Fabiana Del Padre Tomé Doutora e professora PUC/SP

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1 Caracterização da Sociedade em Conta de Participação e efeitos tributários Fabiana Del Padre Tomé Doutora e professora PUC/SP

2 Desmitificando a segregação entre forma e conteúdo Art. 992 do CC: A constituição de sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.

3 A SCP há de ter alguma forma Sua existência pode ser provada. Como se faz essa prova, senão mediante as formas? 1. O suporte físico da prova é sempre documental. 2. Exige-se prova da SCP. 3. Conclusão: Então as SCPs exigem, para sua configuração, documentos (suportes físicos, formas) que o provem.

4 A forma das SCPs Os documentos referentes às obrigações assumidas, entre os sócios e perante terceiros, são a forma pela qual a SCP se exterioriza.

5 Relações jurídicas entre a SCP e terceiros Sócio ostensivo: em nome de quem se exerce a atividade e sob sua responsabilidade; obriga-se perante terceiros. Sócio participante (antigo sócio oculto): não aparece como titular da atividade perante terceiros.

6 Relações jurídicas entre os sócios O sócio participante obriga-se perante o sócio ostensivo, nos termos do contrato social. Affectio societatis, para união de esforços (materiais e imateriais). Divisão de riscos financeiros.

7 Art. 991 do CC Art Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participante os demais dos resultados correspondentes. Par. ún.: Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.

8 Art. 993 do CC Art O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade. Par. ún.: Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.

9 Sócio participante A Sócio ostensivo B SCP Terceiros C

10 Art. 994 do CC Art A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais. 1º. A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios. [...] É impróprio denominar o sócio participante de sócio investidor: ambos podem contribuir para o patrimônio da SCP.

11 Sobre os requisitos para configurar uma SCP O sócio participante (oculto) pode atuar na SCP com seu trabalho pessoal? Ou o sócio participante deve apenas contribuir para a formação do patrimônio da SCP? Não há vedação legal à contribuição do sócio participante com serviços/atuação pessoal.

12 Exemplo de SCP de serviços Sócio participante Médico A Sócio participante Médico B Sócio participante Médico C Sócio ostensivo Hospital D SCP Terceiros E

13 Ac CARF No caso: o sócio ostensivo (Hospital) fornecia as instalações e estrutura administrativa; os sócios participantes exerciam serviços de medicina, atendendo aos clientes do Hospital. Quanto aos rendimentos: os sócios participantes eram remunerados na proporção dos serviços prestados; não assumiam o ônus financeiro do negócio (resultados positivos e negativos)

14 Ac CARF No direito tributário, o conteúdo prevalece sobre a forma. Se o conteúdo fático não guarda qualquer simetria com a relação societária que se tentou desenhar, é o caso de simulação. Mas na simulação há 2 formas e 2 conteúdos: 1. a forma que se quis aparentar (F1 - de SCP), para que do seu conteúdo (C1) desencadeie efeitos jurídicos; 2. a forma requalificada (F2 - decorrente de desconsideração de F1), indicativa de outro conteúdo (C2), ao qual imputam-se outros efeitos jurídicos.

15 Obrigada!

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