CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA, QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E COMPOSIÇÃO MINERAL DE GENÓTIPOS DE BANANEIRA NO NORTE FLUMINENSE BRUNO SALES CEREJA

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1 CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA, QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E COMPOSIÇÃO MINERAL DE GENÓTIPOS DE BANANEIRA NO NORTE FLUMINENSE BRUNO SALES CEREJA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO - UENF CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ ABRIL

2 CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA, QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E COMPOSIÇÃO MINERAL DE GENÓTIPOS DE BANANEIRA NO NORTE FLUMINENSE BRUNO SALES CEREJA Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal Orientador: Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ ABRIL 2005

3 FICHA CATALOGRÁFICA Preparada pela Biblioteca do CCTA / UENF 043/2005 Cereja, Bruno Sales Caracterização agronômica, qualidade físico-química e composição mineral de genótipos de bananeira no Norte Fluminense / Bruno Sales Cereja f. : il. Orientador: Almy Junior Cordeiro de Carvalho Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias. Campos dos Goytacazes, RJ, Bibliografia: f Banana 2. Variedade 3. Híbrido 4. Composição mineral 5. Fruticultura I. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias. II. Título. CDD

4 CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA, QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E COMPOSIÇÃO MINERAL DE GENÓTIPOS DE BANANEIRA NO NORTE FLUMINENSE BRUNO SALES CEREJA Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal Aprovada em 20 de abril de 2005 Comissão Examinadora: Prof. Luiz Carlos Chamhum Salomão (D.Sc., Fisiologia Vegetal) UFV Profª Cláudia Sales Marinho (D.Sc., Fruticultura Subtropical) UENF Prof. Alexandre Pio Viana (D.Sc., Melhoramento de Fruteira) UENF Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho (D.Sc., Fruticultura Tropical) UENF Orientador

5 Para minha família, em especial ao meu Pai Aldair pelo amor e dedicação. Aos meus lindos e carinhosos sobrinhos Duda e Gabriel, e também, a Letícia que está a caminho, esperanças de um futuro melhor. À Talita pelo carinho e companheirismo tanto nos bons quanto nos maus momentos, dedico.

6 AGRADECIMENTOS À UENF pela oportunidade de realização do curso, ao CNPq pela concessão da bolsa de estudo. À FAPERJ Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, pelo financiamento do projeto e à Embrapa Mandioca e Fruticultura, pelo financiamento de parte do projeto e pela concessão do material genético necessário para implantação do experimento. À Engenheira Agrônoma, M.Sc., Ana Clara Pires Milhomem pela implantação e a condução do início desse projeto de pesquisa. Ao Professor Almy Junior Cordeiro de Carvalho pela orientação e a ótima convivência. Ao Professor Alexandre Pio Viana pelas d iversas sugestões e a ajuda na estatística. Aos bolsistas de apoio técnico Paulo e Rafael, pelo apoio fundamental e indispensável na condução do experimento e nas avaliações de campo e de laboratório. Ao Professor Carlos Cordeiro e ao bolsista de Iniciação Científica Raul, ambos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre - ES, pela parceria na realização das análises físico-químicas e sensorial dos frutos. Ao Engenheiro Agrônomo Márcio, aos Técnicos Agrícolas Joasy, Cristiano e Geraldo e aos funcionários da estação experimental da UENF, em especial aos funcionários Amauri, Zé Antônio e Seu Antônio, pela dedicação durante todo o período do experimento.

7 A todos os professores e colegas dos setores de Horticultura e Nutrição Mineral de Plantas do Laboratório de Fitotecnia. E ao Engenheiro Químico José Acácio da Silva pela cooperação na realização das análises de nutrientes minerais no fruto e ráquis. Ao Técnico Agrícola Luiz Maurício da Silva Soares pela implementação do sistema de irrigação e pela ajuda na fase de plantio do experimento. Ao Engenheiro Químico Antônio Zaia (Fundenor) pela realização da análise de solo. A todos que, direta e indiretamente, colaboraram na elaboração deste trabalho e que participaram desta grande etapa de minha vida.

8 SUMÁRIO RESUMO... vii ABSTRACT... ix 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Classificação botânica e morfologia da bananeira Origem e evolução da bananeira Exigências edafoclimáticas Melhoramento genético da bananeira Avaliação de genótipos de bananeira Cultivares Cultivares do grupo AAA Cultivares do grupo AAB Cultivares do grupo AAAA Cultivares do grupo AAAB Características pós-colheita de frutos de bananeira Extração de nutrientes pelo cacho MATERIAL E MÉTODOS Local de instalação do experimento Delineamento experimental Instalação do experimento e condução das plantas... 28

9 3.4. Manejo da irrigação Características avaliadas Características de desenvolvimnto Características de produção Características pós-colheita de frutos Análises físico-químicas Análise sensorial - teste de aceitação Análise de nutrientes minerais no fruto e ráquis Análise estatística RESULTADOS E DISCUSSÃO Características de desenvolvimnto Características de produção Características pós-colheita de frutos Características físico-químicas Qualidade sensorial de frutos de bananeira Nutrientes minerais no fruto e na ráquis RESUMO E CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE... 92

10 RESUMO CEREJA, Bruno Sales; Eng Agrônomo, M.Sc.; Un iversidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; Abril de 2005; Caracterização agronômica, qualidade físico-química e composição mineral de genótipos de bananeira no Norte Fluminense; Prof. Orientador: Almy Junior Cordeiro de Carvalho; Prof. Conselheiro: Alexandre Pio Viana O experimento foi conduzido entre julho de 2002 e março de 2005 na Estação Experimental da Universidade Estadual do Norte Fluminense (CCTA/UENF), localizada na Escola Estadual Agrícola Antônio Sarlo, Campos dos Goytacazes - RJ, com o objetivo de avaliar o comportamento de cultivares e híbridos de bananeira em três ciclos de produção, mediante o uso de descritores fenotípicos relevantes para a seleção de indivíduos superiores. As características de qualidade dos frutos e a composição mineral do fruto e ráquis também foram estudadas. Foram avaliadas as cultivares Grande Naine, Nanicão, Prata Anã e Pacovan e os híbridos Ambrósia, Buccanner, Calypso, FHIA-02, PV42-68 (Pacovan Ken), PV42-85 (Preciosa), PV e ST Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 12 tratamentos, 3 repetições, parcelas constituídas por 20 plantas, sendo 6 úteis e espaçamento de 3 x 2 m. Considerando -se a média, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, os híbridos Buccanner e PV42-68 apresentaram, respectivamente, os maiores valores de altura da planta e perímetro do pseudocaule; nos grupos AAB/AAAB, a Prata Anã apresentou o maior número de folhas funcionais no florescimento. A média do número de frutos dos grupos AAA/AAAA foi 41% maior

