Superior Tribunal de Justiça

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1 AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº PR (2014/ ) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO ADVOGADOS INTERES. INTERES. : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : N G M S : PÉRSIO THOMAZ FERREIRA ROSA - SP : S J F : IVAN APARECIDO RUIZ E OUTRO(S) - PR : UNIÃO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EMENTA PROCESSUAL CIVIL E INTERNACIONAL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. CONVENÇÃO DE HAIA. SEQUESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS. ASPECTOS CIVIS. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL FORMULADO PELO GENITOR. INADEQUAÇÃO. ASSISTÊNCIA SIMPLES CONFIGURADA. 1. A assistência simples, prevista no art. 50 do Código de Processo Civil de 1973, ocorre quando a lide não abrange direito próprio do terceiro assistente, mas este possui interesse jurídico em colaborar com uma das partes. A assistência litisconsorcial, por sua vez, consta no art. 54 da Lei Processual de 1973 e ocorre quando o terceiro interveniente também é titular de relação jurídica própria com o adversário do assistido, motivo pelo qual será diretamente atingido pelo provimento jurisdicional. 2. In casu, a titularidade da relação discutida no processo é unicamente da União que busca o cumprimento de tratado de cooperação jurídica internacional acerca de sequestro internacional de crianças (Convenção de Haia), do qual o Brasil é signatário (Decreto n.º 3.413/2000). 3. A legitimação exclusiva da União para propositura da ação denota a ausência de identidade jurídica entre o direito a ser tutelado na presente demanda e o objeto pretendido pelo ora recorrente, de modo que inexiste interesse de agir próprio do pretenso assistente, mas sim interesse reflexo aos efeitos que o julgamento favorável da presente lide podem gerar em face do direito que supostamente lhe assiste. 4. Agravo interno não provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos esses autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas, o seguinte resultado de julgamento: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 1 de 11

2 A Sra. Ministra Assusete Magalhães (Presidente), os Srs. Ministros Francisco Falcão, Herman Benjamin e Og Fernandes votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 18 de maio de MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES, Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 2 de 11

3 CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEGUNDA TURMA AgInt no Número Registro: 2014/ PROCESSO ELETRÔNICO REsp / PR Números Origem: PR PR PR EM MESA JULGADO: 10/11/2016 SEGREDO DE JUSTIÇA Relator Exmo. Sr. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES Presidente da Sessão Exma. Sra. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. JOSÉ ELAERES MARQUES TEIXEIRA Secretária Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI AUTUAÇÃO RECORRENTE : N G M S ADVOGADO : PÉRSIO THOMAZ FERREIRA ROSA - SP RECORRIDO : S J F ADVOGADOS : IVAN APARECIDO RUIZ E OUTRO(S) - PR INTERES. : UNIÃO INTERES. : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ASSUNTO: DIREITO INTERNACIONAL - Cooperação Internacional - Repatriação de Criança ou Adolescente AGRAVO INTERNO AGRAVANTE : N G M S ADVOGADO : PÉRSIO THOMAZ FERREIRA ROSA - SP AGRAVADO : S J F ADVOGADOS : IVAN APARECIDO RUIZ E OUTRO(S) - PR INTERES. : UNIÃO INTERES. : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "Retirado de Pauta por indicação do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 3 de 11

4 AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº PR (2014/ ) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO ADVOGADOS INTERES. INTERES. : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : N G M S : PÉRSIO THOMAZ FERREIRA ROSA - SP : S J F : IVAN APARECIDO RUIZ E OUTRO(S) - PR : UNIÃO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES (Relator): Trata-se de agravo interno interposto por N G M S em face de decisão monocrática sintetizada na seguinte ementa: PROCESSUAL CIVIL E INTERNACIONAL. RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 2/STJ. CONVENÇÃO DE HAIA. SEQUESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS. ASPECTOS CIVIS. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL FORMULADO PELO GENITOR. INADEQUAÇÃO. ASSISTÊNCIA SIMPLES CONFIGURADA. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. O agravante defende a inexistência de jurisprudência consolidada sobre o tema, de modo que a conversão do julgamento monocrático em colegiado é importante e necessária. Reitera, portanto, os fundamentos do recurso especial no sentido de que o acórdão recorrido haveria negado vigência ao art. 54 do Código de Processo Civil de 1973, haja vista que o ora agravante pode atuar no processo como assistente litisconsorcial. A esse respeito, destaca que o art. 29 do Decreto n.º 3.413/2000 prevê a legitimidade do genitor do menor para propor ação diretamente às autoridades judicias quando entender que houve violação do direito de guarda ou de visita. A propósito, colaciona julgado em que a União foi admitida como assistência litisconsorcial em ação movida pelo genitor do menor. Assevera, outrossim, que o pai, ora recorrente também é titular da mesma relação jurídica deduzida na demanda e, portanto, deve ser mantida a respeitável decisão do Juízo de primeira instância, nos termos do artigo 54, do Código de Processo Civil de 1973 (fl. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 4 de 11

