath et al., 2001; Merion et al., Os Estados Unidos realizaram 4800 transplantes de fígado, entretanto existiam mais de pacientes na fila de espera. Bussutil; Tanaka, Foram realizados 6000 transplantes, mas a fila de espera tinha mais de pacientes (1 : 3,3). Cameron et al., 2006.

14 Número de pacientes na fila de espera de transplante de fígado nos Estados Unidos Fígado Realizado aproximadamente Tx de fígado UNOS, 2007.

15 Fonte: ABTO

16 Várias equipes instituiram o transplante intervivos, o split-liver, o transplante dominó e o uso de enxertos provenientes de doadores falecidos com critérios expandidos (DCE) com o intuito de aumentar o número de doadores. Bussutil; Tanaka, 2003.

17 Doadores com Critérios Expandidos (DCE) Doadores que possuem características que possam acarretar um insuficiência hepática pós-transplante no receptor, seja Disfunção Primária do Enxerto(DPE) ou um Não Função do Enxerto(NFE). Cameron et al., 2006.

18 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Doadores com Critérios Expandidos (DCE) DPE é caracterizada como pico sérico de AST maior que 1500 U/L e/ou ALT maior que 1000 U\L, nos sete primeiros dias de pós-operatório. Makowka et al., NFE é caracterizada pela necessidade de retransplante em até 72 horas pós-transplante, relacionada a função do enxerto. Makowka et al., 1987.

19 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Idade do doador Sexo Raça Proporção peso doador receptor Compatibilidade sangüínea Classificação Chil-Turcotte-Pugh Causa da morte cerebral Tempo de internamento hospitalar Uso de drogas vasoativas e PCR Alteração dos testes de função hepática Hipernatremia no doador Esteatose hepática Tempo de Isquemia Fria (TIF) Tempo Isquemia Quente (TIQ) Outros Strasberg et al., 1994; Avolio et al., 1999; Cameron et al., 2006.

20 Objetivo

21 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Identificar fatores do doador e do receptor relacionados com a disfunção e a não função primária do enxerto em pacientes submetidos ao transplante de fígado.

22 Casuística e Método

23 Foram avaliados 207 pacientes submetidos a transplante de fígado pelo HUWC/UFC no período de maio de 2002 a dezembro de 2006 N = 176 pacientes Critérios de exclusão -Seguimento laboratorial de 7 dias -Avaliação de infecção e mortalidade por 30 dias C.E.P.: Mensuração do grau de esteatose do enxerto - Idade do Doador - Uso drogas vasoativas - PCR antes cirurgia de captação - Causa do óbito - Níveis de sódio sérico do doador - TIF - TIQ - Idade do receptor - MELD do receptor

24 Casuística e Método Critérios de exclusão Óbito nas primerias 24 horas não relacionada a função do enxerto Trombose de artéria hepática e/ou veia porta com repercurssão laboratorial Coleta de dados incompleta Outros protocolos

25 Esteatose Hepática Casuística e Método < 30% esteatose leve 30 60% esteatose moderada > 60% esteatose acentuada Todas as biópsias foram analisadas pelo mesmo examinador. Paradis, 2007.

26 1. Cirurgia de captação 2. Cirurgia de banco 3. Hepatectomia 4. Implante

27 1. Cirurgia de captação CTFC, 2005.

28 2. Cirurgia de banco CTFC, 2005.

29 3. Hepatectomia

30 4. Implante CTFC, 2005.

31 Casuística e Método Imunossupressão Exames de controle pós-operatório Critérios de alta hospitalar

32 Casuística e Método Análise estatística - Teste Komolgorov-Smirrnov - Teste de Correlação de Spearman - Teste do Qui-quadrado - O valor do p < 0,05. - Graphpad Prism 4.0

33 Resultados

34 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Perfil dos doadores (1) Variável Média Mediana Erro Padrão Idade (anos) AST (U\L) ALT (U\L) Sódio sérico (meq/l) 34,56 85,76 63,03 152, ,09 7,01 5,07 1,15

35 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Perfil dos doadores (2) Variável Número Proporção Uso de Drogas Vasoativas Sim ,2% Não 5 2,8% Grau de Esteatose Hepática > 30% Sim 15 8,5% Não ,5% Grau de Esteatose Hepática < 30% ,2% 30-60% 10 5,6% > 60% 4 2,2% Presença de Parada Cardiorrespiratória Sim 31 17,6% Não ,4%

36 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Perfil dos doadores (3) Variável Número Proporção Idade do doador > 55 anos Sim 14 7,9% Não ,1% Sódio sérico >155mEq/L Sim 72 40,9% Não ,1% AST > 150U/L Sim 25 14,2% Não ,8% ALT > 150U/L Sim 13 7,3% Não ,7%

37 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Perfil dos receptores (1) (%) Prevalência Hepatopatia crônica pelo vírus C 39% Cirrose alcoólica 28% Hepatocarcinoma 13% Cirrose criptogênica 10% Hepatopatia crônica pelo vírus B 8% Hepatite aguda fulminante 4% Trombose de artéria hepática 4% Colangite esclerosante primária 2% Hepatite autoimune 2% Cirrose biliar primária 2% Outros 10%

38 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Perfil dos receptores (2) Variável Média Mediana Erro Padrão Idade (anos) 48, ,01 MELD 16,4 16 0,54 Tempo de Isquemia Fria (min) Evolução Normal (n = 94) DPE/NFE ( n = 82) 390,7 361,2 424,2* ,59 8,79 14,64 Tempo de Isquemia Quente (min) Evolução Normal ( n = 94) DPE/NFE (n = 92) 53,99 51,41 56,95* ,39 1,46 2,44 * p < 0,05