11 que a dos grupos AAB/AAAB. Nos grupos AAB/AAAB, a Prata Anã obteve as maiores médias do número de frutos e pencas nos três ciclos; nos grupos AAA/AAAA, o híbrido FHIA 02 apresentou a maior média do número de pencas (10,7). O híbrido Calypso, nos grupos AAA/AAAA, apresentou a maior média da massa de pencas (2,86 kg); os híbridos dos grupos AAB/AAAB foram os que mais se destacaram para o caráter. Os híbridos Buccanner e FHIA -02 apresentaram a maior (30,9 kg) e menor (24,3 kg) média, respectivamente, da massa do cac ho nos grupos AAA/AAAA. Nos grupos AAB/AAAB, o híbrido PV e a Prata Anã apresentaram a maior e menor média de produtividade, 43,7 e 34,1 t ha -1 ano -1, respectivamente. A produtividade dos genótipos dos grupos AAA/AAAA foi 48% superior à dos grupos AAB/AAAB. O comprimento do fruto, entre os grupos AAA/AAAA, foi maior na Nanicão (19 cm) e menor no híbrido FHIA -02 (16 cm); nos grupos AAB/AAAB, a Prata Anã apresentou as menores médias de massa, comprimento e diâmetro do fruto nos três ciclos. Os va lores obtidos nas análises físico-químicas de ph (4,24 a 5,13), sólidos solúveis totais (19,6 a 27,7 Brix) e acidez total titulável (0,25 a 0,51%) foram os esperados para frutos maduros. A Prata Anã apresentou a maior relação SST/ATT (90,4) e o híbrido PV42-85 a menor (50,5). Com relação aos atributos sensoriais, os genótipos obtiveram valores entre 6,0 ( gostei ligeiramente ) e 8,0 ( gostei muito ). Para os atributos de aceitação global e aroma, o híbrido PV foi o que mais se destacou. Os resultados obtidos na análise de sabor, textura e aparência, informam que o híbrido FHIA 02 obteve os maiores valores. Os teores dos nutrientes na ráquis foram sempre superiores aos encontrados nos frutos. Entretanto, verificou-se que para os nutrientes N, P, Mg, Cl, Mn, B e Cu, as quantidades exportadas pela ráquis foram inferiores ou equivalentes às exportadas pelos frutos.

12 ABSTRACT CEREJA, Bruno Sales; Agronomist, M.Sc.; Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; April, 2005; Agronomic characterization, physiochemical quality and mineral composition of banana genotypes in the Fluminense North, Brazil; Supervisor: Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho, Counsellor: Prof. Alexandre Pio Viana. The experiment was carried out between July/2002 and March/2005 in the Experimental Station of the Universidade Estadual do Norte Fluminense (CCTA/UENF), located in the Agricultural State School "Antônio Sarlo", Campos dos Goytacazes, RJ, with the aim of evaluating the behavior of banana cul tivars and hybrids in three cycles of production, by the use of phenotypic descriptors to select superior individuals. The quality characteristics, the mineral composition of the fruit and stem were also studied. The cultivars Grand Naine, Nanicão, Prata Anã and Pacovan and the hybrids Ambrosia, Buccanner, Calypso, FHIA 02, PV42-68 (Pacovan Ken), PV42-85 (Preciosa), PV and ST12-31, were evaluated. The experimental design was in randomized blocks with 12 treatments and 3 replications, each plot consisting of 20 plants, spaced 3 x 2 m, of which six were sampled. Considering the average, in groups AAA/AAAA and AAB/AAAB, the hybrids Buccanner and PV42-68 presented, respectively, the highest values of plant height and pseudostem perimeter; in groups AAB/AAAB, the 'Prata Anã showed the highest number of functional leaves at blooming time. The average of the number of fruits of groups AAA/AAAA was 41% higher than that in groups AAB/AAAB. In groups

13 AAB/AAAB, the 'Prata Anã' had the highest average of number of fruits and bunches in the three cycles; in groups AAA/AAAA, the hybrid FHIA 02 presented the highest average of the number of clusters (10.7). The hybrid Calypso, in groups AAA/AAAA, presented the highest average of bunch mass (2.86 kg); the hybrids of gr oups AAB/AAAB were the most distinct ones for the character. The hybrids Buccanner and FHIA 02 presented the highest (30.9 kg) and lowest (24.3 kg) average, respectively, of the cluster mass in groups AAA/AAAA. In groups AAB/AAAB, the hybrid PV and the 'Prata Anã' presented the highest and lowest mean productivity, 43.7 and 34.1 t ha -1 year -1, respectively. The productivity of the genotypes of the groups AAA/AAAA was 48% superior to the ones of groups AAB/AAAB. The length of the fruit, between groups AAA/AAAA, was longest for 'Nanicão' (19 cm) and shortest for hybrid FHIA 02 (16 cm); in groups AAB/AAAB, the 'Prata Anã' presented the lowest averages of mass, length and diameter of the fruit in the three cycles. The values gotten in the physico-chemical analyses of ph (4.24 to 5.13), total soluble solids (TSS) (19.6 to 27.7 Brix) and total titrable acidity (TTA) (0.25 to 0.51%) were expected for ripe fruits. The 'Prata Anã' presented the highest SS/AT ratio (90.4) and the hybrid PV42-85 the lowest (50.5). In relation to the sensorial attributes, the genotypes attained values between 6.0 ("I liked it slightly") and 8.0 ("I liked it very much"). For the attributes of global acceptance and aroma, the hybrid PV was the one that most distinguished. The re sults gotten in the flavor, texture and appearance analysis, inform that the hybrid FHIA 02 got the highest values. The nutrient contents in the stem had been always superior to the ones found in the fruits. However, it was verified that for nutrients N, P, Mg, Cl, Mn, B and Cu, the amounts exported by the stem had been inferior or equivalent to the exported by the fruits.

