APOSENTADORIA ESPECIAL - Considerações Gerais. Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 1º/11/2012. Sumário:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APOSENTADORIA ESPECIAL - Considerações Gerais. Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 1º/11/2012. Sumário:"

Transcrição

1 APOSENTADORIA ESPECIAL - Considerações Gerais Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 1º/11/2012. Sumário: 1 - Introdução 2 - Beneficiários 3 - Requisitos Carência Condições Especiais 4 - Caracterização Nocividade Permanência 5 - Levantamento Ambiental Equipamento de Proteção Individual e de Proteção Coletiva Análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho Alteração no Ambiente de Trabalho 6 - Análise Médico-Pericial 7 - Comprovação das Condições de Trabalho Informações do CNIS Instrução do Requerimento de Aposentadoria Especial Documentos Não Aceitos Contribuinte Individual - Comprovação Formulários para Reconhecimento de Períodos Especiais 8 - Períodos de Trabalho sob Condições Especiais - Situações Exercício de Atividade em Mais de Um Vínculo Redução de Jornada 9 - Conversão de Tempo Especial em Comum 10 - Requerimento Análise do Requerimento 11 - Pagamento Renda Mensal Inicial Salário-de-Benefício Descontos Permitidos 12 - Perda do Direito ao Benefício Devolução dos Valores 1 - INTRODUÇÃO A aposentadoria especial é o benefício a que tem direito o segurado que tiver trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, exposto de modo permanente, não ocasional nem intermitente, a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, desde que cumprida a carência exigida (Artigos 57 e 58 da Lei nº 8.213/91). Neste comentário, analisaremos as regras para a concessão do benefício de aposentadoria especial do Regime Geral da Previdência Social - RGPS, previstas nos artigos 57 e 58 da Lei nº 8.213/91 e nos artigos 64 a 70 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99. Analisaremos também os procedimentos administrativos no âmbito do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS relativo à concessão da aposentadoria especial, previstos nos artigos 234 a 273 da Instrução Normativa/INSS nº 45/ BENEFICIÁRIOS Fazem jus ao benefício de aposentadoria especial, os segurados empregados e trabalhadores

2 avulsos desde 29/04/1995, por força da Lei nº 9.032/95, excluindo-se o empresário e o trabalhador autônomo (contribuinte individual). A partir de 13/12/2002, o contribuinte individual cooperado, filiado a cooperativa de trabalho ou de produção, fará jus à aposentadoria especial, desde que comprove ter trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, em atividades sujeitas às condições ambientais de trabalho que prejudiquem a saúde ou a integridade física (Art. 1º da Lei nº /03, conversão da MP nº 83/02). 3 - REQUISITOS Para fazer jus à aposentadoria especial, os segurados indicados no item 2, supra, devem comprovar que laboraram durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física. O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho e da carência, a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício, conforme definido no Anexo IV do RPS CARÊNCIA Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências (Art. 24 da Lei 8.213/91). A concessão do beneficio de aposentadoria especial depende da comprovação da carência de 180 contribuições mensais. Para o segurado inscrito na Previdência Social até 24/07/1991, a carência das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, obedecerá à tabela seguinte (Art. 142 da Lei nº 8.213/91): Ano de Implementação das Condições Meses de Contribuições Exigidos meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado

3 empregado e do trabalhador avulso e, a partir da competência Abril/2003, do contribuinte individual, ou seja, basta o trabalhador comprovar a condição de empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que presta serviço à empresa. Será considerado, para efeito de carência, o tempo de contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público anterior à Lei nº 8.647/93, efetuado pelo servidor público ocupante de cargo em comissão sem vínculo efetivo com a União, autarquias, ainda que em regime especial, e fundações públicas federais. Não é computado para efeito de carência o tempo de atividade do trabalhador rural anterior à competência Novembro de CONDIÇÕES ESPECIAIS São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme definido no Anexo IV do RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde. A seguir, reprodução do Anexo IV do RPS, com a lista dos agentes nocivos: CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AGENTES QUÍMICOS O que determina o direito ao benefício é a exposição do trabalhador ao agente nocivo presente no ambiente de trabalho e no processo produtivo, em nível de concentração superior aos limites de tolerância estabelecidos. O rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto que as atividades listadas, nas quais pode haver a exposição, é exemplificativa ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos; b) metalurgia de minérios arsenicais; c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de componentes eletrônicos; d) fabricação e preparação de tintas e lacas; e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a utilização de compostos de arsênio; f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio; g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de compostos de arsênio ASBESTOS a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas; b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos; c) fabricação de produtos de fibrocimento; d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) produção e processamento de benzeno; b) utilização de benzeno como matéria-prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados; c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois; d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e solventes; 20 ANOS

4 e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados; f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha; g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) extração, trituração e tratamento de berílio; b) fabricação de compostos e ligas de berílio; c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X; d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares; e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos; f) utilização do berílio na indústria aeroespacial BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio; b) fabricação de compostos de cádmio; c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas; d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais; e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico; f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu; b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas; c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo; d) produção de coque CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) extração e processamento de minério de chumbo; b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo; c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos; d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila; e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo; f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo; g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas; h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo; i) utilização de chumbo em processos de soldagem; j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado; l) fabricação de pérolas artificiais; m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados; b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas); c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB); d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil (PVC) e outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico; e) fabricação de policloroprene; f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos; b) fabricação de ligas de ferro-cromo; c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies

5 cromadas; d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo; e) soldagem de aço inoxidável DISSULFETO DE CARBONO a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono; b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom); c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono; d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos e produtos têxteis com uso de dissulfeto de carbono FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos; b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes e praguicidas); c) fabricação de munições e armamentos explosivos IODO a) fabricação e emprego industrial do iodo MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS a) extração e beneficiamento de minérios de manganês; b) fabricação de ligas e compostos de manganês; c) fabricação de pilhas secas e acumuladores; d) preparação de permanganato de potássio e de corantes; e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas; f) utilização de eletrodos contendo manganês; g) fabricação de tintas e fertilizantes MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos; b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio; c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio; d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório; e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X; f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente; g) utilização como agente catalítico e de eletrólise; h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais; i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira; j) recuperação do mercúrio; l) amalgamação do zinco; m) tratamento a quente de amálgamas de metais; n) fabricação e aplicação de fungicidas NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS a) extração e beneficiamento do níquel; b) niquelagem de metais; c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades de extração, plantas petrolíferas e petroquímicas; b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos SÍLICA LIVRE a) extração de minérios a céu aberto; b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre cristalizada; c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de

6 vidros com jatos de areia; d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários; e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento; f) fabricação de vidros e cerâmicas; g) construção de túneis; h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS GRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO; CLOROPRENO; MERCAPTANOS, n-hexano, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI); AMINAS AROMÁTICAS a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha; b) fabricação e recauchutagem de pneus. GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS (CLORO METIL) ÉTER, 1-4 BUTANODIOL, DIMETANOSULFONATO (MILERAN), CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTIL-BESTROL, ACRONITRILA, NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO, BETA-PROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER, BISCLOROMETIL, CLOROMETILETER, DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO, DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA, ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE METILA, ETILNITROSURÉIAS, METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIME-TALONA, PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA, BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL, 3-POXIPRO-PANO a) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina); b) fabricação de fibras sintéticas; c) sínteses químicas; d) fabricação da borracha e espumas; e) fabricação de plásticos; f ) produção de medicamentos; g) operações de preservação da madeira com creosoto; h) esterilização de materiais cirúrgicos AGENTES FÍSICOS Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas RUÍDO Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores a 85 db(a) VIBRAÇÕES a) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos RADIAÇÕES IONIZANTES a) extração e beneficiamento de minerais radioativos; b) atividades em minerações com exposição ao radônio; c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento de minerais radioativos com exposição às radiações ionizantes; d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas; e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos; f) fabricação e manipulação de produtos radioativos; g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.