39 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Perfil dos receptores (3) Variável Número Proporção MELD > 25 Sim 9 5,1% Não ,4% Hepatite Fulminante 8 4,5% Tempo de isquemia fria > 600 minutos Sim 10 5,6% Não ,4% Tempo de Isquemia quente > 55 minutos Sim 71 40,3% Não ,7%

40 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Causas do óbito após o transplante de fígado em 30 dias em 176 pacientes Causa do óbito Número de pacientes (%) Disfunção Primária do Enxerto seguido de infecção 11(6%) Não Função do Enxerto 6(3,25%) Trombose de Artéria Hepática 2(1,%) Trombose de Veia Porta 1(0,5%) Outros motivos 6(3,25%) Mortalidade em 30 dias 26/176 (14%)

41 Transaminases Hepáticas (U\L) FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Evolução pós-operatória de AST e ALT do primeiro ao sétimo dia de transplante hepático AST ALT PO 2PO 3PO 4PO 5PO 6PO 7PO

42 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Variáveis dicotômicas relacionadas aos doadores analisadas para DPE/NFE nos 176 transplantes Variável Risco Relativo Intervalo de Confiança (95%) p Uso de Drogas Vasoativas 0,74 0,2518-2,195 0,54 Grau de Esteatose Hepática > 30% 2,82 1,018-7,848 0,006* Presença de Parada Cardiorrespiratória 0,90 0,6444-1,264 0,56 Idade do doador > 55 anos 0,69 0,5074 0,9424 0,06 Sódio > 155mEq/L 1,28 0,9494-1,725 0,09 AST > 150U/L 1,03 0,6881-1,546 0,87 ALT > 150U/L 0,99 0,5873-1,673 0,97 * p < 0,05

43 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Variáveis dicotômicas relacionadas aos receptores analisadas para DPE/NFE nos 176 transplantes Variável Risco Relativo Intervalo de Confiança (95%) p MELD > 25 0,99 0,5873-1,673 0,97 TIF > 600 minutos 2,77 0,7960-9,647 0,02* TIQ > 55 minutos 1,48 1,081-2,046 0,009* * p < 0,05

44 Idade dos doadores correlacionada com a evolução de AST e ALT no pós-operatório dos 176 transplantes Variável AST Sperman (r s ) P IDADE x 1 PO AST (U/L) 0, ,5313 IDADE x 2 PO AST (U/L) 0, ,5214 IDADE x 3 PO AST (U/L) 0, ,5475 IDADE x 4 PO AST (U/L) 0, ,8836 IDADE x 5 PO AST (U/L) 0, ,5366 IDADE x 6 PO AST (U/L) 0, ,3061 IDADE x 7 PO AST (U/L) 0, ,6087 Variável ALT Sperman (r s ) P IDADE x 1 PO ALT (U/L) -0, ,8185 IDADE x 2 PO ALT (U/L) 0, ,8078 IDADE x 3 PO ALT (U/L) 0, ,6948 IDADE x 4 PO ALT (U/L) 0, ,7010 IDADE x 5 PO ALT (U/L) 0, ,5877 IDADE x 6 PO ALT (U/L) 0, ,5648 IDADE x 7 PO ALT (U/L) 0, ,7352

45 Sódio sérico dos doadores correlacionado com a evolução de AST e ALT no pós-operatório dos 176 transplantes Variável AST Sperman (r s ) P SÓDIO (meq/l) x 1 PO AST (U/L) 0, ,9556 SÓDIO (meq/l) x 2 PO AST (U/L) -0, ,7625 SÓDIO (meq/l) x 3 PO AST (U/L) -0, ,6705 SÓDIO (meq/l) x 4 PO AST (U/L) -0, ,3659 SÓDIO (meq/l) x 5 PO AST (U/L) -0, ,7603 SÓDIO (meq/l) x 6 PO AST (U/L) 0, ,9045 SÓDIO (meq/l) x 7 PO AST (U/L) 0, ,3477 Variável ALT Sperman (r s ) p SÓDIO (meq/l) x 1 PO ALT (U/L) -0, ,9922 SÓDIO (meq/l) x 2 PO ALT (U/L) -0, ,3736 SÓDIO (meq/l) x 3 PO ALT (U/L) -0, ,4322 SÓDIO (meq/l) x 4 PO ALT (U/L) -0, ,5797 SÓDIO (meq/l) x 5 PO ALT (U/L) -0, ,8651 SÓDIO (meq/l) x 6 PO ALT (U/L) -0, ,6867 SÓDIO (meq/l) x 7 PO ALT (U/L) -0, ,7819

46 Idade dos receptores correlacionada com evolução de AST e ALT no pós-operatório dos 176 transplantes Variável AST Sperman (r s ) P IDADE x 1 PO AST (U/L) -0, ,3092 IDADE x 2 PO AST (U/L) -0, ,4545 IDADE x 3 PO AST (U/L) -0, ,9139 IDADE x 4 PO AST (U/L) -0, ,8588 IDADE x 5 PO AST (U/L) -0, ,9902 IDADE x 6 PO AST (U/L) 0, ,8691 IDADE x 7 PO AST (U/L) 0, ,6918 Variável ALT Sperman (r s ) p IDADE x 1 PO ALT (U/L) -0,1092 0,1513 IDADE x 2 PO ALT (U/L) -0, ,2021 IDADE x 3 PO ALT (U/L) -0, ,2466 IDADE x 4 PO ALT (U/L) -0,1054 0,1712 IDADE x 5 PO ALT (U/L) -0, ,2497 IDADE x 6 PO ALT (U/L) -0,1040 0,1797 IDADE x 7 PO ALT (U/L) -0, ,2158

