Histologia 2 - Resumo Sistema Digestório Anexos

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Diana Van Der Vinne
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1 Histologia 2 - Resumo Sistema Digestório Anexos SISTEMA DIGESTÓRIO - ANEXOS FÍGADO Na face visceral: veia cava inferior e vesícula biliar VIAS BILIARES Ducto Hepático Direito se junta ao Ducto Hepático Esquerdo no Ducto Hepático Comum. Este se junta ao Ducto Cístico formando o Ducto Colédoco, que por sua vez se junta ao Ducto Pancreático para a Ampola. ESTRUTURA HISTOLÓGICA DO FÍGADO MESOTÉLIO CÁPSULA de GLISSON Tecido Conjuntivo Denso Modelado Colagênico elástico recoberto por peritônio, com exceção da área nua do fígado (nicho hepático > aderência ao diafragma). PARÊNQUIMA HEPÁTICO Subunidades morfofuncionais histológicas: 1. LÓBULOS HEPÁTICOS 1. LÓBULOS HEPÁTICOS CLÁSSICOS: delimitados lateralmente por septos conjuntivos. 2. LÓBULOS HEPÁTICOS PORTAIS: seguem o fluxo de bile 3. ÁCINOS HEPÁTICOS: baseados no gradiente de oxigenação dos hepatócitos 2. ESPAÇOS PORTA contendo a tríade portal artéria, veia e ducto biliar 3. VEIA CENTROLOBULAR como eixo morfológico SEPTO LÓBULOS HEPÁTICOS CLÁSSICOS Separados por septos provenientes da cápsula de Glisson. Compostos por cordões de ohepatócitos e capilares sinusoidais Considerados unidades funcionais do fígado durante décadas Fígado Estroma Intralobular com Fibras Reticulares 1 / 6

2 LÓBULOS HEPÁTICOS CLÁSSICOS VEIA CENTRO LOBULAR ESTROMA INTRALOBULAR COM FIBRAS RETICULARES TRÍADE PORTAL - Ramo da veia porta - Ramo artéria hepática - Ramo do ducto biliar Espaços Porta: contem a tríade portal artéria, veia e ducto biliar Espaço porta: 1, arteríola, ramo da artéria hepática própria; 2, vênula muscular, ramo da veia porta do fígado; 3, ducto biliar, com epitélio simples cúbico ou cilíndrico). 4, Vaso linfático (não é componente da tríade portal). VASCULARIZAÇÃO DO FÍGADO Ramo da Veia Porta do Fígado X Veias Sublobulares Ramo da Veia Porta do Fígado: Ramos da veia porta do fígado são veias de pequeno/médio/grande calibre encontradas em meio ao tecido conjuntivo dos espaços porta, juntamente com ramos da artéria hepática própria e ductos biliares. Veias Sublobulares: Veias sublobulares são veias de pequeno ou médio calibre, encontradas isoladas em meio ao parênquima hepático, cercadas por pequena quantidade de tecido conjuntivo frouxo de sua adventícia. CAPILARES SINUSOIDES - Endotélio sinusoidal. LÓBULOS HEPÁTICOS Lóbulo clássico Ácino hepático Lóbulo portal Lóbulos Hepáticos Clássicos Modelo baseado no fluxo de sangue unidirecional, dos ramos da artéria hepática nas tríades portais (TPs) para as veias centrais (VCs). ÁCINOS HEPÁTICOS Ácinos Hepáticos como unidades funcionais Padrão real do fluxo sanguíneo no fígado CÉLULAS HEPÁTICAS 2 / 6

3 HEPATÓCITOS Correspondem a 80% das células do fígado. Estocam glicose, vitamina A, vitamina B12, ácido fólico e ferro Síntese de lipoproteínas e proteínas plasmáticas, como albumina, globulinas, protrombina, fibrinogênio Metabolismo de inúmeros produtos (hormônios, toxinas, etc) Secretam a bile (produzida no fígado pelos hepatócitos e estocada na vesícula biliar). Domínios de membrana plasmática do hepatócito: Zonas de oclusão (tight) Desmossomos Microvilosidades Espaço de Disse,entre o hepatócito e o endotélio sinusoidal (liberação de proteínas, Canalículo biliar (secreção de bile) CÉLULAS DE KUPFFER São os macrófagos hepáticos. Localizam-se no lúmen/revestimento dos sinusoides hepáticos (90% fica com prolongamentos apontado para dentro do sinusoide) e uma parte no espaço de Disse. Endocitam corpos estranhos que chegam pelo sangue. Têm papel relevante nos processos inflamatórios. CÉLULA ESTRELADA HEPÁTICA OU CÉLULAS DE ITO Em conjunto com as células de Kupffer, está relacionada com o processo inflamatório. Fica no espaço de Disse. Acúmulo de Vitamina A. São responsáveis pela síntese da matriz extracelular que compõe o estroma intralobular (fibras reticulares? colágeno tipo III). Miofibroblasto: o nome dela quando ela é ativada. VIAS BILIARES - SECREÇÃO DE BILE Bile é produzida nos hepatócitos. É liberado do fígado, parte vai para vesícula e parte vai direto pelo ducto, chegando ao intestino. Geralmente fica estocada. Ducto é revestido por células de epitélio simples cúbico. Paredes dos vasos são revestidas por epitélio simples pavimentoso. Ductos biliares > ducto hepático central VIAS BILIARES INTRA-HEPÁTICAS Presença de uma árvore biliar intralobular canalículos biliares colangíolo (ou canal de 3 / 6

