Relatório Econômico Mensal AGOSTO/14
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1 Relatório Econômico Mensal AGOSTO/14
2 Índice INDICADORES FINANCEIROS 3 PROJEÇÕES 4 CENÁRIO EXTERNO 6 CENÁRIO DOMÉSTICO 7 RENDA FIXA 8 RENDA VARIÁVEL 8
3 3 Indicadores Financeiros BOLSA DE VALORES AMÉRICAS mês % ano % 2013 Ibovespa Fech ,0% 8,4% (15,5%) IBrX Fech ,5% 7,6% (3,1%) ISE ,3% 3,6% 1,9% S&P (1,5%) 4,5% 29,6% EUROPA DAX (4,3%) (1,5%) 25,5% FTSE (0,2%) (0,3%) 14,4% CAC (4,0%) (1,2%) 18,0% IBEX (2,0%) 8,0% 21,4% Euro Stoxx (3,5%) 0,2% 17,9% PAN ÁSIA Nikkei ,0% (4,1%) 56,7% Hang Seng ,8% 6,2% 2,9% Austrália ,4% 5,2% 15,1% Coréia do Sul ,4% 1,5% 2,2% Índia ,4% 22,5% 6,8% OUTROS MERCADOS MOEDAS mês % ano % 2013 BRL/USD 2,2694 2,7% (3,9%) 15,3% BRL/EUR 3,0313 (0,0%) (6,7%) 20,0% USD/EUR 1,3390 (2,2%) (2,6%) 4,2% YEN/USD 102,8000 1,5% (2,4%) 21,4% USD/AUD 0,9296 (1,5%) 4,2% (14,2%) JUROS BRASILEIROS jul/ Futuro de DI jan/15 Futuro de DI jan/16 Futuro de DI jan/17 Futuro de DI jan/21 10,78 10,58 7,71 11,15 11,62 8,19 11,49 12,28 8,44 11,82 13,07 9,16 COMMODITIES Petróleo 98,17 (6,8%) (0,3%) 7,2% Ouro 1.282,55 (3,4%) 6,4% (28,0%)
4 4 Projeções Economia Global INDICADORES MACROECONÔMICOS GLOBAIS Última atualização 4/8/2014 PROJEÇÕES GLOBAL (*) 5,1 5,3 2,6 (0,3) 4,9 3,7 2,9 3,0 3,2 3,6 DESENVOLVIDOS 2,7 2,3 (0,2) (3,9) 2,6 1,4 1,1 1,2 1,8 2,4 ESTADOS UNIDOS 2,7 1,8 (0,3) (2,8) 2,5 1,8 2,3 2,2 2,1 3,2 ZONA DO EURO 3,3 3,0 0,4 (4,4) 2,0 1,6 (0,6) (0,4) 1,1 1,7 ALEMANHA 3,9 3,4 0,8 (5,1) 3,9 3,4 0,9 0,5 2,5 1,6 FRANÇA 2,5 2,3 (0,1) (3,1) 1,7 2,0 0,4 0,4 0,7 1,5 REINO UNIDO 2,8 3,4 (0,8) (5,2) 1,7 1,1 0,3 1,8 3,1 3,1 JAPÃO 1,7 2,2 (1,0) (5,5) 4,7 (0,5) 1,4 1,5 1,6 1,0 EMERGENTES 7,4 8,0 5,3 3,0 7,0 5,7 4,5 4,6 4,4 4,7 ASIA EX-JAPÃO 10,3 11,5 7,3 7,7 9,7 7,9 6,7 6,5 6,7 6,8 CHINA 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,7 7,7 7,4 7,2 AMÉRICA LATINA 5,6 5,8 4,3 (1,3) 6,0 4,6 3,1 2,7 2,5 3,0 BRASIL 4,0 6,1 5,2 (0,3) 7,5 2,7 1,0 2,5 0,7 1,0 (*) Calculado pela paridade do poder de compra (*) As áreas sombreadas são projeções.