47 MELD dos receptores correlacionado com evolução de AST e ALT no pós-operatório dos 176 transplantes Variável AST Sperman (r s ) P MELD x 1 PO AST (U/L) -0, ,6744 MELD x 2 PO AST (U/L) -0, ,2717 MELD x 3 PO AST (U/L) -0, ,3793 MELD x 4 PO AST (U/L) -0, ,7060 MELD x 5 PO AST (U/L) -0,0255 0,7478 MELD x 6 PO AST (U/L) 0, ,4556 MELD x 7 PO AST (U/L) 0, ,6219 Variável ALT Sperman (r s ) P MELD x 1 PO ALT (U/L) -0, ,9696 MELD x 2 PO ALT (U/L) -0, ,3271 MELD x 3 PO ALT (U/L) -0,1007 0,2011 MELD x 4 PO ALT (U/L) -0,1345 0,0879 MELD x 5 PO ALT (U/L) -0, ,3215 MELD x 6 PO ALT (U/L) -0, ,2608 MELD x 7 PO ALT (U/L) -0, ,3898

48 Tempo de Isquemia Fria dos receptores correlacionado com evolução de AST e ALT no pós-operatório nos 176 transplantes Variável AST Sperman (r s ) P TIF (min) x 1 PO AST (U/L) 0,1928 0,0108* TIF (min) x 2 PO AST (U/L) 0,2079 0,0062* TIF (min) x 3 PO AST (U/L) 0,2098 0,0059* TIF (min) x 4 PO AST (U/L) 0,1591 0,0388* TIF (min) x 5 PO AST (U/L) 0,1268 0,1005 TIF (min) x 6 PO AST (U/L) 0,2034 0,0080* TIF (min) x 7 PO AST (U/L) 0,1523 0,0494* Variável ALT Sperman (r s ) P TIF (min) x 1 PO ALT (U/L) 0,1768 0,0196* TIF (min) x 2 PO ALT (U/L) 0,1793 0,0186* TIF (min) x 3 PO ALT (U/L) 0,2052 0,0071* TIF (min) x 4 PO ALT (U/L) 0,1829 0,0170* TIF (min) x 5 PO ALT (U/L) 0,1815 0,0182* TIF (min) x 6 PO ALT (U/L) 0,2249 0,0034* TIF (min) x 7 PO ALT (U/L) 0,2087 0,0066* * p < 0,05

49 Tempo de Isquemia Quente dos receptores correlacionado com evolução de AST e ALT no pós-operatório nos 176 transplantes Variável AST Sperman (r s ) P TIQ (min) x 1 PO AST (U/L) 0,1613 0,0335* TIQ (min) x 2 PO AST (U/L) 0, ,2246 TIQ (min) x 3 PO AST (U/L) 0,1315 0,0864 TIQ (min) x 4 PO AST (U/L) 0,1280 0,0972 TIQ (min) x 5 PO AST (U/L) 0,1927 0,0121* TIQ (min) x 6 PO AST (U/L) 0,1921 0,0123* TIQ (min) x 7 PO AST (U/L) 0,1643 0,0338* Variável ALT Sperman (r s ) P TIQ (min) x 1 PO ALT (U/L) 0,1494 0,0491* TIQ (min) x 2 PO ALT (U/L) 0, ,3015 TIQ (min) x 3 PO ALT (U/L) 0, ,2291 TIQ (min) x 4 PO ALT (U/L) 0,1005 0,1921 TIQ (min) x 5 PO ALT (U/L) 0, ,3297 TIQ(min) x 6 PO ALT (U/L) 0,1044 0,1780 TIQ (min) x 7 PO ALT (U/L) 0,1358 0,0792 * p < 0,05

50 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Mortalidade no pós-operatório em 30 dias dos pacientes que evoluíram com DPE/NFE em 176 pacientes Variável Risco Relativo Intervalo de Confiança (95%) P Mortalidade em 30 dias dos pacientes com DPE/NFE 3,69 2,54 5,36 < 0,001

51 Discussão

52 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO No Brasil - 6 doadores por milhão de habitantes, - 20 a 30 doadores por milhão de habitantes. ABTO, A mortalidade na fila de espera no Estado do Ceará ultrapassa os 30%. Brasil et al., A principal indicação para o transplante foi hepatopatia crônica pelo vírus C e cirrose alcoólica. 90% dos receptores eram Child B ou C.

53 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Drogas vasoativas e PCR Receptores de órgãos provenientes de doadores com hipotensão têm maior chance de perda do enxerto pós-transplante. Mimeault et al., 1989; Opelz; Wulciak, 1994; Markmann et al., Demonstraram que PCR e o uso de drogas vasoativas não influenciaram de forma isolada na mortalidade dos receptores. Bussutil et al., O uso de drogas vasoativas (noradrenalina e dopamina) e a PCR nos doadores previamente à captação, não apresentaram impacto na incidência de DPE/NFE.

54 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Transaminases do doador Consideram transaminases do doador três vezes acima do valor normal como um fator de risco para DPE/NFE. Entretanto, concluíram queast e ALT elevados não favoreceram DPE/NFE. Schemmer et al., Foi estabelecido um ponto de corte de AST e ALT maior que 150U/L, não sendo evidenciado risco relativo para DPE/NFE.

55 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Hipernatremia no doador Sugeriram que a hipernatremia do doador tinha um impacto adverso na evolução das enzimas hepáticas no pós-operatório do receptor. Avolio et al.,1991. Demonstraram que níveis séricos de sódio maior que 155mEq/L no doador pode causar disfunção hepática no receptor. Figueras et al.,1996. Demonstraram que os níveis de sódio sérico no doador maior que 155mEq/L poderiam causar dano ao enxerto. Totsuka et al.,1999. Demonstraram que doadores com sódio elevado (>170mEq/L) não representavam risco para NFE ou DPE Tector et al.,2006.

56 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Hipernatremia no doador Avaliaram 3200 transplantes e não houve evidências de que o sódio sérico elevado do doador poderia ser um fator de risco para má evolução do enxerto. Busuttil et al., No presente estudo, o sódio sérico >155mEq/L não foi um fator de risco para que o receptor evoluísse com NFE ou DPE.