14 1. INTRODUÇÃO A banana é a fruta de maior produção e comercialização mundial, responsável por 37% do volume total de frutas comercializadas no mercado internacional (Ministério da Integração Nacional, 2000). Dados da FAO (2004), apontam o Brasil como o segundo maior produtor mundial de bananas, com uma produção em torno de 6,6 milhões de toneladas, em hectar es, sendo superado apenas pela Índia, que produziu 16,8 milhões de toneladas, em hectares. Há, portanto, uma grande diferença de rendimento entre os dois países, sendo a produtividade brasileira (13,6 t ha -1 ), aproximadamente, a metade da Indiana (24,7 t ha -1 ). No entanto, quando se inclui a produção de plátanos de um país, o Brasil cai para a terceira posição e a Uganda passa a ocupar o segundo lugar no ranking, pois este país só de plátanos produz 10 milhões de toneladas em 1,7 milhões de hectares (FAO, 2004). A bananicultura no Rio de Janeiro possui um grande potencial de exploração, pois o estado possui um mercado consumidor de aproximadamente t ano -1 (FIRJAN, 1998), com uma produção de t (IBGE, 2003), gerando um défi cit em torno de t ano -1 no fornecimento dessa fruta pelo próprio Estado. Segundo Borborema (2003), o mercado carioca é o maior consumidor de banana do tipo Prata, sendo abastecido em sua maioria pela produção do Norte de Minas Gerais. Para competir com diversos fornecedores, atendendo o seu mercado e,

15 ainda, atender a demanda de outras regiões, o Estado do Rio de Janeiro precisa realizar uma reformulação no seu perfil produtivo, já que a produtividade de 6,33 t ha -1 ocupa o 26º lugar entre os 27 Estados da Federação (IBGE, 2003), fato ocorrido pelo seu manejo de exploração extrativista. Segundo o IBGE (2003), as maiores produtividades no cultivo de banana no Brasil são de 25,2 t ha -1, 24,6 t ha -1, 20,8 t ha -1 e 20,7 t ha -1, no Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, respectivamente. O Brasil exporta menos de 1,5% da sua produção total de bananas (IBRAF, 2003), sendo a produção nacional voltada, quase que exclusivamente, para o mercado interno. Segundo Almeida et al. (2000), vários fatores contribuem para tal fato, destacando-se: a) elevada demanda interna; b) a má qualidade da banana produzida que não se adequa aos padrões de qualidade do mercado internacional; c) níveis atrativos de preços para o produto no mercado interno; d) incompatibilidade entre as cultivares produzidas no Brasil e as demandadas no mercado externo; e) desorganização da cadeia produtiva. A banana é uma fruta de consumo amplamente difundida, comercializada por dúzia, por quilo e até mesmo por unidade, rica em carboidratos e minerais (K, Mg, P, Ca e Fe), teores médios de vitamina A, e baixos em proteínas e vitaminas B e C. O fruto é destinado para o consumo in natura e indústria (fruta desidratada, banana passa, polpa, doces, bananada). Além do fruto, podem ser aproveitados da bananicultura os subprodutos como a ráquis e o engaço para produção de papel e as fibras para uso em artesanato. A maioria das cultivares de bananeira utilizada pelos produtores brasileiros apresenta um baixo potencial de produtividade e/ou alta suscetibilidade às principais pragas e doenças, o que tem limitado a ampliação da bananicultura no país. Estes problemas levaram a Embrapa Mandioca e Fruticultura a formar uma ampla coleção de germoplasma de Musa spp. e à execução de um programa de melhoramento genético, visando a obtenção de genótipos com características agronômicas superiores (Silva, 2000). Contudo, a adoção de novas cultivares e híbridos de bananeira não se estabelece apenas pela sua produtividade e resistência e/ou tolerância às enfermidades. As características dos frutos têm papel significativo na

16 aceitabilidade destes genótipos pelo mercado, sendo a principal o sabor do fruto (Dadzie e Orchard, 1997). A bananeira é uma planta bastante exigente em nutrientes, uma vez que produz uma grande massa vegetativa, apresentando também elevadas quantidades de nutrientes nos frutos. No Brasil, o manejo correto das fertilizações faz-se ainda mais necessário, visto que os solos são, na sua grande parte, muito intemperizados e pobres em nutrientes. Nessa situação há requerimento de aplicações elevadas de fertilizantes para que se atinjam produções economicamente viáveis. Sendo assim, o conhecimento do estado nutricional da bananeira e das quantidades de nutrientes exportadas pelo cacho, são requisitos básicos para um manejo adequado da adubação. A etapa final do melhoramento constitui-se na avaliação dos genótipos em condições regionais, pois o comportamento de cada genótipo varia em função de fatores edafoclimáticos e do manejo adotado em cada ambiente. Posteriormente é feita, então, a seleção e recomendação dos genótipos mais promissores para cada região do país. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar as características de desenvolvimento, produção, pós-colheita de frutos e a extração de nutrientes pelo cacho, do primeiro, segundo e terceiro ciclo produtivo de doze cultivares e híbridos de bananeira, nas condições de Campos dos Goytacazes - RJ, visando selecionar os genótipos mais promissores para sua exploração comercial na reg ião Norte do Estado do Rio de Janeiro.

17 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Classificação botânica e morfologia da bananeira As bananeiras são plantas da classe das Monocotiledôneas, ordem Scitaminales, família Musaceae, onde se encontram as subfamí lias Heliconioideae, Strelitzioideae e Musoideae. Esta última caracteriza -se por seus sistemas foliares dispostos em espirais e suas flores funcionalmente unissexuais. É composta pelos gêneros Ensete e Musa, sendo o gênero Musa constituído por quatro seções: Australimusa, Callimusa, Rhodochlamys e Eumusa (Simmonds, 1973). A seção Eumusa é a mais importante, pois é formada pelo maior número de espécies do gênero e apresenta ampla distribuição geográfica, além de abranger as espécies produtoras de frutos partenocárpicos, isto é, frutos comestíveis de polpa abundante produzidos sem a fecundação do óvulo pelo grão de pólen e, portanto, desprovidos de sementes (Dantas et al., 1999a). A bananeira é uma planta herbácea, possui caule curto e subterrâneo, denominado de rizoma, que constitui um órgão de reserva, sendo a parte da bananeira onde todos os demais órgãos estão apoiados. O pseudocaule, resultante da união das bainhas foliares, termina com uma copa de folhas longas e largas, com nervura central desenvolvida (Manica, 1997). A maior porcentagem de raízes está disposta nas camadas mais superficiais do solo, podendo atingir comprimento variável entre 5 e 10 m, dependendo da