7 2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n o 3.214/ PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas; b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido; c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos BIOLÓGICOS Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados; b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos; c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomohistologia; d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados; e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto; f) esvaziamento de biodigestores; g) coleta e industrialização do lixo ASSOCIAÇÃO DE AGENTES Nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância, será considerado o enquadramento relativo ao que exigir menor tempo de exposição FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS a) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção. 20 ANOS 15 ANOS Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS não serão considerados para fins de concessão da aposentadoria especial. As atividades constantes no Anexo IV do RPS são exemplificativas. 4 - CARACTERIZAÇÃO Para a caracterização do direito à aposentadoria especial, deverão estar pressentes os seguintes elementos: Nocividade: que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador; Permanência: assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante 15, 20 ou 25 anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.

8 4.1 - NOCIVIDADE Para a apuração da nocividade, há que se considerar se a avaliação do agente nocivo é: I - apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 - NR 15 do MTE, e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e níquel; ou II - quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses, dispostos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR 15, por meio da mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho PERMANÊNCIA Quanto à permanência, o exercício de função de supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente não quebra a permanência, desde que seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada. 5 - LEVANTAMENTO AMBIENTAL Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvada disposição em contrário, deverão considerar (Art. 238 da IN/INSS nº 45/2010): a metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO; e os limites de tolerância estabelecidos pela NR 15 do MTE. Conforme o tipo de agente nocivo deve ser observado outras metodologias e procedimento de avaliação, a exemplo, tem-se as regras das Instruções Normativas n.ºs 01 e 02, de 1995, para o agente químico benzeno. Deverão ser consideradas as normas vigentes à época da avaliação ambiental EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E DE PROTEÇÃO COLETIVA Será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Coletiva - EPC, que elimine ou neutralize a nocividade, desde que asseguradas as condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção, estando essas devidamente registradas pela empresa. Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual - EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº 1.729/1998, convertida na Lei nº 9.732/1998, e desde que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR 6 do MTE, havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a observância: I - da hierarquia estabelecida no item da NR 9 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial; II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo; III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

9 IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria; e V - da higienização ANÁLISE DO LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO Segundo o art. 247 da IN/INSS nº 45/10, na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, quando apresentado, deverão ser observados os seguintes aspectos: I - se individual ou coletivo; II - identificação da empresa; III - identificação do setor e da função; IV - descrição da atividade; V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade física, arrolado na Legislação Previdenciária; VI - localização das possíveis fontes geradoras; VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo; VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo; IX - descrição das medidas de controle existentes; X - conclusão do LTCAT; XI - assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e XII - data da realização da avaliação ambiental. O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo número da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros profissionais para ambos ALTERAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização, entre outras, aquelas decorrentes de: mudança de layout; substituição de máquinas ou de equipamentos; adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; alcance dos níveis de ação estabelecidos no subitem da NR 9, aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE, se aplicável; e extinção do pagamento do adicional de insalubridade.

10 6 - ANÁLISE MÉDICO-PERICIAL O Perito Médico Previdenciário - PMP emitirá parecer técnico na avaliação dos benefícios por incapacidade e realizará análise médico-pericial dos benefícios de aposentadoria especial, elaborando relatório conclusivo no processo administrativo ou judicial que trata da concessão, revisão ou recurso dos referidos benefícios, inclusive para fins de custeio (Art. 249 da IN/INSS nº 45/10). O PMP poderá, sempre que julgar necessário, solicitar as demonstrações ambientais e outros documentos pertinentes à empresa responsável pelas informações, bem como inspecionar o ambiente de trabalho. Em análise médico-pericial, além das outras providências cabíveis, o PMP emitirá: I - Representação Administrativa - RA, ao Ministério Público do Trabalho - MPT competente e ao Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho do MTE, sempre que, em tese, ocorrer desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho que reduzem os riscos inerentes ao trabalho ou às normas previdenciárias relativas aos documentos LTCAT, CAT, PPP e GFIP, quando relacionadas ao gerenciamento dos riscos ocupacionais; II - RA, aos conselhos regionais das categorias profissionais, com cópia para o MPT competente, sempre que a confrontação da documentação apresentada com os ambientes de trabalho revelar indícios de irregularidades, fraudes ou imperícia dos responsáveis técnicos pelas demonstrações ambientais; III - Representação para Fins Penais - RFP, ao Ministério Público Federal ou Estadual competente, sempre que as irregularidades previstas ensejarem a ocorrência, em tese, de crime ou contravenção penal; IV - Informação Médico Pericial - IMP, à PFE junto ao INSS na Gerência-Executiva ou Superintendência Regional a que está vinculado o PMP, para fins de ajuizamento de ação regressiva contra os empregadores ou subempregadores, quando identificar indícios de dolo ou culpa destes, em relação aos acidentes ou às doenças ocupacionais, incluindo o gerenciamento ineficaz dos riscos ambientais, ergonômicos e mecânicos ou outras irregularidades afins. A PFE junto ao INSS deverá emitir um comunicado, para o sindicato da categoria do trabalhador para as ações regressivas decorrentes da IMP. 7 - COMPROVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista (Art. 254 da IN/INSS nº 45/2010). As demonstrações ambientais da legislação previdenciária e trabalhista constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos: a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; b) Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR; c) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT; d) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; e) Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT; e f) Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP. Os documentos referidos nas alíneas a a d poderão ser aceitos pelo INSS desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT.

11 Os programas supracitados serão atualizados pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, por força dos itens da NR 9, da NR 18 e da alínea g do item e do item da NR 22, todas do MTE. Os programas emitidos em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do segurado poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao enquadramento de tempo especial, após avaliação por parte do INSS INFORMAÇÕES DO CNIS As informações constantes no CNIS serão observadas para fins do reconhecimento do direito à aposentadoria especial, nos termos do art. 19 e do 2º do art. 68 do RPS. Fica assegurado ao INSS a contraprova das informações referidas no caso de dúvida justificada, promovendo de ofício a alteração no CNIS, desde que comprovada mediante o devido processo legal. As demonstrações ambientais, em especial o LTCAT, deverão embasar o preenchimento da GFIP e dos formulários legalmente previstos para reconhecimento de períodos alegados como especiais para fins de aposentadoria, nos termos dos 2º e 7º do art. 68 do RPS. A empresa deverá apresentar, sempre que solicitadas pelo INSS, as demonstrações ambientais, para fins de verificação das informações INSTRUÇÃO DO REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA ESPECIAL Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser apresentados os seguintes documentos (Art. 256 da IN/INSS nº 45/10): I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032/95, será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como, para o agente físico ruído, o LTCAT; II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032/95, a 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523/96, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como, para o agente físico ruído, o LTCAT ou demais demonstrações ambientais; III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523/96, a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS em conformidade com o determinado pelo 2º do art. 68 do RPS, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente nocivo; e IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS nº 99/03, em cumprimento ao 2º do art. 68 do RPS, o único documento será o PPP. Observados os incisos I a IV, supra, e desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT poderão ser aceitos os seguintes documentos: I - laudos técnico-periciais emitidos por determinação da Justiça do Trabalho, em ações trabalhistas, acordos ou dissídios coletivos; II - laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO; III - laudos emitidos por órgãos do MTE;