57 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Idade do doador A idade média dos doadores de fígado nos Estados Unidos é de 42 anos e na Espanha 45 anos. UNOS, 2007; Cuende et al., Nesse estudo a idade média foi de 34 anos e 6 meses.

58 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Idade do doador % dos doadores tinham mais de 50 anos; 10 anos depois, esses doadores superam os 30%. OPTN, O risco relativo (RR) de perda do enxerto aumenta com a idade anos: RR 1,49. > 70 anos: RR 1,88. Feng, A idade dos doadores não teve correlação com a curva enzimática no pós-operatório. Idade > 55 anos não foi fator de risco para DPE/NFE.

59 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Esteatose hepática A esteatose hepática está presente em 9 a 26 % dos doadores de fígado. D Alessandro et al, 1991; Loinaz;Gonzalez, Os fígados esteatóticos estão associados com um aumento da taxa de DPE/NFE. Todo et al., 1989; Adam et al.,1991; D Alessandro et al, 1991; Chui et al., Os enxertos com esteatose moderada (30-60%) devem ser utilizados com cautela. Verran et al., 2003; Afonso et al, Enxertos > 60% de esteatose não devem ser usados para transplante, a não ser em situações de urgência. Loinaz; Gonzalez, O enxerto > 30% de esteatose foi fator de risco para DPE/NFE.

60 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Tempo de Isquemia Fria (TIF) O prolongado TIF é um dos principais fatores responsáveis por dano ao enxerto. Briceno et al., Diversos trabalhos têm demonstrado que o TIF > 10 horas é um fator de mau prognóstico para evolução do enxerto e do paciente. Klar et al., 1998; Briceno et al., 2002; Porkony et al., 2005; Scuderi et al., 2006; Cameron et al., 2006; Tector et al., 2006; Schemmer et al., TIF versus AST e ALT do primeiro ao sétimo pós-operatório, observa-se correlação estatisticamente significante. TIF > 10 horas (600 minutos) foi fator de risco para DPE/NFE.

61 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Tempo de Isquemia Quente (TIQ) Prolongado TIQ intensifica as injúrias promovidas durante o período de isquemia fria. Clavien et al., 1992; Ploeg et al., 1993; Piratvisuth et al., 1995; Dunne et al., Demonstraram que o aumento do TIQ poderia propiciar uma maior resposta inflamatória e um aumento da morbidade do receptor nos pós-operatório. Platz et al., TIQ > 45 minutos elevava o risco de óbito em 1.32 vezes TIQ > 55 minutos 2,1 vezes. Busuttil et al., TIQ teve correlação com a evolução de AST e ALT. TIQ > 55 minutos aumentou em 1,48 vezes a chance de DPE/NFE.

62 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO 43 % dos receptores evoluíram com DPE e 3 % com NFE. Mortalidade em 30 dias: Pacientes que evoluíram sem DPE foi de 5% (5/94). Pacientes com DPE 19,7% (15/76). Pacientes com NFE foi de 100% (6/6). Pacientes com DPE ou NFE tiveram 3,69 vezes mais chances de ir a óbito em 30 dias do que os pacientes que tiveram evolução normal. A principal causa de óbito destes pacientes foi infecção.

63 Conclusão

64 FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO 1. O TIF > 600 minutos, TIQ > 55 minutos e esteatose hepática > 30% foram fatores de risco para DPE/NFE. 2. Houve correlação significativa entre o aumento do TIF e do TIQ, com o aumento das transaminases no pós-operatorio. 3. Os pacientes que evoluíram no pós-operatório com DPE e NFE tiveram 3,69 vezes mais chances de ir a óbito em 30 dias que os pacientes que tiveram evolução padrão das transaminases no pósoperatório.

65 O tempo é muito lento para os que esperam Muito rápido para os que têm medo Muito longo para os que lamentam Muito curto para os que festejam E eterno para os que amam. Willian Shakespeare

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA APÓS O TRANSPLANTE Prof. Dr. José O Medina Pestana Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo FUNÇÃO RETARDADA DO ENXERTO RENAL

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO AOS CANDIDATOS A TRANSPLANTE HEPÁTICO HC-FMUFG TRABALHO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2010/2011

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO AOS CANDIDATOS A TRANSPLANTE HEPÁTICO HC-FMUFG TRABALHO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2010/2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GERAL

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GUSTAVO RÊGO COÊLHO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GUSTAVO RÊGO COÊLHO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GUSTAVO RÊGO COÊLHO FATORES RELACIONADOS À DISFUNÇÃO E NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO NO TRANSPLANTE DE FÍGADO FORTALEZA 2007

Leia mais

Gustavo Rêgo Coêlho. Fatores associados com diminuição da sobrevida em 555 transplantes de 6gado realizados na Universidade Federal do Ceará

Gustavo Rêgo Coêlho. Fatores associados com diminuição da sobrevida em 555 transplantes de 6gado realizados na Universidade Federal do Ceará UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CIRURGIA PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIRURGIA Gustavo Rêgo Coêlho Fatores associados com diminuição da sobrevida em 555

Leia mais

Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS

Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS VI CONGRESSO DE BIOÉTICA DE RIBEIRÃO PRETO Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo Escola de Enfermagem- USP massaro@usp.br TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Modalidade

Leia mais

HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica, Obesos Graves & Cirurgia Bariátrica HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA A prevalência de obesidade é crescente nos últimos

Leia mais

SOBREVIDA DE PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE DE FÍGADO EM UM CENTRO MÉDICO DE CURITIBA

SOBREVIDA DE PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE DE FÍGADO EM UM CENTRO MÉDICO DE CURITIBA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CURSO DE ESTATÍSTICA Sheila Aparecida Matias Vanessa Mazurek SOBREVIDA DE PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE DE FÍGADO

Leia mais

Regras ABNT. Espaçamento entre Parágrafos: 02 enter; dar 01 enter e escrever no 2º enter.