18 cultivar e das condições do solo. Em geral, 70% das raízes são encontradas a 0,20 m de profundidade e a 1,50 m do pseudocaule (Simão, 1998). Após produzir um número definido de folhas, o que varia de cultivar para cultivar, uma inflorescência emerge do centro da copa com brácteas ovaladas, cujas axilas nascem as flores. Esta inflorescência é, de fato, uma extensão do rizoma ou caule subterrâneo. Após a diferenciação da gema apical vegetativa em floral, não há mais formação de folhas e nem crescimento da planta, entretanto a bananeira sobrevive da formação de novos rebentos (Medina, 1990). Estes rebentos, que surgem na base da planta e que, quando novos, são nutridos pelo rizoma principal, possibilitam a constante renovação e a vida permanente dos bananais (Manica, 1997). O cacho da bananeira é formado por pedúnculo (engaço), ráquis, pencas (mão), dedos (frutos) e botão floral (coração). O engaço ou pedúnculo da inflorescência é o alongamento do cilindro central do rizoma, iniciando -se no ponto de fixação da última folha e terminando na inserção da primeira penca (Dantas et. al., 1999a). A continuação do engaço é denominada de ráquis, onde são inseridas as flores. A ráquis inicia-se no ponto de inserção da primeira penca e termina no coração, que é um conjunto de pencas de flores masculinas ainda em desenvolvimento e com suas respectivas brácteas. A penca ou mão é o conjunto de frutos ou dedos reunidos pelos seus pedúnculos, em uma estrutura chamada de almofada, em duas fileiras paralelas (Moreira, 1987) Origem e evolução da bananeira O centro de origem da maior parte do germoplasma de bananeira está localizado no continente asiático, ocorrendo centros secundários na África Oriental, algumas ilhas do Pacífico e uma considerável diversidade genética na África Ocidental. As cultivares encontradas naquelas regiões evoluíram das espécies selvagens Musa acuminata Colla e M. balbisiana Colla e apresentam três níveis de ploidia, existindo diplóides (2n) com 22 cromossomos, triplóides (3n) com 33 cromossomos e tetraplóides (4n) com 44 cromossomos, sendo múltiplos do número básico de cromossomos (n = 11) (Dantas et al., 1999b).

19 As cultivares de bananas comestíveis são originárias de cruzamentos interespecíficos entre as espécies diplóides silvestres M. acuminata Colla e M. balbisiana Colla, sendo que as cultivares contêm combinações variadas de genomas completos dessas espécies parentais. Esses genomas são denominados pelas letras A (M. acuminata) e B (M. balbisiana), de cujas combinações resultam os grupos AA, BB, AB, AAA, AAB, ABB, AAAA, AAAB, AABB e ABBB (Simmonds e Shepherd, 1955). Um aspecto evidenciado em plantios extensivos relaciona-se com a grande mutabilidade de alguns genótipos, fator que permite a ampliação do número de cultivares. No caso em que as mutações apresentam efeitos importantes quanto ao seu uso e/ou comercialização, utiliza-se o termo subgrupo, proposto por Simmonds (1973), que abrange cultivares originárias por mutação de uma única forma ancestral. Exemplos que destacam-se na diversidade das formas são o subgrupo Cavendish (grupo AAA), subgrupo Plantain ou Terra (grupo AAB) e subgrupo Prata (grupo AAB) Exigências edafoclimáticas Os fatores que influenciam no crescimento e produção das bananeiras classificam-se em fatores internos e externos. Os fatores internos estão relacionados com as características genéticas da cultivar utilizada, enquanto os fatores externos referem-se às condições edáficas (solo), ambientais (clima), agentes bióticos (pragas e doenças) e à ação do homem interferindo nos fatores edáficos, climáticos e bióticos. A temperatura é importante no cultivo da bananeira, pois influi nos processos respiratório e fotossintético da planta, estando relacionada com altitude, luminosidade e ventos. A temperatura ótima para o desenvolvimento e a produção de frutos de qualidade e grande produtividade situa-se entre 21 e 27 C. Em termos de crescimento da planta, raízes, folhas e desenvolvimento dos frutos, podem ser considerados como limites extremos e tolerados a temperatura mínima de 16 C e a máxima de 37 C (Manica, 1997). A bananeira requer uma grande e permanente disponibilidade de água no solo. O consumo de água pela planta é elevado e constante, em função de sua

20 morfologia e da hidratação de seus tecidos. As maiores produções estão associadas a uma precipitação total anual de mm, bem distribuídas ao longo d o ano (Alves et al., 1999). Em regiões produtoras com estação seca prolongada, faz -se necessário o uso da irrigação complementar. Por outro lado, o excesso de água no solo pode retardar o desenvolvimento da planta e, se por período prolongado, causar o seu fenecimento. Em relação ao fotoperíodo, a bananeira requer alta intensidade de luz, ainda que o comprimento do dia, aparentemente, não influa no seu crescimento e frutificação. O efeito da luminosidade sobre o ciclo vegetativo da bananeira é evidente, podendo estender-se por 8,5 meses, no caso dos cultivos bem expostos à luz, e por 14 meses, em cultivos que crescem em penumbra. O mesmo efeito altera a duração do período de desenvolvimento do fruto. Nas regiões com baixa luminosidade, o período para que o cacho atinja o ponto de colheita após a sua emissão, chega a ser 30 dias superior quando comparado a regiões de alta luminosidade (Soto Ballestero, 1992). Além da intensidade de luz, a sua qualidade, ou seja, os feixes luminosos dentro do espectro de absorção da planta, é também de fundamental importância. As regiões onde a umidade relativa do ar média anual situa-se acima de 80% são as mais favoráveis à bananicultura. Esta alta umidade acelera a emissão de folhas, prolonga a sua longevidade, favorece a emissão da inflorescência e uniformiza a cor do fruto, além de tornar a sua casca e a polpa mais túrgidas. Contudo, quando associada a chuvas e variações de temperatura, propicia a ocorrência de doenças fúngicas (Moreira, 1987). O vento é uma das maiores preocupações comuns a todos os produtores de banana. Os prejuízos e a perda de produção que o vento causa são proporcionais à sua intensidade podendo causar chilling (se frio), desidratação da planta devido à grande evapotranspiração, fendilhamento entre as n ervuras secundárias, diminuição da área foliar pela dilaceração da folha fendilhada, rompimento das raízes, quebra e tombamento da planta. Os prejuízos são, em geral, maiores do que os provocados pela sigatoka-amarela não controlada (Moreira, 1999). Em relação ao solo deve-se conhecer as suas propriedades químicas e físicas para a adoção de práticas adequadas, objetivando o ótimo desenvolvimento,