5 5 Projeções Economia Brasileira INDICADORES MACROECONÔMICOS Última atualização 4/8/2014 PROJEÇÕES BRASIL PIB crescimento real (%) 6,1 5,2 (0,3) 7,5 2,7 1,0 2,5 0,7 1,0 Inflação (IPCA/IBGE) (%) 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,5 6,2 Inflação (IGPM/FGV) (%) 7,7 9,8 (1,7) 11,3 5,1 7,8 5,5 4,3 6,0 Taxa de câmbio média (R$/US$) 1,95 1,84 1,99 1,73 1,67 1,95 2,16 2,32 2,55 Taxa de câmbio final (R$/US$) 1,77 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,45 2,60 Taxa de juro nominal final do ano (Selic) 11,25 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,00 12,50 Taxa de juro real média (deflacionado pelo IPCA) Resultado primário do setor público (% do PIB) (**) 7,0 6,1 5,3 4,0 4,8 2,5 2,0 3,9 5,2 3,3 3,4 2,0 2,7 3,1 2,4 1,9 1,3 1,9 (*) As áreas sombreadas são projeções. (**) Sem fundo soberano e PPI
6 6 Cenário externo Sinais de melhora da atividade global Um dos principais destaques recentes no cenário externo tem sido a melhora apresentada pelos indicadores econômicos do 2º trimestre de 2014 nos EUA, após a fraqueza observada no primeiro trimestre. Tal desempenho torna mais evidente que a queda observada no começo do ano foi predominantemente explicada por um inverno severo e não por uma piora nos fundamentos. Além disso, os dados mostram força dos componentes mais importantes, como consumo das famílias, investimentos e exportações. E olhando prospectivamente, os fundamentos da demanda privada final continuam favoráveis (confiança, crédito, riqueza, condições financeiras, desalavancagem, custos do trabalho, lucros empresariais), juntamente com contribuição positiva do lado dos gastos do governo e do melhor crescimento da economia global. Por conta disso, antecipamos nossa previsão do início de alta nos juros do 4º trimestre 2015 para o 3º trimestre de Acreditamos que o Fed permanecerá com um discurso cauteloso nos próximos meses, mas que o espaço para tal cautela está ficando cada vez mais reduzido, à medida que os indicadores de atividade continuam sinalizando melhora no cenário de crescimento. Dentre as outras economias desenvolvidas, Reino Unido continua robusto, ao lado de uma Eurolândia e Japão um pouco mais fracos. Entre os emergentes, Ásia se beneficia mais da melhora dos países desenvolvidos, ao passo que a América Latina depende da melhora dos seus próprios fundamentos, algo que ainda não pode ser antecipado. Em relação à China, revisamos o crescimento desse ano para cima de 7,3% para 7,4% e de 2015 de 7,0% para 7,2%, após evidência de sucesso da política para estabilizar a economia após os riscos relacionados com o setor de imóveis e crédito. O crescimento melhor não muda o panorama de inflação tranquila e de mercado de trabalho apertado, que reforça a tese de recuperação da demanda doméstica. Por outro lado, o governo pretende avançar com as reformas que possuem maior potencial de impacto positivo na atividade no curto prazo. Com isso, há uma melhora na expectativa de crescimento, sem mudar a perspectiva de desaceleração gradual da economia por motivos estruturais no longo prazo.
7 7 Cenário doméstico Melhora a inflação no curto prazo, mas permanecem os desafios para atividade Tomando como base as informações disponíveis referentes ao 2º trimestre de 2014 e as perspectivas para o 3º trimestre de 2014, projetamos alta de 0,7% para o PIB em Os indicadores de confiança ainda se encontram em níveis muito deprimidos e a demanda enfraquecida impede ajustes mais expressivos nos estoques da indústria, ainda que a produção industrial tenha caído por dois trimestres consecutivos. Além disso, as condições de consumo também têm enfraquecido, devido à moderação do emprego e também às condições de crédito mais restritivas, diante do aperto monetário iniciado no ano passado. Logo, o cenário para atividade econômica ao longo dos próximos trimestres seguirá desafiador. As taxas de inflação mensal estão mostrando elevações mais moderadas em razão de um alívio nos preços de alimentos e da queda de alguns preços de serviços que subiram intensamente durante a Copa. Todavia, ainda é cedo para afirmar que se trata de uma trajetória de desaceleração, pois há sinais de resistência em preços relevantes. Adicionalmente, a despeito do alívio no curto-prazo, no acumulado em 12 meses a inflação permanecerá elevada, devendo encerrar o ano em patamares muito próximos ao teto da meta (6,5%). Apesar do cenário inflacionário complexo, o banco central brasileiro vê um balanço de riscos equilibrado entre inflação e atividade, pois acredita que o aperto monetário realizado desde abril/13 será suficiente para promover uma desaceleração nos preços ao consumidor.consequentemente, esperamos que o banco central mantenha a Selic estável em 11% até o final do ano. Os resultados recentes das contas fiscais voltaram a frustrar as projeções de mercado, ressaltando as dificuldades com relação ao cumprimento da meta de superávit primário de 1,9%, dada a rigidez dos gastos no setor público e a baixa arrecadação tributária, impactada negativamente pelo crescimento fraco. Por fim, a taxa de câmbio tem sido favorecida por um cenário internacional mais benéfico aos países emergentes, com a manutenção da liquidez elevada e pelas intervenções do banco central no mercado de câmbio. Mas seu comportamento futuro vai depender muito do processo de normalização da política monetária nos Estados Unidos.