12 IV - laudos individuais acompanhados de: a) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento, quando o responsável técnico não for seu empregado; b) cópia do documento de habilitação profissional do engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, indicando sua especialidade; c) nome e identificação do acompanhante da empresa, quando o responsável técnico não for seu empregado; e d) data e local da realização da perícia; e V - os programas de prevenção de riscos ambientais, de gerenciamento de riscos, de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e controle médico de saúde ocupacional Documentos Não Aceitos Não será aceito, para os fins de instrução do benefício de aposentadoria especial, os seguintes documentos: I - laudo elaborado por solicitação do próprio segurado, sem o atendimento das condições previstas na legislação; II - laudo relativo à atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo setor; III - laudo relativo a equipamento ou setor similar; IV - laudo realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da atividade; e V - laudo de empresa diversa. A empresa e o segurado deverão apresentar os originais ou cópias autênticas dos documentos referidos Contribuinte Individual - Comprovação A comprovação da atividade enquadrada como especial do segurado contribuinte individual para período até 28 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032/95, será feita mediante a apresentação de documentos que comprovem, ano a ano, a habitualidade e permanência na atividade exercida arrolada no Anexo II do Decreto nº /79 e a partir do código do Anexo III do Decreto nº /64. A seguir, quadro constante do Decreto nº /64, onde estão relacionadas algumas ocupações que ensejavam o direito à aposentadoria especial: Código Campo de Aplicação Serviços e Atividades Profissionais Ocupações Liberais, Técnicos e Assemelhados Engenharia Engenheiros de Construção Civil, de minas, de metalurgia, Eletricistas Química Químicos, Toxicologistas, Podologistas. Classificação Tempo de Trabalho Mínimo Observações especial fixada em Lei. Decreto nº /59. especial fixada em Lei. Decreto nº

13 2.1.3 Medicina, Odontologia Enfermagem e Médicos, Dentistas, Enfermeiros /60. especial fixada em Lei. Decreto nº / Magistério Professores Penoso 25 anos Jornada especial fixada em Lei Estadual, GB, 286; RJ, 1.870, de Art. 318, da CLT Agrícolas, Florestas, Aquáticas Agricultura Trabalhadores na agropecuária Caça Trabalhadores florestais, caçadores. Perigoso 25 anos Jornada Pesca Pescadores. Perigoso 25 anos Jornada Perfuração, Construção Civil. Assemelhados Escavações de Superfície Poços Escavações de Subsolo Túneis Edifícios, Barragens, Pontes Trabalhadores em túneis e em galerias. Trabalhadores em escavações a céu aberto. Trabalhadores em edifícios, barragens, pontes, torres Transporte e Comunicações Transportes Aeronautas, Aéreos Aeroviários de serviços de pista e de oficinas, de manutenção, de conservação, de carga e descarga, de recepção e de despacho de aeronaves Transporte Marítimos de Marítimo, Fluvial convés de e Lacustre máquinas, de câmara e de saúde - Operários de construção e reparos navais Transporte Ferroviário Maquinistas, Guarda-freios, Insalubre Perigoso 20 anos Jornada especial, fixada em Lei. Artigo 295 da CLT. Perigoso 25 anos Jornada especial, fixada em Lei. Lei nº 3.501/58; Lei nº 2.573/55; Decretos nºs /61 e 1.232/62. especial fixada em Lei. Art. 243 CLT. Decretos nº /63; /63 e /64.

14 2.4.4 Transporte Rodoviário Telegrafia, Telefonia, Rádio Comunicação trabalhadores da via permanente. Motorneiros e condutores de bondes. Motoristas e cobradores de ônibus. Motoristas e ajudantes de caminhão. Telegrafista, telefonista, rádio operadores de telecomunicações Artesanato e Outras Ocupações Qualificadas Lavanderia e Tinturaria Fundição, Cozimento, Laminação, Trefilação, Moldagem Soldagem, Galvanização, Calderaria Lavadores, passadores, calandristas, tintureiros. Trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, de vidro, de cerâmica e de plásticosfundidores, laminadores, moldadores, trefiladores, forjadores. Trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, de vidro, de cerâmica e de plásticos - soldadores, galvanizadores, chapeadores, caldeireiros Pintura Pintores de Pistola Composição Tipográfica e Mecânica, Linotipia, Estereotipia, Eletrotipia, Litografia e Offsett, Fotogravura, Rotogravura e Gravura, Encadernação e Impressão em Trabalhadores permanentes nas indústrias poligráficas: Linotipistas, monotipistas, tipográficas, impressores, margeadores, montadores, compositores, pautadores, gravadores, especial fixada em Lei. Artigo 238 da CLT. Penoso 25 anos Jornada especial, fixada em Lei. Artigo 227 da CLT. Portaria Ministerial 20/62.

15 Geral Estiva e Armazenamento Extinção de Fogo, Guarda granitadores, galvanotipistas, frezadores, titulistas. Estivadores, Arrumadores, Trabalhadores de capatazia, Consertadores, Conferentes. Bombeiros, Investigadores, Guardas Perigoso 25 anos Jornada especial, fixada em Lei. Art. 278 da CLT; item VII quadro II do art. 65 do Decreto nº A/60. Perigoso 25 anos Jornada Não será exigido do segurado contribuinte individual para enquadramento da atividade considerada especial a apresentação do PPP, conforme parágrafo único do art. 257 da IN/INSS nº 45/ Formulários para Reconhecimento de Períodos Especiais Consideram-se formulários legalmente previstos para reconhecimento de períodos alegados como especiais para fins de aposentadoria, os antigos formulários em suas diversas denominações (SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030 e DIRBEN 8030), segundo seus períodos de vigência, observando-se, para tanto, a data de emissão do documento, sendo que, a partir de 1º de janeiro de 2004, o formulário a que se refere o 1º do art. 58 da Lei nº 8.213/91 passou a ser o PPP. Para as atividades exercidas até 31 de dezembro de 2003, serão aceitos os antigos formulários, desde que emitidos até essa data, observando as normas de regência vigentes nas respectivas datas de emissão, conforme parágrafo único do art. 258 da IN/INSS nº 45/ PERÍODOS COMPUTADOS COMO DE TRABALHO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS São considerados períodos de trabalho sob condições especiais, os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, os de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como os de recebimento de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial (Art. 259 da IN/INSS nº 45/10). Segundo o art. 266 da IN/INSS nº 45/10, o período em que o empregado esteve licenciado da atividade para exercer cargo de administração ou de representação sindical, exercido até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032/95, será computado como tempo de serviço especial, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial. Observados os critérios para o enquadramento do tempo de serviço exercido em condições especiais, ainda poderão ser considerados (Art. 264 da IN/INSS nº 45/10): I - funções de chefe, de gerente, de supervisor ou outra atividade equivalente; e II - os períodos em que o segurado exerceu as funções de servente, auxiliar ou ajudante, de qualquer das atividades constantes dos quadros anexos ao Decreto nº /64, e ao Decreto nº /79, até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032/95, o enquadramento será possível desde que o trabalho, nessas funções, seja exercido nas