21 maior produtividade e qualidade do fruto produzido. A bananeira requer, para o bom desenvolvimento de suas raízes, solos de boa drenagem, profundos e que não apresentem resistência ao crescimento radicular Melhoramento genético da bananeira O pré-requisito dos programas de pesquisa objetivando produzir novas cultivares tem sido a formação, caracterização e avaliação de amplas coleções de germoplasma (Dantas et al., 1993a). Portanto, independentemente dos métodos utilizados para pleno êxito e sustentação, o melhoramento de plantas requer o uso de uma ampla variabilidade genética, a qual encontra -se em forma variável na natureza, mantida por seleção natural, como produto de mutações e/ou hibridações espontâneas (Dantas et al., 2001). Sendo assim, a introdução de germoplasma de outras regiões e a sua avaliação constitui-se na primeira etapa de desenvolvimento de cultivares superiores. Entre as cultivares avaliadas algumas reúnem tantas características agronômicas desejáveis que podem ser recomendadas sem nenhum processo de melhoramento, a exemplo, podem-se citar as cultivares Caipira e Thap Maeo. No entanto, a maioria dos acessos apresenta uma ou poucas características importantes e precisam ser modificados em programa de melhoramento genético, de modo a torná -los agronomicamente úteis (Silva et al., 2005). O processo evolutivo da maioria das plantas superiores teve como principal contribuinte o aumento do número básico de cromossomos da espécie. Este aumento provocado pela poliploidia foi freqüentemente favorável, permitindo uma melhor adaptação das espécies ao seu ambiente. Como conseqüência, aproximadamente metade das plantas cultivadas é poliplóide, inclusive a bananeira, possuindo números de cromossomos que são múltiplos exatos do conjunto básico característico das espécies (Dantas et al., 1993a). As atividades de melhoramento genético da bananeira, iniciada s na Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas - BA, em novembro de 1982, começaram com a introdução de germoplasma nacional e coleta em nível internacional (Dantas et al., 1993b), formando assim, o Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Banana,

22 que é constituído atualmente por 283 acessos dos quais 87% são cultivares e 13% de espécies selvagens. Dentre estas últimas predominam a Musa acuminata e Musa balbisiana (Dantas et al., 2001). O programa de melhoramento baseia-se principalmente no melhoramento de diplóides (AA) e posterior cruzamento destes com triplóides AAB do tipo Prata e Maçã gerando tetraplóides AAAB. Objetiva desenvolver cultivares resistentes e/ou tolerantes a doenças, pragas e nematóides, com ótimo sabor e qualidade dos frutos, reduzir o porte e o ciclo da cultura e aumentar a produtividade e a resistência ao desprendimento dos frutos (Silva et al., 2003a). Os novos híbridos diplóides gerados são avaliados nas fases de planta única e clonal (cinco plantas). Os tetraplóides são avaliados na fase de planta única, fase clonal (cinco plantas), em ensaios de rendimento e ao nível de agricultor (Silva et al., 2005). Os resultados de um programa de melhoramento de bananeira por hibridação, independentemente dos seus objetivos (produção de triplóid es ou tetraplóides), dependem basicamente da qualidade dos parentais diplóides utilizados na geração dos híbridos desejáveis, pelo papel fundamental na incorporação de características de valor agronômico. Logo, o objetivo do melhoramento de diplóide é concentrar, em um mesmo genótipo, o maior número de características desejáveis, tais como partenocarpia, gametas masculinos e/ou femininos férteis, bom número de pencas, dedos compridos, cachos bem formados, porte baixo e resistência a pragas, doenças e nematóides, mediante cruzamentos de diplóides selecionados (Silva, 2000). A produção de tetraplóides a partir de triplóides AAB tem sido a metodologia básica aplicada nos trabalhos de melhoramento genético de bananeira por hibridação, embora inicialmente tenha sido restrita à produção de tetraplóides a partir de triplóides AAA, do subgrupo Gros Michel, polinizados por pólen A. A aplicação de outras cultivares ou outros subgrupos é dependente da capacidade dos genótipos em produzir sementes após polinização, do vigor das sementes e da presença de tetraplóides entre os híbridos recuperados (Silva, 2000). Desde o início do programa de melhoramento de bananeira, os genótipos selecionados na Embrapa têm sido enviados a diversas regiões do Brasil para avaliações das características agronômicas e de qualidade dos frutos. Mais

23 recentemente uma série de avaliações vêm sendo conduzidas em 22 localidades, sendo Campos dos Goytacazes - RJ uma delas. Resultados destas avaliações permitiram recomendar as seguintes cultivares: Caipira (Yangambi km 5) e Prata Baby (Nam), do grupo AAA; Thap Maeo, do grupo AAB; Pacovan Ken (PV42-68) (híbrido de Pacovan ); Preciosa (PV42-85) (híbrido de Pacovan ); Prata Graúda (SH3640) (híbrido de Prata Anã ); Tropical (YB42-21) (híbrido de Yangambi n 2 ); Maravilha (FHIA 01) (híbrido de Prata Anã ) e FHIA 18 (híbrido de Prata Anã ), do grupo AAAB (Silva et al., 2003a) Avaliação de genótipos de bananeira A bananicultura é uma atividade desenvolvida numa extensa área do território brasileiro, apresentando uma produtividade baixa e com incidência de várias doenças, principalmente fúngicas. No cultivo pelo País poucos genótipos são utilizados, sendo a maioria suscetível às principais doenças, que são a sigatokaamarela, a sigatoka-negra, mal-do-panamá e o moko. Sendo assim, estão sendo realizadas pesquisas para criação de cultivares resistentes a pragas e doenças por meio do melhoramento genético que possibilite a obtenção de híbridos superiores. É essencial, depois dessa etapa, em função do comportamento diferenciado dos genótipos em diferentes condições edafoclimáticas, uma avaliação regionalizada destes genótipos por todo País, visando identificar os genótipos mais promissores para cada localidade. Segundo Ledo et al. (1997), os problemas fitossanitários constituem a maior ameaça para a cultura tendo em vista a utilização generalizada das cultivares tipo Prata e Maçã, suscetíveis a diversas doenças como a sigatoka -amarela, sigatokanegra e mal-do-panamá. Estas doenças podem causar perdas na produção de até 100%, a depender da cultivar e/ou condição de cultivo. Atualmente, a sigatoka -negra é o principal problema da bananicultura mundial. No Brasil, a sigatoka-negra foi constatada em 1998, ocorrendo de forma severa sobre os bananais do Estado do Amazonas. Até o final de 2004, a doença já tinha se disseminado por todos os Estados da Região Norte (exceto em Tocantins), São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, sul de Minas Gerais, Mato