8 8 Mercado Renda Fixa No mês de julho, o cenário internacional foi beneficiado pelo ambiente de recuperação da atividade norte-americana, que somado à manutenção de políticas monetárias frouxas por parte de diversos bancos centrais, favoreceu os mercados de renda fixa globalmente. O mercado local continua sendo positivamente impactado pelo maior apetite por risco dos investidores globais, em função do largo diferencial de juros oferecido pelos títulos domésticos. Adicionalmente, o Banco Central do Brasil tem sinalizado que não deve alterar a taxa SELIC nas próximas reuniões. Apesar de a inflação ainda se manter elevada no acumulado em 12 meses, observa-se fraqueza nos dados recentes de atividade e nos indicadores de confiança. Renda Variável O mês de julho foi mais um mês positivo para as ações brasileiras, com forte entrada de recursos de investidores estrangeiros. O bom desempenho deveu-se principalmente a perspectiva um pouco melhor para a economia chinesa, o que impulsionou as ações de empresas do setor de commodities, em especial a Cia. Vale. Pelo lado negativo, ressaltamos os desempenhos dos setores de consumo, construção civil e industrial, em virtude dos números fracos de vendas e perspectivas desafiadoras para a atividade. A evolução das variáveis macroeconômicas como crédito, nível de emprego, vendas no varejo e produção industrial segue fundamental para a perspectiva de evolução do lucro das companhias. CIO Eduardo Castro Departamento Econômico Ricardo Denadai Hugo Penteado Danilo Passos Clayton Calixto ACESSE:
9 DISCLAIMER As informações contidas neste documento são publicadas apenas para auxiliar os usuários, podem não ser adequadas aos objetivos de investimentos específicos, situação financeira ou necessidades individuais dos receptores e não devem ser considerados em substituição a um julgamento próprio e independente do investidor. Por ter sido baseado em informações tidas como confiáveis e de boa fé, não há nenhuma garantia de serem precisas, completas, imparciais ou corretas. As opiniões, projeções, suposições, estimativas, avaliações e eventuais preço (s) alvo(s) contidos no presente material referem-se a data indicada e estão sujeitos a alterações a qualquer tempo sem aviso prévio. Este documento não é, e não deve ser interpretado como, uma oferta de venda ou solicitação de uma oferta de compra de qualquer título ou valor mobiliário. Nem o Santander e nem qualquer sociedade por ele controlada ou a ele coligada podem estar sujeitos a qualquer dano direto, indireto, especial, secundário, significativo, punitivo ou exemplar, incluindo prejuízos provenientes de qualquer maneira, da informação contida neste material. Este material é para uso exclusivo de seus receptores e seu conteúdo não pode ser reproduzido, redistribuído publicado ou copiado de qualquer forma, integral ou parcialmente, sem a expressa autorização prévia do Santander. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do fundo garantidor de créditos - FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Para avaliação de performance de fundos de investimentos é recomendada uma análise de 12 meses, no mínimo. É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento do fundo de investimento pelo investidor antes de aplicar seus recursos. Este material foi elaborado em nome da Santander Brasil Asset Management, e de suas sociedades controlada no Brasil, para uso exclusivo no Mercado Brasileiro, sendo destinado a pessoas físicas e jurídicas residentes no País, e está sujeito às regras e supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central do Brasil.
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