16 mesmas condições e no mesmo ambiente em que trabalha o profissional abrangido por esses Decretos. NOTA ITC: Os períodos de afastamento decorrentes de gozo de benefício por incapacidade de espécie não acidentária não serão considerados como sendo de trabalho sob condições especiais EXERCÍCIO DE ATIVIDADE EM MAIS DE UM VÍNCULO O direito à aposentadoria especial não fica prejudicado na hipótese de exercício de atividade em mais de um vínculo, com tempo de trabalho concomitante (comum e especial), desde que constatada a nocividade do agente e a permanência em, pelo menos, um dos vínculos. Na hipótese de atividades concomitantes sob condições especiais, no mesmo ou em outro vínculo empregatício, será considerada aquela que exigir menor tempo para a aposentadoria especial REDUÇÃO DE JORNADA A redução de jornada de trabalho por acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa não descaracteriza a atividade exercida em condições especiais (Art. 261 da IN/INSS nº 45/10). 9 - CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM O tempo de trabalho exercido sob condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física do trabalhador, conforme a legislação vigente à época da prestação do serviço, será somado após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, qualquer que seja o período trabalhado, aplicando-se para efeito de concessão de qualquer benefício, a tabela de conversão a seguir: TABELA DE CONVERSÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL ANEXO XXVIII DA IN/INSS 45/10 Tempo de Atividade a ser Para 15 Para 20 Para 25 Para 30 Para 35 Convertido De 15 anos 1,00 1,33 1,67 2,00 2,33 De 20 anos 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 De 25 anos 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 Somente será permitida a conversão de tempo especial em comum, sendo vedada a conversão de tempo comum em especial. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos serão somados, após a conversão do tempo relativo às atividades não preponderantes, cabendo, dessa forma, a concessão da aposentadoria especial com o tempo exigido para a atividade preponderante não convertida. Será considerada atividade preponderante aquela que, após a conversão para um mesmo referencial, tenha maior número de anos. Serão considerados, para fins de alternância entre períodos comum e especial, o tempo de serviço militar, mandato eletivo, aprendizado profissional, tempo de atividade rural, contribuinte em dobro ou facultativo, período de CTC do serviço público e benefício por incapacidade previdenciário (intercalado), conforme art. 270 da IN/INSS nº 45/10.

17 10 - REQUERIMENTO O benefício de aposentadoria especial poderá ser requerido por meio de agendamento prévio pelo portal da Previdência Social na Internet, pelo telefone 135 ou nas Agências da Previdência Social - APS, mediante o cumprimento das exigências legais. O segurado deve apresentar os seguintes documentos, além dos já citados nesse comentário: Número de Identificação do Trabalhador - NIT (PIS/PASEP); Documento de identificação (Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e Previdência Social, entre outros); Cadastro de Pessoa Física - CPF. Poderá ainda ser solicitada documentação complementar, quando necessária regularização de dados no Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS ANÁLISE DO REQUERIMENTO Caberá às APS a análise dos requerimentos de benefícios e dos pedidos de recurso e revisão, com inclusão de períodos de atividades exercidas em condições especiais, para fins de conversão de tempo de contribuição ou concessão de aposentadoria especial, com observação dos procedimentos a seguir (Art. 273 da IN/INSS nº 45/10): I - verificar o cumprimento das exigências das normas previdenciárias vigentes, no formulário legalmente previsto para reconhecimento de períodos alegados como especiais e no LTCAT, quando exigido, e somente após regularização encaminhar para análise técnica; II - verificar se a atividade informada permite enquadramento por categoria profissional até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032/95, no quadro II, anexo ao RBPS, aprovado pelo Decreto nº /79 e a partir do código (Ocupações) do quadro III, a que se refere o art. 2º do Decreto nº /64, promovendo o enquadramento, ainda que para o período analisado, conste também exposição à agente nocivo; III - preencher o formulário denominado Despacho e Análise Administrativa da Atividade Especial, com obrigatoriedade da indicação das informações do CNIS sobre a exposição do segurado a agentes nocivos, por período especial requerido; e IV - encaminhar o formulário legalmente previsto para reconhecimento de períodos alegados como especiais e o LTCAT, quando exigido, ao Serviço ou à Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência Executiva, para análise técnica, somente para requerimento, revisão ou recurso relativo a enquadramento por exposição à agente nocivo. Quando do não enquadramento por categoria profissional, o servidor administrativo deverá registrar no processo o motivo e a fundamentação legal, de forma clara e objetiva e, somente encaminhar para análise técnica do Serviço ou da Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência Executiva, quando houver agentes nocivos citados nos formulários para reconhecimento de períodos alegados como especiais. Caso haja irregularidade no preenchimento do formulário, deverá o servidor explicitá-la e emitir carta de exigência. Ressalta-se que, períodos já reconhecidos como de atividade especial, deverão ser respeitadas as orientações vigentes à época, sendo que, neste caso, a análise pela perícia médica dar-se-á exclusivamente nas situações em que houver períodos com agentes nocivos ainda não analisados PAGAMENTO Para o segurado empregado, a aposentadoria especial será devida:

18 I - A partir da data de desligamento do emprego, quando solicitada até 90 dias após essa data; II - A partir da data de entrada do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for solicitada após 90 dias do desligamento. Para os demais segurados, a partir da data de entrada do requerimento RENDA MENSAL INICIAL O valor da renda mensal inicial - RMI da aposentadoria especial é de 100% do salário-debenefício Salário-de-Benefício O salário-de-benefício consiste, para o segurado inscrito no Regime Geral da Previdência Social - RGPS após 29 de novembro de 1999, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a 80% de todo o período contributivo. Para os segurados inscritos no RGPS até 28 de novembro de 1999, o salário-de-benefício é a média aritmética de 80% dos maiores salários-de-contribuição de todo período contributivo, desde Julho de Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, na forma do artigo 29B da Lei nº 8.213/91, acrescido pela Lei nº /04. Para o cálculo do salário-de-benefício serão utilizadas as remunerações ou as contribuições constantes no CNIS, para fins de formação do Período Básico de Cálculo - PBC e de apuração do salário-de-benefício, a partir de 01 de julho de O INSS terá até 180 dias, contados da data do pedido, para fornecer ao segurado as informações constantes do CNIS sobre contribuições e remunerações utilizadas no cálculo do salário-de-benefício. Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuição previdenciária. Não será considerado, no cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-decontribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva ( 4º do art. 29 da Lei 8.213/91). Se no PBC o segurado tiver recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas mesmas bases dos benefícios em geral. Para fins de apuração do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria precedida de auxílioacidente, o valor mensal deste será somado ao salário-de-contribuição antes da aplicação da correção a que se refere o art. 33 do RPS, não podendo o total apurado ser superior ao limite máximo do salário-de-contribuição. O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício DESCONTOS PERMITIDOS Podem ser descontados dos benefícios (Art. 115 da Lei nº 8.213/91):