24 Grosso e Mato Grosso do Sul (Ferrari e Nogueira, 2005, Silva et al., 2005). A presença da doença em território brasileiro tem provocado transtornos na comercialização de frutas, mudas e flores e outros derivados de musáceas com a proibição da transferência destes produtos de regiões atacadas para os E stados não afetados pela doença visando a não disseminação do patógeno (Silva et al., 2005). Segundo Gasparotto et al. (2003), o uso de cultivares resistentes é a estratégia ideal do ponto de vista econômico e de preservação do meio ambiente, principalment e para regiões onde a bananicultura é caracterizada pelo baixo nível de adoção de tecnologias e com baixo retorno econômico. No Brasil trabalhos de caracterização e avaliação de genótipos gerados no país e/ou introduzidos de outras regiões, confrontando-os com aqueles em uso pelos produtores, têm permitido a identificação dos mais promissores e sua recomendação aos produtores de distintas regiões do País (Silva et al., 2000). Segundo Orjeda et al. (1999), uma nova cultivar de bananeira, para ser bem aceita pelos produtores e mercado consumidor, precisa combinar resistência ou tolerância a pragas e doenças, alta produtividade e frutos com boas características pós -colheita e organolépticas. A etapa de avaliação de genótipos envolve características importantes, cujo conhecimento será imprescindível para sua recomendação numa determinada região. De acordo com diversos autores o primeiro ciclo não é o momento apropriado para analisar essas características, pois a estabilidade da bananeira só é atingida nos ciclos subseqüentes. A altura da planta é um caráter importante, tanto do ponto de vista fitotécnico como do melhoramento e influi na densidade de plantio, no manejo e, conseqüentemente, na produção (Alves e Oliveira, 1999). De acordo com Alves et al. (1984), o maior incremento na altura ocorre do primeiro para o segundo ciclo. Na região de Campos dos Goytacazes - RJ este caráter é de extrema importância, uma vez que os ventos fortes e constantes que incidem na região, causam o fendilhamento das folhas, o tombamento de plantas e quebra do pseudocaule, sendo necessário à indicação de genótipos que possuam menor porte e maior perímetro do pseudocaule, não excluindo a necessidade de utilização de quebra-ventos e o escoramento das plantas.

25 O perímetro do pseudocaule é importante, pois está relacionado com o vigor, e reflete o poder de sustentação do cacho. Os genótipos com um maior perímetro do pseudocaule são menos suscetíveis ao tombamento (Silva et al., 1999a). O maior número de folhas no florescimento sugere que o cacho poderá ter condições satisfatórias para o seu desenvolvimento, o que credencia esta característica como importante descritor na avaliação de genótipos. De acordo com Alves (1990), o número de folhas no florescimento e na colheita está relacionado com a tolerância do genótipo ao agente causal da doença sigatoka -amarela e, atualmente, também da sigatoka-negra. O ciclo é um caráter importante no melhoramento genético da bananeira, já que reflete a precocidade da planta e, conseqüentemente, a produtivi dade anual do cultivo. A redução do número de dias necessários à emissão do cacho é desejada, pois representa a antecipação do retorno do investimento aplicado na lavoura (Silva et al., 2002). O menor período para atingir o florescimento está relacionado c om a precocidade do genótipo (Silva et al., 2000). Embora possa ser influenciado pelas condições ambientais, pelo tipo e o vigor da muda no momento do plantio e a época de desbaste e desfolha, bem como os demais tratos culturais recomendados como adubação e controle de doenças, pragas e plantas invasoras (Silva et al., 2003b). Os descritores massa do cacho e das pencas, os quais estão estreitamente ligados ao número de frutos/cacho, embora expressem diretamente a produtividade de um genótipo, não podem ser considerados isoladamente na escolha de uma variedade, pois outros caracteres também influenciam o processo de seleção e a preferência do mercado consumidor, tais como os relacionados ao fruto (massa, comprimento, diâmetro, sabor e resistência ao despencamento) (Silva et al., 2002). A respeito do comprimento e diâmetro do fruto, estes podem ser determinantes dependendo do mercado consumidor, por serem características consideradas na classificação da banana (Silva et al., 2003b) Cultivares Embora exista um número expressivo de cultivares de banana no Brasil, quando se considera preferência dos consumidores, produtividade, tolerância a

26 pragas e doenças, porte adequado, resistência à seca e ao frio, restam poucas cultivares com potencial agronômico para utilização comercial (Silva et al., 1999a). É de fundamental importância a consideração destes fatores no momento da seleção e introdução de novos genótipos, principalmente aqueles ligados à aceitação dos consumidores, cuja resistência p ela preferência das novas cultivares de banana em detrimento das tradicionais constitui -se o principal obstáculo. As cultivares mais difundidas no Brasil são: Prata, Pacovan, Prata Anã, Maçã, Terra e D Angola, do grupo AAB, utilizadas unicamente para o mercado interno, e Nanica, Nanicão e Grande Naine, do grupo AAA, usadas principalmente no mercado para exportação. Em menor escala são plantadas Ouro (AA), a Figo Cinza e Figo Vermelho (ABB), Caru Verde e Caru Roxa (AAA) (Silva et al., 1999a). As cultivares tipo Prata (Prata, Prata Anã e Pacovan) são responsáveis por aproximadamente 60% da área cultivada no Brasil. A Prata foi introduzida pelos portugueses, sendo a qual os brasileiros, especialmente os nordestinos e nortistas, manifestam clara e constante preferência pelo seu sabor doce a suave. A banana Maçã é a preferida pela maioria dos consumidores em razão do seu paladar, obtendo maiores preços no mercado. Todavia, devido a sua alta suscetibilidade ao mal-do-panamá, está sendo dizimada de Norte a Sul do País. As cultivares do tipo Cavendish (Nanica, Nanicão e Grande Naine) apresentam frutos doces, que são mais consumidos no Sudeste e Sul e usados para exportação. As bananas tipo Terra (Terra e D Angola) também chamadas de Plátanos são consumidas cozidas ou fritas, tendo maior procura pelos consumidores nesta última década (Silva, 2000). A maioria das áreas de cultivo de banana para exportação com destino aos EUA e mercado europeu usa exclusivamente cultivares do subgrupo Cavendish, sendo estas cultivares amplamente plantadas na América Latina, principalmente no Equador, Costa Rica e Colômbia. Estes países possuem um importante destaque no cenário de exportação, em que o Equador é o maior exportador mundial de banana (27%), enquanto os Estados Unidos e a Alemanha são os principais compradores (Matthiesen e Boteon, 2005). No Brasil, as cultivares pertencentes ao subgrupo Cavendish são mais plantadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Norte, onde faz-se uso de maior tecnologia.