Regras ABNT. Espaçamento entre Parágrafos: 02 enter; dar 01 enter e escrever no 2º enter. Regras ABNT 1. FORMATAÇÃO Fonte: Arial Tamanho da fonte: 12 Margens: - superior e esquerda: 3 cm - inferior e direita: 2 cm Parágrafo: 1,0cm a partir da margem esquerda de 3 cm. Espaçamento entre linhas:

Leia mais

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS? Hepatopatias Hepatites Virais Doença hepática alcoólica Hepatopatias criptogênicas Hepatites tóxicas Hepatopatias auto-imunes Hepatopatias

Leia mais

Comparison of Histidine-Tryptophan-Ketoglutarate Solution and University of Wisconsin Solution in Extended Criteria Liver Donors

Comparison of Histidine-Tryptophan-Ketoglutarate Solution and University of Wisconsin Solution in Extended Criteria Liver Donors Comparison of Histidine-Tryptophan-Ketoglutarate Solution and University of Wisconsin Solution in Extended Criteria Liver Donors MANGUS, R.S.; FRIDELL, J.A.; VIANNA, R.M.; MILGROM, M.A.; CHESTIVICH, P.;

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO AOS CANDIDATOS A TRANSPLANTE HEPÁTICO HC-FMUFG TRABALHO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2010/2011

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO AOS CANDIDATOS A TRANSPLANTE HEPÁTICO HC-FMUFG TRABALHO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2010/2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GERAL

Leia mais

TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS: CONTRIBUIÇÃO DO IDOSO

TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS: CONTRIBUIÇÃO DO IDOSO Área temática: Qualidade de vida, envelhecimento ativo e bem sucedido. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS: CONTRIBUIÇÃO DO IDOSO Ana Elza O. Mendonça 1 ; Izaura Luzia Silvério Freire 2 ; Gilson de Vasconcelos Torres

Leia mais

PORTARIA Nº 1.160 DE 29 DE MAIO DE 2006. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso de suas atribuições, e

PORTARIA Nº 1.160 DE 29 DE MAIO DE 2006. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso de suas atribuições, e PORTARIA Nº 1.160 DE 29 DE MAIO DE 2006. Modifica os critérios de distribuição de fígado de doadores cadáveres para transplante, implantando o critério de gravidade de estado clínico do paciente. O MINISTRO

Leia mais

Complicações anatomo-patológicas e sobrevida de pacientes submetidos a transplante hepático (Estado da Bahia, Brasil)

Complicações anatomo-patológicas e sobrevida de pacientes submetidos a transplante hepático (Estado da Bahia, Brasil) I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Complicações anatomo-patológicas e sobrevida de pacientes submetidos a transplante hepático

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Transplante Hepático

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Transplante Hepático 1 INTRODUÇÃO 1.1 Transplante Hepático O Transplante Hepático Ortotópico (THO) desenvolveu-se substancialmente nas últimas décadas e atualmente é o tratamento de escolha para doenças hepáticas terminais,

Leia mais

XXIII CONGRESSO MÉDICO DA PARAIBA João Pessoa, 3 a 5 de Julho de 2003

XXIII CONGRESSO MÉDICO DA PARAIBA João Pessoa, 3 a 5 de Julho de 2003 XXIII CONGRESSO MÉDICO DA PARAIBA João Pessoa, 3 a 5 de Julho de 2003 Considerações sobre Patogênese, diagnóstico e tratamento da Hepatopatia Alcoólica Victorino Spinelli Toscano Barreto - Prof. Adjunto

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

La Salete Martins. Hospital Santo António, CHP Porto

La Salete Martins. Hospital Santo António, CHP Porto Registos da transplantação em Portugal transplante pancreático La Salete Martins Unidade de Transplante Reno-Pancreático Hospital Santo António, CHP Porto Portugal Reunião SPT, Curia, de 27/11 a 28/11/2009

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Protocolo Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Embora a sobrevida dos pacientes com talassemia major e anemia falciforme (AF) tenha

Leia mais

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E TRANSPLANTE DE FÍGADO

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E TRANSPLANTE DE FÍGADO TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E TRANSPLANTE DE FÍGADO FÁBIO DE BARROS CORREIA GOMES Consultor Legislativo da Área XVI Saúde Pública, Sanitarismo MAIO/2009 Fábio de Barros Correia Gomes 2 SUMÁRIO 1. Introdução...3

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Pós operatório em Transplantes

Pós operatório em Transplantes Pós operatório em Transplantes Resumo Histórico Inicio dos programas de transplante Dec. 60 Retorno dos programas Déc 80 Receptor: Rapaz de 18 anos Doador: criança de 9 meses * Não se tem informações

Leia mais

Sigla do Indicador. TDIHCVC UTI Adulto. TDIHCVC UTI Pediátrica. TDIHCVC UTI Neonatal. TCVC UTI Adulto

Sigla do Indicador. TDIHCVC UTI Adulto. TDIHCVC UTI Pediátrica. TDIHCVC UTI Neonatal. TCVC UTI Adulto Sigla do Indicador Domínio do Indicador Taxa de densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (CVC) na UTI Adulto TDIHCVC UTI Adulto SEGURANÇA Taxa de densidade

Leia mais

Hepatic preservation with Histidine-Tryptophan-Ketoglutarate solution in living-related and cadaveric liver transplantation

Hepatic preservation with Histidine-Tryptophan-Ketoglutarate solution in living-related and cadaveric liver transplantation Hepatic preservation with Histidine-Tryptophan-Ketoglutarate solution in living-related and cadaveric liver transplantation HATANO, E. et al. Second Dep of Surgery, Faculty of Medicine, Kyoto University,