19 I - contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social; II - pagamento de benefício além do devido; III - Imposto de Renda retido na fonte; IV - pensão de alimentos decretada em sentença judicial; V - mensalidades de associações e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus filiados; e VI - empréstimo consignado, concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, públicas e privadas, quando expressamente autorizado pelo beneficiário, até o limite de 30% do valor do benefício (Inciso incluído pela Lei nº /03). Na hipótese do inciso II, o desconto será feito em parcelas, conforme dispuser o regulamento, salvo má-fé. Na hipótese dos incisos II e VI, haverá prevalência do desconto do inciso II PERDA DO DIREITO AO BENEFÍCIO A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032/95, em virtude da exposição do trabalhador a agentes nocivos, será cessada pelo INSS, se o beneficiário permanecer ou retornar à atividade que enseje a concessão desse benefício, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação de serviço ou categoria de segurado. A cessação do benefício deverá ser precedida de procedimento que garanta o contraditório e a ampla defesa do segurado DEVOLUÇÃO DOS VALORES Os valores indevidamente recebidos deverão ser devolvidos ao INSS, na forma dos artigos 154 e 365 do RPS. Mediante requisição do INSS, a empresa seria obrigada a descontar, da remuneração paga aos segurados a seu serviço, a importância proveniente de dívida ou responsabilidade por eles contraída junto à Seguridade Social, relativa a benefícios pagos indevidamente, salvo, se estiver em gozo de outro benefício, caso em que o desconto ocorrerá diretamente da renda mensal do benefício. Fonte: Editorial ITC. Atenção! De acordo com o disposto no caput e inciso XIII do art. 7º, e nos arts. 24, 29 e 101 a 184, da Lei nº 9610/1998 (Direitos Autorais) e no artigo 184 do Decreto-Lei nº 2848/1940 (Código Penal), na redação dada pela Lei nº /2003, é expressamente proibida, por qualquer meio, a reprodução parcial e/ou total de matérias exclusivas do site: exceto a impressão e a citação ou referência bibliográfica de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

DECRETO n.º 3.048, de 06 de Maio de 1999

DECRETO n.º 3.048, de 06 de Maio de 1999 DECRETO n.º 3.048, de 06 de Maio de 1999 REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ANEXO IV CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AGENTES QUÍMICOS O que determina o benefício

Leia mais

Quadro comparativo do Projeto de Lei do Senado nº 68, de 2003 Complementar

Quadro comparativo do Projeto de Lei do Senado nº 68, de 2003 Complementar 1 Projeto de Lei do Senado nº 68, de 2003 Complementar Regulamenta o 4º do art. 40 da Constituição, dispondo sobre a concessão de aposentadoria a servidores públicos, nos casos de atividades exercidas

Leia mais

Professora: Sabrina Cunha da Fonseca

Professora: Sabrina Cunha da Fonseca Professora: Sabrina Cunha da Fonseca A presença de substâncias químicas nos ambiente de trabalho possibilita a exposição dos trabalhadores a estes produtos. Ocorrendo a exposição, o agente químico poderá

Leia mais

R E S O L U Ç Ã O 0 0 1 / 2 0 1 5

R E S O L U Ç Ã O 0 0 1 / 2 0 1 5 R E S O L U Ç Ã O 0 0 1 / 2 0 1 5 Estabelece instruções para o reconhecimento do tempo de serviço público exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física pelo Instituto

Leia mais

Instrução normativa INSS/PRES nº 11, de 20 de setembro de 2006 (DOU de 21/9/2006) parcial, atualizada até ago/07)

Instrução normativa INSS/PRES nº 11, de 20 de setembro de 2006 (DOU de 21/9/2006) parcial, atualizada até ago/07) Instrução normativa INSS/PRES nº 11, de 20 de setembro de 2006 (DOU de 21/9/2006) parcial, atualizada até ago/07) Estabelece critérios a serem adotados pela área de Benefícios Da Aposentadoria Especial

Leia mais

Luiz Oscar Dornelles Schneider Especialista em Medicina do Trabalho AMB / ANAMT

Luiz Oscar Dornelles Schneider Especialista em Medicina do Trabalho AMB / ANAMT FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA EXIGIBILIDADE DO LTCAT LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO Seguem-se abaixo os trechos dos documentos legais que versam sobre a matéria, de acordo com sua ordem hierárquica

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 22 DE JULHO DE 2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 22 DE JULHO DE 2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 22 DE JULHO DE 2010 (Publicada no D.O.U. de 27/07/2010) Atualizada até 26/05/2014 Estabelece instruções para o reconhecimento, pelos Regimes Próprios de Previdência Social

Leia mais

APOSENTADORIA ESPECIAL

APOSENTADORIA ESPECIAL FUNDAMENTO LEGAL Artigo 201, 1º, CF/88 Artigo 57 e 58 da Lei 8213/91 Artigo 64 a 70, do Decreto 3048/99 Artigo 246 a 299 da IN 77/2015 CONCEITO É o benefício previdenciário devido ao segurado que tenha

Leia mais

SEGURO-DESEMPREGO - EMPREGADO DOMÉSTICO - Considerações

SEGURO-DESEMPREGO - EMPREGADO DOMÉSTICO - Considerações SEGURO-DESEMPREGO - EMPREGADO DOMÉSTICO - Considerações Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 26/10/2012. Sumário: 1 - Introdução 2 - Seguro-Desemprego 3 - Finalidade 4 - Requisitos 4.1

Leia mais

Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados. Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com.

Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados. Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com. Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com.br SEGURIDADE SOCIAL Sistema de Seguridade Social Múltipla filiação Filiação

Leia mais

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA AUXÍLIO-DOENÇA - PROCEDIMENTOS LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Sumário 1. Introdução 2. Conceito Auxílio-doença 2.1 Tipos de auxílio-doença 3. pagamento 4. Carência - Conceito 4.1 Independe de carência 4.2 Depende

Leia mais

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DOU 23-09-2005 Altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

Art. 32... Art. 39... IV -...

Art. 32... Art. 39... IV -... DECRETO Nº 8.145, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013 Art. 1 o O Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 19.

Leia mais

LEGISLAÇÃO RELATIVA À APOSENTADORIA ESPECIAL

LEGISLAÇÃO RELATIVA À APOSENTADORIA ESPECIAL LEGISLAÇÃO RELATIVA À APOSENTADORIA ESPECIAL Cláudia Augusta Ferreira Deud Consultora Legislativa da Área XXI Previdência e Direito Previdenciário Câmara dos Deputados Praça 3 Poderes Consultoria Legislativa

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e, DECRETO N.º 2297 R, DE 15 DE JULHO DE 2009. (Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial de 16/07/2009) Dispõe sobre procedimentos para concessão de licenças médicas para os servidores públicos

Leia mais

APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E RECONHECIMENTO DO DIREITO AOS SERVIDORES PÚBLICOS

APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E RECONHECIMENTO DO DIREITO AOS SERVIDORES PÚBLICOS 2015 APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E RECONHECIMENTO DO DIREITO AOS SERVIDORES PÚBLICOS Márcia Touni Advocacia 18/03/2015 APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E RECONHECIMENTO

Leia mais

19/02/2015. Auxílio Doença

19/02/2015. Auxílio Doença Lei 8213/91 (alterada pela MP 664) Auxílio Doença Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o

Leia mais

ANEXO VI INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53/PRES/INSS, DE 22 DE MARÇO DE 2011 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP

ANEXO VI INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53/PRES/INSS, DE 22 DE MARÇO DE 2011 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP ANEXO VI INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53/PRES/INSS, DE 22 DE MARÇO DE 2011 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP I - SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS 1 - CNPJ do Órgão 2 - Nome do Órgão 3 - Nome do Servidor

Leia mais

PORTARIA RIOPREVIDÊNCIA Nº. 148 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2009.

