Dommo Energia. 1. Objetivo Abrangência e Obrigatoriedade Diretrizes Anexos... 5
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1 Dommo Energia Nível do Normativo: Política Área Responsável: Jurídico Título do Normativo: Transações com Partes Relacionadas Referência: PO.003.JUR Versão: 02 ÍNDICE 1. Objetivo Abrangência e Obrigatoriedade Diretrizes Identificação de Partes Relacionadas Transações com Partes Relacionadas Transações Vedadas Aprovação de Transação com Partes Relacionadas Decisões envolvendo Partes Relacionadas ou outros potenciais conflitos de interesse Anexos... 5
2 1. Objetivo A presente estabelece diretrizes a serem observadas pela Dommo Energia S.A. ("Companhia") em transações com suas partes relacionadas e em situações em que haja potencial conflito de interesses, de forma a garantir que as decisões sejam tomadas com base em condições de mercado e a preservar os interesses da Companhia e de seus acionistas. 2. Abrangência e Obrigatoriedade Todos os colaboradores da Companhia, de suas controladas e coligadas e pessoas com influência significativa. Para os fins da presente Politica de Transações com Partes Relacionadas entende-se como influência significativa o poder de influenciar as decisões financeiras e operacionais da Companhia, mesmo sem o controle sobre elas. A influência significativa pode ser obtida por meio de participação societária, de disposições estatutárias ou acordo de acionistas, sendo presumida nos casos em que houver participação societária superior a 20% (vinte por cento) do capital votante de determinada empresa. 3. Diretrizes 3.1 Identificação de Partes Relacionadas Em conformidade com as definições estabelecidas pelo Pronunciamento Técnico CPC05(R1) emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ), conforme Deliberação nº 642/10, são consideradas como Partes Relacionadas: a. Pessoa (física ou jurídica), ou um membro próximo de sua família (filho, cônjuge, companheiro, dependente), que: i. Tiver o controle pleno ou compartilhado da entidade que reporta a informação; ii. Tiver influência significativa sobre a entidade que reporta a informação; ou iii. For membro do pessoal chave da administração da entidade que reporta a informação ou da controladora da entidade que reporta a informação (Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitês de Assessoramento e Diretoria Estatutária ou não estatutária). b. Entidade que observe qualquer das condições abaixo: i. A entidade e a entidade que reporta a informação são membros do mesmo grupo econômico (o que significa dizer que a controladora e cada controlada são inter-relacionadas, bem como as entidades sob controle comum são relacionadas entre si); ii. A entidade é coligada ou controlada em conjunto (joint venture) de outra entidade (ou coligada ou controlada em conjunto de entidade membro de grupo econômico do qual a outra entidade é membro); iii. Ambas as entidades estão sob o controle conjunto (joint ventures) de uma terceira entidade; iv. Uma entidade está sob o controle conjunto (joint venture) de uma terceira entidade e a outra entidade for coligada dessa terceira entidade; Página 2 de 5
3 v. A entidade é um plano de benefício pós-emprego cujos beneficiários são os empregados de ambas as entidades, a que reporta a informação e a que está relacionada com a que reporta a informação. Se a entidade que reporta a informação for ela própria um plano de benefício pós-emprego, os empregados que contribuem com a mesma serão também considerados partes relacionadas com a entidade que reporta a informação; vi. A entidade é controlada, de modo pleno ou sob controle conjunto, por uma pessoa identificada na letra (a); vii. Uma pessoa identificada na letra (a)(i) tem influência significativa sobre a entidade, ou for membro do pessoal chave da administração da entidade (ou de controladora da entidade); viii. A entidade, ou qualquer membro de grupo do qual ela faz parte, fornece serviços de pessoal-chave da administração da entidade que reporta ou à controladora da entidade que reporta. 