Leia mais

ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS

ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS INTERPRETAÇÃ ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS TRANSAMINASES HEPÁTICAS (TGO/TGP) Everton José Moreira Rodrigues Transaminases: enzimas que catalisam a transferência de um grupo alfa-amino de um aminoácido

Leia mais

Hepatite C Casos Clínicos

Hepatite C Casos Clínicos DIA MUNDIAL DE ENFRENTAMENTO DAS HEPATITES VIRAIS Hepatite C Casos Clínicos Dr. Bernardo Machado de Almeida Hospital de Clínicas UFPR H. Municipal São José dos Pinhais Curitiba, 28 de julho de 2014 Para

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE FÍGADO CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central Estadual

Leia mais

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 V Congresso Internacional de Uro-Oncologia Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 Afonso C Piovisan Faculdade de Medicina da USP São Paulo Ari Adamy Hospital Sugusawa e Hospital Santa

Leia mais

CASOS CLÍNICOS. Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil. Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS

CASOS CLÍNICOS. Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil. Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS CASOS CLÍNICOS Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS Departamento de Vigilância Epidemiológica Caso 1 Caso novo de TB pulmonar

Leia mais

20/12/2012 NOTA TÉCNICA

20/12/2012 NOTA TÉCNICA Data: 20/12/2012 NOTA TÉCNICA 56/2012 Medicamento X Material Solicitante Procedimento Juiz Almir Prudente dos Santos Cachoeira de Cobertura Minas Refere-se ao Processo nº. 009712001663-5 TEMA: interferon

Leia mais

Função Retardada do Enxerto Renal e Taxa de Redução de Creatinina

Função Retardada do Enxerto Renal e Taxa de Redução de Creatinina 0 Função Retardada do Enxerto Renal e Taxa de Redução de Creatinina Dissertação de Mestrado Luciana Barreira de Alencar Andrade Motta Salvador-Bahia Brasil 2012 II 1 Função Retardada do Enxerto Renal e

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Avaliação Clínica e Laboratorial do Candidato ao Transplante Renal com Doador Falecido

Diretrizes Assistenciais. Avaliação Clínica e Laboratorial do Candidato ao Transplante Renal com Doador Falecido Diretrizes Assistenciais Avaliação Clínica e Laboratorial do Candidato ao Transplante Renal com Doador Falecido 2011 Avaliação Clínica e Laboratorial do Candidato ao Transplante Renal com Doador Falecido

Leia mais

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada Introdução Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada BI + Albumina Hepatócitos Bilirrubina Direta (BD) ou conjugada Canalículos biliares Duodeno

Leia mais

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRANSPLANTE HEPÁTICO HISTÓRICO 1967 - Starzl realizou o 1º TX bem sucedido 1970 - Início das atividades na U.F - HCFMUSP 1985-1º TX hepático do hemisfério sul 2001 Transplantes

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

TRATAMENTO DE HEPATITE C CRÔNICA

TRATAMENTO DE HEPATITE C CRÔNICA TRATAMENTO DE HEPATITE C CRÔNICA Departamento de Clínica Médica Disciplina de Gastroenterologia PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE HEPATITE C CRÔNICA COM INTERFERON E RIBAVIRINA. INTRODUÇÃO A hepatite C vem sendo

Leia mais

Foi no final da década de 60 que se iniciaram as atividades de transplantes

Foi no final da década de 60 que se iniciaram as atividades de transplantes Sistema Estadual de Transplantes em São Paulo: histórico, resultados e perspectivas Luiz Augusto Pereira 1 Sonia Angélica Coria 2 Francisco Monteiro 3 Marcelo Caetano Scandiuzzi 4 Introdução Foi no final

Leia mais

XVIII Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 22 à 26 de Outubro de 2012

XVIII Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 22 à 26 de Outubro de 2012 XVIII Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 22 à 26 de Outubro de 2012 Realidade do transplante hepático em um hospital público de Fortaleza. Danna de Macêdo Franco* 1, Amanda de Souza

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS ESTADO DO AMAZONAS GABINETE DO VEREADOR ELIAS EMANUEL

CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS ESTADO DO AMAZONAS GABINETE DO VEREADOR ELIAS EMANUEL PROJETO LEI Nº048/2015. Institui no Calendário Oficial do Município o Dia de Conscientização de Doação ao Transplante de Fígado, a ser celebrado anualmente no dia 27 de setembro, e dá outras providências.

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE CORAÇÃO CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central Estadual

Leia mais

5.4 Transplantes. 1 Rim. Os dados dos transplantes serão analisados por grupos de órgãos.

5.4 Transplantes. 1 Rim. Os dados dos transplantes serão analisados por grupos de órgãos. 5.4 Transplantes Os dados dos transplantes serão analisados por grupos de órgãos. 1 Rim Entre 1995 e 2001, o número de transplantes renais realizados anualmente cresceu cerca de 66,7% no país (TABELA 150).

Leia mais

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014 Caso Clínico Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014 IDENTIFICAÇÃO: M.P.B.S, sexo feminino, 27 anos, solteira, procedente de Nova Olinda-CE, Q.P.: " pele amarelada e com manchas vermelhas" HDA: Paciente relata

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS FAURGS HCPA Edital 05/2007 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO (Urologia) 01. A 11. B 02. C 12. A 03. B 13.