27 As pesquisas sobre melhoramento genético realizadas na Embrapa Mandioca e Fruticultura, onde existe hoje um dos maiores Bancos Ativos de Germoplasma (BAG) de banana do mundo, têm introduzido e gerado híbridos que estão sendo testados nacionalmente. O conhecimento da interação entre genótipo e ambiente é de fundamental importância para se planejar as estratégias de recomendação de cultivares por região e a resistência dos mesmos às enfermidades que afetam a cultura, uma vez que cultivares resistentes em uma determinada região podem, dependendo do clima e manejo, tornarem-se suscetíveis em outro local Cultivares do grupo AAA Grande Naine Segundo Moreira (1999) a cultivar Grande Naine, pertencente ao subgrupo Cavendish, é uma mutante da cultivar Nanica, surgida na Martinica. Hoje é a cultivar mais plantada para a comercialização internacional. Apresenta altura que varia entre 2,0 e 3,0 m. O cacho tem forma ligeiramente cônica, pesando de 31 a 40 kg, com 9 a 11 pencas e com 12 a 31 frutos cada uma. O número total de frutos por cacho está entre 145 e 197. O fruto é mediano a grande, com 16 a 25 cm de comprimento e pesa de 95 a 260 g (Silva et al., 1999a). Silva et al. (2003b), avaliando genótipos de bananeira em diferentes ambientes (Lavras - MG, Viçosa - MG, Jaíba - MG, Cruz das Almas - BA e Guanambi - BA), observaram que a Grande Naine obteve, no primeiro e segundo ciclo, uma média de altura superior em Guanambi - BA, 2,33 m e 2,43 m, respectivamente. Sendo o genótipo de maior destaque considerando-se a média dos cincos ambientes e nos dois ciclos para a característica de altura da planta (2,19 m, sendo a menor), peso do cacho (24,1 kg) e comprimento do fruto (20,3 cm). Segundo Leite et al. (2003), na média dos quatros ciclos de cultivo em Belmonte - BA, a altura foi de 2,40 m, com variação desse valor ao longo dos quatros ciclos de cultivo, o perímetro do pseudocaule foi de 67,6 cm e o ciclo (do plantio à colheita) foi de 745 dias. O peso do cacho e o número de frutos por cacho apresentaram médias de 14,23 kg e 135,5, respectivamente. Dentre os 15 genótipos avaliados a Grande Naine foi a que apresentou o maior comprimento do fruto em

28 cada ciclo, com média de 19,08 cm. Já Silva et al. (2002) em Cruz das Almas - BA, observaram nos quatros ciclos para as características de altura de planta, perímetro do pseudocaule, ciclo, peso do cacho, número de frutos e comprimento do fruto, médias de 2,15 m, 63,5 cm, 734 dias, 15,8 kg, 122 frutos e 16,9 cm, respectivamente. Sendo também a cultivar com maior destaque nos quatro ciclos, dentre as pesquisadas, para o caráter comprimento do fruto. Em trabalhos realizados por Lima Neto et al. (2002) de comparação de comportamento de genótipos em 4 ambientes (Cruz das Almas - BA, Guanambi - BA, Viçosa - MG e Lavras - MG) a Grande Naine apresentou, no primeiro ciclo, peso de cacho superior aos encontrados por Silva et al. (2003a) em Guanambi (33,04 kg) e pouco superior em Cruz das Almas (20,52 kg) e Lavras (14,64 kg), enquanto em Viçosa (15,59 kg) foi semelhante. A baixa resistência a sigatoka-amarela e sigatoka-negra, principalmente a esta última, é uma ameaça mundial ao cultivo das cultivares do subgrupo Cavendish que são as mais comercializadas no mercado europeu e norte-americano e plantadas em grande escala na América Central para atender a estes mercados. Nanicão A cultivar Nanicão, também pertencente ao subgrupo Cavendish, é uma mutação da Nanica que ocorreu no litoral de Santos, no Estado de São Paulo. Mutações naturais com esta cultivar têm ocorrido várias vezes e com isto é possível a obtenção de novas cultivares. É uma planta que tem um pseudocaule vigoroso, com o seu porte variando de 3,0 a 3,5 m (Moreira, 1999). Fontes (2001), avaliando cultivares de banana no Noroeste Fluminense observou no primeiro ciclo que a Nanicão apresentou um porte de 2,73 m, perímetro do pseudocaule de 64,1 cm, 12,8 folhas funcionais no florescimento e um ciclo de 449 dias. Já Silva et al. (2000) em Cruz das Almas - BA, agruparam a cv. Nanicão com relação ao porte como sendo de médio-baixo, em que a altura média no primeiro ciclo foi de 1,62 m. No que concerne ao perímetro do pseudocaule e número de folhas funcionais no florescimento, o valor médio obtido no primeiro ciclo foi de 57,3 cm e 11,4, respectivamente. O ciclo foi de 400 dias, valor bem inferior ao encontrado por Fontes (2001).