3.2 Transações com Partes Relacionadas As transações com partes relacionadas deverão ser aprovadas pelos órgãos corporativos competentes, devendo, ainda, ser observados os mesmos princípios e regras que norteiam negociações realizadas pela Companhia com partes independentes, tais como: a. As transações devem estar em condições de mercado, ou seja, observando os seguintes aspectos: Competitividade: preços e condições dos serviços compatíveis com os praticados no mercado; Conformidade: aderência dos serviços prestados aos termos e responsabilidades contratuais praticados pela Companhia, bem como aos controles adequados de segurança das informações; Transparência: reporte adequado das condições acordadas com a devida aplicação, bem como reflexos destas nas demonstrações financeiras da Companhia; Equidade: estabelecimento de mecanismos que impeçam discriminação ou privilégios e de práticas que assegurem a não utilização de informações privilegiadas ou oportunidades de negócio em benefício individual ou de terceiros. b. Contratos devem sempre ser formalizados por escrito; c. O instrumento contratual deve conter detalhes dos termos da transação e da finalidade do negócio, bem como prazos, garantias, impostos, dentre outras que se mostrarem necessárias pela especificidade do negócio pretendido; e d. O impacto para a Companhia e para a parte relacionada deve ser analisado em conformidade com a presente Política A administração deverá divulgar as transações com partes relacionadas fornecendo detalhes suficientes para sua identificação e de quaisquer condições essenciais, permitindo aos acionistas da Companhia a possibilidade de fiscalizar e acompanhar os atos de gestão da Companhia As transações devem ser divulgadas de acordo com os princípios contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e com as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Página 3 de 5
4 3.3 Transações Vedadas São vedadas transações entre Partes Relacionadas nas seguintes hipóteses, exceto em caso de deliberação em contrário dos órgãos competentes, com a abstenção de eventuais Partes Relacionadas envolvidas: a. Realizadas em condições que não sejam as condições de mercado; b. Concessão de empréstimos para pessoas com influência significativa; c. Transações entre pessoas que sejam Partes Relacionadas e que não compreendam atividades regulares e comumente exercidas por tais pessoas no curso normal dos seus negócios (tais como, mas não limitadas a: compras ou vendas de produtos e serviços; transferências de pesquisa e tecnologia; compartilhamento de infraestrutura ou estrutura; atividades de apoio administrativo ou operacional); d. Estranhas ao objeto social da Companhia e/ou sem observância de limites previstos no Estatuto Social e nas regras fixadas pela Administração da Companhia. 3.4 Aprovação de Transação com Partes Relacionadas As transações com Partes Relacionadas serão conduzidas e supervisionadas pelos Diretores Estatutários da Companhia e aprovadas pelo Conselho de Administração previamente à celebração dos contratos Caberá ao Comitê de Auditoria Estatutário, no limite de suas atribuições, avaliar e monitorar, juntamente com a administração e a área de auditoria interna, a adequação das transações com partes relacionadas realizadas pela Companhia e suas respectivas evidenciações. 3.5 Decisões envolvendo Partes Relacionadas ou outros potenciais conflitos de interesse Conflitos de interesses ocorrem quando uma pessoa não é independente em relação à matéria em discussão, tendo, portanto, sua capacidade de isenção de julgamento prejudicada, podendo, ainda, influenciar significativamente ou tomar decisões motivadas por interesses distintos daqueles da Companhia, assegurando um ganho para si, algum membro próximo da família ou terceiro com o qual esteja envolvido A pessoa que não é independente em relação à matéria em discussão ou deliberação deve manifestar, tempestivamente, seu conflito de interesses ou interesse particular. Caso não o faça, qualquer outra pessoa que tenha conhecimento do fato deverá fazê-lo. Tão logo identificado conflito de interesses em relação a um tema específico, a pessoa conflitada deve afastar-se das discussões e deliberações. Isto se aplica aos Conselheiros de Administração, Diretores Estatutários ou Não-Estatutários, profissionais responsáveis pela estruturação de determinada transação e/ou a qualquer parte relacionada a estas pessoas Caso solicitado pelo Presidente do Conselho de Administração ou pelo Diretor Presidente, conforme o caso, tal pessoa com conflito de interesse poderá participar parcialmente da discussão, visando proporcionar maiores informações sobre a operação e as partes envolvidas. Neste caso, deverá se ausentar da parte final da discussão, incluindo o processo de deliberação da matéria A não manifestação voluntária da pessoa com influência significativa da administração é considerada uma violação desta Política, sendo levada ao conhecimento dos Diretores Estatutários para avaliação e proposição de eventual ação corretiva ao Conselho de Administração. Página 4 de 5
5 3.5.5 A manifestação da situação de conflito de interesses e a consequente abstenção da pessoa com influência significativa deverão constar da ata da reunião, quando aplicável. 4. Anexos Não aplicável. Página 5 de 5
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