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde

Pesquisa Nacional de Saúde Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional de Saúde 21/08/15 Histórico INVESTIGAÇÃO DO TEMA SAÚDE... 1998 2003 2008 2013 PNAD Características da PNS Pesquisa Domiciliar

Leia mais

Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center

Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center I Simpósio de Farmácia A.C.Camargo Cancer Center Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center Regina Attiê Farmacêutica Coordenadora de Farmácia A.C.Camargo Cancer Center

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave

Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave Elisabete Nave Leal (1), José Pais Ribeiro (2), Mário Martins Oliveira (3), Sofia Santos (3), Rui Ferreira (3) (1)

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /

Leia mais

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos

Leia mais

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática Data: 15/10/2012 Nota Técnica 02/2012 Solicitante: Dr. José Augusto Lourenço dos Santos Juiz de Direito da 2.ª Vara Cível de Timóteo/MG Medicamento x Material Procedimento Cobertura Tema: Boceprevir para

Leia mais

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam Modelo de Atenção às Condições Crônicas Seminário II Laboratório de Atenção às Condições Crônicas O caso da depressão Gustavo Pradi Adam Caso clínico Sempre te Vi, Nunca te Amei Sra. X, 43 anos, sexo feminino,

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

www.transplante.rj.gov.br

www.transplante.rj.gov.br f AMOR E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS S A N D R O M O N T E Z A N O 2 5 / 1 0 / 1 4 O que é transplante? O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na troca de um órgão (coração, rins, pulmão, e outros)

Leia mais

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento Epidemiologia Profa. Heloisa Nascimento Medidas de efeito e medidas de associação -Um dos objetivos da pesquisa epidemiológica é o reconhecimento de uma relação causal entre uma particular exposição (fator

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO ESCORE MELD NA ALOCAÇÃO DE FÍGADOS E NOS RESULTADOS DOS TRANSPLANTES HEPÁTICOS: A EXPERÊNCIA DE UM CENTRO BRASILEIRO

IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO ESCORE MELD NA ALOCAÇÃO DE FÍGADOS E NOS RESULTADOS DOS TRANSPLANTES HEPÁTICOS: A EXPERÊNCIA DE UM CENTRO BRASILEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA: HEPATOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: HEPATOLOGIA MESTRADO IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO ESCORE MELD NA ALOCAÇÃO

Leia mais

Por que esses números são inaceitáveis?

Por que esses números são inaceitáveis? MANIFESTO DAS ONGS AIDS DE SÃO PAULO - 19/11/2014 AIDS: MAIS DE 12.000 MORTOS POR ANO NO BRASIL! É DESUMANO, É INADMISSÍVEL, É INACEITÁVEL. PRESIDENTE DILMA, NÃO DEIXE O PROGRAMA DE AIDS MORRER! Atualmente,

Leia mais

05/05/2014 NOTA TÉCNICA

05/05/2014 NOTA TÉCNICA Data: 05/05/2014 NOTA TÉCNICA 82/2014 Medicamento Material Solicitante Juiz Renato Luís Dresch Procedimento 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal Cobertura Processo número: 0847203-25.2014 TEMA: Cirurgia

Leia mais

Trombofilias. Dr Alexandre Apa

Trombofilias. Dr Alexandre Apa Trombofilias Dr Alexandre Apa TENDÊNCIA À TROMBOSE TRÍADE DE VIRCHOW Mudanças na parede do vaso Mudanças no fluxo sanguíneo Mudanças na coagulação do sangue ESTADOS DE HIPERCOAGULABILIDADE

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss

Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss Brian J Nankivell, Dirk RJ Kuypers Lancet 2011; 378: 1428-37 Moisés Carminatti Últimas décadas: avanços no conhecimento acerca da imunologia do

Leia mais

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias O que é hemoglobina É a proteína do sangue responsável em carregar o oxigênio para os tecidos Qual é a hemoglobina normal? FA recém-nascido AA

Leia mais

VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia 2012 Pólipos de Vesícula Biliar Diagnóstico e Conduta

VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia 2012 Pólipos de Vesícula Biliar Diagnóstico e Conduta VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia 2012 Pólipos de Vesícula Biliar Diagnóstico e Conduta Júlio Coelho Universidade Federal do Paraná Pólipo de Vesícula Biliar Estudos Científicos Ausência

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

São Paulo. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de São Paulo (1991, 2000 e 2010)

São Paulo. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de São Paulo (1991, 2000 e 2010) São Paulo Em 21, no estado de São Paulo (SP), moravam 41,3 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,8%, 3,2 milhões) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 645 municípios,

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

O TAMANHO DO PROBLEMA

O TAMANHO DO PROBLEMA FÍSICA MÉDICA O TAMANHO DO PROBLEMA Quantos hipertensos existem no Brasil? Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998) 13 milhões se considerar cifras de PA > 160 e/ou 95 mmhg 30 milhões

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia O Fígado na Hematologia Dominique Muzzillo Prof a. Adjunto UFPR 1. Anemias - siderose secundária - hemólise transfusão 2. Doenças Malignas - leucemia

Leia mais

Ética e. Transplante Renal. stucci49@gmail.com

Ética e. Transplante Renal. stucci49@gmail.com Ética e Transplante Renal stucci49@gmail.com Ética e Transplante Equidade imparcialidade na seleção do receptor Justiça retribuir ao indivíduo os seus direitos Beneficência o transplante deve representar

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E POSOLOGIA DO TRILOSTANO MANIPULADO EM CÃES COM HIPERADRENOCORTICISMO ESPONTÂNEO

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E POSOLOGIA DO TRILOSTANO MANIPULADO EM CÃES COM HIPERADRENOCORTICISMO ESPONTÂNEO TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA E POSOLOGIA DO TRILOSTANO MANIPULADO EM CÃES COM HIPERADRENOCORTICISMO ESPONTÂNEO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA VETERINÁRIA

Leia mais

A morte cerebral é diferente da morte cardíaca: a primeira permite a doação de órgãos e tecidos; a segunda, só a doação de tecidos.