5 2553 e-stj). A parte agravada pugna pela manutenção da decisão agravada. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 5 de 11

6 AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº PR (2014/ ) EMENTA PROCESSUAL CIVIL E INTERNACIONAL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. CONVENÇÃO DE HAIA. SEQUESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS. ASPECTOS CIVIS. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL FORMULADO PELO GENITOR. INADEQUAÇÃO. ASSISTÊNCIA SIMPLES CONFIGURADA. 1. A assistência simples, prevista no art. 50 do Código de Processo Civil de 1973, ocorre quando a lide não abrange direito próprio do terceiro assistente, mas este possui interesse jurídico em colaborar com uma das partes. A assistência litisconsorcial, por sua vez, consta no art. 54 da Lei Processual de 1973 e ocorre quando o terceiro interveniente também é titular de relação jurídica própria com o adversário do assistido, motivo pelo qual será diretamente atingido pelo provimento jurisdicional. 2. In casu, a titularidade da relação discutida no processo é unicamente da União que busca o cumprimento de tratado de cooperação jurídica internacional acerca de sequestro internacional de crianças (Convenção de Haia), do qual o Brasil é signatário (Decreto n.º 3.413/2000). 3. A legitimação exclusiva da União para propositura da ação denota a ausência de identidade jurídica entre o direito a ser tutelado na presente demanda e o objeto pretendido pelo ora recorrente, de modo que inexiste interesse de agir próprio do pretenso assistente, mas sim interesse reflexo aos efeitos que o julgamento favorável da presente lide podem gerar em face do direito que supostamente lhe assiste. 4. Agravo interno não provido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES (Relator): Inicialmente é necessário consignar que o presente recurso atrai a incidência do Enunciado Administrativo n. 3/STJ: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC. A pretensão não merece acolhida. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 6 de 11

7 Como bem delineado no decisum agravado, no caso concreto, a União, com fundamento na Convenção de Haia (Decreto n.º 3.413/2000), ajuizou ação ordinária em face da ora recorrida com o objetivo de busca, apreensão e restituição do menor J R F de J ao Estado Português. Em razão do interesse no objeto da demanda proposta, o recorrente - genitor do menor em questão - ingressou com pedido de assistência litisconsorcial da União, o qual foi deferido pelo juízo primevo. Entretanto, em sede de Agravo de Instrumento, o Tribunal de origem reformou a decisão agravada e concluiu que o genitor somente poderia ser admitido como assistente simples. A propósito, a decisão agravada entendeu pela manutenção do entendimento expendido pelo acórdão recorrido sob o argumento de que não estão presentes os pressupostos para configuração da assistência litisconsorcial no caso concreto. Isso porque a presente ação movida pela União Federal é de competência exclusiva desta que, in casu, age em observância de Convenção Internacional. Com efeito, as razões do presente agravo interno não têm o condão de alterar a conclusão da decisão agravada que merece ser mantida por seus próprios fundamentos. Afinal, ao contrário do afirmado pelo ora agravante, a orientação doutrinária e jurisprudencial acerca da natureza jurídica e dos pressupostos de existência relativos à assistência litisconsorcial não se subsumem à hipótese em análise. Reitera-se, a respeito da diferenciação entre os institutos, que a assistência simples, prevista no art. 50 do Código de Processo Civil de 1973, ocorre quando a lide não abrange direito próprio do terceiro assistente, mas este possui interesse jurídico em colaborar com uma das partes. A assistência litisconsorcial, por sua vez, consta no art. 54 da Lei Processual de 1973 e ocorre quando o terceiro interveniente também é titular de relação jurídica própria com o adversário do assistido, motivo pelo qual será diretamente atingido pelo provimento jurisdicional. No tocante à diferenciação entre as espécies de assistência, insta ressaltar os seguintes julgados sobre o tema: PROCESSUAL CIVIL. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA SIMPLES. ART. 50 DO CPC. INDEFERIMENTO. INTERESSE JURÍDICO DEMONSTRADO. 1. A lei Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 7 de 11