4 Hering), ducto biliar (BD) em um espaço porta. Caminho do Lóbulo para a Tríade, chegando no lado de fora do fígado: vias biliares extra-hepáticas. Colestase localizada Calculo biliar impede a saída da bile do parênquima hepático VIAS BILIARES EXTRA-HEPÁTICAS COLESTASE Ducto hepático direito e ducto hepático esquerdo se convergem no ducto hepático comum. Ducto cístico: liga a vesícula ao ducto hepático comum. Ducto biliar comum. Ducto pancreático leva do pâncreas para o intestino delgado. Têm convergência com o ducto biliar. Bile acumulando no parênquima hepático. ATRESIA BILIAR Ductos biliares extra-hepáticos bloqueados geralmente por inflamação / fibrose. Canais biliares entram em colapso. VESÍCULA BILIAR Órgão piriforme encarregado de armazenamento temporário e de concentração da bile. Estrutura histológica da vesícula biliar 3 túnicas: Túnica mucosa: epitélio simples cilíndrico + lâmina própria, com pregas fundidas e recessos epiteliais (mucosa de aspecto pseudoglandular ); Túnica fibromuscular: fibras musculares lisas circulares + tecido conjuntivo frouxo; Túnica serosa (lado peritoneal) ou túnica perimuscular (lado hepático). Células mesoteliais. Lúmen da vesícula biliar apresenta vilosidades. Recuperação de água, sódio. CÁLCULO BILIAR OU COLELITÍASE Acúmulo de bile no fígado, bloqueio do ducto pancreático PANCREATITE Bloqueio do canal colédoco, suco pancreático vasa dos ductos, vasos se rompem, tem sangramento. 4 / 6

5 GLÂNDULAS SALIVARES Glândulas exócrinas produtoras de saliva Glândulas salivares menores. Dispersas na cavidade oral; Secretam ± 10% do volume salivar e ± 70% do muco secretado. Glândulas salivares maiores. São 3 pares: parótida; submandibular (submaxilar) e sublingual. SALIVA Umidifica e lubrifica a mucosa oral e o alimento ingerido. Inicia a digestão de carboidratos e lipídios (amilase e lipase lingual). Secreta substâncias germicidas protetoras (Ex.: anticorpos IgA, lisozima e lactoferrina). Tampona a cavidade oral manutenção do ph neutro. Nos dentes, forma uma película proteica rica em prolina que se liga ao cálcio. CÉLULAS SEROSAS Típicas células secretoras de proteínas. Ex: amilase. Núcleos centrais e arredondados. Pólo apical repleto de grânulos proteicos. Formato piramidal, com base larga. CÉLULAS MUCOSAS Formato cuboide ou colunar Núcleos ovais, na base da célula Cromatina condensada Células secretoras de muco funções lubrificantes da saliva - Ex: MUCINAS CÉLULAS MIOEPITELIAIS Localização: Junto à lâmina basal Terminações secretoras Ductos intercalares Capacidade contráctil Acelera a secreção da saliva GLÂNDULAS SALIVARES MENORES Não são encapsuladas distribuídas em toda mucosa oral e submucosa Produzem saliva em pequenas unidades secretoras 5 / 6

6 Powered by TCPDF ( Normalmente, produzem muco Agregados de linfócitos Síntese de IgA PÂNCREAS Produz enzimas digestivas que atuam no intestino delgado - Secreta hormônios como a insulina e o glucagon. Revestido por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo. Septos deste conjuntivo separam-no em lóbulos. Ácinos circundados por uma lâmina basal sustentada por fibras reticulares. Possui uma rede capilar extensa. Glândula mista : exócrina e endócrina: Produz enzimas digestivas e hormônios Enzimas: secretadas pela porção exócrina (ácinos) Hormônios: secretados pela porção endócrina (ilhotas pancreáticas ou de Langerhans) PÂNCREAS EXÓCRINO porções acinosas e ductais. PÂNCREAS ENDÓCRINO ilhotas de Langerhans. PÂNCREAS EXÓCRINO Células centroacinares Células serosas da porção exócrina: Típicas células secretoras de proteínas Células polarizadas com núcleo esférico Grânulos de zimogênio (secreção): quantidade variável com a fase da digestão, sendo máxima durante o jejum. Secreção pancreática controlada por hormônios. Ex: SECRETINA e COLECISTOQUINONA. Produzidos por células enteroendócrinas da mucosa intestinal (duodeno e jejuno). Estímulo parassimpático: nervo vago. 6 / 6

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