PORTARIA RIOPREVIDÊNCIA Nº. 148 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2009. PORTARIA RIOPREVIDÊNCIA Nº. 148 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2009. ALTERA O MODELO DE CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - CTC, DISCIPLINA PROCEDIMENTOS QUANTO À SUA EXPEDIÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PRESIDENTE

Leia mais

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário.

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. 1) Cálculo de Benefícios - Continuação 1.1) Aposentadoria por tempo de contribuição Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. Fator Previdenciário

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Educação Previdenciária

PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Educação Previdenciária Todo(a) brasileiro(a), a partir de 16 anos de idade, pode filiar-se à Previdência Social e pagar mensalmente a contribuição para assegurar os seus direitos e a proteção à sua família. Vejamos com isso

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II

DIREITO DO TRABALHO II DIREITO DO II Me. Ariel Silva. l Órgãos de segurança SESMT: O Serviço Especializado em engenharia de segurança e em Medicina do Trabalho, SESMT, constitui-se no órgão técnico da empresa composto exclusivamente

Leia mais

Orientações sobre Benefícios do INSS

Orientações sobre Benefícios do INSS Orientações sobre Benefícios do INSS A PREFEITURA DE GUARULHOS MANTÉM UM CONVÊNIO COM O INSS AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE GUARULHOS PARA REQUERIMENTO DOS SEGUINTES BENEFÍCIOS: AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO,

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 60, DE 20 DE AGOSTO DE 2012 (DOU de 21/08/2012 Seção I Pág. 54)

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 60, DE 20 DE AGOSTO DE 2012 (DOU de 21/08/2012 Seção I Pág. 54) INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 60, DE 20 DE AGOSTO DE 2012 (DOU de 21/08/2012 Seção I Pág. 54) Dispõe sobre os procedimentos operacionais a serem adotados pelas Unidades de

Leia mais

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP)

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP) PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP) Os documentos (PPP) que estão anexados foram preparados pela GV Clínicas com os dados contidos no PCMSO, PPRA e LTCAT. É uma exigência do INSS e devem ser entregues

Leia mais

A Constituição Federal88 determina em seu art. 201 a garantia do benefício de salário-família aos trabalhadores de baixa renda.

A Constituição Federal88 determina em seu art. 201 a garantia do benefício de salário-família aos trabalhadores de baixa renda. SALÁRIO-FAMÍLIA - Considerações Gerais Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 07/05/2013. Sumário: 1 - Introdução 2 - Salário-Família 3 - Beneficiários 3.1 - Filho - Equiparação 3.2 - Verificação

Leia mais

NOTA TÉCNICA 034/2000

NOTA TÉCNICA 034/2000 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COORDENAÇÃO DE NORMALIZAÇÃO Brasília, 20 de julho de 2000. NOTA TÉCNICA 034/2000 ASSUNTO:

Leia mais

MPS Ministério da Previdência Social SPS Secretaria de Políticas de Previdência Social. A Regulamentação das Aposentadorias Especiais

MPS Ministério da Previdência Social SPS Secretaria de Políticas de Previdência Social. A Regulamentação das Aposentadorias Especiais MPS Ministério da Previdência Social SPS Secretaria de Políticas de Previdência Social A Regulamentação das Aposentadorias Especiais Brasília - DF, 14 de setembro de 2010 Quantidade de Servidores da União,

Leia mais

Aposentadoria Especial

Aposentadoria Especial Aposentadoria Especial O novo modelo. Bases éticas e legais o conceito O laudo Técnico e o DSS Starling@sti.com.br tel.: (11) 208.06.98 Perito Assistente técnico. Evolução Histórica Instituída pela Lei

Leia mais

1 O servidor somente poderá receber um adicional ou gratificação de que trata esta Orientação Normativa.

1 O servidor somente poderá receber um adicional ou gratificação de que trata esta Orientação Normativa. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2010. Estabelece orientação sobre a concessão dos adicionais de insalubridade,

Leia mais

SEGURADO FACULTATIVO - Contribuição à Previdência Social - Novas Regras

SEGURADO FACULTATIVO - Contribuição à Previdência Social - Novas Regras SEGURADO FACULTATIVO - Contribuição à Previdência Social - Novas Regras Matéria atualizada com base na legislação vigente em 07/10/2011. Sumário 1 - Introdução 2 - Segurado Facultativo 2.1 - Filiação 2.1.1

Leia mais

LEGISLAÇÃO. Inscrição e Filiação: Artigo 17 da Lei 8213/91; Artigo 18 do Decreto 3048/99; Artigo 3º e seguintes da IN 77

LEGISLAÇÃO. Inscrição e Filiação: Artigo 17 da Lei 8213/91; Artigo 18 do Decreto 3048/99; Artigo 3º e seguintes da IN 77 FILIAÇÃO É o vínculo que as pessoas estabelecem com a Previdência Social a partir do momento em que passam a exercer uma atividade remunerada ou a recolher as contribuições previdenciárias. Com a filiação,

Leia mais

Previdência Social sob a forma de Regime Geral

Previdência Social sob a forma de Regime Geral Previdência Social sob a forma de Regime Geral Estrutura do Sistema Previdenciário no Brasil Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Obrigatório,

Leia mais

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Professor Cláudio José Vistue Rios E-mail: claudiorios05@hotmail.com APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL CF 05/10/1988 Art. 201 1º; Lei

Leia mais

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998 MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998 Dispõe sobre as regras e procedimentos a serem adotados pelos

Leia mais

PARECER JURÍDICO- PREVIDENCIÁRIO

PARECER JURÍDICO- PREVIDENCIÁRIO PARECER JURÍDICO- PREVIDENCIÁRIO CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Cuida o presente trabalho de parecer cujo objeto consiste na análise da situação jurídico-previdenciária do consulente com o objetivo de lhe

Leia mais

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA 1.1 Aposentadoria por invalidez Destina-se aos professores cuja incapacidade ao trabalho é confirmada pelo setor de perícias médicas do INSS. Uma vez concedida

Leia mais

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque.

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque. Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem empresarial dos temas em destaque. Professora: Luciana Saldanha Advogada, especialista em direito trabalhista e previdenciário.

Leia mais

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3)

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) 9.1. Do objeto e campo de aplicação. 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 45

PROVA ESPECÍFICA Cargo 45 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 45 QUESTÃO 26 Sobre os Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente, com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço, de

Leia mais

3.1 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

3.1 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO MAPA DE AVALIAÇÃO ANUAL DE ACIDENTES DE TRABALHO - 2013 Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 07/01/2013. Sumário: 1 - Introdução 2 - Obrigação 3 - Conceitos 3.1 - Serviço Especializado

Leia mais

ISALUBRIDADE ATIVIDADE ESPECIAL PROFISSÕES QUE DAVAM DIREITO A CONTAGEM ESPECIAL ATÉ 28/04/1995.