8 processual exige, para o ingresso de terceiro nos autos como assistente simples, que haja interesse jurídico decorrente da potencialidade de a decisão judicial a ser proferida repercutir sobre sua esfera jurídica, afetando, assim, uma relação material que não foi deduzida em juízo. 2. Recurso especial conhecido em parte e desprovido. (REsp /SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/03/2016, DJe 09/03/2016) Sem destaques no original. PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. INOVAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. SINDICATO. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA SIMPLES OU LITISCONSORCIAL. INADMISSIBILIDADE. [...] 4. A assistência litisconsorcial exige a comprovação do interesse jurídico direto do pretenso assistente, ou seja, a demonstração da titularidade da relação discutida no processo, razão pela qual a eventual incidência de efeitos jurídicos por via reflexa não tem o condão de possibilitar a admissão do agravante na lide nessa modalidade de intervenção processual. 5. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp /MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/09/2013, DJe 09/12/2013) Sem destaque no original. Observa-se, portanto, que a relação da parte interessada com a tutela específica pleiteada pelo pretenso assistido é necessária para a identificação da espécie de assistência aplicável ao caso concreto. In casu, a titularidade da relação discutida no processo é unicamente da União que busca o cumprimento de tratado de cooperação jurídica internacional acerca de sequestro internacional de crianças (Convenção de Haia), do qual o Brasil é signatário (Decreto n.º 3.413/2000). Com efeito, essa atuação - pelo cumprimento de tratado internacional - não se confunde com eventual pretensão deduzida pelo particular com o objetivo de reclamar violação ao direito de guarda ou de visita. Assim sendo, não obstante o interesse do pai na resolução da demanda a seu favor, não merece prosperar o entendimento de que esse interesse, por si só, seja suficiente à compreensão de que a relação jurídica ora em análise possui identidade com aquela estabelecida entre os genitores do menor. Portanto, atentando-se à natureza dos institutos, não há falar em assistência litisconsorcial. Ainda a respeito do tema, confira-se os ensinamentos de Araken de Assis (Processo Civil Brasileiro, volume II: parte geral: institutos fundamentais: Tomo I. São Paulo: Editora Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 8 de 11

9 Revista do Tribunais, 2015, p. 617/618): Assistência simples - A assistência simples ocorre na hipótese de a intervenção ad adjuvandum fundar-se na existência de relação jurídica entre o assistente e o assistido. Essa relação jurídica não integra o objeto do processo. Logo o julgamento jamais o abrangerá. Os efeitos do provimento judicial é que, reflexamente, atingem a relação alheia ao processo, no todo ou em parte. Tal repercussão se afigura desvantajosa para o terceiro. Então, o assistente ingressa no processo para defender diretamente o interesse do assistido, buscando evidenciar ao juiz que este tem razão. Assim, influenciará a formação de julgamento favorável ao assistido e, indiretamente, defenderá o seu próprio direito. [...] Na assistência qualificada, o terceiro ingressa para auxiliar uma das partes. Todavia, o interveniente não mantém relação jurídica com o assistido. O liame é com o adversário do assistido. O assistente qualificado "nada pede e em face dele nada se pede; não é autor nem réu e, consequentemente, não é litisconsorte". Por esse motivo, segundo o art. 124 [do CPC/2015] os efeitos da sentença "influem "na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido". Tal influência não é reflexa, mas direta: o objeto litigioso firmado entre as partes originárias também envolve o assistente". (Sem destaques no original) A partir do estudo conceitual acima expendido, é possível afirmar que o assistente litisconsorcial não só auxilia o assistido como também pratica atos processuais como se parte fosse. Trata-se, portanto, de uma legitimação extraordinária decorrente do envolvimento do assistente no objeto litigioso firmado entre as partes originárias do processo. Na hipótese dos autos, entretanto, como afirmado na decisão monocrática, não é possível afirmar que o ora recorrente seja titular da mesma relação jurídica deduzida na presente demanda, motivo pelo qual merece ser mantido o acórdão recorrido que concluiu pela assistência simples. A legitimação exclusiva da União para propositura da ação denota a ausência de identidade jurídica entre o direito a ser tutelado na presente demanda e o objeto pretendido pelo ora recorrente, de modo que inexiste interesse de agir próprio do pretenso assistente, mas sim interesse reflexo aos efeitos que o julgamento favorável da presente lide podem gerar em face do direito que supostamente lhe assiste. Desse modo, não merece prosperar a insurgência recursal haja vista não estarem presentes os requisitos necessários à caracterização da assistência litisconsorcial. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 9 de 11

10 Ante o exposto, nego provimento ao agravo interno. É o voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 10 de 11

11 CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEGUNDA TURMA Número Registro: 2014/ AgInt no REsp / PR Números Origem: PR PR PR PAUTA: 18/05/2017 JULGADO: 18/05/2017 SEGREDO DE JUSTIÇA Relator Exmo. Sr. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES Presidente da Sessão Exma. Sra. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS SIMÕES MARTINS SOARES Secretária Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI AUTUAÇÃO RECORRENTE : N G M S ADVOGADO : PÉRSIO THOMAZ FERREIRA ROSA - SP RECORRIDO : S J F ADVOGADOS : IVAN APARECIDO RUIZ E OUTRO(S) - PR INTERES. : UNIÃO INTERES. : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ASSUNTO: DIREITO INTERNACIONAL - Cooperação Internacional - Repatriação de Criança ou Adolescente AGRAVO INTERNO AGRAVANTE : N G M S ADVOGADO : PÉRSIO THOMAZ FERREIRA ROSA - SP AGRAVADO : S J F ADVOGADOS : IVAN APARECIDO RUIZ E OUTRO(S) - PR INTERES. : UNIÃO INTERES. : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." A Sra. Ministra Assusete Magalhães (Presidente), os Srs. Ministros Francisco Falcão, Herman Benjamin e Og Fernandes votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 23/05/2017 Página 11 de 11