A morte cerebral é diferente da morte cardíaca: a primeira permite a doação de órgãos e tecidos; a segunda, só a doação de tecidos. Doação de órgãos A doação de órgãos é um ato de caridade e amor ao próximo. A cada ano, muitas vidas são salvas por esse gesto altruísta. A conscientização da população sobre a importância da doação de

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Pesquisador: PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP Título da Pesquisa: IMPACTO DE EXERCÍCIOS BASEADOS NO PILATES SOLO VERSUS EXERCÍCIO AERÓBICO NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA,

Leia mais

O que fazer com o nódulo suspeito menor que 2 cm?

O que fazer com o nódulo suspeito menor que 2 cm? O que fazer com o nódulo suspeito menor que 2 cm? Gustavo Rêgo Coêlho! Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia! Serviço de Cirurgia I e Transplante de Fígado! Hospital Universitário Walter Cantídio!

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido;

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido; DISLIPIDEMIA PARA A PREVENÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES E PANCREATITE (CID 10: E78.0; E78.1; E78.2; E78.3; E78.4; E78.5; E78.6; E78.8) 1. Medicamentos Hipolipemiantes 1.1. Estatinas 1.2. Fibratos Atorvastatina

Leia mais

SUMÁRIO 1. RESUMO EXECUTIVO... 3 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO... 3 1.2. CONCLUSÕES... 3 1.3. PERGUNTA ESTRUTURADA... 4 1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO(1)...

SUMÁRIO 1. RESUMO EXECUTIVO... 3 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO... 3 1.2. CONCLUSÕES... 3 1.3. PERGUNTA ESTRUTURADA... 4 1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO(1)... NT93/2013 Solicitante: Ilmo Dr Anacleto Falci 2ª Juiz de Direito Auxiliar Especial 7ª Vara Cível - Comarca de Governador Valadares/MG Data: 14/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração:

Leia mais

Indicações para Transplante de Fígado em Pacientes Adultos

Indicações para Transplante de Fígado em Pacientes Adultos Universidade Federal da Bahia Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Patologia Aplicada II Patologia dos Transplantes Prof. Luciano Espinheira Fonseca Júnior Universidade Federal da Bahia

Leia mais

Vigilância Epidemiológica

Vigilância Epidemiológica O que é Vigilância Epidemiológica Infecções Adquiridas em Serviços de Saúde Coleta e análise sistemáticas de dados de interesse sanitário. Vigilância Epidemiológica Vigilância de situações potenciais ou

Leia mais

Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes

Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes 2. Gestão dos Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes O Ministro da Saúde assinou hoje (21/10/2009) o novo Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Veja aqui os pontos

Leia mais

SALA 01 FÍGADO/PÂNCREAS/INTESTINO

SALA 01 FÍGADO/PÂNCREAS/INTESTINO SALA 01 FÍGADO/PÂNCREAS/INTESTINO QUARTA-FEIRA 15 de outubro de 2014 16h20 REUNIÃO DA CÂMARA TÉCNICA DE FÍGADO Participantes: Agnaldo Soares Lima Ben-Hur Ferraz Neto Ilka Boin José Huygens Luiz Carneiro

Leia mais

CRIOLIPÓLISE E O CONGELAMENTO DA GORDURA

CRIOLIPÓLISE E O CONGELAMENTO DA GORDURA CRIOLIPÓLISE E O CONGELAMENTO DA GORDURA Síndrome da desarmonia corporal Conjunto de alterações que afetam a estética corporal: Celulite Alterações da gordura corporal Alterações musculares Adiposidade

Leia mais

Hepatotoxicidade Induzida por Estatinas

Hepatotoxicidade Induzida por Estatinas Hepatotoxicidade Induzida por Estatinas Aécio Flávio Meirelles de Souza Mestre em Gastroenterologia pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas em Gastroenterologia (IBEPEGE). São Paulo, SP Professor

Leia mais

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Paulo Roberto Borges de Souza-Jr Célia Landmann Szwarcwald Euclides Ayres de Castilho A Terapia ARV no

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação III WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO Hepatites

Leia mais

Portaria n.º 541/GM Em 14 de março de 2002. O Ministro de Estado da Saúde no uso de suas atribuições legais,

Portaria n.º 541/GM Em 14 de março de 2002. O Ministro de Estado da Saúde no uso de suas atribuições legais, Portaria n.º 541/GM Em 14 de março de 2002. O Ministro de Estado da Saúde no uso de suas atribuições legais, Considerando a Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos,

Leia mais

1. RESUMO EXECUTIVO. Data: 19/03/2014 NOTA TÉCNICA 48/2014. Medicamento Material Procedimento Cobertura

1. RESUMO EXECUTIVO. Data: 19/03/2014 NOTA TÉCNICA 48/2014. Medicamento Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA 48/2014 Solicitante Des. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Processo número: 1.0421.14.000078-5/001 TEMA: Cirurgia bariátrica em paciente com obesidade mórbida Data: 19/03/2014 Medicamento Material

Leia mais

Aorganização dos sistemas de alocação de

Aorganização dos sistemas de alocação de EDITORIAL Análise dos sistemas de alocação de órgãos para a transplantes do apar parelho digesti estivo no Brasil Wellington Andraus 1, Luciana Haddad 2, Vinícius Rocha-Santos 3, Luiz Augusto Carneiro

Leia mais

GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE

GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE Av. Copacabana, 1133 SL. 205 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22060-001 ONG - Registro n. 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22 e-mail: hepato@hepato.com

Leia mais

Vacina para Rotavírus

Vacina para Rotavírus Vacina para Rotavírus Alexander R. Precioso Diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância Instituto Butantan Pesquisador Instituto da Criança HC / FMUSP Epidemiologia da Infecção por Rotavírus

Leia mais

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV em Populações Especiais: O idoso Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV/AIDS x Idosos! 40 milhões de pessoas com HIV/AIDS! 10% dos casos de AIDS > 50 anos! ¼ em indivíduos > 60 anos! Mulheres " incidência

Leia mais