ISALUBRIDADE ATIVIDADE ESPECIAL PROFISSÕES QUE DAVAM DIREITO A CONTAGEM ESPECIAL ATÉ 28/04/1995. ISALUBRIDADE ATIVIDADE ESPECIAL PROFISSÕES QUE DAVAM DIREITO A CONTAGEM ESPECIAL ATÉ 28/04/1995. Quem exerce atividade insalubre poderá conseguir a aposentadoria especial, que exige 15,20 ou 25 anos de

Leia mais

Quadro comparativo da Medida Provisória nº 665, de 30 de dezembro de 2014

Quadro comparativo da Medida Provisória nº 665, de 30 de dezembro de 2014 Quadro comparativo da 1 Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990 Art. 3º Terá direito à percepção do segurodesemprego o trabalhador dispensado sem justa causa que comprove: I - ter recebido salários de pessoa

Leia mais

ANEXO IV CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO

ANEXO IV CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO ANEXO IV CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO 1.0.0 AGENTES QUÍMICOS O que determina o direito ao benefício é a exposição do trabalhador ao agente nocivo presente no

Leia mais

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor 2 Lei 13.134/2015 2.2 Conteúdo da Lei 13.134/2015: Altera as Leis no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/DIR/2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/DIR/2011 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/DIR/2011 ESTABELECE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA O PAGAMENTO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA FÍSICA, EM CARÁTER EVENTUAL, POR MEIO DE RECIBO DE PAGAMENTO A CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Leia mais

PARECER Nº, DE 2005. RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2005. RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2005 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 208, de 2005, que altera a redação do art. 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para

Leia mais

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 1 - DEFINIÇÃO Adicional salarial a que fazem jus os servidores que trabalham em contato permanente sob condições de risco acentuado em determinadas atividades ou operações classificadas como perigosas

Leia mais

MPAS/INSS. Perfil Profissiográfico Previdenciário DRA. SILVIA MATHEUS

MPAS/INSS. Perfil Profissiográfico Previdenciário DRA. SILVIA MATHEUS MPAS/INSS Perfil Profissiográfico Previdenciário DRA. SILVIA MATHEUS Perfil Profissiográfico OBJETIVO: As Aposentadorias Especiais têm características preventivas e visam retirar o trabalhador dos ambientes

Leia mais

CARTILHA PPP VERSÃO 1 (30-06-2003) O quê é?

CARTILHA PPP VERSÃO 1 (30-06-2003) O quê é? CARTILHA PPP VERSÃO 1 (30-06-2003) O quê é? Documento histórico-laboral do trabalhador que reúne informações administrativas, ambientais e biológicas, durante todo o período em que prestou serviço para

Leia mais

INSS ALTERA MAIS UMA VEZ AS CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL IMPONDO NOVOS ÔNUS PARA AS EMPRESAS

INSS ALTERA MAIS UMA VEZ AS CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL IMPONDO NOVOS ÔNUS PARA AS EMPRESAS INSS ALTERA MAIS UMA VEZ AS CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL IMPONDO NOVOS ÔNUS PARA AS EMPRESAS Jaques Sherique - Engenheiro de Segurança do Trabalho, Presidente da ABPA-SP 2º Vice-Presidente

Leia mais

REGRAS DE APOSENTADORIA DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS

REGRAS DE APOSENTADORIA DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS REGRAS DE APOSENTADORIA DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS INTRODUÇÃO Como o objetivo de facilitar o entendimento da matéria relacionada à reforma previdenciária, teceremos alguns comentários

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO B

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO B JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº200770500043010/PR RELATOR : Juíza Luciane Merlin Clève Kravetz RECORRENTE : SYLVIO DE ALMEIDA SILVA RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS VOTO Trata-se

Leia mais

Relatório Trabalhista

Relatório Trabalhista www.sato.adm.br 1987-2001 legislação consultoria assessoria informativos treinamento auditoria pesquisa qualidade Relatório Trabalhista Nº 007 24/01/2002 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO GENERALIDADES Introdução

Leia mais

Aposentadoria Especial e o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP PERGUNTAS E RESPOSTAS

Aposentadoria Especial e o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP PERGUNTAS E RESPOSTAS 1 Aposentadoria Especial e o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. O que se entende por aposentadoria especial? R. É benefício decorrente do trabalho realizado em condições

Leia mais

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. Estabelece orientação sobre a concessão dos adicionais de insalubridade,

Leia mais

FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES

FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Período de descanso remunerado com duração prevista em lei (Lei 8.112/90 artigos 77 a 80).

Leia mais

Neste comentário analisaremos as regras acerca do adicional de insalubridade, dispostas no art. 189 e seguintes da CLT.

Neste comentário analisaremos as regras acerca do adicional de insalubridade, dispostas no art. 189 e seguintes da CLT. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - Considerações Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 02/05/2013. Sumário: 1 - Introdução 2 - Atividades e Operações Insalubres 3 - Adicional de Insalubridade

Leia mais

CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO

CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO ANEXO IV DO DECRETO Nº 2.172 - DE 5 DE MARÇO DE 1997 - DOU DE 06/03/97 (Revogado pelo Decreto nº 3.048 - de 06 de maio de 1999)- CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS CÓDIGO 1.0.0 1.0.1 1.0.2 1.0.3 AGENTES QUÍMICOS AGENTE NOCIVO O que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo e sua constatação no ambiente de

Leia mais

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A LIVRO - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 19.09.2013. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - LIVRO, MODELO 1 OU 1-A 2.1 - Documentos Fiscais Registrados

Leia mais

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR DEFINIÇÃO DOCUMENTAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de suas atividades

Leia mais

PANORAMA DOS RECURSOS JUNTO À PREVIDÊNCIA SOCIAL. Salvador Marciano Pinto Presidente do CRPS

PANORAMA DOS RECURSOS JUNTO À PREVIDÊNCIA SOCIAL. Salvador Marciano Pinto Presidente do CRPS PANORAMA DOS RECURSOS JUNTO À PREVIDÊNCIA SOCIAL Salvador Marciano Pinto Presidente do CRPS O CRPS é um órgão integrante da estrutura do MPS, subordinado diretamente ao Ministro de Estado da Previdência

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIR/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIR/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIR/2013 ESTABELECE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA O PAGAMENTO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA FÍSICA, EM CARÁTER EVENTUAL, POR MEIO DE RECIBO DE PAGAMENTO A CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Leia mais

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - Aspectos Previdenciários e Trabalhistas

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - Aspectos Previdenciários e Trabalhistas APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - Aspectos Previdenciários e Trabalhistas Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 13/10/2011. Sumário: 1 - Introdução 2 - Aposentadoria por Invalidez 2.1 - Concessão

Leia mais

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. RISCOS OCUPACIONAIS Demonstrações Ambientais

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. RISCOS OCUPACIONAIS Demonstrações Ambientais MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RISCOS OCUPACIONAIS Demonstrações Ambientais Conteúdo Programático I) Histórico II) Demonstrações Ambientais III) Perfil Profissiográfico

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 99 INSS/DC, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2003 DOU DE 10/12/2003

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 99 INSS/DC, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2003 DOU DE 10/12/2003 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 99 INSS/DC, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2003 DOU DE 10/12/2003 Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de Benefícios e da Receita Previdenciária. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei nº 8.212,

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL Orientador Empresarial RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 1. Contribuição

Leia mais

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI AUXÍLIO-DOENÇA Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI Lei nº. 8.213/91, art. 59 à 63 e RPS, art. 71 à 80. Contingência: incapacidade temporária do segurado para o seu trabalho habitual. Porém, somente será

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

SEGURO-DESEMPREGO - NOVOS VALORES - MARÇO/2011. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 09/03/2011.