29 Em trabalhos realizados por Leonel et al. (2004) em Botucatu - SP, a cultivar Nanicão apresentou o número de 140,6 frutos por cacho, 8,9 pencas, comprimento e diâmetro do fruto de 15,1 cm e 32,8 mm, respectivamente, peso de pencas de 19,1 kg e produtividade estimada em 30,6 t ha Cultivares do grupo AAB Pacovan A cultivar Pacovan, pertencente ao subgrupo Prata, é uma mutante da cultivar Prata, encontrada na serra de Baturité, no Ceará, no início do século passado. É a bananeira mais comum no Nordeste brasileiro, principalmente no Estado do Ceará. A planta é vigorosa e o seu porte é cerca de 50 cm mais alto do que a cultivar Prata (5 a 6 m de altura). O cacho tem 12 ou mais pencas e pesa em média 16 kg, apresentando cerca de 85 frutos por cacho, com um comprimento médio de 13 cm. A inflorescência tem uma inclinação de 45, na colheita o cacho tende a ficar na vertical. As bananas têm as cinco quinas bem definidas. Quando no ponto de colheita, ficam mais volumosas, porém as quinas não desaparecem por completo (Silva et al., 1999a; Moreira, 1999). Leite et al. (2003), avaliando caracteres da planta e do cacho de genótipos de bananeira em quatro ciclos de produção, em Belmonte - BA, observaram que a cultivar Pacovan apresentou uma altura média nos quatro ciclos de 3,57 m, com significativo incremento do porte do primeiro (2,02 m) para o quarto ciclo (4,35 m), sendo que o maior incremento foi observado do 1 para o 2 ciclo ( 1,78 m). A altura da planta é uma variável com tendência crescente ao longo dos ciclos, até que o genótipo atinja o seu porte definitivo. Com respeito ao perímetro do pseudocaule, estes autores verificaram uma média de 72,8 cm em quatro ciclos de cultivo, com progressivo incremento de um ciclo para o outro, sendo o incremento total do 1 para o 4 ciclo de 8,75 cm. Silva et al. (2000), avaliando dois ciclos de genótipos de bananeira, em Cruz das Almas - BA, verificaram que a cultivar Pacovan apresentou peso médio de cacho de 8,07 kg no primeiro ciclo e 13,78 kg no segundo, sendo inferior a 13,0 e 16,2 kg

30 obtidos, no 1º e 2º ciclo, respectivamente, por Silva et al. (2001), também em Cruz das Almas - BA. Com relação ao número médio de frutos por cacho e de pe ncas, estes caracteres apresentaram, respectivamente, valores de 61,0 e 5,62 no primeiro ciclo e, 90,6 e 7,0 no segundo. De acordo com Leite et al. (2003), a média do número de dias do plantio à colheita foi de 475 dias no primeiro ciclo da Pacovan. No segundo ciclo, que correspondeu ao período do plantio à colheita do filho ou primeiro seguidor, o número de dias foi de 659 e, subseqüentemente, de 910 e 1015 dias, para o terceiro e quarto ciclos, respectivamente. No entanto, no quarto ciclo, os 15 genót ipos avaliados não diferiram entre si em relação ao número de dias do plantio à colheita, o que demonstra uma estabilização desta variável neste ciclo, para todos os genótipos. Prata Anã Segundo Moreira (1999), a Prata Anã, também pertencente ao subgru po Prata, é mutante da Branca, ocorrido em Criciúma - SC. Esta cultivar é também conhecida como Prata Enxerto, recebendo este nome ao fato de a bananeira ser visualmente parecida com a Nanicão e seu cacho semelhante a Prata. A Prata Anã apresenta pseudocaule vigoroso, com o porte variando de 2,0 a 3,5 m e o perímetro do pseudocaule é de aproximadamente 50 cm. Apresenta bom potencial de produtividade quando irrigada, podendo atingir t ha -1 ciclo -1 (Silva et al., 1999a). Pereira et al. (2003a) em Lavras - MG, verificaram que a Prata Anã apresentou valores de altura de 2,40, 2,52 e 2,68 m, no 1, 2 e 3 ciclo de cultivo, respectivamente, com incremento médio de 14 cm de um ciclo para o outro. A média referente aos três ciclos de cultivo do perímetro do pseudocaule foi de 56,89 cm, com variação de 56,01 a 58,58 cm. Fontes (2001), trabalhando no Noroeste Fluminense, encontrou valores no primeiro ciclo de 2,50 m e 69,7 cm para altura da planta e perímetro do pseudocaule, respectivamente. Silva et al. (2003b), avaliando genótipos de bananeira em diferentes ambientes (Lavras - MG, Viçosa - MG, Jaíba - MG, Cruz das Almas - BA e Guanambi - BA), observaram que a Prata Anã obteve uma média superior de peso do cacho no primeiro ciclo em Jaíba e no segundo em Cruz das Almas, 13,5 e 17,5 kg,

31 respectivamente. Houve uma tendência de acréscimo do peso do cacho entre os ciclos nos diversos ambientes, verificando -se a mesma tendência constatada por Silva et al. (2000). Com relação ao n de frutos por cacho, característica fundamental na determinação do tamanho e do peso do cacho, verificou-se o mesmo comportamento da característica peso de cacho, com uma média superior de 128 frutos/cacho no primeiro ciclo em Jaíba e 143 no segundo ciclo em Cruz das Almas. Ainda sobre esta característica, confirmando as expectativas e corroborando os resultados relatados por Silva et al. (2000), essa apresentou um incremento significativo do primeiro para o segundo ciclo. Segundo Silva et al. (2000), os valores médios para as características de peso total de pencas, peso, comprimento e diâmetro do fruto no primeiro ciclo foram de 5,23 kg, 54,3 g, 10,0 cm e 25,9 mm, respectivamente. Já, no segundo ciclo esses valores corresponderam a 12,02 kg, 91,9 g, 13,3 cm e 30,3 mm, respectivamente. Observando-se um significativo aumento para essas características do primeiro para o segundo ciclo, fato também observado em diversos estudos, indicando que o primeiro ciclo não retrata fielmente o potencial genético da cultura e nem a influência das condições edafoclimáticas e o tipo de manejo à que a cultura está submetida numa determinada região. De acordo com Leite et al. (2003), em Belmonte - BA, a média do número de dias do plantio à colheita foi de 451 dias no primeiro ciclo da Prata Anã. F ontes (2001), observou 475 dias no município de Itaocara, no Noroeste Fluminense. No segundo ciclo, citando ainda Leite et al. (2003), que correspondeu ao período do plantio à colheita do filho ou primeiro seguidor, o número de dias foi de 667 e, subseqüentemente, de 954 e 1032 dias, para o terceiro e quarto ciclos, respectivamente. No entanto, no quarto ciclo, os 15 genótipos avaliados não diferiram entre si em relação ao número de dias do plantio à colheita, o que demonstra uma estabilização desta variáve l, neste ciclo, para todos os genótipos. Em relação ao número de folhas vivas no florescimento, Silva et al. (2000), em Cruz das Almas - BA, encontraram o número de 14,1 no primeiro e 12,3 no segundo ciclo. Já Pereira et al. (2000), em Jaíba - MG, observou o número de 16,9 folhas. Fontes (2001), em Itaocara - RJ, encontrou um valor superior a esses dois autores que foi de 17 folhas funcionais. Nenhum dos autores citados fizeram o

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