SEGURO-DESEMPREGO - NOVOS VALORES - MARÇO/2011. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 09/03/2011. SEGURO-DESEMPREGO - NOVOS VALORES - MARÇO/2011 Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 09/03/2011. Sumário: 1 - Introdução 2 - Requisitos 3 - Comprovação 4 - Parcelas 4.1 - Parcelas Adicionais

Leia mais

SOLICTAÇÃO DE CONCESSÃO / CESSAÇÃO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE

SOLICTAÇÃO DE CONCESSÃO / CESSAÇÃO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE SOLICTAÇÃO DE CONCESSÃO / CESSAÇÃO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE OBJETIVO: 1 - Este formulário tem o objetivo de uniformizar os encaminhamentos de solicitações de Laudo de Insalubridade

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário complemento de 13º Salário 01/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Regulamenta o inciso III do 4º do art. 40 da Constituição, que dispõe sobre a concessão de aposentadoria especial ao servidor público titular de cargo efetivo cujas atividades

Leia mais

Vigilância e saúde do trabalhador

Vigilância e saúde do trabalhador Vigilância e saúde do trabalhador Vigilância em Saúde do Servidor é o conjunto de ações contínuas e sistemáticas, que possibilita detectar, conhecer, pesquisar, analisar e monitorar os fatores determinantes

Leia mais

MPS Ministério da Previdência Social SPS Secretaria de Políticas de Previdência Social. Aposentadoria Especial Servidor PúblicoP Impacto decisões STF

MPS Ministério da Previdência Social SPS Secretaria de Políticas de Previdência Social. Aposentadoria Especial Servidor PúblicoP Impacto decisões STF MPS Ministério da Previdência Social SPS Secretaria de Políticas de Previdência Social Aposentadoria Especial Servidor PúblicoP Impacto decisões STF Aposentadoria Especial Art. 40 4º Constituição Federal

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários Requisitos específicos g) Aposentadoria por idade Art. 48 da Lei 8.213/91: A aposentadoria por idade será devida

Leia mais

Portaria Interministerial MPS/MF/MP/MDS/SEP Nº 1 DE 01/08/2014

Portaria Interministerial MPS/MF/MP/MDS/SEP Nº 1 DE 01/08/2014 Portaria Interministerial MPS/MF/MP/MDS/SEP Nº 1 DE 01/08/2014 Publicado no DO em 4 ago 2014 Dispõe sobre a concessão e manutenção do benefício assistencial devido aos trabalhadores portuários avulsos

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 429, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2012. Dispõe sobre o registro de corretor e de sociedade corretora de seguros, sobre a atividade de corretagem de seguros

Leia mais

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários.

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários. Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários. Contributários demitidos ou exonerados sem justa causa e/ou aposentados. www.saolucassaude.com.br 01_ DIREITOS E DEVERES DO BENEFICIÁRIO

Leia mais

http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-dc/2003/99.htm

http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/inss-dc/2003/99.htm Página 1 de 14 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 99 INSS/DC, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2003 DOU DE 10/12/2003 Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de Benefícios e da Receita Previdenciária. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

Leia mais

esocial Pontos críticos em Segurança e Saúde no Trabalho

esocial Pontos críticos em Segurança e Saúde no Trabalho esocial Pontos críticos em Segurança e Saúde no Trabalho Palestrante convidado: Fabio João Rodrigues Fabio João Rodrigues Advogado em São Paulo. Atua desde 1995 na área de relações trabalhistas e sindicais.

Leia mais

Lei n.º 11/2014, de 6 de março. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Lei n.º 11/2014, de 6 de março. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Lei n.º 11/2014, de 6 de março A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1. A presente lei estabelece mecanismos de convergência

Leia mais

Regulamento de Empréstimo

Regulamento de Empréstimo Regulamento $ de Empréstimo Para participantes do Plano Complementar de Benefícios Previdenciais - Plano BD $ Fundação de Previdência dos Empregados da CEB Regulamento aprovado pelo Conselho Deliberativo

Leia mais

AS AÇÕES REGRESSIVAS E A IMPORTÂNCIA DAS

AS AÇÕES REGRESSIVAS E A IMPORTÂNCIA DAS DEPARTAMENTO SINDICAL - DESIN AS AÇÕES REGRESSIVAS E A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS BRASIL 4º em ACIDENTES FATAIS 15º EM NUMEROS DE ACIDENTES GERAIS 83 ACIDENTES A CADA HORA 3,5 MORTES DIA DADOS

Leia mais

Carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado tenha direito aos benefícios do INSS.

Carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado tenha direito aos benefícios do INSS. Apresentação A Cartilha das Aposentadorias tem o objetivo de ajudar os segurados a compreender os direitos e as regras previstas nas leis que regem as APOSENTADORIAS do Regime Geral de Previdência Social-INSS.

Leia mais

WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46

WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46 WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46 NORMATIVOS Resolução Normativa nº 356, de 2014 Altera a RN nº 85, de 2004. Altera a RN nº 89, de 2003. Altera a RN nº 309, de

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário 2º Encontro Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários do RGPS Requisitos para a concessão de benefícios previdenciários 1) Requisitos Genéricos a) Adquirir

Leia mais

DECRETO Nº DE 6 DE MAIO DE DOU DE 7/5/99 - REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - ANEXO IV 1 CÓDIGO AGENTE NOCIVO DEEXPOSIÇ ÃO

DECRETO Nº DE 6 DE MAIO DE DOU DE 7/5/99 - REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - ANEXO IV 1 CÓDIGO AGENTE NOCIVO DEEXPOSIÇ ÃO DECRETO Nº 3.048 - DE 6 DE MAIO DE 1999 - DOU DE 7/5/99 - REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - ANEXO IV 1 1.0.0 AGENTES QUÍMICOS O que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO LTCAT FUNDEPES / SEDE ADMINISTRATIVA

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO LTCAT FUNDEPES / SEDE ADMINISTRATIVA LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO LTCAT FUNDEPES / SEDE ADMINISTRATIVA 1 Maceió-AL Junho/2015 SUMÁRIO 1.0 Introdução 03 2.0 Laudo técnico de condições ambientais do trabalho/ltcat 04

Leia mais

Universidade de São Paulo. Departamento de Recursos Humanos da CODAGE. Divisão de Saúde, Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho

Universidade de São Paulo. Departamento de Recursos Humanos da CODAGE. Divisão de Saúde, Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho Universidade de São Paulo Departamento de Recursos Humanos da CODAGE Divisão de Saúde, Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO P.P.P. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

Leia mais

PPP FERRAMENTA PARA A PREVENÇÃO. Antonio Carlos Castellar de Castro. Companhia Hidroelétrica do São Francisco CHESF

PPP FERRAMENTA PARA A PREVENÇÃO. Antonio Carlos Castellar de Castro. Companhia Hidroelétrica do São Francisco CHESF PPP FERRAMENTA PARA A PREVENÇÃO Antonio Carlos Castellar de Castro Companhia Hidroelétrica do São Francisco CHESF RESUMO O advento do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP em 01/01/2004 no nosso

Leia mais

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S A D V O G A D O S A S S O C I A D O S O QUE DEVO SABER SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO Acidentes de Trabalho são aqueles que ocorrem durante o período no qual o trabalhador está exercendo a atividade que lhe

Leia mais

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I DISPOSIÇÕES

Leia mais

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2006 / 2007

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2006 / 2007 2006 / 2007 O SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA SINDAG e o SINDICATO DOS TÉCNICOS AGRÍCOLAS DE NÍVEL MÉDIO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINTARGS, firmam a presente CONVENÇÃO COLETIVA

Leia mais

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O SEGURO DESEMPREGO

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O SEGURO DESEMPREGO INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O SEGURO DESEMPREGO Benefício temporário concedido ao trabalhador desempregado dispensado sem justa causa é composto por 3 a 5 parcelas mensais, pagas em dinheiro, de valores

Leia mais